
Carla Char
Professora do ensino superior na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Doutoranda em Educação (Programa de Pós Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social - PPGE/FaE/UFMG) e Mestra em Educação - Mestrado Acadêmico em Educação (PPGE/FaE/UFMG), ambos com bolsa CAPES. Graduada em Pedagogia com ênfase em Dança (FaE/Belas Artes - Universidade Federal de Minas Gerais). Pesquisa currículos, pedagogias, diferença, corpo, arte e educação. Possui Magistério em Dança (MEC), formação em Educação Profissional Técnica Habilitação Bailarina (MEC) e especialização em Metodologia Cubana de Ballet pela Escuela Nacional de Ballet de La Republica de Cuba (ENBC - 1 ao 8 año). Atuou como professora na disciplina Corpo e Educação do curso de Pedagogia da FaE/UFMG e como co-coordenadora da Dança no Brota! Juventude, Educação e Cultura - Programa de Extensão da UFMG. Na graduação recebeu menção honrosa na II Mostra PRAE de Projetos de Ações Afirmativas e Apoio Acadêmico (UFMG), pela realização do II Seminário dança e resistência e educação: por uma pedagogia dançante. Foi voluntária em pesquisa na área de Sociologia da Educação e bolsista de Iniciação Científica nas seguintes áreas, linhas e pesquisas: Filosofia da Educação; Currículos, Culturas e Diferença; pesquisa "Imagens dos Corpos na Cidade: gesto, expressão e espaço público" e "Corpo, Gesto e Espaços Urbanos: interfaces entre arte e educação". É pesquisadora do GECC (Grupo de Estudos em Currículos e Culturas - FaE/UFMG - CNPq) e do grupelho (grupo de estudos e ações em Filosofia e Educação - FaE/UFMG - CNPq).
Supervisors: Marlucy Alves Paraíso
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Papers by Carla Char
mestrado foi conduzida pelo eco de uma pergunta: O que pode a dança em um currículo que se abra para experimentações, de modo que corpo e pensamento se movimentem e provoquem o aprender com a diferença? Viver encontros que movimentam corpo e pensamento fez com que se apostasse na possibilidade de criar um currículo-dançante, por meio de experimentações com dança no território de um currículo. Essa aposta foi confirmada logo que a Escola Sagração da Primavera se abriu para experimentações, devindo corpo e espaço para dançar. Trata-se de uma escola estadual, localizada na Grande Belo Horizonte, Minas Gerais, que abrange o Ensino Fundamental (EF) e o Ensino Médio (EM). A pesquisa foi realizada com turmas do 8º e do 9º ano do EF, em dias cedidos por quatro professoras das disciplinas de Português, Geografia e Matemática. As experimentações com dança implicaram quatro possibilidades de criação e expressão em dança contemporânea: Improvisação, Contato Improvisação, Videodança e Composição Coreográfica. Esta dissertação explora, assim, uma experimentação com corpo, dança e currículo. Trabalhando com conceitos e compreensões dos estudos curriculares pós-críticos e da filosofia da diferença, cria-se e utiliza-se como metodologia o dançarilhar, isto é: uma composição feita de cartografia + dança e que se inspira tanto nos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari como no “Andarilho” de Nietzsche para montar a personagem Dançarilha e apostar em um currículo-dançante. O argumento geral aqui defendido é o de que a dança no currículo pode criar um currículo-dançante que, para ser acionado, demanda movimentos, aberturas, a formação de bandos e a criação da aula-experimentação com dança, ao mesmo tempo que abre corpos aos devires e realiza composições com uma dança-menor e outras artes, fazendo o currículo-maior dançar e abrir espaço para o movimento e diferentes formas de expressão com a dança. Assim, movimenta corpos-dançantes e desencadeia, por meio de devires, o aprender com a diferença de cada um/a. O estudo mostra, então, que um currículo-dançante pode provocar outros modos de ensinar e aprender, por meio de uma relação imbricada e sensível entre corpo e pensamento, que faz dançar os corpos e os currículos de maneiras inusitadas, seguindo a linha de um aprender que é resistência e insiste em fazer dançar a diferença no território de um currículo.
mestrado foi conduzida pelo eco de uma pergunta: O que pode a dança em um currículo que se abra para experimentações, de modo que corpo e pensamento se movimentem e provoquem o aprender com a diferença? Viver encontros que movimentam corpo e pensamento fez com que se apostasse na possibilidade de criar um currículo-dançante, por meio de experimentações com dança no território de um currículo. Essa aposta foi confirmada logo que a Escola Sagração da Primavera se abriu para experimentações, devindo corpo e espaço para dançar. Trata-se de uma escola estadual, localizada na Grande Belo Horizonte, Minas Gerais, que abrange o Ensino Fundamental (EF) e o Ensino Médio (EM). A pesquisa foi realizada com turmas do 8º e do 9º ano do EF, em dias cedidos por quatro professoras das disciplinas de Português, Geografia e Matemática. As experimentações com dança implicaram quatro possibilidades de criação e expressão em dança contemporânea: Improvisação, Contato Improvisação, Videodança e Composição Coreográfica. Esta dissertação explora, assim, uma experimentação com corpo, dança e currículo. Trabalhando com conceitos e compreensões dos estudos curriculares pós-críticos e da filosofia da diferença, cria-se e utiliza-se como metodologia o dançarilhar, isto é: uma composição feita de cartografia + dança e que se inspira tanto nos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari como no “Andarilho” de Nietzsche para montar a personagem Dançarilha e apostar em um currículo-dançante. O argumento geral aqui defendido é o de que a dança no currículo pode criar um currículo-dançante que, para ser acionado, demanda movimentos, aberturas, a formação de bandos e a criação da aula-experimentação com dança, ao mesmo tempo que abre corpos aos devires e realiza composições com uma dança-menor e outras artes, fazendo o currículo-maior dançar e abrir espaço para o movimento e diferentes formas de expressão com a dança. Assim, movimenta corpos-dançantes e desencadeia, por meio de devires, o aprender com a diferença de cada um/a. O estudo mostra, então, que um currículo-dançante pode provocar outros modos de ensinar e aprender, por meio de uma relação imbricada e sensível entre corpo e pensamento, que faz dançar os corpos e os currículos de maneiras inusitadas, seguindo a linha de um aprender que é resistência e insiste em fazer dançar a diferença no território de um currículo.