Thesis Chapters by Rogério Arantes

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Fed... more Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Resumo
Esta dissertação visa compreender como se dá a relação entre a cisão sensível e suprassensível e o conceito de beleza nos três principais ensaios filosóficos de Friedrich Schiller: Sobre graça e dignidade, as cartas de Sobre a educação estética do homem e Sobre poesia ingênua e sentimental. A partir do início da década de 1790, Schiller transforma-se num ávido leitor da filosofia kantiana, em especial da Crítica da faculdade de julgar. Motivado pelo problema do abismo entre sensível e suprassensível, apontado na segunda introdução desta obra, o poeta-filósofo inaugura o chamado “ateliê filosófico”, em busca de uma possível unificação entre os dois lados do ser humano. Partimos do pressuposto de que o primeiro ensaio a ser analisado, Sobre graça e dignidade, ainda carrega consigo muito do vocabulário kantiano, ao passo que nos dois seguintes Schiller adquire uma maior autonomia em seu pensamento, incorporando outras influências, como, por exemplo, a filosofia de Fichte. Nossa hipótese é a de que, lançando mão de um conceito próprio de beleza, Schiller encontrou, nos três ensaios analisados, formas distintas de postular uma unificação entre sensível e suprassensível, ainda que exclusivamente conceituais ou regulativas.
Palavras-chave: Beleza; Estética; Friedrich Schiller; Sensível; Suprassensível.
Books by Rogério Arantes

Trabalho apresentado no 12º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Estética (ABRE), ... more Trabalho apresentado no 12º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Estética (ABRE), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em outubro de 2015 e posteriormente publicado no volume 3 de "O trágico, o sublime e a melancolia".
Resumo
O presente trabalho procura analisar como se dá a relação entre os conceitos de ingênuo e sublime no pensamento de Friedrich Schiller. Para tal, passaremos pela breve exposição acerca do ingênuo dada por Kant na terceira Crítica, ressaltando a influência que essa concepção e essa obra como um todo exerceram na filosofia schilleriana. Isto feito, analisaremos o entendimento próprio de Schiller do conceito do ingênuo, presente no momento inicial de Sobre poesia ingênua e sentimental (1795/1796). Nossa hipótese é a de que os conceitos centrais da obra supracitada – ingênuo e sentimental – não devem ser entendidos de uma maneira estanque e antitética, ou seja, numa rápida associação entre o ingênuo e a teoria da beleza e a natureza, e o sentimental e a teoria do sublime e o suprassensível. Nesse sentido, seria possível pensar em uma sublimidade no próprio conceito de ingênuo, a qual surgiria em especial por conta do sentimento misto – presente tanto no sublime, quanto no ingênuo – que nos faz sentir, após um desconforto inicial, um momento posterior capaz de gerar prazer. Acreditamos que essa pode ser uma maneira de matizar melhor as interrelações entre os dois conceitos que Schiller usou para caracterizar os poetas antigos e modernos.
Palavras-chave: ingênuo; sublime; moralidade.
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Resumo
Esta dissertação visa compreender como se dá a relação entre a cisão sensível e suprassensível e o conceito de beleza nos três principais ensaios filosóficos de Friedrich Schiller: Sobre graça e dignidade, as cartas de Sobre a educação estética do homem e Sobre poesia ingênua e sentimental. A partir do início da década de 1790, Schiller transforma-se num ávido leitor da filosofia kantiana, em especial da Crítica da faculdade de julgar. Motivado pelo problema do abismo entre sensível e suprassensível, apontado na segunda introdução desta obra, o poeta-filósofo inaugura o chamado “ateliê filosófico”, em busca de uma possível unificação entre os dois lados do ser humano. Partimos do pressuposto de que o primeiro ensaio a ser analisado, Sobre graça e dignidade, ainda carrega consigo muito do vocabulário kantiano, ao passo que nos dois seguintes Schiller adquire uma maior autonomia em seu pensamento, incorporando outras influências, como, por exemplo, a filosofia de Fichte. Nossa hipótese é a de que, lançando mão de um conceito próprio de beleza, Schiller encontrou, nos três ensaios analisados, formas distintas de postular uma unificação entre sensível e suprassensível, ainda que exclusivamente conceituais ou regulativas.
Palavras-chave: Beleza; Estética; Friedrich Schiller; Sensível; Suprassensível.
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O presente trabalho procura analisar como se dá a relação entre os conceitos de ingênuo e sublime no pensamento de Friedrich Schiller. Para tal, passaremos pela breve exposição acerca do ingênuo dada por Kant na terceira Crítica, ressaltando a influência que essa concepção e essa obra como um todo exerceram na filosofia schilleriana. Isto feito, analisaremos o entendimento próprio de Schiller do conceito do ingênuo, presente no momento inicial de Sobre poesia ingênua e sentimental (1795/1796). Nossa hipótese é a de que os conceitos centrais da obra supracitada – ingênuo e sentimental – não devem ser entendidos de uma maneira estanque e antitética, ou seja, numa rápida associação entre o ingênuo e a teoria da beleza e a natureza, e o sentimental e a teoria do sublime e o suprassensível. Nesse sentido, seria possível pensar em uma sublimidade no próprio conceito de ingênuo, a qual surgiria em especial por conta do sentimento misto – presente tanto no sublime, quanto no ingênuo – que nos faz sentir, após um desconforto inicial, um momento posterior capaz de gerar prazer. Acreditamos que essa pode ser uma maneira de matizar melhor as interrelações entre os dois conceitos que Schiller usou para caracterizar os poetas antigos e modernos.
Palavras-chave: ingênuo; sublime; moralidade.
Resumo
Esta dissertação visa compreender como se dá a relação entre a cisão sensível e suprassensível e o conceito de beleza nos três principais ensaios filosóficos de Friedrich Schiller: Sobre graça e dignidade, as cartas de Sobre a educação estética do homem e Sobre poesia ingênua e sentimental. A partir do início da década de 1790, Schiller transforma-se num ávido leitor da filosofia kantiana, em especial da Crítica da faculdade de julgar. Motivado pelo problema do abismo entre sensível e suprassensível, apontado na segunda introdução desta obra, o poeta-filósofo inaugura o chamado “ateliê filosófico”, em busca de uma possível unificação entre os dois lados do ser humano. Partimos do pressuposto de que o primeiro ensaio a ser analisado, Sobre graça e dignidade, ainda carrega consigo muito do vocabulário kantiano, ao passo que nos dois seguintes Schiller adquire uma maior autonomia em seu pensamento, incorporando outras influências, como, por exemplo, a filosofia de Fichte. Nossa hipótese é a de que, lançando mão de um conceito próprio de beleza, Schiller encontrou, nos três ensaios analisados, formas distintas de postular uma unificação entre sensível e suprassensível, ainda que exclusivamente conceituais ou regulativas.
Palavras-chave: Beleza; Estética; Friedrich Schiller; Sensível; Suprassensível.
Resumo
O presente trabalho procura analisar como se dá a relação entre os conceitos de ingênuo e sublime no pensamento de Friedrich Schiller. Para tal, passaremos pela breve exposição acerca do ingênuo dada por Kant na terceira Crítica, ressaltando a influência que essa concepção e essa obra como um todo exerceram na filosofia schilleriana. Isto feito, analisaremos o entendimento próprio de Schiller do conceito do ingênuo, presente no momento inicial de Sobre poesia ingênua e sentimental (1795/1796). Nossa hipótese é a de que os conceitos centrais da obra supracitada – ingênuo e sentimental – não devem ser entendidos de uma maneira estanque e antitética, ou seja, numa rápida associação entre o ingênuo e a teoria da beleza e a natureza, e o sentimental e a teoria do sublime e o suprassensível. Nesse sentido, seria possível pensar em uma sublimidade no próprio conceito de ingênuo, a qual surgiria em especial por conta do sentimento misto – presente tanto no sublime, quanto no ingênuo – que nos faz sentir, após um desconforto inicial, um momento posterior capaz de gerar prazer. Acreditamos que essa pode ser uma maneira de matizar melhor as interrelações entre os dois conceitos que Schiller usou para caracterizar os poetas antigos e modernos.
Palavras-chave: ingênuo; sublime; moralidade.