Papers by Daniela Guimarães

Ao meu companheiro Llano, quem muito admiro, um grande provocador de ideias. Agradeço pelas longa... more Ao meu companheiro Llano, quem muito admiro, um grande provocador de ideias. Agradeço pelas longas conversas, por me trazer informações preciosas sobre o universo do Cinema, das Artes Visuais, por me fazer olhar infinitamente para as imagens do mundo. Obrigada por nosso encontro também na arte, lugar de complementariedade, Cinema e Dança juntos em constantes negociações entre o corpo e a câmera. Obrigada pelo carinho, cuidado, respeito e generosidade. À Ivani Lúcia Oliveira de Santana, orientadora impecável, cujo conhecimento e competência foram imprescindíveis para a realização desta pesquisa. Agradeço pelo envolvimento, pelas questões geradoras de inúmeros conflitos e desafios, pelos encontros em momentos tão variados desta caminhada e por investir na formação do pesquisador, alimentando sua autonomia e confiança. Somos amigas e artistas parceiras de longa data. Ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pelo início marcante e dedicado da Prof.ª Susana Martins, pela continuidade da gestão cuidadosa do Prof. Fábio Del Gallo e pela colaboração atenciosa dos funcionários para a realização do curso e da pesquisa. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA, pela troca de conhecimentos e apoio, sempre disponíveis ao diálogo ao longo de todo o curso. Minha extrema gratidão à Prof.ª Dr.ª Lucia Santaella, pelas conversas sinceras, pelo seu cuidado, atenção com meus estudos e pelo carinho imenso e recíproco que se instalou desde o nosso primeiro encontro. À querida Prof.ª Dr.ª Jacyan de Oliveira Castilho, pelos encontros acadêmicos e artísticos em âmbitos diversos que sempre me estimularam a curiosidade e desejos de pesquisa. À Prof.ª Dr.ª Cássia Lopes, por me trazer distintas perspectivas sobre a pesquisa da tese, desde as aulas dos Seminários de Pesquisa, pelas palavras tão lindas e certeiras trazidas em nossas conversas regadas de toda sua poesia, cuidado e amizade. Ao Prof. Dr. Joaquim Viana, pelos seus lindos estudos em fotografia que muito me inspiram e pela parceria que estamos tendo, tanto no contexto deste estudo quanto no Grupo Poéticas Tecnológicas-corpoaudiovisual, no qual desenvolvemos nossas linhas de pesquisa, sempre em busca de interseções. À Companhia Ormeo, da qual faço questão de nomear Carlos Gonçalves, David Peixoto, Deliana Domingues, Elizabeth Scaldaferri, Marcus Diego e Rayane Rodrigues. Juntos, durante 12 anos, buscamos conhecer, ensinar, aprender, trocar e respeitar, reciprocamente, nossa coletividade e individualidades. Com eles e para eles, nasceu o filme vaga-LUMES. São pessoas às quais quero muito bem. À Elizabeth Scaldaferri, quase irmã, parceira, foi minha assistente na Companhia Ormeo, e grande amiga. Há vinte anos sempre comigo em todas as empreitadas, das mais certas às mais complexas, sempre contribuiu para a minha felicidade, colaborando de maneira determinada e feliz em todos os chamados. Aos meus parceiros de Improvisação, criadores de sonoridades múltiplas e da última composição da trilha original do filme vaga-LUMES, agradeço aos músicos paraibanos Hélio Medeiros e Xisto Medeiros, e ao seu Quinteto da Paraíba. Os dois, além de amigos queridos, sempre disponíveis para os diálogos criativos em diferentes situações e contextos artísticos. À João Batista, iluminador e parceiro desde o início da pesquisa da performance "Corpolum ns" no Eidct, em Setembro de 2016 (Salvador, BA). Com ele, estamos descobrindo a relação entre as luzesda projeção e da cena-, onde o corpo nos guia o caminho. Agradeço imensamente toda a sua generosidade, inventividade e cuidado dispostos, outros encontros de criação estão lançados para realizarmos juntos. À Energisa e à família Botelho, na figura de Mônica Botelho, minha amiga e líder da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, pelo apoio contínuo, pelos desafios sempre lançados e pela visão de futuro que constantemente permeia nossas conversas e desejos. A Simon Fields e Tuca Pinheiro, pelos esclarecimentos sobre criação entre Dança e Audiovisual, pelas trocas tão generosas de informações durante as entrevistas realizadas para esta tese. À Profa. Dulce Aquino, diretora da Escola de Dança da UFBA, meus agradecimentos pelo apoio, amizade e parceria de tantos anos. À Beth Rangel, por estar comigo em momentos alegres e difíceis, pontuando, com sua precisão peculiar e seus pontos de vistas tão abrangentes, novas compreensões para a vida e seu entorno. À Rita Aquino, amiga especial e parceira de variados projetos e sonhos compartilhados, que me deixa sempre abismada com tamanho conhecimento e generosidade. À Beatriz Adeodato, querida companheira, uma espécie de irmã que muito me orienta, escuta e com quem sempre desenvolvo distintas e deliciosas parcerias na Universidade e no campo artístico. Aos colegas de Doutorado e de grupos de pesquisas dentro da UFBA, pela oportunidade de conhecê-los, pelas trocas em sala de aula e nos cafés entre as aulas, em conversas virtuais e presenciais.

A Improvisacao tratada neste artigo assume o lugar do Video des- ignada como processo cenico, ou ... more A Improvisacao tratada neste artigo assume o lugar do Video des- ignada como processo cenico, ou melhor, algo (obra) que se con- stroi em processos continuos em tempo presente. E uma escolha do modo de acao cenica, ou seja, improvisar e esteticamente como no Video: a “outra face quase nunca visivel” (DUBOIS, 2004, p. 73). Essa face processual do Video funciona por um sistema de circulacao de informacao. A acao de improvisar e conectada aqui a acao de um editor de imagens na timeline (programa de edicao de imagens), ou seja, as escolhas que se realiza para a composicao de imagens visuais e sonoras no ato da criacao. Metaforicamente, editor e improvisador agem da mesma maneira ao criar suas composicoes. Assim, Improvisacao Cenica e Video sao aqui con- sideradas como linguagens de processos que se estabelecem por recortes artisticos proprios em constante de-scoberta. Para este es- tudo foram utilizados os seguintes autores: Philippe Dubois, Ar- lindo Machado, Edgar Morin e Sergio Bairon.

Este artigo esta implicado na continua busca pela multiplicidade de modos de ver, relacionar e cr... more Este artigo esta implicado na continua busca pela multiplicidade de modos de ver, relacionar e criar espacos e tempos no campo da arte improvisacional. Na contemporaneidade, os modos de lidar com o conhecimento e a informacao se fazem de maneira prismatica, fragmentada e subjetiva. Os mesmos assuntos podem, devem e ganham desdobramentos distintos atraves de percursos variados. Desta observacao e de estudos continuados sobre a improvisacao cenica em tempo real nascem pistas intersemioticas que pretendem tracar um percurso dramaturgico nas relacoes da improvisacao com o audiovisual, o video em particular. Neste caminho, a dramaturgia parte dos embates entre corpo e ambiente que, em interacao na cena em tempo real, produzem camadas de semioses, termo conceitualizado pelo filosofo americano Pierce como a acao inteligente do signo. Estas camadas correspondem entao a ideia de organizacao das cenas como em uma Timeline: programa de edicao de imagens. O modo com que o video lida com a image...
O artigo apresenta a Improvisacao como um sistema aberto de criacao cenica em tempo real, pela de... more O artigo apresenta a Improvisacao como um sistema aberto de criacao cenica em tempo real, pela descricao do processo artistico da Cia Ormeo (MG), montagem “Retina” (2009). Sistema aberto como modo de pesquisar improvisacao atraves da criacao de estrategias para acao na cena, sem determinacoes previas de composicao e construcao narrativa, pautado em descobertas corporais, espaciais, temporais e signicas de sistemas complexos em interacao - corpo e o ambiente (espaco fisico e imagens visuais). Como referencias, estudos contemporâneos de corpo (Morin, Damasio, Santaella, Santana), imagem (Aumont, Pareyson), Teoria Geral dos Sistemas (Bunge, Vieira), semiose (Pierce) e nos estudos improvisacionais partilhados com Paxton, Smith, Nelson e Duck, e das possibilidades do jogo (Spolin e Ryngaert).
Este artigo e o atravessamento entre estudos teoricos e praticos da performance de Improvisacao C... more Este artigo e o atravessamento entre estudos teoricos e praticos da performance de Improvisacao Cenica em tempo presente: “Teias de um jogo aberto”; parte da pesquisa de Mestrado (UFBA, 2012). Sao confluencias, conflitos, combinacoes, conspiracoes, escritas reflexivas que demonstram como a teoria veio desencadear treinamentos da performance e como os fios dessa teia se interconectam para discutir a Dramaturgia da Improvisacao construida no momento em que ela ocorre. Apoia-se nos estudos de critica de processos de Cecilia Almeida Salles (2009) e na Teoria do Umwelt de Jacok Von Uexkull (1988).
O artigo apresenta a Improvisacao como um sistema aberto de criacao cenica em tempo real, pela de... more O artigo apresenta a Improvisacao como um sistema aberto de criacao cenica em tempo real, pela descricao do processo artistico da Cia Ormeo (MG), montagem “Retina” (2009). Sistema aberto como modo de pesquisar improvisacao atraves da criacao de estrategias para acao na cena, sem determinacoes previas de composicao e construcao narrativa, pautado em descobertas corporais, espaciais, temporais e signicas de sistemas complexos em interacao - corpo e o ambiente (espaco fisico e imagens visuais). Como referencias, estudos contemporâneos de corpo (Morin, Damasio, Santaella, Santana), imagem (Aumont, Pareyson), Teoria Geral dos Sistemas (Bunge, Vieira), semiose (Pierce) e nos estudos improvisacionais partilhados com Paxton, Smith, Nelson e Duck, e das possibilidades do jogo (Spolin e Ryngaert).
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