Papers by Adriene Tacla
This paper discusses the relationship between the religiosity of
the so-called ‘Celtic’ populatio... more This paper discusses the relationship between the religiosity of
the so-called ‘Celtic’ populations and Nature, showing the necessity to revise concepts and supporting the perspective of a lived landscape marked by the interaction between ‘man’ and ‘environment’. In order to achieve that, my argument will take into consideration the ancient sources on the 'Celts' and anthropological interpretations regarding animism.
Resumo: O presente artigo discute a relação da religiosidade das populações ditas “Celtas” e a “Natureza”, apontando a necessidade de revermos a conceituação e propondo a perspectiva de uma paisagem vivida marcada pela relação entre “homem” e “ambiente”. Para tanto, nosso argumento considerará, principalmente, os relatos antigos e as interpretações antropológicas relativas ao tema de animismo.

O primeiro GT de Estudos Célticos do SILEL ocorreu em 2006. De lá para cá, muitas outras pesquisa... more O primeiro GT de Estudos Célticos do SILEL ocorreu em 2006. De lá para cá, muitas outras pesquisas se fizeram e novos grupos internacionais se organizaram, apontando novas perspectivas. A partir da expansão colonial iniciada nos setecentos, a migração de povos oriundos de diversos países célticos para as Américas constituiu um movimento migratório não só de homens, mas também de culturas. Desde o sertão do cerrado até a Península Ibérica, passando pela Península Armoricana e seguindo em direção às ilhas do Atlântico norte, um mundo pode ser evocado. O panorama internacional para os Estudos Célticos hoje facilita a abordagem das nossas próprias heranças culturais célticas através de estudos literários e linguísticos. Tanto na Galiza quanto em Portugal pode-se notar uma movimentação em direção a uma nova história cultural da península, que leva em consideração de forma concreta este novo mundo muito antigo -os Celtas Atlânticos. Se falarmos de culturas célticas, podemos trabalhar tanto com nossas literaturas de língua portuguesa e galega, como com as literaturas estrangeiras, do período medieval ao contemporâneo. Se falarmos de Linguística Histórica, podemos pensar nas novas teorias sobre a difusão das línguas do tronco indo-europeu. Se falarmos em Sociolingüística, podemos observar as línguas minoritárias célticas e seus múltiplos contextos. Se falarmos em Estudos Culturais ou Etnográficos, podemos pensar nos estudos sobre as consequências da recepção, no campo cultural do Brasil, dos traços identitários celtas. Como é ainda uma área em desenvolvimento no Brasil, ficamos sujeitos a ampliar o leque de opções de apresentação de trabalhos. Trata-se, de fato, de uma área multidisciplinar, mas isso não impediria obviamente um recorte estrito. Porém nossa intenção é a de gerar um painel com os pesquisadores e alunos que estão trabalhando com os Celtas a fim de organizar um maior contato interuniversitário. Portanto, estudos que estejam conectados com o mundo céltico serão acolhidos no âmbito deste GT. Desde a Antiquidade até os nosso dias atuais. Dia 21 das 16:50 às 17:10 Cruzando, construindo e atenuando fronteiras: identidades, formação do Estado, e o fim da Irlanda Gaélica EOIN O NEILL Indenpendent Researcher Dia 21 das 17:10 às 17:30 Dos milésios aos gaélicos: Memória e etnicidade ERICK CARVALHO DE MELLO UNIRIO -UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dia 21 das 17:30 às 17:50 De Cornubia para Cornwall: Um estudo etimológico com base em motivações religiosas célticas do culto à divindade com chifres ISABELA MENEZES FORMIGONI UNESP -UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
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O primeiro GT de Estudos Célticos do SILEL ocorreu em 2006. De lá para cá, muitas outras pesquisa... more O primeiro GT de Estudos Célticos do SILEL ocorreu em 2006. De lá para cá, muitas outras pesquisas se fizeram e novos grupos internacionais se organizaram, apontando novas perspectivas. A partir da expansão colonial iniciada nos setecentos, a migração de povos oriundos de diversos países célticos para as Américas constituiu um movimento migratório não só de homens, mas também de culturas. Desde o sertão do cerrado até a Península Ibérica, passando pela Península Armoricana e seguindo em direção às ilhas do Atlântico norte, um mundo pode ser evocado. O panorama internacional para os Estudos Célticos hoje facilita a abordagem das nossas próprias heranças culturais célticas através de estudos literários e linguísticos. Tanto na Galiza quanto em Portugal pode-se notar uma movimentação em direção a uma nova história cultural da península, que leva em consideração de forma concreta este novo mundo muito antigo -os Celtas Atlânticos. Se falarmos de culturas célticas, podemos trabalhar tanto com nossas literaturas de língua portuguesa e galega, como com as literaturas estrangeiras, do período medieval ao contemporâneo. Se falarmos de Linguística Histórica, podemos pensar nas novas teorias sobre a difusão das línguas do tronco indo-europeu. Se falarmos em Sociolingüística, podemos observar as línguas minoritárias célticas e seus múltiplos contextos. Se falarmos em Estudos Culturais ou Etnográficos, podemos pensar nos estudos sobre as consequências da recepção, no campo cultural do Brasil, dos traços identitários celtas. Como é ainda uma área em desenvolvimento no Brasil, ficamos sujeitos a ampliar o leque de opções de apresentação de trabalhos. Trata-se, de fato, de uma área multidisciplinar, mas isso não impediria obviamente um recorte estrito. Porém nossa intenção é a de gerar um painel com os pesquisadores e alunos que estão trabalhando com os Celtas a fim de organizar um maior contato interuniversitário. Portanto, estudos que estejam conectados com o mundo céltico serão acolhidos no âmbito deste GT. Desde a Antiquidade até os nosso dias atuais.
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the so-called ‘Celtic’ populations and Nature, showing the necessity to revise concepts and supporting the perspective of a lived landscape marked by the interaction between ‘man’ and ‘environment’. In order to achieve that, my argument will take into consideration the ancient sources on the 'Celts' and anthropological interpretations regarding animism.
Resumo: O presente artigo discute a relação da religiosidade das populações ditas “Celtas” e a “Natureza”, apontando a necessidade de revermos a conceituação e propondo a perspectiva de uma paisagem vivida marcada pela relação entre “homem” e “ambiente”. Para tanto, nosso argumento considerará, principalmente, os relatos antigos e as interpretações antropológicas relativas ao tema de animismo.
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the so-called ‘Celtic’ populations and Nature, showing the necessity to revise concepts and supporting the perspective of a lived landscape marked by the interaction between ‘man’ and ‘environment’. In order to achieve that, my argument will take into consideration the ancient sources on the 'Celts' and anthropological interpretations regarding animism.
Resumo: O presente artigo discute a relação da religiosidade das populações ditas “Celtas” e a “Natureza”, apontando a necessidade de revermos a conceituação e propondo a perspectiva de uma paisagem vivida marcada pela relação entre “homem” e “ambiente”. Para tanto, nosso argumento considerará, principalmente, os relatos antigos e as interpretações antropológicas relativas ao tema de animismo.