
Tatiana Teixeira
Doutora em Ciência Política (Iesp/Uerj) e mestre em Relações Internacionais (PPGRI/UFF), Tatiana Teixeira é editora do Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU), uma iniciativa do INCT-INEU, instituto no qual é pesquisadora. Autora do livro "Os think tanks e sua influência na política externa dos EUA" (PPGRI/UFF e Revan, 2007) e com capítulos e artigos publicados, foi visiting scholar no Think Tanks and Civil Societies Program, então ligado ao Programa de Relações Internacionais da Universidade da Pensilvânia (UPenn, EUA), sob orientação do prof. Dr. James McGann. Ganhadora do Prêmio Franklin Delano Roosevelt de Melhor Dissertação de Mestrado da Embaixada dos EUA (2007), Tatiana também é pesquisadora do NEAI (Ippri/Unesp) e integrou o Observatório Político Sul-Americano (Opsa), ligado ao ainda Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Jornalista formada pela UFRJ, trabalhou como repórter, assessora de imprensa e redatora em diferentes veículos.
Principais áreas de atuação: Relações Internacionais e Ciência Política.
Principais temas/subáreas de interesse: Think tanks; Estudos sobre os EUA; Políticas externa e doméstica dos EUA; Relações Brasil-EUA; Subjetividades do Neoliberalismo; Relação entre think tanks, intelectuais, especialistas e poder.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9976432688826486
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8573-6214
Supervisors: James McGann (Doctoral Internship), Williams da Silva Gonçalves (Master), and Cesar Guimarães (Ph.D.)
Address: [email protected]
Principais áreas de atuação: Relações Internacionais e Ciência Política.
Principais temas/subáreas de interesse: Think tanks; Estudos sobre os EUA; Políticas externa e doméstica dos EUA; Relações Brasil-EUA; Subjetividades do Neoliberalismo; Relação entre think tanks, intelectuais, especialistas e poder.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9976432688826486
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8573-6214
Supervisors: James McGann (Doctoral Internship), Williams da Silva Gonçalves (Master), and Cesar Guimarães (Ph.D.)
Address: [email protected]
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Papers by Tatiana Teixeira
trying to reach a definition more adequate to Brazilian political culture reality.
Therefore, I could argue that the growth of this South American country in international scene, as well as of its responsibilities, and the incipient knowledge about these institutes and its power of agency are reasons strong enough to justify this paper. The author was also inspired by the assumption that think tanks can play a pivotal role in Brazilian policy making. This means I consider them as a possible meaningful category of political institutions.
To address this issue, I intend to interview key people, among which prestigious scholars in Political Science and International Relations fields, diplomats, and directors of some already recognized Brazilian think tanks. As a result of this work, we expect to help to broaden the understanding of these institutes in Brazilian political and Academic mainstream.
expressions of citizenship, which will require new dynamics with authorities, the web can also be a factor of indirect pressure on governments. On the one hand, these changes can help enhance the spirit of political campaigns. On the other, they can also
expand governmental transparency, according mostly to civil society vigilance. Castells and Levy are among the authors in support of this work.
Considered important actors in US political system, think tanks are no longer an exclusive Anglo-saxon phenomenon, becoming a policy institute model worldwide. This work investigates the Brics category as an area of study at Brookings Institution, Council on Foreign Relations and the Center for American Progress. So far, the selected TTs have been highly influential in Mr. Obama’s government. I argue that the room given by TTs to an specific issue may be a valuable indicative of US Foreign Policy current agenda. In this investigation, I will map those TTs’ production during the first half of Mr. Obama’s term (2009-10).
Neste caso específico, o pesado legado do antecessor, George W. Bush, de duas guerras e de uma grave recessão econômica, deixa clara a estreita margem de manobra de que a nova Administração dispõe para atuar, com diligência, em favor de uma agenda própria. Na metade de seu governo, Obama ainda precisa administrar o entulho republicano e enfrentar problemas estruturais, fazendo o que pode, e não o que quer, ou gostaria.
Nos EUA, país onde a Política Externa está relacionada, de forma obsessiva e paranóica, com questões de Segurança Nacional, tempos de crise podem aumentar os pontos de aderência entre política externa e interna. Isso dramatiza cada vez mais um ambiente que já não está tão favorável ao democrata, em meio ao surgimento e ao avanço do ainda anedótico (mas não por isso subestimável) grupo ultraconservador Tea Party. Quanto mais tempo durar esse adverso cenário, sobretudo no que diz respeito à Economia, menos elástico será o espaço de Obama para administrar questões internacionais, a menos que essas se tornem, elas mesmas, itens importantes da agenda doméstica.
Considerando-se que refletem, em larga medida, o momento político de um país, observa-se, após a eleição do democrata Barack Obama, a tendência dos think tanks que se proclamam mais progressistas de se aproximarem do poder e ganharem espaço na acidentada arena de Washington DC. Acredita-se que, pelo menos no começo da Era Obama, em que o atual presidente busca imprimir sua marca, consolidar seu prestígio em meio à crise econômica e se diferenciar do governo anterior, os TTs normalmente identificados com os grupos mais conservadores perderão a ampla visibilidade que detiveram no governo de George W. Bush.
Nesse contexto, ressalta-se que o interesse do presidente Obama pelas novas mídias, especialmente a Internet e suas inúmeras ferramentas, poderá contribuir para renovar e potencializar a atuação e o peso dos think tanks considerados mais à esquerda na política norte-americana, após mais de uma década de ostracismo.
O objetivo deste artigo é apresentar os think tanks mais proeminentes no início da gestão Obama, com base na presença de especialistas desses institutos na atual Administração, além de uma breve comparação de relatórios elaborados por esses institutos durante a campanha eleitoral e durante o período de transição com a agenda disponível no site da Casa Branca.
Destacam-se o Center for American Progress (CAP) e a Brookings Institution, entre outros de influência menos direta no atual governo, como o Center for a New American Security (CNAS), o Council on Foreign Relations (CFR) e o Atlantic Council of the United States (ACUS).
Palavras-chave: Think tanks, Estados Unidos, Obama, CAP, Brookings.
"
Eventos como a eleição presidencial nos Estados
Unidos, em 2008, e sua enorme mobilização de eleitores e convergência de mídias; a cobertura no Twitter de protestos na eleição iraniana, em 2009; ou a repercussão internacional do blog da cubana Yoani Sánchez reforçam a percepção de que há grandes oportunidades. Já a tentativa de censura do governo chinês, em campo considerado tão livre, indica que essa liberdade é, em parte, ilusória.
Além de espaço de maior expressão da cidadania, o que demandará nova dinâmica das autoridades, a Web também pode ser um fator de pressão indireta dos governos. Essas mudanças sofisticam a possibilidade de permanência do espírito eleitoreiro e opacificam o uso da máquina pública. Castells e Lévy estão entre os autores de apoio deste trabalho.
trying to reach a definition more adequate to Brazilian political culture reality.
Therefore, I could argue that the growth of this South American country in international scene, as well as of its responsibilities, and the incipient knowledge about these institutes and its power of agency are reasons strong enough to justify this paper. The author was also inspired by the assumption that think tanks can play a pivotal role in Brazilian policy making. This means I consider them as a possible meaningful category of political institutions.
To address this issue, I intend to interview key people, among which prestigious scholars in Political Science and International Relations fields, diplomats, and directors of some already recognized Brazilian think tanks. As a result of this work, we expect to help to broaden the understanding of these institutes in Brazilian political and Academic mainstream.
expressions of citizenship, which will require new dynamics with authorities, the web can also be a factor of indirect pressure on governments. On the one hand, these changes can help enhance the spirit of political campaigns. On the other, they can also
expand governmental transparency, according mostly to civil society vigilance. Castells and Levy are among the authors in support of this work.
Considered important actors in US political system, think tanks are no longer an exclusive Anglo-saxon phenomenon, becoming a policy institute model worldwide. This work investigates the Brics category as an area of study at Brookings Institution, Council on Foreign Relations and the Center for American Progress. So far, the selected TTs have been highly influential in Mr. Obama’s government. I argue that the room given by TTs to an specific issue may be a valuable indicative of US Foreign Policy current agenda. In this investigation, I will map those TTs’ production during the first half of Mr. Obama’s term (2009-10).
Neste caso específico, o pesado legado do antecessor, George W. Bush, de duas guerras e de uma grave recessão econômica, deixa clara a estreita margem de manobra de que a nova Administração dispõe para atuar, com diligência, em favor de uma agenda própria. Na metade de seu governo, Obama ainda precisa administrar o entulho republicano e enfrentar problemas estruturais, fazendo o que pode, e não o que quer, ou gostaria.
Nos EUA, país onde a Política Externa está relacionada, de forma obsessiva e paranóica, com questões de Segurança Nacional, tempos de crise podem aumentar os pontos de aderência entre política externa e interna. Isso dramatiza cada vez mais um ambiente que já não está tão favorável ao democrata, em meio ao surgimento e ao avanço do ainda anedótico (mas não por isso subestimável) grupo ultraconservador Tea Party. Quanto mais tempo durar esse adverso cenário, sobretudo no que diz respeito à Economia, menos elástico será o espaço de Obama para administrar questões internacionais, a menos que essas se tornem, elas mesmas, itens importantes da agenda doméstica.
Considerando-se que refletem, em larga medida, o momento político de um país, observa-se, após a eleição do democrata Barack Obama, a tendência dos think tanks que se proclamam mais progressistas de se aproximarem do poder e ganharem espaço na acidentada arena de Washington DC. Acredita-se que, pelo menos no começo da Era Obama, em que o atual presidente busca imprimir sua marca, consolidar seu prestígio em meio à crise econômica e se diferenciar do governo anterior, os TTs normalmente identificados com os grupos mais conservadores perderão a ampla visibilidade que detiveram no governo de George W. Bush.
Nesse contexto, ressalta-se que o interesse do presidente Obama pelas novas mídias, especialmente a Internet e suas inúmeras ferramentas, poderá contribuir para renovar e potencializar a atuação e o peso dos think tanks considerados mais à esquerda na política norte-americana, após mais de uma década de ostracismo.
O objetivo deste artigo é apresentar os think tanks mais proeminentes no início da gestão Obama, com base na presença de especialistas desses institutos na atual Administração, além de uma breve comparação de relatórios elaborados por esses institutos durante a campanha eleitoral e durante o período de transição com a agenda disponível no site da Casa Branca.
Destacam-se o Center for American Progress (CAP) e a Brookings Institution, entre outros de influência menos direta no atual governo, como o Center for a New American Security (CNAS), o Council on Foreign Relations (CFR) e o Atlantic Council of the United States (ACUS).
Palavras-chave: Think tanks, Estados Unidos, Obama, CAP, Brookings.
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Eventos como a eleição presidencial nos Estados
Unidos, em 2008, e sua enorme mobilização de eleitores e convergência de mídias; a cobertura no Twitter de protestos na eleição iraniana, em 2009; ou a repercussão internacional do blog da cubana Yoani Sánchez reforçam a percepção de que há grandes oportunidades. Já a tentativa de censura do governo chinês, em campo considerado tão livre, indica que essa liberdade é, em parte, ilusória.
Além de espaço de maior expressão da cidadania, o que demandará nova dinâmica das autoridades, a Web também pode ser um fator de pressão indireta dos governos. Essas mudanças sofisticam a possibilidade de permanência do espírito eleitoreiro e opacificam o uso da máquina pública. Castells e Lévy estão entre os autores de apoio deste trabalho.