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Marina Caminha

UFF - Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual - PPGCINE, Post-Doc

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Doutora em Comunicação Social pelo PPGCOM/UFF (2012), onde desenvolveu a tese: O Corpo Juvenil Televisual: diálogos entre Consumo, Televisão e Juventudes em Armação Ilimitada e TV Pirata. Atualmente realiza Pós-doutorado no PPGCINE/UFF, onde realiza a pesquisa: Riso como política - uma análise ética, estética e catártica da gargalhada midiática em obras audiovisuais. É graduada em Comunicação - habilitação Rádio e TV - pela UFPE/PE. Foi professora substituta pela UFF e, posteriormente, da Faculdade Maurício de Nassau, atuando em disciplinas teóricas e práticas sobre os processos de produção do audiovisual e sua história. Tem trabalhos publicados em anais de congressos com interesses voltados para Televisão, Cultura de Massa, Juventudes, Narrativas Sensacionais, Comicidade e Humor, Melodrama e Telenovela, Produção e Consumo de Audiovisuais, Representações Televisivas e Apropriações Cotidianas, Comunicação e Cultura. Produtora com experiência na área de Comunicação, com ênfase no audiovisual.

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Mariana Andrade Gomes

UFBA - Federal University of Bahia

Rosana de Jesus dos Santos rosana.santos

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro State University

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Papers by Marina Caminha

O humor racista midiático: as políticas da dor e do ódio como desenho risível do corpo negro

Revista Artcultura, 2020

Proponho neste artigo analisar o humor racista midiático para tensionar os sentidos atribuídos à ... more Proponho neste artigo analisar o humor racista midiático para tensionar os sentidos atribuídos à palavra “brincadeira” como algo sem intenção ofensiva quando associada à comicidade. Interessa-me discutir os desenhos risíveis do corpo negro como encarceramento, situando-o numa determinada posição social, cultural e política. Desenvolverei esse argumento relacionando três perspectivas: a comicidade racista, as disputas de sentido do riso como brincadeira e como as emoções circulam essa gargalhada, nas figuras da dor e do ódio para desenhar o corpo negro como feio, animal e criminoso.

“Ela é como se fosse da família”: analisando as representações entre patroas e empregadas domésticas no programa Esquenta!

by Marina Caminha and Ohana Boy Oliveira

Revista Parágrafo, 2020

Este artigo tem como proposta discutir as representações das relações entre patroa e empregada do... more Este artigo tem como proposta discutir as representações das relações entre patroa e empregada doméstica, atravessadas no Brasil pela frase “como se fosse da família”, através da análise do episódio do programa Esquenta!. Propomos pensar como a narrativa se apropria do discurso das diferenças, elaborando um diálogo entre os conceitos de representação e representatividade e, posteriormente, relacionando-os com o campo televisivo. Seguimos como premissa as percepções de Stuart Hall, Jesús Martín-Barbero em diálogo com Angela Davis, Djamila Ribeiro e Asad Haider, importantes nos estudos sobre representação e representatividades de temáticas vinculadas a grupos sociais subalternizados.

O embate entre MPB e BRock: lembranças e esquecimentos como estratégias de legitimação 1

Líbero, 2016

Nossa proposta aqui é, por meio da análise do embate entre a MPB e o BRock, perceber a luta dessa... more Nossa proposta aqui é, por meio da análise do embate entre a MPB e o BRock, perceber a luta dessa geração 80 pela legitimação social, assim como refletir sob que padrões de gos-to as novas juventudes 80 foram avaliadas. Através dos revides inscritos em suas letras, podemos notar a maneira como essa geração de cantores e compositores deixou vestígios de uma mudança comportamental que auferia uma revisão da cultura massiva, assim como de um novo jeito de ser e estar no mundo. Palavras-chave: Música, juventude, BRock, MPB. El choque entre MPB y BRock: recuerdos y olvidos como estrate-gias de legitimación Resumen: Al examinar el choque entre MPB y BRock, nuestra intención es mostrar la lucha de la generación 80 por la legiti-midad social, así como reflexionar abajo que nuevos estándares de gusto de los jóvenes de los 80 fueron evaluados. A través de las contestarias respuestas inscritas en sus canciones, podemos ver cómo esta generación de cantantes y compositores han de-jado huellas de un cambio de comportamiento que produjo un repaso de la cultura de masas, así como una nueva forma de ser y estar en el mundo. Palabras clave: Música, juventud, BRock, MPB. The clash between MPB and BRock: remembering and forgetting as legitimation strategies Abstract: By examining the clash between MPB and BRock, our intention is to realize the struggle of generation 80 for social legitimacy as well as reflect on what the new standards of taste youths 80 were evaluated. Through reprisals enrolled in their lyrics, we can see how this generation of singers and songwriters has left traces of a behavioral change that earned a review of mass culture, as well as a new way of being in the world. 1 No Brasil dos anos 80, período de profun-das mudanças pelas quais passava o país, em especial o processo democratização, depois de um longo período de ditadura militar, vemos surgir uma geração de jovens que, através de sua criação musical, busca legitimar-se social-mente. Os embates e as negociações vão se dar especialmente com a geração 60, fomentadora da já então consolidada e legitimada Música Popular Brasileira-MPB. Através de sua pos-tura de vida e criação artística, esses jovens cantores e compositores, ligados ao movi-mento musical que se passou a denominar 1 Texto feito a partir de trabalho apresentado no GP Co-municação e Culturas Urbanas, do XII Encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento compo-nente do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Estéticas bastardas de subjetividades celebrizadas: sensualização, deboche e resistências no pop-funk de Lia Clark

Revista Famecos: mídia, Cultura e Tecnologia, 2019

Problematizamos neste artigo características da performance midiática da cantora drag Lia Clark, ... more Problematizamos neste artigo características da performance midiática da cantora drag Lia Clark, com o objetivo de pensar formas da resistência no âmbito do entretenimento e da cultura pop. A análise de alguns de seus videoclipes é articulada às chaves conceituais da “subjetividade política encorpada” e da “bastardia”. Entendemos que há uma centralidade do corpo-mídia travestido e ambivalente de Clark na construção de suas estratégias narrativas, que dialogam fortemente com o humor, a sensualização e o deboche. Este corpo narrativo é também porta-voz de enfrentamentos importantes, que incidem diretamente na luta por audiovisibilidade de gays, mulheres e transexuais.

Não é só por 20 centavos: marcas de afeto como experiência e potência comunicativa nos audiovisuais produzidos por “Rafucko”

Ponto-e-Vírgula : Revista de Ciências Sociais, 2015

Esse artigo é parte constituinte de uma pesquisa sobre as marcas de narrativas cômicas, inscritas... more Esse artigo é parte constituinte de uma pesquisa sobre as marcas de narrativas cômicas, inscritas nas formas de significação juvenis e vinculadas ao consumo e produção de audiovisuais compartilhados na internet. Nesse trabalho, especificamente, proponho mostrar as relações entre as marcas de um riso televisivo e os audiovisuais produzidos pelo midiativista Rafucko durante as manifestações juvenis, ocorridas no Brasil entre Junho e julho de 2013.

Geracao Juvenil 80 Alguem Me De Um Toque O Que quer Dizer

Revista Comunicação Midiática, 2018

Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre ... more Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre as marcas narrativas televisivas e os audiovisuais produzidos e disponibilizados na internet pelas juventudes como ferramentas de disputas políticas. Parto do pressuposto que, na década de 1980, forjou-se no Brasil um imaginário de consumo televisivo através de uma pedagogia estética dos modos de produção vinculados ao audiovisual com a finalidade de interligar cultura juvenil e televisiva. Proponho analisar as maneiras como esse saber estético apresenta-se como uma referência importante de visibilidades juvenis em audiovisuais compartilhados nas redes sociais. O Corpo Juvenil Televisual será mapeado a partir de três eixos: 1) o momento histórico em que uma cultura televisiva e juvenil se consolidou no Brasil; 2) as maneiras de narrar através do popular e 3) a performance.

O Corpo Juvenil Televisual

Rumores, 2018

Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre ... more Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre as marcas narrativas televisivas e os audiovisuais produzidos e disponibilizados na internet pelas juventudes como ferramentas de disputas políticas. Parto do pressuposto que, na década de 1980, forjou-se no Brasil um imaginário de consumo televisivo através de uma pedagogia estética dos modos de produção vinculados ao audiovisual com a finalidade de interligar cultura juvenil e televisiva. Proponho analisar as maneiras como esse saber estético apresenta-se como uma referência importante de visibilidades juvenis em audiovisuais compartilhados nas redes sociais. O Corpo Juvenil Televisual será mapeado a partir de três eixos: 1) o momento histórico em que uma cultura televisiva e juvenil se consolidou no Brasil; 2) as maneiras de narrar através do popular e 3) a performance.

O mundo cotidiano de Retrato falado: diálogos com a telenovela

Revista ECO-Pós, 2007

As histórias de Retrato falado1 são narrativas que se alimentam de situações que ocorreram no mun... more As histórias de Retrato falado1 são narrativas que se alimentam de situações que ocorreram no mundo cotidiano e que são deslocadas à realidade televisiva, a partir de cartas enviadas à produção do quadro. Essas fabulações são descritas por duas personagens principais: uma voz testemunhal, dos sujeitos que escreveram manifestando o desejo de assistirem as suas façanhas na tela, e a dramatização de Denise Fraga. A primeira fala atua como voz narradora e a segunda, como uma teatralização desses testemunhos.

Resenha A VIDA PARA O CONSUMO: SUJEITOS COMO MERCADORIA

Comunicação e Consumo, 2009

Na parte final do livro A vida para o consumo, Bauman escreve: A busca por prazeres individuais a... more Na parte final do livro A vida para o consumo, Bauman escreve: A busca por prazeres individuais articulada pelas mercadorias oferecidas hoje em dia, uma busca guiada e a todo tempo redirecionada e reorientada por campanhas publicitárias sucessivas, fornece o único substituto aceitável-na verdade, bastante necessitado e bem-vindo-para a edificante solidariedade dos colegas de trabalho e para o ardente calor humano de cuidar e ser cuidado pelos mais próximos e queridos, tanto no lar como na vizinhança (BAUMAN, 2008: 154). Esse parágrafo pode ser encarado como a chave de leitura do livro, pois aponta como as relações humanas, a partir do que ele vai chamar de sociedade de consumidores, constituem-se. De um lado, a mercadoria como centro das práticas cotidianas. De outro, uma constante orientação para que o modelo de conduta seja sempre articulado através do ato de consumir. Para Bauman, o adensamento do consumo como fenômeno que regulamenta as ações sociais, políticas e cotidianas é o que o torna peculiar nas sociedades contemporâneas. Se o mercado passa a ser o novo espaço modelador da vida, é através de suas leis que as relações em disputa pelo poder, identidade e inclusão/exclusão passam a ser reconfiguradas. Dentre elas, encontra-se a desregulamentação, a produção incessante de desejos materializados em produtos e, em conseqüência, o desperdício. O autor vai dizer que o jogo do mercado é fabulado por três regras: a primeira, prediz que todo produto é vendável e visa ser consumido; a segunda, que esse consumo

O humor racista midiático: as políticas da dor e do ódio como desenho risível do corpo negro

Revista Artcultura, 2020

Proponho neste artigo analisar o humor racista midiático para tensionar os sentidos atribuídos à ... more Proponho neste artigo analisar o humor racista midiático para tensionar os sentidos atribuídos à palavra “brincadeira” como algo sem intenção ofensiva quando associada à comicidade. Interessa-me discutir os desenhos risíveis do corpo negro como encarceramento, situando-o numa determinada posição social, cultural e política. Desenvolverei esse argumento relacionando três perspectivas: a comicidade racista, as disputas de sentido do riso como brincadeira e como as emoções circulam essa gargalhada, nas figuras da dor e do ódio para desenhar o corpo negro como feio, animal e criminoso.

“Ela é como se fosse da família”: analisando as representações entre patroas e empregadas domésticas no programa Esquenta!

by Marina Caminha and Ohana Boy Oliveira

Revista Parágrafo, 2020

Este artigo tem como proposta discutir as representações das relações entre patroa e empregada do... more Este artigo tem como proposta discutir as representações das relações entre patroa e empregada doméstica, atravessadas no Brasil pela frase “como se fosse da família”, através da análise do episódio do programa Esquenta!. Propomos pensar como a narrativa se apropria do discurso das diferenças, elaborando um diálogo entre os conceitos de representação e representatividade e, posteriormente, relacionando-os com o campo televisivo. Seguimos como premissa as percepções de Stuart Hall, Jesús Martín-Barbero em diálogo com Angela Davis, Djamila Ribeiro e Asad Haider, importantes nos estudos sobre representação e representatividades de temáticas vinculadas a grupos sociais subalternizados.

O embate entre MPB e BRock: lembranças e esquecimentos como estratégias de legitimação 1

Líbero, 2016

Nossa proposta aqui é, por meio da análise do embate entre a MPB e o BRock, perceber a luta dessa... more Nossa proposta aqui é, por meio da análise do embate entre a MPB e o BRock, perceber a luta dessa geração 80 pela legitimação social, assim como refletir sob que padrões de gos-to as novas juventudes 80 foram avaliadas. Através dos revides inscritos em suas letras, podemos notar a maneira como essa geração de cantores e compositores deixou vestígios de uma mudança comportamental que auferia uma revisão da cultura massiva, assim como de um novo jeito de ser e estar no mundo. Palavras-chave: Música, juventude, BRock, MPB. El choque entre MPB y BRock: recuerdos y olvidos como estrate-gias de legitimación Resumen: Al examinar el choque entre MPB y BRock, nuestra intención es mostrar la lucha de la generación 80 por la legiti-midad social, así como reflexionar abajo que nuevos estándares de gusto de los jóvenes de los 80 fueron evaluados. A través de las contestarias respuestas inscritas en sus canciones, podemos ver cómo esta generación de cantantes y compositores han de-jado huellas de un cambio de comportamiento que produjo un repaso de la cultura de masas, así como una nueva forma de ser y estar en el mundo. Palabras clave: Música, juventud, BRock, MPB. The clash between MPB and BRock: remembering and forgetting as legitimation strategies Abstract: By examining the clash between MPB and BRock, our intention is to realize the struggle of generation 80 for social legitimacy as well as reflect on what the new standards of taste youths 80 were evaluated. Through reprisals enrolled in their lyrics, we can see how this generation of singers and songwriters has left traces of a behavioral change that earned a review of mass culture, as well as a new way of being in the world. 1 No Brasil dos anos 80, período de profun-das mudanças pelas quais passava o país, em especial o processo democratização, depois de um longo período de ditadura militar, vemos surgir uma geração de jovens que, através de sua criação musical, busca legitimar-se social-mente. Os embates e as negociações vão se dar especialmente com a geração 60, fomentadora da já então consolidada e legitimada Música Popular Brasileira-MPB. Através de sua pos-tura de vida e criação artística, esses jovens cantores e compositores, ligados ao movi-mento musical que se passou a denominar 1 Texto feito a partir de trabalho apresentado no GP Co-municação e Culturas Urbanas, do XII Encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento compo-nente do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Estéticas bastardas de subjetividades celebrizadas: sensualização, deboche e resistências no pop-funk de Lia Clark

Revista Famecos: mídia, Cultura e Tecnologia, 2019

Problematizamos neste artigo características da performance midiática da cantora drag Lia Clark, ... more Problematizamos neste artigo características da performance midiática da cantora drag Lia Clark, com o objetivo de pensar formas da resistência no âmbito do entretenimento e da cultura pop. A análise de alguns de seus videoclipes é articulada às chaves conceituais da “subjetividade política encorpada” e da “bastardia”. Entendemos que há uma centralidade do corpo-mídia travestido e ambivalente de Clark na construção de suas estratégias narrativas, que dialogam fortemente com o humor, a sensualização e o deboche. Este corpo narrativo é também porta-voz de enfrentamentos importantes, que incidem diretamente na luta por audiovisibilidade de gays, mulheres e transexuais.

Não é só por 20 centavos: marcas de afeto como experiência e potência comunicativa nos audiovisuais produzidos por “Rafucko”

Ponto-e-Vírgula : Revista de Ciências Sociais, 2015

Esse artigo é parte constituinte de uma pesquisa sobre as marcas de narrativas cômicas, inscritas... more Esse artigo é parte constituinte de uma pesquisa sobre as marcas de narrativas cômicas, inscritas nas formas de significação juvenis e vinculadas ao consumo e produção de audiovisuais compartilhados na internet. Nesse trabalho, especificamente, proponho mostrar as relações entre as marcas de um riso televisivo e os audiovisuais produzidos pelo midiativista Rafucko durante as manifestações juvenis, ocorridas no Brasil entre Junho e julho de 2013.

Geracao Juvenil 80 Alguem Me De Um Toque O Que quer Dizer

Revista Comunicação Midiática, 2018

Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre ... more Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre as marcas narrativas televisivas e os audiovisuais produzidos e disponibilizados na internet pelas juventudes como ferramentas de disputas políticas. Parto do pressuposto que, na década de 1980, forjou-se no Brasil um imaginário de consumo televisivo através de uma pedagogia estética dos modos de produção vinculados ao audiovisual com a finalidade de interligar cultura juvenil e televisiva. Proponho analisar as maneiras como esse saber estético apresenta-se como uma referência importante de visibilidades juvenis em audiovisuais compartilhados nas redes sociais. O Corpo Juvenil Televisual será mapeado a partir de três eixos: 1) o momento histórico em que uma cultura televisiva e juvenil se consolidou no Brasil; 2) as maneiras de narrar através do popular e 3) a performance.

O Corpo Juvenil Televisual

Rumores, 2018

Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre ... more Este artigo tem como objetivo apresentar um caminho metodológico para analisar as relações entre as marcas narrativas televisivas e os audiovisuais produzidos e disponibilizados na internet pelas juventudes como ferramentas de disputas políticas. Parto do pressuposto que, na década de 1980, forjou-se no Brasil um imaginário de consumo televisivo através de uma pedagogia estética dos modos de produção vinculados ao audiovisual com a finalidade de interligar cultura juvenil e televisiva. Proponho analisar as maneiras como esse saber estético apresenta-se como uma referência importante de visibilidades juvenis em audiovisuais compartilhados nas redes sociais. O Corpo Juvenil Televisual será mapeado a partir de três eixos: 1) o momento histórico em que uma cultura televisiva e juvenil se consolidou no Brasil; 2) as maneiras de narrar através do popular e 3) a performance.

O mundo cotidiano de Retrato falado: diálogos com a telenovela

Revista ECO-Pós, 2007

As histórias de Retrato falado1 são narrativas que se alimentam de situações que ocorreram no mun... more As histórias de Retrato falado1 são narrativas que se alimentam de situações que ocorreram no mundo cotidiano e que são deslocadas à realidade televisiva, a partir de cartas enviadas à produção do quadro. Essas fabulações são descritas por duas personagens principais: uma voz testemunhal, dos sujeitos que escreveram manifestando o desejo de assistirem as suas façanhas na tela, e a dramatização de Denise Fraga. A primeira fala atua como voz narradora e a segunda, como uma teatralização desses testemunhos.

Resenha A VIDA PARA O CONSUMO: SUJEITOS COMO MERCADORIA

Comunicação e Consumo, 2009

Na parte final do livro A vida para o consumo, Bauman escreve: A busca por prazeres individuais a... more Na parte final do livro A vida para o consumo, Bauman escreve: A busca por prazeres individuais articulada pelas mercadorias oferecidas hoje em dia, uma busca guiada e a todo tempo redirecionada e reorientada por campanhas publicitárias sucessivas, fornece o único substituto aceitável-na verdade, bastante necessitado e bem-vindo-para a edificante solidariedade dos colegas de trabalho e para o ardente calor humano de cuidar e ser cuidado pelos mais próximos e queridos, tanto no lar como na vizinhança (BAUMAN, 2008: 154). Esse parágrafo pode ser encarado como a chave de leitura do livro, pois aponta como as relações humanas, a partir do que ele vai chamar de sociedade de consumidores, constituem-se. De um lado, a mercadoria como centro das práticas cotidianas. De outro, uma constante orientação para que o modelo de conduta seja sempre articulado através do ato de consumir. Para Bauman, o adensamento do consumo como fenômeno que regulamenta as ações sociais, políticas e cotidianas é o que o torna peculiar nas sociedades contemporâneas. Se o mercado passa a ser o novo espaço modelador da vida, é através de suas leis que as relações em disputa pelo poder, identidade e inclusão/exclusão passam a ser reconfiguradas. Dentre elas, encontra-se a desregulamentação, a produção incessante de desejos materializados em produtos e, em conseqüência, o desperdício. O autor vai dizer que o jogo do mercado é fabulado por três regras: a primeira, prediz que todo produto é vendável e visa ser consumido; a segunda, que esse consumo