Papers by Mestrado e Doutorado em Odontologia Estácio

Objetivo: verificar a eficácia dos testes pulpares térmicos e elétrico em registrar o status pulp... more Objetivo: verificar a eficácia dos testes pulpares térmicos e elétrico em registrar o status pulpar, através da avaliação da sensibilidade, da especificidade, dos valores preditivos positivo e negativo e da acurácia obtidos na comparação com o padrão de ouro.
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.

Objetivo: O presente estudo comparou a precisão dos localizadores apicais eletrônicos ZX II, ZX M... more Objetivo: O presente estudo comparou a precisão dos localizadores apicais eletrônicos ZX II, ZX Mini e RA A-15 na localização do FA.
Métodos: Para atingir o objetivo, 32 dentes humanos permanentes
unirradiculares, tiveram seu comprimento real determinado pela inserção de um instrumento endodôntico #10, até que sua ponta fosse visualizada na borda mais coronal do forame apical, com auxílio de um microscópio estereoscópico (magnificação de 16x). Os dentes randomizados foram imersos em alginato e as medições eletrônicas foram feitas em duplicata com cada LAE. As médias
das mensurações foram calculadas e comparadas com o comprimento real dos dentes.
Resultados: A diferença média entre esses valores foi de 0,50 mm para o ZXII, 0,45 mm para o ZX Mini e 0,50 mm para o RA A-15. Com uma tolerância de 0,5 mm, os valores de precisão dos LAEs foram de 62,5%, 56,2% e 50%, respectivamente. Para uma tolerância de 1,0 mm, os valores foram de 87,5%, 96,87% e 87,5%, respectivamente.
Conclusão: Os LAEs testados não diferem quanto a precisão em detectar o FA, os três aparelhos apontam em média, 0,49 mm aquém deste ponto.

O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de lesões perirradiculares e os prováveis fator... more O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de lesões perirradiculares e os prováveis fatores de risco associados a este evento em pacientes brasileiros infectados pelo HIV. Foram avaliados exames radiográficos periapicais completos pertencentes a 100 prontuários de pacientes do Hospital Clementino Fraga Filho (UFRJ). A faixa etária mais prevalente foi de 30-49 anos (67,7%) e 64% eram homens, 24,7% fumavam e apenas 8,2% eram usuários de drogas. Todos os indivíduos estavam submetidos à TARV e a principal via de infecção foi a sexual. Foram avaliados no total 2.214 dentes com relação à presença de lesão perirradicular, lesão de cárie, restauração coronária, sugestiva exposição
da cavidade pulpar e tratamento de canal. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes Qui-quadrado e Mann-Whitney. A prevalência de indivíduos com lesão perirradicular foi de 46%. A análise revelou que não houve diferença significante entre indivíduos com e sem lesão perirradicular tanto para dados laboratoriais relacionados à infecção pelo HIV como para via de infecção (p > 0,05). Foram observadas associações significantes entre a presença de lesão perirradicular e o número de dentes com canal tratado (p = 0,018), número de dentes com tratamento de canal inadequado (p = 0,025), número dentes com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar (p = 0,002) e número de dentes com lesão de cárie (p = 0,001); a variável número de restaurações coronárias inadequadas não apresentou associação significativa. Dentro dos limites desse estudo, podemos concluir que houve uma alta prevalência de lesões perirradiculares em pacientes infectados pelo HIV (46%). A presença de lesão perirradicular estava associada com o número de dentes com canal tratado, tratamento de canal inadequado, com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar e lesão de cárie. A variável restauração coronária não apresentou associação significativa com lesão perirradicular.

Objetivo: Avaliar os efeitos da osteoporose na evolução da lesão
perirradicular.
Métodos: Foram u... more Objetivo: Avaliar os efeitos da osteoporose na evolução da lesão
perirradicular.
Métodos: Foram utilizadas ratas Wistar (n=24), isogênicas e virgens, com 3 meses de idade, previamente avaliadas por citologia vaginal. Metade dos animais foi ovariectomizada (OVX) e a outra metade foi pseudo-operada (C). Após 150 dias de castração foi estimulado o desenvolvimento de lesão perirradicular através da exposição pulpar dos primeiros molares inferiores esquerdos. A massa corporal foi verificada semanalmente. Ao final dos períodos experimentais (21 e 40 dias de lesão) os animais foram sacrificados, o sangue foi coletado para análise de fosfatase alcalina, cálcio e fósforo e as mandíbulas foram excisadas e radiografadas.
Resultados: A deficiência estrogênica resultou em ganho de massa corporal significantemente maior (p < 0.01) em OVX 40 dias quando comparado ao C 40 dias. Esta diferença não foi observada no experimento de 21 dias. Os níveis séricos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre OVX e C (21 e 40 dias). As lesões perirradiculares avaliadas radiograficamente foram significativamente maiores no grupo OVX 40 quando comparado a C 40 (p<0.05) e a C 21 (p< 0.001).
Conclusões: Através deste estudo foi possível verificar que a osteoporose atuou como modificador da doença, pois influenciou na evolução da lesão perirradicular, principalmente em períodos crônicos.

Objetivo: Observar a morfologia do sistema de canais de primeiros e segundos pré-molares inferior... more Objetivo: Observar a morfologia do sistema de canais de primeiros e segundos pré-molares inferiores utilizando a microtomografia computadorizada sob a óptica das classificações vigentes.
Métodos: 48 primeiro pré-molares inferiores e 56 segundo pré-molares inferiores foram escaneadas pelo microtomógrafo Skyscan 1173, com pixel de tamanho 14,8 µm e resolução espacial de 21,39 µm. As imagens tridimensionais foram analisadas quanto ao número de canais, assim como a presença de canais acessórios nos diferentes terços e o número de forames, considerando se a possibilidade em classificar as configurações de canais sob a proposição de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004)
Resultados: Observou-se que, no grupo 1 (n=48), relativo aos primeiros pré-molares inferiores, 79,14% e 83,35% das amostras puderam ser classificadas, e 20,86% e 16,65% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente e em relação ao grupo 2 (n=56), dos segundos pré-molares inferiores, 91,02% e 94,65% das amostras puderam ser classificadas, e 8,98% e 5,35% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) ou SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente. Canais acessórios foram quantificados nos diferentes terços,
sendo o terço apical o que apresentou o maior número tanto no grupo 1 quanto no 2. O grupo 1 apresentou 105 canais acessórios no terço apical distribuídos em 43 amostras, enquanto o grupo 2 apresentou 78 canais acessórios distribuídos em 35 amostras. No grupo 1, o terço médio apresentou 73 canais acessórios em 32 espécimes, enquanto que o grupo 2 apresentou 21 canaisacessórios em 14 amostras. A morfologia apical do canal radicular de 14,58% espécimes do grupo 1 foi classificada como Delta apical, enquanto que 21,42% das amostras do grupo 2 apresentaram esta configuração. 35,42% das amostras do grupo 1 apresentaram 2 forames apicais enquanto que 50% das amostras do grupo 2 apresentaram apenas 1 forame apical.
Conclusão: As diferentes apresentações anatômicas do sistema de canais radiculares de pré-molares inferiores visualizadas através da microtomografia não puderam ser classificadas em sua totalidade através das proposições vigentes.

Objetivos: O presente estudo visou avaliar a resistência à flambagem e a
flexibilidade em cantile... more Objetivos: O presente estudo visou avaliar a resistência à flambagem e a
flexibilidade em cantilever de três modelos de instrumentos endodônticos empregados na exploração de canais radiculares atresiados. Procurou-se determinar também qual dos dois instrumentos de NiTi (acionados a motor) apresentam a maior resistência à fratura por fadiga em flexão rotativa.
Métodos: Foram testados os seguintes instrumentos (n=30): 10 instrumentos C-Pilot 10/.02 (VDW) de aço inoxidável, 10 Pathfile 13/.02 (Dentsply) de NiTi e 10 Scout RaCe 10/.02 (FKG) de NiTi. No ensaio de resistência à flambagem, os instrumentos foram submetidos ao teste compressivo para se obter as forças máximas de cada instrumento. No ensaio de flexão em cantilever os instrumentos foram submetidos a uma força crescente na ponta do instrumento e perpendicular ao eixo longitudinal do instrumento endodôntico. Após estes ensaios não destrutivos, os instrumentos de NiTi foram submetidos ao ensaio
de flexão rotativa, sendo acionados no interior de um canal artificial curvo na velocidade de 300 rpm até ocorrer a fratura. Após estes ensaios, os instrumentos foram analisados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resultados: Os três modelos de instrumentos testados apresentavam 25 mm de comprimento da haste e seção transversal quadrangular. Os instrumentos C-Pilot apresentaram a maior resistência à flambagem, enquanto os instrumentos de NiTi apresentaram menores valores quanto à resistência em flexão (p˂0,05). Os instrumentos Scout RaCe apresentaram o menor número de ciclos para a fratura, quando comparados aos Pathfile (p˂0,05). A análise ao MEV mostrou que as superfícies de fratura apresentaram características
morfológicas do tipo dúctil.
Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que os instrumentos de aço inoxidável tendem a permitir uma força axial maior no momento do cateterismo. Na comparação entre os dois instrumentos de NiTi os Pathfile se mostraram mais resistentes à fratura por fadiga cíclica.

A importância da atividade antimicrobiana dos seladores temporários é
indiscutível na prática clí... more A importância da atividade antimicrobiana dos seladores temporários é
indiscutível na prática clínica odontológica, principalmente na especialidade da endodontia. Como são escassos os estudos que analisaram esta propriedade na literatura científica, o objetivo do presente estudo foi comparar a atividade antimicrobiana in vitro de seis seladores coronários temporários encontrados no mercado de material odontológico nacional. Os materiais testados foram: Vitro Molar®, IRM®, Coltosol®, Citodur®, Maxxion R® e Cavit®. O método utilizado foi o teste de determinação da ação antimicrobiana de difusão em ágar. Placas de Petri contendo TSA (Trypticase Soy Agar), com 5% de sangue
estéril e desfibrinado de carneiro, foram semeadas em toda a superfície com amostras de saliva humana, provenientes de 30 indivíduos diferentes que, inicialmente, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em cada placa foi inoculada apenas uma única amostra de saliva e, em seguida, foram feitos quatro orifícios eqüidistantes na superfície do TSA: três preenchidos com um dos materiais e o quarto com glicerina, que funcionou como controle negativo. Todas as placas de TSA inoculadas foram incubadas em sistema de anaerobiose em jarra GasPak® mantida na estufa bacteriológica à 37º C por 48 h. Todos os testes foram realizados em triplicata, ou seja, para cada amostra de saliva, os materiais foram testados três vezes, totalizando 90 placas de TSA que foram posteriormente examinadas. As medidas dos halos de inibição do crescimento bacteriano foram sempre realizadas por um único observador com auxílio de uma régua milimetrada. Os testes ANOVA e Mann-Whitney foram utilizados para a análise estatística dos resultados. O Coltosol® apresentou a maior média de halo de inibição, sendo
estatisticamente superior ao IRM® (p<0,001) e Citodur® (p<0,001). As
comparações entre Citodur® e Vitro Molar® não demonstraram significância estatística (p=0,410) e não houve significância estatística entre os materiais Vitro Molar® e Cavit® (p=0,058). Apenas as análises dos valores desses materiais (Citodur® – Vitro Molar® e Vitro Molar® - Cavit®) não foram significantes estatisticamente. Para as demais comparações os valores foram altamente significantes. Os melhores seladores coronários temporários em nível de atividade antimicrobiana nos resultados da análise estatística foram o Coltosol®, seguido pelo selador Maxxion®. As demais comparações dos pares dos outros seladores não demonstraram significância.

Levantamentos epidemiológicos sobre trauma dento-alveolar são
essenciais para o planejamento de e... more Levantamentos epidemiológicos sobre trauma dento-alveolar são
essenciais para o planejamento de estratégias preventivas e de pronto
atendimento e para avaliar a eficácia do tratamento realizado. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a frequência e a distribuição clínica e demográfica assim como a resposta ao tratamento das fraturas coronárias com exposição pulpar diagnosticadas em pacientes atendidos no ambulatório de Trauma dento-alveolar do Curso de Odontologia da Universidade Estácio de Sá no período de 2002 a 2009, por meio da revisão dos seus prontuários. Um total de 996 prontuários foi revisado no período, incluindo 624 homens (62,6%) e 372 mulheres (37,4%), com média de idade de 16 anos (variação de 3 aos 73 anos). A faixa etária mais acometida foi dos 10 aos 19 anos de idade e os incisivos centrais e laterais superiores foram os dentes mais afetados, nesta ordem. As quedas da própria altura (18%), as quedas de bicicleta (13%) e as quedas de outras alturas (12,4%) foram as causas mais comuns do trauma. Destes 996 pacientes, 120 apresentaram fraturas coronárias com exposição pulpar, incluindo 81 homens (67,5%) e 39 mulheres (32,5%), com média de idade de 16 anos (variando de 7 a 61 anos) e a segunda década de vida foi a mais acometida. Nestes 120 pacientes, 154 dentes foram diagnosticados com fraturas coronárias com exposição pulpar e incluíram principalmente os incisivos centrais e laterais superiores. As causas mais comuns incluíram as quedas da própria altura (21%), os acidentes automobilísticos (15,5%) e os acidentes esportivos (11%). Dos pacientes tratados e acompanhados por no mínimo 6 meses (variando de 6 a 73 meses) (n=43), constatou-se que o tratamento realizado mostrou ótimo resultado, sem a observação de reabsorção radicular em nenhum caso. Os resultados mostram a distribuição etiológica, clínica e demográfica do trauma dento-alveolar e das fraturas coronárias com exposição pulpar em um ambulatório de trauma dento-alveolar na cidade do Rio de Janeiro e reforçam o bom prognóstico dos dentes tratados adequadamente.

As imagens radiográficas periapicais, essenciais para a realização e
para o acompanhamento do suc... more As imagens radiográficas periapicais, essenciais para a realização e
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação
descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos
dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.

As imagens radiográficas periapicais, essenciais para a realização e
para o acompanhamento do suc... more As imagens radiográficas periapicais, essenciais para a realização e
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a
obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.

O traumatismo e a cárie dental são grandes desafios para integridade de
dentes em desenvolvimento... more O traumatismo e a cárie dental são grandes desafios para integridade de
dentes em desenvolvimento. O tratamento clínico para dentes com rizogênese incompleta e polpa vital é manter este tecido com vitalidade para permitir o desenvolvimento fisiológico e a formação completa do terço apical da raiz – apicogênese. Vários materiais têm sido advogados para induzir este fechamento apical. O presente estudo teve por objetivo verificar a manutenção da vitalidade do remanescente pulpar, após curativo com óxido de zinco, com a finalidade de completar a gênese radicular sem a formação da barreira dentinária. Dos 11 dentes com rizogênese incompleta, selecionados em dez pacientes, nenhum formou barreira dentinária com o uso do óxido de zinco como recobrimento do tecido pulpar remanescente, empregando a técnica da pulpotomia como terapia pulpar conservadora. O tecido pulpar remanescente permaneceu com vitalidade, por meio de observação clínica, em oito dentes. O desenvolvimento fisiológico bem como o fechamento completo do final da raiz foi confirmado em oito dentes. A pulpotomia em dentes com rizogênese incompleta, usando óxido de zinco como material capeador, manteve a polpa radicular com vitalidade, sem formação de barreira dentinária, até o desenvolvimento completo da raiz e o fechamento da porção apical.

Objetivos - Comparar ex vivo, a remoção de guta-percha do terço apical
de canais radiculares, apó... more Objetivos - Comparar ex vivo, a remoção de guta-percha do terço apical
de canais radiculares, após desobstrução e reinstrumentação com os sistemas Mtwo (M2) e Reciproc (RC). Metodologia - Foram utilizadas 40 raízes mesiais de molares inferiores classe VI de VERTUCCI. Os canais radiculares foram inicialmente preparados com o sistema Mtwo até o instrumento 25/0,06 e obturados com guta-percha e cimento com a técnica do cone único. Após a obturação, as raízes foram escaneadas em um microtomógrafo computadorizado (Micro-TC). Posteriormente, os canais de cada raiz foram desobstruídos e reinstrumentados, cada um com um dos sistemas testados. No grupo M2, os instrumentos M2 retratamento realizaram a desobstrução e os instrumento M2r a reinstrumentação, até o instrumento #40/0,04. No grupo RC,
a reinstrumentação e a desobstrução foram realizadas simultaneamente com o sistema RC, iniciando-se com o instrumento #25 e terminando como o instrumento #40. Após a desobstrução e reinstrumentação, as raízes foram novamente escaneadas no Micro-TC. O volume de guta-percha antes e depois foi quantificado através de um software de computador e o percentual de gutapercha removida por ambos os sistemas calculado Resultados: O percentual de guta-percha removido, nos 5 mm apicais da obturação foi significativamente
maior no grupo M2 comparado ao grupo RC, ambos com instrumentos final de ponta 0,40 mm. Com relação ao tempo total de desobstrução e
reinstrumentação dos canais radiculares, o grupo M2 apresentou um tempo significativamente menor comparado ao grupo RC (P = 0,005). Conclusão - O sistema M2 foi mais eficaz que o RC, tanto na remoção da guta-percha quanto no tempo total de preparo.

O objetivo deste estudo foi avaliar se o acréscimo ao Agregado de Trióxido Mineral (MTA) de subst... more O objetivo deste estudo foi avaliar se o acréscimo ao Agregado de Trióxido Mineral (MTA) de substâncias como a clorexidina (CHX) a 2% e o cloreto de cálcio (CC) a 5%, com a finalidade de melhorar suas características antimicrobianas e diminuir o tempo de presa, causam alterações significativas em outras propriedades do material. Foram avaliados neste estudo, a adaptação marginal do material retro-obturador às paredes dentinárias e também o pH e a liberação de íons cálcio das misturas. Noventa dentes humanos extraídos com canais obturados foram apicetomizados a 3 mm do ápice radicular e retro-preparados com pontas de ultrassom, com 3 mm de profundidade. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 6 grupos com 15 espécimes cada. Os grupos foram MTA Branco e Cinza, manipulados com água destilada, CHX ou CHX/CC. Os materiais foram inseridos nas cavidades retro-preparadas com o auxílio de um microscópio óptico. Na análise por estereomicroscópio com aumento de 50× não foi visualizada qualquer desadaptação dos materiais analisados às paredes dentinárias. Em relação ao pH, nos períodos de 24 horas e 7 dias não houve diferenças significantes entre os grupos experimentais. Com 14 dias, o MTA cinza com CHX/CC apresentou pH significativamente maior (p<0,05). Tal diferença permaneceu no período de 28 dias, além do que foi observado também maior pH do MTA cinza com CHX em relação ao MTA branco com água (p<0,05). Em relação à liberação de íons cálcio, os grupos se assemelharam nos períodos com 24 horas e 28 dias de controle. MTA cinza com água apresentou maior liberação de cálcio em relação ao grupo do MTA cinza com água, aos 7 dias, e em relação
ao MTA cinza com CHX, aos 14 dias (p<0,05). Os resultados obtidos não demonstraram diferenças significativas entre si (p>0,05).

O presente estudo avaliou por meio do ensaio de flexão rotativa estático e dinâmico de instrument... more O presente estudo avaliou por meio do ensaio de flexão rotativa estático e dinâmico de instrumentos endodônticos de níquel-titânio acionados a motor em um canal artificial curvo a influência da velocidade de rotação no número de ciclos necessários para ocorrer a fratura (NCF). Foram empregados 36 instrumentos endodônticos de níquel-titânio ProTaper Universal S2, acionados à velocidade de 300 rpm no ensaio de flexão rotativa estático e 300 e 600 rpm no ensaio de flexão rotativa dinâmico. Foi utilizado um canal de aço inoxidável de 19 mm de comprimento, raio de curvatura de 6 mm e 1,40 mm de diâmetro interno. O comprimento do segmento curvo apresentava 9 mm de parte curva, correspondendo ao arco de 90º. Os instrumentos foram introduzidos no canal e
girados até ocorrer a fratura. O tempo foi registrado e convertido em número de ciclos, assim como os comprimentos dos instrumentos endodônticos fraturados. Os resultados analisados estatisticamente (teste t de Student) revelaram diferença significativa entre as velocidades estudadas e entre os dois ensaios (estático e dinâmico a 300 rpm) dos instrumentos ensaiados. A velocidade de rotação exerceu influência no número de ciclos para a fratura que diminuiu com uma proporção inversa à velocidade. O número de ciclos para a fratura também sofreu influência de acordo com o tipo de ensaio aplicado (estático ou dinâmico). O número de ciclos para a fratura a 300 rpm
com o ensaio dinâmico foi maior que no ensaio estático. Na análise pelo MEV (microscópio eletrônico de varredura), as hélices dos instrumentos junto ao ponto de fratura não mostraram deformação plástica e a superfície de fratura dos instrumentos exibiu características morfológicas de fratura do tipo dúctil.

Objetivo: avaliar a distribuição dos mastócitos e dos macrófagos, assim como a expressão de inter... more Objetivo: avaliar a distribuição dos mastócitos e dos macrófagos, assim como a expressão de interleucina 6 (IL-6) em 30 lesões perirradiculares inflamatórias (LPIs) selecionadas dos arquivos do Laboratório de Histopatologia Bucal da Universidade Estácio de Sá.
Métodos: As informações clínicas, demográficas e o volume macroscópico das LPIs foram obtidos a partir dos registros laboratoriais e lâminas histológicas coradas em HE e todos os casos foram revisados para avaliação das características microscópicas. A partir dos blocos de parafina dos 30 casos selecionados, foram realizadas reações imunoistoquímicas utilizando anticorpos anti-triptase (para mastócitos), anti-CD68 (para macrófagos) e anti-IL-6 e o padrão e a localização da marcação foram avaliados em todos os casos.
Resultados: Os resultados mostraram que os cistos perirradiculares apresentaram volume macroscópico médio maior que o encontrado nos
granulomas. Não houve diferença entre o número de mastócitos e de macrófagos nas regiões superficial e profunda das LPIs e quando foram comparados cistos e granulomas perirradiculares. A média do número de mastócitos na porção superficial dos espécimes foi maior nos casos com inflamação superficial e exocitose intensa. A intensidade da marcação de macrófagos mostrou-se maior nas áreas mostrando expressão de IL-6 e esta interleucina mostrou-se menos expressa na região profunda das LPIs com maior volume.
Conclusões: Os resultados encontrados reforçam a participação dos mastócitos e dos macrófagos na patogênese das LPIs e as evidências de um papel protetor da IL-6 no seu desenvolvimento.

Objetivo: verificar a eficácia dos testes pulpares térmicos e elétrico em registrar o status pulp... more Objetivo: verificar a eficácia dos testes pulpares térmicos e elétrico em registrar o status pulpar, através da avaliação da sensibilidade, da especificidade, dos valores preditivos positivo e negativo e da acurácia obtidos na comparação com o padrão de ouro.
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.

Com o objetivo de determinar as alterações da região oral e maxilofacial diagnosticadas no ambula... more Com o objetivo de determinar as alterações da região oral e maxilofacial diagnosticadas no ambulatório de Estomatologia da Universidade Estácio de Sá, 1075 prontuários foram retrospectivamente revisados no período de 2002 a 2008. As doenças diagnosticadas foram classificadas em 18 grupos tendo como referência a classificação proposta por Neville et al. (2009) e mais 2 grupos que incluíram diagnósticos inespecíficos e ausência de alteração no momento do exame. Os diagnósticos observados foram classificados em grupos de doenças correlatas, distribuídos de acordo com a frequência relativa e absoluta e analisados dentro de cada um dos seus grupos. O sexo feminino foi o mais prevalente (60%) e houve predomínio de pacientes leucodermas. A média de idade dos pacientes foi de 41 anos (variando de 1 mês a 94 anos de idade). Foram diagnosticadas 1444 doenças e alterações bucais nos 1075 pacientes, classificadas dentro de 20 grupos diferentes de alterações. Os grupos mais prevalentes foram os tumores dos tecidos moles (184, 12,7%), as alterações do desenvolvimento (161, 11,2%), as patologias epiteliais (127, 8,8%), as patologias das glândulas salivares (125, 8,7%), as injúrias físico-químicas (105, 7,3%), as doenças da polpa e periápice (103, 7,1%), e as anormalidades dentárias (93, 6,4%). Individualmente, as doenças mais frequentes incluíram as hiperplasias fibrosas (120, 8,3%), as candidoses (77, 5,3%), as lesões periapicais inflamatórias (72, 5,0%), as injúrias por agentes externos (48 casos, 3,3%), mucoceles e rânulas (48 casos, 3,3%) e carcinoma oral (36, 2,5%). Os resultados encontrados assemelham-se àqueles reportados em estudos semelhantes na literatura nacional e internacional e permitirão estabelecer estratégias preventivas e de adequação de atendimento no ambulatório específicas para a população-alvo do serviço.

Objetivos: Avaliar a influência do movimento reciprocante na vida em fadiga de instrumentos endod... more Objetivos: Avaliar a influência do movimento reciprocante na vida em fadiga de instrumentos endodônticos submetidos a testes estáticos e dinâmicos.
Materiais e Métodos: Os instrumentos rotatórios de NiTi utilizados foram WaveOne Primário e ProTaper F2. Os instrumentos foram inicialmente submetidos a um teste de flexão em cantiléver, em seguida, aos testes de flexão rotativa estáticos e dinâmicos. Instrumentos WaveOne foram operados em movimento reciprocante e ProTaper em rotação contínua.
Resultados: Os valores de resistência à flexão média (carga máxima em
gramas) dos instrumentos foram os seguintes: WaveOne Primário = 544,8; ProTaper F2 = 555,4. Não foi observada diferença significativa entre os instrumentos testados (p> 0,05). O tempo médio de fratura (em segundos) dos instrumentos submetidos a testes estáticos e dinâmicos foram os seguintes: WaveOne Primário = 93,5 (estático) e 267,6 (dinâmico); ProTaper F2 = 57,8 (estático) e 94,1 (dinâmico). O teste t de Student mostrou diferenças significativas em todas as comparações entre os instrumentos testados (p <0,05).
Conclusões: Os resultados revelaram que os instrumentos operados em um movimento reciprocante e no modelo de teste dinâmico apresentou vida de fadiga prolongada.

Este estudo teve como objetivo avaliar se a infecção por herpesvírus humano Tipo 1/2 (HSV-1/2), C... more Este estudo teve como objetivo avaliar se a infecção por herpesvírus humano Tipo 1/2 (HSV-1/2), Citomegalovírus (HCMV) e Epstein-Barr (EBV) influenciou no resultado do tratamento endodôntico. Coletaram-se amostras de saliva de pacientes que realizaram tratamento endodôntico há pelo menos um ano e apresentavam um diagnóstico inicial de necrose pulpar com lesão perirradicular. Os casos foram classificados como sucesso (grupo controle) e fracasso do tratamento, segundo critérios clínicos e radiográficos. Foram coletadas 24 novas amostras e incluídas outras 48 amostras de saliva de estudos prévios. Após a coleta, o DNA foi extraído e armazenado a -20º C. Procedeu-se à amplificação total dos genomas extraídos através do Multiple Displacement Amplification (MDA). Primers específicos foram utilizados para a identificação inicial do HSV- 1/2, HCMV e EBV através da multiplex nested polymerase chain reaction (PCR). Ainda se procedeu outras reações de nested PCR para a confirmação da presença do HCMV e EBV nas amostras de saliva. A amplificação do gene da β-globina foi utilizada como controle das reações. Avaliaram-se 72 amostras: 45 (62,5%) corresponderam a casos de sucesso e 27 (37,5%,) de fracasso. A prevalência dos herpesvírus no grupo fracasso foi a seguinte: HSV- 1/2 em 0/27 (0%), HCMV em 8/27 (29,6%) e EBV em 5/27 (18,5%) amostras. No grupo sucesso (45/72), a prevalência desses vírus foi: HSV- 1/2 em 0/45 (0%), HCMV em 10/45 (22,2%) e EBV em 7/45 (15,6%) amostras. Os resultados quanto à frequência do HCMV e EBV nos grupos sucesso e fracasso foram semelhantes. Portanto não houve diferença estatisticamente significativa e não foi possível estabelecer uma associação entre a presença do HSV-1/2, HCMV e EBV nas amostras de saliva com o fracasso do tratamento endodôntico.

A cirurgia parendodôntica é o procedimento de escolha quando se
objetiva solucionar problemas ou ... more A cirurgia parendodôntica é o procedimento de escolha quando se
objetiva solucionar problemas ou complicações que a terapêutica endodôntica convencional não foi capaz de resolver. A terapia cirúrgica engloba alguns procedimentos dentre eles a obturação retrógrada. Os objetivos deste estudo foram avaliar o grau de adaptação marginal à dentina de materiais obturadores retrógrados e verificar a eficácia da utilização do microscópio óptico na inserção destes materiais. Sessenta caninos superiores foram selecionados, apicetomizados e em seguida os retropreparos foram confeccionados com auxílio de pontas ultrassônicas. Dividiram-se os espécimes em três grupos de
acordo com o material utilizado: MTA Angelus® branco, Super-EBA® e
Sealapex® + MTA Angelus® branco, sendo que, o microscópio óptico foi utilizado na metade das amostras de cada grupo. Todas as amostras foram processadas e avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os três materiais testados apresentaram adaptação marginal satisfatória. A utilização, ou não, do microscópio óptico, não alterou o grau de adaptação dos materiais obturadores retrógrados avaliados no presente estudo.
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Papers by Mestrado e Doutorado em Odontologia Estácio
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.
Métodos: Para atingir o objetivo, 32 dentes humanos permanentes
unirradiculares, tiveram seu comprimento real determinado pela inserção de um instrumento endodôntico #10, até que sua ponta fosse visualizada na borda mais coronal do forame apical, com auxílio de um microscópio estereoscópico (magnificação de 16x). Os dentes randomizados foram imersos em alginato e as medições eletrônicas foram feitas em duplicata com cada LAE. As médias
das mensurações foram calculadas e comparadas com o comprimento real dos dentes.
Resultados: A diferença média entre esses valores foi de 0,50 mm para o ZXII, 0,45 mm para o ZX Mini e 0,50 mm para o RA A-15. Com uma tolerância de 0,5 mm, os valores de precisão dos LAEs foram de 62,5%, 56,2% e 50%, respectivamente. Para uma tolerância de 1,0 mm, os valores foram de 87,5%, 96,87% e 87,5%, respectivamente.
Conclusão: Os LAEs testados não diferem quanto a precisão em detectar o FA, os três aparelhos apontam em média, 0,49 mm aquém deste ponto.
da cavidade pulpar e tratamento de canal. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes Qui-quadrado e Mann-Whitney. A prevalência de indivíduos com lesão perirradicular foi de 46%. A análise revelou que não houve diferença significante entre indivíduos com e sem lesão perirradicular tanto para dados laboratoriais relacionados à infecção pelo HIV como para via de infecção (p > 0,05). Foram observadas associações significantes entre a presença de lesão perirradicular e o número de dentes com canal tratado (p = 0,018), número de dentes com tratamento de canal inadequado (p = 0,025), número dentes com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar (p = 0,002) e número de dentes com lesão de cárie (p = 0,001); a variável número de restaurações coronárias inadequadas não apresentou associação significativa. Dentro dos limites desse estudo, podemos concluir que houve uma alta prevalência de lesões perirradiculares em pacientes infectados pelo HIV (46%). A presença de lesão perirradicular estava associada com o número de dentes com canal tratado, tratamento de canal inadequado, com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar e lesão de cárie. A variável restauração coronária não apresentou associação significativa com lesão perirradicular.
perirradicular.
Métodos: Foram utilizadas ratas Wistar (n=24), isogênicas e virgens, com 3 meses de idade, previamente avaliadas por citologia vaginal. Metade dos animais foi ovariectomizada (OVX) e a outra metade foi pseudo-operada (C). Após 150 dias de castração foi estimulado o desenvolvimento de lesão perirradicular através da exposição pulpar dos primeiros molares inferiores esquerdos. A massa corporal foi verificada semanalmente. Ao final dos períodos experimentais (21 e 40 dias de lesão) os animais foram sacrificados, o sangue foi coletado para análise de fosfatase alcalina, cálcio e fósforo e as mandíbulas foram excisadas e radiografadas.
Resultados: A deficiência estrogênica resultou em ganho de massa corporal significantemente maior (p < 0.01) em OVX 40 dias quando comparado ao C 40 dias. Esta diferença não foi observada no experimento de 21 dias. Os níveis séricos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre OVX e C (21 e 40 dias). As lesões perirradiculares avaliadas radiograficamente foram significativamente maiores no grupo OVX 40 quando comparado a C 40 (p<0.05) e a C 21 (p< 0.001).
Conclusões: Através deste estudo foi possível verificar que a osteoporose atuou como modificador da doença, pois influenciou na evolução da lesão perirradicular, principalmente em períodos crônicos.
Métodos: 48 primeiro pré-molares inferiores e 56 segundo pré-molares inferiores foram escaneadas pelo microtomógrafo Skyscan 1173, com pixel de tamanho 14,8 µm e resolução espacial de 21,39 µm. As imagens tridimensionais foram analisadas quanto ao número de canais, assim como a presença de canais acessórios nos diferentes terços e o número de forames, considerando se a possibilidade em classificar as configurações de canais sob a proposição de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004)
Resultados: Observou-se que, no grupo 1 (n=48), relativo aos primeiros pré-molares inferiores, 79,14% e 83,35% das amostras puderam ser classificadas, e 20,86% e 16,65% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente e em relação ao grupo 2 (n=56), dos segundos pré-molares inferiores, 91,02% e 94,65% das amostras puderam ser classificadas, e 8,98% e 5,35% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) ou SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente. Canais acessórios foram quantificados nos diferentes terços,
sendo o terço apical o que apresentou o maior número tanto no grupo 1 quanto no 2. O grupo 1 apresentou 105 canais acessórios no terço apical distribuídos em 43 amostras, enquanto o grupo 2 apresentou 78 canais acessórios distribuídos em 35 amostras. No grupo 1, o terço médio apresentou 73 canais acessórios em 32 espécimes, enquanto que o grupo 2 apresentou 21 canaisacessórios em 14 amostras. A morfologia apical do canal radicular de 14,58% espécimes do grupo 1 foi classificada como Delta apical, enquanto que 21,42% das amostras do grupo 2 apresentaram esta configuração. 35,42% das amostras do grupo 1 apresentaram 2 forames apicais enquanto que 50% das amostras do grupo 2 apresentaram apenas 1 forame apical.
Conclusão: As diferentes apresentações anatômicas do sistema de canais radiculares de pré-molares inferiores visualizadas através da microtomografia não puderam ser classificadas em sua totalidade através das proposições vigentes.
flexibilidade em cantilever de três modelos de instrumentos endodônticos empregados na exploração de canais radiculares atresiados. Procurou-se determinar também qual dos dois instrumentos de NiTi (acionados a motor) apresentam a maior resistência à fratura por fadiga em flexão rotativa.
Métodos: Foram testados os seguintes instrumentos (n=30): 10 instrumentos C-Pilot 10/.02 (VDW) de aço inoxidável, 10 Pathfile 13/.02 (Dentsply) de NiTi e 10 Scout RaCe 10/.02 (FKG) de NiTi. No ensaio de resistência à flambagem, os instrumentos foram submetidos ao teste compressivo para se obter as forças máximas de cada instrumento. No ensaio de flexão em cantilever os instrumentos foram submetidos a uma força crescente na ponta do instrumento e perpendicular ao eixo longitudinal do instrumento endodôntico. Após estes ensaios não destrutivos, os instrumentos de NiTi foram submetidos ao ensaio
de flexão rotativa, sendo acionados no interior de um canal artificial curvo na velocidade de 300 rpm até ocorrer a fratura. Após estes ensaios, os instrumentos foram analisados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resultados: Os três modelos de instrumentos testados apresentavam 25 mm de comprimento da haste e seção transversal quadrangular. Os instrumentos C-Pilot apresentaram a maior resistência à flambagem, enquanto os instrumentos de NiTi apresentaram menores valores quanto à resistência em flexão (p˂0,05). Os instrumentos Scout RaCe apresentaram o menor número de ciclos para a fratura, quando comparados aos Pathfile (p˂0,05). A análise ao MEV mostrou que as superfícies de fratura apresentaram características
morfológicas do tipo dúctil.
Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que os instrumentos de aço inoxidável tendem a permitir uma força axial maior no momento do cateterismo. Na comparação entre os dois instrumentos de NiTi os Pathfile se mostraram mais resistentes à fratura por fadiga cíclica.
indiscutível na prática clínica odontológica, principalmente na especialidade da endodontia. Como são escassos os estudos que analisaram esta propriedade na literatura científica, o objetivo do presente estudo foi comparar a atividade antimicrobiana in vitro de seis seladores coronários temporários encontrados no mercado de material odontológico nacional. Os materiais testados foram: Vitro Molar®, IRM®, Coltosol®, Citodur®, Maxxion R® e Cavit®. O método utilizado foi o teste de determinação da ação antimicrobiana de difusão em ágar. Placas de Petri contendo TSA (Trypticase Soy Agar), com 5% de sangue
estéril e desfibrinado de carneiro, foram semeadas em toda a superfície com amostras de saliva humana, provenientes de 30 indivíduos diferentes que, inicialmente, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em cada placa foi inoculada apenas uma única amostra de saliva e, em seguida, foram feitos quatro orifícios eqüidistantes na superfície do TSA: três preenchidos com um dos materiais e o quarto com glicerina, que funcionou como controle negativo. Todas as placas de TSA inoculadas foram incubadas em sistema de anaerobiose em jarra GasPak® mantida na estufa bacteriológica à 37º C por 48 h. Todos os testes foram realizados em triplicata, ou seja, para cada amostra de saliva, os materiais foram testados três vezes, totalizando 90 placas de TSA que foram posteriormente examinadas. As medidas dos halos de inibição do crescimento bacteriano foram sempre realizadas por um único observador com auxílio de uma régua milimetrada. Os testes ANOVA e Mann-Whitney foram utilizados para a análise estatística dos resultados. O Coltosol® apresentou a maior média de halo de inibição, sendo
estatisticamente superior ao IRM® (p<0,001) e Citodur® (p<0,001). As
comparações entre Citodur® e Vitro Molar® não demonstraram significância estatística (p=0,410) e não houve significância estatística entre os materiais Vitro Molar® e Cavit® (p=0,058). Apenas as análises dos valores desses materiais (Citodur® – Vitro Molar® e Vitro Molar® - Cavit®) não foram significantes estatisticamente. Para as demais comparações os valores foram altamente significantes. Os melhores seladores coronários temporários em nível de atividade antimicrobiana nos resultados da análise estatística foram o Coltosol®, seguido pelo selador Maxxion®. As demais comparações dos pares dos outros seladores não demonstraram significância.
essenciais para o planejamento de estratégias preventivas e de pronto
atendimento e para avaliar a eficácia do tratamento realizado. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a frequência e a distribuição clínica e demográfica assim como a resposta ao tratamento das fraturas coronárias com exposição pulpar diagnosticadas em pacientes atendidos no ambulatório de Trauma dento-alveolar do Curso de Odontologia da Universidade Estácio de Sá no período de 2002 a 2009, por meio da revisão dos seus prontuários. Um total de 996 prontuários foi revisado no período, incluindo 624 homens (62,6%) e 372 mulheres (37,4%), com média de idade de 16 anos (variação de 3 aos 73 anos). A faixa etária mais acometida foi dos 10 aos 19 anos de idade e os incisivos centrais e laterais superiores foram os dentes mais afetados, nesta ordem. As quedas da própria altura (18%), as quedas de bicicleta (13%) e as quedas de outras alturas (12,4%) foram as causas mais comuns do trauma. Destes 996 pacientes, 120 apresentaram fraturas coronárias com exposição pulpar, incluindo 81 homens (67,5%) e 39 mulheres (32,5%), com média de idade de 16 anos (variando de 7 a 61 anos) e a segunda década de vida foi a mais acometida. Nestes 120 pacientes, 154 dentes foram diagnosticados com fraturas coronárias com exposição pulpar e incluíram principalmente os incisivos centrais e laterais superiores. As causas mais comuns incluíram as quedas da própria altura (21%), os acidentes automobilísticos (15,5%) e os acidentes esportivos (11%). Dos pacientes tratados e acompanhados por no mínimo 6 meses (variando de 6 a 73 meses) (n=43), constatou-se que o tratamento realizado mostrou ótimo resultado, sem a observação de reabsorção radicular em nenhum caso. Os resultados mostram a distribuição etiológica, clínica e demográfica do trauma dento-alveolar e das fraturas coronárias com exposição pulpar em um ambulatório de trauma dento-alveolar na cidade do Rio de Janeiro e reforçam o bom prognóstico dos dentes tratados adequadamente.
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação
descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos
dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a
obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.
dentes em desenvolvimento. O tratamento clínico para dentes com rizogênese incompleta e polpa vital é manter este tecido com vitalidade para permitir o desenvolvimento fisiológico e a formação completa do terço apical da raiz – apicogênese. Vários materiais têm sido advogados para induzir este fechamento apical. O presente estudo teve por objetivo verificar a manutenção da vitalidade do remanescente pulpar, após curativo com óxido de zinco, com a finalidade de completar a gênese radicular sem a formação da barreira dentinária. Dos 11 dentes com rizogênese incompleta, selecionados em dez pacientes, nenhum formou barreira dentinária com o uso do óxido de zinco como recobrimento do tecido pulpar remanescente, empregando a técnica da pulpotomia como terapia pulpar conservadora. O tecido pulpar remanescente permaneceu com vitalidade, por meio de observação clínica, em oito dentes. O desenvolvimento fisiológico bem como o fechamento completo do final da raiz foi confirmado em oito dentes. A pulpotomia em dentes com rizogênese incompleta, usando óxido de zinco como material capeador, manteve a polpa radicular com vitalidade, sem formação de barreira dentinária, até o desenvolvimento completo da raiz e o fechamento da porção apical.
de canais radiculares, após desobstrução e reinstrumentação com os sistemas Mtwo (M2) e Reciproc (RC). Metodologia - Foram utilizadas 40 raízes mesiais de molares inferiores classe VI de VERTUCCI. Os canais radiculares foram inicialmente preparados com o sistema Mtwo até o instrumento 25/0,06 e obturados com guta-percha e cimento com a técnica do cone único. Após a obturação, as raízes foram escaneadas em um microtomógrafo computadorizado (Micro-TC). Posteriormente, os canais de cada raiz foram desobstruídos e reinstrumentados, cada um com um dos sistemas testados. No grupo M2, os instrumentos M2 retratamento realizaram a desobstrução e os instrumento M2r a reinstrumentação, até o instrumento #40/0,04. No grupo RC,
a reinstrumentação e a desobstrução foram realizadas simultaneamente com o sistema RC, iniciando-se com o instrumento #25 e terminando como o instrumento #40. Após a desobstrução e reinstrumentação, as raízes foram novamente escaneadas no Micro-TC. O volume de guta-percha antes e depois foi quantificado através de um software de computador e o percentual de gutapercha removida por ambos os sistemas calculado Resultados: O percentual de guta-percha removido, nos 5 mm apicais da obturação foi significativamente
maior no grupo M2 comparado ao grupo RC, ambos com instrumentos final de ponta 0,40 mm. Com relação ao tempo total de desobstrução e
reinstrumentação dos canais radiculares, o grupo M2 apresentou um tempo significativamente menor comparado ao grupo RC (P = 0,005). Conclusão - O sistema M2 foi mais eficaz que o RC, tanto na remoção da guta-percha quanto no tempo total de preparo.
ao MTA cinza com CHX, aos 14 dias (p<0,05). Os resultados obtidos não demonstraram diferenças significativas entre si (p>0,05).
girados até ocorrer a fratura. O tempo foi registrado e convertido em número de ciclos, assim como os comprimentos dos instrumentos endodônticos fraturados. Os resultados analisados estatisticamente (teste t de Student) revelaram diferença significativa entre as velocidades estudadas e entre os dois ensaios (estático e dinâmico a 300 rpm) dos instrumentos ensaiados. A velocidade de rotação exerceu influência no número de ciclos para a fratura que diminuiu com uma proporção inversa à velocidade. O número de ciclos para a fratura também sofreu influência de acordo com o tipo de ensaio aplicado (estático ou dinâmico). O número de ciclos para a fratura a 300 rpm
com o ensaio dinâmico foi maior que no ensaio estático. Na análise pelo MEV (microscópio eletrônico de varredura), as hélices dos instrumentos junto ao ponto de fratura não mostraram deformação plástica e a superfície de fratura dos instrumentos exibiu características morfológicas de fratura do tipo dúctil.
Métodos: As informações clínicas, demográficas e o volume macroscópico das LPIs foram obtidos a partir dos registros laboratoriais e lâminas histológicas coradas em HE e todos os casos foram revisados para avaliação das características microscópicas. A partir dos blocos de parafina dos 30 casos selecionados, foram realizadas reações imunoistoquímicas utilizando anticorpos anti-triptase (para mastócitos), anti-CD68 (para macrófagos) e anti-IL-6 e o padrão e a localização da marcação foram avaliados em todos os casos.
Resultados: Os resultados mostraram que os cistos perirradiculares apresentaram volume macroscópico médio maior que o encontrado nos
granulomas. Não houve diferença entre o número de mastócitos e de macrófagos nas regiões superficial e profunda das LPIs e quando foram comparados cistos e granulomas perirradiculares. A média do número de mastócitos na porção superficial dos espécimes foi maior nos casos com inflamação superficial e exocitose intensa. A intensidade da marcação de macrófagos mostrou-se maior nas áreas mostrando expressão de IL-6 e esta interleucina mostrou-se menos expressa na região profunda das LPIs com maior volume.
Conclusões: Os resultados encontrados reforçam a participação dos mastócitos e dos macrófagos na patogênese das LPIs e as evidências de um papel protetor da IL-6 no seu desenvolvimento.
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.
Materiais e Métodos: Os instrumentos rotatórios de NiTi utilizados foram WaveOne Primário e ProTaper F2. Os instrumentos foram inicialmente submetidos a um teste de flexão em cantiléver, em seguida, aos testes de flexão rotativa estáticos e dinâmicos. Instrumentos WaveOne foram operados em movimento reciprocante e ProTaper em rotação contínua.
Resultados: Os valores de resistência à flexão média (carga máxima em
gramas) dos instrumentos foram os seguintes: WaveOne Primário = 544,8; ProTaper F2 = 555,4. Não foi observada diferença significativa entre os instrumentos testados (p> 0,05). O tempo médio de fratura (em segundos) dos instrumentos submetidos a testes estáticos e dinâmicos foram os seguintes: WaveOne Primário = 93,5 (estático) e 267,6 (dinâmico); ProTaper F2 = 57,8 (estático) e 94,1 (dinâmico). O teste t de Student mostrou diferenças significativas em todas as comparações entre os instrumentos testados (p <0,05).
Conclusões: Os resultados revelaram que os instrumentos operados em um movimento reciprocante e no modelo de teste dinâmico apresentou vida de fadiga prolongada.
objetiva solucionar problemas ou complicações que a terapêutica endodôntica convencional não foi capaz de resolver. A terapia cirúrgica engloba alguns procedimentos dentre eles a obturação retrógrada. Os objetivos deste estudo foram avaliar o grau de adaptação marginal à dentina de materiais obturadores retrógrados e verificar a eficácia da utilização do microscópio óptico na inserção destes materiais. Sessenta caninos superiores foram selecionados, apicetomizados e em seguida os retropreparos foram confeccionados com auxílio de pontas ultrassônicas. Dividiram-se os espécimes em três grupos de
acordo com o material utilizado: MTA Angelus® branco, Super-EBA® e
Sealapex® + MTA Angelus® branco, sendo que, o microscópio óptico foi utilizado na metade das amostras de cada grupo. Todas as amostras foram processadas e avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os três materiais testados apresentaram adaptação marginal satisfatória. A utilização, ou não, do microscópio óptico, não alterou o grau de adaptação dos materiais obturadores retrógrados avaliados no presente estudo.
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.
Métodos: Para atingir o objetivo, 32 dentes humanos permanentes
unirradiculares, tiveram seu comprimento real determinado pela inserção de um instrumento endodôntico #10, até que sua ponta fosse visualizada na borda mais coronal do forame apical, com auxílio de um microscópio estereoscópico (magnificação de 16x). Os dentes randomizados foram imersos em alginato e as medições eletrônicas foram feitas em duplicata com cada LAE. As médias
das mensurações foram calculadas e comparadas com o comprimento real dos dentes.
Resultados: A diferença média entre esses valores foi de 0,50 mm para o ZXII, 0,45 mm para o ZX Mini e 0,50 mm para o RA A-15. Com uma tolerância de 0,5 mm, os valores de precisão dos LAEs foram de 62,5%, 56,2% e 50%, respectivamente. Para uma tolerância de 1,0 mm, os valores foram de 87,5%, 96,87% e 87,5%, respectivamente.
Conclusão: Os LAEs testados não diferem quanto a precisão em detectar o FA, os três aparelhos apontam em média, 0,49 mm aquém deste ponto.
da cavidade pulpar e tratamento de canal. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes Qui-quadrado e Mann-Whitney. A prevalência de indivíduos com lesão perirradicular foi de 46%. A análise revelou que não houve diferença significante entre indivíduos com e sem lesão perirradicular tanto para dados laboratoriais relacionados à infecção pelo HIV como para via de infecção (p > 0,05). Foram observadas associações significantes entre a presença de lesão perirradicular e o número de dentes com canal tratado (p = 0,018), número de dentes com tratamento de canal inadequado (p = 0,025), número dentes com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar (p = 0,002) e número de dentes com lesão de cárie (p = 0,001); a variável número de restaurações coronárias inadequadas não apresentou associação significativa. Dentro dos limites desse estudo, podemos concluir que houve uma alta prevalência de lesões perirradiculares em pacientes infectados pelo HIV (46%). A presença de lesão perirradicular estava associada com o número de dentes com canal tratado, tratamento de canal inadequado, com imagem sugestiva de exposição da cavidade pulpar e lesão de cárie. A variável restauração coronária não apresentou associação significativa com lesão perirradicular.
perirradicular.
Métodos: Foram utilizadas ratas Wistar (n=24), isogênicas e virgens, com 3 meses de idade, previamente avaliadas por citologia vaginal. Metade dos animais foi ovariectomizada (OVX) e a outra metade foi pseudo-operada (C). Após 150 dias de castração foi estimulado o desenvolvimento de lesão perirradicular através da exposição pulpar dos primeiros molares inferiores esquerdos. A massa corporal foi verificada semanalmente. Ao final dos períodos experimentais (21 e 40 dias de lesão) os animais foram sacrificados, o sangue foi coletado para análise de fosfatase alcalina, cálcio e fósforo e as mandíbulas foram excisadas e radiografadas.
Resultados: A deficiência estrogênica resultou em ganho de massa corporal significantemente maior (p < 0.01) em OVX 40 dias quando comparado ao C 40 dias. Esta diferença não foi observada no experimento de 21 dias. Os níveis séricos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre OVX e C (21 e 40 dias). As lesões perirradiculares avaliadas radiograficamente foram significativamente maiores no grupo OVX 40 quando comparado a C 40 (p<0.05) e a C 21 (p< 0.001).
Conclusões: Através deste estudo foi possível verificar que a osteoporose atuou como modificador da doença, pois influenciou na evolução da lesão perirradicular, principalmente em períodos crônicos.
Métodos: 48 primeiro pré-molares inferiores e 56 segundo pré-molares inferiores foram escaneadas pelo microtomógrafo Skyscan 1173, com pixel de tamanho 14,8 µm e resolução espacial de 21,39 µm. As imagens tridimensionais foram analisadas quanto ao número de canais, assim como a presença de canais acessórios nos diferentes terços e o número de forames, considerando se a possibilidade em classificar as configurações de canais sob a proposição de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004)
Resultados: Observou-se que, no grupo 1 (n=48), relativo aos primeiros pré-molares inferiores, 79,14% e 83,35% das amostras puderam ser classificadas, e 20,86% e 16,65% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) e SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente e em relação ao grupo 2 (n=56), dos segundos pré-molares inferiores, 91,02% e 94,65% das amostras puderam ser classificadas, e 8,98% e 5,35% não se enquadraram nas classificações de VERTUCCI (1984) ou SERT & BAYIRLI (2004), respectivamente. Canais acessórios foram quantificados nos diferentes terços,
sendo o terço apical o que apresentou o maior número tanto no grupo 1 quanto no 2. O grupo 1 apresentou 105 canais acessórios no terço apical distribuídos em 43 amostras, enquanto o grupo 2 apresentou 78 canais acessórios distribuídos em 35 amostras. No grupo 1, o terço médio apresentou 73 canais acessórios em 32 espécimes, enquanto que o grupo 2 apresentou 21 canaisacessórios em 14 amostras. A morfologia apical do canal radicular de 14,58% espécimes do grupo 1 foi classificada como Delta apical, enquanto que 21,42% das amostras do grupo 2 apresentaram esta configuração. 35,42% das amostras do grupo 1 apresentaram 2 forames apicais enquanto que 50% das amostras do grupo 2 apresentaram apenas 1 forame apical.
Conclusão: As diferentes apresentações anatômicas do sistema de canais radiculares de pré-molares inferiores visualizadas através da microtomografia não puderam ser classificadas em sua totalidade através das proposições vigentes.
flexibilidade em cantilever de três modelos de instrumentos endodônticos empregados na exploração de canais radiculares atresiados. Procurou-se determinar também qual dos dois instrumentos de NiTi (acionados a motor) apresentam a maior resistência à fratura por fadiga em flexão rotativa.
Métodos: Foram testados os seguintes instrumentos (n=30): 10 instrumentos C-Pilot 10/.02 (VDW) de aço inoxidável, 10 Pathfile 13/.02 (Dentsply) de NiTi e 10 Scout RaCe 10/.02 (FKG) de NiTi. No ensaio de resistência à flambagem, os instrumentos foram submetidos ao teste compressivo para se obter as forças máximas de cada instrumento. No ensaio de flexão em cantilever os instrumentos foram submetidos a uma força crescente na ponta do instrumento e perpendicular ao eixo longitudinal do instrumento endodôntico. Após estes ensaios não destrutivos, os instrumentos de NiTi foram submetidos ao ensaio
de flexão rotativa, sendo acionados no interior de um canal artificial curvo na velocidade de 300 rpm até ocorrer a fratura. Após estes ensaios, os instrumentos foram analisados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resultados: Os três modelos de instrumentos testados apresentavam 25 mm de comprimento da haste e seção transversal quadrangular. Os instrumentos C-Pilot apresentaram a maior resistência à flambagem, enquanto os instrumentos de NiTi apresentaram menores valores quanto à resistência em flexão (p˂0,05). Os instrumentos Scout RaCe apresentaram o menor número de ciclos para a fratura, quando comparados aos Pathfile (p˂0,05). A análise ao MEV mostrou que as superfícies de fratura apresentaram características
morfológicas do tipo dúctil.
Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que os instrumentos de aço inoxidável tendem a permitir uma força axial maior no momento do cateterismo. Na comparação entre os dois instrumentos de NiTi os Pathfile se mostraram mais resistentes à fratura por fadiga cíclica.
indiscutível na prática clínica odontológica, principalmente na especialidade da endodontia. Como são escassos os estudos que analisaram esta propriedade na literatura científica, o objetivo do presente estudo foi comparar a atividade antimicrobiana in vitro de seis seladores coronários temporários encontrados no mercado de material odontológico nacional. Os materiais testados foram: Vitro Molar®, IRM®, Coltosol®, Citodur®, Maxxion R® e Cavit®. O método utilizado foi o teste de determinação da ação antimicrobiana de difusão em ágar. Placas de Petri contendo TSA (Trypticase Soy Agar), com 5% de sangue
estéril e desfibrinado de carneiro, foram semeadas em toda a superfície com amostras de saliva humana, provenientes de 30 indivíduos diferentes que, inicialmente, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em cada placa foi inoculada apenas uma única amostra de saliva e, em seguida, foram feitos quatro orifícios eqüidistantes na superfície do TSA: três preenchidos com um dos materiais e o quarto com glicerina, que funcionou como controle negativo. Todas as placas de TSA inoculadas foram incubadas em sistema de anaerobiose em jarra GasPak® mantida na estufa bacteriológica à 37º C por 48 h. Todos os testes foram realizados em triplicata, ou seja, para cada amostra de saliva, os materiais foram testados três vezes, totalizando 90 placas de TSA que foram posteriormente examinadas. As medidas dos halos de inibição do crescimento bacteriano foram sempre realizadas por um único observador com auxílio de uma régua milimetrada. Os testes ANOVA e Mann-Whitney foram utilizados para a análise estatística dos resultados. O Coltosol® apresentou a maior média de halo de inibição, sendo
estatisticamente superior ao IRM® (p<0,001) e Citodur® (p<0,001). As
comparações entre Citodur® e Vitro Molar® não demonstraram significância estatística (p=0,410) e não houve significância estatística entre os materiais Vitro Molar® e Cavit® (p=0,058). Apenas as análises dos valores desses materiais (Citodur® – Vitro Molar® e Vitro Molar® - Cavit®) não foram significantes estatisticamente. Para as demais comparações os valores foram altamente significantes. Os melhores seladores coronários temporários em nível de atividade antimicrobiana nos resultados da análise estatística foram o Coltosol®, seguido pelo selador Maxxion®. As demais comparações dos pares dos outros seladores não demonstraram significância.
essenciais para o planejamento de estratégias preventivas e de pronto
atendimento e para avaliar a eficácia do tratamento realizado. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a frequência e a distribuição clínica e demográfica assim como a resposta ao tratamento das fraturas coronárias com exposição pulpar diagnosticadas em pacientes atendidos no ambulatório de Trauma dento-alveolar do Curso de Odontologia da Universidade Estácio de Sá no período de 2002 a 2009, por meio da revisão dos seus prontuários. Um total de 996 prontuários foi revisado no período, incluindo 624 homens (62,6%) e 372 mulheres (37,4%), com média de idade de 16 anos (variação de 3 aos 73 anos). A faixa etária mais acometida foi dos 10 aos 19 anos de idade e os incisivos centrais e laterais superiores foram os dentes mais afetados, nesta ordem. As quedas da própria altura (18%), as quedas de bicicleta (13%) e as quedas de outras alturas (12,4%) foram as causas mais comuns do trauma. Destes 996 pacientes, 120 apresentaram fraturas coronárias com exposição pulpar, incluindo 81 homens (67,5%) e 39 mulheres (32,5%), com média de idade de 16 anos (variando de 7 a 61 anos) e a segunda década de vida foi a mais acometida. Nestes 120 pacientes, 154 dentes foram diagnosticados com fraturas coronárias com exposição pulpar e incluíram principalmente os incisivos centrais e laterais superiores. As causas mais comuns incluíram as quedas da própria altura (21%), os acidentes automobilísticos (15,5%) e os acidentes esportivos (11%). Dos pacientes tratados e acompanhados por no mínimo 6 meses (variando de 6 a 73 meses) (n=43), constatou-se que o tratamento realizado mostrou ótimo resultado, sem a observação de reabsorção radicular em nenhum caso. Os resultados mostram a distribuição etiológica, clínica e demográfica do trauma dento-alveolar e das fraturas coronárias com exposição pulpar em um ambulatório de trauma dento-alveolar na cidade do Rio de Janeiro e reforçam o bom prognóstico dos dentes tratados adequadamente.
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação
descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos
dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.
para o acompanhamento do sucesso do tratamento endodôntico, em virtude de limitações técnicas, não são capazes de oferecer visualização anatômica de toda a estrutura dos elementos dentários. Técnicas contemporâneas de obtenção de imagens, como a tomografia computadorizada realizada pela técnica de feixe cônico (TCFC) parecem ter o potencial de avaliar de forma mais adequada a qualidade da obturação e do remanescente radicular, e o estado perirradicular. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação descritiva das imagens obtidas pela técnica de TCFC de 100 elementos dentários tratados endodonticamente, buscando os achados referentes a
obturação dos canais, o estado perirradicular, as lesões de furca e as fraturas radiculares. Nos 100 dentes analisados, 83 (83%) apresentavam áreas compatíveis com a presença de alteração perirradicular. Dos dentes multirradiculares, 51% apresentavam presença de lesão de furca e 47% apresentavam lesão perirradicular. Vinte dos 83 dentes com alterações perirradiculares (24%) apresentavam imagem sugestiva de fratura radicular. A TCFC revelou a existência de diversas alterações radiculares e perirradiculares nos dentes tratados endonticamente estudados nesta amostra, sugerindo sua utilidade no acompanhamento imaginológico pós-endodontia.
dentes em desenvolvimento. O tratamento clínico para dentes com rizogênese incompleta e polpa vital é manter este tecido com vitalidade para permitir o desenvolvimento fisiológico e a formação completa do terço apical da raiz – apicogênese. Vários materiais têm sido advogados para induzir este fechamento apical. O presente estudo teve por objetivo verificar a manutenção da vitalidade do remanescente pulpar, após curativo com óxido de zinco, com a finalidade de completar a gênese radicular sem a formação da barreira dentinária. Dos 11 dentes com rizogênese incompleta, selecionados em dez pacientes, nenhum formou barreira dentinária com o uso do óxido de zinco como recobrimento do tecido pulpar remanescente, empregando a técnica da pulpotomia como terapia pulpar conservadora. O tecido pulpar remanescente permaneceu com vitalidade, por meio de observação clínica, em oito dentes. O desenvolvimento fisiológico bem como o fechamento completo do final da raiz foi confirmado em oito dentes. A pulpotomia em dentes com rizogênese incompleta, usando óxido de zinco como material capeador, manteve a polpa radicular com vitalidade, sem formação de barreira dentinária, até o desenvolvimento completo da raiz e o fechamento da porção apical.
de canais radiculares, após desobstrução e reinstrumentação com os sistemas Mtwo (M2) e Reciproc (RC). Metodologia - Foram utilizadas 40 raízes mesiais de molares inferiores classe VI de VERTUCCI. Os canais radiculares foram inicialmente preparados com o sistema Mtwo até o instrumento 25/0,06 e obturados com guta-percha e cimento com a técnica do cone único. Após a obturação, as raízes foram escaneadas em um microtomógrafo computadorizado (Micro-TC). Posteriormente, os canais de cada raiz foram desobstruídos e reinstrumentados, cada um com um dos sistemas testados. No grupo M2, os instrumentos M2 retratamento realizaram a desobstrução e os instrumento M2r a reinstrumentação, até o instrumento #40/0,04. No grupo RC,
a reinstrumentação e a desobstrução foram realizadas simultaneamente com o sistema RC, iniciando-se com o instrumento #25 e terminando como o instrumento #40. Após a desobstrução e reinstrumentação, as raízes foram novamente escaneadas no Micro-TC. O volume de guta-percha antes e depois foi quantificado através de um software de computador e o percentual de gutapercha removida por ambos os sistemas calculado Resultados: O percentual de guta-percha removido, nos 5 mm apicais da obturação foi significativamente
maior no grupo M2 comparado ao grupo RC, ambos com instrumentos final de ponta 0,40 mm. Com relação ao tempo total de desobstrução e
reinstrumentação dos canais radiculares, o grupo M2 apresentou um tempo significativamente menor comparado ao grupo RC (P = 0,005). Conclusão - O sistema M2 foi mais eficaz que o RC, tanto na remoção da guta-percha quanto no tempo total de preparo.
ao MTA cinza com CHX, aos 14 dias (p<0,05). Os resultados obtidos não demonstraram diferenças significativas entre si (p>0,05).
girados até ocorrer a fratura. O tempo foi registrado e convertido em número de ciclos, assim como os comprimentos dos instrumentos endodônticos fraturados. Os resultados analisados estatisticamente (teste t de Student) revelaram diferença significativa entre as velocidades estudadas e entre os dois ensaios (estático e dinâmico a 300 rpm) dos instrumentos ensaiados. A velocidade de rotação exerceu influência no número de ciclos para a fratura que diminuiu com uma proporção inversa à velocidade. O número de ciclos para a fratura também sofreu influência de acordo com o tipo de ensaio aplicado (estático ou dinâmico). O número de ciclos para a fratura a 300 rpm
com o ensaio dinâmico foi maior que no ensaio estático. Na análise pelo MEV (microscópio eletrônico de varredura), as hélices dos instrumentos junto ao ponto de fratura não mostraram deformação plástica e a superfície de fratura dos instrumentos exibiu características morfológicas de fratura do tipo dúctil.
Métodos: As informações clínicas, demográficas e o volume macroscópico das LPIs foram obtidos a partir dos registros laboratoriais e lâminas histológicas coradas em HE e todos os casos foram revisados para avaliação das características microscópicas. A partir dos blocos de parafina dos 30 casos selecionados, foram realizadas reações imunoistoquímicas utilizando anticorpos anti-triptase (para mastócitos), anti-CD68 (para macrófagos) e anti-IL-6 e o padrão e a localização da marcação foram avaliados em todos os casos.
Resultados: Os resultados mostraram que os cistos perirradiculares apresentaram volume macroscópico médio maior que o encontrado nos
granulomas. Não houve diferença entre o número de mastócitos e de macrófagos nas regiões superficial e profunda das LPIs e quando foram comparados cistos e granulomas perirradiculares. A média do número de mastócitos na porção superficial dos espécimes foi maior nos casos com inflamação superficial e exocitose intensa. A intensidade da marcação de macrófagos mostrou-se maior nas áreas mostrando expressão de IL-6 e esta interleucina mostrou-se menos expressa na região profunda das LPIs com maior volume.
Conclusões: Os resultados encontrados reforçam a participação dos mastócitos e dos macrófagos na patogênese das LPIs e as evidências de um papel protetor da IL-6 no seu desenvolvimento.
Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos e com idade entre 21 e 60 anos, encaminhados para tratamento nas clínicas de Endodontia da UNESA. A seleção dos sujeitos do estudo, a anamnese, o exame clínico e o exame radiográfico foram realizados pela pesquisadora responsável. Em cada paciente foram realizados testes elétrico e térmicos (frio e calor) em 1 dente com indicação para tratamento endodôntico (grupo de estudo) com status pulpar desconhecido e 1 dente unirradicular do quadrante adjacente (grupo controle) com status de normalidade. Os números de verdadeiro positivo (VP), falso positivo (FP), verdadeiro negativo (VN) e falso negativo (FN) do grupo de estudo, foram comparados com o padrão de ouro.
Resultados: Após acessar às câmaras pulpares dos dentes com indicação para tratamento endodôntico, foi verificado que a prevalência de doença neste grupo foi de 60%. Através do teste elétrico foi verificado que VN=7, FP=5, FN=1, VP=17, o frio verificou VN=9, FP=3, FN=1, VP=17 e o calor VN=7, FP=5, FN=1, VP=17. A partir destes valores foi possível determinar sensibilidade (elétrico=0.94, frio=0.94, calor=0.94), especificidade (elétrico=0.58, frio=0.75, calor=0.58) valor preditivo negativo (elétrico=0.77, frio= 0.85, calor=0.77), valor preditivo positivo (elétrico=0.87, frio= 0.9, calor=0.87) e acurácia (80% para o teste elétrico, 87% para o teste frio e 80% para o teste pelo calor).
Conclusões: A partir deste estudo foi possível concluir que o teste frio foi o mais eficaz ao avaliar o status pulpar, pois apresentou os parâmetros especificidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia superiores aos testes elétrico e calor, que apresentaram resultados semelhantes.
Materiais e Métodos: Os instrumentos rotatórios de NiTi utilizados foram WaveOne Primário e ProTaper F2. Os instrumentos foram inicialmente submetidos a um teste de flexão em cantiléver, em seguida, aos testes de flexão rotativa estáticos e dinâmicos. Instrumentos WaveOne foram operados em movimento reciprocante e ProTaper em rotação contínua.
Resultados: Os valores de resistência à flexão média (carga máxima em
gramas) dos instrumentos foram os seguintes: WaveOne Primário = 544,8; ProTaper F2 = 555,4. Não foi observada diferença significativa entre os instrumentos testados (p> 0,05). O tempo médio de fratura (em segundos) dos instrumentos submetidos a testes estáticos e dinâmicos foram os seguintes: WaveOne Primário = 93,5 (estático) e 267,6 (dinâmico); ProTaper F2 = 57,8 (estático) e 94,1 (dinâmico). O teste t de Student mostrou diferenças significativas em todas as comparações entre os instrumentos testados (p <0,05).
Conclusões: Os resultados revelaram que os instrumentos operados em um movimento reciprocante e no modelo de teste dinâmico apresentou vida de fadiga prolongada.
objetiva solucionar problemas ou complicações que a terapêutica endodôntica convencional não foi capaz de resolver. A terapia cirúrgica engloba alguns procedimentos dentre eles a obturação retrógrada. Os objetivos deste estudo foram avaliar o grau de adaptação marginal à dentina de materiais obturadores retrógrados e verificar a eficácia da utilização do microscópio óptico na inserção destes materiais. Sessenta caninos superiores foram selecionados, apicetomizados e em seguida os retropreparos foram confeccionados com auxílio de pontas ultrassônicas. Dividiram-se os espécimes em três grupos de
acordo com o material utilizado: MTA Angelus® branco, Super-EBA® e
Sealapex® + MTA Angelus® branco, sendo que, o microscópio óptico foi utilizado na metade das amostras de cada grupo. Todas as amostras foram processadas e avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os três materiais testados apresentaram adaptação marginal satisfatória. A utilização, ou não, do microscópio óptico, não alterou o grau de adaptação dos materiais obturadores retrógrados avaliados no presente estudo.