Jean Segata

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Antropologia, Faculty Member

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I am a social/medical anthropologist.
My teaching and research experiences intersect anthropology of science & technology, health, and human-animal-environmental relations.
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Horizontes Antropológicos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Lis Furlani Blanco

Universidade Federal de Goiás

Eduardo Dullo

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Everson Fernandes Pereira

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Ceres Victora

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Isadora Lins França

Universidade Estadual de Campinas

Rosana Ribeiro Castro

Vania Zikan Cardoso

Universidade Federal de Santa Catarina

João Biehl

Princeton University

Patrice Schuch

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Books by Jean Segata

Los entrelazados pandémicos

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Pandemia, Antropoceno e agronegócio | Com Caetano Sordi, Juliara B. Segata e Bernardo Lewgoy

Eu trabalhei três dias com mais de 38 graus de febre. Era covid", disse Nelson, numa mensagem de ... more Eu trabalhei três dias com mais de 38 graus de febre. Era covid", disse Nelson, numa mensagem de WhatsApp. "Não tinha como parar. Se o encarregado descobrisse alguém doente, ele mandaria para casa, porque tem os prodesconta tudo. Então, a gente tinha que ir trabalhar mesmo sabendo do perigo. que seguir tocando". de uma planta de processamento de carnes que executa em pequenas cidades do interior do sul do Brasil, as operações de uma corporação que tem sede nos Estados Unidos. Conversamos algumas vezes de forma remota no mês fevereiro de 2021, quando ele já se dizia bem melhor. Ainda que fosse considerado um caso recuperado, a infecção que o atingiu em agosto do ano anterior não foi tão prontamente curada: "senti por muito tempo uma dor no 1 Antropólogo e professor do Departamento de Antropologia e dos programas de pós-graduação em Antropologia Social e Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele é pesquisador do CNPQ e coordenador do Núcleo de Estudos Animais, Ambientes e Tecnologias NEAAT e da Rede Covid-19 Humanidades MCTI. Tem experiência em etnografia multiespécie, saúde e ambiente, epidemias e tecnologias digitais.

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Enacting politics with mosquitoes (Book chapter, Mosquitopia, Routledge)

It was 2016. I was researching public health policy for dengue fever among mosquito workers in Br... more It was 2016. I was researching public health policy for dengue fever among mosquito workers in Brazil's coastal city of Natal. But there were more diseases there than just dengue. It was also the time of Zika and chikungunya, and that early fall, locals were also sharing pictures of dead monkeys. On WhatsApp and Facebook, news was spreading as quickly as the viruses. Many people were confused. They talked about yellow fever too, and truths about all these diseases were mixed with half-truths. 1 Little monkeys lived in the parks, stealing the tourists' food and posing for selfies with them. The precise number of monkey deaths was unknown, and workers could not reach a consensus about precise numbers. On social media, people spoke of more than 100 deaths; Lucas, a young mosquito worker, spoke of 40; and Carlos said there are only a half dozen. Lucas warned us that the monkeys' deaths were probably caused by yellow fever, but Carlos cautiously disagreed, saying he would rather wait for new tests being carried out at the Evandro Chagas Institute in Belém do Pará, a leading research centre since the days of the Rockefeller Foundation in Brazil. Local health officials had technologies to monitor mosquitoes and ill people, but it had no means by which to map yellow fever's virus. Amid uncertainties, I asked them, "Is there yellow fever here?" Both looked at each other, and Carlos replied: We have no budget for yellow fever, and I don't even know if we could deal with a new epidemic. We've already had a lot of trouble with dengue, Zika and chikungunya-so yellow fever too? We must tweak the numbers. There is the tourism; there are vaccines. We have to think about everything. Let me explain: we'll develop a project to request funding to make the epidemic, and send it to the Ministry [of Health]. In the report we'll put in some pictures of monkeys and show their tests, and explain the troubles

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Políticas Etnográficas no Campo da Moral

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Populações tradicionais, ambientes e transformações

by Jean Segata and Francisca De Souza Miller

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Políticas Etnográficas no Campo da Ciência e das Tecnologias da Vida

by Jean Segata, Francisco Pazzarelli, and Claudia Fonseca

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Epistemologia, investigação e formação científica em comunicação

by Jean Segata, Maria Elisa Maximo, Amanda Medeiros, Theophilos Rifiotis, and Maria Angela Pavan

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[2012] Olhares sobre a cibercultura

by Maria Elisa Maximo, Jean Segata, Rosalia Duarte, and Luciana Santos

[2012] Anais do V Simpósio da ABCiber. Universidade Federal de Santa Catarina, 2012. Disponível ... more

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Políticas Etnográficas no Campo da Cibercultura

by Theophilos Rifiotis, Jean Segata, Maria Elisa Maximo, and Dalila Floriani Petry

O GrupCiber é um pioneiro da antropologia no campo da cibercultura no Brasil, e, desde a sua cons... more O GrupCiber é um pioneiro da antropologia no campo da
cibercultura no Brasil, e, desde a sua constituição em 1996, vem
enfrentando os desafios e possibilidades colocadas pela cibercultura,
em pesquisas cuja chave mestra é a etnografia. Deslocando o debate
generalista, extralocalizado e autoexplicativo que caracteriza tradições
ensaísticas sobre as quais parte dessa produção tem sido desenvolvida,
a etnografia posiciona e situa a cibercultura para o lugar
onde ela é produzida e significada cotidianamente, ou seja, nas práticas,
experiências e sensibilidades da vida vivida e não daquela imaginada.
Ali, onde pessoas, artefatos e outros seres são cruzados e
coproduzidos com e pelas tecnologias digitais, a antropologia reivindicada
pelo GrupCiber é aquela que põe em revisão constante a
sua agenda de teoria, método e atuação. Esse tem sido o esforço
empreendido pelo grupo ao longo destes anos e, por conseguinte,
tornou-se o eixo estruturante das nossas atividades. Trata-se da
defesa de políticas etnográficas para o campo da cibercultura, e é o que
procuramos sistematizar ao longo do presente livro.

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Papers by Jean Segata

Long COVID, the unending pandemic (com Ilana Löwy). Horizontes Antropológicos

The article explores the complexity and current uncertainties concerning long COVID, an emerging ... more The article explores the complexity and current uncertainties concerning long COVID, an emerging nosological entity with vague contours and characterised by unpredictable and persistent symptoms and absence of 'objective diagnosis'. Based on accounts of the affected individuals and balancing the review of medical and journalistic literature on the subject, historical approach and ethnography, this work describes and analyses the policies of recognition and care of this condition in a context of epistemic injustice. The article contests the representations of long COVID as a merely transient disorder arguing that, unlike the promises of full recovery, what is taking shape is the emergence of a new individual whose biography is being rewritten by long COVID. For these people, full recognition of long COVID as a distinct pathological entity, coupled with the validation of their experimental knowledge, means more than merely opening concrete possibilities for relief from physical and mental suffering. It also represents justice, repair, and a further step towards the reconstruction of their lives.

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Covid longa, a pandemia que não terminou (com Ilana Löwy) - Horizontes Antrópológicos

O artigo explora a complexidade e as incertezas atuais sobre a covid longa, uma entidade nosológi... more O artigo explora a complexidade e as incertezas atuais sobre a covid longa, uma entidade nosológica emergente pós-covid-19, com contornos imprecisos e caracterizada por sintomas imprevisíveis e persistentes. Baseado em relatos de pessoas afetadas e equilibrando a revisão da literatura médica e jornalística sobre o tema, a história da ciência e a etnografia em saúde, o trabalho descreve e analisa as políticas de reconhecimento e de cuidado da doença em um contexto de injustiça epistêmica. O artigo contesta as representações da covid longa como uma condição meramente transitória, argumentando que, diferentemente das promessas de plena recuperação, o que tem ganhado forma é emergência de uma nova pessoa cuja biografia passa a ser reescrita com a covid longa. Para essas pessoas, o reconhecimento pleno da covid longa como uma entidade patológica distinta, aliado à validação de seu conhecimento experimental, significa mais do que simplesmente abrir possibilidades concretas para alívio do sofrimento físico e mental. Isso também representa justiça, reparação e um passo adiante na reconstrução de suas vidas. Palavras-chave: covid longa; diagnóstico; injustiça epistêmica; políticas de reconhecimento e cuidado.

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Embodied Inequalities of the Anthropocene (MAT)

by Jean Segata, Ceres Victora, and Paola María Sesia

Welcome to the Fabulous Anthropocene Era. With this provocative phrase, printed on a Las Vegas-st... more Welcome to the Fabulous Anthropocene Era. With this provocative phrase, printed on a Las Vegas-styled sign, visitors were greeted by the installation Habitus (2013ongoing) by British visual artist Robyn Woolston. Erected outdoors in the gardens of Edge Hill University, on the outskirts of Liverpool, the work aimed to critically deconstruct the visibility of the cataclysmic behaviour in which humans are protagonists. As the artist clarifies on her website, '"Welcome to the Fabulous Anthropocene Era: a time unlike no other where we are faced with signs that reflect back to us the care with which we choose to look after the planet… or not"'.

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Dos genes às vísceras: estandartização da vida e trabalho multiespécie na agroindústria alimentar

Trata-se de uma resenha

Biosecurities and their anthropologies

Dos cibernautas às redes

Ungesunde Ökologien, prekäre Arbeit und Pandemie in der globalisierten Fleischindustrie im Süden Brasiliens

PERIPHERIE – Politik • Ökonomie • Kultur

Die hohen COVID-19-Inzidenzen unter Beschäftigten in fleischverarbeitenden Betrieben im Süden Bra... more Die hohen COVID-19-Inzidenzen unter Beschäftigten in fleischverarbeitenden Betrieben im Süden Brasiliens markieren einen neuen Punkt auf der langen Liste von Problemen der globalen fleischverarbeitenden Industrie. Bereits bekannte Probleme sind Arbeitsunfälle, das Repetitive-Strain-Injury-Syndrom, Arbeit mit kontaminierten Abfällen sowie immunologische und psychiatrische Störungen. Zudem ist die Industrie geprägt von prekärer Arbeit, Rassismus und Speziesismus sowie der Hervorbringung ungesunder Ökologien. Diese nähren entstehende Krankheitserreger und bilden gemeinsam eine Szenerie chronischer Zerstörung, welche Menschen, Tiere und Umwelten ausbeutet und krank macht. In diesem Artikel untersuchen wir, wie in der aktuellen Situation - ausgelöst durch die unheilvolle Aktivität des Agrobusiness - zentrale Themen des Anthropozäns zusammenfallen und sich in neuen Konfigurationen die vernichtenden, historischen, sozialen, gesundheitlichen und ökologischen Bedingungen wiederholen, von den...

Apresentação : antropologia e moral

COVID-19, crystal balls, and the epidemic imagination

Dois Experimentos Didáticos: Millikan, Malinowski e a Construção Da Realidade

Revista Inter-Legere, 2017

Este ensaio trata da construção de fatos e, por conseguinte, da própria realidade. Seguindo os au... more Este ensaio trata da construção de fatos e, por conseguinte, da própria realidade. Seguindo os autores que o inspiram, particularmente Bruno Latour e Marilyn Strathern, minha tese central é a de que a transformação de dados em fatos não é uma alquimia das coisas, mas um arranjo de uma questão de estilo de pensamento. Para mostrar isso, tomo dois casos emblemáticos, já amplamente discutidos tanto na física quanto na antropologia: o da prova da carga do elétron, protagonizado por Millikan (1913), e o das instruções para se fazer etnografia, sistematizado por Malinowski (1922). Minha ênfase, é claro, está na antropologia. O que pretendo mostrar é que a repetição didática de suas experiências de pesquisa produz uma realidade que interessa às suas disciplinas – a física e a antropologia. Associado a isso, introduzo brevemente a ideia de que a virtude intelectual é, por excelência, um critério metodológico do trabalho científico, uma vez que o procedimento e a sua validade repousam na fig...

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Enacting politics with mosquitoes

Mosquitopia, 2021

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Los entrelazados pandémicos

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Pandemia, Antropoceno e agronegócio | Com Caetano Sordi, Juliara B. Segata e Bernardo Lewgoy

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Enacting politics with mosquitoes (Book chapter, Mosquitopia, Routledge)

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Políticas Etnográficas no Campo da Moral

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Populações tradicionais, ambientes e transformações

by Jean Segata and Francisca De Souza Miller

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Políticas Etnográficas no Campo da Ciência e das Tecnologias da Vida

by Jean Segata, Francisco Pazzarelli, and Claudia Fonseca

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Epistemologia, investigação e formação científica em comunicação

by Jean Segata, Maria Elisa Maximo, Amanda Medeiros, Theophilos Rifiotis, and Maria Angela Pavan

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[2012] Olhares sobre a cibercultura

by Maria Elisa Maximo, Jean Segata, Rosalia Duarte, and Luciana Santos

[2012] Anais do V Simpósio da ABCiber. Universidade Federal de Santa Catarina, 2012. Disponível ... more

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Políticas Etnográficas no Campo da Cibercultura

by Theophilos Rifiotis, Jean Segata, Maria Elisa Maximo, and Dalila Floriani Petry

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Long COVID, the unending pandemic (com Ilana Löwy). Horizontes Antropológicos

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Covid longa, a pandemia que não terminou (com Ilana Löwy) - Horizontes Antrópológicos

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Embodied Inequalities of the Anthropocene (MAT)

by Jean Segata, Ceres Victora, and Paola María Sesia

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Dos genes às vísceras: estandartização da vida e trabalho multiespécie na agroindústria alimentar

Trata-se de uma resenha

Biosecurities and their anthropologies

Dos cibernautas às redes

Ungesunde Ökologien, prekäre Arbeit und Pandemie in der globalisierten Fleischindustrie im Süden Brasiliens

PERIPHERIE – Politik • Ökonomie • Kultur

Apresentação : antropologia e moral

COVID-19, crystal balls, and the epidemic imagination

Dois Experimentos Didáticos: Millikan, Malinowski e a Construção Da Realidade

Revista Inter-Legere, 2017

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Enacting politics with mosquitoes

Mosquitopia, 2021

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Covid-19 : scales of pandemics and scales of anthropology

Populações tradicionais, ambientes e transformações

EDUFRN eBooks, Dec 21, 2018

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COVID-19, biosecurity and anthropology

Suffering, anxieties and uncertainties are everywhere on the COVID-19 pandemic. It has been an im... more Suffering, anxieties and uncertainties are everywhere on the COVID-19 pandemic. It has been an impactful experience, however, increasingly common. Over the past few decades, different interests such as sanitary and climate emergencies, and food autonomy and terrorism, have crossed their paths with State actions for the surveillance and control of humans, animals, artifacts, and environments. This complex movement has launched some criticisms that raise contemporary concerns. They enact the emerging field of the anthropology of biosafety. The objective of this paper is to provide an introduction to these debates and their possibilities of intersection with those of health anthropology, science and technology, human-animal relations and environments and their criticisms based on local knowledge and practices.

O que faz um animal de estimação na antropologia?

Novos Debates, Jul 15, 2014

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Special Issue: Pandemic, Plague, Pestilence and the Tropics

eTropic: electronic journal of studies in the tropics, 2021

The Tropics has long been associated with exotic diseases and epidemics. This historical imaginar... more The Tropics has long been associated with exotic diseases and epidemics. This historical imaginary arose with Aristotle's notion of the Tropics as the 'torrid zone', a geographical region virtually uninhabitable to non-indigenous peoples due to the hostility of its climate, and persisted in colonial imaginaries of the tropics as pestilential latitudes requiring slave labour. The tropical sites of colonialism gave rise to urgent studies of tropical diseases and medicine which lead to (racialised) changes in urban planning. The Tropics as a region of pandemic, plague and pestilence has been challenged during the COVID-19 pandemic. The novel coronavirus did not (simply) originate in the Tropics, nor have peoples of the Tropics been specifically or exclusively infected. This disrupts the imaginary of pandemics, plague and pestilence in association with the Tropics, and calls for critical, nuanced, and situated analyses.

Intercosmologias: Humanos e Outros Mais Que Humanos No Nordeste Indígena

Espaço Ameríndio, 2020

Um conjunto amplo de trabalhos que intersectam os campos da etnologia indígena e das relações hum... more Um conjunto amplo de trabalhos que intersectam os campos da etnologia indígena e das relações humano-animal têm produzido importantes debates antropologia contemporânea. No Brasil, sobremaneira, o debate se concentra sobre material empírico amazônico com o qual se tensiona ontologia e epistemologia com o questionamento dos limites do humano em relação a outros seres e modo como se organizam em mundos. Neste trabalho, iniciamos uma reflexão a partir de pesquisa sobre o Nordeste indígena e de como aspectos destacados de suas sócio-cosmologias - fluxos, trocas e contatos ontológicos - nos levar a pensar em uma rede de trocas complexas e multidirecionais que poderia apresentar uma “nova cartografia social” indígena onde figura, também, de modo mais ou menos consciente, uma nova cosmografia social que complexifica e expande o campo das relações entre humanos e outros mais que humanos na antropologia.

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Um ministério com cultura: Gilberto Gil e os exercícios de antropologia aplicada

ILUMINURAS, 2021

Este trabalho apresenta um estudo sobre o Ministério da Cultura na gestão do Ministro Gilberto Gi... more Este trabalho apresenta um estudo sobre o Ministério da Cultura na gestão do Ministro Gilberto Gil e o processo de formulação das principais políticas gestadas no período 2003 a 2008. O primeiro tópico apresenta os principais mecanismos da gestão Gilberto Gil: Sistema Nacional de Cultura, reformulação da Lei Rouanet, Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura, Plano Nacional de Cultura e Vale-Cultura. O segundo tópico faz uma reflexão sobre a relação da “ampliação do conceito de cultura” em sua dimensão antropológica e simbólica – ideia implementada pelo ministro – para novas diretrizes das políticas culturais gestadas em seu mandato. Por fim, traz uma reflexão sobre a contribuição da abertura não somente conceitual, mas também a abertura do diálogo entre diversos atores da sociedade civil neste processo de construção das novas diretrizes e das novas políticas culturais no Brasil a partir de 2003.Palavras-chave: Gilberto Gil. Cultura. Antropologia. Democratização. Políticas Públicas ...

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Os Povos Indígenas e a COVID-19

Espaço Ameríndio, 2021

É urgente o debate localizado sobre processos de saúde/doença/atenção-prevenção que tensione os m... more É urgente o debate localizado sobre processos de saúde/doença/atenção-prevenção que tensione os modelos internacionais frequentemente concentrados apenas em indicadores biológicos e transculturais. A despeito das narrativas globais coronavírus centradas, a pandemia de Covid-19 excede o agente patógeno e ganha forma e intensidade em emaranhados e encontros mais ou menos locais e contingentes. Os artigos selecionados para este dossiê Os povos indígenas e a Covid-19, da Espaço Ameríndio, trazem diferentes abordagens disciplinares sobre variados contextos indígenas no Brasil que explicitam as limitações dos modelos globais da saúde biomédica. Não obstante, o conjunto de textos denuncia as condições históricas de violência estrutural a que estão submetidos os povos indígenas e como a pandemia intensificou esta situação. Por fim, os artigos apontam para a importância do diálogo na condução do SasiSUS. Eles nos levam a concluir que mesmo em situações como a de uma pandemia, precisamos cons...

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Beyond Exotic Wet Markets: COVID-19 Ecologies in the Global Meat-Processing Industry in Brazil

eTropic: electronic journal of studies in the Tropics, 2021

In this article we argue that the overvaluation of exotic narratives about wild animal consumptio... more In this article we argue that the overvaluation of exotic narratives about wild animal consumption and wet markets conceals how the global agribusiness establishes unhealthy ecologies. Increasing infection rates from the new coronavirus registered among meat industry workers, their families, and the community, resulted in the suspension of several establishments in this sector in Brazil. If the meat processing industry cannot be considered entirely safe, why are risks to health, morality, and civility often represented by the unregulated practices of wet markets considered exotic? This paper shows that the global meat processing industry weaves a myriad of intimate encounters between humans, animals, highly toxic chemicals, organic waste, and precarious work relationships. They are unhealthy ecologies where coexistence, infection, risk, and death are always involved. We suggest a multispecies approach to analyse and respond to the COVID-19 pandemic; instead of the exaltation of cont...

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Antropologia Ambiental: "Uma doença chamada Antropoceno" | PPGAS-UFRGS 2021-2

Súmula O campo da antropologia ambiental. Debates contemporâneos sobre natureza e ecologia, inclu... more Súmula O campo da antropologia ambiental. Debates contemporâneos sobre natureza e ecologia, incluindo temas como água, minério, animais, plantas, desastres, conflitos, saúde, trabalho, desenvolvimento, globalização, mudanças climáticas e biossegurança. Políticas ambientais, tecnologias, ativismos e resistência. Objetivos O curso apresenta um panorama introdutório da antropologia ambiental e a sua interface com a antropologia médica crítica. Ele também combina interesses dos estudos ambientais com aqueles da etnografia multiespécie, da biopolítica, da ciência e tecnologia e da alimentação. De modo geral, os debates se concentrarão na relação entre saúde, desigualdade e Antropoceno na América Latina e no Caribe. Metodologia A disciplina acontecerá de forma não-presencial na modalidade ERE. Ela empregará o Moodle, o Zoom e ferramentas do Google. Como estratégia para o ERE, o processo de ensino-aprendizagem será constituído por (a) leituras orientadas por meio de questões prévias; (b) disponibilização assíncrona de conteúdos por meio de notas textuais, arquivos de vídeo ou áudio produzidos pelo docente, bem como a disponibilização de links de material disponível em acesso público online; (c) encontros síncronos e fóruns de discussão (chats e outros) para a solução de dúvidas.

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Antropologia das Epidemias | PPGAS-UFRGS, 2020-1 - Ensino Remoto Emergencial

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Antropologia da Cibercultura | Ciências Sociais UFRGS, 2020-1

A disciplina tem o objetivo de apresentar uma introdução ao campo da cibercultura na antropologia... more

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Teorias Antropológicas Contemporâneas | Ciências Sociais UFRGS, 2020-1

Teorias Antropológicas Contemporâneas HUM05252 | 4 créditos, 60h/a | Terça-feira, das 18h30 às 21h50

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Mosquito | Brown University, 2018 (fall)

This course offers an anthropological overview of the Aedes aegypti mosquito and its epidemics in... more This course offers an anthropological overview of the Aedes aegypti mosquito and its epidemics in Latin America and the Caribbean. Yellow fever, dengue, zika and chikungunya fever are mosquito-borne diseases. For almost two centuries they have been the focus of scientific controversies and state health department actions for the control, the prevention and the surveillance of humans, animals, artifacts, and environment. Moreover, this course examines how epidemics, biosurveillance and their health public policies have been performed from the global infrastructures of science, technology, and their international corporations involving local and ecological entanglements. Thus, based on Latin American, Caribbean and especially Brazilian cases, the proposed debate about the mosquito analyzes national-state domains, international borders, colonialism and the scientific imperialism. Also it includes rights, moralities, vulnerabilities, risks and exclusion from different fields of interest such as biopolitics and microbiopolitics, multispecies relations, Global Health, feminism, Science Studies, Human Rights, and new digital technologies.

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Antropologia Ambiental | PPGAS-UFRGS, 2019-2

Antropologia Ambiental ANT061 | 4 créditos, 60h/a | Terça-feira, das 14h30 às 18h, Sala 209 Jean ... more

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Antropologia da Cibercultura | Ciências Sociais UFRGS 2019-1

Este curso tem o objetivo de apresentar uma reflexão geral sobre o campo da cibercultura na antro... more Este curso tem o objetivo de apresentar uma reflexão geral sobre o campo da cibercultura na antropologia, em particular, a presença do digital e das tecnologias genéticas na vida contemporânea a partir de três eixos constituintes: (i) teorias da cibercultura, (ii) metodologias da pesquisa em cibercultura e (iii) agenda prática, política ou aplicada.

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Teorias Antropológicas 2 | PPGAS-UFRGS 2019-1

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As políticas do Aedes aegypti | PPGPP-UFRGS 2018-1

Curso de "Etnografia das Políticas Públicas", oferecido no Programa de Pós-Graduação Políticas Pú... more

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Políticas Ambientais | Departamento de Antropologia UFRGS | 2018-1

Curso oferecido para a graduação em Ciências Sociais e em Políticas Públicas da UFRGS | 2018-1.

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Antropologia Urbana - PPGAS/UFRGS 2017-2

Antropologia urbana e etnografia nas sociedades complexas ANP28 | 4 créditos Jean Segata, Cornéli... more Antropologia urbana e etnografia nas sociedades complexas ANP28 | 4 créditos Jean Segata, Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha Quarta-feira, das 14h às 18h | Sala 209 -IFCH Súmula Estudo de etnografias da e na cidade. Teorias antropológicas que tratam dos habitantes em suas formas de sociabilidades, interações, interlocuções e jogos de memórias. Pesquisas que problematizam as Sociedades Complexas. Paradigmas e linhas de pesquisa que analisam o fenômeno urbano e a sociedade moderna. Objetivos O objetivo geral deste curso é o de apresentar uma reflexão geral sobre o campo da Antropologia Urbana e suas principais teorias e métodos de pesquisa contemporâneos. A ênfase deste programa, em particular, reside nas diversas concepções, sentidos e usos da cidade, abordadas a partir de temáticas variadas, como corpo, gênero, espaço, animais, plantas, novas tecnologias, medo, religião, fronteiras, etc. Privilegia-se, também, a leitura de autores/tendências contemporâneas, com o objetivo de conhecer alguns dos novos olhares sobre o campo, especialmente, de pesquisadoras/es brasileiros. Metodologia e avaliação A disciplina acontece em 15 sessões, com aulas expositivas e dialógicas. A avaliação é contínua e permeia todo o processo de ensino e aprendizagem. Isso exige frequência e participação de todos/as nas aulas. Diretamente, ela acontece sob duas formas: a) Apresentação de questões. Cada aluna/o deve trazer, ao longo do semestre, cinco questões que servirão de base para as discussões dos textos em sala de aula. b) Monografia final. A partir da seleção de uma temática abordada no curso, cada aluna/o deverá entregar uma monografia final (10 a 15 páginas). Sugere-se articulação com suas pesquisas e/ou articulação com elementos empíricos.

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Antropologia da Cibercultura - PPGAS/UFRGS 2017-1

by Jean Segata and Cornelia Eckert

Programa da disciplina.

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Resenha de "O rastro da onça", de Felipe Süssekind (Horizontes Anropológicos)

Cães mestres e zagaias, radiotelemetria e coleiras com GPS, onças pardas e pintadas, peões e capa... more Cães mestres e zagaias, radiotelemetria e coleiras com GPS, onças pardas e pintadas, peões e capatazes, boi bagual e gado branco, genética, sangue, carniça e urubus, biólogos e fazendeiros, caçadores e mateiros. Em O rastro da onça, há um complexo de relações que desa a a análise antropológica mais rotineira, especialmente aquela sustentada em antinomias esquemáticas como sujeito/objeto ou natureza/cultura. O livro, nos mesmos termos com os quais Süssekind apresenta seu campo, "pode ser tomado, nesse sentido, como o lugar do encontro, da mistura. Não só lugar do encontro entre culturas, mas lugar onde onças, gado, cães e outros animais podem ser tomados como age ntes ativos e não objetos passivos." (p. 191). Dividido em seis capítulos, O rastro da onça se situa numa encruzilhada estimulante, que enlaça três movimentos importantes que têm revigorado o debate antropológico nas últimas duas décadas: (i) as recentes etnogra as que têm se interessado pela presença de animais na constituição de coletivos, no que mais amplamente tem sido referido como uma virada animalista na disciplina; (ii) o perspectivismo ameríndio e a centralidade da caça/predação como modo de relação e produção de mundo; e (iii) o encontro entre antropologia e teoria ator-rede a partir de trabalhos que voltam sua atenção às práticas de produção cientí ca e a uma crítica feroz ao tratamento da natureza como algo externo e uni cado. É por meio desses eixos, conjugados, que apresento a obra.

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Resenha de "Pets", de Erica Fudge (Sociedade & Cultura)

E m um momento em que as relações entre homens e animais têm se tornado um tema emergente na antr... more E m um momento em que as relações entre homens e animais têm se tornado um tema emergente na antropologia, a tradução argentina de Pets, de Erica Fudge, chega de modo oportuno e ajuda a cobrir a dimensão específica desses debates. 1 Como se sabe, desde E. E. Evans-Pritchard com o lugar central que ocupa o gado para o entendimento da organização social e política dos Nuer, passando por Lévi-Strauss (2004), Leach (1983) e o papel de certos animais para a formulação de categorias classificatórias e, chegando aos trabalhos de antropólogos contemporâneos, como Philippe Descola (2005), Tim Ingold (1994) ou Eduardo Viveiros de Castro , com trabalhos que têm inspirado discussões sobre o estatuto ontológico de certos animais e a posição que ocupam em relação aos humanos na composição daquilo que costumamos chamar de social, o trabalho de Fudge responde especificamente por aqueles que se têm dito como "mais humanizados" e de convívio mais próximo aos humanos: os animais de estimação ou simplesmente, os pets, ainda pouco tematizados na literatura antropológica, exceto talvez pelo clássico L'Homme et les Animaux Domestiques, de Digard (1990).

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LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede (ILHA)

Ilha Revista de Antropologia, 2012

O mosquito da indiferença (Estudos Feministas)

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La etnografía no es minería de datos (with Juliara Borges Segata) - Horizontes Antropológicos

The article addresses the challenges of online ethnography, inspired by anthropolog- ical researc... more The article addresses the challenges of online ethnography, inspired by anthropolog- ical research experiences with digital media during the pandemic. It focuses on the multiple identities of technological artifacts, emphasizing the need for digital ethnog- raphy to be sensitive to the practices and contingencies associated with these artifacts, rather than considering them neutral and isolated from human relationships. The challenge of working with global scales, both in the context of the pandemic and on in- ternet platforms, is also discussed, along with reflections on ethics in digital research. This ethics is seen as a constant negotiation exercise with the study participants, rath- er than with the digital platforms themselves. It is argued that it is crucial to focus on local practices to avoid confusing the global with homogeneity or universality. Finally, it is maintained that digital ethnography should not replicate the algorithmic proce- dures of the platforms, maintaining a clear distinction between native and analytical categories in anthropological research. In summary, it is defended that ethnography is not data mining.

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A etnografia como metodo vigilancia semantica e metodologica nas pesquisas no ciberespaco

by Theophilos Rifiotis and Jean Segata

Introdução A discussão que trazemos para este artigo contempla um dos projetos mais caros e mais ... more Introdução A discussão que trazemos para este artigo contempla um dos projetos mais caros e mais antigos ao Grupciber 1 : trata-se de discutir mais detidamente questões metodológicas relativas à pesquisa no " ci-berespaço " (e nos meios digitais, de maneira geral), com base numa reflexão acerca de como os pesquisadores vêm tratando essa questão a partir de suas experiências concretas de pesquisa. O livro Antropologia no Ciberespaço, lançado em 2010, constituiu-se como nossa primeira tentativa concreta de sistematização das pesquisas realizadas no Grupci-ber, tendo por eixo estruturador o viés metodológico e questões acerca do fazer etnográfico no ciberespaço.

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Nós e os outros humanos, os animais de estimação. Tese de doutorado | PPGAS-UFSC, 2012

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Lontras e a construção de laços no orkut | Dissertação de mestrado, PPGAS-UFSC, 2007

aos gritos rascantes dos eletrônicosa todos esses que em mim atingiram zonas assustadoramente ine... more aos gritos rascantes dos eletrônicosa todos esses que em mim atingiram zonas assustadoramente inesperadas, todos esses profetas do presente e que a mim me vaticinaram a mim mesmo a ponto de eu neste instante explodir em: eu. Esse eu que é vós, pois não agüento ser apenas mim, preciso dos outros para me manter em pé, tão tonto que sou, eu enviesado[...] eu que quero sentir o sopro do meu além... Clarice Lispector -"A Hora da Estrela". 4 para Juliara: aventuras sem fim... AGRADECIMENTOS São tantas as pessoas que participam direta e indiretamente em um processo de formação como este que se torna difícil -e mesmo constrangedor, nomear alguns poucos, em detrimento a outros. Serei espontâneo: lançarei os nomes que vierem enquanto escrevo, sem privilégio de ordem, ou de gratidão. Agradeço ao CNPq pela concessão de Bolsa de Estudos com a qual pude realizar a pesquisa e, da mesma forma, ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, pelo acolhimento e formação; o seu corpo docente e funcionários -especialmente, os professores e professoras dos quais fui aluno, aqueles que me mostraram alguns bons mapas, admiração e inspiração para que eu seguisse as trilhas da Antropologia: Sônia Maluf, Esther e todos os demais colegas de PPGAS, com os quais construí boas discussões em aula e tomei bons cafés nos intervalos. Estendo assim meu agradecimento às colegas de PPGAS no doutorado, Micheline Ramos de Oliveira -como professora: inspiração; como orientadora de TCC: compromisso; como amiga e colega: alguém com quem eu sempre pude contar. Da mesma forma, agradeço a Juliana Cavilha Mendes por todo o incentivo para eu vir para o PPGAS e, em especial, Maria Elisa Máximo, colega de GrupCiber por toda a leitura, crítica e sugestão aos meus trabalhos. In memoriam, a Guimarães Jr. que não conheci pessoalmente, mas que se fez presente em minha trajetória, como alguém que abriu caminhos para a investigação no ciberespaço na Antropologia e especialmente na constituição do GrupCiber no PPGAS/UFSC, nos servindo de referência e inspiração; "Guima" está sempre vivo em nossos trabalhos. De antemão, estendo o agradecimento aos membros da banca examinadora deste trabalho, por já fazerem, direta e indiretamente parte dele: os já citados por outras gratidões, Theophilos Rifiotis, Sônia Maluf, e Maria Elisa Máximo e, Airton Jungblut, cujos trabalhos já me serviram de referências nessas trilhas de uma antropologia do ciberespaço. 6 Aos participantes da minha pesquisa, Marcos, P.Valdo, José Carlos, Carol e Lilian, substanciais neste trabalho. Meu obrigado também a Alberto da Costa Gomes, que me apresentou, com sabedoria e boas risadas, a Antropologia, ainda na graduação em Psicologia -estou esperando aquele livro do Pierre Lévy e pensando em tirar do papel aquele projeto de pesquisar a história do humor! Da mesma forma, meu agradecimento também ao Prof. Michel Maffesoli do Centre de Recherche Sur L'actueil et Quotidienne (CEAQ), da Université de Paris V -"René Descartes" -Sorbonne, incentivador, sempre atencioso aos meus reclames e disposto a responder meus questionamentos.

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Dr. Google, a fluoxetina e o cão com depressão | Jornadas UBA

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Le chien souffrant de dépression dans le sud du Brésil et leur humain de compagnie | AFEA, 2011

Ce travail résulte d'une ethnographie réalisée auprès d'animaleries et de cliniques vétérinaires ... more Ce travail résulte d'une ethnographie réalisée auprès d'animaleries et de cliniques vétérinaires situées à Rio do Sul, une petite ville au sud du Brésil, dont l'objectif principal est d'analyser les relations entre les humains et leurs animaux de compagnie. L'étude a été notamment centrée sur les dispositifs et les délibérations prises autour du diagnostic et du traitement des chiens souffrant de dépression. D'une manière générale, la discussion s'inscrit dans un cadre plus large de débats en anthropologie, où l'on questionne ces dernières années la façon dont s'identifient et interagissent les différentes entités qui composent ce que nous appelons habituellement « les relations sociales ». . Tout d'abord, je vais faire une description générale du contexte de la recherche et de ma rencontre avec les « chiens souffrant de dépression ». Ensuite, il s'agira d'appréhender la dépression, avec ses dispositifs socio-techniques et les modes d'identification et de relation entre humains et non-humains dans un environnement urbain et de contribuer ainsi aux études faisant état d'un tournant animaliste en anthropologie 1. I. Pink et la Dépression Bia était triste. Il était vendredi et tout indiquait l'hospitalisation de son chien Pink. Plusieurs semaines auparavant, Bia (la propriétaire de cette poodle âgée de neuf ans) s'était absentée du travail pour aller chez le vétérinaire. Et depuis le diagnostic de dépression, tout a dégénéré : manque d'appétit, perte soudaine de poids, hurlements lugubres pendant la nuit, sans oublier ses complications rénales. Il semblait que la source du problème de Pink était la solitude, en raison des longues heures pendant lesquelles Bia travaillait chez un bureau comptable. Ce fut le premier cas que j'ai suivi. Il y avait plus de trois ou quatre mois que je conduisais mon travail de terrain dans la clinique pour animaux de compagnie de Marcos, quand Bia et son chien sont arrivés, après avoir consulté deux autres vétérinaires dans la ville. Bia soupçonnait que ce diagnostic était précipité. Pour elle, il y avait une erreur : l'une de ses collègues était dépressive et elle ne se comportait pas comme Pink. D'ailleurs, elle ne voulait pas voir sa « petite » prendre de la fluoxétine comme sa collègue de bureau. Cependant, la clinique Marcos a confirmée le diagnostic, la prescription médicale, ainsi que la nécessité d'une hospitalisation pour soigner la dysfonction rénale et la déshydratation causées par la malnutrition pendant les dernières semaines. Pink devait suivre un traitement médicamenteux à base de psychotropes. Bia doutait encore que la dépression canine soit un mal de plus en plus courant de nos jours, jusqu'à ce que le vétérinaire ait déterminé le montant 1 Titre du colloque « Un tournant animaliste en anthropologie ? » qui s'est tenu les 22-24 juin 2011 au Collège de France à Paris.

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Pandemic, Plague, Pestilence and the Tropics: Critical Inquiries from Arts, Humanities and Social Sciences

by Anita Lundberg, Kalala Ngalamulume, and Jean Segata

eTropic: electronic journal of studies in the tropics, 2021

The Tropics have long been associated with exotic diseases and epidemics. This historical imagina... more The Tropics have long been associated with exotic diseases and epidemics. This historical imaginary arose with Aristotle’s notion of the tropics as the ‘torrid zone’, a geographical region virtually uninhabitable to temperate peoples due to the hostility of its climate, and persisted in colonial imaginaries of the tropics as pestilential latitudes requiring slave labour. The tropical sites of colonialism gave rise to urgent studies of tropical diseases which lead to (racialised) changes in urban planning. The Tropics as a region of pandemic, plague and pestilence has been challenged during the COVID-19 pandemic. The novel coronavirus did not (simply) originate in the tropics, nor have peoples of the tropics been specifically or exclusively infected. The papers collected in this Special Issue disrupt the imaginary of pandemics, plague and pestilence in association with the tropics through critical, nuanced, and situated inquiries from cultural history, ethnography, cultural studies, science and technology studies, Indigenous knowledge, philosophy, anthropology, urban studies, cultural geography, literature and film analyses, and expressed through distinctive academic articles, poetry and speculative fiction.

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Special Issue: Pandemic, Plague, Pestilence and the Tropics

by Anita Lundberg and Jean Segata

eTropic: electronic journal of studies in the Tropics, 2021

This is the full collection of papers for the Special Issue Pandemic, Plague, Pestilence and the ... more This is the full collection of papers for the Special Issue Pandemic, Plague, Pestilence and the Tropics. The collection includes 15 papers ranging across poetry, literary analysis, cultural history and colonialism, zombie film analysis, speculative fiction, ethnography, anthropology, developmental studies, philosophy and science and technology studies. Analyses range from COVID-19 to historical epidemics in the tropics.

The full collection and individual papers are available to download free open access: eTropic: journal of studies in the tropics. https://journals.jcu.edu.au/etropic/index

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