Books by Antonio Carlos Queiroz Filho

Editora Rasuras, 2024
PARA BAIXAR O LIVRO COMPLETO, ACESSE:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13732057
O livro "Jogos de... more PARA BAIXAR O LIVRO COMPLETO, ACESSE:
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O livro "Jogos de Videogame como Obras de Arte" emerge como um gesto de partilha entre seus autores, que se propuseram a explorar e refletir sobre o universo dos videogames, indo além da experiência de gamers para investigar a profundidade artística e estética desses jogos. A origem da obra se deu a partir do convite feito ao Prof. Antonio Carlos Queiroz Filho para contribuir com um capítulo em um outro livro organizado pelo Prof. Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior. No entanto, a proposta inicial evoluiu para uma colaboração mais ampla, culminando na coautoria deste livro.
A estrutura da obra é concebida como um "livro-jogo", onde cada autor escreve em primeira pessoa, apresentando suas reflexões e análises como se fossem personagens jogáveis em um universo compartilhado. Esse conceito lúdico e colaborativo é reforçado pelo "New Game +", um modo em que o leitor é convidado a revisitar o texto e interagir com as ideias dos autores por meio de uma mesa de trabalho virtual no Miro, contribuindo com seus próprios destaques e correlações.
Queiroz, em sua parte intitulada "Jogos de Videogame como Obras de Arte (!/?)", realiza uma análise crítica sobre como os videogames podem ser compreendidos como expressões artísticas. Ele discute conceitos como arte e sensibilidade poética, apoiando-se em pensadores como Didi-Huberman e Gonçalo Tavares, para argumentar que os jogos não são meros produtos de entretenimento, mas experiências estéticas que envolvem um processo criativo contínuo. Queiroz explora a arte socialmente engajada dos videogames, a experiência emocional e estética do ato de jogar, e conclui com uma análise profunda do jogo "That Dragon, Cancer", utilizando a ideia de "Cartografia Afetiva" para mapear as emoções suscitadas durante a experiência de jogar.
Carlos, por sua vez, em "ARTES de jogar e ser jogado em outros mundos: videogames como lugares-obras", propõe uma reflexão sobre os jogos como obras de arte que articulam experiências estéticas e sensoriais profundas. Ele convida os leitores a desafiar as noções tradicionais de arte, explorando como os videogames funcionam como lugares de coabitação intersubjetiva e intercorporificada. Carlos aborda questões de lugaridade nos jogos, a complexidade das narrativas espaciais e a crítica às percepções tradicionais sobre a arte dos jogos. Ele sugere que a experiência de jogar é permeada por uma reciprocidade criativa e sensorial que redefine as fronteiras entre o mundo-da-obra e o mundo-da-vida.
O livro, ao ser concebido como uma experiência lúdica e estética, convida o leitor a "jogar" com as ideias apresentadas, explorando as conexões entre os jogos de videogame e o campo das artes. Ele se apresenta não apenas como uma análise acadêmica, mas como uma jornada interativa e colaborativa, aberta a múltiplas interpretações e novas experimentações dentro do universo dos videogames.

Milfontes, 2019
Este livro é composto por textos escritos na ocasião de algumas palestras, às quais fui convidado... more Este livro é composto por textos escritos na ocasião de algumas palestras, às quais fui convidado para falar de questões sobre corpo, imagem, linguagem, experiência e arte. Parti então desses “locais” com o intuito de propor, fazer e encontrar paisagens, lugares e espaços outros, para fazer pensar um modo de grafia de mundo (geografia) que tenho buscado realizar. Geografia esta que se assume como algo da “ordem” do sensível e do poético. Grafia, portanto, contingente, perene, duvidosa, vacilante, frágil, incompleta. Grafia que busca mais a pergunta e menos a resposta, mais a reticência e menos a afirmação eterna, etérea e soberana. Grafia de rastejos e lampejos. De querenças intermináveis e talvez até mesmo infundadas, mas verdadeiras como constituintes de um sujeito que sente e se permite sentir. Geografia pelo movimento que parte de um interior em ebulição: vapor de desejos, sublimação de afetos. Grafia feita por mãos trêmulas e pés descalços, meandrada por poemas sem finalidade alguma, como uma espécie de “anteparo” diante das práticas outorgantes de uma autoridade qualquer. Eles são um afago, uma partilha, um abraço acolhedor que ofereço, pois é pela poesia que busco “esticar o horizonte” desse fazer geográfico ainda tão esquisso. Sim, este é um livro de rascunhos, de rabiscos, de palavras-pensamentos-imagens inacabadas. Não se pretende ficar pronto, a não ser pela continuidade daqueles que o tomem para si e façam, a partir daí, os próprios caminhos. E foi nessas andanças e piruetas que me deparei com a potência imaginativa e poética de Jorge Larrosa, que eu poderia indicar como a principal força operando meus escritos nos últimos anos. Seus apontamentos sobre o saber e a linguagem da experiência e os processos de emancipação do pensamento a partir daí são, sem dúvida, um estímulo perene. Eis a minha grafia como produção intelectual: uma insubordinada diluição fronteiriça. Não cabe aqui, portanto, o intento de assentar definições a partir de uma dada razão técnico-científica. Geografia aqui não quer ser a “boa e correta” Geografia. É, pois, uma Geografia que se grafa na medida da impureza e da liberdade como busca, processo e consequência. Não espero, sem dúvida, chegar a um suposto “modo de fazer”. Quero apenas, nesse caminho, poder contar com trocas frutíferas e vindouras. E este livro é exatamente isso...
Editora Rasuras, 2024
It is with great joy that I share with you this small book, written by myself, Rafael Fafá Borges... more It is with great joy that I share with you this small book, written by myself, Rafael Fafá Borges, Janaína do Carmo Barcelos Martini and Beatriz Pezzin de Oliveira. The book is in Portuguese and English, and in it you'll be able to follow our process about:
- Photography as a tool for de-automate emotions in everyday life.
- Maps that illustrate the various reasons why we navigate through urban spaces.
- The intersection of locality, memory, and emotion as defining aspects of urban life.
- Urban poetics highlighting how the individualism paradigm has negatively impacted our well-being.
- Urban poetics as a means to challenge the routine nature of our daily mobility patterns.
The book can be accessed at the following link:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10902858
Enjoy your reading!!!
Editora Rasuras, 2024
Primeiras páginas. Para acessar o livro inteiro, acesse:
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Evangraf, 2022
Apresentação (ou um convite afetuoso)
As vias da diferença na criação deste livro, implicam re... more Apresentação (ou um convite afetuoso)
As vias da diferença na criação deste livro, implicam relevância
para a educação, nas rasuras e nos agenciamentos de singularidades
que propõem maquinar conceitos e vibrar modos de pensar
ao tecer linhas de feitiçaria que fogem ao sistema dominante. Por
isso, nossa proposta nasce do que sentimos quando pensamos sobre
o pensar, sobre o experimentar, sobre o próprio sentir e, principalmente,
sobre o gesto intensivo de compartilhar processos que
nos constituem enquanto professores.
A isso, estamos aqui nomeando, ainda que temporariamente,
de linguagens do desaprender, feita, sobretudo, de gestos intensivos
e suas políticas dos afetos. Dito de outra forma, os textos
aqui dispostos partilham, em sua inteireza e transbordar, modos
de fazer, sobretudo, errantes e titubeantes, nossos rabiscos, nossas
práticas de investigação, de ensino, de pesquisa feitas no alinhavar
de saberes atravessados pelos gestos intensivos e pelas linguagens
que agenciam política-poéticas dos e pelos afetos.
Para nós, portanto, desaprendizagem, numa clara alusão à
poética de Manoel de Barros, implica em considerar aquilo que
comumente deixamos de fora ou eliminamos de nossas práticas
docentes e do nosso comunicar educacional. Comunicação como
um presente que se oferece. Cada texto como um presente.
Presente oferecido, por Leandro Belinasso, por Daiana Pilar,
por Anelice Ribetto, por Maria dos Remédios de Brito, Por Dhemerson
Warly Santos Costa, além dos nossos próprios, enquanto
“organizadores” do livro. Organização essa que funcionou mais como um convite para trocar. Convite para, não somente poder
dizer, mas principalmente, ser ouvido.
Escutem, pois, o partilhar de nossas confidências, desejos a alegrias,
marcadas pelos muitos “e” que fazem eco e atravessamento
em cada um daqueles que aqui decidiram dizer:
… e…
… e práticas de investigação…
… e ensino e pesquisa
… e saberes geográficos…
… e espaços escolares…
… e visualidade…
… e livros didáticos…
… e cultura visual contemporânea…
… e sentidos espaciais…
… e modos de fazer…
… e singularidades…
… e aprender no mundo…
… e
crianças com deficiências…
… e sentir…
… e aprender…
… e corpo…
… e contato…
… e estar juntos…
… e alteridade…
… e afeto…
… e linguagem…
… e gambiarra…
… e imaginar…
… e tecnologia…
… e comunidade…
… e lugar…
… e educação ambiental…
… e desvios…
… e atalhos…
… e estudos culturais…
… e colagem…
… e prosa poética…
… e não saber…
… e errância…
… e deshierarquização…
… e
arte…
… e pensamento ameríndio…
… e transcriação…
… e
transvaloração…
… e desaprender…
…e...
Seguimos na expectativa de que as páginas a seguir possam,
assim, continuar nas mãos, bocas e pés de vocês, vindouros leitores-
autores.
Com afeto,
Aldo Gonçalves de Oliveira
Ana Giordani
Antonio Carlos Queiroz Filho
Élida Pasini Tonetto

Editora Rasuras, 2022
Este livro nasce do meu desejo de compartilhar algumas das reflexões que desenvolvi sobre “paisag... more Este livro nasce do meu desejo de compartilhar algumas das reflexões que desenvolvi sobre “paisagem”, ao longo dos meus quase quatorze anos como professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo.
Inicio, então, com um texto onde compartilho quatro “produtos”, na forma de relatos e narrativas poéticas, sobre minha experiência corporal-sensível estabelecida com os lugares e suas paisagens, mais especificamente, com a cidade de Faro (Portugal) e com a Vila de Holanda e Holandinha, em Santa Leolpoldina, interior do Espírito Santo (Brasil).
Já no segundo texto, compartilho os percursos feitos de palavras, imagens, corpo e sentimento. Pele, gesto e um ver de ouvir que desliteraliza os horizontes possíveis, estejam eles no acolá ou no aqui. Por isso, a proposição titubeante e desafinada de um sentir-paisagem como com-posição e arranjo de linguagens desarrumadas.
No terceiro texto, (revisado e que foi publicado originalmente em 2016), trato do alimento, do corpo e do desejo como territórios em constante negociação. O objetivo do ensaio foi refletir sobre o saborear como alegoria provocativa, que nos convoca a alcançarmos outras sensibilidades, experienciações para a paisagem e, portanto, para nossas grafias de mundo. Sendo assim, propus-me a refletir sobre a sensibilidade, o desejo e a linguagem como potências para um pensar autônomo e criativo. Tomei cenas de filmes em que o saborear é ocasião de articulações políticas e afetivas. A dimensão espacial e estética, dada pelo cinema, em suas mais diferentes escalas e apresentadas na tela e nos movimentos de câmera, permitem o devaneio poético e a reflexão crítica.
Na sequência, o quarto texto, (revisado, e que foi publicado originalmente em 2010), apresenta a discussão sobre como as imagens contemporâneas criam pensamentos e ações sobre os lugares, coisas e pessoas, o que resolvemos chamar de política espacial das imagens.
Por fim, no quinto texto, articulei dois artigos “ (um publicado originalmente em 2007 e o outro em 2009). Através dessa combinação textual, trago um esforço reflexivo inicial sobre a ideia da paisagem como invenção humana, do espaço como cultura e do cinema como uma linguagem que produz pensamento espacial e paisagens como estado de alma. Nesse sentido, chamo atenção para um conhecimento de mundo que se dá de corpo inteiro, mediado pela experiência, seja intelectual, empírica, cultural ou subjetiva. A imagem das coisas nos aponta um grande potencial, via imaginação e memória, para entendermos essa forma de olhar e de sentir o mundo e as paisagens (geografias) que daí surgem.

DISPONÍVEL PARA COMPRA NA AMAZON
https://www.amazon.com.br/dp/B0BK5WRNH9
Este livro é compost... more DISPONÍVEL PARA COMPRA NA AMAZON
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Este livro é composto por textos escritos na ocasião de algumas palestras, às quais fui convidado para falar de questões sobre corpo, imagem, linguagem, experiência e arte. Parti então desses “locais” com o intuito de propor, fazer e encontrar paisagens, lugares e espaços outros, para fazer pensar um modo de grafia de mundo (geografia) que tenho buscado realizar. Geografia esta que se assume como algo da “ordem” do sensível e do poético. Grafia, portanto, contingente, perene, duvidosa, vacilante, frágil, incompleta. Grafia que busca mais a pergunta e menos a resposta, mais a reticência e menos a afirmação eterna, etérea e soberana. Grafia de rastejos e lampejos. De querenças intermináveis e talvez até mesmo infundadas, mas verdadeiras como constituintes de um sujeito que sente e se permite sentir. Geografia pelo movimento que parte de um interior em ebulição: vapor de desejos, sublimação de afetos. Grafia feita por mãos trêmulas e pés descalços, meandrada por poemas sem finalidade alguma, como uma espécie de “anteparo” diante das práticas outorgantes de uma autoridade qualquer. Eles são um afago, uma partilha, um abraço acolhedor que ofereço, pois é pela poesia que busco “esticar o horizonte” desse fazer geográfico ainda tão esquisso. Sim, este é um livro de rascunhos, de rabiscos, de palavras-pensamentos-imagens inacabadas. Não se pretende ficar pronto, a não ser pela continuidade daqueles que o tomem para si e façam, a partir daí, os próprios caminhos. E foi nessas andanças e piruetas que me deparei com a potência imaginativa e poética de Jorge Larrosa, que eu poderia indicar como a principal força operando meus escritos nos últimos anos. Seus apontamentos sobre o saber e a linguagem da experiência e os processos de emancipação do pensamento a partir daí são, sem dúvida, um estímulo perene. Eis a minha grafia como produção intelectual: uma insubordinada diluição fronteiriça. Não cabe aqui, portanto, o intento de assentar definições a partir de uma dada razão técnico-científica. Geografia aqui não quer ser a “boa e correta” Geografia. É, pois, uma Geografia que se grafa na medida da impureza e da liberdade como busca, processo e consequência. Não espero, sem dúvida, chegar a um suposto “modo de fazer”. Quero apenas, nesse caminho, poder contar com trocas frutíferas e vindouras. E este livro é exatamente isso...
Ebook resultado da pesquisa de pós-doutorado sobre Geografia e Dança realizado em 2017/2018 na Un... more Ebook resultado da pesquisa de pós-doutorado sobre Geografia e Dança realizado em 2017/2018 na Universidade do Minho (Braga, Portugal).
SUMÁRIO
Agradecimentos; p. 10
Prefácio; p. 13
Dizer, Dizeres; p. 20
Gesto, Gestos; p. 31
Saber, Saberes; p. 36
Palavra, Palavras; p. 39
Grafia, Grafias; p. 48
Dança, Alguém Dança; p. 72
Afetar, Ser Afetado; p. 84
Corpo que Sente; p. 117
A Fabricação do Corpo-Montagem; p. 139
Corpo-Grafia; p. 169
Habitar (de) um Corpo Triste; p. 175
Espasmos de um Corpo Poético; p. 251
Redescoberta Do Corpo; p. 260
“O Corpo é a nossa Primeira Geografia”; p. 307
O que pode a Geografia como Corpo que Dança?; p. 323
Braga, Te Amo; p. 347
Nota Final; p. 352
Posfácio; p. 353
Referências; p. 355
Anexos; p. 362
Sobre o autor; p. 378
Papers by Antonio Carlos Queiroz Filho
RUA [online], 2023
Resumo:
Escrever para
Fotografar para
Escrever entre
Fotografar entre
Escrever no
Fotografa... more Resumo:
Escrever para
Fotografar para
Escrever entre
Fotografar entre
Escrever no
Fotografar no
Escrever com
Fotografar com
Palavras como um mergulho para dentro
Imagens como poética do dizer
Tudo isso sem finalidade alguma
Apenas um sentir-paisagem
Paisagem como Corpo-poesia, delírio do verbo, deslegenda, escala intensiva, estatuto do olhar e ser olhado, e como chão de palavras caídas...[eco] "dolce far niente".

GamiFIN Conference, 2023
This article presents three games and gamified actions that were developed in the postpandemic co... more This article presents three games and gamified actions that were developed in the postpandemic context, where there was an intensification of issues related to the mental health of students. In this sense, the manuscript shares a game already developed and applied in the classroom, whose focus was to improve the reading of texts of theoretical foundation. The design of two other games is also shared, one with the same motivation as the previous one, and the other with the objective of creating a ludic and immersive narrative that problematizes the values that are so characteristic of inhabiting and contemporary ways of life, such as individualism, indifference, hurry, fear, etc. The aim of continuing the research is to create and apply a questionnaire to evaluate the students' perspective on the games inserted in the classroom; To expand the network of collaborations for research on games and gamification in their relations with education and contemporary urban studies; And, to create a curriculum plan for a subject to be developed entirely using the tools of gamification and game-based learning;

Revista Caminhos de Geografia, 2023
Este artigo apresenta uma proposta de processo analítico para pesquisas de revisão bibliográfica ... more Este artigo apresenta uma proposta de processo analítico para pesquisas de revisão bibliográfica com foco na compreensão de marcos temáticos e de fundamentação teórica. Especificamente foi analisado determinado eixo epistêmico, a saber, o pós-estruturalismo, buscando-se identificar quantidades, fluxos e recorrências das balizas de fundamentação conceituais e temáticas estudadas, com desdobramentos para uma análise do modo como esse retrato se reflete no recorte temático específico (Geografia). Para isso, empreendeu-se um percurso analítico composto pelo arranjo metodológico embasado em Análise de Conteúdo, Análise de Agrupamento de Dados (Cluster Analysis) e na Teoria Fundamentada em Dados (Grounded Theory). A partir desse processo a pesquisa apresenta um fluxograma de procedimentos (modelo de processo analítico), uma série de dados configurados em gráficos (de barras, “caixa-bigode”, histograma e explosão solar), quadros, nuvem de palavras, ficha analítica (modelo de processo analítico), Diagrama de Sankey e mindmap (modelo de processo analítico). A pesquisa foi concluída com a elaboração de problematizações e/ou proposições, no intuito de criar um horizonte de possibilidades para novas pesquisas, com a expectativa de que essa proposta, dado o seu caráter aberto e processual, seja não somente utilizada em outros estudos, mas, sobretudo, aprimorada e continuada.
Como citar:
QUEIROZ FILHO, A. C.; FORMIGONI, D. N.; MARTINI, J. do C. B.; BORGES, R. F. ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA DE VIÉS PÓS-ESTRUTURALISTA – AS CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E ARTES NO PORTAL SCIELO (DE 2016 A 2020): UMA PROPOSTA DE PROCESSO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, MG, v. 24, n. 91, p. 53–70, 2023. DOI: 10.14393/RCG249162347. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/62347. Acesso em: 23 fev. 2023.
Geograficidade, 2019
Resumo Texto apresentado na Conferência de Abertura do II Seminário RASURAS: corpo-cidade como gr... more Resumo Texto apresentado na Conferência de Abertura do II Seminário RASURAS: corpo-cidade como grafia poética de mundo, ocorrido em junho de 2018 na cidade de Vitória-ES. O referido evento teve como parte de seus objetivos apresentar os resultados da pesquisa de pósdoutorado sobre Geografia e Dança realizada na Universidade do Minho (Braga, Portugal) em 2017/2018. Um de seus outputs consistiu no livro "Corporema: por uma Geografia Bailarina", exposto essencialmente aqui na forma de excertos e apontamentos.

Revista Passagens, Jul 4, 2013
Olhamos para uma imagem, dela surgem outras. A sensação de naturalidade com que realizamos essas ... more Olhamos para uma imagem, dela surgem outras. A sensação de naturalidade com que realizamos essas ligações "entre-imagens" é resultante daquilo que chamamos de educação visual. Somos educados cotidianamente a dar sentido às imagens que vemos. São esses sentidos que nos apoiam no entendimento dos filmes. Mas não só deles. Ao voltarmos nossa atenção para o espaço que é grafado pelo cinema, percebemos que nele estão adensados sentidos que nos darão possibilidade de, mobilizados pelas suas imagens e sons, caminhar por essas geografias, a um só tempo, pessoais e coletivas. Esse adensamento de sentidos ocorre porque quando assistimos a um filme, realizamos o movimento de atribuirmos a essas imagens, significados. Por isso a importância de uma pesquisa com imagens. Não só porque elas pautam nossas ações no mundo contemporâneo 1 , mas também pelo risco de confundirmos a sensação de tranquilidade, de calmaria com que certos significados saltam dessas imagens como se isso fosse natural, coisa dada. Coutinho (2003) nos explica que: Uma imagem nunca é sozinha, sugere sempre mais do que se apresenta à visão; extraída de um cenário maior que lhe dá origem, é um recorte e contém, de 1 Almeida (1999) explica que o cinema é um "Artifício que produz um conhecimento real e práticas de vida. Grande parte do que as pessoas conhecem hoje e entendem como verdadeiro, só o conheceram por imagens visuais e verbais". (p. 56

Cadernos PROARQ, 2021
Escolhemos o binômio “cidade-medo” como recorte temático, configurado como o campo de vivência do... more Escolhemos o binômio “cidade-medo” como recorte temático, configurado como o campo de vivência do espaço urbano no cerne da pandemia de Co- vid-19, concomitantemente ao período de isolamento social mais rígido de- cretado pelos estados. O fato é que as pessoas não estão mais livres para andar pelas ruas e praticar as atividades diárias, submetidas ao afastamento das experiências citadinas de convívio com seus espaços de vida e itinerá- rios, dispondo essencialmente da mídia (mass media) como principal veí- culo de consumo para a compreensão de como essa cidade se apresenta. Nesse sentido, este artigo propõe-se investigar quais novas relações podem ser estabelecidas entre as pessoas e a cidade-medo, bem como as marcas que circunscrevem esses corpos em estado de isolamento social, diariamente consumidos pelas informações produzidas em tempos de guerra discursi- va e pós-verdade, adotando como proposta metodológica a criação de um diário a partir das experiências corpográficas mediadas entre janelas. Esses registros são resultantes das experiências corpográficas nas cidades de mo- rada dos autores, a partir do enquadramento entre janelas, entendidas aqui como externa e interna, a primeira associada ao elemento arquitetônico que possibilita ver o externo imediato da cidade; e a segunda, caracterizada pela maneira como os mass medias transmitem as notícias sobre ela, a partir das telas dos computadores e celulares. Nosso intuito é ampliar as discussões da cidade com o corpo, fazendo refletir sobre novos modos de relação construí- dos, de modo que a potência sensível das experiências nos acometa.

Contesti. Città, Territori, Progetti, 2021
This article deals with questions and practices involving the debate on the role of shared urban ... more This article deals with questions and practices involving the debate on the role of shared urban values as a measure of an interactive and healthy urban life to design the post-pandemic city based on the ethics of collaboration and trust. It was in this sense that, over a series of teaching and research activities at the School of Architecture, Planning and Environmental Policy, University College Dublin, Ireland, we proposed the application of narrative of resilience and serious geogames in the debate of care in public engagement. This was done in order to assess their potential in designing possible common futures through ludic elements as an approach to emancipatory learning and action. The results of these experimental activities and the participants' feedback point to the formulation of an “open” methodology, which unfolds, based on epistemologies and local actors, for the weaving of collaborative and resilient urban landscapes in the face of the problem 1) the unsustainability of urban development opposed to community values; 2) the digital revolution and the rise of individualism and detachment, and 3) urban diversity in decay due to the increase in privatization, suppression or restriction of accessing public spaces and everyday life. Next steps of the research will focus on the creation of an original game in mixed reality for the co-creation of the post-pandemic city based on care between the inhabitants and the territory at a new level of depth of engagement through hope.
How to Cite
de Andrade, B., & Queiroz Filho, A. C. (2021). Landscapes of Hope. Contesti. Città, Territori, Progetti, (2), 195 - 214.
Link: https://oajournals.fupress.net/index.php/contesti/article/view/11700

Morpheus Revista Eletrônica em Ciências Humanas, 2007
Resumo: Este artigo é o resultado do percurso realizado pelas imagens de dois filmes, na tentativ... more Resumo: Este artigo é o resultado do percurso realizado pelas imagens de dois filmes, na tentativa de realizar uma conversa com o cinema, enquanto linguagem, e a geografia, como modo de dizer do mundo. Como elementos que mediaram esse diálogo temos: a educação visual e a imaginação. No seu conjunto, elas nos deram condição para entendermos como essa "geografia" ganha existência pela narrativa do cinema e, por conseguinte, suas permanências alémfilme. Palavraschave: Educação Visual. Cinema. Geografia. Abstract: This article is the result of the trajectory for the images of two films, in the attempt to carry through a dialogue with the cinema, while language, and the geography, as way to describe the world. As elements that mediated this dialogue we have: the visual education and the imagination. All of them had given condition to understand as this "geography" gains existence for the narrative of the cinema and, therefore, its continuous beyond film. É entre os quadros, no silêncio visual da passagem de um para o outro, no que não se vê, que acontece a significação do que é visto. Milton de Almeida O que fazer com o movimento, característica fundamental da imagem fílmica [i] , quando aquela que nos afeta é apenas um frame? A idéia talvez seja a de tentar dar uma "origem" para ela, como uma espécie de batismo laico e é, justamente isso, que nos propusemos fazer aqui com uma imagem que ora tomamos como partida. Partida, Origem e Chegada são palavras tributárias de uma idéia cronológica de mundo. No entanto, o tempo que escolhemos para percorrer é o tempo cinematográfico. Nele, o presente é a origem, tanto do passado, como de um futuro que passará. Em imagens, Milton de Almeida toca nesse "processo de inteligibilidade de qualquer narração", dizendo que: "O significado da cena que eu vejo (no presente) está na seguinte (no futuro) que quando eu vejo torna se presente e aquele futuro ficou no passado... Uma inversão no tempo cronológico naturalista" [ii]

Revista GEOUSP - Espaço e Tempo, 2020
Este artigo problematiza, a partir da literatura, o modo como se produzem imaginações espaciais ... more Este artigo problematiza, a partir da literatura, o modo como se produzem imaginações espaciais únicas sobre os lugares. Amparada nos estudos de Doreen Massey (2008) sobre o lugar como uma coleção de histórias num espaço articulado por relações de poder, nossa escrita mostra que um processo de imaginação espacial tem estreita relação com as narrativas sobre os lugares. Quando uma dada imagem/história se repete como estereótipo e verdade, repercute na imaginação espacial em associações pouco promissoras e reforça uma forma privilegiada de narrativa sobre os lugares. Nosso questionamento concebe a provocação de pensar o lugar como múltiplo, justaposição de relações e narrativas heterogêneas de mundo. Escolhemos a obra Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares, para nos apropriar da potência narrativa dos modos de ver e dizer o espacial que a obra traz e, assim, propor um encontro com a escrita literária como experiência geográfica.
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Books by Antonio Carlos Queiroz Filho
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O livro "Jogos de Videogame como Obras de Arte" emerge como um gesto de partilha entre seus autores, que se propuseram a explorar e refletir sobre o universo dos videogames, indo além da experiência de gamers para investigar a profundidade artística e estética desses jogos. A origem da obra se deu a partir do convite feito ao Prof. Antonio Carlos Queiroz Filho para contribuir com um capítulo em um outro livro organizado pelo Prof. Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior. No entanto, a proposta inicial evoluiu para uma colaboração mais ampla, culminando na coautoria deste livro.
A estrutura da obra é concebida como um "livro-jogo", onde cada autor escreve em primeira pessoa, apresentando suas reflexões e análises como se fossem personagens jogáveis em um universo compartilhado. Esse conceito lúdico e colaborativo é reforçado pelo "New Game +", um modo em que o leitor é convidado a revisitar o texto e interagir com as ideias dos autores por meio de uma mesa de trabalho virtual no Miro, contribuindo com seus próprios destaques e correlações.
Queiroz, em sua parte intitulada "Jogos de Videogame como Obras de Arte (!/?)", realiza uma análise crítica sobre como os videogames podem ser compreendidos como expressões artísticas. Ele discute conceitos como arte e sensibilidade poética, apoiando-se em pensadores como Didi-Huberman e Gonçalo Tavares, para argumentar que os jogos não são meros produtos de entretenimento, mas experiências estéticas que envolvem um processo criativo contínuo. Queiroz explora a arte socialmente engajada dos videogames, a experiência emocional e estética do ato de jogar, e conclui com uma análise profunda do jogo "That Dragon, Cancer", utilizando a ideia de "Cartografia Afetiva" para mapear as emoções suscitadas durante a experiência de jogar.
Carlos, por sua vez, em "ARTES de jogar e ser jogado em outros mundos: videogames como lugares-obras", propõe uma reflexão sobre os jogos como obras de arte que articulam experiências estéticas e sensoriais profundas. Ele convida os leitores a desafiar as noções tradicionais de arte, explorando como os videogames funcionam como lugares de coabitação intersubjetiva e intercorporificada. Carlos aborda questões de lugaridade nos jogos, a complexidade das narrativas espaciais e a crítica às percepções tradicionais sobre a arte dos jogos. Ele sugere que a experiência de jogar é permeada por uma reciprocidade criativa e sensorial que redefine as fronteiras entre o mundo-da-obra e o mundo-da-vida.
O livro, ao ser concebido como uma experiência lúdica e estética, convida o leitor a "jogar" com as ideias apresentadas, explorando as conexões entre os jogos de videogame e o campo das artes. Ele se apresenta não apenas como uma análise acadêmica, mas como uma jornada interativa e colaborativa, aberta a múltiplas interpretações e novas experimentações dentro do universo dos videogames.
- Photography as a tool for de-automate emotions in everyday life.
- Maps that illustrate the various reasons why we navigate through urban spaces.
- The intersection of locality, memory, and emotion as defining aspects of urban life.
- Urban poetics highlighting how the individualism paradigm has negatively impacted our well-being.
- Urban poetics as a means to challenge the routine nature of our daily mobility patterns.
The book can be accessed at the following link:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10902858
Enjoy your reading!!!
As vias da diferença na criação deste livro, implicam relevância
para a educação, nas rasuras e nos agenciamentos de singularidades
que propõem maquinar conceitos e vibrar modos de pensar
ao tecer linhas de feitiçaria que fogem ao sistema dominante. Por
isso, nossa proposta nasce do que sentimos quando pensamos sobre
o pensar, sobre o experimentar, sobre o próprio sentir e, principalmente,
sobre o gesto intensivo de compartilhar processos que
nos constituem enquanto professores.
A isso, estamos aqui nomeando, ainda que temporariamente,
de linguagens do desaprender, feita, sobretudo, de gestos intensivos
e suas políticas dos afetos. Dito de outra forma, os textos
aqui dispostos partilham, em sua inteireza e transbordar, modos
de fazer, sobretudo, errantes e titubeantes, nossos rabiscos, nossas
práticas de investigação, de ensino, de pesquisa feitas no alinhavar
de saberes atravessados pelos gestos intensivos e pelas linguagens
que agenciam política-poéticas dos e pelos afetos.
Para nós, portanto, desaprendizagem, numa clara alusão à
poética de Manoel de Barros, implica em considerar aquilo que
comumente deixamos de fora ou eliminamos de nossas práticas
docentes e do nosso comunicar educacional. Comunicação como
um presente que se oferece. Cada texto como um presente.
Presente oferecido, por Leandro Belinasso, por Daiana Pilar,
por Anelice Ribetto, por Maria dos Remédios de Brito, Por Dhemerson
Warly Santos Costa, além dos nossos próprios, enquanto
“organizadores” do livro. Organização essa que funcionou mais como um convite para trocar. Convite para, não somente poder
dizer, mas principalmente, ser ouvido.
Escutem, pois, o partilhar de nossas confidências, desejos a alegrias,
marcadas pelos muitos “e” que fazem eco e atravessamento
em cada um daqueles que aqui decidiram dizer:
… e…
… e práticas de investigação…
… e ensino e pesquisa
… e saberes geográficos…
… e espaços escolares…
… e visualidade…
… e livros didáticos…
… e cultura visual contemporânea…
… e sentidos espaciais…
… e modos de fazer…
… e singularidades…
… e aprender no mundo…
… e
crianças com deficiências…
… e sentir…
… e aprender…
… e corpo…
… e contato…
… e estar juntos…
… e alteridade…
… e afeto…
… e linguagem…
… e gambiarra…
… e imaginar…
… e tecnologia…
… e comunidade…
… e lugar…
… e educação ambiental…
… e desvios…
… e atalhos…
… e estudos culturais…
… e colagem…
… e prosa poética…
… e não saber…
… e errância…
… e deshierarquização…
… e
arte…
… e pensamento ameríndio…
… e transcriação…
… e
transvaloração…
… e desaprender…
…e...
Seguimos na expectativa de que as páginas a seguir possam,
assim, continuar nas mãos, bocas e pés de vocês, vindouros leitores-
autores.
Com afeto,
Aldo Gonçalves de Oliveira
Ana Giordani
Antonio Carlos Queiroz Filho
Élida Pasini Tonetto
Inicio, então, com um texto onde compartilho quatro “produtos”, na forma de relatos e narrativas poéticas, sobre minha experiência corporal-sensível estabelecida com os lugares e suas paisagens, mais especificamente, com a cidade de Faro (Portugal) e com a Vila de Holanda e Holandinha, em Santa Leolpoldina, interior do Espírito Santo (Brasil).
Já no segundo texto, compartilho os percursos feitos de palavras, imagens, corpo e sentimento. Pele, gesto e um ver de ouvir que desliteraliza os horizontes possíveis, estejam eles no acolá ou no aqui. Por isso, a proposição titubeante e desafinada de um sentir-paisagem como com-posição e arranjo de linguagens desarrumadas.
No terceiro texto, (revisado e que foi publicado originalmente em 2016), trato do alimento, do corpo e do desejo como territórios em constante negociação. O objetivo do ensaio foi refletir sobre o saborear como alegoria provocativa, que nos convoca a alcançarmos outras sensibilidades, experienciações para a paisagem e, portanto, para nossas grafias de mundo. Sendo assim, propus-me a refletir sobre a sensibilidade, o desejo e a linguagem como potências para um pensar autônomo e criativo. Tomei cenas de filmes em que o saborear é ocasião de articulações políticas e afetivas. A dimensão espacial e estética, dada pelo cinema, em suas mais diferentes escalas e apresentadas na tela e nos movimentos de câmera, permitem o devaneio poético e a reflexão crítica.
Na sequência, o quarto texto, (revisado, e que foi publicado originalmente em 2010), apresenta a discussão sobre como as imagens contemporâneas criam pensamentos e ações sobre os lugares, coisas e pessoas, o que resolvemos chamar de política espacial das imagens.
Por fim, no quinto texto, articulei dois artigos “ (um publicado originalmente em 2007 e o outro em 2009). Através dessa combinação textual, trago um esforço reflexivo inicial sobre a ideia da paisagem como invenção humana, do espaço como cultura e do cinema como uma linguagem que produz pensamento espacial e paisagens como estado de alma. Nesse sentido, chamo atenção para um conhecimento de mundo que se dá de corpo inteiro, mediado pela experiência, seja intelectual, empírica, cultural ou subjetiva. A imagem das coisas nos aponta um grande potencial, via imaginação e memória, para entendermos essa forma de olhar e de sentir o mundo e as paisagens (geografias) que daí surgem.
https://www.amazon.com.br/dp/B0BK5WRNH9
Este livro é composto por textos escritos na ocasião de algumas palestras, às quais fui convidado para falar de questões sobre corpo, imagem, linguagem, experiência e arte. Parti então desses “locais” com o intuito de propor, fazer e encontrar paisagens, lugares e espaços outros, para fazer pensar um modo de grafia de mundo (geografia) que tenho buscado realizar. Geografia esta que se assume como algo da “ordem” do sensível e do poético. Grafia, portanto, contingente, perene, duvidosa, vacilante, frágil, incompleta. Grafia que busca mais a pergunta e menos a resposta, mais a reticência e menos a afirmação eterna, etérea e soberana. Grafia de rastejos e lampejos. De querenças intermináveis e talvez até mesmo infundadas, mas verdadeiras como constituintes de um sujeito que sente e se permite sentir. Geografia pelo movimento que parte de um interior em ebulição: vapor de desejos, sublimação de afetos. Grafia feita por mãos trêmulas e pés descalços, meandrada por poemas sem finalidade alguma, como uma espécie de “anteparo” diante das práticas outorgantes de uma autoridade qualquer. Eles são um afago, uma partilha, um abraço acolhedor que ofereço, pois é pela poesia que busco “esticar o horizonte” desse fazer geográfico ainda tão esquisso. Sim, este é um livro de rascunhos, de rabiscos, de palavras-pensamentos-imagens inacabadas. Não se pretende ficar pronto, a não ser pela continuidade daqueles que o tomem para si e façam, a partir daí, os próprios caminhos. E foi nessas andanças e piruetas que me deparei com a potência imaginativa e poética de Jorge Larrosa, que eu poderia indicar como a principal força operando meus escritos nos últimos anos. Seus apontamentos sobre o saber e a linguagem da experiência e os processos de emancipação do pensamento a partir daí são, sem dúvida, um estímulo perene. Eis a minha grafia como produção intelectual: uma insubordinada diluição fronteiriça. Não cabe aqui, portanto, o intento de assentar definições a partir de uma dada razão técnico-científica. Geografia aqui não quer ser a “boa e correta” Geografia. É, pois, uma Geografia que se grafa na medida da impureza e da liberdade como busca, processo e consequência. Não espero, sem dúvida, chegar a um suposto “modo de fazer”. Quero apenas, nesse caminho, poder contar com trocas frutíferas e vindouras. E este livro é exatamente isso...
SUMÁRIO
Agradecimentos; p. 10
Prefácio; p. 13
Dizer, Dizeres; p. 20
Gesto, Gestos; p. 31
Saber, Saberes; p. 36
Palavra, Palavras; p. 39
Grafia, Grafias; p. 48
Dança, Alguém Dança; p. 72
Afetar, Ser Afetado; p. 84
Corpo que Sente; p. 117
A Fabricação do Corpo-Montagem; p. 139
Corpo-Grafia; p. 169
Habitar (de) um Corpo Triste; p. 175
Espasmos de um Corpo Poético; p. 251
Redescoberta Do Corpo; p. 260
“O Corpo é a nossa Primeira Geografia”; p. 307
O que pode a Geografia como Corpo que Dança?; p. 323
Braga, Te Amo; p. 347
Nota Final; p. 352
Posfácio; p. 353
Referências; p. 355
Anexos; p. 362
Sobre o autor; p. 378
Papers by Antonio Carlos Queiroz Filho
Escrever para
Fotografar para
Escrever entre
Fotografar entre
Escrever no
Fotografar no
Escrever com
Fotografar com
Palavras como um mergulho para dentro
Imagens como poética do dizer
Tudo isso sem finalidade alguma
Apenas um sentir-paisagem
Paisagem como Corpo-poesia, delírio do verbo, deslegenda, escala intensiva, estatuto do olhar e ser olhado, e como chão de palavras caídas...[eco] "dolce far niente".
Como citar:
QUEIROZ FILHO, A. C.; FORMIGONI, D. N.; MARTINI, J. do C. B.; BORGES, R. F. ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA DE VIÉS PÓS-ESTRUTURALISTA – AS CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E ARTES NO PORTAL SCIELO (DE 2016 A 2020): UMA PROPOSTA DE PROCESSO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, MG, v. 24, n. 91, p. 53–70, 2023. DOI: 10.14393/RCG249162347. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/62347. Acesso em: 23 fev. 2023.
How to Cite
de Andrade, B., & Queiroz Filho, A. C. (2021). Landscapes of Hope. Contesti. Città, Territori, Progetti, (2), 195 - 214.
Link: https://oajournals.fupress.net/index.php/contesti/article/view/11700
https://doi.org/10.5281/zenodo.13732057
O livro "Jogos de Videogame como Obras de Arte" emerge como um gesto de partilha entre seus autores, que se propuseram a explorar e refletir sobre o universo dos videogames, indo além da experiência de gamers para investigar a profundidade artística e estética desses jogos. A origem da obra se deu a partir do convite feito ao Prof. Antonio Carlos Queiroz Filho para contribuir com um capítulo em um outro livro organizado pelo Prof. Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior. No entanto, a proposta inicial evoluiu para uma colaboração mais ampla, culminando na coautoria deste livro.
A estrutura da obra é concebida como um "livro-jogo", onde cada autor escreve em primeira pessoa, apresentando suas reflexões e análises como se fossem personagens jogáveis em um universo compartilhado. Esse conceito lúdico e colaborativo é reforçado pelo "New Game +", um modo em que o leitor é convidado a revisitar o texto e interagir com as ideias dos autores por meio de uma mesa de trabalho virtual no Miro, contribuindo com seus próprios destaques e correlações.
Queiroz, em sua parte intitulada "Jogos de Videogame como Obras de Arte (!/?)", realiza uma análise crítica sobre como os videogames podem ser compreendidos como expressões artísticas. Ele discute conceitos como arte e sensibilidade poética, apoiando-se em pensadores como Didi-Huberman e Gonçalo Tavares, para argumentar que os jogos não são meros produtos de entretenimento, mas experiências estéticas que envolvem um processo criativo contínuo. Queiroz explora a arte socialmente engajada dos videogames, a experiência emocional e estética do ato de jogar, e conclui com uma análise profunda do jogo "That Dragon, Cancer", utilizando a ideia de "Cartografia Afetiva" para mapear as emoções suscitadas durante a experiência de jogar.
Carlos, por sua vez, em "ARTES de jogar e ser jogado em outros mundos: videogames como lugares-obras", propõe uma reflexão sobre os jogos como obras de arte que articulam experiências estéticas e sensoriais profundas. Ele convida os leitores a desafiar as noções tradicionais de arte, explorando como os videogames funcionam como lugares de coabitação intersubjetiva e intercorporificada. Carlos aborda questões de lugaridade nos jogos, a complexidade das narrativas espaciais e a crítica às percepções tradicionais sobre a arte dos jogos. Ele sugere que a experiência de jogar é permeada por uma reciprocidade criativa e sensorial que redefine as fronteiras entre o mundo-da-obra e o mundo-da-vida.
O livro, ao ser concebido como uma experiência lúdica e estética, convida o leitor a "jogar" com as ideias apresentadas, explorando as conexões entre os jogos de videogame e o campo das artes. Ele se apresenta não apenas como uma análise acadêmica, mas como uma jornada interativa e colaborativa, aberta a múltiplas interpretações e novas experimentações dentro do universo dos videogames.
- Photography as a tool for de-automate emotions in everyday life.
- Maps that illustrate the various reasons why we navigate through urban spaces.
- The intersection of locality, memory, and emotion as defining aspects of urban life.
- Urban poetics highlighting how the individualism paradigm has negatively impacted our well-being.
- Urban poetics as a means to challenge the routine nature of our daily mobility patterns.
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Enjoy your reading!!!
As vias da diferença na criação deste livro, implicam relevância
para a educação, nas rasuras e nos agenciamentos de singularidades
que propõem maquinar conceitos e vibrar modos de pensar
ao tecer linhas de feitiçaria que fogem ao sistema dominante. Por
isso, nossa proposta nasce do que sentimos quando pensamos sobre
o pensar, sobre o experimentar, sobre o próprio sentir e, principalmente,
sobre o gesto intensivo de compartilhar processos que
nos constituem enquanto professores.
A isso, estamos aqui nomeando, ainda que temporariamente,
de linguagens do desaprender, feita, sobretudo, de gestos intensivos
e suas políticas dos afetos. Dito de outra forma, os textos
aqui dispostos partilham, em sua inteireza e transbordar, modos
de fazer, sobretudo, errantes e titubeantes, nossos rabiscos, nossas
práticas de investigação, de ensino, de pesquisa feitas no alinhavar
de saberes atravessados pelos gestos intensivos e pelas linguagens
que agenciam política-poéticas dos e pelos afetos.
Para nós, portanto, desaprendizagem, numa clara alusão à
poética de Manoel de Barros, implica em considerar aquilo que
comumente deixamos de fora ou eliminamos de nossas práticas
docentes e do nosso comunicar educacional. Comunicação como
um presente que se oferece. Cada texto como um presente.
Presente oferecido, por Leandro Belinasso, por Daiana Pilar,
por Anelice Ribetto, por Maria dos Remédios de Brito, Por Dhemerson
Warly Santos Costa, além dos nossos próprios, enquanto
“organizadores” do livro. Organização essa que funcionou mais como um convite para trocar. Convite para, não somente poder
dizer, mas principalmente, ser ouvido.
Escutem, pois, o partilhar de nossas confidências, desejos a alegrias,
marcadas pelos muitos “e” que fazem eco e atravessamento
em cada um daqueles que aqui decidiram dizer:
… e…
… e práticas de investigação…
… e ensino e pesquisa
… e saberes geográficos…
… e espaços escolares…
… e visualidade…
… e livros didáticos…
… e cultura visual contemporânea…
… e sentidos espaciais…
… e modos de fazer…
… e singularidades…
… e aprender no mundo…
… e
crianças com deficiências…
… e sentir…
… e aprender…
… e corpo…
… e contato…
… e estar juntos…
… e alteridade…
… e afeto…
… e linguagem…
… e gambiarra…
… e imaginar…
… e tecnologia…
… e comunidade…
… e lugar…
… e educação ambiental…
… e desvios…
… e atalhos…
… e estudos culturais…
… e colagem…
… e prosa poética…
… e não saber…
… e errância…
… e deshierarquização…
… e
arte…
… e pensamento ameríndio…
… e transcriação…
… e
transvaloração…
… e desaprender…
…e...
Seguimos na expectativa de que as páginas a seguir possam,
assim, continuar nas mãos, bocas e pés de vocês, vindouros leitores-
autores.
Com afeto,
Aldo Gonçalves de Oliveira
Ana Giordani
Antonio Carlos Queiroz Filho
Élida Pasini Tonetto
Inicio, então, com um texto onde compartilho quatro “produtos”, na forma de relatos e narrativas poéticas, sobre minha experiência corporal-sensível estabelecida com os lugares e suas paisagens, mais especificamente, com a cidade de Faro (Portugal) e com a Vila de Holanda e Holandinha, em Santa Leolpoldina, interior do Espírito Santo (Brasil).
Já no segundo texto, compartilho os percursos feitos de palavras, imagens, corpo e sentimento. Pele, gesto e um ver de ouvir que desliteraliza os horizontes possíveis, estejam eles no acolá ou no aqui. Por isso, a proposição titubeante e desafinada de um sentir-paisagem como com-posição e arranjo de linguagens desarrumadas.
No terceiro texto, (revisado e que foi publicado originalmente em 2016), trato do alimento, do corpo e do desejo como territórios em constante negociação. O objetivo do ensaio foi refletir sobre o saborear como alegoria provocativa, que nos convoca a alcançarmos outras sensibilidades, experienciações para a paisagem e, portanto, para nossas grafias de mundo. Sendo assim, propus-me a refletir sobre a sensibilidade, o desejo e a linguagem como potências para um pensar autônomo e criativo. Tomei cenas de filmes em que o saborear é ocasião de articulações políticas e afetivas. A dimensão espacial e estética, dada pelo cinema, em suas mais diferentes escalas e apresentadas na tela e nos movimentos de câmera, permitem o devaneio poético e a reflexão crítica.
Na sequência, o quarto texto, (revisado, e que foi publicado originalmente em 2010), apresenta a discussão sobre como as imagens contemporâneas criam pensamentos e ações sobre os lugares, coisas e pessoas, o que resolvemos chamar de política espacial das imagens.
Por fim, no quinto texto, articulei dois artigos “ (um publicado originalmente em 2007 e o outro em 2009). Através dessa combinação textual, trago um esforço reflexivo inicial sobre a ideia da paisagem como invenção humana, do espaço como cultura e do cinema como uma linguagem que produz pensamento espacial e paisagens como estado de alma. Nesse sentido, chamo atenção para um conhecimento de mundo que se dá de corpo inteiro, mediado pela experiência, seja intelectual, empírica, cultural ou subjetiva. A imagem das coisas nos aponta um grande potencial, via imaginação e memória, para entendermos essa forma de olhar e de sentir o mundo e as paisagens (geografias) que daí surgem.
https://www.amazon.com.br/dp/B0BK5WRNH9
Este livro é composto por textos escritos na ocasião de algumas palestras, às quais fui convidado para falar de questões sobre corpo, imagem, linguagem, experiência e arte. Parti então desses “locais” com o intuito de propor, fazer e encontrar paisagens, lugares e espaços outros, para fazer pensar um modo de grafia de mundo (geografia) que tenho buscado realizar. Geografia esta que se assume como algo da “ordem” do sensível e do poético. Grafia, portanto, contingente, perene, duvidosa, vacilante, frágil, incompleta. Grafia que busca mais a pergunta e menos a resposta, mais a reticência e menos a afirmação eterna, etérea e soberana. Grafia de rastejos e lampejos. De querenças intermináveis e talvez até mesmo infundadas, mas verdadeiras como constituintes de um sujeito que sente e se permite sentir. Geografia pelo movimento que parte de um interior em ebulição: vapor de desejos, sublimação de afetos. Grafia feita por mãos trêmulas e pés descalços, meandrada por poemas sem finalidade alguma, como uma espécie de “anteparo” diante das práticas outorgantes de uma autoridade qualquer. Eles são um afago, uma partilha, um abraço acolhedor que ofereço, pois é pela poesia que busco “esticar o horizonte” desse fazer geográfico ainda tão esquisso. Sim, este é um livro de rascunhos, de rabiscos, de palavras-pensamentos-imagens inacabadas. Não se pretende ficar pronto, a não ser pela continuidade daqueles que o tomem para si e façam, a partir daí, os próprios caminhos. E foi nessas andanças e piruetas que me deparei com a potência imaginativa e poética de Jorge Larrosa, que eu poderia indicar como a principal força operando meus escritos nos últimos anos. Seus apontamentos sobre o saber e a linguagem da experiência e os processos de emancipação do pensamento a partir daí são, sem dúvida, um estímulo perene. Eis a minha grafia como produção intelectual: uma insubordinada diluição fronteiriça. Não cabe aqui, portanto, o intento de assentar definições a partir de uma dada razão técnico-científica. Geografia aqui não quer ser a “boa e correta” Geografia. É, pois, uma Geografia que se grafa na medida da impureza e da liberdade como busca, processo e consequência. Não espero, sem dúvida, chegar a um suposto “modo de fazer”. Quero apenas, nesse caminho, poder contar com trocas frutíferas e vindouras. E este livro é exatamente isso...
SUMÁRIO
Agradecimentos; p. 10
Prefácio; p. 13
Dizer, Dizeres; p. 20
Gesto, Gestos; p. 31
Saber, Saberes; p. 36
Palavra, Palavras; p. 39
Grafia, Grafias; p. 48
Dança, Alguém Dança; p. 72
Afetar, Ser Afetado; p. 84
Corpo que Sente; p. 117
A Fabricação do Corpo-Montagem; p. 139
Corpo-Grafia; p. 169
Habitar (de) um Corpo Triste; p. 175
Espasmos de um Corpo Poético; p. 251
Redescoberta Do Corpo; p. 260
“O Corpo é a nossa Primeira Geografia”; p. 307
O que pode a Geografia como Corpo que Dança?; p. 323
Braga, Te Amo; p. 347
Nota Final; p. 352
Posfácio; p. 353
Referências; p. 355
Anexos; p. 362
Sobre o autor; p. 378
Escrever para
Fotografar para
Escrever entre
Fotografar entre
Escrever no
Fotografar no
Escrever com
Fotografar com
Palavras como um mergulho para dentro
Imagens como poética do dizer
Tudo isso sem finalidade alguma
Apenas um sentir-paisagem
Paisagem como Corpo-poesia, delírio do verbo, deslegenda, escala intensiva, estatuto do olhar e ser olhado, e como chão de palavras caídas...[eco] "dolce far niente".
Como citar:
QUEIROZ FILHO, A. C.; FORMIGONI, D. N.; MARTINI, J. do C. B.; BORGES, R. F. ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA DE VIÉS PÓS-ESTRUTURALISTA – AS CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E ARTES NO PORTAL SCIELO (DE 2016 A 2020): UMA PROPOSTA DE PROCESSO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, MG, v. 24, n. 91, p. 53–70, 2023. DOI: 10.14393/RCG249162347. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/62347. Acesso em: 23 fev. 2023.
How to Cite
de Andrade, B., & Queiroz Filho, A. C. (2021). Landscapes of Hope. Contesti. Città, Territori, Progetti, (2), 195 - 214.
Link: https://oajournals.fupress.net/index.php/contesti/article/view/11700
existentes entre linguagem e experiência na perspectiva de alguns autores pós-estruturalistas.
Busquei na reflexão sobre o corpo e a dança um meio de problematizar essa questão
e, ao mesmo tempo, lidar com uma Geografia como gesto que se estabelece nos afetos que
fazem movimentar em nós, intensidades, potências e devires. “O que pode uma Geografia
como corpo que dança?” é, para além de uma pergunta, um convite, uma proposição: por uma
Geografia bailarina.
Résumé:
Cet article a pour but de sensibiliser la population au rôle de la politique d'image mais aussi à son dévelo-ppement afin de mieux sentir la ville et la vie urbaine contemporaine. L'objectif principal est de discuter sur la puissance de la sensibilité à travers l'imagination et la poésie comme un moyen d'élargir les horizons de la science géographique explicative. Pour cela, nous avons essayé de mettre l'accent sur le rôle important de ces valeurs comme un paramètre important de la recherche. En effet elles peuvent servir, lors d'études sur la mobilité urbaine par exemple, à essayer de comprendre les enjeux et paradoxes dans le contexte d'un monde moderne.
são tomados como territórios em
constante negociação. O objetivo deste
ensaio é refletir sobre o saborear como
alegoria provocativa, que nos convoca
a alcançarmos outras sensibilidades,
experienciações para a paisagem e,
portanto, para nossas grafias de mundo.
Sendo assim, propus-me a refletir no
sentido, no desejo e na linguagem como
potências para um pensar autônomo e
criativo. Tomei cenas de filmes em que
o saborear é ocasião de articulações
políticas e afetivas. A dimensão espacial e
estética, dada pelo cinema, em suas mais
diferentes escalas e apresentadas na tela e
nos movimentos de câmera, permitem o
devaneio poético e a reflexão crítica.
refletir sobre o caráter ficcional das narrativas e imagens, bem como possibilidades outras de grafar e dizer os lugares e suas imaginações espaciais.
mapear narrativo dos lugares e paisagens de um corpo sonoro polifônico
(experimentações em binaural audio), de Antonio Carlos Queiroz Filho e Rafael Fafá Borges. O referido trabalho toma como amparo e inspiração conceitual as reflexões postas pela “estética do caminhar” (Francesco Careri), pela “polifonia da comunicação urbana” (Massimo Canevacci) e pela filosofia da experiência (Jorge Larrosa), articuladas por uma cartografia e narrativa do/pelos afetos. Os autores assumem como sua principal baliza a ideia de que a experiência que temos com o mundo se dá de corpo inteiro. Ao caminhar, ouvimos, sentimos cheiros, esbarramos, tocamos, e também, vemos, dizem eles. Foi com esse entendimento que foram produzidas experimentações corpo-sonoro-polifônicas. Os autores utilizam técnicas de multidimensionalidade sonora (binaural audio) para potencializar a imersão do espectador-ouvinte e, assim, promover, pelo “ver de ouvir” de cada um, a criação de mapas, também narrativos, de lugares e paisagens alinhavados pela ativação de suas sensações e memórias de um caminhar que é, sobretudo, para dentro de si. Para os autores, esse processo compõe precisamente aquilo que eles enunciam como “experiência com o mundo”. Buscam, nesse sentido, contribuir com as questões levantadas por diversas áreas do conhecimento e pelo campo da arte, especialmente aquelas que lidam com a experiência contemporânea do habitar as cidades, sobretudo, a partir da perspectiva das narrativas urbanas produzidas pelas grafias do corpo e seus sentidos estético-políticos.
Sobre o capítulo:
O texto possui como questão mobilizadora a ideia da escala intensiva. A partir dela, os autores buscam ampliar o sentido deste conceito para além do seu entendimento associado a tamanho, medida, proporção e representação. Para isso, lançam mão de uma série de experimentos imagéticos em fotografias e vídeos, procurando investigar e investir no corpo como escala e na imagem como início e abertura de possíveis, em que seus ritmos, enquadramentos e intensidades descentralizam possibilidades, descobrindo frestas para compor modos de dizer geografias.
"Sempre tive especial interesse na observação atenta e minuciosa. Especialmente quando se trata de analisar processos e fluxos do cotidiano urbano, essa é uma postura que considero fundamental para um pesquisador. A cidade, nesse sentido, é um grande caldeirão de eventos repetitivos e efêmeros acontecendo a todo instante. No meu entendimento, participar de um laboratório que lança mão dessa premissa e, mais ainda, busca na constituição de um comum partilhado seu escopo de trabalho, consuma-se como algo de fundamental importância para meu trabalho como professor, pesquisador e artista, espacialmente no âmbito das reflexões que venho desenvolvendo sobre espaço, cultura e linguagem.Tenho buscado, a partir do debate posto na filosofia pós-estruturalista, nos estudos culturais contemporâneos e nos estudos pós-coloniais e decoloniais, investigar e produzir conteúdo acadêmico-artístico que trate de provocar o senso comum, questionar “verdades”, suspender qualquer tipo de pensamento automático e superficial".
O livro completo pode ser baixado em: https://beacons.page/rasuraspesquisa/
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31287
https://drive.google.com/drive/folders/10D0tFjzS0UGkSvH-KBO18c4Z49tBhTAI
few years have been leading to increasing concern about
the legitimacy of the current way of production. It draws
attention to the need to understand the development of
spatial thinking, regarding the way it is appropriated,
produced and consumed, as well as its relations of power
and domination.
2. Espaço, Território e Cultura
3. A criação de Paisagens e a Significação do Mundo
4. Algumas imagens do Campo
Resumo:
Nosso trabalho toma como amparo e inspiração conceitual as reflexões postas pela “estética do caminhar” (Francesco Careri), pela “polifonia da comunicação urbana” (Massimo Canevacci) e pela filosofia da experiência (Jorge Larrosa), articuladas por uma cartografia e narrativa do/pelos afetos produzidas por um corpo “multissensorial” (Pallasmaa, 2011) e “poético” (Gil, 2001) . Assumimos como nossa principal baliza a ideia de que a experiência que temos com o mundo se dá de corpo inteiro. Ao caminhar, ouvimos, sentimos cheiros, esbarramos, tocamos, e também, vemos. Foi com esse entendimento que produzimos experimentações corpo-sonoro-polifônicas. Utilizamos técnicas de multidimensionalidade sonora (binaural audio) para potencializar a imersão do espectador-ouvinte e, assim, promover, pelo "ver de ouvir" de cada um, a criação de mapas, também narrativos, de lugares e paisagens alinhavados pela ativação
de suas sensações e memórias de um caminhar que é, sobretudo, para dentro de si e que compõem, não somente a experiência de seus autores, mas também, a nossa experiência com o mundo. Buscamos, nesse sentido, contribuir com as questões levantadas por diversas áreas
do conhecimento e pelo campo da arte, especialmente aquelas que lidam com a experiência contemporânea do habitar as cidades, sobretudo, a partir da perspectiva das narrativas urbanas produzidas pelas grafias do corpo e seus sentidos estético-políticos.
imagens, entre um pensamento espacial e as respectivas políticas da espacialidade que dele são tributárias. Será tratado aqui especificamente de comerciais escolhidos a partir de uma
prática de sala de aula, que teve como propósito, discutir sobre que tipo de geografia está sendo afirmada por essas imagens televisivas e que tipo de geografias podemos produzir a
partir delas, a partir de estudos específicos sobre a linguagem das imagens, da política do
olhar e a educação visual, bem como, sobre território e paisagem, circunscritas num imaginário hegemônico o qual se assume quase que instantaneamente que vivemos sob a
estrutura daquilo que se chama de “espaço mundial” (total, comprimido, fragmentado, veloz, instantâneo). Essa instantaneidade naturalizada, bem como suas implicações políticas é o que se buscou questionar, tendo em vista que esse pensamento espacial é o maior definidor dos limites e fronteiras, territórios e territorialidades no mundo contemporâneo.
O que acham de criar uma história sobre o tema "pessoas em situação de rua"? Mas não é qualquer história. Vou explicar. Estou lançando um projeto que se chama "Transformando Informações em Histórias". Esse é um projeto de data storytelling adaptado. Ele nasceu como resposta ao resultado de um diagnóstico de percepção que realizei sobre o tema, no âmbito de um curso do Projeto URBINAT, que é um projeto financiado pelo Programa H2020 da UE, centrado na regeneração de bairros urbanos através da co-criação de Soluções Baseadas na Natureza (NBS): onde a falta de conhecimento, o preconceito e os sentimentos de pena e tristeza foram as grandes marcas dessa pesquisa preliminar. Estou apostando então no storytelling como uma importante ferramenta para ser usada em situação como essa, pois acredito que uma prática artística engajada pode ter algum tipo de resultado valioso nesse processo. Nosso objetivo é coletar histórias criadas por vocês, mas histórias baseadas em dados oficiais sobre pessoas em situação de rua ou entrevistas/conversas com essas pessoas. É importante considerar que o público-alvo dessas histórias são pessoas se enquadram naquilo que o diagnóstico nos mostrou e que mencionei anteriormente (as pessoas que não conhecem e/ou as preconceituosas). Por esse motivo é que foi sugerido uma estrutura narrativa para o texto a ser criado. É apenas uma sugestão, no entanto, é importante considerar que um texto que converse só consigo mesmo e que não consiga levar em consideração o público-alvo do projeto, não é o foco da proposta que estou aqui compartilhando com vocês.
Dito isso, vale destacar que a ideia é veicular essas histórias em texto (num site e num livro) e áudio (no podcast), mas é opcional de cada um escolher qual formato irá produzir sua história. Pode ser só texto, só áudio ou os dois.
Compartilho com vocês o episódio piloto da Série "Storytelling" (Transformando Informações em Histórias), disponível no:
Soundcloud: https://on.soundcloud.com/a9QF8hEXjwzEmar27
Spotify: https://open.spotify.com/episode/0ePUg4aOSnAJtynumXXtZr...
Ficarei muito feliz se, pelo menos, vocês fossem lá conhecer o projeto. Nesse primeiro episódio, vocês poderão ouvir o detalhamento da proposta. Depois de ouvir, peço que acessem o site a seguir para mais informações sobre como enviar sua história para a gente:
https://rasuraspodcasthistorias.my.canva.site/pessoasemsituacaoderua
Caso fique alguma dúvida, não deixe de entrar em contato.
Se conhecer alguém que acha que esse projeto faz sentido, entre em contato.
Se quiser trocar uma ideia entre em contato.
Obrigado desde já,
Com alegria,
Carlos Queiroz (idealizador do projeto)