Papers by Edson Arantes Junior
In this text we will try to discuss the role of myths in the culture Greco-roman; then we will an... more In this text we will try to discuss the role of myths in the culture Greco-roman; then we will analyze two appropriations of the myth of Hercules in Roman political culture.
Cet article analyse l'opuscule de Lucien de Samosate intitulé Héraclès, du point de vue des reche... more Cet article analyse l'opuscule de Lucien de Samosate intitulé Héraclès, du point de vue des recherches sur le régime de mémoire romain. Le texte révèle la croisée des cultures dans laquelle l'écrivain syrien s'inscrivait et documente des frictions et des procéssus de résistence identitaires dans l'Empire. De ce point de vue, il est suggéré que Lucien dialogue avec la culture politique de son époque et exprime la position d'un groupe sur l'usage politique de l'image d'Héraclès par l'Empéreur.
Os usos da imagem de Hércules: Mito, memória e identidade no mundo romano EDSON ARANTES JÚNIOR UE... more Os usos da imagem de Hércules: Mito, memória e identidade no mundo romano EDSON ARANTES JÚNIOR UEG-(Goiânia) Resumo Neste artigo investigamos as narrativas historiográficas antigas e modernas a cerca do culto de Hércules na Cidade de Roma. Em seguida analisamos as aproximações e distanciamentos que os diferentes governantes fizeram deste mito. As narrativas referentes ao filho de Alcmena demonstram a porosidade destas estórias que permitem a comunicação intercultural. Assim como, a propagação de ideias, ideais, valores e sentimentos sustentam práticas da cultura política romana.

Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a questão da legitimidade do poder imperial e os probl... more Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a questão da legitimidade do poder imperial e os problemas das identidades de grupos cristãs 3 no início século IV. Para tanto, tentar-nos-emos compreender, a partir do conceito de regime de memória bíblico, como a narrativa do Bispo Hilário de Poitiers tentou estrutura tanto uma unidade político-religiosa entre as comunidades cristãs, quanto à legitimidade do poder sagrado do Imperador Constâncio II perante as comunidades cristãs ocidentais e orientais. Palavras chave: Identidade, Memória, Cristianismos. Résumé: Cet article a pour objectif d'analyser la question de la légitimité du pouvoir impérial et les problèmes d'identités des groupes chrétiens au début du IV siècle. Pour cela, nous essaierons de comprendre, à partir du concept de régime de mémoire biblique, comment le récit de l'Evêque Hilaire de Poitiers s'est employé à strucutrer tant l'unité politico-religieuse dans les communautés chrétiennes que la légitimité du pouvoir sacré de l'Empereur Constantin II face aux communautés chrétiennes occidentales et orientales. Mots-clé: identités, memoires, christianismes. A construção de narrativas que remetem ao passado são elaboradas tendo em vista elementos meta-narrativos que ordenam o uso das reminicências. Essa atividade vinculase ao uso que os homens fazem do passado, vivido ou imaginado, com vistas a hegêmonia no presente e o estabelecimento de projetos para o futuro. Assim, há uma bi-dimencionalidade nessas narrativas, ao mesmo tempo que elas remetem ao passado, como legitimador de práticas ou teorias, ela remete ao futuro, num ensejo de esperanças. Neste artigo, chamamos de regime de memória esses elementos meta-narrativos que organizam o uso das memórias. Lembrar e esquecer compõem as narrativas que dizem sobre os homens e as comunidades nas quais eles se vinculam. Narrar é inscrever a si e aos seus no tempo, rompendo a tragicidade existêncial de saber que o passado não existe em si, mas ganha cores por meio das mais diversas narrativas, que tentam lhe explicar. Neste contexto que Hilário construiu sua argumentação sobre a divindade a Trindade, no livro Contra os arianos 4 , texto conhecido pelo público geral como De trinitate. 1 Doutor e mestre em História pela Universidade Federal de Goiás, sob orientação da professora Drª. Ana Teresa Marques Gonçalves. Bolsista da UFG. Professor de História Antiga e Medieval do Campus Uruaçu da UEG, atualmente Diretor Educacional deste campus.
O culto de Glicon em Abonoteico: memória e história no Alexandre e o Falso profeta de Luciano de ... more O culto de Glicon em Abonoteico: memória e história no Alexandre e o Falso profeta de Luciano de Samósata The Cult of Glicon in Abonoteico: Memory and History in Alexander and the False Prophet of Lucian of Samosata Resumo: A pequena cidade de Abonoteico, na Bitinia-Ponto foi o cenário para a fundação de um oráculo dedicado a Glicon, uma divindade em forma de serpente que seria o novo Asclépio. Esse significativo fato inspirou Luciano de Samósata no opúsculo Alexandre e o falso profeta, em que ele denuncia esse sacerdote como um charlatão. Entretanto, devemos analisar as várias camadas de significados presentes nesse texto e, tendo em vista as características do gênero poético, aproximar de importantes registros arqueológicos que expressam a vitalidade desse culto e sua difusão.
A morte não é sentida senão pelo discurso" Montaigne 3. Resumo O fato biológico da morte desorgan... more A morte não é sentida senão pelo discurso" Montaigne 3. Resumo O fato biológico da morte desorganiza a rede simbólica em que os indivíduos se inserem. Para afastar esse poder desestruturador, práticas e representações, mitos e ritos são necessários. Nesse artigo buscamos compreender como os túmulos são lugares de memória fundamentais para a construção das hierarquias sociais e para a distribuição dos poderes. Nós vamos pensar a função social dos túmulos. Tais elementos serão fundamentais para uma teoria da memória e sua relação com os sepultamentos. A sepultura é uma marca humana, que busca evidenciar a memória de alguém. A partir de exemplos históricos concatenaremos esses elementos, vinculando morte, memória e poder. Palavras-chave: Morte. Sepulturas. Memória. Poder.
Resumo: o artigo analisa algumas possibilidades interpretativas dos Diálogos dos Mortos de Lucian... more Resumo: o artigo analisa algumas possibilidades interpretativas dos Diálogos dos Mortos de Luciano de Samósata. Matizamos as análises de Jacynto Lins Brandão, sobre o Hades como espaço de isonomia. Em seguida debatemos as relações dos diálogos luciânicos e a cerimônia de apoteose do Imperador. A partir deste expediente podemos elucidar os usos da mitologia e da escrita ficcional como elemento de crítica cultural no Império Romano.

Myths are shared narratives that refer to a cultural memory. The allegory was one of the resource... more Myths are shared narratives that refer to a cultural memory. The allegory was one of the resources used to validate its plots, which was very useful in the educational process and in the transmission of values that were desired hegemonic. A little-known writer who made use of the myths was Lucius Annaeus Cornutus, from the family of the Stoic philosopher Seneca. In his mythology book Epitome of the theological traditions of the Greeks, Cornuto presents a propaedeutic and pedagogical function, in which the writer seeks to teach ideas established among the Stoics through mythology, linking myths and possible etymologies of words. Such epitomes were very common in the Roman Empire and their function was to provide accurate information to the senatorial and equestrian aristocracy, being a manual with ideas present in Roman Stoic circles. The Hermes myth will be analyzed in view of the cultural values nurtured in the formation of a pious Roman citizen. It is a fertile field for historiographic analysis. Worshiped as the merchants and trickster's god, here it is the deity of words that elevates the strong man to occupy decent spaces in society. The pedagogical proposal of this writer connects the comprehension of myths with the philosophical understanding and the ancient narratives kept in the Greco-Roman memory would be the ideal source of knowledge for the formation of the Roman citizen.

Os mitos são narrativas partilhadas que remetem a uma memória cultural. A alegoria foi um dos rec... more Os mitos são narrativas partilhadas que remetem a uma memória cultural. A alegoria foi um dos recursos utilizados para validar seus enredos, o que era muito útil no processo educacional e no processo de transmissão de valores que se desejavam hegemônicos. Um escritor pouco conhecido que fez uso dos mitos foi Lucius Annaeus Cornutus, da família do filósofo estoico Séneca. Em seu livro de mitologia Epítome das tradições teológicas dos gregos, Cornuto apresenta uma função propedêutica e pedagógica, na qual busca ensinar ideias estabelecidas entre os estoicos, por meio da mitologia, ligando os mitos e possíveis etimologias das palavras. Tais epítomes eram muito comuns no Império Romano e tinham como função fornecer informações precisas à aristocracia senatorial e equestre, sendo um manual com ideias presentes nos círculos estoicos romanos. O mito de Hermes será analisado, tendo em vista, os valores culturais cultivados para a formação de um cidadão romano piedoso. Trata-se de um campo fértil à análise historiográfica. Cultuado como deus dos mercadores e dos trapaceiros aqui, é a deidade das palavras, que eleva o homem forte a ocupar os espaços dignos na sociedade. A proposta pedagógica desse escritor vincula a compreensão dos mitos com o entendimento filosófico e as antigas narrativas guardadas na memória greco-romana seriam a fonte de conhecimento ideal para a formação do cidadão romano. Palavras-chave: mito; cornutus; estoicismo; educação romana; alegoria Hermes, the logos and the education of a young Roman: an analysis of the Epitome of the theological traditions of the Greeks, Lucius Annaeus Cornutus (1 st century AD). ABSTRACT. Myths are shared narratives that refer to a cultural memory. The allegory was one of the resources used to validate its plots, which was very useful in the educational process and in the transmission of values that were desired hegemonic. A little-known writer who made use of the myths was Lucius Annaeus Cornutus, from the family of the Stoic philosopher Seneca. In his mythology book Epitome of the theological traditions of the Greeks, Cornuto presents a propaedeutic and pedagogical function, in which the writer seeks to teach ideas established among the Stoics through mythology, linking myths and possible etymologies of words. Such epitomes were very common in the Roman Empire and their function was to provide accurate information to the senatorial and equestrian aristocracy, being a manual with ideas present in Roman Stoic circles. The Hermes myth will be analyzed in view of the cultural values cultivated for the formation of a pious Roman citizen. It's a fertile field for historiographic analysis. Worshiped as the merchants and trickster's god, here it is the deity of words that elevates the strong man to occupy decent spaces in society. The pedagogical proposal of this writer the understanding of myths with the philosophical understanding and the ancient narratives kept in the Greco-Roman memory would be the ideal source of knowledge for the formation of the Roman citizen.
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