
Rodrigo Pinto de Brito
UFJF - Federal University of Juiz de Fora, Programa de Pósgraduação em Linguística, Doctorate Researcher
Bachelor and Full Degree in Philosophy at the UERJ/Brazil (2001-2006); MSc (2009-2010) and PhD (2011-2013) in Philosophy at the PUC-Rio/Brazil; Incomplete degree in Portuguese-Greek Letters at the UERJ/Brazil (2011-2013). Post-Doctorate in Philosophy at the University of Kent/UK (2015). PhD in Linguistics at the UFJF/Brazil (2018-2023). I was professor of History of Classic and Hellenistic Philosophy at the UFS/Brazil (2013-2019). I currently am Professor of Metaphysics at the UFRRJ/Brazil (2019-). My main concerns are Greek-Portuguese translations of primary sources on Hellenistic and Late Ancient Philosophy, mainly Pyrrhonian Scepticism, Stoicism and Medicine. I am also interested in Renaissance Jewish Philosophy.
Bacharelado e Licenciatura Plena em Filosofia pela UERJ (2001-2006); Mestrado (2009-2010) e Doutorado (2011-2013) em Filosofia pela PUC-Rio; Licenciatura incompleta em Letras Português-Grego pela UERJ (2011-2013). Pós-Doutorado em Filosofia pela University of Kent- UK (2015). Doutor em Linguística pela UFJF (2018-2023). Foi Professor de História da Filosofia Clássica e Helenística na UFS (2013- 2019). Atualmente é Professor de Problemas Metafísicos na UFRRJ (2019-atual).
Atua em pesquisas e traduções de fontes primárias nas áreas de História da Filosofia Helenística e Tardo-Antiga (notadamente Ceticismo Pirrônico, Estoicismo e Medicina), assim como em pesquisas sobre Filosofia Judaica Renascentista.
Supervisors: Danilo Marcondes de Souza Filho, Karla Pollmann, and Fábio da Silva Fortes
Bacharelado e Licenciatura Plena em Filosofia pela UERJ (2001-2006); Mestrado (2009-2010) e Doutorado (2011-2013) em Filosofia pela PUC-Rio; Licenciatura incompleta em Letras Português-Grego pela UERJ (2011-2013). Pós-Doutorado em Filosofia pela University of Kent- UK (2015). Doutor em Linguística pela UFJF (2018-2023). Foi Professor de História da Filosofia Clássica e Helenística na UFS (2013- 2019). Atualmente é Professor de Problemas Metafísicos na UFRRJ (2019-atual).
Atua em pesquisas e traduções de fontes primárias nas áreas de História da Filosofia Helenística e Tardo-Antiga (notadamente Ceticismo Pirrônico, Estoicismo e Medicina), assim como em pesquisas sobre Filosofia Judaica Renascentista.
Supervisors: Danilo Marcondes de Souza Filho, Karla Pollmann, and Fábio da Silva Fortes
less
Related Authors
Valter Duarte
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
Aldo Dinucci
Universidade Federal do Espirito Santo
Fernando Fontoura
Unisinos
Rodolfo Lopes
Universidade de Brasília - UnB
Fernando Fontoura
Unisinos
InterestsView All (8)
Uploads
Papers by Rodrigo Pinto de Brito
texto transcrito por Foucher de Careil (1826-1891), Réfutacion inédite de Spinoza par Leibniz (de 1854), no qual o filósofo alemão Leibniz (1646-1716) faz observações domésticas sobre o recém lançado livro do “historiador” também alemão, Johann Georg Wachter (1673-1757), Elucidário cabalístico (de 1706). A partir desse trabalho exegético esperamos poder lançar luz sobre o modo como Leibniz pensou enfrentar, enquanto historiador, mas também como filósofo e protestante, um movimento bastante forte em sua época: um certo retorno ao estudo da Cabala e da “filosofia dos hebreus”, ou ao judaísmo como um todo. No presente artigo, nos centraremos nos parágrafos 1 a 16 e 41 a 44 da Réufutacion Inédite, deixando para um outro
momento os parágrafos 17 a 40, em que é discutida a opinião de Wachter sobre a filosofia de Spinoza.
algum) quando fala do “idealista” ou dos “céticos” em sua obra Da Certeza? Essa pode parecer uma pergunta trivial, no entanto, ao refletirmos que a obra
Wittgensteiniana é, em muitos momentos, obscura, e, em adição, ao destacarmos que o idealismo e o ceticismo não são movimentos homogêneos, pode-se inferir que nossa pergunta é passível de desdobramentos produtivos. A intuição de que há algo mais do que trivial na resposta à nossa pergunta guiou o presente artigo pela busca de delinear um esboço histórico do ceticismo e do idealismo modernos que aponte
nuances conceituais e discrepâncias que os revelem heterogêneos em relação aos termos globalizantes pelos quais são evocados. Em seguida, buscou-se entender como G. E. Moore (autor que cita nominalmente seus oponentes) enfrentou ambos os movimentos e como inspirou o que hoje tornou-se a obra Da Certeza, de Wittgenstein. Por fim, buscamos analisar como Wittgenstein aborda Moore e os movimentos supracitados percorrendo alguns aforismos presentes no Da Certeza.
do autor Francisco Sanches, evitando possíveis erros de interpretação causados por escolhas feitas nas traduções do texto. No decorrer do artigo, são estudados os problemas de linguagem acerca da possibilidade de haver uma relação entre nome e essência; os fatores que descredibilizam o sistema escolástico e aristotélico; a discussão acerca da finalidade das categorias como ferramenta para compreender a essência dos objetos; uma conscientização sobre a falácia da autoridade e como ela é prejudicial para o desenvolvimento científico; a crítica à querela dos universais e à teoria da reminiscência; uma profunda análise sobre a definição de ciência e porque ela não se enquadra como uma mera forma de registro de acumulado de informações, memória ou hábito; análise de fatores biológicos que impedem o alcance daquilo que acreditamos ser a verdade; e uma análise da concepção de “ciência” e “verdade” como conceitos muito impalpáveis criados para serem inalcançáveis, atrasando o avanço científico.
Palavras-chave: Virada linguística. Filosofia da linguagem ordinária. Análise do discurso.
Abstract: Taking the philosophies of J. L. Austin and of the so-called second Wittgenstein as starting point, we aim at showing how some of their concepts were absorbed by the discourse analysis. Thus, we first investigate how these philosophers have built their concepts; secondly, we briefly analyze the intellectual background of the "linguistic turn"; finally, we show the main similarities between the approaches of the "ordinary language philosophy" and of the discourse analysis.
Keywords: Linguistic turn. Ordinary language philosophy. Discourse analysis
Keywords: History of Jewish Thought. Metahistory of Philosophy. Jewish Mysticism. Kabbalah. Abraham Cohen de Herrera.
Palavras-chave: Sýntaxis; realismo-mentalismo; estoicismo; gramáticos; Agostinho de Hipona.
ABSTRACT: In this paper we aim to localize some occurrences of the word sýntaxis, since the early uses until the first uses linked to languages, made by Stoics. We think that the development of the notion of sýntaxis was crucial for the improvement of a realist-mentalist conception of language which can be found in the works of the early Greek grammarians, since they would have inherited from philosophy one interpretation of the syntactic relations between words as a way of expressing syntactic relations between objects of thought, which mirror syntactic relations between objects in the world. Finally, we advance one interpretation on the possible influence of the Stoic conception of sýntaxis on Augustine of Hippo, maybe intermediated by the Greek grammarians.
Keywords: Sýntaxis; realism-mentalism; Stoicism; grammarians; Augustine of Hippo.
RESUMEN: Galeno (129-216 d.C.) fue un escritor prolífico, extremadamente importante para el desarrollo de la medicina. Sin embargo, no ha recibido por los investigadores de la Lusofonía la atención merecida. Aquí pretendo demostrar por qué estudiar Galeno (De Sectis) puede ser útil como fuente externa para compreender Sexto Empírico y su empirismo, así como su exhortación a vivir de acuerdo con la vida común. Además, en los apéndices (1) muestro las principales fuentes primarias y (2) una línea de tiempo de los médico mencionados por pseudo-Galen, Introd.14.683.5-14.684.5.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: Continuing the effort to display all the occurrences of mentions, paraphrases, interpretations or translations of Sextus Empiricus made by Oswaldo Porchat, we offer the following tables, which embrace all references to Sextus made by Porchat in: “A noção de phainómenon em Sexto Empírico. Analytica, vol 17, nº2, 2013”.
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: The following table is one way of displaying all mentions to Sextus made by Oswaldo Porchat (in: Rumo ao ceticismo. São Paulo: EdUNESP, 2007). Thus, it is the second part of a work in progress which aims to organize and display these mentions. This time we use another key, i.e., from Sextus to Porchat.
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: The following paper is an attempt to organize and display, through a table, all the mentions to Sextus Empiricus’ works made by Oswaldo Porchat (in: Rumo ao ceticismo. São Paulo: EdUNESP, 2007).
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Cohen de Herrera”, proferida no II SinaCripto, realizado na UFS entre 19 e
21/06/2017.
ABSTRACT: We propose here to show how Sextus Empiricus develops his attack on the technai in Against the Professors (M I-VI). First of all, we outline the concept of stoicheion (pl. stoicheia) in Aristotle, for we think that the wide use of the concept by Hellenistic philosophers goes back to Aristotle. Thus, Sextus Empiricus approaches the technai through a paradigm which is internal to their own systematization, from their elements. Secondly, we proceed to Sextus' approach to grammar, and we link this discussion on grammar to the other technai. Finally, we present a new hypothesis on the political and pedagogical consequences of Sextus' approach.
concerne ao mundo físico — começando por questões sobre a ἀρχή originária e incluindo
ciências empíricas como a astronomia e a medicina — e a parte ética, cujo principal preceito é
“viver uma vida conforme a natureza”. Desse modo, para se compreender efetivamente o significado da ética da Stoá, é necessário que se compreenda os conceitos que norteiam sua física.
contexto da modernidade e, consequentemente, ao que veio a ser denominado ‘fideísmo’, que consiste em levantar dúvidas céticas acerca de toda e qualquer doutrina ou argumentação racional, com vistas a demonstrar as contradições da razão e propor como alternativa um salto para a fé. Contudo, esse trabalho pretende fomentar a investigação da influência da abordagem e da dýnamis cética pirrônica antiga — portanto, não dubitativa, mas investigativa, aporética e suspensiva — sobre obras de importantes pensadores do cristianismo antigo e do renascimento.
Palavras-chave: Fideísmo; Pirronismo; Sexto Empírico;
Cristianismo Antigo; Renascimento.
Abstract: The interaction between Christianism and skepticism has been treated relying on texts restricted to the context of modernity, and hence to what came to be called ‘fideism’, which consists of raising skeptical doubts about any doctrine or rational argument with a view to demonstrate the contradictions of reason and to propose as alternative a leap of faith. However, this work aims to foment the research about the influence of the approach of the ancient Pyrrhonic skeptical dýnamis – so, not doubter but investigative, aporetic and suspensive – at works of important thinkers of the early Christianity and of the Renaissance.
Keywords: Fideism; Pyrrhonism; Sextus Empiricus; Early
Christianity; Renaissance.
texto transcrito por Foucher de Careil (1826-1891), Réfutacion inédite de Spinoza par Leibniz (de 1854), no qual o filósofo alemão Leibniz (1646-1716) faz observações domésticas sobre o recém lançado livro do “historiador” também alemão, Johann Georg Wachter (1673-1757), Elucidário cabalístico (de 1706). A partir desse trabalho exegético esperamos poder lançar luz sobre o modo como Leibniz pensou enfrentar, enquanto historiador, mas também como filósofo e protestante, um movimento bastante forte em sua época: um certo retorno ao estudo da Cabala e da “filosofia dos hebreus”, ou ao judaísmo como um todo. No presente artigo, nos centraremos nos parágrafos 1 a 16 e 41 a 44 da Réufutacion Inédite, deixando para um outro
momento os parágrafos 17 a 40, em que é discutida a opinião de Wachter sobre a filosofia de Spinoza.
algum) quando fala do “idealista” ou dos “céticos” em sua obra Da Certeza? Essa pode parecer uma pergunta trivial, no entanto, ao refletirmos que a obra
Wittgensteiniana é, em muitos momentos, obscura, e, em adição, ao destacarmos que o idealismo e o ceticismo não são movimentos homogêneos, pode-se inferir que nossa pergunta é passível de desdobramentos produtivos. A intuição de que há algo mais do que trivial na resposta à nossa pergunta guiou o presente artigo pela busca de delinear um esboço histórico do ceticismo e do idealismo modernos que aponte
nuances conceituais e discrepâncias que os revelem heterogêneos em relação aos termos globalizantes pelos quais são evocados. Em seguida, buscou-se entender como G. E. Moore (autor que cita nominalmente seus oponentes) enfrentou ambos os movimentos e como inspirou o que hoje tornou-se a obra Da Certeza, de Wittgenstein. Por fim, buscamos analisar como Wittgenstein aborda Moore e os movimentos supracitados percorrendo alguns aforismos presentes no Da Certeza.
do autor Francisco Sanches, evitando possíveis erros de interpretação causados por escolhas feitas nas traduções do texto. No decorrer do artigo, são estudados os problemas de linguagem acerca da possibilidade de haver uma relação entre nome e essência; os fatores que descredibilizam o sistema escolástico e aristotélico; a discussão acerca da finalidade das categorias como ferramenta para compreender a essência dos objetos; uma conscientização sobre a falácia da autoridade e como ela é prejudicial para o desenvolvimento científico; a crítica à querela dos universais e à teoria da reminiscência; uma profunda análise sobre a definição de ciência e porque ela não se enquadra como uma mera forma de registro de acumulado de informações, memória ou hábito; análise de fatores biológicos que impedem o alcance daquilo que acreditamos ser a verdade; e uma análise da concepção de “ciência” e “verdade” como conceitos muito impalpáveis criados para serem inalcançáveis, atrasando o avanço científico.
Palavras-chave: Virada linguística. Filosofia da linguagem ordinária. Análise do discurso.
Abstract: Taking the philosophies of J. L. Austin and of the so-called second Wittgenstein as starting point, we aim at showing how some of their concepts were absorbed by the discourse analysis. Thus, we first investigate how these philosophers have built their concepts; secondly, we briefly analyze the intellectual background of the "linguistic turn"; finally, we show the main similarities between the approaches of the "ordinary language philosophy" and of the discourse analysis.
Keywords: Linguistic turn. Ordinary language philosophy. Discourse analysis
Keywords: History of Jewish Thought. Metahistory of Philosophy. Jewish Mysticism. Kabbalah. Abraham Cohen de Herrera.
Palavras-chave: Sýntaxis; realismo-mentalismo; estoicismo; gramáticos; Agostinho de Hipona.
ABSTRACT: In this paper we aim to localize some occurrences of the word sýntaxis, since the early uses until the first uses linked to languages, made by Stoics. We think that the development of the notion of sýntaxis was crucial for the improvement of a realist-mentalist conception of language which can be found in the works of the early Greek grammarians, since they would have inherited from philosophy one interpretation of the syntactic relations between words as a way of expressing syntactic relations between objects of thought, which mirror syntactic relations between objects in the world. Finally, we advance one interpretation on the possible influence of the Stoic conception of sýntaxis on Augustine of Hippo, maybe intermediated by the Greek grammarians.
Keywords: Sýntaxis; realism-mentalism; Stoicism; grammarians; Augustine of Hippo.
RESUMEN: Galeno (129-216 d.C.) fue un escritor prolífico, extremadamente importante para el desarrollo de la medicina. Sin embargo, no ha recibido por los investigadores de la Lusofonía la atención merecida. Aquí pretendo demostrar por qué estudiar Galeno (De Sectis) puede ser útil como fuente externa para compreender Sexto Empírico y su empirismo, así como su exhortación a vivir de acuerdo con la vida común. Además, en los apéndices (1) muestro las principales fuentes primarias y (2) una línea de tiempo de los médico mencionados por pseudo-Galen, Introd.14.683.5-14.684.5.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: Continuing the effort to display all the occurrences of mentions, paraphrases, interpretations or translations of Sextus Empiricus made by Oswaldo Porchat, we offer the following tables, which embrace all references to Sextus made by Porchat in: “A noção de phainómenon em Sexto Empírico. Analytica, vol 17, nº2, 2013”.
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: The following table is one way of displaying all mentions to Sextus made by Oswaldo Porchat (in: Rumo ao ceticismo. São Paulo: EdUNESP, 2007). Thus, it is the second part of a work in progress which aims to organize and display these mentions. This time we use another key, i.e., from Sextus to Porchat.
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Palavras-chave: Ceticismo; Oswaldo Porchat; Sexto Empírico; tabela.
Abstract: The following paper is an attempt to organize and display, through a table, all the mentions to Sextus Empiricus’ works made by Oswaldo Porchat (in: Rumo ao ceticismo. São Paulo: EdUNESP, 2007).
Keywords: Skepticism; Oswaldo Porchat; Sextus Empiricus; table.
Cohen de Herrera”, proferida no II SinaCripto, realizado na UFS entre 19 e
21/06/2017.
ABSTRACT: We propose here to show how Sextus Empiricus develops his attack on the technai in Against the Professors (M I-VI). First of all, we outline the concept of stoicheion (pl. stoicheia) in Aristotle, for we think that the wide use of the concept by Hellenistic philosophers goes back to Aristotle. Thus, Sextus Empiricus approaches the technai through a paradigm which is internal to their own systematization, from their elements. Secondly, we proceed to Sextus' approach to grammar, and we link this discussion on grammar to the other technai. Finally, we present a new hypothesis on the political and pedagogical consequences of Sextus' approach.
concerne ao mundo físico — começando por questões sobre a ἀρχή originária e incluindo
ciências empíricas como a astronomia e a medicina — e a parte ética, cujo principal preceito é
“viver uma vida conforme a natureza”. Desse modo, para se compreender efetivamente o significado da ética da Stoá, é necessário que se compreenda os conceitos que norteiam sua física.
contexto da modernidade e, consequentemente, ao que veio a ser denominado ‘fideísmo’, que consiste em levantar dúvidas céticas acerca de toda e qualquer doutrina ou argumentação racional, com vistas a demonstrar as contradições da razão e propor como alternativa um salto para a fé. Contudo, esse trabalho pretende fomentar a investigação da influência da abordagem e da dýnamis cética pirrônica antiga — portanto, não dubitativa, mas investigativa, aporética e suspensiva — sobre obras de importantes pensadores do cristianismo antigo e do renascimento.
Palavras-chave: Fideísmo; Pirronismo; Sexto Empírico;
Cristianismo Antigo; Renascimento.
Abstract: The interaction between Christianism and skepticism has been treated relying on texts restricted to the context of modernity, and hence to what came to be called ‘fideism’, which consists of raising skeptical doubts about any doctrine or rational argument with a view to demonstrate the contradictions of reason and to propose as alternative a leap of faith. However, this work aims to foment the research about the influence of the approach of the ancient Pyrrhonic skeptical dýnamis – so, not doubter but investigative, aporetic and suspensive – at works of important thinkers of the early Christianity and of the Renaissance.
Keywords: Fideism; Pyrrhonism; Sextus Empiricus; Early
Christianity; Renaissance.
Palavras-chave: Diógenes Laércio, Teofrasto, história da filosofia.
Abstract: Translation of Diogenes Laërtius’ Lives, book 5, steps 36- 57, dealing with the life of Theophrastus.
Keywords: Diogenes Laërtius, Theophrastus, History of Philosophy.
princípios da filosofia dos acadêmicos, com várias reflexões sobre as
opiniões do sr. Descartes, pelo sr. Foucher, cônego de Dijon, 1693.
β, isto significa dizer, de acordo com nossa metodologia, que ela compreende aprimeira versão (α), feita por um primeiro tradutor, mas acrescida das ponderações e correções propostas por um segundo tradutor, contendo então duas rodadas de tradução e uma rodada de discussões. Até chegarmos a um texto que possamos considerar satisfatório, divulgamos esta versão para sucitar debates e discussões
sobre nossas escolhas lexicais, na medida do possível, e também para facilitar as pesquisas de quem tiver interesse.
Aqui, utilizamos a fixação textual de H. Mutschmann.
Palavras-chave: De Sectis; Galeno; tradução; medicina; epistemologia; metodologia.
Abstract: Greek/Portuguese Translation of the steps 1.64.1 - 1.83.15 of Galen’s On the Medical Sects for Beginners. The following text deals with the quarrels on epistemic and methodological grounds adopted by the three main Medical schools of Galen’s time: the Empiricist, the Rationalist (or Dogmatist) and the Methodic.
Keywords: De Sectis; Galen; translation; medicine; epistemology; methodology.
Palavras-chave: Pirronismo, Sexto Empírico, Esboços Pirrônicos, tradução, Academia.
Abstract: This paper consists in the presentation of the first version of the Greek/Portuguese translation of Sextus Empiricus’ Outlines of Pyrrhonism 1.220-235, passage where Sextus traces a comparison between the Pyrrhonism and the Academic philosophy.
Keywords: Pyrrhonism, Sextus Empiricus, Outlines of Pyrrhonism, translation, Academy
Resumo: Tradução do quarto livro de Vidas, de Diógenes Laércio, tratando dos pensadores da Academia após Platão.
Palavras-chave: Diógenes Laércio, acadêmicos, história da filosofia.
Abstract: Translation of Diogenes Laërtius’ Lives, book 4, dealing with the Academic thinkers after Plato.
Keywords: Diogenes Laërtius, Academics, History of Philosophy.
Palvras-chave: tradução; Sexto Empírico; ceticismo; animais; percepção.
Abstract: This text is a bilingual and mirrored translation of Outlines of Pyrrhonism I, 36-79.1, written by the physician and philosopher Sextus Empiricus (II-III A.D.). The mentioned steps concern the first trope of Aenesidemus, in which the idiosyncrasies of the senses of perception of the animals are commented and compared. Thus, it leads us to the conclusion that there are no criteria for choosing some perception and avoiding others, and then the suspension of judgment follows.
Keywords: translation; Sextus Empiricus; scepticism; animals; perception.
ABSTRACT: Greek to Portuguese translation of Galen's De Sectis 1.69.5-1.76.10, with introduction and footnotes, followed by the Greek text. In these sections, the Physician of Pergamon (129-216 AD) displays the sect of the Rationalists or Dogmatists, offering details on their main concepts, approach and method and explaining them through practical examples. After that, Galen shows the divergences and agreements between the Empiricist doctors and the Rationalists ones.
Keywords: Ecclesiastes; Skepticism; translation.
del Cielo.
PALAVRAS-CHAVE: História das ideias; Diáspora; Cabala; Abraham Cohen de Herrera; Puerta del Cielo.
ABSTRACT: This paper is an introduction to the project of translating and interpreting the cabalistic treatise Puerta del Cielo, of the Sephardic thinker Abraham Cohen de Herrera (1564-1635/1639). Thus we present the life, the genealogy and the works of the philosopher, stressing his turbulent historical context and his possible influences, as well as the repercussion of the Puerta del Cielo.
KEYWORDS: History of ideas; Diaspora; Cabala; Abraham Cohen de Herrera; Puerta del Cielo.
Tradução de Sexto Empírico (c. II- III d.C.), 'Contra os gramáticos' (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218), feita a partir da fixação textual de Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Neste extrato, o filósofo/médico cético investe contra a gramática enquanto arte do helenismo, opondo o “bom grego” engendrado pela analogia gramatical ao uso ordinário da linguagem, para Sexto, o derradeiro critério dos falantes, uma vez que é útil, não molesta as convenções estabelecidas dentro das próprias comunidades de falantes e se baseia na experiência.
Palavras-chave: Sexto Empírico; Contra os gramáticos 176-218; tradução; pirronismo; gramática antiga.
ABSTRACT:
Translation of Sextus Empiricus (c. II- III d.C.), “Against the Grammarians” (Adv. Gram. 176-218 = M I, 176-218). It was done using the Bekker’s textual fixation (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlin: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). In this extract, the skeptic philosopher/physician inveighs against the grammar, as an art of hellenism. He opposes the “good Greek” – as engendered by the grammatical analogy – to the ordinary use of language, the speaker’s ultimate criterion. This ordinary use does not molest the conventions established within the own communities of speakers, and it is also useful, since it is based on experience.
Keywords: Sextus Empiricus; Against the Grammarians 176-218; translation; pyrrhonism; ancient grammar.
Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842), adotando as emendas de H. Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912). Para cotejo, usamos a mui influente versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et
Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além da versão inglesa de R. G. Bury, a romena de A. M. Frenkian, as italianas de A. Russo e de E. Spinelli, a espanhola de J. B. Cavero e a francesa de P. Pellegrin, C. Dalimier, D. Delattre, J. Dellatre e B. Prérez.
PALAVRAS-CHAVE: Pirronismo; Sexto Empírico; Tradução; Contra os Astólogos.
.
Desde una perspectiva histórica de las fuentes antiguas del escepticismo griego, el pirronismo tuvo su primera aparición con Pirrón de Elis (circa 360 a. C. – 270 a. C), quien, según los testimonios de su discípulo Timón de Fliunte (cf. Diógenes Laercio, 2008), centra su propuesta filosófica en la práctica de la afasia y la indiferencia ascética (apatheia) como un modo de vida para la consecución de la ataraxia.
Este primer legado toma, dos siglos después, un giro dialéctico con los tropos de Enesidemo y Agripa que terminará de plasmarse posteriormente en el neopirronismo empírico y epistemológico de Sexto Empírico (circa 160 d. C.- 210 d. C.). La noción de neopirronismo (Chiesara 2007; Dal Pra 1975; Fogelin 1994; Porchat 2007) hace referencia a problemas conceptuales presentes en los pirrónicos antiguos de la “segunda ola” pero también a la revitalización de esta orientación escéptica tanto en autores modernos como contemporáneos.
El e-book forma parte de las Colecciones del CIFFyH, una iniciativa del Centro de Investigaciones María Saleme de Burnichon (FFyH) en vinculación con el Área de Publicaciones de la FFyH que busca fortalecer la producción y difusión del trabajo de los grupos de investigación del Centro, fomentar la participación en la producción y circulación del conocimiento de estudiantes, egresados/as y docentes, y generar espacios institucionales que habiliten dicha circulación.
Prezados leitores, é com grande satisfação que apresentamos a vocês mais esse empreendimento coletivo em que os escritores e tradutores, em geral professores e quase todos de algum modo vinculados ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Sergipe (PPGF-UFS), procuraram traduzir e escrever textos introdutórios a um capítulo importantíssimo da filosofia moderna.
Traduzido por Rafael Huguenin, Sussumo Matsui e Rodrigo Pinto de Brito.
Apresentação de Silvio Marino.
The author takes a careful look at the apraxia argument and how critics used it. He shows how anti-skeptical arguments rose in different stages of the development of the Skepticism. Coverage also details how the skeptics replied and gave more pragmatic coherence to their philosophy, starting with the proto-skeptics and continuing with the works of Sextus Empiricus. Readers will learn how skepticism endured despite the criticisms, becoming a coherent response to dogmatic philosophies such as Stoicism. The investigation also analyzes the two common approaches that philosophers have used to interpret Sextan philosophy. It considers their benefits as well as defects. In the process, the author presents an original way of interpreting Sextan thought, which the author calls the “suburban interpretation”. He then applies this "middle way" to two works: Against the Grammarians and Against the Rhetoricians. Overall, the book provides readers with an insightful look at how this school of thought survived and spread throughout the ages
Published in 2017.
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibilizamos em primeira mão o livro Górgias de Leontinos em pdf. Acessem aqui:
https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/issue/view/689
O presente volume contém artigos de Aldo Dinucci sobre Górgias anteriormente publicados em importantes revistas nacionais, junto com traduções suas de obras de Górgias (o Elogio de Helena, a paráfrase do MXG do Tratado do Não-ser e o Epitáfio. A seguir, temos as traduções de outros colaboradores: a paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico, por Rodrigo Pinto de Brito e Rafael Huguenin, a Defesa de Palamedes, por Gabrielle Cavalcante, e os demais fragmentos gorgianos, traduzidos por Luís Márcio Fontes. O livro é resultado de anos de pesquisa sobre o filósofo Górgias de Leontinos. Górgias, ao contrário de Platão, jamais buscou por uma definição do bem e da justiça, seu pensamento se abre para uma miríade de possibilidades, tendo sempre em vista o princípio da ordem social. Esse reconhecimento de Górgias de uma pluralidade de possibilidades para o bem e a virtude tornam seu pensamento absolutamente atual. De fato, como pensar a pluralidade de costumes, de concepções de família, de orientações sexuais e de governo, senão reconhecendo, ao mesmo tempo, que é legítima a diversidade de costumes e que é preciso que o princípio da harmonia social se mantenha sem a intervenção de donos da verdade que se creem portadores de conhecimento apodítico sobre valores morais e políticos? O pensamento de Górgias, nesse sentido, nos auxilia a pensar o mundo atual e além e evitar as armadilhas que nos levam para o atraso e para o abandono da civilização.
Índice:
A Sedução do Discurso Poético no Elogio de Helena de
Górgias ............................................................................ 27
ALDO DINUCCI
Discurso e Sedução ......................................................... 27
ALDO DINUCCI
Superioridade do discurso sobre a opinião .................... 36
ALDO DINUCCI
O Doce Encanto da Pintura e da Escultura no Elogio de Helena... 49
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (apresentação) ......................................... 63
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (tradução) ................................................ 67
ALDO DINUCCI
Epitáfio (apresentação) ........................................................ 75
ALDO DINUCCI
Epitáfio (tradução) ............................................................... 83
ALDO DINUCCI
Tratado do Não-Ser (apresentação) ..................................... 85
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser no MXG (tradução) ....... 87
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico
(tradução) ........................................................................ 93
RODRIGO PINTO DE BRITO e RAFAEL HUGUENIN
Defesa de Palamedes (apresentação) ................................. 101
GABRIELLE CAVALCANTE
Defesa de Palamedes (tradução) ........................................ 107
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Extremamente original em sua época e atual ainda hoje, o livro mostra, a partir de uma perspectiva pragmática, como a discussão sobre a Retórica é central no pensamento grego e como influenciou o campo de estudos da linguagem, que atualmente passa pela Linguística, pela teoria literária, pela Filosofia e pela teoria da comunicação.
O texto encontra ecos na época contemporânea ainda porque as questões céticas – como o problema do critério, as pretensões ao conhecimento, a possibilidade da vida feliz –, tradicionais na Filosofia, parecem ter estado sempre presentes na mente humana, ganhando relevo em tempos de crise. Além disso, sem levar em conta a retomada do antigo ceticismo, no início da Modernidade, é impossível compreender o pensamento moderno.
Em Contra os retóricos, Sexto Empírico começa demonstrando que não se pode definir a Retórica, pois não existe um conceito unânime acerca da técnica, nem mesmo entre os filósofos dogmáticos. Em seguida, ele recorre a definições aristotélicas e platônicas da Retórica, para chegar à posição acadêmica, a qual reúne os elementos necessários para que ele refute, provisoriamente, a noção estoica. Mas, então, faz a defesa da Retórica, por meio de argumentos de características estoicas, para concluir que a “arte” é inconsistente.
O último golpe que ele desfecha sobre a Retórica emerge de uma análise acurada das partes que a constituem. Quando aborda a finalidade da Retórica, Sexto Empírico passa também a delinear os ataques que lançará, em seguida, tanto ao critério estóico quanto ao acadêmico (ao qual aderiu inicialmente).
Como em suas demais obras, o filósofo investe, neste livro, contra o dogmatismo, utilizando como recurso os argumentos das próprias doutrinas, contrapondo-os de modo que se refutem uns aos outros e anulem-se. O objetivo de tal esforço é questionar a presunção da sabedoria e do conhecimento, apontar as aporias, controvérsias e disputas em torno do que seria a verdade, demolir pretensões acerca de critérios para se alcançar a verdade e, em conseqüência, a sabedoria. Inversamente, ele também ataca a negação radical da possibilidade do conhecimento, uma espécie de dogmatismo negativo.
RESUMO
No presente trabalho nosso objetivo é contribuir em três diferentes âmbitos: 1- uma investigação teórico-metodológica, acerca da área da historiografia das ciências da linguagem; 2- outro, envolvendo estudos histórico-conceituais de uma proposta específica de interpretação do funcionamento da linguagem, cética e não-representacionalista; 3- e a materialização em língua portuguesa brasileira da fonte primária sob análise: Esboços pirrônicos I, de Sexto Empírico (II-III d.C.). No entanto, as querelas que motivaram o desenvolvimento das teorias que pautaram nosso método – discutido no capítulo I – partiram de alguma forma de ceticismo filosófico, sobretudo moderno ou contemporâneo. Por sua vez, estes ceticismos de fundo originam-se de discussões céticas antigas, avançadas notadamente por Sexto Empírico, autor da obra sob análise. Assim, optamos por uma escrita retroalimentar e não linear que fornecesse indícios do próprio caráter não linear da investigação, em que o capítulo I se alimenta e depende do II, que por sua vez dá-se a partir do III.
Palavras-chave: Historiografia das ciências da linguagem; filosofia da linguagem; ceticismo; não-representacionalismo; tradução.
dýnamis cética em uma perspectiva dialética. Rio de Janeiro, 2013.
213p. Tese de Doutorado – Departamento de Filosofia, Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Tese em que se desenvolve um modo de interpretar o ceticismo Antigo,
especialmente o pirrônico, e que isenta a dýnamis cética da acusação de apraxía.
Essa ‘via média’ interpretativa emerge como um modo de superar as aporias
entre as interpretações rústica e urbana e tem sua eficácia testada quando
aplicada como ferramenta exegética para ‘Contra os Retóricos’.
Palavras-chave:
Apraxía; protoceticismo; ‘Vida de Pirro’; sucessores de Pirro; média
academia; estoicismo; pirronismo; Sexto Empírico; via média; ‘Contra os
retóricos’.
www.youtube.com/watch?v=1Ed2xCmBDxQ