Papers by Marco Bonetti
Ser para si: Dialética entre Idealidade e Realidade, Sep 19, 2022
Putting matter below: the deconstruction of the analytical method of Kant's metaphysics of the sc... more Putting matter below: the deconstruction of the analytical method of Kant's metaphysics of the science of nature and demonstration of the insufficiency of the concept of matter deduced from there, in an observation made by Hegel in Logic
Revista Graphos, 2007
O artigo parte da analise das caracteristicas da linguagem verbal e comparacao com a linguagem vi... more O artigo parte da analise das caracteristicas da linguagem verbal e comparacao com a linguagem visual para discutir o problema da construcao do espaco da representacao em tres dimensoes distintas, a partir da semiotica. O espaco do signo em si, o espaco do referente do signo, e o espaco do interpretante do signo.PALAVRAS-CHAVE: Semiotica; espaco; cinema; literatura.

O trabalho esta dividido em tres partes. A primeira, nos capitulas 1 (Computador: meio revelador ... more O trabalho esta dividido em tres partes. A primeira, nos capitulas 1 (Computador: meio revelador de signos) e 2 (A informacao Digital) organiza uma informacao que se encontrava ainda dispersa e sem reflexao conceitual apropriada. Ali sao tratados os conceitos de computador e de informacao digital (dados), a partir de uma revisao bibliografica sobre a tecnica e os processos de informatizacao. Sao apresentados principias tecnicos basicos para o entendimento da informatica, e a sua historia desde o surgimento nos meios militaristas ate o nascimento do microcomputador, alem de uma analise das caracteristicas dos dados digitais e do carater estrategico e secreto que a informacao mantem nos dias atuais. A segunda parte, o capitulo 3, traz os conceitos de multimidia e hipertexto, tecnicas de registro de informacao surgidos a partir da possibilidade de substituir os suportes tradicionais escrita, do som e da imagem pelo meio informatico. Mas vai alem, ao promover um estudo a respeito do potencial estetico do novo meio, bastante- apropriado para um tipo de experimentacao estetica conduzida pelos movimentos de vanguarda do inicio do seculo, rotulada pelo semioticista Umberto Eco como "obra aberta". Por fim, o capitulo 4 deve ser entendido como um complemento do CDROM "Constelacao", que acompanha o trabalho, um livro multimidia desenvolvido em 1994 por um grupo de pesquisadores da PUC de Sao Paulo, do qual o autor fazia parte. O capitulo apresenta algumas das ideias que nortearam a producao do CD. E descreve os recursos utilizados no trabalho. O percurso de producao do livro-eletronico serviu para transformar esta obra no ponto de vista de um produtor de software. Mais: resultou em um produto estetico bem elaborado, a evidencia maior de que o meio tem mais potencialidades do que se pode supor a partir dos aplicativos comerciais disponiveis no mercado
Revista Eptic, 2011
As alteracoes colocadas pela televisao digital no âmbito tecnico acarretam uma transformacao muit... more As alteracoes colocadas pela televisao digital no âmbito tecnico acarretam uma transformacao muito radical na natureza da nova modalidade de televisao a ponto de percebermos que ela se aproxima muito mais como maquina a um computador do que ao televisor convencional. O que se pode considerar novo no presente estudo e o modo de tratar o problema, ao expor a natureza tecnica da diferenca, que resulta em desdobramentos politicos, economicos e esteticos da percepcao televisual.

Anais 3 Jornada de Cinema e Audiovisual, 2017
Foi nos anos 20 na Alemanha que surgiu uma extensa movimentação em torno do estudo do uso da câme... more Foi nos anos 20 na Alemanha que surgiu uma extensa movimentação em torno do estudo do uso da câmera cinematográfica como um recurso ficcional que a distanciasse da visão então predominante, de que cinema havia nascido para registro documental do Real. Arnheim, num livro de 1932 traduzido no Brasil em 2012, desenvolve por intermédio de seis características em que uma imagem de cinema se diferencia da imagem do mundo (quando olhamos o Real), uma espécie de padrão para análise do trabalho de fotografia cinematográfica, apontando para a tese central de seus estudos posteriores no campo da linguagem visual, a de que é na lacuna entre objeto
representado e representação que atua um dos ramos fecundos da criatividade artística.
Por meio de uma vista panorâmica nos trechos de filme apresentados como exemplo por Arnheim ao longo de sua obra, o artigo apresenta de forma didática o pensamento do autor, para destacar o fato de que não é só na fábula do roteiro que se coloca o problema da produção ficcional mas também na utilização do recurso técnico visual, visando ocupar de forma eficiente numa perspectiva criativa justamente esta lacuna entre olhar do mundo e representação do mundo. Para subsidiar esta reflexão, aproximamos o formativismo de Arhneim ao pensamento da Filosofia da Natureza em Heráclito, obra que tanta influência teve sobre a filosofia do século XIX, e que permite ao tema uma atualização original que percebe na guinada dialética de síntese entre forma e conteúdo prevista pelo filósofo na análise de real (cósmos), necessidade(phýsis) e representação(lógos). Vemos ali o mesmo lance teórico que deu base aos estudos de Arnheim. Tentamos dar mais um passo com este trabalho no sentido de demonstrar a influência da dialética no pensamento teórico sobre a produção audiovisual dos anos 20 na Alemanha.

Organização do Conhecimento no Horizonte 2030: Desenvolvimento Sustentável e Saúde, 2021
Investigou-se como as diferentes abordagens do conceito do próprio termo “conceito”, conhecimento... more Investigou-se como as diferentes abordagens do conceito do próprio termo “conceito”, conhecimento, universalidade e totalidade expostas na obra de Georg Hegel contribuem para aspectos teórico-epistemológicos da Organização do Conhecimento, dada a relevância da noção para o desenvolvimento epistemológico do domínio. De base teórica e do tipo exploratório, o trabalho inseriu a filosofia hegeliana no debate sobre as teorias da classificação, e os desafios do contemporâneo sobre os usos e limites dos artefatos infocomunicacionais. A partir dos métodos dialético e biobibliográfico, dialogou-se com Hope Olson, Rodrigo de Sales e Shachar Freddy Kislev acerca da possível influência do pensamento de Hegel nos modelos de classificação bibliográfica de William Harris e Melvil Dewey. Foram propostos desdobramentos dialéticos entre os estudos hegelianos e a Teoria da não-conceitualidade, presente em Hans Blumenberg.

Revista Mídia e Cotidiano
O filósofo mexicano Fernando Buen Abad Domínguez é professor e diretor do Instituto de Cultura e ... more O filósofo mexicano Fernando Buen Abad Domínguez é professor e diretor do Instituto de Cultura e Comunicação da Universidade Nacional de Lanús (Buenos Aires, Argentina). Nesta entrevista, realizada em setembro de 2021 por e-mail, Buen Abad Domínguez discorre sobre sua teoria da semiótica crítica, forjada na batalha epistemológica e ideológica mais ampla contra a dominação simbólica que trava dentro e fora da academia. Integrante de diversas associações internacionais, como a Rede de Intelectuais e Artistas Independentes em Defesa da Humanidade, fundada por Fidel Castro, Buen Abad entende que o problema da desinformação está relacionado à perpetuação da dominação de classe, cujo enfrentamento requer a democratização substantiva da comunicação. Mantivemos as respostas de Buen Abad Dominguez em seu idioma original para preservar a força e a potência de sua verve.
A pesquisa mapeou a reunião de obras completas de Hegel na Alemanha e comparou sua amplitude fren... more A pesquisa mapeou a reunião de obras completas de Hegel na Alemanha e comparou sua amplitude frente aos volumes traduzidos no Brasil para discutir em que medida o atraso do surgimento de traduções não impacta negativamente o desenvolvimento dos estudos teóricos das ciências Humanas no Brasil.

Resumo A perseguicao nazista contra o teorico Rudolf Arnheim e contra sua obra Cinema como Arte m... more Resumo A perseguicao nazista contra o teorico Rudolf Arnheim e contra sua obra Cinema como Arte manteve metade do livro desconhecida ate 1979 na Alemanha e em muitos paises ainda ate hoje. A outra metade foi adaptada para o ingles nos Estados Unidos pelo proprio autor, e serviu como base para traducoes nas linguas portuguesa, espanhola e francesa. O artigo mostra quais sao as maiores diferencas entre o texto original e a traducao parcial e defende a necessidade da retomada do texto integral para fugir de alguns erros que marcam a interpretacao que se faz da visao de Arnheim sobre o cinema. Palavras-chave: Teoria da imagem 1. Gestalt 2. Cinema 3. Expressionismo 4. Traducao 5. Abstract The persecution from the Nazis against the researcher Rudolf Arnheim and against his germane book Film als Kunst, have conserved a half of Arnheim´s thought about cinema unknown until 1979 in Germany, when the book was reedited, and until today overall. Half of the book was translated into English in th...
Revista Mídia e Cotidiano
A informação e o mal: disputas éticas, políticas e epistemológicas da Comunicação em tempos extre... more A informação e o mal: disputas éticas, políticas e epistemológicas da Comunicação em tempos extremos Information and evil: ethical, political and epistemological disputes of Communication in extreme times Información y maldad: disputas éticas, políticas y epistemológicas de la Comunicación en tiempos extremos
TCC conclusão de curso, 2018
No presente artigo analisa-se por intermédio de técnicas de Processamento de Linguagem Natural e ... more No presente artigo analisa-se por intermédio de técnicas de Processamento de Linguagem Natural e Aprendizado de Máquina a evolução dos termos presentes nas cartas enviadas por Vincent van Gogh ao irmão Theo. As relações entre palavras são comparadas com a linha do
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Revista Z Cultural, 2012
Introdução A valorização do otimismo presente nas dimensões teológica e tecnológica da obra de Wa... more Introdução A valorização do otimismo presente nas dimensões teológica e tecnológica da obra de Walter Benjamin tem desembocado, por vezes, em menosprezo da sua faceta marxista, o que resulta, na perspectiva do presente artigo, num claro desvio de rota em relação às intenções do autor. Não fosse o fato de a existência de vasta fortuna crítica filiar o autor da Escola de Frankfurt ao marxismo, ou mesmo o fato de ele citar Karl Marx com frequência em seus escritos, deve-se considerar, no mínimo, como deficiência metodológica grave tratar uma obra filosófica complexa como a dele, tal qual um bloco concreto que pudesse ser dissecado em partes menores independentes e, pior ainda, de modo a possibilitar que tudo o que se refere ao marxismo pudesse ser posto de lado, sem que se coloque em xeque o alto grau de deturpação do pensamento de Benjamin que tal atitude significa. A presença de um estilo de escrita em fragmentos em alguns de seus compêndios, como Rua de Mão Única 1 e Passagens, pode ter dado margem a esse tipo de deslize metodológico, mas não seria por isso que ele deixaria de ser um equívoco, mesmo se explicado por essa razão, um violento desvio teórico. O que pretendemos destacar no presente artigo é, em primeiro lugar, a filiação clara do pensamento de Benjamin em relação a Marx, utilizando como objeto desta análise o texto sobre Charles Baudelaire. Depois, apresentar como Benjamin analisa o estilo de produção teórica por meio de fragmentos, recurso que terá por objetivo explicitar como e por que o próprio autor aderiu a esse gênero de produção. Sua reflexão sobre esse tema encontra-se na tese de doutoramento em que analisa o fragmento e o conceito de crítica de arte do romantismo alemão. A metodologia de análise aplicada a Baudelaire O ensaio de Walter Benjamin a respeito de Paris do Segundo Império 2 principia com uma citação de Karl Marx: a sua ideia de que a boêmia do século XIX era uma espécie de esfera pública onde se encontravam os conspiradores profissionais. Eles são divididos por Marx em conspiradores casuais-operários com outras ocupações além da política e que só compareciam quando convocados pelos chefes-e em conspiradores profissionais-que eram os líderes e que viviam da militância.

Guia prático de primeiros socorros, 1934
Cinco dificuldades de escrever a verdade Bertolt Brecht 1934 Primeira Edição: Fünf Schwierigkeite... more Cinco dificuldades de escrever a verdade Bertolt Brecht 1934 Primeira Edição: Fünf Schwierigkeiten beim Schreiben der Wahrheit 1935. Tradução Marco Bonetti. Apresentação Este panfleto político foi publicado em 1935 em Paris, Basiléia e Praga para ser distribuído clandestinamente na Alemanha hitlerista. Uma das publicações ocorreu no jornal de asilados políticos alemães Nosso Tempo, em Paris. O texto retoma pontos de uma publicação de 1934 do Folha Parisiense, onde o autor respondia à questão da missão do poeta. Influenciado pelo episódio ocorrido 100 anos antes, quando Karl Georg Büchner contornou a censura no território de Hessen, Brecht contrabandeou seu escrito para o território alemão com o título falso de "Guia prático de primeiros socorros". O texto foi novamente impresso no Versuche 9, em 1949. Nota do tradutor: Duas dificuldades maiores andaram ao lado desta tradução, lidar com o título do trabalho e com seu penúltimo parágrafo. No caso do título, são usadas contrações possíveis em língua alemã por força das declinações (os casos nominativo e genitivo), muito difíceis de recuperar em português e línguas latinas em geral a não ser que se incluam preposições e pronomes relativos, que acabariam por deformar o texto. No título, trata-se da contração da preposição 'bei' com o artigo dativo 'dem', que resulta no 'beim', em dativo. Além do artigo 'der' que, na frente da palavra feminina verdade, indica genitivo, que se gera de, que pertence a. Trocando em miúdos, está embutida no título a ideia de que: Cinco dificuldades andam ao lado e são impostas à pessoa que escreve coisas que brotam da verdade. Ou seja, de 6 palavras, faríamos 17. Optamos por sacrificar esta riqueza a bem da clareza, e recuperá-la na forma de nota. No penúltimo parágrafo, Brecht alerta que as cinco dificuldades devem "ser superadas uma a uma e ao mesmo tempo". O problema é que ele apresenta este alerta num parágrafo que representa com isomorfismo esta ideia, quase que fazendo do parágrafo um objeto único multidimensional. Ele representa todos os desenvolvimentos dialéticos anteriormente apresentados um a um ao longo do trabalho, mas agora numa forma compacta, em que recupera todos os momentos necessários para que isso seja possível. É um parágrafo cheio de negatividades superadas que resultam na reconstituição de um todo sem abandonar nenhuma de suas fases. Hegeliano a ponto de só entendermos ao término da leitura. Tentamos manter esta complexidade, o que foi uma grande dificuldade. Introduzimos de contrabando uma palavra 'armar' entre parênteses na terceira dificuldade a fim de explicitar uma relação.
Book Reviews by Marco Bonetti

Posfácio de Cinema como Arte, 2012
Resumo A perseguição nazista contra o teórico Rudolf Arnheim e contra sua obra Cinema como Arte m... more Resumo A perseguição nazista contra o teórico Rudolf Arnheim e contra sua obra Cinema como Arte manteve metade do livro desconhecido até 1979 na Alemanha e em muitos países ainda até hoje. A outra metade foi adaptada para o inglês nos Estados Unidos pelo próprio autor, e serviu como base para o entendimento do seu trabalho a partir de traduções nas línguas portuguesa, espanhola e francesa. O artigo mostra quais são as maiores diferenças entre o texto original e a tradução parcial e defende a necessidade da retomada do texto integral para fugir de alguns erros que marcam a interpretação que se faz da visão de Arnheim sobre o cinema.
Abstract The persecution from the nazis against the researcher Rudolf Arnheim and against his German book Film als Kunst, have conserved a half of the Arnheim´s thought undiscovered until 1979 in Germany, when the book were reedited, and unknown until today overall. The other half of the book was translated into English in the United States by the owner author in 1957, and it have become the base for understanding his work through translations into Portuguese, Spanish and French. This paper shows how were the major differences between the original book and the partial translations, and purposes the opportunity of take back the integral one to avoid some mistakes that occur upon the Arnheim´s vision of cinema.
Books by Marco Bonetti

As Teorias do Jornalismo sucederiam ou complementariam uma disciplina tradicional na formação de ... more As Teorias do Jornalismo sucederiam ou complementariam uma disciplina tradicional na formação de ensino superior em Comunicação Social que se chama Teorias da Comunicação, responsável pela apresentação de campos teóricos que refletiram a respeito de problemas gerais da área e que contribuía para a formação das profissões a ela relacionadas: jornalista, publicitário, relações-públicas entre outros. Teorias do Jornalismo, apesar de se ligar com a cadeira anterior, concentra seu foco a partir da ideia de que nem todas Teorias da Comunicação são relevantes para o jornalismo, algumas delas sendo mais ligadas aos problemas da publicidade, outras aos de relações-públicas e das demais áreas afins. Por isso, seria necessário selecionar para ela um leque de teorias mais pertinentes ao jornalismo, aumentando o tempo de estudo, em desfavor daquelas de caráter genérico ou mais relacionadas com as outras formações.
O que se verá neste livro é uma tentativa contribuir com esta definição do escopo das Teorias do Jornalismo.

Cinema como arte, 2012
Título Cinema como arte: as técnicas da linguagem audiovisual Rudolf Arnheim Texto integral inédi... more Título Cinema como arte: as técnicas da linguagem audiovisual Rudolf Arnheim Texto integral inédito Orelha O leitor brasileiro tem acesso afinal a uma versão integral do primeiro livro de um dos maiores autores da teoria da imagem e da Gestalt, Rudolf Arnheim. A tradução a partir do original alemão Film als Kunst coloca à disposição dos especialistas do estudo de cinema características do autor ainda pouco conhecidas, visto que ele foi lido até então em uma versão americana da obra que teve diversos capítulos mutilados se não simplesmente suprimidos. O texto integral demonstra por exemplo uma articulação entre seu arcabouço teórico psicológico, a Gestalt, com uma dimensão estética de moldes modernistas, e também com uma abordagem a respeito da inserção social do cinema, que aproxima seu trabalho à Teoria Crítica, característica que até agora mereceu pouco destaque em Arnheim. Esta edição traz tanto os já conhecidos dois capítulos iniciais, em que Arnheim examina em moldes kantianos uma crítica comparada da percepção visual da imagem do mundo em comparação com uma percepção visual da imagem de cinema, quanto os outros três capítulos na íntegra, em que com o rótulo de análise do som no cinema, ele faz na verdade uma ampla crítica social da submissão da arte cinematográfica ao gosto burguês e das massas, e ainda constrói um registro histórico do momento em que o cinema sonoro mais precário serviu como ponta de lança da indústria cultural para promover um massacre contra a produção cinematográfica mais sofisticada dos anos 20 e 30, pondo fim ao período de ouro do cinema mudo. Mas este livro não se destina somente a especialistas em cinema. Primeiro livro do hoje consagrado teórico, Cinema como arte é um clássico da teoria da imagem e contribui para o entendimento das características da produção audiovisual, numa linguagem das mais acessíveis, oferecendo instrumentos tanto para a crítica e a análise como também para o próprio processo de produção cinematográfica. Rudolf Arnheim Nasceu na Alemanha em 1904, foi redator da Weltbühne, onde desenvolvia crítica de arte e cinema. Trabalhou em universidades americanas depois de sua imigração. Seus livros sobre Arte, Teoria da Recepção e Teoria da Mídia, baseados na Gestalt, qualificam-no como um dos mais influentes teóricos da arte. Marco Bonetti Tradutor. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, dedica-se ao estudo das teorias da imagem desde a década de 90, quando morou na Alemanha. Contou com o apoio para esta tradução da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-RJ), instituição pela qual obteve uma bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e onde lidera o grupo de pesquisa Comunicação, Novas Tecnologias e Sociabilidade.
Thesis Chapters by Marco Bonetti
Teleologia sem fim: uma leitura da terceira crítica de Immanuel Kant, 2023
This work starts from the reading of Immanuel Kant’s “Critique of the teleological faculty of jud... more This work starts from the reading of Immanuel Kant’s “Critique of the teleological faculty of judgment”, in the two Brazilian translations of the Critique of the faculty of judgment to analyze the working hypothesis: Kant designed the mechanism transcendental of reflective judgment, the one capable of generating an “endless purposiveness” (which can be extracted from reading the “Analytics of the beautiful” in the third critique) to the field of empirical laws in which we can find the organisms of nature (in “Analytic” of the teleological faculty of judgment), creating what could be called, by analogy with the beautiful, the figure of an “endless teleology”. The possibility of affirming such a hypothesis is the theme of the work.
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Papers by Marco Bonetti
representado e representação que atua um dos ramos fecundos da criatividade artística.
Por meio de uma vista panorâmica nos trechos de filme apresentados como exemplo por Arnheim ao longo de sua obra, o artigo apresenta de forma didática o pensamento do autor, para destacar o fato de que não é só na fábula do roteiro que se coloca o problema da produção ficcional mas também na utilização do recurso técnico visual, visando ocupar de forma eficiente numa perspectiva criativa justamente esta lacuna entre olhar do mundo e representação do mundo. Para subsidiar esta reflexão, aproximamos o formativismo de Arhneim ao pensamento da Filosofia da Natureza em Heráclito, obra que tanta influência teve sobre a filosofia do século XIX, e que permite ao tema uma atualização original que percebe na guinada dialética de síntese entre forma e conteúdo prevista pelo filósofo na análise de real (cósmos), necessidade(phýsis) e representação(lógos). Vemos ali o mesmo lance teórico que deu base aos estudos de Arnheim. Tentamos dar mais um passo com este trabalho no sentido de demonstrar a influência da dialética no pensamento teórico sobre a produção audiovisual dos anos 20 na Alemanha.
Teaching Documents by Marco Bonetti
Book Reviews by Marco Bonetti
Abstract The persecution from the nazis against the researcher Rudolf Arnheim and against his German book Film als Kunst, have conserved a half of the Arnheim´s thought undiscovered until 1979 in Germany, when the book were reedited, and unknown until today overall. The other half of the book was translated into English in the United States by the owner author in 1957, and it have become the base for understanding his work through translations into Portuguese, Spanish and French. This paper shows how were the major differences between the original book and the partial translations, and purposes the opportunity of take back the integral one to avoid some mistakes that occur upon the Arnheim´s vision of cinema.
Books by Marco Bonetti
O que se verá neste livro é uma tentativa contribuir com esta definição do escopo das Teorias do Jornalismo.
Thesis Chapters by Marco Bonetti
representado e representação que atua um dos ramos fecundos da criatividade artística.
Por meio de uma vista panorâmica nos trechos de filme apresentados como exemplo por Arnheim ao longo de sua obra, o artigo apresenta de forma didática o pensamento do autor, para destacar o fato de que não é só na fábula do roteiro que se coloca o problema da produção ficcional mas também na utilização do recurso técnico visual, visando ocupar de forma eficiente numa perspectiva criativa justamente esta lacuna entre olhar do mundo e representação do mundo. Para subsidiar esta reflexão, aproximamos o formativismo de Arhneim ao pensamento da Filosofia da Natureza em Heráclito, obra que tanta influência teve sobre a filosofia do século XIX, e que permite ao tema uma atualização original que percebe na guinada dialética de síntese entre forma e conteúdo prevista pelo filósofo na análise de real (cósmos), necessidade(phýsis) e representação(lógos). Vemos ali o mesmo lance teórico que deu base aos estudos de Arnheim. Tentamos dar mais um passo com este trabalho no sentido de demonstrar a influência da dialética no pensamento teórico sobre a produção audiovisual dos anos 20 na Alemanha.
Abstract The persecution from the nazis against the researcher Rudolf Arnheim and against his German book Film als Kunst, have conserved a half of the Arnheim´s thought undiscovered until 1979 in Germany, when the book were reedited, and unknown until today overall. The other half of the book was translated into English in the United States by the owner author in 1957, and it have become the base for understanding his work through translations into Portuguese, Spanish and French. This paper shows how were the major differences between the original book and the partial translations, and purposes the opportunity of take back the integral one to avoid some mistakes that occur upon the Arnheim´s vision of cinema.
O que se verá neste livro é uma tentativa contribuir com esta definição do escopo das Teorias do Jornalismo.