Artigos by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Gestão Interdisciplinar: Educação Operações e Saúde, 2023
No presente artigo, objetiva-se trazer à baila um relato de experiência docente com foco na forma... more No presente artigo, objetiva-se trazer à baila um relato de experiência docente com foco na formação inicial de pedagogos(as) no campo da Educação para as Relações Étnico-Raciais (doravante, ERER) ao ministrar o componente curricular de “História e Cultura Afro-Brasileira”, oferecido pelo curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Metropolitana de Horizonte (FMH) no segundo semestre de 2022. Com base em uma práxis antirracista, buscamos fomentar o rompimento de estereótipos, proporcionando, a partir das discussões levantadas, novas posturas em relação à história e cultura afro-brasileira e africana. A partir da introdução teórica e das atividades práticas adotadas, como a montagem de uma exposição de cartazes intitulada “Olhares sobre a Cultura Afro-Brasileira e Africana”, e a realização de Seminários de Intervenções Pedagógicas (SIP's) com foco em diferentes aspectos relacionados à Cultura Afro-Brasileira, Africana e Quilombola, foi possível constatar profundas mudanças nas percepções dos discentes quanto à temática, o que certamente trará impactos significativos na atuação profissional enquanto futuros pedagogos(as).
Horizontes - Revista De Educação, 2022
O presente artigo tem como objetivo falar do ingresso de Quilombolas e Indígenas na Universidade ... more O presente artigo tem como objetivo falar do ingresso de Quilombolas e Indígenas na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileiras - Unilab. Uma proposta de ampliação das políticas afirmativas que nasce na Comunidade Quilombola Sítio Veiga, Quixadá/Ceará, no 17º Encontro Estadual das Comunidades Quilombolas do Ceará, em outubro de 2017. Abordaremos, sobre a criação da Unilab, fruto da luta do Movimento Negro que nasce com preceitos fundantes das ações afirmativas, assim, é imperativo saber como o aprimoramento dessas políticas tem se dado. O texto realiza o estado da arte sobre o contexto em que essas medidas foram criadas, do ambiente favorável e democrático dos Governos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Presidenta Dilma Rousseff em apoiar a implantação das cotas nas universidades públicas (estaduais e federais), no caso da Unilab, sua existência pode ser considerada como o ápice de uma agenda positiva de concretização de um projeto político-educacional estratégico no fortalecimento da cooperação Sul-Sul, na produção de conhecimento sobre e entre esses países. Por fim, abordaremos sobre o contexto que aprovou o Programa de Ação Afirmativas da Unilab que além das (os) candidatas (os) pertencentes a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, dentre os quais estão o Brasil, os países Africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique) do Sudeste Asiático (Timor Leste), acolherá a partir de setembro deste ano (2021), 08 (oito) novos grupos sociais, dentre eles, Quilombolas, Indígenas, Comunidade LGBTQIA+, Ciganos, Pessoas com deficiência, Jovens Egressos de Cumprimento de
Medidas Socioeducativas – MPSE, Refugiados e Outros Povos Tradicionais.
v. 29 n. supl, 2020
No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vê... more No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vêm sofrendo acentuadamente por serem grupos vulnerabilizados diante da conjuntura produzida pela pandemia de COVID-19, ocupando posições alarmantes nos índices de mortalidade pela doença. Este artigo tem como objetivo central refletir os impactos da pandemia sobre as comunidades quilombolas no estado do Ceará, traçando um panorama a partir da realidade vivida em diferentes regiões cearenses e que partem especificamente do Quilombo Sítio Veiga (Sertão Central), Quilombo de Alto Alegre (Região Metropolitana) e do Quilombo do Cumbe (Litoral Leste). Como pressupostos metodológicos, alinhavamos em sua construção os relatos etnográficos, frutos das vivências in loco dos próprios autores, que também são pesquisadores da temática, lideranças e moradores das respectivas comunidades quilombolas.
Novos Debates, Jan 15, 2017
Ensino e Aprendizagem Histórica, 2020
O presente trabalho é um relato de experiência com enfoque no cotidiano escolar, entrelaçando as... more O presente trabalho é um relato de experiência com enfoque no cotidiano escolar, entrelaçando as primeiras aproximações e vivências em sala de aula. Sua realização justifica-se no contexto de cumprimento da componente curricular “Psicologia da Educação, do Desenvolvimento e da Aprendizagem I”, vinculada ao curso de Pedagogia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Metodologicamente, efetuou-se uma abordagem no viés da pesquisa participante, a partir de três visitas intercaladas às turmas do 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental II em uma escola da rede particular de ensino, localizada no município de Redenção/CE.
Actas VI Congreso ALA: Desafíos emergentes: antropologías desde América Latina y el Caribe, 2022
O município de Redenção, anteriormente conhecido como Villa Nossa Senhora da Conceição de Acarape... more O município de Redenção, anteriormente conhecido como Villa Nossa Senhora da Conceição de Acarape, está situado na região do Maciço de Baturité, a 55 km de distância da capital Fortaleza, Ceará. Por sua vez, destacou-se no cenário nacional e cearense pelo pioneirismo no processo de abolição da escravatura, ocorrida em 01 de janeiro de 1883 – ao libertar 116 cativos que ainda permaneciam sob tal regime. Este pleito é, portanto, anterior à abolição formal por parte da então Província do Ceará, ocorrida em 25 de março de 1884, e cinco anos antes da abolição da escravatura a nível nacional através da Lei Áurea, em 1888. Atualmente, 137 anos após este episódio abolicionista, podemos observar em seu cenário urbano e paisagístico alguns elementos que reportam este marco histórico, a partir deste cenário pós-abolição, e que se destacam ao acionar a memória coletiva dos redencionistas, tal como os monumentos históricos. Neste sentido, o escopo principal desta análise são monumentos: o Busto da Princesa Isabel, o monumento Obelisco, a estátua do Escravo Liberto – Vicente Mulato e o painel Negra Nua. Neste bojo, elencamos uma reflexão tanto histórica como historiográfica sobre a construção de uma memória oficial acerca do fim da escravidão na cidade de Redenção (1883), os diálogos que giram entorno da memória, das percepções do cotidiano e das experiências sociais que acompanham tais sujeitos na atualidade.
XI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra, 2020
Mesmo diante dos avanços frente à implementação da Educação Escolar Quilombola no Brasil, múltipl... more Mesmo diante dos avanços frente à implementação da Educação Escolar Quilombola no Brasil, múltiplos desafios ainda ofuscam sua efetivação, exigindo o fortalecimento das lutas e o protagonismo quilombola. Neste sentido, este trabalho apresenta um relato de experiência sobre o projeto “ABC Quilombola”, que encontra-se em fase germinal, que tem como objetivo a construção, de forma coletiva, de um alfabeto que valorize os elementos da identidade e do território quilombola, servindo enquanto uma proposta didático metodológica e antirracista para a alfabetização de crianças quilombolas e não quilombolas, atendidas no centro de educação infantil localizado na comunidade de Alto Alegre, município de Horizonte - CE.
CONFINARIA – Etnografias em Tempos de Pandemia, 2020
Trata-se de uma breve reflexão etnográfica com o objetivo de construir uma "memória futura" sobre... more Trata-se de uma breve reflexão etnográfica com o objetivo de construir uma "memória futura" sobre os "tempos excepcionais" que vivemos advindos com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Partindo de um olhar de dentro, destaco cenas da vida cotidiana na Comunidade Quilombola de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte, região metropolitana de Fortaleza - CE, construindo um panorama local e nacional acerca dos impactos da pandemia sobre os Quilombos.
Caderno Intelectualidades Negras Brasileiras - Revista África e Africanidades, 2020
Este texto apresenta, em síntese, a trajetória de vida, obras e alguns conceitos
desenvolvidos po... more Este texto apresenta, em síntese, a trajetória de vida, obras e alguns conceitos
desenvolvidos por Antônio Bispo dos Santos, mais conhecido como Nêgo Bispo.
Nascido no Vale do Rio Berlengas, atualmente município de Francinópolis – Piauí,
Nêgo Bispo é uma importante liderança e expoente da intelectualidade quilombola
brasileira. Em sua obra “Colonização, Quilombos. Modos e Significações”, sob a qual nos
debruçamos, o autor traz à baila uma “tradução” do pensamento e ensinamentos
quilombolas para a perspectiva acadêmica, lançando mão da ressignificação dessas
ideias e conceitos, já consagrados, mas que são lidos sob a ótica quilombola. Para essa
construção nos servimos de entrevistas, resenhas e também de lives que abordaram a
trajetória de Nêgo Bispo. Por fim, sua obra pode ser aproximada dos contextos
pedagógicos a partir da compreensão das lutas identitárias e territoriais, estratégias
“contra-coloniais” que fazem parte da vida nos quilombos na atualidade.
Anais da VI Reunião Equatorial de Antropologia (REA), 2019
O presente trabalho pretende refletir sobre a produção de intelectuais negras/os, com destaque es... more O presente trabalho pretende refletir sobre a produção de intelectuais negras/os, com destaque especial no campo antropológico, na busca por compreender os elementos que dão forma a "política do esquecimento" e do "silenciamento" na universidade. Para tanto, iremos articular o pertencimento étnico-racial, a trajetória de vida e de pesquisa dos próprios autores, enquanto pesquisadora/o negra/o ingressos no Programa Associado de Pós-Graduação em Antropologia-UFC/Unilab, através da política de ação afirmativa.
Cadernos de Campo (USP), 2020
No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vê... more No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vêm sofrendo acentuadamente por serem grupos vulnerabilizados diante da conjuntura produzida pela pandemia de COVID-19, ocupando posições alarmantes nos índices de mortalidade pela doença. Este artigo tem como objetivo central refletir os impactos da pandemia sobre as comunidades quilombolas no estado do Ceará, traçando um panorama a partir da realidade vivida em diferentes regiões cearenses e que partem especificamente do Quilombo Sítio Veiga (Sertão Central), Quilombo de Alto Alegre (Região Metropolitana) e do Quilombo do Cumbe (Litoral Leste). Como pressupostos metodológicos, alinhavamos em sua construção os relatos etnográficos, frutos das vivências in loco dos próprios autores, que também são pesquisadores da temática, lideranças e moradores das respectivas comunidades quilombolas.
Novos Debates - Fórum de Antropologia, 2017
O presente texto traz à baila, de forma sucinta, os resultados finais alcançados a partir de uma ... more O presente texto traz à baila, de forma sucinta, os resultados finais alcançados a partir de uma pesquisa realizada no âmbito do curso de Bacharelado em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Pelo caráter interdisciplinar do referido curso, a presente pesquisa buscou compreender, sob um viés antropológico e na esteira da Antropologia das Populações Afro-Brasileiras, a trajetória histórica, a construção e as estratégias de fortalecimento da identidade, bem como a luta em defesa e reivindicação do território quilombola, a partir do olhar lançado
sobre a comunidade de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte, região metropolitana de Fortaleza/CE.
Capítulo de Livro by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina, 2020
Resumos by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Anais do XIV Fórum Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo, 2020
Desde que a China declarou a ocorrência de casos de uma “pneumonia desconhecida”, detectada inici... more Desde que a China declarou a ocorrência de casos de uma “pneumonia desconhecida”, detectada inicialmente na cidade de Wuhan em fins de dezembro de 2019, passamos a acompanhar nos meios de comunicação a identificação de casos similares em diferentes países, dando indícios para a emergência de uma crise pandêmico-sanitária sem precedentes chegando atualmente ao estágio de pandemia, o que foi ratificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em meados de março. A pandemia atribuída a um vírus recém-descoberto, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) que causa uma doença altamente infecciosa, a Covid-19, tem alcançando lugares aparentemente inimagináveis, afetando todas as dimensões da vida humana, gerando incertezas, medo e em alguns casos aprofundando ainda mais o fosso da desigualdade, como ocorrido no caso das comunidades quilombolas. Neste artigo, em especial, objetivo apresentar um panorama acerca do avanço da Covid-19 nos territórios quilombolas no Ceará, suas vulnerabilidades e articulações no sentido de minimizar os efeitos da pandemia. Para isso, no plano metodológico, sirvo-me das informações compartilhadas por lideranças através das redes sociais, da análise de dados do Mapeamento das Comunidades Quilombolas do estado do Ceará e da própria experiência vivida dentro de um quilombo. Como resultado, pode-se pontuar que o racismo estrutural, basilar na formação da sociedade brasileira, impacta significativa à forma como as comunidades quilombolas acessam as políticas públicas, com destaque para a saúde, bem como invisibiliza suas demandas e inclusive os próprios dados acerca dos contágios. Diante deste cenário, as articulações com outros grupos também vulneráveis e com instituições/órgãos públicos e privados, têm sido uma importante estratégia para driblar as dificuldades no acesso a materiais de higiene e alimentação, por exemplo, além do próprio protagonismo quilombola como através da produção de máscaras ou ainda da criação de barreiras sanitárias.
Caderno de programação do 3º Congresso de Pesquisadores/as Negros/as do Nordeste, 2021
No Brasil, a luta em defesa da manutenção dos modos próprios de viver e de se relacionar com os ... more No Brasil, a luta em defesa da manutenção dos modos próprios de viver e de se relacionar com os territórios ancestrais é um dos principais pilares de sustentação da mobilização política das comunidades quilombolas na atualidade. Esta, por sua vez, é assegurada juridicamente na Constituição Federal de 1988 por meio do Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) que assegura a essas comunidades o reconhecimento da propriedade definitiva, sendo papel do Estado responsabilizar-se pela emissão dos seus respectivos títulos. No entanto, em meio à morosidade como as forças estatais agem diante do cumprimento dessa legislação, diferentes agentes exógenos e endógenos a estes territórios continuam exercendo forças cada vez mais hegemônicas, requerendo ainda mais organização e mobilização quilombola na esfera local. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo central trazer à baila uma reflexão sobre o fazer antropológico, em um contexto externo à academia, evidenciando como o manuseio do conhecimento antropológico pode ser incorporado na defesa dos direitos étnico-raciais e territoriais das comunidades remanescentes quilombolas. Para isso, destaco a experiência de atuação enquanto assistente de trabalho de campo, durante a realização de um Diagnóstico para Identificação dos Impactos Ambientais advindos da execução das
obras de gasoduto da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), a ser implantado na BR-116, em zona de influência das comunidades Quilombolas de Alto Alegre e Base, localizadas nos municípios de Horizonte e Pacajus, respectivamente.
ANAIS do VII Fórum Universitário de Horizonte, 2020
A comunidade de Alto Alegre, localizada na zona rural do município de Horizonte, é uma das 52 com... more A comunidade de Alto Alegre, localizada na zona rural do município de Horizonte, é uma das 52 comunidades remanescentes de quilombos reconhecidas pelo Estado brasileiro no Ceará. Desde seu reconhecimento, em meados de 2005, esta tem protagonizado uma luta contínua por acesso e atendimento as suas especificidades étnico-raciais no âmbito das políticas públicas, especialmente no campo da educação. Tomando essa perspectiva como basilar para esta reflexão, este trabalho objetiva trazer à baila um panorama dos desafios enfrentados quanto a efetivação da educação quilombola tendo como foco de análise uma das principais escolas de ensino fundamental que atende majoritariamente crianças e adolescentes da comunidade. Para isso, através de uma pesquisa exploratória, servindo-nos ainda de entrevistas semiestruturadas para a coleta de dados, analisamos como a Gestão Escolar tem atuado e percebido neste contexto étnico-racial as particularidades da educação voltada para o povo quilombola. Como resultado, constatamos a prevalência do desconhecimento das normativas que regem a educação quilombola, a exemplo das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, a inexistência de um Projeto Político Pedagógico (PPP) que atenda o contexto sócio-histórico e cultural onde a escola está inserida, bem como o não reconhecimento das especificidades identitárias do povo quilombola no currículo escolar.
Semana Universitária da Unilab, 2016
No Ceará, as discussões sobre a emergência dos “remanescentes” de quilombo tem nutrido grandes de... more No Ceará, as discussões sobre a emergência dos “remanescentes” de quilombo tem nutrido grandes debates e assim contribuído, principalmente, para o processo de ressemantização da historiografia cearense que vez ou outra se depara com o senso comum de que por aqui “não há negros”, logo, quilombolas. Na contramão desta ideologia, esta pesquisa se propõe a apontar o outro lado desta “história única” e revelar a etnogenêse da comunidade quilombola de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte/CE. Portanto, o seu escopo principal está intrinsecamente relacionado com as narrativas que são contadas pelos troncos velhos e que nos revelam as memórias do Negro Cazuza, ancestral-fundador desta comunidade, e que por sua vez é um importante fio condutor, pois nos leva a refletir questões identitárias, territoriais e até mesmo do autoreconhecimento coletivo enquanto quilombolas, além de outras temáticas que nos embalam tão intensamente no âmbito dos debates raciais. Para isso, nos embasamos em uma perspectiva etnográfica, fundamentada em um complexo processo de imersão neste território e a partir disto, trazemos à tona vivências, escutas e demais percepções que embalaram a interposição e trajetória em campo. Como fruto destas investidas, alcançamos não somente os diálogos que apontam para as reminiscências do Negro Cazuza, como também episódios que marcaram a memória destes atores sociais, desde os primeiros rumores acerca da visita do INCRA à comunidade, o reconhecimento da sua identidade e o pleito atual de demarcação e delimitação de suas terras/território.
Dissertação by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Papers by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Horizontes - Revista de Educação
O presente artigo tem como objetivo falar do ingresso de Quilombolas e Indígenas na Universidade ... more O presente artigo tem como objetivo falar do ingresso de Quilombolas e Indígenas na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileiras - Unilab. Uma proposta de ampliação das políticas afirmativas que nasce na Comunidade Quilombola Sítio Veiga, Quixadá/Ceará, no 17º Encontro Estadual das Comunidades Quilombolas do Ceará, em outubro de 2017. Abordaremos, sobre a criação da Unilab, fruto da luta do Movimento Negro que nasce com preceitos fundantes das ações afirmativas, assim, é imperativo saber como o aprimoramento dessas políticas tem se dado. O texto realiza o estado da arte sobre o contexto em que essas medidas foram criadas, do ambiente favorável e democrático dos Governos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Presidenta Dilma Rousseff em apoiar a implantação das cotas nas universidades públicas (estaduais e federais), no caso da Unilab, sua existência pode ser considerada como o ápice de uma agenda positiva de concretização de um projeto político-educaci...
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Artigos by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Medidas Socioeducativas – MPSE, Refugiados e Outros Povos Tradicionais.
desenvolvidos por Antônio Bispo dos Santos, mais conhecido como Nêgo Bispo.
Nascido no Vale do Rio Berlengas, atualmente município de Francinópolis – Piauí,
Nêgo Bispo é uma importante liderança e expoente da intelectualidade quilombola
brasileira. Em sua obra “Colonização, Quilombos. Modos e Significações”, sob a qual nos
debruçamos, o autor traz à baila uma “tradução” do pensamento e ensinamentos
quilombolas para a perspectiva acadêmica, lançando mão da ressignificação dessas
ideias e conceitos, já consagrados, mas que são lidos sob a ótica quilombola. Para essa
construção nos servimos de entrevistas, resenhas e também de lives que abordaram a
trajetória de Nêgo Bispo. Por fim, sua obra pode ser aproximada dos contextos
pedagógicos a partir da compreensão das lutas identitárias e territoriais, estratégias
“contra-coloniais” que fazem parte da vida nos quilombos na atualidade.
sobre a comunidade de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte, região metropolitana de Fortaleza/CE.
Capítulo de Livro by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Resumos by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
obras de gasoduto da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), a ser implantado na BR-116, em zona de influência das comunidades Quilombolas de Alto Alegre e Base, localizadas nos municípios de Horizonte e Pacajus, respectivamente.
Dissertação by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Papers by Antonio Jeovane da Silva Ferreira
Medidas Socioeducativas – MPSE, Refugiados e Outros Povos Tradicionais.
desenvolvidos por Antônio Bispo dos Santos, mais conhecido como Nêgo Bispo.
Nascido no Vale do Rio Berlengas, atualmente município de Francinópolis – Piauí,
Nêgo Bispo é uma importante liderança e expoente da intelectualidade quilombola
brasileira. Em sua obra “Colonização, Quilombos. Modos e Significações”, sob a qual nos
debruçamos, o autor traz à baila uma “tradução” do pensamento e ensinamentos
quilombolas para a perspectiva acadêmica, lançando mão da ressignificação dessas
ideias e conceitos, já consagrados, mas que são lidos sob a ótica quilombola. Para essa
construção nos servimos de entrevistas, resenhas e também de lives que abordaram a
trajetória de Nêgo Bispo. Por fim, sua obra pode ser aproximada dos contextos
pedagógicos a partir da compreensão das lutas identitárias e territoriais, estratégias
“contra-coloniais” que fazem parte da vida nos quilombos na atualidade.
sobre a comunidade de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte, região metropolitana de Fortaleza/CE.
obras de gasoduto da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS), a ser implantado na BR-116, em zona de influência das comunidades Quilombolas de Alto Alegre e Base, localizadas nos municípios de Horizonte e Pacajus, respectivamente.