Papers by Claudia Nascimento

Formas, significados e tipologias da distinção -uma proposta iconológica para o estudo da escultu... more Formas, significados e tipologias da distinção -uma proposta iconológica para o estudo da escultura tumular brasileira Sara Jane dos Santos -UFPR A morte e a sensualidade pelo ângulo do cinzel de Victor Brecheret -Musa Impassível Rosana Garcete Miranda Fernandes de Almeida -USP A arte tumular de Alfredo Oliani presente nos cemitérios paulistanos Viviane Comunale -UNESP A marca da cruz: introdução ao estudo sobre a simbologia das cruzes na necrópole pública dos Campos dos Goytacazes/RJ -entre o Império e a República Maria da Conceição Vilela Franco -UNIRIO ESTUDOS SOBRE TÚMULOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS Un museo al aire libre: arte e historias en el Cementerio Colon Tania de J. Gutiérrez Rodríguez -UFRR Epitáfios: uma visão dos vivos sobre o mundo do além Alcineia Rodrigues dos Santos -UFG Histórico do túmulo dos imigrantes italianos em Juiz de Fora Valéria Leão Ferenzini -FUNALFA Caminhar com as próprias pernas -Caio Vianna Martins, um herói no Bonfim Julio Cesar de Aguiar Santana -UFMG e Marcelina das Graças de Almeida -UEMG CRIAÇÃO DE CEMITÉRIOS PÚBLICOS NO IMPÉRIO Discussões acerca da gestão da morte na segunda metade do século dezenove capixaba: a diacronia entre o discurso letrado e as práticas de sepultamentos na cidade de Vitória (ES) Júlia Freire Perini -UFES "Por todos os princípios higiênicos, sanitários e de civilização": representações higienistas e construção dos cemitérios Bom Jesus dos Pecadores e dos Coléricos em Crato, Ceará (1853-1862) Jucieldo Ferreira Alexandre -UFCA O equipamento público cemitério no ordenamento urbano dos séculos XIX e XX Jamille Barbosa -UFRJ Morte e vaidade: transformações das práticas de enterramentos na sociedade belenense na década de 1850 Nayara Santana Costa -ESMAC e Francisco Rodrigues da Silva Neto -CESUPA Cemitérios Israelitas no Rio de Janeiro José Roitberg -UFRJ CEMITÉRIOS PÚBLICOS NA REPÚBLICA O poder da secularização no mundo dos mortos Dimas dos Reis Ribeiro UFMA São Pedro de Uberabinha: a Câmara Municipal, os vereadores e os espaços para os mortos na cidade (1891-1894) Beatriz Eugênio Maia -UFU Do cemitério aos cemitérios municipais: a quem pertencem os mortos? Uberabinha, o progresso e a morte (1919-1928) Renato Rodrigues Farofa -UFU Domínios da igreja católica sobre os terrenos cemiteriais em Araguari/MG: entraves políticos de uma questão ideológica Luciane de Araújo Santos -UFU Vida urbana e morte cristã: cemitérios, serviços póstumos e projetos civilizatórios. Triângulo Mineiro (1810-1980) Mara Regina do Nascimento -UFU SEPULTURAS, CEMITÉRIOS E DINÂMICAS SOCIAIS Os locais de sepultamento dos escravos: a morte como forma de reflexo da organização social no universo da escravidão Michele Helena Peixoto da Silva -UNIRIO O morrer em Curitiba -um estudo sobre o Cemitério Municipal São Francisco de Paula Clarissa Grassi -UFPR Tensões, conflitos e exclusão: a morte e o morrer em um cemitério da Vila de Nova Friburgo no XIX
Este trabalho versará sobre os cemitérios de fazenda localizados fora do perímetro urbano da Cida... more Este trabalho versará sobre os cemitérios de fazenda localizados fora do perímetro urbano da Cidade de Cambará do Sul, serão abordados os aspectos históricos, geográficos, culturais, de preservação da memória e patrimônio histórico, as cercas de taipas (pedras) e da religiosidade local.

RESUMO O bairro Asa Branca em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, espaço historicamente cons... more RESUMO O bairro Asa Branca em Boa Vista, capital do Estado de Roraima, espaço historicamente constituído por imigrantes, na maioria nordestina, destacando os elementos culturais característicos, que se manifestam nas relações de sociabilidade do referido bairro e contribuem como traços culturais da paisagem da capital. Propondo a compreensão dos aspectos inerentes à relação de sociabilidade que caracterizam o perfil da origem desses grupos formadores, tais como os laços de pertencimento e identidade, que se configuram e refletem-se nas formas de expressão e afirmação social e cultural. O presente artigo foi desenvolvido a partir do estudo sobre as relações de sociabilidade no referido bairro, proposto pela Profª. Msc. Joani Silvana Capiberibe de Lyra no contexto da disciplina Sociologia Urbana, do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal de Roraima. Os autores, oriundos do curso de Arquitetura e Urbanismo da mesma instituição, aprofundaram a compreensão na dimensão da cidade, identificando as contribuições desse processo histórico e cultural. Palavras-chave: Boa Vista/RR; sociologia urbana; paisagem cultural.

RESUMO O Brasil possui nove conjuntos formados pelo clima, vegetação, hidrografia e relevo, ou se... more RESUMO O Brasil possui nove conjuntos formados pelo clima, vegetação, hidrografia e relevo, ou seja, nove diferentes biomas e 49 ecorregiões, tecnicamente reconhecidos. Alguns desses biomas, em maior ou menor escala, são objetos de reconhecimento, discussões e ações relacionadas à preservação, e todos estes têm sido tema e foco de inúmeros esforços e considerações, em maior ou menor grau. Há evidente e crescente degradação do meio ambiente em larga escala e em processo acelerado, contudo também há a preocupação constante com a perpetuação de espécies da fauna e flora-refletida diretamente em estudos científicos que demonstrem a problemática da ausência de meios, registros e conhecimentos técnicos para o aprofundamento-e, consequentemente, meios para a manutenção do que consideramos a paisagem nativa, especialmente no extremo norte do Brasil. O lavrado, termo característico e reconhecido popularmente do cerrado no estado de Roraima, se destaca como paisagem de extensão da Gran Sabana venezuelana, que sofreu antropização a partir do uso da pecuária, primeiro ciclo econômico do estado (a partir do século XVIII) que permanece até os dias atuais. De tal forma que, a pecuária, findou por tornar-se a influência consolidadora e de certo modo transformadora nessa região. Este ecossistema nativo da Amazônia apesar de possuir similaridades ao Cerrado do Planalto Central possui em sua extensão, flora e fauna únicas. Ainda que de maneira indireta estejam parcialmente protegidas pelas reservas indígenas que ocupam mais de 50% de sua extensão no estado de Roraima, é pouco considerando o avanço do agronegócio na região. A vegetação nativa, exuberante e diversificada do Lavrado Roraimense, assim como em todos os biomas e ecorregiões existentes transita em uma faixa tênue de equilíbrio, onde a necessidade de salvaguardar se torna prioritária e fundamental. A riquíssima gama de componentes ainda inexplorados referentes à fauna e flora nativa, inclusive para utilização paisagística, também são fatores importantes e cujo aprofundamento teórico e técnico deve ter espaço. Boa Vista, por ser a cidade mais estruturada e desenvolvida do estado de Roraima, necessita incrementar avanços científicos no que se refere à conservação e manutenção da biodiversidade de seu bioma específico. Por tratar-se ainda de uma cidade em construção, apresenta elementos e fatores relevantes para ser promotora desses estudos. A necessidade vocacional de ser centro administrativo e de produção de conhecimento, de concentração populacional e de referência cultural, induzem à necessidade de ser o local de fomento da discussão

RESUMO A história do garimpo na região amazônica foi edificada sobre o princípio de que a ativida... more RESUMO A história do garimpo na região amazônica foi edificada sobre o princípio de que a atividade possui cunho extremamente degradante para o ecossistema, incluindo-se as relações sociais que se estabelecem em torno das áreas de garimpo. Normalmente os registros, históricos e jornalísticos, se estabelecem a partir de dados quantitativos do quadro da exploração e suas consequências, sem se dar atenção para a dimensão social, que envolve pessoas de várias origens e que, por sua vez, passam a contribuir com o cenário cultural local. O Tepequém foi cenário principal do período econômico mais importante para o Estado de Roraima, caracterizado pela exploração de ouro e diamantes. O lugar ficou marcado pelos vários cursos de rios alterados pela lavra, mas também pela presença de uma população que mantém as referências dessa história social: os restos de maquinário, automóveis e outros equipamentos, alçados da antiga delegacia que se recompõem no olhar da memória daqueles que viveram ou frequentaram a Vila do Cabo Sobral, principal centro das relações sociais nos tempos onde os diamantes do Tepequém eram moeda corrente. O presente artigo constitui parte das discussões do grupo de estudo sobre o Tepequém, que resultará em Trabalhos de Conclusão de Curso em Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima, em andamento, que visa propor a elaboração de projetos para a estruturação do Museu do Garimpo no Tepequém/RR. Palavras-chave: Paisagem Cultural; Tepequém/RR; garimpo de diamantes.
O texto se propõe a discutir o cemitério como conceito suficientemente amplo, abrangente e precis... more O texto se propõe a discutir o cemitério como conceito suficientemente amplo, abrangente e preciso, de forma a suprir as demandas da diversidade cultural do estado do Pará. Palavras-chave: Patrimônio cultural paraense, Cemitérios, Metodologia de inventário
O presente trabalho trata do registro, relato e conclusões sobre as atividades de Educação Patrim... more O presente trabalho trata do registro, relato e conclusões sobre as atividades de Educação Patrimonial desenvolvidas no município de Bujaru/PA. O artigo aqui apresentado busca, portanto, apresentar a metodologia e resultados desse processo exitoso e seus desmembramentos junto à comunidade, desenvolvida de 23 a 26 de fevereiro de 2012, contando como equipe os técnicos do DPHAC/SECULT turismólogos Esp. Sabrina Campos Costa e MSc. Cleber Gomes da Silva que, juntamente com a autora, desenvolveram a atividade, conforme descrita a seguir. Para melhor entendimento há necessidade de compreensão do contexto, histórico e geográfico, assim como as motivações que levaram ao desenvolvimento da atividade.
O presente texto foi produzido em abril de 2004 para o projeto de educação patrimonial do Departa... more O presente texto foi produzido em abril de 2004 para o projeto de educação patrimonial do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Fundação Cultural do Município de Belém/PA (DEPH/FUMBEL).
A partir da discussão sobre os conceitos de Lugar de Memória (Pierre Nora) e Não-Lugares (Marc Au... more A partir da discussão sobre os conceitos de Lugar de Memória (Pierre Nora) e Não-Lugares (Marc Augé), e de atividades de sensibilização patrimonial onde foram produzidos mapas mentais de referências e álbuns descritivos, perceber de que forma a comunidade de Santana do Bujaru/PA constrói o seu discurso identitário e a imagem de seu espaço físico, a partir dos referenciais físicos que constituem a comunidade. A rede de significados que perpassam pela igreja de Santana, pela beira do rio Bujaru e pela memória de uma localidade que foi origem do atual município. Por fim, entender a perspectiva histórica de Santana e como ela é identificável no discurso de seus moradores e na preservação de suas referências culturais.

Através do exercício de etnografia, entender as tramas que se controem com o isolamento físico da... more Através do exercício de etnografia, entender as tramas que se controem com o isolamento físico da comunidade de Santana (Bujaru/PA) e a valorização local da Igreja de Santana, como bem cultural. Subsidiando a interpretação, partir de signos que surgem durante as viagens de campo (materiais ou imateriais) e inerentes ao imóvel. Para entender a relação espacial desta comunidade, foram usados meios comuns de locomoção atuais para a localidade, a fim de caracterizar o lugar geográfico e o isolamento físico da comunidade de Santana, as referências espaciais e temporais a ela associadas dentro do município, referendando a intenção de inscrição de sua igreja como bem cultural do Estado do Pará (Lei 5.625/90). Paralelamente, ao identificar algumas localidades do município (e o próprio município) como, simultaneamente, Lugares de Memória e Não-Lugares, visar entender o papel e relevância que qualificariam a Igreja de Santana do Bujaru como bem cultural. Por fim, discutir o tombamento de um bem cultural como estratégia de proteção e entender como o esquecimento pode ser benéfico para a preservação, levantando como discussão estratégias políticas para a sustentabilidade destes bens.
This article intends to discuss about the cultural heritage and their Place, as symbolic and phys... more This article intends to discuss about the cultural heritage and their Place, as symbolic and physic aspects, and the “invisibility” of their elements, through two ethnography exercises: in a rural site in Bujaru/PA town and an urban situation in Belém (capital of the state of Pará-Brazil). Both of them have relevant material elements to preserve: in the rural community (Santana do Bujaru) has a bicentennial church and, in the city of Belém, more than a hundred of sculptural objects situated in public spaces. The analysis intends to characterize the cultural heritage “locus” as Memory Place or Sites of Memory (Pierre Nora) and Non-Places (Marc Augé), intending to understand how these concepts are important to comprehend the cultural heritage in the contemporary society and what elements made the invisibility a symptom of Modernism.

A cidade de Belém foi fundada num promontório no ponto onde o Rio Guamá desemboca no braço sul do... more A cidade de Belém foi fundada num promontório no ponto onde o Rio Guamá desemboca no braço sul do delta da foz amazônica. Esta localização visava à proteção do limite norte do inconstante traçado de Tordesilhas, já bastante concorrido por vários interesses estranhos à Coroa Portuguesa e tão estratégico à penetração aos sertões. Não se trata de uma construção simples, visto que o território amazônico esteve subordinado a várias tensões, tanto de ordem política quanto simbólica, estabelecendo limites reais e míticos entre as posses daqueles que aqui chegaram e se achavam senhores deste território, desde o século XV. A Igreja também se apresentava como elemento destas tensões políticas, especialmente as missões jesuíticas, tão fortes a serviço de Castela na América. Há uma relação intrínseca entre estas “margens míticas” (Ugarte, 2003) e os desejos dos colonizadores em determinar os limites, de forma documental, representando e ocultando territórios, construindo os domínios em relatos e mapas.

O artigo pretende descortinar a visão de uma paisagem cultural que se constitui não a partir de a... more O artigo pretende descortinar a visão de uma paisagem cultural que se constitui não a partir de amplos horizontes, relações complexas de formações geográficas ou socioeconômicas, mas da possibilidade de entendermos sistemas em escala menor em tamanho, contudo de dimensão ampliada de análise. Parte, portanto, do estudo de uma igreja, um rio e as perspectivas que partem desse ponto. A igreja de Santana, no município de Bujaru, estado do Pará é a grande riqueza de sua população, marco da colonização da região e ponto de concentração das referências de seu povo. Mais do que sua contribuição como marco religioso, a Igreja de Santana do Bujaru é a referência de uma paisagem cultural que se estabelece em relação histórica com o rio Bujaru, como sistema de implantação colonial típico da Amazônia, mas também guarda em si a perspectiva com as relações socioculturais de seu povo, ao longo dos séculos. A compreensão do contexto a partir do objeto arquitetônico, tratado como documento (a partir da relação documento-monumento proposta por Jacques Le Goff -1924/2014), revela o papel da necessidade da preservação de um patrimônio material que dê o substrato às referências de um grupo social e lhe reflitam. Mais que um bem imóvel, a Igreja de Santana de Bujaru é a base de um locus cultural e configura marco de onde se estabelecem as tramas da tessitura cultural (no entendimento de Iuri Lótman -1922/1993), de seu povo, abrindo a compreensão na dimensão local, regional e estadual, ao longo do tempo, dentro do período de sua presença, como ente, a partir do século XVII.
Books by Claudia Nascimento
Uploads
Papers by Claudia Nascimento
Books by Claudia Nascimento