
Bruno B Bernardi
Bruno Boti Bernardi holds a BA degree in International Relations from the University of Sao Paulo and a Master's degree and Ph.D. in Political Science from the same university. He has conducted extensive fieldwork research in Mexico (2008, 2014), Peru (2012), Colombia (2012) and Brazil (2014) as grantee of the Sao Paulo Research Foundation (FAPESP). His research interests lie in human rights policies in Latin America, with focus on the Inter-American Human Rights System, transitional justice, international norms, judiciary branch, transnational NGOs and compliance with human rights standards. Currently, he has been working as Professor of International Relations at the Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Doutor e Mestre em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Relações Internacionais pela mesma universidade (IRI-USP). Professor Adjunto do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem experiência e interesse nas áreas de Relações Internacionais, América Latina, Direitos Humanos, Impacto de Normas Internacionais, Sistema Interamericano de Direitos Humanos, Justiça de Transição e Análise de Política Externa.
Doutor e Mestre em Ciência Política pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Relações Internacionais pela mesma universidade (IRI-USP). Professor Adjunto do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem experiência e interesse nas áreas de Relações Internacionais, América Latina, Direitos Humanos, Impacto de Normas Internacionais, Sistema Interamericano de Direitos Humanos, Justiça de Transição e Análise de Política Externa.
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Papers by Bruno B Bernardi
Based on historical institutionalism, this article assesses the interactions between the Brazilian state, the Inter-American Commission on Human Rights and pro-indigenous organizations during the proceedings of the Yanomami case between 1980 and 1985. Methodologically, we analyzed primary sources from the Ministry of Foreign Affairs to map the interests, strategies and impacts of these actors´ actions. Despite Brazilian pressure against the case, the Commission’s discretion and cleavages among its members coalesced with the external political context, allowing for the strengthening of the Commission and of a transnational indigenist network. These factors resulted in a decision by the Commission that urged the state to guarantee the demarcation of the Yanomami lands.
discuto interpretações teóricas de Relações Internacionais sobre vínculos entre ativismo profissional, vítimas e atores de base. Analiso
se a atuação de organizações não governamentais institucionalizadas pode gerar efeitos sóciopolíticos emancipatórios ou se, ao
contrário, leva à desmobilização e ao silenciamento de demandas pró-direitos. Materiais e Métodos: Com base em entrevistas
semiestruturadas e fontes secundárias, a pesquisa apresenta a trajetória institucional, repertórios de ação e perfil das pessoas
fundadoras do Centro de Direitos Humanos das Mulheres do México. A hipótese foi a de que, nas práticas das organizações não
governamentais, tanto formas de atuação mais e menos institucionalizadas, como ações de colaboração ou de confronto podem
conviver sem que isso implique o afastamento desses grupos de suas bases sociais. Resultados: Contrariamente ao que é normalmente
esperado pela literatura, a organização estudada equilibra dois papéis institucionais distintos ao mesmo tempo: o ativismo militante e
a defesa legal. Isso lhe permite manter conexão com a radicalidade das lutas sociais e avançar em ações institucionalizadas junto ao
Estado e a instâncias da governança global. Discussão: A literatura precisa enfocar melhor as interações reais entre instituições,
organizações não governamentais e vítimas. É necessário problematizar as interpretações que enxergam o ativismo profissional
apenas como um mercado tecnocrático do Norte global. É preciso olhar para as histórias locais de mobilização dos direitos humanos.
Based on historical institutionalism, this article assesses the interactions between the Brazilian state, the Inter-American Commission on Human Rights and pro-indigenous organizations during the proceedings of the Yanomami case between 1980 and 1985. Methodologically, we analyzed primary sources from the Ministry of Foreign Affairs to map the interests, strategies and impacts of these actors´ actions. Despite Brazilian pressure against the case, the Commission’s discretion and cleavages among its members coalesced with the external political context, allowing for the strengthening of the Commission and of a transnational indigenist network. These factors resulted in a decision by the Commission that urged the state to guarantee the demarcation of the Yanomami lands.
discuto interpretações teóricas de Relações Internacionais sobre vínculos entre ativismo profissional, vítimas e atores de base. Analiso
se a atuação de organizações não governamentais institucionalizadas pode gerar efeitos sóciopolíticos emancipatórios ou se, ao
contrário, leva à desmobilização e ao silenciamento de demandas pró-direitos. Materiais e Métodos: Com base em entrevistas
semiestruturadas e fontes secundárias, a pesquisa apresenta a trajetória institucional, repertórios de ação e perfil das pessoas
fundadoras do Centro de Direitos Humanos das Mulheres do México. A hipótese foi a de que, nas práticas das organizações não
governamentais, tanto formas de atuação mais e menos institucionalizadas, como ações de colaboração ou de confronto podem
conviver sem que isso implique o afastamento desses grupos de suas bases sociais. Resultados: Contrariamente ao que é normalmente
esperado pela literatura, a organização estudada equilibra dois papéis institucionais distintos ao mesmo tempo: o ativismo militante e
a defesa legal. Isso lhe permite manter conexão com a radicalidade das lutas sociais e avançar em ações institucionalizadas junto ao
Estado e a instâncias da governança global. Discussão: A literatura precisa enfocar melhor as interações reais entre instituições,
organizações não governamentais e vítimas. É necessário problematizar as interpretações que enxergam o ativismo profissional
apenas como um mercado tecnocrático do Norte global. É preciso olhar para as histórias locais de mobilização dos direitos humanos.