Uab

Núcleo de Educação Aberta e a Distância Av. Fernando Corrêa da Costa, s/ nº Campus Universitário -Cuiabá-MT www.nead.ufmt.br -tel: (65) 3615-8438 Introdução 43 Organização do trabalho pedagógico da área da Psicologia 43 Desenvolvimento e acompanhamento da disciplina 49 Para além da disciplina: o Seminário Temático 50 Considerações Finais 51 Referências 51 4 Filosofia: relato de experiência por EaD (Brasil/Japão) 52 À guisa de apresentação 53 Encontros virtuais: Brasil/Japão 54 sumário Atividades trabalhadas no módulo de Filosofia e a dinâmica adotada 57 Encontros presenciais e seminários integradores no Japão 58 A modo de conclusão 62 Referências 65 5 Percepção de criança e de infância na iconografia japonesa: reflexões a partir da disciplina de História da Educação e Pedagogia da Infância 66 Algumas considerações 78 Referências 79 6 Linguagens, Comunicação e Educação: transdisciplinaridade na formação de professores 80 Introdução: ou o convite para uma viagem e seus desafios 81 Em busca de autorizações: passaporte e visto ou definindo percurso teórico-metodológico 82 Iniciando a viagem: longo percurso de produção do texto 83 Produzindo leituras e escritas 91 A leitura como prática escolar 91 A escrita como prática escolar 92 Interlocução permanente com companheiros de viagem 93 Aterrisagem perfeita: o momento presencial 93 Considerações adicionais ou o que a viagem proporcionou 93 Referências 94 7 Literatura Infantil e Arte: no entrelugar brasileiro e nipônico 95 Para iniciar o diálogo... 96 1. O Diálogo entre Literatura e Arte: aproximações com os espaços do "Ma" 98 sumário 2. Práticas Pedagógicas em Múltiplas Linguagens 103 Para continuar o diálogo... 108 Referências 109 8 Linguagem corporal: o corpo que brinca no Japão tem impresso na sua filogênese a mesma impressão dos corpos que brincam no Brasil 110 Introdução 111 Linguagem corporal 113 O percurso percorrido: tempo de vivência 115 Do vestígio à discussão 117 Considerações finais 119 Referências 119 9 A Matemática no curso de Pedagogia -Convênio Brasil/Japão: uma experiência enriquecedora 121 Introdução 122 O material didático 123 O início: integração da equipe e construção da proposta 125 A formação dos orientadores acadêmicos 127 As atividades desenvolvidas pelos alunos 128

Não há quem não incorra em certas impropriedades no escrever. Afinal, nem todos somos perfeitos. Enquanto uns empregam uma expressão, uma regência, uma concordância sob o cochilo do cansaço – quando a falha até se justifica-, há daqueles que fazem da expressão errada um exercício corriqueiro. Intenção nossa, com este capítulo, é assinalar algumas falhas presentes, de contínuo, nos textos acadêmicos. Mais que tudo, é uma chamada de atenção, um convite ao uso do que se faz mais apropriado e, no caso das variantes, a indicação da forma preferentemente acolhida, que se confirma na pena dos bons escritores. Daremos ênfase a alguns tópicos que estão a exigir maior atenção. Para tanto, elegemos as falhas costumeiras, dando-lhes, ora mais ora menos, um trato que responda às necessidades de quem escreve. Quanto a alguns problemas lingüísticos, apresentaremos a saída mais acertada, cuja explicação poderá ser elucidada nos livros que se debruçam com um detalhamento maior sobre esses temas. Vale lembrar, por oportuno, o sentido etimológico da palavra explicação.: É sinônimo de " desdobramento, desfazimento da dobra " , proveniente do verbo latino plicare (dobrar), associado ao prefixo ex-, que se recobre deste sentido: para fora, movimento para fora. Explicar, portanto, é " dobrar para fora " , isto é, abrir. Figuradamente, é esclarecer de modo nítido e definitivo. Quando o professor nos explica algo, ele abre o texto, desvenda-lhe os mistérios, desfaz as dobras ou dificuldades. Comecemos por apontar algumas falhas comuns na elaboração dos trabalhos acadêmicos. Convidamos a que você faça o mesmo, na feitura de seus textos. Há invencionices e extravagâncias que aos poucos se consagram. Bem por isso, constituem praga que estão a exigir um herbicida. Mãos à obra.

A quem compete avaliar os estudantes em cursos a distância? O professor da disciplina? Os tutores? Trata-se de uma atividade de parceria do professor com seus tutores? Como se sentem os tutores ao serem responsabilizados de avaliar os estudantes?
O texto discorre sobre estas questões e apresenta depoimentos de alguns tutores.

Resumo -Relatamos a caminhada inicial de um Programa de Cooperação Internacional na oferta de cursos de graduação a distância, em Moçambique, por quatro universidades federais do Brasil e duas moçambicanas com o objetivo de formar professores em serviço e gestores públicos. Criado em outubro de 2010, por meio de Portaria do Ministro da Educação, o Programa é fruto de parceria entre as universidades envolvidas, o Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores, com previsão de atender sete mil servidores públicos, num período de sete anos. Em fevereiro de 2011, foram matriculados os primeiros 694 estudantes, atendidos em três Polos. Durante o primeiro ano fomos coletando relatos orais e escritos dos coordenadores moçambicanos dos quatro cursos em andamento, além de depoimentos de estudantes e de nossa vivência, como coordenador residente do Programa em Moçambique. Assim, neste texto, descrevemos e analisamos a trajetória inicial do programa, as promessas feitas por ambos os governos, as expectativas geradas junto às instituições e aos estudantes, as primeiras dificuldades e as estratégias desencadeadas para dar continuidade ao programa mesmo com mudanças políticas no Brasil, na Presidência do País e no Ministério da Educação. A partir desta retrospectiva, apontamos alguns aspectos que, no âmbito da governança, da gestão e da implementação, não foram devidamente considerados na construção do Programa. Em seguida, apontamos caminhos que podem dar sustentabilidade, credibilidade e governança ao Programa.

In February 2011, nearly 700 public servants in Mozambique composed the fi rst class of students of four distance-learning undergraduate courses. Th e program was a partnership between four Brazilian and two Mozanbican universities, and an international cooperation initiative coordinated by the Brazilian Ministry of Education (CAPES/ MEC*). During face-to-face meetings conducted at the three regional centers associated to the program, a 44 question socio-economic and cultural questionnaire was given to the attending students (85% of the total), with the purpose of tracing their profi les. Data revealed common characteristics between students enrolled in three of the courses, all of which Teacher Training programs (Biology, Pedagogy and

Referência: Processo nº 23108.046668/2020-52 SEI nº 2606457 Dedicatória Aos "intervenientes" moçambicanos, com os quais compartilhamos, durante nossa vivência em Moçambique, saberes, sabores e dissabores do Programa UAB Moçambique, amigos(as) que lá ficaram, educadores(as) que são e que assumiram o compromisso de formar professores e gestores públicos para transformação do país e a construção da Nação Moçambicana. AGRADECIMENTOS KHANIMAMBO / ASSANE SANTA 1 Foram 10 anos de caminhada, experienciando a trajetória do "Programa de Apoio à Expansão da Educação Superior a Distância em Moçambique" (2010-2014) e construindo percursos e narrativas no Programa de Pós-Graduação em Educação (2016-2020). Muito a agradecer e a muitos. Se, por um descuido involuntário houver esquecimentos, me perdoem. O cansaço final da tese me venceu. "Começarei por "Começar", como uma forma de lembrar o funcionário que laboriosamente atuou na Secretaria do Programa (Hermelindo Vicente Começar) e que, ao ser interpelado, durante a entrevista de seleção, como gostaria de ser chamado, manifestou o desejo de ser nomeado por Começar. Agradecimentos aos idealizadores do Programa, entre eles, de maneira particular, o prof. Dr. Carlos Eduardo Bielschowsky e o Dr. Antônio Augusto Soares, pela confiança e a oportunidade de poder fazer parte da equipe que implementou o Programa. Agradecimentos aos que, no interior da Capes, acreditaram no trabalho que estava realizando como Coordenador Residente e deram todo apoio, mesmo com os ventos contrários, como o Coordenador Geral de Programas e cursos em EaD da UAB/DED/Capes, Marcello Ferreira e a Coordenadora Executiva no Brasil Kátia V. P. Gonzaga. Aos coordenadores brasileiros e moçambicanos de curso e às suas equipes/equipas com os quais comungamos os sabores e os dissabores do Programa: Marco Tanure Sanabio (UFJF), Antônia B. Pincano (Unirio), Mario Olivero (UFF), Welinton R. Lopes (UFG), Domingos Manuel do Rosário (UEM), Orlando D. Chemane (UP), Ana Maria R. C. Wamir (UP) e Leonardo Simão (UP). Demonstraram empenho e capacidade na condução dos cursos sobretudo nos momentos cruciais e dificultosos. Às equipes dos Centros de EaD da Universidade Eduardo Mondlane e da Universidade Pedagógica por compartilharem suas experiências na EaD e nos ensinarem a dar tempo ao tempo e auscultar os saberes do outro. De maneira particular: Alice C. B. Frea e Rasmi (Cead/UP), Nilza Adelaide S. I. P. Cherinda, Castelo Mário Maluleque e Lina Sara H. Chovane (Cend/UEM). Aos gestores da Universidade Eduardo Mondlane (na pessoa do reitor Orlando Antonio Quilambo), da Universidade Pedagógica (na pessoa do então reitor Rogério José Uthui) e do Instituto Nacional de Educação a Distância (na pessoa do então Diretor António Domingues Franque) por terem abraçado o Programa com entusiasmo e, após sua interrupção, terem aproveitado elementos da experiência do Programa e se empenharem na expansão da Educação Superior a Distância no país.

A discussão sobre a formação do professor ganha novos contornos, hoje, ao ser associada à modalidade de educação a distância. Por quê? Inicialmente, nos propomos analisar práticas discursivas hegemônicas de mudanças na ação pedagógica e de (re)significação da mesma em relação à formação do professor, ao gerenciamento da escola e ao uso das novas tecnologias. Neste movimento inserem-se as propostas de formação e treinamento a distância, em expansão acelerada a partir do final da década de 90. O que nos propomos, num segundo momento, é analisar, no percurso da experiência do Núcleo de Educação Aberta e a Distância (Nead) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na formação de professores, algumas "práticas" consideradas como explicativas da sua consolidação, no sentido de (res)significarmos discursos sobre a formação do professor. Palavras-chave: fomação de professores; educação a distância. The discussion about teachers' training has gained new outlines nowadays, ...

Em fevereiro de 2011, quase 700 servidores públicos de Moçambique começaram o ano letivo de quatro cursos de graduação a distância, uma parceria entre quatro universidades federais do Brasil e duas públicas de Moçambique, um programa de cooperação internacional, sob a coordenação da CAPES/ MEC. No encontro presencial nos Polos foi aplicado aos estudantes que se fi zeram presentes (85,0% do total) questionário sócioeconômico-cultural, composto por 44 questões, para traçar seu perfi l. Os dados coletados apontaram características comuns entre os estudantes dos cursos de formação de professores (Biologia, Pedagogia e Matemática) e os estudantes do curso de Administração Pública em relação à idade, escolaridade, tempo de serviço, fertilidade, condições de moradia, meios de comunicação. Porém, apresentaram diferenças em relação a gênero, a hábitos de estudo, ao trabalho, à profi ssão, às suas expectativas e à modalidade a distância. Quando os dados foram comparados por polos, também se p...