
Izabel Accioly
Izabel Accioly é negra mulher, pessoa com deficiência (visão monocular), ativista feminista interseccional e antirracista. Cursou graduação em Ciências Sociais (UFC) onde foi bolsista de iniciação científica vinculada ao Laboratório de Estudos da Violência. Em 2018 foi a primeira aluna a ingressar pelo edital de ações afirmativas no mestrado em Antropologia Social (UFSCar). É pesquisadora do Hybris, Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades da USP/UFSCar. Está engajada em pesquisar, debater e lecionar sobre raça, racismo e antirracismo no contexto brasileiro.
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Papers by Izabel Accioly
As prisões são espaços polissêmicos. Realizamos pesquisa de campo nas prisões da cidade de Manaus (AM) e Itaitinga (CE), região metropolitana de Fortaleza, divididos em dois projetos de pesquisa que ora se cruzam para pensar as prisões como espaços criativos e de ricas expressões de comunicação - sem excluir a percepção de se tratarem de espaços de violência estrutural e violação de direitos fundamentais. A relação entre o incremento do encarceramento e a emergência de grupos faccionados compõe cenários de violentas disputas pela hegemonia da gestão interna e do poder de mando nos espaços prisionais, mas os dados empíricos demonstram que isso não é tudo. Dessa forma, no presente trabalho exploramos o fenômeno das prisões a partir de etnografias multisituadas, sobretudo através de músicas beatbox produzidas nas prisões do Amazonas e fanzines das prisões do Ceará, concentrando-se nas táticas de comunicação e nas mobilizações cotidianas dos espaços prisionais. Palavras-chave: prisões, escrita, músicas, mobilizações, violência.
As prisões são espaços polissêmicos. Realizamos pesquisa de campo nas prisões da cidade de Manaus (AM) e Itaitinga (CE), região metropolitana de Fortaleza, divididos em dois projetos de pesquisa que ora se cruzam para pensar as prisões como espaços criativos e de ricas expressões de comunicação - sem excluir a percepção de se tratarem de espaços de violência estrutural e violação de direitos fundamentais. A relação entre o incremento do encarceramento e a emergência de grupos faccionados compõe cenários de violentas disputas pela hegemonia da gestão interna e do poder de mando nos espaços prisionais, mas os dados empíricos demonstram que isso não é tudo. Dessa forma, no presente trabalho exploramos o fenômeno das prisões a partir de etnografias multisituadas, sobretudo através de músicas beatbox produzidas nas prisões do Amazonas e fanzines das prisões do Ceará, concentrando-se nas táticas de comunicação e nas mobilizações cotidianas dos espaços prisionais. Palavras-chave: prisões, escrita, músicas, mobilizações, violência.