Monografia by Eliel Gomes
O processo de secularização tem se intensificado no Ocidente. Muitas pessoas têm deixado de depos... more O processo de secularização tem se intensificado no Ocidente. Muitas pessoas têm deixado de depositar a esperança em algo ou alguém além do mundo natural. Nesse processo de secularização, o indivíduo se vê cada vez mais como emancipado, vivendo para si mesmo. Essa é a narrativa de morte, isto é, uma cosmovisão de destruição, pois conduz o indivíduo a um estilo de vida cada vez mais distante da Palavra de Deus. Por isso, o objetivo principal desse trabalho é analisar o processo de secularização e de fortalecimento do individualismo que o Ocidente passou nos últimos séculos, especialmente a partir da Renascença até os dias hodiernos. Além de se propor a teologia da aliança como resposta adequada a esses problemas, pois é apenas em aliança com Deus que o ser humano pode desfrutar de verdadeira vida.
A presente monografia foi escrita no intuito de trazer, em primeiro lugar, mais à luz a vida de J... more A presente monografia foi escrita no intuito de trazer, em primeiro lugar, mais à luz a vida de Jesco von Puttkamer, certamente um dos notáveis que o século XX nos legou. Jesco, brasileiro de laços profundos com a Alemanha – onde fora preso pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial e também terra natal de sua família paterna –, nos deixou um acervo documental sem precedentes acerca dos grupos indígenas brasileiros. Após décadas de profunda dedicação e talento no registro de dezenas de etnias, acompanhando sertanistas memoráveis, como os irmãos Villas Bôas, Francisco Meirelles e Apoena Meirelles, não por acaso Jesco é considerado um dos precursores da Antropologia Visual no Brasil. E um dos grupos registrados por ele são os Txukarramãe, Kayapós que vivem nos estados do Mato Grosso e Pará, grupo este também objeto desta pesquisa. Por meio das fotografias realizadas por Jesco dos Txukarramãe, cumpre-se o segundo grande objetivo desta pesquisa: refletirmos sobre a cultura material dessa sociedade indígena e, por meio disso, claro, pensarmos em nossa própria relação com a Cultura Material que se faz presente à nossa volta, na realidade, que se faz presente em nós mesmos.
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