
Rainer Bomfim
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Papers by Rainer Bomfim
Para isso procura-se, sob uma vertente jurídico-sociológica, neste artigo, perpassar por mudanças nas formas de produção, de trabalho, na composição e organização da classe trabalhadora, buscando demonstrar algumas das principais transformações do capitalismo industrial para o capitalismo contemporâneo, analisando disputas da terminologia capitalista.
O tema problema da presente pesquisa é quais são as formas de configuração do capitalismo contemporâneo em comparação ao capitalismo industrial e como isso impacta a classe trabalhadora e a própria constituição do Direito do Trabalho.
A hipótese é que a configuração capitalista se amolda a uma divisão internacional do trabalho e articula diferentes formas de estruturação ao redor do globo, com isso acontece uma flexibilização das legislações trabalhistas com a finalidade de atração de capital financeiro.
O trabalho se justifica, pois, é importante entender o capitalismo como um movimento diverso. É preciso pensar além da estruturação da fábrica taylorista-fordista, ou seja, além dos moldes construídos na modernidade. Trabalhadores/as já não se encontram em grande número reunidos fisicamente em um mesmo espaço produtivo, sob condições semelhantes de labor, o que dificulta a organização coletiva, o reconhecimento próprio enquanto pertencentes à classe trabalhadora, bem como dificulta a identificação de quem, de fato, se aproveita de seu trabalho. O cenário trabalhista contemporâneo é, portanto, marcado pela fragmentação da fábrica, da estruturação produtiva, e da coletividade de trabalhadores/as como uma forma de organização da produção capitalista.
Para isso procura-se, sob uma vertente jurídico-sociológica, neste artigo, perpassar por mudanças nas formas de produção, de trabalho, na composição e organização da classe trabalhadora, buscando demonstrar algumas das principais transformações do capitalismo industrial para o capitalismo contemporâneo, analisando disputas da terminologia capitalista.
O tema problema da presente pesquisa é quais são as formas de configuração do capitalismo contemporâneo em comparação ao capitalismo industrial e como isso impacta a classe trabalhadora e a própria constituição do Direito do Trabalho.
A hipótese é que a configuração capitalista se amolda a uma divisão internacional do trabalho e articula diferentes formas de estruturação ao redor do globo, com isso acontece uma flexibilização das legislações trabalhistas com a finalidade de atração de capital financeiro.
O trabalho se justifica, pois, é importante entender o capitalismo como um movimento diverso. É preciso pensar além da estruturação da fábrica taylorista-fordista, ou seja, além dos moldes construídos na modernidade. Trabalhadores/as já não se encontram em grande número reunidos fisicamente em um mesmo espaço produtivo, sob condições semelhantes de labor, o que dificulta a organização coletiva, o reconhecimento próprio enquanto pertencentes à classe trabalhadora, bem como dificulta a identificação de quem, de fato, se aproveita de seu trabalho. O cenário trabalhista contemporâneo é, portanto, marcado pela fragmentação da fábrica, da estruturação produtiva, e da coletividade de trabalhadores/as como uma forma de organização da produção capitalista.