Papers by Lidia Costa Larangeira

A pesquisa investiga o processo de criacao/recriacao de uma obra coreografica como pratica fundan... more A pesquisa investiga o processo de criacao/recriacao de uma obra coreografica como pratica fundante na formacao de artistas bailarinos. O trabalho tem como base o estudo caso do Coletivo de Danca do Centro de Artes da Mare, oriundo da Escola Livre de Danca da Mare, formado por jovens iniciantes que realizarao uma recriacao de obras da Lia Rodrigues Cia. de Dancas, a partir do trabalho com os bailarinos e com a coreografa da referida Companhia. Esse projeto foi contemplado com o premio FADA/2012 do municipio do Rio de Janeiro e tem estreia prevista para abril de 2013. Os dados analisados consistem em diarios de campo, registros audiovisuais das aulas e do processo de criacao e entrevistas colhidos pela autora, bailarina e professora da Companhia e que participa desse projeto como coordenadora pedagogica. Serao entrevistados alguns integrantes do referido Coletivo de Danca, a coreografa da Cia. e diretora artistica do Coletivo Lia Rodrigues e a dramaturgista da Cia. e supervisora peda...

Cena, Dec 19, 2022
Nesse trabalho apresentamos alguns aspectos da pesquisa desenvolvida no projeto Cartografias do C... more Nesse trabalho apresentamos alguns aspectos da pesquisa desenvolvida no projeto Cartografias do Corpo na Cidade, entre 2015 e 2019, realizada pelo Núcleo de Pesquisa Estudos e Encontros em Dançaonucleo/UFRJ. As práticas e reflexões aqui propostas foram discutidas inicialmente na tese de doutorado "Coreografias e contracoreografias de levante: engajando dança, escrita e feminilidade" (2019), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Partimos de algumas reflexões sobre o legado colonial da dança quando entendida como sinônimo de coreografia, em uma breve revisão da história do coreográfico. A partir dessa ideia, propomos a utilização do termo contracoreografia como uma práxis que orienta experimentações artísticas e práticas pedagógicas, convocadas por uma força de levante contra os seculares valores que estruturam o tradicional sistema de ensino das danças de palco associadas à coreografia. A seguir, apresentamos uma das Proposições (Per)Formativas Contracoreográficas realizadas pel'onucleo: "Limpeza coletiva do chão", destacando as principais questões desdobradas nessas vivências. Coreografia. Contracoreografia. Ensino da dança. Proposições (Per)formativas Choreography. Countercoreography. Dance education. (Per)formative propositions

Anais II Encontro Internacional de Práticas Somáticas e Dança: Epistemologias somáticas em movimento, 23 a 27 de julho de 2021 e Brasília DF. - Brasília, IFB. , 2022
No presente trabalho, propomos compartilhar textualidades oriundas de
escritas somato-cartográfic... more No presente trabalho, propomos compartilhar textualidades oriundas de
escritas somato-cartográficas realizadas pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança, da UFRJ – o núcleo – dentro do projeto Cartografias do Corpo na Cidade, no Rio de Janeiro. No referido projeto, exercitamos práticas de escritas contracoreográficas embasadas no método da cartografia, entendendo que os atravessamentos somáticos do escritor(a)/dançarina(o)/cartógrafo(a) em seu encontro com o território são o material relevante que nos leva a refletir sobre o mundo
a partir dos nossos afetos. Salientamos a dimensão somato-cartográfica das produções que nascem a partir de experiências empíricas, sensíveis, íntimas, vividas no nosso corpo em seu encontro com pessoas e lugares. Quando contracoreográfica, a escrita pode sugerir uma não domesticação da dança à coreografia e ao seu legado colonial, criando outras textualidades que considerem as sensações, micromovimentos, percepções, imagens e rastros. Para além da folha de papel em
branco e da sala de ensaio, muitas outras superfícies também registram textualidades somáticas: paredes, calçadas, chãos, plataformas digitais, corpos, papéis, folhas de árvores.

Cinco, seis, sete, oito -balde, pano, mãos e chão: proposições (Per)Formativas Contracoreográficas Five, six, seven, eight -bucket, cloth, hands and floor: counterchoreographic (Per)Formative Proposals Revista Cena, Porto Alegre v. 23, n. 39, jan./abr. , 2023
Nesse trabalho apresentamos alguns aspectos da pesquisa desenvolvida no projeto Cartografias do C... more Nesse trabalho apresentamos alguns aspectos da pesquisa desenvolvida no projeto Cartografias do Corpo na Cidade, entre 2015 e 2019, realizada pelo Núcleo de Pesquisa Estudos e Encontros em Dançaonucleo/UFRJ. As práticas e reflexões aqui propostas foram discutidas inicialmente na tese de doutorado "Coreografias e contracoreografias de levante: engajando dança, escrita e feminilidade" (2019), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Partimos de algumas reflexões sobre o legado colonial da dança quando entendida como sinônimo de coreografia, em uma breve revisão da história do coreográfico. A partir dessa ideia, propomos a utilização do termo contracoreografia como uma práxis que orienta experimentações artísticas e práticas pedagógicas, convocadas por uma força de levante contra os seculares valores que estruturam o tradicional sistema de ensino das danças de palco associadas à coreografia. A seguir, apresentamos uma das Proposições (Per)Formativas Contracoreográficas realizadas pel'onucleo: "Limpeza coletiva do chão", destacando as principais questões desdobradas nessas vivências. Coreografia. Contracoreografia. Ensino da dança. Proposições (Per)formativas Choreography. Countercoreography. Dance education. (Per)formative propositions

O presente texto apresenta e discute acoes de ocupacao corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Jane... more O presente texto apresenta e discute acoes de ocupacao corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018, pelas integrantes e colaboradoras do Nucleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Danca – onucleo – DAC/UFRJ. Denominamos as referidas acoes de praticas de estarcom , evidenciando a dimensao cartografica, afetiva e conectiva do encontro entre corpo e territorio. As praticas de e starcom sao fazeres de danca que nao visam a exibicao de movimentos coreograficos, mas atentam-se ao gesto, aos pre-movimentos, ao campo de forcas e a abertura para a dimensao somatica da presenca. O estarcom configura-se como um gesto de cuidado coletivo e horizontal pensado a partir de perspectivas decoloniais ligadas a aproximacao com a cosmovisao dos povos originarios. Atraves das praticas de estarcom afirmamos o cuidado como acao coletiva que possibilita a partilha de experiencias da ordem da alegria, do bem viver e da convivencia com a diferenca.

Revista Mnemosine, 2020
O presente texto apresenta e discute ações de ocupação corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Jane... more O presente texto apresenta e discute ações de ocupação corpo-cidade, desenvolvidas no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018, pelas integrantes e colaboradoras do Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança – onucleo – DAC/UFRJ. Denominamos as referidas ações de práticas de estarcom, evidenciando a dimensão cartográfica, afetiva e conectiva do encontro entre corpo e território. As práticas de estarcom são fazeres de dança que não visam a exibição de movimentos coreográficos, mas atentam-se ao gesto, aos pré-movimentos, ao campo de forças e à abertura para a dimensão somática da presença. O estarcom configura-se como um gesto de cuidado coletivo e horizontal pensado a partir de perspectivas decoloniais ligadas a aproximação com a cosmovisão dos povos originários. Através das práticas de estarcom afirmamos o cuidado como ação coletiva que possibilita a partilha de experiências da ordem da alegria, do bem viver e da convivência com a diferença.
Carnes Vivas: Dança, corpo e política, 2020

Anais do 6o Congresso Científico Nacional de Pesquisadores em Dança – 2a Edição Virtual, 2021
Este artigo discute o ciclo de eventos onucleo ConVida: Mostra Dramaturgias Contracoreográficas d... more Este artigo discute o ciclo de eventos onucleo ConVida: Mostra Dramaturgias Contracoreográficas discorrendo sobre os agenciamentos contextuais em que a mostra foi criada. Discute o pensamento curatorial da mostra e reflete sobre o legado colonial que a dança, enquanto associação isomórfica à coreografia, herda na sua constituição como ―arte‖ em nosso território colonizado. Neste artigo, argumentamos como a perspectiva contracoreográfica tem sido explorada pelo onucleo/UFRJ como um modo de enfrentamento à violência desse chão colonial — branco, solipsista, masculino, escravagista e eurocêntrico — sobre o qual a dança hegemônica tem se alicerçado. Nessa esteira, analisamos como os trabalhos artísticos apreciados e discutidos na Mostra Dramaturgias Contracoreográficas — Piranguecer: Urucum e Saliva (2020), de Mery Horta, Arreia (2020), de Íris Campos e Iara Campos, A Princesa Sem Terra (2020) e Sangue (2020), de Lian Gaia e Zahy: Uma Fábula do Maracanã (2012) e Aiku’è (2017), de Zahy Guajajara — agem como medicina para as feridas coloniais ainda insistentes nos tempos de agora.
Fractal: Revista de Psicologia, 2017
Este relato de pesquisa visa partilhar a experiência no projeto "Cartografias do Corpo na Cidade"... more Este relato de pesquisa visa partilhar a experiência no projeto "Cartografias do Corpo na Cidade", realizado pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Núcleo utiliza a cartografia como bússola metodológica para mapear experiências intensivas na cidade em que a dimensão vibrátil dos corpos é acionada. Neste artigo destacamos os processos de errância e ocupação afetiva na região portuária do Rio de Janeiro e a realização de proposições de dança em movimentos de resistência política no ano de 2016, como prática artística de re-existência. Ao investigar a fricção entre arte-e-vida, expandimos o entendimento do que pode a dança quando emerge do encontro com pessoas e lugares.
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Papers by Lidia Costa Larangeira
escritas somato-cartográficas realizadas pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança, da UFRJ – o núcleo – dentro do projeto Cartografias do Corpo na Cidade, no Rio de Janeiro. No referido projeto, exercitamos práticas de escritas contracoreográficas embasadas no método da cartografia, entendendo que os atravessamentos somáticos do escritor(a)/dançarina(o)/cartógrafo(a) em seu encontro com o território são o material relevante que nos leva a refletir sobre o mundo
a partir dos nossos afetos. Salientamos a dimensão somato-cartográfica das produções que nascem a partir de experiências empíricas, sensíveis, íntimas, vividas no nosso corpo em seu encontro com pessoas e lugares. Quando contracoreográfica, a escrita pode sugerir uma não domesticação da dança à coreografia e ao seu legado colonial, criando outras textualidades que considerem as sensações, micromovimentos, percepções, imagens e rastros. Para além da folha de papel em
branco e da sala de ensaio, muitas outras superfícies também registram textualidades somáticas: paredes, calçadas, chãos, plataformas digitais, corpos, papéis, folhas de árvores.
escritas somato-cartográficas realizadas pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança, da UFRJ – o núcleo – dentro do projeto Cartografias do Corpo na Cidade, no Rio de Janeiro. No referido projeto, exercitamos práticas de escritas contracoreográficas embasadas no método da cartografia, entendendo que os atravessamentos somáticos do escritor(a)/dançarina(o)/cartógrafo(a) em seu encontro com o território são o material relevante que nos leva a refletir sobre o mundo
a partir dos nossos afetos. Salientamos a dimensão somato-cartográfica das produções que nascem a partir de experiências empíricas, sensíveis, íntimas, vividas no nosso corpo em seu encontro com pessoas e lugares. Quando contracoreográfica, a escrita pode sugerir uma não domesticação da dança à coreografia e ao seu legado colonial, criando outras textualidades que considerem as sensações, micromovimentos, percepções, imagens e rastros. Para além da folha de papel em
branco e da sala de ensaio, muitas outras superfícies também registram textualidades somáticas: paredes, calçadas, chãos, plataformas digitais, corpos, papéis, folhas de árvores.