Papers by Mara Regina Nascimento

Cadernos de Pesquisa do CDHIS
Atualmente a comunidade evangélica corresponde a 31% da população brasileira, ao passo que os ind... more Atualmente a comunidade evangélica corresponde a 31% da população brasileira, ao passo que os indivíduos LGBTQIA+ dizem respeito a 10% dessa mesma população. Conhecidas por seus discursos moralizantes, homofóbicos e em defesa do arranjo tradicional de família, muitas congregações neopentecostais têm gerado tensões de ordem religiosa, social, política e cultural entre essas duas esferas da sociedade. Contudo, é interessante ressaltar que a existência de igrejas que se propõem a acolher a pluralidade das sexualidades e das identidades de gênero também é crescente dentro da vertente neopentecostal. Nossa pesquisa teve como enfoque a comparação entre dois tipos de igrejas evangélicas, as de caráter conservador e as de aspecto progressista/inclusivo, que também possuem, elas próprias, as suas diferenças, como é o caso da ICI e da ICC, a Igreja Cristã Inclusiva e a Igreja Cristã Contemporânea. Interessou-nos problematizar a violência de gênero, as acomodações e as negociações estabelecida...
Revista Brasileira de História das Religiões, 2013
Resumo: O presente artigo foi apresentado na Mesa Redonda "Memórias e Narrativas das prática... more Resumo: O presente artigo foi apresentado na Mesa Redonda "Memórias e Narrativas das práticas religiosas fúnebres", integrando o IV Encontro do GT Nacional de História das Religiões e Religiosidades – ANPUH, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) de 07 a 09 de novembro de 2012.
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, Feb 25, 2019
É com muita satisfação que a Revista M. chega ao seu quinto número, trazendo aos leitores e às le... more É com muita satisfação que a Revista M. chega ao seu quinto número, trazendo aos leitores e às leitoras o Dossiê Temático "Morte, regimes políticos e violência",
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2020
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2020
a sua nona edição, a Revista M. conta com mais uma colega, com longa trajetória nos estudos sobre... more a sua nona edição, a Revista M. conta com mais uma colega, com longa trajetória nos estudos sobre morte no Brasil, Marcelina Almeida (UEMG), para nos acompanhar na editoria de nosso periódico. Seja muito bem-vinda, Marcelina! O primeiro semestre do ano de 2020 vem sendo marcado pela entrada no Brasil da COVID-19, trazendo para nosso cotidiano os impactos da pandemia que, desde o fim de 2019, atinge outros países e continentes. Estamos organizando um número especial sobre o impacto das epidemias ao longo do tempo, intitulado Epidemias e suas narrativas multidisciplinares ao longo da História, mas a força do tema traz, coincidentemente, para o presente número 9 alguns aspectos para reflexão sobre doença e morte no presente Dossiê Temático, organizado
Estudos Ibero-Americanos, 2004
Este artigo procura analisar a transferência cemiterial, ocorrida em Porto Alegre, em 1850, conte... more Este artigo procura analisar a transferência cemiterial, ocorrida em Porto Alegre, em 1850, contemplando a sua inscrição no contexto da experiência religiosa vivida pelos habitantes na época. Para tal, toma como foco o papel desempenhado pelas irmandades religiosas na cidade.

PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, Aug 3, 2014
Este artigo propõe-se a ser uma colaboração com os estudos dedicados às irmandades religiosas bra... more Este artigo propõe-se a ser uma colaboração com os estudos dedicados às irmandades religiosas brasileiras, na sua face regional. A linha de pensamento adotada toma a cidade, a experiência urbana e as ditas associações religiosas como instâncias sociais intimamente relacionadas e interdependentes. Durante o século XIX, a irmandade gestora da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre cumpria um papel fundamental não apenas para a composição material de seu espaço, mas igualmente para conferir-lhe o status de importante cidade dentro do mosaico urbano que compunha o Império brasileiro. Tomando por base o histórico de ações concretas da irmandade, como a construção do Hospital, as iniciativas para a caridade e filantropia e a promoção das festas litúrgicas, este artigo analisa o vínculo indissociável entre o associativismo católico e o estilo de vida urbano dos setecentos e oitocentos.

Reunindo pequenos verbetes críticos, de teor histórico e conceitual, com fins fundamentalmente di... more Reunindo pequenos verbetes críticos, de teor histórico e conceitual, com fins fundamentalmente didáticos e de divulgação, para uso na Educação Básica, o Guia didático e histórico sobre a morte e o morrer traz 62 verbetes elaborados por 39 pesquisadores/as de diferentes instituições do Brasil e de Portugal. Os textos são concebidos principalmente, mas não apenas, em perspectiva histórica. Quem os escreve não são apenas historiadores/as. A autoria dos textos advém de diversas áreas do saber, inclusive profissionais da saúde, de filósofos, antropólogos/as e de religiosos/as. Essa pluralidade traz uma dimensão diferenciada ao Guia. Estudos têm revelado que o tema da morte está presente na vida cotidiana dos/as brasileiros/as nas mais diversas esferas, como as mídias em geral, a televisão aberta, as redes sociais e as rádios, mas, por vezes, com uma abordagem sensacionalista e pouco educativa. Esta constatação levou os autores/as a darem um tratamento científico e didático a um assunto de muita importância. Os espaços de aprendizagem como as escolas são o ambiente por excelência da formação ética do ser humano e, por isso, educadores/as são os profissionais mais capacitados/as para conduzir a curiosidade de crianças e jovens sobre os assuntos relativos à morte para uma discussão crítica, reflexiva, sensata e embasada nas ciências. Foi com este propósito que nasceu o Guia didático e histórico sobre a morte e o morrer.

Estudos Ibero-Americanos, 1997
Mara Regina do Nascimento ** "Não estarão as estruturas mentais e intelectuais a enterrar-se, a m... more Mara Regina do Nascimento ** "Não estarão as estruturas mentais e intelectuais a enterrar-se, a mergulhar memórias, nos arquivos, em busca de uma ressurreição improvável?" Jean Baudrillard, em A ilusão do fim, p. 19. "(...) que o acirramento dos componentes do moderno sistema técnico reencontre os elementos mais simples da ordem social anterior ao seu advento; que a grande destruição esteja presente, neurótica ou angustiada." Jean Duvignaud, em Festas e civilizações, p. 213. Até agora estava posto: a História trabalha com grandes esquemas explicativos e, precisa, para isso, situar os acontecimentos em uma longa dimensão temporal que abarque (ou não) as variações dos problemas macroestruturais das sociedades; a Antropologia trabalha com fenômenos culturais, que só podem ser captados a partir de estudos que levem em conta um certo particularismo e uma declarada arritmia temporal. • Este texto foi apresentado como trabalho de conclusão do primeiro semestre do curso de Especialização em Antropologia Social, do Departamento de Ciências Sociais da PUCRS, em 1996. •• Mestre em História do Brasil pela PUCRS, professora de História e pesquisadora bolsista da Fapergs. Estudos Ibero-Americanos.
Editorial REVISTA M. v. 2, n. 4, jul.-dez., 2017, 2017
Editorial do n. 4 da Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer.
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer (ISSN2525-3050), 2017

Agradeço ao CNPq pelo financiamento que permitiu todos os passos necessários para a confecção des... more Agradeço ao CNPq pelo financiamento que permitiu todos os passos necessários para a confecção desta pesquisa. Aos Prof es Dr es Paulo Moreira e Maria Luíza Martini, agradeço pelas críticas generosas e observações proferidas durante o meu Exame de Qualificação, como também pelas palavras de incentivo que me encorajaram a prosseguir até aqui. Das instituições que freqüentei durante este longo percurso, agradeço a todos os profissionais que, com amabilidade e disposição, tornaram o trabalho de coleta de fontes uma atividade menos árdua. No Arquivo da Santa Casa, pude contar com a Nóris, o Marcelo e a Vera Barroso. No Arquivo Histórico do RS encontrei, da parte de todos os seus funcionários, simpatia e interesse em disponibilizar as fontes que eu procurava e oferecer outras tantas que eu ainda desconhecia. No Arquivo Histórico de Porto Alegre agradeço à Silvia Rita e à Berenice. O Arquivo da Cúria Metropolitana de Porto Alegre tem em Vanessa Gomes de Campos a profissional que faz a diferença. Vanessa conhece profundamente, como poucos, as incontáveis fontes que o arquivo abriga e sabe, como ninguém, decifrar as quase ilegíveis anotações dos sacerdotes porto-alegrenses, nos mais variados tipos de conjuntos documentais dos séculos passados. À Vanessa devo, ainda, a ajuda fundamental na coleta dos testamentos e registros de óbitos na reta final da pesquisa. Ela e Cristiane Pinto Bahy, como auxiliares de pesquisa, foram essenciais para a realização desta tese. Cristiane acompanhou-me por mais tempo e foi sempre, além de amiga querida, uma pesquisadora incansável, competente e séria. Às duas não tenho como expressar minha gratidão por ajuda tão importante. Agradeço também à Liége Moura Alves pelo auxílio que prestou, embora por um curto espaço de tempo, nesta coleta de fontes. São tantos anos que passamos ocupados com uma tese que, ao longo destes, vamos travando novas amizades e fortalecendo as antigas. Colegas e professores do mestrado, como Léa Perez, Francisco Coelho dos Santos, José Rivair Macedo, Elizabeth Torresini, Dinah Lemos, Mozart Linhares da Silva, Isabel Bilhão e Liane Muller, ajudaram a fortalecer e a amadurecer muitas das idéias desenvolvidas durante o doutorado e somaramse às novas amizades como Marize Veríssimo, Mara Rúbia Santana, Frinéia Zamin, Paulo "(...) sim, a História é apenas uma resposta a nossas perguntas, porque não se pode materialmente formular todas as questões, descrever todo o devir, e porque o progresso do questionário histórico situa-se no tempo e é tão lento como o progresso de qualquer outra ciência; sim, a História é subjetiva, porque não se pode negar que a escolha de um assunto de livro de História seja livre.

O projeto se propõe a estudar a vivência leiga do catolicismo em Porto Alegre, entre os séculos X... more O projeto se propõe a estudar a vivência leiga do catolicismo em Porto Alegre, entre os séculos XVIII e XIX. Para tal, toma como plataforma de observação as associações de ajuda mútua denominadas Irmandades Religiosas, no tocante ao papel que cumpriam e à importância que representavam para sociedade porto-alegrense, no período estudado. Uma vez que as Irmandades possuíam como principal finalidade de misericórdia o culto aos mortos, o material utilizado como fonte primária para a pesquisa se restringe basicamente àquele que se refere à cultura fúnebre no universo católico, quais sejam, os registros paroquiais de óbitos e os testamentos.O método utilizado é a coleta serial e quantitativa de dados, no caso dos registros de óbitos, e qualitativa para os testamentos. Nos primeiros, busca-se quantificar a freqüência com que os porto-alegrenses recorriam aos sete sacramentos recomendados pela Igreja Católica como necessários para que o cristão tivesse uma boa morte. Neste conjunto documental procura-se ainda observar o quanto as Irmandades Religiosas eram solicitadas para acompanhamento do cortejo fúnebre e do enterramento propriamente dito. No segundo conjunto documental -os testamentos -quer-se verificar a relação existente entre a idéia de salvação da alma e os legados pios deixados às Irmandades, já que o testamento do período em questão funcionava como um ato de confissão do testador e uma estratégia clara de exteriorização da fé católica. (FAPERGS/IC).

HORIZONTE, 2011
O texto trata da Folia de Reis na Comunidade de Cruzeiro dos Peixotos -Uberlândia -MG, que foi al... more O texto trata da Folia de Reis na Comunidade de Cruzeiro dos Peixotos -Uberlândia -MG, que foi alvo de um projeto de pesquisa, financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX/UFU) e pelo Programa de Extensão e Integração UFU/Comunidade (PEIC/UFU). Os autores partem da premissa de que foliões, festeiros e devotos são, na feliz expressão de Carlos Rodrigues Brandão, "especialistas" do saber da devoção, por sentirem-se incumbidos de representar a Igreja em cada uma da partes que compõem a Folia, desde a saída do Terno até chegar o dia da festa de Santos Reis. O texto procura mesclar reflexão teórica conceitual sobre a festa com os métodos de pesquisa da História Oral, a partir da observação in loco. Conclui com a constatação de que esta importante tradição popular mantem-se ainda muito viva e forte, não apenas na comunidade em foco, mas ainda na região do Triângulo Mineiro. Reconhece que seu sentido se modificou ao longo do tempo e procura afirmar que esta festa não sofre da 'ameça da extinção', como quer a doxa corrente, representada pela voz da mídia, pelos agentes das secretarias de cultura, pesquisadores acadêmicos ou ainda pelos próprios devotos.

Formas, significados e tipologias da distinção -uma proposta iconológica para o estudo da escultu... more Formas, significados e tipologias da distinção -uma proposta iconológica para o estudo da escultura tumular brasileira Sara Jane dos Santos -UFPR A morte e a sensualidade pelo ângulo do cinzel de Victor Brecheret -Musa Impassível Rosana Garcete Miranda Fernandes de Almeida -USP A arte tumular de Alfredo Oliani presente nos cemitérios paulistanos Viviane Comunale -UNESP A marca da cruz: introdução ao estudo sobre a simbologia das cruzes na necrópole pública dos Campos dos Goytacazes/RJ -entre o Império e a República Maria da Conceição Vilela Franco -UNIRIO ESTUDOS SOBRE TÚMULOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS Un museo al aire libre: arte e historias en el Cementerio Colon Tania de J. Gutiérrez Rodríguez -UFRR Epitáfios: uma visão dos vivos sobre o mundo do além Alcineia Rodrigues dos Santos -UFG Histórico do túmulo dos imigrantes italianos em Juiz de Fora Valéria Leão Ferenzini -FUNALFA Caminhar com as próprias pernas -Caio Vianna Martins, um herói no Bonfim Julio Cesar de Aguiar Santana -UFMG e Marcelina das Graças de Almeida -UEMG CRIAÇÃO DE CEMITÉRIOS PÚBLICOS NO IMPÉRIO Discussões acerca da gestão da morte na segunda metade do século dezenove capixaba: a diacronia entre o discurso letrado e as práticas de sepultamentos na cidade de Vitória (ES) Júlia Freire Perini -UFES "Por todos os princípios higiênicos, sanitários e de civilização": representações higienistas e construção dos cemitérios Bom Jesus dos Pecadores e dos Coléricos em Crato, Ceará (1853-1862) Jucieldo Ferreira Alexandre -UFCA O equipamento público cemitério no ordenamento urbano dos séculos XIX e XX Jamille Barbosa -UFRJ Morte e vaidade: transformações das práticas de enterramentos na sociedade belenense na década de 1850 Nayara Santana Costa -ESMAC e Francisco Rodrigues da Silva Neto -CESUPA Cemitérios Israelitas no Rio de Janeiro José Roitberg -UFRJ CEMITÉRIOS PÚBLICOS NA REPÚBLICA O poder da secularização no mundo dos mortos Dimas dos Reis Ribeiro UFMA São Pedro de Uberabinha: a Câmara Municipal, os vereadores e os espaços para os mortos na cidade (1891-1894) Beatriz Eugênio Maia -UFU Do cemitério aos cemitérios municipais: a quem pertencem os mortos? Uberabinha, o progresso e a morte (1919-1928) Renato Rodrigues Farofa -UFU Domínios da igreja católica sobre os terrenos cemiteriais em Araguari/MG: entraves políticos de uma questão ideológica Luciane de Araújo Santos -UFU Vida urbana e morte cristã: cemitérios, serviços póstumos e projetos civilizatórios. Triângulo Mineiro (1810-1980) Mara Regina do Nascimento -UFU SEPULTURAS, CEMITÉRIOS E DINÂMICAS SOCIAIS Os locais de sepultamento dos escravos: a morte como forma de reflexo da organização social no universo da escravidão Michele Helena Peixoto da Silva -UNIRIO O morrer em Curitiba -um estudo sobre o Cemitério Municipal São Francisco de Paula Clarissa Grassi -UFPR Tensões, conflitos e exclusão: a morte e o morrer em um cemitério da Vila de Nova Friburgo no XIX
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DOSSIÊ 3: LUTO
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