Books by Alcindo Antônio Ferla
Editora Rede Unida, 2024
pidemiologia: ejercicios indisciplinados. Esta segunda edição em espanhol foi elaborada em um mut... more pidemiologia: ejercicios indisciplinados. Esta segunda edição em espanhol foi elaborada em um mutirão entre estudantes, professores, profissionais de saúde, pesquisadores e epidemiologistas brasileiros e nicaraguenses oriundos de diversas universidades e serviços, da OPAS, de centros de pesquisa do Brasil e Centro América. A ideia motriz era o desejo de pensar uma epidemiologia que se quer social e crítica, ancorada no dia-a-dia de nossos povos, com a potência para atravessar as Américas e, por meio de um trabalho criativo e em cooperação, nos fazer companheiros e companheiras.

Editora Rede Unida, 2024
Coletânea de textos em português e espanhol de autores latinoamericanos. O tema da decolonialidad... more Coletânea de textos em português e espanhol de autores latinoamericanos. O tema da decolonialidade tem sido extremamente relevante para repensarmos os nossos pensamentos e práticas de saúde nos mais distintos territórios. Assim, fazer o exercício do pensamento a partir dos lugares e territórios negados e invisibilizados da América Latina foi a grande motivação na organização deste livro. Não temos a pretensão de nos tornarmos universais, a exemplo da Europa, mas desejamos que o universal seja a diversidade e a diferença, os muitos universais que já existiam e continuarão existindo e resistindo ao pensamento colonial, ao racismo epistémico e aos outros racismos que negam a vida. Decolonizar o pensamento significa que enquanto pensamos vamos nos fazendo, não é um pensamento para ser aplicado, mas um modo de ir produzindo movimentos solidários e dialógicos com o outro

Editora Rede Unida, 2024
O tema da decolonialidade tem sido extremamente relevante para repensarmos os nossos pensamentos ... more O tema da decolonialidade tem sido extremamente relevante para repensarmos os nossos pensamentos e práticas de saúde nos mais distintos territórios. Assim, fazer o exercício do pensamento a partir dos lugares e territórios negados e invisibilizados da América Latina foi a grande motivação na organização deste livro. Não temos a pretensão de nos tornarmos universais, a exemplo da Europa, mas desejamos que o universal seja a diversidade e a diferença, os muitos universais que já existiam e continuarão existindo e resistindo ao pensamento colonial, ao racismo epistémico e aos outros racismos que negam a vida. Decolonizar o pensamento significa que enquanto pensamos vamos nos fazendo, não é um pensamento para ser aplicado, mas um modo de ir produzindo movimentos solidários e dialógicos com o outro. Com textos em português e espanhol, com autores latinoamericanos.

Editora Rede Unida, 2024
Questo libro riflette su un’esperienza di partecipazione sociale alle politiche pubbliche della R... more Questo libro riflette su un’esperienza di partecipazione sociale alle politiche pubbliche della Regione Emilia Romagna, nella fattispecie il Community Lab, che è stato un punto di riferimento per il Laboratorio italo-brasiliano di formazione, ricerca e pratiche di salute collettiva durante i 14 anni di esistenza della strategia di cooperazione internazionale. I testi della raccolta “Le politiche pubbliche hanno bisogno di processi collettivi: metodologie e strumenti – Il Community Lab in Emilia-Romagna (Itália) in dialogo con il Brasile e la Finlandia” mettono in dialogo l’esperienza italiana con le prospettive di altri territori, generando un’analisi epistemica, politica e metodologica rilevante per i pensatori della partecipazione sociale alle politiche pubbliche e della democrazia contemporanea.
Este livro apresenta a reflexão sobre uma experiência de participação social em políticas públicas no Governo Regional da Emília Romagna, no caso o Community Lab, que foi ponto de referência do Laboratório Italo-brasileiro de Formação, Pesquisas e Práticas em Saúde Coletiva ao longo dos 14 anos de existência da estratégia de cooperação internacional. Os textos colecionados na coletãnea “Le politiche pubbliche hanno bisogno di processi collettivi: metodologie e strumenti – Il Community Lab in Emilia-Romagna (Itália) in dialogo con il Brasile e la Finlandia” coloca a experiência italiana em diálogo com olhares de outros territórios, gerando uma análise epistêmica, política e metodológica relevante para os pensadores da participação social nas políticas públicas e na democracia contemporânea.

Editora Rede Unida, 2024
O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre... more O livro contêm os principais resultados da pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, conduzida pelo Conselho Nacional de Saúde e que é realizada por uma rede científica de mais de 150 pessoas. A pesquisa foi uma inovação da Comissão de Relatoria da Conferência, que concluiu ser necessário produzir registros e conhecimentos que ocupassem o lugar de contextualizar a participação para a leitura ampliada e como registro para a história.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
Editora Rede Unida, 2024
A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratiz... more A participação social em saúde e políticas públicas é disposição constitucional para a democratização do sistema de saúde brasileiro. Mas ela também ensina práticas profissionais mais compatíveis com as necessidades dos territórios? Escutar o contexto é uma capacidade profissional que se pode desenvolver? O livro contem narrativas de estudantes que participaram da pesquisa "Saúde e democracia: estudos integrados sobre a participação social nas Conferências Nacionais de Saúde" ilustrando o impacto da experiência, que envolveu quase duas centenas de estudantes durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em 2023.
Editora Rede Unida, 2024
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica, na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). A sua 2ª edição, revista e ampliada, expande o leque de experiências nacionais e internacionais que permitem pensar nas formas de regulação pública da formação técnica e profissional, com base nas necessidades de saúde e do direito de acesso a cursos de qualidade.

Rede Unida, 2023
La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la dif... more La collezione editoriale Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale ha come obiettivo la diffusione di produzioni che sviluppano e portano al dibattito temi legati al campo della conoscenza e delle pratiche della Salute Collettiva e che derivano da azioni di cooperazione internazionale. Lo scopo è quello di mobilitare le analisi di confronto dei sistemi sanitari e, soprattutto, i dialoghi tra le iniziative, rafforzando e stimolando le pratiche collaborative, le discussioni e la crescita delle articolazioni dei ricercatori e degli operatori sanitari ed educativi intorno a temi comuni rilevanti per il campo della salute e delle politiche pubbliche. Le opere sono pubblicate in portoghese, spagnolo, italiano o inglese, cercando di sviluppare edizioni bilingui, per promuovere la più ampia portata possibile dei risultati e rafforzare lo scambio tra ricercatori e istituzioni nel campo della salute collettiva e dell'area dell' educazione nella salute. Le pubblicazioni seguono il flusso editoriale dell'Editora Rede Unida. La serie ha il coordinamento editoriale di: Alcindo Antônio Ferla (Brasile), Maria Augusta Nicoli (Italia), Emerson Elias Merhy (Brasile), Ricardo Burg Ceccim (Brasile) e Ardigò Martino (Italia). Questa pubblicazione è stata realizzata dal Gruppo di lavoro "Interprofessional Research in Medical Humanities for Global Health" del Dipartimento di Medicina e Chirurgia dell'Università di Parma grazie alla mobilitazione di una rete di ricercatori ed esperti di istituzioni pubbliche e private che sono stati invitati a condividere le loro riflessioni sul tema in occasione del seminario internazionale "Lavorare assieme per la salute: dalla multiprofessionalità alla transdisciplinarità", tenutosi dal 20/04/2023 al 11/05/23.

Editora Rede Unida, 2022
Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a... more Em um contexto de retrocessos políticos, sociais, sanitários e civilizatórios, deparamo-nos com a 16ª Conferência Nacional de Saúde, carinhosamente apelidada de 8ª + 8, para tornar visível o encontro com a conferência-marco da reforma sanitária brasileira. Durante a conferência foi realizada a pesquisa “Saúde e democracia: estudos integrados sobre participação social na 16ª Conferência Nacional de Saúde”, cujo objetivo foi analisar a participação social no processo da 16ª Conferência Nacional de Saúde em dimensões que permitissem sistematizar evidências da relevância e da abrangência do processo participativo nas etapas e atividades que a compuseram. A partir das experiências vivenciadas pelos estudantes pesquisadores, afetivamente reconhecidos como “verdinhos e verdinhas”, em alusão à camiseta de cor verde que os identificava entre os participantes da 16ª CNS, elaborou-se a chamada de manuscritos que culminou neste livro. Encontram-se aqui reunidos aproximadamente 30 narrativas, somadas a alguns manuscritos feitos sob demanda dos organizadores. Agradecemos a cada uma das pessoas que ofereceu sua narrativa, a cada esforço necessário para compor uma estética capaz de dizer do lugar de aprendizagem que cada um e cada uma das pessoas que estiveram conosco nesse grande laboratório de democracia e cidadania que foi a 16ª Conferência Nacional de Saúde. E a cada leitor e leitora que, sensivelmente, compreender que cada um dos textos é um convite para a defesa do SUS, do ensino da saúde pautado pelo compromisso ético com todas as saúdes dos territórios e com o SUS como política pública.

Editora Rede Unida, 2022
Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da ... more Este livro nasceu da experiência do Conselho Nacional de Saúde (CNS), principalmente por meio da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos
e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.

Editora Rede Unida, UNICA, 2023
Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectua... more Para este libro, los textos fueron elegidos por los organizadores, que son autoridades intelectuales en el campo de la educación en salud en Brasil y en otros países con los cuales realizan acciones en asociación, y traducidos, siendo que su traducción fue adaptada en términos lingüísticos y con el añadido de algunas notas de traducción ([NT]) para la contextualización. No creemos que una experiencia pueda aplicarse en un contexto distinto al que se ha desarrollada, metodología que caracteriza más al colonialismo cultural que a la cooperación. Pero, siendo la experiencia comprendida en su contexto, lo que emerge de ella son tecnologías (conocimientos, metodologías, conceptos) que pueden transversalizar, en el sentido de apoyar el pensamiento y la práctica de las personas involucradas. Activar el pensamiento mediante la transversalización de conceptos, teorías y prácticas, con el objetivo de cambiar los contextos, es la definición más precisa de la función social de la universidad y por lo tanto cerramos el ciclo de la cooperación […].
Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo.
Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Divulgação e jornalismo científico em saúde e meio ambiente na Amazônia - Vol. III, 2017
Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é im... more Esta obra apresenta-se para salientar o fato de que a divulgação da ciência para a sociedade é importante para que ela perceba, irrefutavelmente, a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Bra... more Questo libro è il risultato della cooperazione internazionale promossa dal Laboratorio Italo- Brasiliano di Formazione, Ricerca e Pratiche in Salute Collettiva, strumento di lavoro in rete collettiva tra istituzioni brasiliane e italiane. Per questo libro, è stato interessante comprendere gli aspetti presenti nelle esperienze sviluppate nel Nord Italia, più precisamente dall’Azienda Sociale e Sanitaria della Regione Emilia Romagna, e dall’Università di Parma, attraverso la metodologia denominata Community Lab (CL). Consideriamo che le 7 esperienze presentino caratteristiche innovative nel processo, formulazione, implementazione e analisi di politiche e azioni partecipative, che possono servire come stimolo per le pratiche di partecipazione e controllo sociale.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/partecipazione-socio-sanitaria
Papers by Alcindo Antônio Ferla

Saúde em Redes, May 23, 2024
Nesse ano de 2024, estreamos o 10º volume da Revista Saúde em Redes. Em breve completaremos a pri... more Nesse ano de 2024, estreamos o 10º volume da Revista Saúde em Redes. Em breve completaremos a primeira década de publicações. Pode-se notar o crescimento da Revista nos diferentes contextos, seja pelo número de submissões recebidas, o número de artigos publicados, o número de acessos ou pela diversidade de regiões do Brasil, assim como de outros países, de seus autores e leitores. Este trabalho só é possível pelo engajamento destas pessoas, obviamente, mas também pela contribuição voluntária dos editores e pareceristas que se dedicam a avaliar de forma qualificada os manuscritos submetidos. Já formamos uma grande comunidade científica, mergulhada nos laboratórios acadêmicos, mas também, e sobretudo, nos espaços onde o trabalho em saúde se produz e produz as saúdes nos territórios. O quadrilátero da saúde gira forte por aqui, fazendo mandalas como produções de inovação em muitos lugares. Em especial, gostaríamos de dar as boas-vindas à Editora Associada Fabiana Mânica Martins, que retoma suas atividades conosco. Fabiana é enfermeira, especialista em Gestão de Políticas Públicas da Saúde e em Educação Permanente em Saúde em Movimento (EPS em Movimento-UFRGS), mestre em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia e doutora em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. Atualmente, trabalha na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em diversas funções e atividades. Bem-vinda, Fabiana! Com sua ajuda, pretendemos maior sensibilidade às diversidades dos territórios, que associam as gentes e os ambientes, reforçando amazoneidades por aqui. Outra novidade é que, além do número regular da Revista, já publicamos o primeiro suplemento de 2024. O volume 10, número sup1 (2024) refere-se aos Anais do VII Fórum Internacional de Diálogos e Práticas Interprofissionais em Saúde (FONDIPIS). Encontre as publicações na seguinte página:
Saúde em Redes, Apr 19, 2024
Médico (UFRGS), mestre e doutor em educação (UFRGS), professor associado na Universidade Federal ... more Médico (UFRGS), mestre e doutor em educação (UFRGS), professor associado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor permanente nos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (UFRGS), Psicologia (UFPA) e Saúde da Família (UFMS), professor colaborador no

Saúde em Redes, Jan 27, 2024
Concluímos mais um número da Revista Saúde em Redes e, com o fechamento do volume 9, número 3 (20... more Concluímos mais um número da Revista Saúde em Redes e, com o fechamento do volume 9, número 3 (2023), encerra-se mais um ano, que foi muito representativo em termos de políticas públicas, de desenvolvimento científico e de retorno a um processo civilizatório em que a ciência e a tecnologia tiveram protagonismo relevante. Após muitos acontecimentos nesse ano de 2023, alcançamos essa época com a sensação de dever cumprido. Vários eventos foram realizados pela Associação da Rede Unida, assim como o planejamento de outros que estão por vir. Ao todo, em 2023, recebemos 286 submissões de manuscritos na Revista. Também publicamos diversos artigos de qualidade e que irão contribuir para a construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) melhor e melhores resultados em saúde para a população. Além disso, a Editora Rede Unida publicou 37 livros de interesse público, que virão a contribuir com a nossa comunidade. Como sempre, todas as nossas obras são gratuitas e disponíveis a quaisquer interessados, inexistindo barreiras financeiras ao acesso de nossas produções. Conseguimos manter periodicidade e qualidade, sem comercializar a produção e a disseminação.

Saúde em Redes
Os cuidados em saúde na Amazônia possuem singularidades, não só pela diversidade de seu territóri... more Os cuidados em saúde na Amazônia possuem singularidades, não só pela diversidade de seu território, mas pela pluralidade de suas gentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos usuários que acessam a atenção básica de saúde no município de Manicoré, Amazonas, descrevendo os fatores socioeconômicos e demográficos do município e as condições de vida dessa população. Trata-se de um estudo transversal, do tipo descritivo com abordagem qualitativa-quantitativa sobre o perfil de saúde e condições de vida da população residente no município de Manicoré que acessa a atenção básica. Entre os resultados mais relevantes pode ser destacado um alto índice de gravidez na adolescência, elevado quantitativo de gestantes com as consultas pré-natais consideradas inadequadas, elevada taxa de partos cesáreos, elevado número de notificações de doenças infecciosas e parasitárias e a diminuição da cobertura da Estratégia de Saúde da Família. A análise levantada neste estudo teve c...

12º Congresso Internacional da Rede Unida, Mar 21, 2016
APRESENTACAO E OBJETIVO: O teatro e uma potente estrategia metodologica para pesquisas qualitativ... more APRESENTACAO E OBJETIVO: O teatro e uma potente estrategia metodologica para pesquisas qualitativas em saude, pois promove maior aproximacao do pesquisador e sujeitos de pesquisa e emerge como pratica social capaz de produzir movimentos de mudancas sociais. A pesquisa qualitativa realizada atraves do teatro busca a integralidade da participacao dos sujeitos da pesquisa, valorizando as historias e experiencias de vida, a analise e reflexao coletiva para a acao transformadora de uma realidade. Desenvolvimento do Trabalho: Ao traduzir o nosso cotidiano, o teatro torna-se uma potencia e estrategia que permite as pessoas reconhecerem e identificarem as suas acoes e praticas, e ensaiar movimentos de transformacao social. Ao apresentar cenas e jogos teatrais para os sujeitos da pesquisa, o teatro ainda permite a adocao da estrategia de convidar esses sujeitos para sairem da condicao passiva de espectadores, e por meio da dramatizacao, entrar na cena proposta e experimentar outras formas de acoes possiveis. Essas cenas podem ser construidas e atravessadas pelas historias de vida do coletivo de sujeitos participantes e sao ricos e potentes dispositivos disparadores de reflexao e problematizacao. Quando o ator-sujeito de pesquisa entra na cena proposta mobiliza os recursos teatrais disponiveis, os sentimentos, conhecimentos, pensamentos, estrategias e inquietacoes. Assim, o momento de dramatizacao torna-se um momento pedagogico que permite ao ator explorar, criar, improvisar, reinventar as praticas e construir alternativas possiveis de mudancas, ensaiando e experimentando acoes para uma possivel transformacao na vida real. RESULTADOS: O teatro permite problematizar as situacoes cotidianas vivenciadas pelos trabalhadores e usuarios de servicos de saude, e deste modo colocam em cena o trabalho, o cuidado, a saude. Ao propor uma acao diferente na cena corriqueira e cotidiana dos processos de trabalho, o teatro desmecaniza as praticas e acoes de saude e devolve ao mundo do trabalho o desafio de refletir e problematizar a partir do cotidiano do trabalho, reinventando as praticas profissionais. A dinâmica promovida permite aos sujeitos perceber, integrar, interpretar elementos, reforcar a compreensao de mundo e ressignificar a realidade de outra forma. E deste modo, intensifica emocoes, cria movimentos, produz aprendizagens e amplia conhecimentos coletivos sobre o tema da pesquisa. O teatro como estrategia metodologica possibilita a transformacao do sujeito de pesquisa em ator social, permitindo ao sujeito tomar si como foco de experiencia, produzir dobras com os acontecimentos e conhecimentos, e protagonizar as mudancas que desejam. A dinâmica teatral permite articular conhecimento e acao para um saber-fazer produtor das acoes transformadoras e mudancas que desejamos. CONSIDERACOES FINAIS: Na etimologia latina, o conhecimento – cum nascere – significa nascer junto. Nesta compreensao, a producao de conhecimentos atraves de pesquisas cientificas nao precisa ser uma pratica solitaria do pesquisador. O teatro permite o compartilhamento e construcao do conhecimento em uma dimensao coletiva, integrando as motivacoes, percepcoes, criatividade, analises e proposicoes dos sujeitos de pesquisa. O teatro enquanto estrategia metodologica permite a construcao de conhecimento compartilhado pois permite que os sujeitos de pesquisa participem de todas as etapas da pesquisa, desde o levantamento dos dados, passando pela analise e formulacoes de acoes e propostas para enfrentar o problema tema da pesquisa.
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Books by Alcindo Antônio Ferla
Este livro apresenta a reflexão sobre uma experiência de participação social em políticas públicas no Governo Regional da Emília Romagna, no caso o Community Lab, que foi ponto de referência do Laboratório Italo-brasileiro de Formação, Pesquisas e Práticas em Saúde Coletiva ao longo dos 14 anos de existência da estratégia de cooperação internacional. Os textos colecionados na coletãnea “Le politiche pubbliche hanno bisogno di processi collettivi: metodologie e strumenti – Il Community Lab in Emilia-Romagna (Itália) in dialogo con il Brasile e la Finlandia” coloca a experiência italiana em diálogo com olhares de outros territórios, gerando uma análise epistêmica, política e metodológica relevante para os pensadores da participação social nas políticas públicas e na democracia contemporânea.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo.
Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/partecipazione-socio-sanitaria
Papers by Alcindo Antônio Ferla
Este livro apresenta a reflexão sobre uma experiência de participação social em políticas públicas no Governo Regional da Emília Romagna, no caso o Community Lab, que foi ponto de referência do Laboratório Italo-brasileiro de Formação, Pesquisas e Práticas em Saúde Coletiva ao longo dos 14 anos de existência da estratégia de cooperação internacional. Os textos colecionados na coletãnea “Le politiche pubbliche hanno bisogno di processi collettivi: metodologie e strumenti – Il Community Lab in Emilia-Romagna (Itália) in dialogo con il Brasile e la Finlandia” coloca a experiência italiana em diálogo com olhares de outros territórios, gerando uma análise epistêmica, política e metodológica relevante para os pensadores da participação social nas políticas públicas e na democracia contemporânea.
A 16ª Conferência Nacional de Saúde (16ª CNS) foi realizada em de agosto de 2019 e foi chamada de 8ª + 8, em referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, que foi o grande marco para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). O tema central da 16ª foi “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos foram os mesmos da 8ª: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento do SUS. A referência à 8ª Conferência não é casual, ela evoca o principal marco histórico para a fundação do Sistema Único de Saúde em um momento político conturbado no qual as políticas públicas, que já acumulavam alguns anos de sucateamento, eram confrontadas com o desafio de resistir aos maiores retrocessos desde a redemocratização.
Nas análises, foram sistematizados dados dos aproximadamente 2,9 mi questionários e das quase 150 entrevistas em profundidade realizadas, além da análise documental das produções que circularam durante as etapas daquela Conferência. Os resultados, bem robustos, mostram aspectos diversos daqueles que estamos habituados a ler quando se acessa pesquisas sobre a participação e o controle social na saúde. A metodologia procurou um envolvimento importante dos participantes, o que torna uma pesquisa “com” as instâncias de participação e, provavelmente, as diferenças com a literatura espelham as distintas abordagens metodológicas.
Um livro para ser lido e refletido, produzindo movimentos de participação.
Mês e ano de publicação: julho de 2024
Organizadores: Alcindo Antônio Ferla, Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, Frederico Viana Machado, Gabriel Calazans Baptista, Lisiane Boer Possa, Luciana Barcellos Teixeira, Tânia Aparecida de Araújo e Márcia Fernanda de Méllo Mendes
e Relações de Trabalho (CIRHRT) e da sua Câmara Técnica na avaliação da relevância social e sanitária dos cursos da área da saúde como tradução da qualidade tecnopolítica e da sua compatibilidade com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sem estender muito a discussão sobre as diferentes abordagens da educação em relação à qualidade do ensino, para o CNS – e com inspiração nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos da saúde, da Política Nacional de Educação e Desenvolvimento do Trabalho na Saúde (a denominada Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS), a articulação educação e trabalho é um marcador de excelência da qualidade, considerando a crítica epistemológica sobre a especialização do conhecimento e a fragmentação técnica e profissional no mundo contemporâneo e, sobretudo, reconhecendo a produção da saúde – e, da mesma forma, o trabalho no interior de sistemas, serviços e redes territoriais – como campo de ação complexo.
Hay aquí una comprensión más constructivista del aprendizaje, el reconocimiento de la complejidad del trabajo y de su capacidad de enseñar, la actualización de la condición multiprofesional para los equipos en el trabajo en salud y de la interdisciplinaridad como atributo necesario del conocimiento para hacer frente a la complejidad de los hacer. Estas dimensiones, hacen que la educación permanente en salud adquiera una potencia de desarrollar el trabajo en el interior de los sistemas y servicios de salud, ampliando la eficacia y singularizando las respuestas, rompiendo con la idea del trabajador como “recurso humano” del trabajo.
Bien, la lectura de los textos permitirá hacer aún más precisas esas ideas.
Autor: Gabriel Calazans Baptista, Alcindo Antonio Ferla, Maria Augusta Nicoli, Vincenza Pellegrino, Frederico Viana Machado
Disponível em: http://historico.redeunida.org.br/editora/biblioteca-digital/serie-saude-coletiva-e-cooperacao-internacional/partecipazione-socio-sanitaria
sistema de saúde do município. Os investimentos contemplaram o hospital e a atenção básica, em especial na saúde da população ribeirinha.
Ronald Ferreira dos Santos é farmacêutico, presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), e presidente do Conselho Nacional de Saúde para o triênio 2015-2018.
Participou do História de Vida e Ação Política no dia 29 de junho de 2016 na Rede Governo Colaborativo em Saúde.
O projeto História de Vida e Ação Política é realizado pelo Laboratório de Políticas Públicas Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS) e tem como objetivo trazer para o ambiente universitário, narrativas autobiográficas emblemáticas do cenário político e social, propiciando momentos de debate e reflexão sobre a passagem público/privado. O projeto coloca em diálogo, no espaço acadêmico, as experiências de ativistas e militantes de movimentos sociais que tiveram importantes atividades de mobilização social e de organização política no Estado do Rio Grande do Sul. Este projeto foi iniciado em 2004 pelo Núcleo de Psicologia Política da Universidade Federal de Minas Gerais e segue sendo editado pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da UFMG
HISTÓRIA DE VIDA E AÇÃO POLÍTICA: Ativistas Contam Suas Histórias
Realização:
Laboratório de Políticas Públicas, Ações Coletivas e Saúde (LAPPACS/UFRGS)
Apoio:
PROREXT UFRGS
REDE GOVERNO COLABORATIVO EM SAÚDE
www.redegovernocolaborativo.org.br/
Capes/CNPq: 408430/2013-3)
Colaboração:
Rádio Web Saúde / UFRGS
Coordenação: Alcindo Antônio Ferla, Gabriel Calazans Baptista e Frederico Viana Machado
Edição:
Pedro Mantese Rheinheimer
Produção:
Clarissa Torres Marques Pasqual
Dinaê Espíndola Martins
Captação de vídeo:
Pedro Mantese Rheinheimer (LAPPACS)
Lennon Macedo (Rádio Web Saúde);
Apoio:
Alcindo Antônio Ferla
Lisiane Boer Possa
Bruna Saraiva Santos
Iasmin Oliveira Carneiro
Vitória D'Avila Pedroso
Gabriel Calazans
Kelson Frost (Design Gráfico)
Cybelle Mendes (Consultoria em edição de vídeo)
Sergio Scliar (Consultoria em captação de áudio)
Agradecimento: Fabiano Barnart, Renan de Mattos, Mariana Martins, Angélica Seguí, Alvaro Kniestedt, Liana Flores, Marco Aurélio Máximo Prado e Vanessa Barros, do Núcleo de Psicologia Política da UFMG.
Contato:
www.facebook.com/lappacs/
[email protected]
Desde o seu nascimento, como não cansamos de repetir nos nossos editoriais, a Saúde em Redes se afirmou como um espaço implicado com a defesa da democracia e do SUS, considerando ambos como inseparáveis no contexto Brasileiro. Não existe SUS sem democracia e vice-versa. Nascida na terra da Inconfidência, em 1985, a Associação da Rede Unida lutou pela reforma sanitária como uma forma de defender a igualdade em um país fundado sobre desigualdades estruturais. Mais do que isso, demonstrou, ao longo dos anos, que não se pode falar da qualidade da produção da saúde e eficácia do trabalho no interior de sistemas e serviços, se não falarmos da educação. Não como
interface de áreas, mas como um duplo que fala fazer/aprender nos territórios. Aqui reside a potência da integralidade, da descentralização e da participação na saúde, diretrizes constitucionais do SUS, que
se associa à atribuição do ordenamento da formação. Trabalho e educação na saúde se encontram para inovar e desenvolver o sistema de saúde e, de forma permanente, conectar os fazeres da saúde com os territórios. Há muito o que andar para superar o esgotado paradigma de pensamento de “recursos humanos”, que objetifica o trabalho e os seus agentes. Mas seguimos nessa luta, com mais
energia e mais reconhecimento. Um exemplo recente e honroso de reconhecimento. A medalha do Mérito Científico Carlos Chagas na categoria Movimento Social, recebida pelo Coordenador Geral, Alcindo Antônio Ferla, é o reconhecimento da atuação da Rede Unida na defesa e promoção da saúde pública no país. A medalha foi entregue no encerramento do Congresso de Saúde Pública e Formação Humana no dia 5 de agosto de 2023, realizado na Universidade Federal Fluminense, comemorando o centenário da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública (Sobrahsp).
Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é gratificante constatarmos o amadurecimento da revista, sobretudo em um cenário de enormes desafios que os periódicos científicos brasileiros têm enfrentado, com a escassez de financiamento e a fragilidade das políticas editoriais que pouco reconhecem e legitimam o trabalho dos periódicos nacionais. É gratificante também identificar o reconhecimento do trabalho, com a expansão das submissões e a diversificação de pessoas que produzem os manuscritos da revista.
Os impasses no estabelecimento de políticas de avaliação e as formas atuais de ranqueamento da produção científica nacional aprofundam a hierarquização entre periódicos, sobretudo se considerarmos o cenário internacional, que apresenta novos desafios. Temos visto periódicos bastante consolidados e bem avaliados sendo descontinuados, atrasando ou, até mesmo interrompendo a publicação. Nesse cenário de incertezas, a Saúde em Redes segue apostando em um trabalho editorial que investe cada vez mais na excelência e qualidade das publicações, intensificando o debate entre autoras/es e pareceristas, sem contudo, deixar de abrir espaço para autoras/es iniciantes e sustentar um fluxo editorial sem cobrança de taxas, e de acesso aberto. Um trabalho implicado que acredita na democratização e difusão científica como elemento fundamental para o exercício da cidadania e a transformação das relações de poder e saber entre academia, serviços e população.