Papers by Márcia Cristina Ferreira Gonçalves
Uma concepção dialética da arte a partir da gênese do conceito de trabalho na fenomenologia do es... more Uma concepção dialética da arte a partir da gênese do conceito de trabalho na fenomenologia do espírito de Hegel
Resumo: Trata-se de explicitar a relação dialética entre os conceitos schellinguianos de " consci... more Resumo: Trata-se de explicitar a relação dialética entre os conceitos schellinguianos de " consciente " e " inconsciente " , enquanto constitutivos não apenas de uma subjetividade humana ou do espírito propriamente dito, mas também da chamada natureza exterior. Abstract: This article aims at explaining the relationship between Schelling's concepts of " conscious " and " unconscious " , not only as consti-tutive of human subjectivity or of the mind itself, but also as constitutive of the so-called outer nature.

A filosofia de Hegel se constrói sobre a base de um constante diálogo com diferentes modos de se ... more A filosofia de Hegel se constrói sobre a base de um constante diálogo com diferentes modos de se fazer filosofia. Este diálogo consiste, por um lado, em uma espécie de reflexão filosófica sobre a tradição, desde seus primórdios antigos, e, por outro lado, em uma crítica contra as formas do pensar contemporâneas a ele, as quais por sua vez também discutem com a tradição. No que diz respeito à tradição, Hegel não se incomoda em nomear algumas vezes seus ilustres interlocutores, embora seja próprio de seu estilo transfigurá-los em simples e esquemáticas figuras da consciência; do espírito; da moralidade; da filosofia: Gestalten do próprio pensar ou formas do próprio saber. Mas em relação aos intelectuais de seu tempo, as referências explícitas se escasseiam, e é necessário apurar muito bem os ouvidos para identificar as vozes que se insurgem em importantes polêmicas, típicas de sua época. Essa identificação é difícil, não apenas por isto que chamo de recurso da transfiguração, mas sobretudo pela estratégia muito consciente de Hegel de absorver determinadas críticas contra sua própria forma de conceber a filosofia, de modo a resolvê-las, a partir de suas contradições próprias, e de, aprendendo com elas, evitar cair ele mesmo em paradoxos insolúveis. Alguns exemplos de temas polêmicos em voga na primeira metade do século XIX são a discussão em torno do ceticismo radical, ou sobre a impossibilidade da apreensão total da verdade; a discussão em torno do fenômeno da obra de arte; a questão sobre o absoluto, bem como sobre o seu saber; a polêmica sobre a relação entre filosofia e poesia e entre filosofia e religião; a questão da possibilidade de uma nova mitologia; a discussão a respeito da forma simbólica ou alegórica de se apresentar a filosofia, e muitos outros temas, incluindo aqueles especificamente de cunho político, como sobre o conceito de Estado ou sobre a possibilidade da revolução etc. A maioria destas polêmicas se deu entre os principais autores da filosofia clássica alemã, como Fichte, Jacobi, Schelling e Hegel e do movimento do primeiro romantismo, como Jean Paul, Friedrich Schlegel e Novalis. O principal trabalho que reúne de forma excepcionalmente sistemática estes e outros grandes temas polêmicos do período em torno da virada Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
RESUMO: Neste trabalho, pretendo tratar de algumas teses hegelianas desenvolvidas tanto em sua fi... more RESUMO: Neste trabalho, pretendo tratar de algumas teses hegelianas desenvolvidas tanto em sua filosofia da natureza quanto em sua filosofia da arte relacionadas ao fenômeno da luz e da cor. Em ambos os diferentes contextos, Goethe serve não apenas de inspiração teórica para Hegel -na medida em que teria oferecido uma doutrina das cores muito mais completa e rica do que a teoria newtoniana mais freqüentemente aceita pela ciência -, mas também de exemplo prático, por que, enquanto artista e poeta, compreenderia o fenômeno da cor de modo muito mais apropriado à sua aplicação no campo da pintura e da arte da imaginação em geral, incluído a poesia. Palavras-chave: Hegel, Goethe, Arte, Cores, Luz.

Quando comparamos superficialmente o escrito Sobre a essência da liberdade humana de Schelling co... more Quando comparamos superficialmente o escrito Sobre a essência da liberdade humana de Schelling com seu primeiro sistema de filosofia da natureza , notamos uma mudança de repertório Este artigo foi originalmente redigido em alemão para apresentação no Congresso Internacional "Ação e História: a questão da Liberdade Humana", realizado na Universidade de Coimbra em novembro de 2009, e publicado com o título de "Die Begründung des Problems der Freiheit aus den Prinzipien der Naturphilosophie Schellings" em: Diogo Ferrer e Teresa Pedro (organisadores): Schellings Philosophie der Freiheit. Studien zu den Philosophischen Untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit. Würzburg: Ergon, 202. 2 Schelling, F.W.J.: Philosophische Untersuchungen über das Wesen der menschlichen Freiheit und die damit zuzammenhängenden Gegenstände. In: Sämtliche Werke, hrsg. von K.F.A. Schelling, Stuttgart 856ff, a seguir abreviada como SW. Tradução portuguesa: Schelling, F.W.J: Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana e os assuntos a ela relacionados. Tradução de Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70. A seguir citadas respectivamente como Schelling: Freiheitschrift e Schelling: Sobre a liberdade. Refiro-me aqui ao período entre 797 a 806 da produção filosófica de Schelling, cujas principais obras são: Idéias para uma filosofia da natureza como introdução ao estudo desta ciência (Ideen zu einer Philosophie der Natur als Einleitung in das Studium dieser Wissenschaft) (1797 e 1803); Da alma do mundo -Uma hipótese da física superior para explicação do organismo universal (Von der Weltseele -Eine Hypothese der höhern Physik zur Erklärung des allgemeinen Organismus) (1798); Primeiro projeto de um sistema da filosofia da natureza (Erster Entwurf eines System der Naturphilosophie) (1799); Sobre o verdadeiro conceito da filosofia da natureza e o modo correto de resolver os seus problemas (Ueber den wahren Begriff der Naturphilosophie und die richtige Art, ihre

GONÇALVES, M. C. F. . A dialética entre Preguiça e Trabalho na Criação Poética de Mário Quintana. In: Rosa Dias, Gaspar Paz e Ana Lúcia de Oliveira. (Org.). Arte Brasileira e Filosofia Espaço Aberto Gerd Bornheim. 1ed.Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, 2007, v. 1, p. 134-144., 2007
ESSE TRABALH0 SE PROPOE a uma breve reflexão sobre a provocação poética de Mário Quintana, ao afi... more ESSE TRABALH0 SE PROPOE a uma breve reflexão sobre a provocação poética de Mário Quintana, ao afirmar que seu "método de trabalho" consistia na "preguiça". Meu objetivo é demonstrar, por meio dessa afirmação, como o processo de criação poética pode ser compreendido como não atrelado à necessidade de produção que norteia a maior parte dos demais tipos de trabalho, mas a uma outra necessidade relacionada a uma dimensão mais profunda do espaço e do tempo ou da sensibilidade: a dimensão da imaginaçãoque por sua vez exige uma especial disposição de espírito, descrita por meio desta irônica expressão quintaniana da "preguiça". Sem a pretensão de esgotar todos os aspectos filosófrcos da obra de um dos mais originais poetas brasileiros, este é tão-somente um (entre outros) ensaio, inspirado na arte filosófica do nosso saudoso Gerd Bornheim.
Kriterion-revista De Filosofia, 2004
This article intends to offer a re-interpretation of Hegel s supposed thesis about the end of the... more This article intends to offer a re-interpretation of Hegel s supposed thesis about the end of the art. Hegel's aesthetic speculation doesn't involve the verification of the end of the art as a historical phenomenon, but just of its gradual transformation starting from the prevalence of the reflection in the modern age.
Kriterion-revista De Filosofia, 2005
Hegel's Phenomenology of Mind is not the specific place of the position of his philosophy of arts... more Hegel's Phenomenology of Mind is not the specific place of the position of his philosophy of arts. However, it is possible to understand the systematic relationship between many fundamental concepts of this work of 1807 and the Hegel's conception of art in his maturity. Through this relationship, we will detach in our interpretation three different and complementary theses: 1. From the work of art as ideal product of the work of the "Geist"; 2. The symbolism of the natural religion as product of the worker to the beauty of the religion of the arts; 3. The necessity of the oracle to the concrete subjectivity of the actor of the theatre.
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GONÇALVES, M. C. F. . INDAGAÇAO ENTRE QUATRO MENINOS; O CHORO DA COR; ATE QUE DE REPENTE É NOITE. In: Poesia Viva em Revista, nº6. Rio de Janeiro, Editora UAPÊ,, 2005
GONÇALVES, M. C. F. . Pescaria. In: Poetas Brasileiros de Hoje, 1985. Editora Shogun Arte, Rio de Janeiro, RJ. , 1985
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