Papers by Igor Vinicius Lima Valentim

ACENO, 2024
Utilizando a autoetnografia como método, coloco em diálogo narrativas e aspectos culturais e soci... more Utilizando a autoetnografia como método, coloco em diálogo narrativas e aspectos culturais e sociais da Academia com o objetivo de problematizar atitudes e comportamentos ligados à autoria de trabalhos científicos que são construídos nas relações de orientação em mestrados e doutorados. Orientadores, orientandos, tra-balhos científicos e autoria. Orientação enseja automaticamente coautoria em tra-balhos produzidos pelos orientandos? O que naturalizamos nessas relações? O que fica invisibilizado? Sobre o que não discutimos? Violências de diversos níveis são naturalizadas. Contra a criatividade. Contra a ética. Contra a transparência pública. Contra carreiras. Contra a sociedade. Questões polêmicas, delicadas, mas necessá-rias. Mais do que responder às perguntas, este trabalho busca causar desconforto e tirar do silêncio questões ligadas à autoria de trabalhos científicos que atravessam as relações entre orientadores e orientandos no universo da Pós-Graduação. Concluo o texto com uma proposta concreta para começar a tratar do problema.
Essas legislações dispõem sobre uma nova estruturação das carreiras e cargos do magistério federa... more Essas legislações dispõem sobre uma nova estruturação das carreiras e cargos do magistério federal brasileiro, contemplando tanto o magistério superior quanto o básico, técnico e tecnológico. Este artigo se apoia na análise documental e foca nas mudanças ocorridas na carreira dos professores federais universitários, com o objetivo de analisar as novidades trazidas pelas novas legislações, bem como seus possíveis impactos na construção de subjetividades. A partir do entendimento dessas novas leis como políticas de subjetivação construtoras de modos de ser, pensar, trabalhar, sentir, ver e agir, o texto questiona a respeito do aprofundamento da privatização da universidade pública, da progressiva intensificação e precarização do trabalho docente e do estímulo cada vez maior a valores como a competição, o individualismo, e a responsabilização dos professores.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Jul 11, 2023

Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Apr 30, 2021
Como construir outro país, outra educação, outra universidade, se os mestres e doutores que forma... more Como construir outro país, outra educação, outra universidade, se os mestres e doutores que formamos cursam inúmeras disciplinas que desperdiçam suas curiosidades e interesses? A educação universitária ainda é, muitas vezes, medieval. Tanto nos métodos quanto nas relações interpessoais. Diversas disciplinas de Mestrado e Doutorado ainda são baseadas na ideia da 'transmissão' de conhecimentos: uma educação bancária, como já alertava Paulo Freire. Este livro é fruto de uma aventura coletiva que teve início na disciplina de Pós-Graduação Escuta, curiosidade e amor, lecionada a partir da UFRJ, e aberta a estudantes de todo o Brasil, sendo totalmente remota e baseada em métodos ativos. Buscamos colocar o interesse e a dedicação dos estudantes no centro do processo educacional e a disciplina foi "mão na massa". Cada estudante produziu diversas atividades e, desde o início, começou a construir um trabalho de tema livre, articulando ensino e pesquisa, ligado aos seus interesses e curiosidades. Houve vídeos, performances, poemas, cartas, slides, minidocumentários, bem como textos acadêmicos 'tradicionais'. Depois da disciplina, algumas pessoas quiseram usar seus trabalhos como matéria-prima para a construção de textos para serem compartilhados no formato de um livro. Um livro-ferramenta. Os métodos educacionais nunca foram, não são e nunca serão, sozinhos, a solução mágica para todos os problemas da educação. Entretanto, quando são combinados métodos ativos, ensino remoto síncrono, ao vivo, com atividades baseadas nos interesses e desejos dos estudantes, a formação em mestrados e doutorados, pode, com algum otimismo, estimular os sonhos dos próprios estudantes e contribuir com outra educação e outra sociedade. Isso dá muito mais trabalho para todos, mas traz sentido, energia, compromisso social e, principalmente, alegria. Muitas vezes nos sentimos sozinhos. Nem sempre temos apoio institucional ou dos próprios colegas. Mas não estamos sozinhos. Precisamos nos conhecer, nos ouvir, nos ler, trocar experiências e construir mudanças em nossos cotidianos. Por menores que sejam, na direção dos mundos que façam nossos olhos brilhar e que nos encham de alegria e tesão. Os textos que compõem este livro são prova viva de que isso é possível.
Educação & Realidade, 2015
Critical Review from book Remuneração Variável de Professores: produzindo um superador de metas

O edital de divulgacao deste evento considera que “uma universidade publica deve construir-se com... more O edital de divulgacao deste evento considera que “uma universidade publica deve construir-se compartilhadamente pelos programas de melhorias do roteiro da vida social, cidada, critica e democratica da populacao”. Ao olharmos para nossas atitudes cotidianas dentro da Academia, estamos caminhando nessa direcao? O objetivo deste trabalho e provocar questionamentos e reflexoes a partir de uma pergunta-guia de cunho amplo: com base nas relacoes academicas que hoje estabelecemos uns com os outros na universidade, em que medida estamos construindo igualdade e compartilhamento? Nos propomos a refletir a respeito da citada pergunta a partir da atencao focada em um fenomeno especifico: os modos de distribuicao/alocacao de vagas de professores efetivos entre as diversas unidades de uma universidade publica brasileira (UNIV). Para cumprir esse objetivo, o presente texto utiliza o metodo autoetnografico como suporte para a construcao de narrativas nao-lineares, entremeadas por trechos de docume...
Management Learning, 2016

Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Mar 10, 2022
Sobre a (des)organização deste livro | 13 Este livro é para pessoas que estão abertas a desnatura... more Sobre a (des)organização deste livro | 13 Este livro é para pessoas que estão abertas a desnaturalizar o cotidiano acadêmico e suas relações. Sem idolatrias. Nesta obra escrevo cenas e histórias para "quebrar silêncios" 1 a respeito das relações acadêmicas e de assuntos relacionados a elas que muitos conhecem e vivem, mas que pouquíssimos parecem querer discutir abertamente. Construí diferentes capítulos para que os leitores e as leitoras possam lê-los em qualquer ordem que desejarem, ou mesmo separadamente. Dito de maneira resumida, o objetivo desta obra é problematizar e desnaturalizar as relações acadêmicas, utilizando dois conceitos como ferramentas para esta aventura: cafetinagem acadêmica e assédio moral. Em "Academia Careta", construo o que pode ser considerada ao mesmo tempo uma apresentação do livro e uma leitura crítica a respeito da Academia nos tempos atuais, em pleno século 21. Explico um pouco do que me motivou a construir essa obra e, também, de como o material, que agora se apresenta em forma de livro, foi construído desde seus momentos iniciais. O capítulo "Autoetnografia" é dedicado a dialogar com o método utilizado para a investigação e construção desta obra. Trago alguns de seus pressupostos e aprofundo algumas de suas características, em articulação com o conteúdo específico deste livro. O conceito de "Cafetinagem Acadêmica" é desenvolvido e detalhado no capítulo de mesmo nome. Este conceito foi introduzido em artigo anterior 2 e é aqui problematizado e abordado com mais calma, tempo e riqueza de exemplos. "Cenas Universitárias" tem inspiração provavelmente fictícia e verossímil, com situações que se passam em um universo paralelo, muito distante do que vivemos nas universidades públicas brasileiras. São 1 Adams, Holman Jones e Ellis (2015, p. 103). 2 Valentim (2016).
CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, Jul 12, 2022
Desconstruindo para construir A opacidade de um sonho: ou sobre a experiência de perder a razão A... more Desconstruindo para construir A opacidade de um sonho: ou sobre a experiência de perder a razão A Pós-Graduação como experiência de (trans)formação e ressignificação da existência O caminho até o Sul do país: relatos de uma mestre e seus desafios
CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo, Nov 1, 2013

Journal of Autoethnography
Most books devoted to the subject of research methods and methodologies are expected to be writte... more Most books devoted to the subject of research methods and methodologies are expected to be written in a theoretically dense academic prose, often making them almost impenetrable for the lay reader. The Creative Qualitative Researcher is not one of those books. Quite the opposite, Pelias's writing is engaging, accessible, even humorous at times, and indeed, it offers its readers "what it says on the tin": writing that makes readers want to read. The book title-The Creative Qualitative Researcher-highlights the author's aspiration to "open the door" for scholars to use a variety of creative literary skills to evoke the emotional and intellectual complexity of their subjects, deploy their relational and reflexive selves, and engage their ethical sensibilities to guide their research. This book presents an excellent resource for both students and new researchers alike, as the author skillfully uses his own creative writing skills to support his descriptions and methodological assumptions made throughout the text. This book has the capacity to help scholars not only to explore new ways of working with various writing strategies and acquire relevant skills, but also to see potential benefits of using creative research. Though the suggested approaches to creative qualitative research are referred to in the book as "methods," Pelias admits that these established ways of categorization should be considered only as orientations that carry associated expectations, concepts, and preferences, rather than rigid procedures or defined steps that the researcher must track. Instead, the author suggests that these orientations should be considered as an incentive for allowing creative spaces and practices to emerge through scholars' writings. The book is arranged in two parts. Part I introduces readers to a range of qualitative methods, whilst part II offers a choice of specific qualitative writing strategies and

POLEMICA, 2016
Resumo: Conhecimentos constituem apenas uma parcela dentre as inúmeras construções ocorridas na A... more Resumo: Conhecimentos constituem apenas uma parcela dentre as inúmeras construções ocorridas na Academia. As universidades são ótimas para analisar os outros, mas investigam pouco a respeito de si mesmas. Ainda que ocorram diversas produções no cotidiano acadêmico, é raro encontrar pesquisas nas quais o próprio fazer e as relações acadêmicas são analisados criticamente. Que subjetividades são construídas nas relações acadêmicas? Por meio de uma autoetnografia, é utilizado o parecer recebido após a submissão de um projeto de pesquisa a um edital de uma universidade brasileira para problematizar suas implicações no que se relaciona à construção de subjetividades, a fim de responder a seguinte questão: em que medida participamos de diferentes modalidades de cafetinagem acadêmica? Palavras-chave: Universidade. Relações acadêmicas. Educação Superior. Autoetnografia. Subjetividade.
![Research paper thumbnail of [The importance of interpersonal trust for the consolidation of Brazil's Family Health Program]](https://attachments.academia-assets.com/80585223/thumbnails/1.jpg)
Ciencia & saude coletiva, 2007
Brazil is characterized by significant social and economic discrepancies. Although guaranteed by ... more Brazil is characterized by significant social and economic discrepancies. Although guaranteed by the Brazilian Constitution as a universal social right, healthcare is a major challenge for the State, constituting one of the cruelest types of inequality in Brazil. Designed to even out these inequalities, Brazil's National Health System (SUS) is ruled by principles that include universal access and all-round care. Developed by the Brazilian Government as a tool for implementing these principles, the Family Health Program is a management strategy for its National Health Policy. This paper analyzes the importance of trust between the main players in this Program as a crucial factor for its consolidation as a strategy for reorganizing this system. Theoretical input on trust and Government health policies served as the basis for this analysis, built up by the network of relationships among those most deeply engaged with this Program. After examining the many different relationships am...

Journal of Autoethnography, 2021
Most books devoted to the subject of research methods and methodologies are expected to be writte... more Most books devoted to the subject of research methods and methodologies are expected to be written in a theoretically dense academic prose, often making them almost impenetrable for the lay reader. The Creative Qualitative Researcher is not one of those books. Quite the opposite, Pelias's writing is engaging, accessible, even humorous at times, and indeed, it offers its readers "what it says on the tin": writing that makes readers want to read. The book title-The Creative Qualitative Researcher-highlights the author's aspiration to "open the door" for scholars to use a variety of creative literary skills to evoke the emotional and intellectual complexity of their subjects, deploy their relational and reflexive selves, and engage their ethical sensibilities to guide their research. This book presents an excellent resource for both students and new researchers alike, as the author skillfully uses his own creative writing skills to support his descriptions a...

Academia Letters, 2021
Based on the contrast between what universities recommend as necessary measures for other organiz... more Based on the contrast between what universities recommend as necessary measures for other organizations and what they practice, I analyze how the management of a Brazilian public university is performing during the covid-19 pandemic. The objective of this work is to carry out a self-analysis, a constructive and propositional self-criticism. To achieve this text's objectives, I use the autoethnographic method to help me blend narratives and analysis of lived situations with the broader social, political, and environmental context (Valentim, 2018a, 2021). For some people, even in 2021, it may still seem controversial or fearful to investigate the university itself as a locus of research. We cannot be afraid to investigate academic relationships (Valentim, 2017). Investigations on academic and scientific activities, on the daily life of universities, must come to the spotlight, although many scholars insist on hiding them (Valentim, 2016). Context As in almost all contemporary organizations, covid-19 brought necessary adaptations within universities as well. Classes, research steps and students' supervision migrated to the remote environment. Recognized as centers of excellence and pools of experts, many universities have dedicated a lot of time and effort to research covid-19 itself: from research directly related to the morphology of the virus and the production of vaccines, through studies related
XI Coloquio Internacional Educação e Conteiporaneadade
Revista on line de Política e Gestão Educacional
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Papers by Igor Vinicius Lima Valentim
O que precisa mudar na Pós-Graduação?
Que mudanças em Mestrados e Doutorados você propõe?
Essas foram as perguntas-chave que nos motivaram a organizar uma série de eventos internacionais focados no universo da Pós-Graduação. Existem centenas de milhares de eventos ao redor do mundo. Pra que, então, organizar outros?
A gente não queria fazer simplesmente mais um evento que cobrasse uma fortuna dos participantes, que ficasse discutindo um monte de autores e textos sem conectá-los com os problemas do mundo (e, neste caso, com os problemas enfrentados em mestrados e doutorados). Por um lado, a gente queria pensar em propostas de mudanças concretas a partir das vivências das pessoas na/com a Pós-Graduação. E, por outro lado, a gente queria eventos apoiados na escuta, na troca, na construção coletiva, e não no desfile de conhecimentos.
O primeiro evento da série foi realizado em outubro de 2023, em Portugal, e tem algumas de suas propostas elencadas no volume 1 da coleção “Pós-Graduação: investigações e proposições”, editada pela Compassos Coletivos.
Este livro é o volume 2 dessa coleção, e traz propostas de participantes do segundo evento da série, realizado em maio de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil. Apresentamos aqui propostas de participantes para que possamos juntos e juntas promover mudanças necessárias para os futuros possíveis da Pós-Graduação.
Sabemos que estamos tratando de polêmicas e de temas jogados para debaixo do tapete. Isto só nos motiva ainda mais. Precisamos de universidades que sejam críticas e progressistas não apenas no conteúdo do que ensinam, mas em suas relações cotidianas, nas propostas que fazem e ações que desenvolvem: em prol de mundos mais justos, igualitários e solidários!
O que precisa mudar na Pós-Graduação?
Que mudanças em Mestrados e Doutorados você propõe?
Essas foram as perguntas-chave que nos motivaram a organizar uma série de eventos internacionais focados no universo da Pós-Graduação. Existem centenas de milhares de eventos ao redor do mundo. Pra que, então, organizar outros?
A gente não queria fazer simplesmente mais um evento que cobrasse uma fortuna dos participantes, que ficasse discutindo um monte de autores e textos sem conectá-los com os problemas do mundo (e, neste caso, com os problemas enfrentados em mestrados e doutorados). Por um lado, a gente queria pensar em propostas de mudanças concretas a partir das vivências das pessoas na/com a Pós-Graduação. E, por outro lado, a gente queria um formato de eventos diferente. Que fossem apoiados na escuta, na troca, na construção coletiva, e não no desfile de conhecimentos.
Este livro foi construído após o primeiro evento da série (realizado em Outubro de 2023, em Portugal) justamente para apresentar as propostas dos participantes para que possamos juntos promover as mudanças necessárias para o futuro da Pós-Graduação. Entendemos que eventos acadêmicos são apenas um passo e não uma finalidade em si. Temos como ideia criar momentos, espaços e construir uma rede em que as pessoas se sintam bem, seguras e confortáveis umas com as outras, a fim de propor e fomentar mudanças concretas na Pós-Graduação.
Sabemos que estamos tratando de polêmicas e de temas jogados para debaixo do tapete. Isto só nos motiva ainda mais. Precisamos de universidades que sejam críticas e progressistas não apenas no conteúdo do que ensinam, mas em suas relações cotidianas, nas propostas que fazem e ações que desenvolvem: em prol de mundos mais justos, igualitários e solidários!
A Pós-Graduação é um ambiente recheado de prestígios, realizações, alegrias e encontros. No entanto, há também medos, frustrações, desistências, doenças físicas e psíquicas - assuntos pouco evidenciados. Quem está disposto a falar sobre dores e temas polêmicos? Em alguns momentos as discussões parecem pouco propositivas no sentido de que sejam debatidas formas de lidar com os desafios enfrentados. Reclamar é importante, mas pensar em formas de superar o que se vive também o é!
Que desafios as pessoas vivem em Mestrados e Doutorados? Que estratégias constroem para lidar com eles? Estas inquietações nos levaram à organização de um evento: um espaço de troca, de desabafo, de conversa, de escuta e de aprendizagem coletiva. Um encontro onde pessoas imersas na Academia pudessem construir um ambiente provocativo e acolhedor, um terreno de debates sobre experiências, desafios e estratégias. Assim, o “Estratégias na Pós” começava a ganhar corpo.
Sabíamos que não seria fácil olhar para esses assuntos, pouco discutidos e bastante polêmicos. Não queríamos que o evento fosse um muro de lamentações; e sabíamos que ao tratar de assuntos sensíveis poderíamos sofrer algumas sanções e até mesmo retaliações. Apesar disso, fomos adiante.
A proposta não era só fazer uma discussão teórica sobre a Pós-Graduação. O nosso interesse estava nas experiências: quais as estratégias utilizadas para lidar com os desafios vivenciados em Mestrados e Doutorados?
As experiências trazidas nas sessões de trabalho evidenciaram a pluralidade de desafios vividos e a flexibilidade nas formas de lidar com eles. Foram momentos de identificação, partilha, mas também de discordância e estranhamento - o que se espera de um ambiente dialógico e diverso. Conseguimos conectar pessoas que viveram desafios no Mestrado e no Doutorado, de diversas regiões do país.
Após o evento, discutimos a respeito de tudo o que aconteceu ao longo dos trabalhos e o quanto isso foi rico e raro. Nos emocionou. Nos atravessou. Nos provocou. Sentimos que gostaríamos de continuar as conversas travadas no evento. Consideramos que essas discussões poderiam contribuir para outras pessoas. Gostaríamos de valorizar e ampliar as discussões de assuntos pouco tratados na academia. Decidimos que um livro poderia ser uma ferramenta interessante para caminharmos nesse propósito. Convidamos alguns dos participantes para escreverem textos relacionados ao tema do evento.
O aceite dos autores e das autoras em construírem esta obra conosco foi um ato de extrema coragem, ousadia e resistência. Somos tomados, agora, por uma sensação de gratidão e alegria pela construção coletiva, e torcemos para que este livro possa desassossegar e contribuir com mais pessoas.