Papers by Ana Beatriz Brandão
Línguas, discursos e identidades: saberes e práticas, 2019
SOUZA, A. B. S. B. ; GUSUKUMA, K. S. ; AZEVEDO, R. R. ; KANASHIRO, D. S. K. . Um estudo das intel... more SOUZA, A. B. S. B. ; GUSUKUMA, K. S. ; AZEVEDO, R. R. ; KANASHIRO, D. S. K. . Um estudo das inteligências múltiplas no Ensino Fundamental II. In: Patrícia Graciela da Rocha. (Org.). Línguas, discursos e identidades: saberes e práticas. 1ed.Porto Alegre: Editora Fi, 2019, v. 1, p. 72-88.

HISTORICIDADE E RESISTÊNCIA: DISCURSOS EM DEFESA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO FACEBOOK, 2020
A escrita da história da educação de Campo Grande-MS ganhou novas páginas na luta pelo ensino púb... more A escrita da história da educação de Campo Grande-MS ganhou novas páginas na luta pelo ensino público e de qualidade, já que, no início do segundo semestre de 2019, desligamentos de profissionais da área fomentaram a abertura do debate quanto aos impactos imediatos nas instituições, nas famílias, nas salas de aula. A última manifestação pró-educação, realizada em 16 de julho, contou com pais e professores que pro-testaram contra a demissão dos APE (Apoio Pedagógico Especializado), na rede municipal. De posse de tais condições de possibilidade e à luz do escopo teórico-metodológico da Análise do Discurso de orientação francesa, objetivamos, por meio deste trabalho, problematizar como os sujeitos-usuários se engajam frente às publicações relacionadas ao corte à educação, na capital, realizadas pelas páginas dos jornais on-line "Midiamax" e "Campo Grande News" no Facebook. Levando em conta que as mídias sociais digitais figuram como espaços de fala e de escuta das mais diferentes ordens, observamos, pela análise do arquivo, que o engajamento produzido nos comentários uniu enunciados de representantes inseridos na ordem discursiva escolar, fazendo re-verberar maior conscientização da população afetada acerca do que se configura resistir enquanto dispositivo de poder coletivo. Palavras-chave:
Desligamentos. Educação Especial. Mídia Digital.

DISCURSOS ESTABILIZADOS E DESLEGITIMAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS EM COMENTÁRIOS DO TWITTER, 2020
Este trabalho tem como objetivo promover um gesto de interpretação dos discursos manifestados no ... more Este trabalho tem como objetivo promover um gesto de interpretação dos discursos manifestados no Twitter, de forma a desestabilizar efeitos de evidência acerca da estereotipação do sujeito indígena, considerando sua relação com o espaço discursivo digital no qual é formulado. Partindo dos pressupostos teórico-metodológicos da Análise de Discurso de linha francesa, em diálogo com aportes que discutem, sobretudo sujeito ordinário (SILVEIRA, 2015) e discursos de ódio (SAKAMOTO, 2016), observamos os comentários produzidos por internautas em uma publicação do perfil público da deputada federal Sônia Guajajara, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), enquanto representante indígena. Para tanto, focalizamos a assunção de crenças coletivas e as condições de emergência da intolerância às reivindicações de direitos por grupos tidos como minoritários no Brasil. Levando em conta o modo como as redes sociais têm figurado enquanto espaço para o exercício de diferentes relações de poder, sobretudo após as disputas político-partidárias inerentes às eleições presidenciais de 2018 no país, vemos a mobilização de práticas distintas de violência ideológica contra os povos originários, alicerçadas por um ideal de (re)afirmação da unidade nacional política e frutos do não-reconhecimento das diferenças culturais do povo brasileiro.
PALAVRAS-CHAVE: Povos Indígenas. Discurso de ódio. Twitter.

FRONTEIRAS CULTURAIS E IDENTITÁRIAS: ANÁLISE DA MANIFESTAÇÃO DE DISCURSOS DE ÓDIO EM COMENTÁRIOS NO TWITTER, 2019
Resumo: Tendo em vista o crescente engajamento em ambientes virtuais por sujeitos distintos, sobr... more Resumo: Tendo em vista o crescente engajamento em ambientes virtuais por sujeitos distintos, sobretudo na adesão a determinados discursos na campanha presidencial de 2018, percebemos que as redes sociais, mesmo após o resultado das eleições brasileiras, transformaram-se em palco de disputas político-partidárias no embate entre diferentes relações de poder. No rol do cenário descrito, nosso objetivo geral é analisar a composição de discursos de ódio manifestados no Twitter e pautados, principalmente, no preconceito sobre o indígena no que tange à sua constituição identitária (HALL, 2006). Para tanto, promoveremos um batimento entre dizibilidades imagéticas acionadas e comentários produzidos por internautas em uma publicação do perfil público da eleita deputada federal, como representante de origem indígena, Sônia Guajajara (do PSOL). No domínio analítico, partimos do pressuposto de que identidade não é um elemento fixo e tampouco homogêneo (HALL, 2006), embora a sociedade assuma crenças coletivas e estereótipos diversos acerca das especificidades sociais/culturais que são reforçadas pelas/nas relações de poder. Nessa direção, observamos uma regularidade (FOUCAULT, 2010) nas relações imagéticas empreendidas por usuários cujos comentários mobilizam efeitos de sentido de ataque às questões identitárias e manifestação de preconceito linguístico, ao mesmo tempo em que buscam a (re)afirmação de uma unidade nacional política, adquirida desde o pleito de 2018. Percebemos, assim, a formação/consolidação de discriminação sob condições de emergência tanto do não-reconhecimento das diferenças quanto de intolerância às reivindicações de direitos por grupos minoritários.
Palavras-chave: Discurso de ódio. Twitter. Identidade. Indígenas.
Eleições de 2018 e a (des)centralização identitária do sujeito político feminino no Facebook, 2020
À luz da perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso (AD) de orientação francesa, obj... more À luz da perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso (AD) de orientação francesa, objetivo problematizar discursos estabilizados postados por internautas na foto de perfil de Manuela d'Ávila, do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), em sua página oficial no Facebook. Para tanto, levo em consideração o lugar ocupado por ela desde que se candidatou, nas eleições de 2018, à vice-presidência do Brasil: sujeito político feminino e produtora de sentidos caracterizados como dispersos no atual cenário brasileiro (mulher, mãe, feminista, católica, pró-aborto).
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Desligamentos. Educação Especial. Mídia Digital.
PALAVRAS-CHAVE: Povos Indígenas. Discurso de ódio. Twitter.
Palavras-chave: Discurso de ódio. Twitter. Identidade. Indígenas.
Desligamentos. Educação Especial. Mídia Digital.
PALAVRAS-CHAVE: Povos Indígenas. Discurso de ódio. Twitter.
Palavras-chave: Discurso de ódio. Twitter. Identidade. Indígenas.