Books Chapters by monica toledo

Imagens que falam - olhares contemporâneos sobre cinema, fotografia e audiovisual, 2015
O livro está dividido em três grandes temas. O primeiro deles, dedicado ao domínio do cinema de n... more O livro está dividido em três grandes temas. O primeiro deles, dedicado ao domínio do cinema de não ficção, perscruta aspectos estéticos, éticos e políticos do documentário em diferentes períodos, em diferentes países. A segunda parte abarca diferentes tendências na pesquisa em audiovisual que tentam compreender como se configuram as fronteiras entre formatos e linguagens convencionais e suas inovações, levando em consideração como os novos meios e as formas híbridas se inserem nas discussões sobre representação no cinema. Por último, temos o bloco que abriga textos que se coadunam com importantes tendências nas pesquisas da área de cinema, fotografia e audiovisual. Eles dão conta de estudos da obra de realizadores de grande importância e influência no cinema mundial, além de temas que refletem questões candentes das representações sociais através de imagens em nosso tempo.
É uma publicação do Programa de Pós-graduação em Multimeios, da Unicamp, e conta com a colaboração de convidados externos.
Papers by monica toledo

Artista pesquisadora das linguagens do corpo nas imagens móveis, realiza videoperformances e leci... more Artista pesquisadora das linguagens do corpo nas imagens móveis, realiza videoperformances e lecio-na na Pós em Artes da Anhembi Morumbi. Mestre e doutora em Semiótica pela PUC-SP, organizou o livro "Performances da memória" (Impressões de Minas, 2013) durante o pós doutorado em Comu-nicação na UFMG. Faz seu 2o estágio pós doutoral no Instituto de Artes da UNICAMP e tem diversos videos e artigos publicados acerca das narrativas do corpo no cinema e do cinema como performance. Resumo: A partir de uma análise do filme "Paranoid Park" (Gus van Sant, 2007) o artigo propõe um enten-dimento do cinema como performance, orientado pelos entendimentos de corpo, imagem e movimento dos cien-tistas Mark Johnson e George Lakoff, juntamente com al-gumas pesquisadoras do corpo, como Christine Greiner, que acenam para práticas contemporâneas que arejam procedimentos audiovisuais clássicos ao inserir o acaso, o fluxo, o processo e a presença como ativadores de sentido e construção...
gestos da memória gestos da memória do vestígio estranho, do formativo em ação, um menor indício ... more gestos da memória gestos da memória do vestígio estranho, do formativo em ação, um menor indício de força, aquele traço que, em sua singularidade, traça.

This thesis proposes the understanding of cinema as a body narrative, and suggests that the makin... more This thesis proposes the understanding of cinema as a body narrative, and suggests that the making of an audiovisual piece is a performance act. In order to comprehend some audiovisual pieces as cinemas of the body, I draw from the phenomenology of Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) as well as the cognitive sciences and the paradigm of the mediabody theory (teoria corpomídia). I suggest that some cinema artists' works point to the concepts of the body-as-phenomenon, from the way they create images in the audiovisual environment to modes of creating sense, such as the montage, the direction, and the script. I contend that the making of a work is part of a living body, of the author's own images, memories and imagination, recreations of personal representations in works that are always thought-processes belonging to a living body, therefore unstable and unfinished. The main focus here are the ways narrative constructs body-contents in the audiovisual environment-from film to videoart, videoperformance, videoinstalation, depending on the media appropriation with which each author identifies himself best in each work. Cinema scholar Noel Burch, in discussing personal representations, departs from the understanding of actions as provisories in order to propose new possibilities in filmic discourse. As I present the idea of a cinema of the body, the works of Gus van Sant (Paranoid park, 2007) and Krzystof Kieslowski (A short story about killing, 1988) are taken as narratives of the living body represented on the cinematic codes, thus working as starting points to my comments on further film works. Each on his own way, these authors construct a classic narrative-free cinema, and closer to an action-thought cinema (pensamento-ação): a cinema that diffuses body states in moving images; the audiovisual piece as a fragment of time and space, and a performance act. The idea of action-thought also leads to two video pieces made by myself, in an artistic experiment of the very narrative I am mapping out throughout the thesis: discontinuous and fragmented, body narratives. The body is thus posed as a communication sign in the audiovisual environment, and the action-thought as the way to organize a film.

Os premiados belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne sempre impressionam o mercado cinematográfico mund... more Os premiados belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne sempre impressionam o mercado cinematográfico mundial com suas obras marcadas por forte impacto, por uma estética seca e crua, livre de efeitos visuais, diálogos complexos, cenários ricos ou trilha sonora marcante. Suas temáticas são sempre fortes: imigrantes ilegais na Europa (A promessa, O silêncio de Lorna), gravidez na adolescência (A criança), a perda de um filho (O filho). Por isso seu cinema é muitas vezes tido como documental. Proponho o entendimento de alguns filmes como narrativas do corpo, que cria seus conteúdos e comunica suas emoções em paisagens que correspondem aos seus próprios estados corpóreos. Este artigo comenta as obras O filho (2002) e A criança (2005), de acordo com os tratamentos estéticos e de direção dos personagens, que nos levam a redimensionar conceitos como representação, tragédia e ficção na dramaturgia audiovisual.
A estrela de Antonioni Monica Vitti protagoniza três de seus filmes acerca da incomunicação – A a... more A estrela de Antonioni Monica Vitti protagoniza três de seus filmes acerca da incomunicação – A aventura, O eclipse, O deserto vermelho. O diretor italiano é comentado a partir de conceitos de Noel Carroll, Noel Burch e Jean-Paul Sartre, cada qual com uma contribuição singular aos estudos do corpo no cinema e que, nos filmes abordados, ajudam a compor mapas de emoções e as paisagens para pensamentos tão caros à linguagem estética moderna única de Antonioni.
Toda ação tem sua duração própria, como seu lugar particular; aplicar a mesma medida de tempo a t... more Toda ação tem sua duração própria, como seu lugar particular; aplicar a mesma medida de tempo a tudo é mutilar homens e coisas. (Cromwell, “Do grotesco e do sublime”, Victor Hugo, 2004:55)
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É uma publicação do Programa de Pós-graduação em Multimeios, da Unicamp, e conta com a colaboração de convidados externos.
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É uma publicação do Programa de Pós-graduação em Multimeios, da Unicamp, e conta com a colaboração de convidados externos.