Papers by India Mara Martins
Rascunho, Mar 21, 2019
A edição 2018.1 da Revista Rascunho tem o prazer de apresentar os primeiros TCCs nota 10 do curso... more A edição 2018.1 da Revista Rascunho tem o prazer de apresentar os primeiros TCCs nota 10 do curso de licenciatura em Cinema e Audiovisual em conjunto com as monografias do bacharelado em Cinema e Audiovisual. Nesta edição temos trabalhos com uma vigorosa tensão entre aspectos estéticos e políticos do audiovisual. Ana Galizia, em seu TCC "Expondo-se com o outro-A exposição do antecampo no território compartilhado entre quem filma e quem é filmado" investiga a exposição do antecampo como
C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, 2019
This work's proposal, which combines two different researches, is to discuss the narrative an... more This work's proposal, which combines two different researches, is to discuss the narrative and aesthetic possibilities of the animated biographic documentary, using the short film Ryan, by Chris Landerth, as a base. It is of particular interest to problematize the options of representation and of the creative process of this (sub)genre, having as a scenery the multiple paths that the digital offers and, also, the challenges that the "me culture" brings to the documentary.

C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, 2019
Qual é a situação da pe squisa em animação no Brasil hoje? Essa foi a que stão que nos mobilizou ... more Qual é a situação da pe squisa em animação no Brasil hoje? Essa foi a que stão que nos mobilizou a entrevistar s eis pe squisadores de Animação, de diferente s instituiçõe s universitárias e com as mais diversas relaçõe s com o campo da Animação. As entrevistas foram concedidas por e-mail em função da pandemia de corona vírus e também por causa da localização geográfica de cada um, que não permitiria a entrevista pre s encial. Ne ssa entrevista, ele s fazem um panorama da situação da pe squisa em Animação no Brasil hoje; falam sobre os autore s com os quais dialogam; apre s entam as principais linhas de pe squisa no Brasil e no mundo; mostram como a tecnologia digital ampliou a pre s ença da Animação em outras áreas como o cinema live-action, as arte s visuais e a publicidade; e apontam algumas perspectivas para o campo da Animação nos próximos anos. PALAVRAS-CHAVE cinema de animação, pe squisa, hibridismo, tecnologia

O objetivo deste artigo e mostrar como o "desejo de real", nascido da vontade de tornar... more O objetivo deste artigo e mostrar como o "desejo de real", nascido da vontade de tornar visiveis situacoes ou fenomenos aos quais o homem nao tinha acesso, vem motivando o desenvolvimento tecnologico e novas propostas esteticas no cinema, desde antes do cinematografo ate o cinema digital. Esta valorizacao de tecnologias, que ampliam nossa percepcao visual, acabaram por fortalecer o modelo que associa a nocao de realismo a reproducao da realidade. Neste sentido, analisamos as implicacoes desta hegemonia da estetica realista e discutimos conceitos, que problematizam a nocao de representacao da realidade no cinema e na animacao contemporâneos. Para refletir sobre a representacao realista gerada computacionalmente adotamos o conceito de realismo perceptual de Stephen Prince, que propoe um novo modelo para se pensar o realismo das imagens digitais e aponta na direcao de um dialogo entre o formalismo e o realismo.

Revista Graphos
O subúrbio estadunidense é marcado por um recorte social bastante específico: uma classe média br... more O subúrbio estadunidense é marcado por um recorte social bastante específico: uma classe média branca, arraigada em um discurso meritocrata e vinculada ao “Sonho Americano”. Sua imagem idílica foi consolidada desde os anos 1950 pelas sitcoms de subúrbio, mas também passou a ser contraposta pelo suburbanismo gótico – gênero literário que também encontrou ambiente fértil no audiovisual. Nestes subgêneros o humor se apresenta de forma dicotômica e contraditória, que pode ser resumido nas seguintes máximas: rir conosco ou rir de nós. Nosso interesse nesse artigo passa a ser na investigação do uso do humor em um terceiro subgênero, este muito mais recente: o suburbanismo fantástico. Definido por McFadzean (2019, p.1) como um conjunto de filmes Hollywoodianos que começaram a aparecer nos anos 1980, onde crianças e adolescentes que vivem no subúrbio são chamados para confrontar uma força fantástica e disruptiva, tais quais E.T. – O Extraterrestre, Os Goonies e De Volta Para o Futuro. O pre...

Revista Ciências Humanas
A proposta deste trabalho é problematizar práticas educacionais da escola brasileira a partir da ... more A proposta deste trabalho é problematizar práticas educacionais da escola brasileira a partir da relação com a produção audiovisual. Entendemos que a escola precisa repensar práticas excludentes, que perpetuam uma monoculturalidade hegemônica e buscar desenvolver um novo olhar que identifique e valorize diferentes culturas entre os alunos. Neste contexto, o cinema apresenta-se como pedagogia propícia para promover a emancipação dos alunos através de uma prática cultural com ênfase na formação social. Ao contrário do planejamento escolar conteudista, a prática fílmica busca proporcionar estratégias mais significativas para criar novos processos de aprendizagem de forma sensível e coletiva. Buscamos apresentar como esta atividade pode propiciar uma tendência no fomento do processo de reconhecimento dos alunos dos modos de aprendizado como diretamente ligados ao seu cotidiano e suas expectativas. Com base em uma metodologia qualitativa de caráter autobiográfico, analisamos de forma ref...

Significação: Revista de Cultura Audiovisual, Apr 27, 2018
Resumo: o objetivo deste artigo é refletir sobre a representação da paisagem em Deserto azul (201... more Resumo: o objetivo deste artigo é refletir sobre a representação da paisagem em Deserto azul (2014), de Éder Santos, considerando algumas categorias de espaço e refletindo sobre o papel da montagem na constituição do espaço cinematográfico. A produção contemporânea de audiovisual, que vai além dos paradigmas clássiconarrativos, se utiliza das possibilidades criadoras da tecnologia digital para as novas salas de cinema com suas gigantescas telas, e o espaço se torna novamente um elemento fílmico que potencializa sensações e narrativas. Deserto azul é uma das poucas produções de ficção científica contemporâneas brasileiras que se vale do uso extensivo de efeitos computacionais destacando as paisagens e valorizando suas possibilidades imersivas e contemplativas. A trajetória de Éder Santos como artista performático de videoarte estabelece um diálogo diferenciado com Deserto azul, que parte de uma narrativa em off e utiliza estratégias de representação do espaço e distensão do tempo para criar uma atmosfera de tédio. De um modo geral nos interessa refletir sobre as estratégias utilizadas para conceber uma narrativa que reflita o tédio de um mundo sem problemas e cujo objetivo maior é a transcendência do próprio espaço e tempo.

A proposta dessa dissertacao e mostrar como a paisagem e tratada no cinema de Wim Wenders nos fil... more A proposta dessa dissertacao e mostrar como a paisagem e tratada no cinema de Wim Wenders nos filmes em preto e branco, chamados de grupo A, nos filmes coloridos, do grupo B e nos filmes que denominamos de mistos, porque sao realizados em p&b e cores. Relacionamos os temas e a proposta cinematografica dos filmes em p&b a uma visao de mundo e de cinema romântica, apesar dos recursos estilisticos apresentarem caracteristicas documentais e serem assim considerados pelo proprio cineasta. A priorizacao da paisagem fortalece o aspecto imagetico desses filmes e e a partir dessas imagens que a historia vai sendo construida. As proprias personagens sao caracterizadas pelos acasos e pelas referencias do diretor. Os filmes coloridos, por estarem subordinados a uma historia e terem caracteristicas diferenciadas de producao, tendem a ser mais objetivos e apresentar um maior realismo, pela propria necessidade do cineasta manter uma ligacao com. 0 real, mesmo quando esta filmando uma ficcao. As pe...
Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura
O objetivo deste artigo é refletir sobre a representação da paisagem no cinema contemporâneo bras... more O objetivo deste artigo é refletir sobre a representação da paisagem no cinema contemporâneo brasileiro e sua capacidade de potencializar determinadas atmosferas. O cinema contemporâneo brasileiro, de ficção e não ficção, tem apostado na representação de paisagens muito diversas, do sertão nordestino às grandes cidade. Neste artigo retomamos os principais estudos sobre a representação do espaço no cinema e algumas noções sobre paisagem e atmosfera fílmica, que serão os aspetos analisados em Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Karim Ainouz e Marcelo Gomes.

Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
O objetivo deste artigo é refletir sobre a constituição do espaço cinematográfico e a criação de ... more O objetivo deste artigo é refletir sobre a constituição do espaço cinematográfico e a criação de atmosferas sobrenaturais no filme Quando eu era vivo (2014), do cineasta paulista Marco Dutra. A representação do espaço é um dos principais índices da expressão realista no cinema para alguns teóricos como André Bazin, que enfatizou em suas análises dois aspectos mais recorrentes nessa forma de expressão: o plano sequência e a profundidade de campo. Em Quando eu era vivo estamos diante de uma cinematografia que apresenta uma imagem, que do ponto de vista plástico, aparentemente, pode ser considerada realista, e, ao mesmo tempo, do ponto de vista da representação do espaço, se desloca para outras possibilidades estéticas e amplia o debate sobre a expressão realista. Neste sentido, nos parece que o audiovisual contemporâneo, na perspectiva das teorias sobre representação do espaço e atmosfera fílmica, nos permite observar alguns pontos de contato com o chamado novo realismo.
C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual
A proposta deste artigo é discutir como o documentário animado Ryan, de Chris Landreth, renova a ... more A proposta deste artigo é discutir como o documentário animado Ryan, de Chris Landreth, renova a linguagem do documentário e cria novas perspectivas para a utilização dos recursos de computação gráfica na produção audiovisual, já que não busca representar o real, mas valorizar o ponto de vista do documentarista.
Comunicacao E Cidadania Actas Do 5o Congresso Da Sopcom, May 10, 2008
O objetivo deste artigo é apresentar o conceito de documentário animado, os tipos de documentário... more O objetivo deste artigo é apresentar o conceito de documentário animado, os tipos de documentários animados e investigar como a tecnologia veio favorecer toda uma série de experimentações no cinema documentário. Estas experimentações culminam com o documentário animado, cujo melhor exemplo é Ryan, de Chris Landreth, o qual pretendemos analisar neste artigo.

Na verdade, o cinema sempre foi múltiplo, mas esta multiplicidade foi, por assim dizer, encoberta... more Na verdade, o cinema sempre foi múltiplo, mas esta multiplicidade foi, por assim dizer, encoberta e/ou recalcada por sua forma dominante. Ao longo da história do cinema temos não apenas experiências esparsas, mas cinco momentos fortes (cinema do dispositivo, cinema experimental, arte do vídeo, cinema expandido, cinema interativo) que se notabilizam por grandes transformações e experimentações quanto ao dispositivo cinematográfico, sobretudo depois do pós-guerra. Antes, porém, gostaríamos de situar uma série de questões conceituais. Manuela Penafria & Índia Mara Martins típica dos fenômenos imaginários, que nos dão uma imagem em troca de um mundo. É assim que, para Baudry, o dispositivo cinematográfico -a projeção, a sala escura, a imobilidade do espectador -re-encena a fase do espelho tal como descrita por Lacan, na qual uma criança entre oito e dezoito meses se constitui em sujeito, pela identificação com a imagem de seu corpo unificado, visto no espelho. Tal situação é a mesma daquela do espectador de cinema, ambos são vítimas de uma submotricidade e de uma super percepção. O dispositivo do cinema tem a ver com o dispositivo psíquico na medida em que, neles, o sujeito é uma ilusão produzida a partir de um lugar. Por me encontrar no centro da cena, "o espectador se identifica menos com o que é representado no espetáculo, do que com que produz o espetáculo: com o que não é visível, mas torna visível". Trata-se, tanto no cinema, como na fase do espelho, de um sujeito transcendental que se constitui por se encontrar no centro, e, estando no centro, se sentir como condição de possibilidade do que existe. Esta relação traz consigo o processo genético das relações estruturais, onde a oposição e a falta são determinantes. Como no dispositivo de representação conhecido como campo/contracampo, o dispositivo cinematográfico é ao mesmo tempo, um conjunto de relações aonde cada elemento se define por oposição aos outros (presente/ausente), e aonde o espaço do ausente (imaginário) se torna o lugar (vimos que é ele que torna visível) onde uma não-presença se mistura, ou melhor, se sobrepõe a uma presença. A análise de Baudry apresenta duas questões principais. A primeira diz respeito ao fato de que, para ele, o dispositivo é fruto de uma visada sincrônica que, portanto, despreza as suas transformações históricas. Em segundo lugar, Baudry em sua crítica do cinema dominante, e talvez por uma certa preocupação com a questão da especificidade, deixa de lado a questão da organização discursiva do cinema, o que na verdade era um dos pontos centrais da crítica que se vinha tecendo ao modelo de representação do cinema comercial. Jean-Louis Comolli, em ensaio intitulado Técnica e Ideologia -Câmera, Perspectiva, Profundidade de Campo (Cahiers du Cinéma, 1971Cinéma, -1972)), transfere para a organização discursiva o que, antes, em Baudry, parecia ser um efeito específico do aparelho de base, pela câmera/projeção. Hoje, está claro que o dispositivo cinematográfico apresenta, ao lado das dimensões arquitetônicas e técnicas, uma dimensão discursivo-formal ou estético-formal que é
Razon Y Palabra, 2011
O objetivo deste artigo é investigar as estratégias narrativas utilizadas em dois recentes docume... more O objetivo deste artigo é investigar as estratégias narrativas utilizadas em dois recentes documentários animados brasileiros: Botinada! A Origem do Punk no Brasil (Gastão Moreira, 2006), e Dossiê Rê Bordosa (César Cabral, 2008). O primeiro apresenta um estilo que mistura imagens de ação viva (live-action), material de arquivo e animação, para representar situações cômicas relatadas pelos entrevistados. O segundo é realizado totalmente em animação, utilizando a técnica de stop motion e se propõe a investigar o que levou um dos maiores cartunistas brasileiros, Angeli, a "matar" a Rê Bordosa, uma de suas mais importantes personagens. O filme também apresenta entrevistas, mas apenas a fala dos entrevistados é referencial, já que sua imagem é representada por bonecos que têm a estética dos cartoons de Angeli.

Doc on Line Revista Digital De Cinema Documentario, 2007
Í Ndia Mara Martins: Qual é a sua formação e como é que você come- çou na animação? Abi Feijó: Eu... more Í Ndia Mara Martins: Qual é a sua formação e como é que você come- çou na animação? Abi Feijó: Eu estudei Artes Gráficas e Design na Escola de Belas Artes do Porto. Em animação os meus estudos começaram aqui bem perto, no Festival Cinanima [Festival Internacional de Cinema de Animação, Espinho, Portugal]. Eu fui ver e lá descobri que a animação podia ser algo artístico... a arte da animação. Paralelamente a isto não havia ninguém a fazer animação em Portugal nessa altura. Eu vi aí uma possibilidade interessante para explorar. I.M.M.: Além do Cinanima, onde é que você encontrou referências de animação? Quem são os animadores que o inspiram e influenciam o seu trabalho? A.F.: Em grande parte foram os filmes que encontrei no Cinanima. Principalmente no primeiro festival (1977) quando assisti aos filmes: A Rua, de Carolin Leaf, O Paisagista, de Jacques Drouin e O Castelo de Areia, de Co Hoedman. Estes três filmes, que mostram abordagens diferentes da animação, com um lado mais artístico do que comercial, são até hoje as minhas referências (risos). I.M.M.: Como é que você define a arte da animação? A.F.: (Coça a cabeça e ri) A arte da animação...Ah I.M.M. Pode ser com várias palavras, uma só fica difícil. A.F.: Para mim antes de tudo (...) É uma arte multidisciplinar que envolve praticamente todas as outras artes, mas depois tem algo particular, que é a manipulação do tempo, imagem por imagem, de recriação do movimento, é algo específico da animação, que faz a diferença de outras formas de arte. I.M.M: Eu percebi pelos seus filmes que você gosta de experimentar técnicas e recursos. Como é que você define a técnica para cada ani-
Contemporanea Revista De Comunicacao E Cultura, Mar 28, 2013
O objetivo deste artigo é investigar a representação da cidade contemporânea nos filmes de Wong K... more O objetivo deste artigo é investigar a representação da cidade contemporânea nos filmes de Wong Kar-Wai a partir da dialética entre a permanência e o deslocamento dos seus personagens. A presença deste duplo foco, que se configura no contraste entre transitoriedade e permanência dos personagens, nos revela, na relação dos personagens com a cidade, alguns dos grandes dilemas do homem contemporâneo. No cinema de Wong Kar-Wai são os personagens que viabilizam a constituição do espaço diegético através dos deslocamentos da câmera que os acompanha em sua errância e também do seu olhar, que recorta este espaço e lhe atribui novos significados.
Doc On-Line: Revista Digital de Cinema Documentário
Resumo: A proposta deste trabalho, que expõe a interlocução de duas pesquisas distintas, é discut... more Resumo: A proposta deste trabalho, que expõe a interlocução de duas pesquisas distintas, é discutir as possibilidades estéticas e narrativas do documentário animado biográfico, a partir da análise do curta Ryan, de Chris Landreth. Interessam, particularmente, problematizar opções de representação e processo de realização em obras deste (sub)gênero, tendo como cenário os múltiplos caminhos que o digital oferece e, também, os desafios que a -cultura do eu‖ traz para o documentário. Palavras-chave: documentário animado, biografias, documentário biográfico, Ryan, Chris Landreth.
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