
Eraldo Ramos
Concluiu licenciatura (1997) e mestrado em Geografia (2002) na Universidade Federal de Sergipe, doutorado em Geografia (2008) na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita" - Campus de Presidente Prudente, realizou estágio de doutorado (2007) na Faculdade de Geografia da Universidade de Havana, pós-doutorado na Universidade Federal de Uberlândia (2010) e na Universidad de La Habana (2011). Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe - Campus de São Cristóvão onde coordena o Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos (LABERUR). Pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA), do Núcleo de Estudos Agrários e Territoriais (NEAT), do Relação Sociedade-Natureza e Produção do Espaço Geográfico (PROGEO), do Conselho Latino Americano de Ciênicas Sociais (CLACSO), da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC).. Editor da Revista Geonordeste (UFS) e Parecerista dos periódicos Revista NERA, Revista Campo-Território, Revista Ateliê Geográfico. Foi bolsista Sênior do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), Programa de Estudos sobre Pobreza (2009 - 2010). Desde 2007 participa de cooperação científica internacional entre a Universidad de La Habana e a UFS, UNESP, UNIOESTE e UFU. Participou da coordenação político pedagógica do Curso Especial de Graduação em Geografia (CEGeo), convênio: INCRA-PRONERA/Escola Nacional Florestan Fernandes/UNESP. Publicou artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais sobre as políticas agrárias no Brasil e Cuba. Tem experiência na área de Geografia Humana com ênfase em Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: questão agrária, reforma agrária, políticas fundiárias neoliberais, território, desenvolvimento socioterritorial, ensino de geografia.
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Books by Eraldo Ramos
Ao avançarmos na leitura e compreensão deste importante trabalho de Eraldo da Silva Ramos Filho, percebemos que a proposta original desta reforma agrária de mercado – apresentada como uma forma do governo a acelerar o acesso à terra, reduzir as despesas com indenizações de imóveis rurais desapropriados, para “criar mecanismos mais eficazes e menos onerosos que a reforma agrária clássica” – não se efetiva em um processo de democratização no campo; ao contrário, reafirma as injustiças sociais. Esses programas terminam por beneficiar o latifúndio improdutivo com o pagamento à vista ao antigo dono – muitas de má qualidade e com preço inflacionado – e que, mais uma vez, favorece apenas os grandes proprietários de terras.
A partir de dados, descrições e análises da pesquisa levada a cabo pelo autor, importantes processos agrários são desvelados, mostrando a subordinação, mas também a resistência dos trabalhadores rurais; ações que, partindo dos enfrentamentos cotidianos de cada grupo e em cada território, oportunizam o entendimento da necessária organização dos trabalhadores para fazer frente às suas justas demandas.
É uma obra com múltiplas contribuições: um estudo sobre a (re)criação do campesinato, em que se debatem também conceitos e temas como território, agronegócio, políticas públicas, questão agrária, reforma agrária, soberania alimentar e relação campo-cidade. Especialmente indicada para pesquisadores da questão agrária brasileira e dos movimentos sociais rurais que têm buscado com suas lutas subsidiar a formação, a organização e o fortalecimento da autonomia socioeconômica desta parcela da classe trabalhadora. Movimentos que, no limite, almejam a emancipação humana, baseada em outra ordem societária, mais justa e equânime.
Papers by Eraldo Ramos
Ao avançarmos na leitura e compreensão deste importante trabalho de Eraldo da Silva Ramos Filho, percebemos que a proposta original desta reforma agrária de mercado – apresentada como uma forma do governo a acelerar o acesso à terra, reduzir as despesas com indenizações de imóveis rurais desapropriados, para “criar mecanismos mais eficazes e menos onerosos que a reforma agrária clássica” – não se efetiva em um processo de democratização no campo; ao contrário, reafirma as injustiças sociais. Esses programas terminam por beneficiar o latifúndio improdutivo com o pagamento à vista ao antigo dono – muitas de má qualidade e com preço inflacionado – e que, mais uma vez, favorece apenas os grandes proprietários de terras.
A partir de dados, descrições e análises da pesquisa levada a cabo pelo autor, importantes processos agrários são desvelados, mostrando a subordinação, mas também a resistência dos trabalhadores rurais; ações que, partindo dos enfrentamentos cotidianos de cada grupo e em cada território, oportunizam o entendimento da necessária organização dos trabalhadores para fazer frente às suas justas demandas.
É uma obra com múltiplas contribuições: um estudo sobre a (re)criação do campesinato, em que se debatem também conceitos e temas como território, agronegócio, políticas públicas, questão agrária, reforma agrária, soberania alimentar e relação campo-cidade. Especialmente indicada para pesquisadores da questão agrária brasileira e dos movimentos sociais rurais que têm buscado com suas lutas subsidiar a formação, a organização e o fortalecimento da autonomia socioeconômica desta parcela da classe trabalhadora. Movimentos que, no limite, almejam a emancipação humana, baseada em outra ordem societária, mais justa e equânime.