Thesis Chapters by Priscilla Mello
Esta dissertação é uma experiência etnográfica sobre os caminhos e aprendizados que constituem um... more Esta dissertação é uma experiência etnográfica sobre os caminhos e aprendizados que constituem uma comunidade negra composta por 26 famílias que habitam o assentamento Dom Helder Câmara, próximo ao povoado rural do Banco do Pedro, no distrito do Rio do Braço, no município de Ilhéus, no sul do Estado da Bahia. Este assentamento - onde também fica localizado o terreiro de candomblé Ilê Axé Odé Omi Ewá - teve origem no final da década 1990, quando um grupo de mulheres e homens moradores das periferias das cidades da região decidiram ocupar e retomar uma terra, formando ali uma comunidade coletivista e agroecológica, onde também se busca uma retomada de elementos de sua ancestralidade africana e indígena. A dissertação busca remontar o acontecimento Dom Helder, assim como etnografar os movimentos que os impulsionam no presente.
Drafts by Priscilla Mello
Tradução para o português do texto "The Carrier Bag Theory of Fiction" da escritora Ursula K. Le ... more Tradução para o português do texto "The Carrier Bag Theory of Fiction" da escritora Ursula K. Le Guin, publicado originalmente no livro "Dancing at the Edge of the World: Thoughts on Words, Women, Places" em 1989 pela editora Grove Press.
Tradução: Priscilla Mello. Revisão: Ellen Araujo e Marcio Goldman
Papers by Priscilla Mello

Tradução para o português do original "Shimmer: When All You Love Is Being Trashed" (2017) de Deb... more Tradução para o português do original "Shimmer: When All You Love Is Being Trashed" (2017) de Deborah Bird Rose, publicado no livro "Arts of Living on a Damaged Planet: Ghosts and Monsters of the Anthropocene" editado por Anna Lowenhaupt Tsing et al. e publicado pela editora Minnesota Press.
Link: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/215488
Por meio de seus escritos sobre extinção, ética e filosofia ecológica aborígine, DEBORAH BIRD ROSE é uma figura-chave para animar as humanidades ambientais. Seu trabalho, baseado em pesquisas de longo prazo com povos aborígenes na Austrália, concentra-se em comunidades multiespécies neste momento de mudança climática. Foi professora do Programa de Humanidades Ambientais da Universidade de New South Wales, Sydney, e cofundadora da revista Environmental Humanities. Seu livro mais recente foi “Wild Dog Dreaming: Love and Extinction” (2011). Deborah Bird Rose faleceu no dia 21 de dezembro de 2018 em Sydney, Austrália.
I Mostra Fotográfica Retratos da pesquisa sobre o mundo rural
Revista IDeAS vol.15 (2021)
Rio de ... more I Mostra Fotográfica Retratos da pesquisa sobre o mundo rural
Revista IDeAS vol.15 (2021)
Rio de Janeiro – RJ
janeiro de 2021
Conference Presentations by Priscilla Mello

Essa fala é uma tentativa de suscitar algumas ideias e pistas para a continuidade da minha pesqui... more Essa fala é uma tentativa de suscitar algumas ideias e pistas para a continuidade da minha pesquisa de doutorado com a encantaria amazônica, dando seguimento ao trabalho de campo que realizei nos últimos anos e que se encontra suspenso por tempo indeterminado por conta da pandemia. A proposta aqui é perseguir uma ideia de limite e de fronteira que margeia relações de sedução, risco, divergência, cuidado e respeito entre pajés, mães e pais de santo, guias encantados, caruanas ou caboclos, visagens, fados e demais seres que habitam a Ilha de Marajó (mais especificamente o município de Soure onde fiz minha pesquisa de campo). Busco, a partir desse ponto, fazer um tipo de transição do foco do trabalho de campo inicial sobre práticas e praticantes das linhas de trabalho-a linha de mina (ou umbanda) e a linha do fundo (ou linha de pena-e-maracá)-em seus terreiros e cabanas, para um foco maior no território encantado da ilha e suas zonas de encante. * * * Nos terreiros em Soure, além do espaço do salão onde são realizados os toques para os caboclos, se espera que haja um lugar reservado para as sessões de trabalho na linha do fundo, onde os caruanas, guias encantados dos fundos dos rios e das matas, passam pelo corpo dos pajés durante os procedimentos de cura. Os dois trabalhos devem permanecer separados, me explicou o pajé Hilário, por conta de diferenças sensíveis que esses guias exigem para trabalhar. O ritmo dos tambores, as cores e luzes, a cerveja (ou "espumosa") e os cigarros, a dança acelerada e as conversas animadas são próprias dos caboclos, que descem para baiar nos terreiros, enquanto os caruanas preferem um ambiente mais escuro, onde entoam suas doutrinas envoltos em seu mistério, acompanhados pelas vozes dos assistentes do pajé, bebem sua cachaça e fumam cigarro de tauari, soprando sua fumaça durante os procedimentos de cura... "meus guias do fundo não se misturam", explica Hilário, "não gostam desses pontos cruzados". teorias etnográficas da mistura Seminário do Núcleo de Antropologia Simétrica 12
Books by Priscilla Mello
"Em 1998, os editores da interessante revista de crítica literária Paradoxa me pediram para contr... more "Em 1998, os editores da interessante revista de crítica literária Paradoxa me pediram para contribuir com uma edição sobre "o futuro da narrativa", e esse foi o resultado. Eu editei e brinquei com ele aqui e ali."
Título original: “Fact and/or/plus Fiction” in “The Wave in the Mind: Talks and Essays on the Writer, the Reader, and the Imagination” (2004) Shambhala Publications.

elas. Assim, o processo de resistência ao concurso e às experimentações espirituais que foram des... more elas. Assim, o processo de resistência ao concurso e às experimentações espirituais que foram desencadeadas por esse acontecimento apenas revelou, para eles, algo que sempre esteve ali, possibilitando o reencontro. Esse reencontro, no entanto, não deve ser encarado como uma busca nostálgica de reviver traços que foram aparentemente perdidos, nem tampouco como uma simples criação de identidade, mas como uma retomada criativa de seus próprios territórios existenciais-aquilo que Stengers e Pignarre (, p.), a partir do movimento das bruxas neopagãs americanas, nomeiam de reclaiming: "habitar novamente as zonas de experiência devastadas". Essa retomada envolve, sobretudo, um movimento criativo de resistência, no sentido de afirmar a vida lá onde ela parecia ter sido totalmente aniquilada. Como meus amigos de Tumaco gostam de afirmar, trata-se de uma das formas de "volver a lo propio", de reconectar-se com aquilo que os anima e, assim, retomar o controle e alegria de seus próprios destinos. Trata-se, em suma, de tornar-se aquilo que sempre se foi, regenerando o que a própria separação separou. A arte das vontades e a relação afroindígena no assentamento Dom Helder Câmara (Ilhéus, Bahia) Priscilla Mello "A gente vinha com muita certeza. Na verdade, certeza implica em conhecimento real e nós não tínhamos um conhecimento real, nós tínhamos uma vontade real, era um caminho de vontade", disse-me, um dia, Moacir Pinho, ao contar sobre a ocupação da Fazenda Fortaleza, onde hoje se encontra o Assentamento Dom Helder Câmara em Ilhéus. Ali seus moradores não só se afirmam sem-terra, agricultores, militantes do movimento negro da Bahia, mas também, "quilombolas contemporâneos", sendo essa ideia que, de alguma forma, levou-os a ocupar e retomar a terra. Antes da ocupação, alguns de seus integrantes estavam envolvidos em uma série de agenciamentos coletivos, construções coletivas, lutas, outras ocupações com organizações sindicais de trabalhadores rurais e movimentos sem-terra. Entre as pessoas que compunham as famílias que se integraram ao movimento, algumas provinham das periferias da cidade de Ilhéus, outras eram egressas do sistema carcerário, moradoras das ruas da cidade, todas elas negras. Se aquelas envolvidas nas organizações políticas se inquietavam com as divergências e buscavam tecer outros caminhos possíveis de afirmação de sua singularidade e vontade de criação política, outras, marcadas por histórias de luto, violência, racismo, buscavam tão somente um lugar onde a vida fosse possível, sem grandes pretensões, vontade de manter-se vivo, no sentido pleno do que isto pode significar.
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Drafts by Priscilla Mello
Tradução: Priscilla Mello. Revisão: Ellen Araujo e Marcio Goldman
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Por meio de seus escritos sobre extinção, ética e filosofia ecológica aborígine, DEBORAH BIRD ROSE é uma figura-chave para animar as humanidades ambientais. Seu trabalho, baseado em pesquisas de longo prazo com povos aborígenes na Austrália, concentra-se em comunidades multiespécies neste momento de mudança climática. Foi professora do Programa de Humanidades Ambientais da Universidade de New South Wales, Sydney, e cofundadora da revista Environmental Humanities. Seu livro mais recente foi “Wild Dog Dreaming: Love and Extinction” (2011). Deborah Bird Rose faleceu no dia 21 de dezembro de 2018 em Sydney, Austrália.
Revista IDeAS vol.15 (2021)
Rio de Janeiro – RJ
janeiro de 2021
Conference Presentations by Priscilla Mello
Books by Priscilla Mello
Título original: “Fact and/or/plus Fiction” in “The Wave in the Mind: Talks and Essays on the Writer, the Reader, and the Imagination” (2004) Shambhala Publications.
Tradução: Priscilla Mello. Revisão: Ellen Araujo e Marcio Goldman
Link: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/215488
Por meio de seus escritos sobre extinção, ética e filosofia ecológica aborígine, DEBORAH BIRD ROSE é uma figura-chave para animar as humanidades ambientais. Seu trabalho, baseado em pesquisas de longo prazo com povos aborígenes na Austrália, concentra-se em comunidades multiespécies neste momento de mudança climática. Foi professora do Programa de Humanidades Ambientais da Universidade de New South Wales, Sydney, e cofundadora da revista Environmental Humanities. Seu livro mais recente foi “Wild Dog Dreaming: Love and Extinction” (2011). Deborah Bird Rose faleceu no dia 21 de dezembro de 2018 em Sydney, Austrália.
Revista IDeAS vol.15 (2021)
Rio de Janeiro – RJ
janeiro de 2021
Título original: “Fact and/or/plus Fiction” in “The Wave in the Mind: Talks and Essays on the Writer, the Reader, and the Imagination” (2004) Shambhala Publications.