Papers by Johklesy Farias da Silva

A presente dissertação tem como objetivo analisar os diálogos de Luciano de Samósata Comércio de ... more A presente dissertação tem como objetivo analisar os diálogos de Luciano de Samósata Comércio de Vidas, O Pescador e Duas Vezes Acusado, cuja principal característica é a crítica filosófica. Parte-se do pressuposto de que se relacionam entre si, constituindo uma unidade programática e metapoética. O veio satírico particular de Luciano é determinado pelo contexto retórico da Segunda Sofística, razão pela qual o primeiro capítulo é dedicado a apresentar para o leitor atual alguns tópicos usados como recursos literários pelo autor em outras obras. Para tanto, no primeiro capítulo, buscase compreender a relação da produção literária do satirista com a filosofia de modo geral, a filosofia cínica em específico, e com o gênero mimo, tendo-se em mente que se trata de um sofista, o que implica considerar a audiência enquanto um importante vetor da produção luciânica. Nos três demais capítulos, cada um dos quais dedicado a pormenorizar a trilogia à luz das conceituações filosóficas e genéricas expostas, reconhecem-se os lugares-comuns e as estereotipagens filosóficas direcionadas a uma audiência que ressurge nos diálogos seguintes. Reconhece-se, outrossim, uma reflexão crítica e técnica contida na constituição metapoética, envolvendo uma mistura de variados gêneros literários, da qual resulta o diálogo cômico.
La imagen femenina em el mundo antiguo - saber y poder
A nova comédia de Menandro e as relações de gênero em Samia e Perikeiromene Borghiani Yanina El p... more A nova comédia de Menandro e as relações de gênero em Samia e Perikeiromene Borghiani Yanina El poder y la imagen de medea en los vasos griegos. Análisis de una tradición fluctuante entre atenas y la magna grecia Editorial Ana Maria Lucia do Nascimento Os discursos no contra neera: Uma análise através da teoria de james scott Fábio de Souza Lessa e Bruna Moraes da Silva O feminino na grécia antiga: o parto entre simbolismo e "realidade"
I-QUESTÕES DO GÊNERO BIOGRÁFICO NA ANTIGUIDADE Numa espécie de determinação de postura teórica, P... more I-QUESTÕES DO GÊNERO BIOGRÁFICO NA ANTIGUIDADE Numa espécie de determinação de postura teórica, Plutarco, no primeiro capítulo de sua Vida de Alexandre, nos apresenta a seguinte afirmação, já encontrada num de seus antecessores, em de Políbio: Não escrevemos histórias, e sim vidas [bíous]. Nem sempre nas ações mais notáveis se manifestam a virtude e o vício. Muitas vezes, as coisas breves, o ato de um momento, uma palavra ou uma ninharia servem mais do que batalhas de mil mortos, grandes linhas de combate e cercos de cidades para provar os costumes de homens. (Plutarco, Vida de Alexandre, 1.2) i
Reservados todos os direitos. Nos termos legais fica expressamente proibida a reprodução total ou... more Reservados todos os direitos. Nos termos legais fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio, em papel ou em edição electrónica, sem autorização expressa dos titulares dos direitos. É desde já excepcionada a utilização em circuitos académicos fechados para apoio a leccionação ou extensão cultural por via de e-learning. Todos os volumes desta série são sujeitos a arbitragem científica independente. Obr a realizada no âmbito das actividades da UI&D Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos Obra publicada com o apoio de: SiglaS e abreviaturaS All-Heraclitus, Allegoriae Aphthonius (Aftónio)-Aphthonius, Progymnasmata Aves-Coulon, V. (ed.), van Daele, H. (trad.) (1967).

Resumo A presente obra constitui a primeira tradução para português do texto grego de literatura ... more Resumo A presente obra constitui a primeira tradução para português do texto grego de literatura gastronómica mais antigo a ter chegado aos nossos dias, ainda que apenas sob a forma de fragmentos. O poema do siciliano Arquéstrato (séc. IV a. C.) é um retrato da alimentação requintada das elites aristocráticas, com poder económico para comprar o mais caro dos ingredientes (o peixe fresco de qualidade) e para realizar as rotas gastronómicas implícitas no texto. No cap. I procede-se à análise dos dados biográficos do autor e à história da transmissão e receção da sua obra até aos nossos dias. Segue-se a tradução dos 60 fragmentos que a compõem (cap. II), acompanhada de notas explicativas e de fotos de algumas das iguarias (reproduzidas da forma mais fidedigna possível). No cap. III realiza-se uma análise detalhada do contributo do poema para a história da alimentação na Grécia antiga. Aí a "cozinha de Arquéstrato" é considerada sob cinco perspectivas: produtos, métodos culinários, utensílios, mobiliário e agentes de produção. Destaca-se nesta parte o recurso a mapas de localização de ingredientes usados na confeção das receitas culinárias presentes na obra e um pormenorizado estudo da terminologia técnica usada no universo da cozinha do poeta. A obra está, ainda, complementada por um anexo com as receitas das fotos, atualizadas segundo os padrões modernos, pela bibliografia (edições e estudos) e por índices de fauna e flora alimentares mencionados (em português, nome latino científico e em grego). Palavras-chave Literatura gastronómica, Grécia antiga, Arquéstrato, alimentação do Mediterrâneo, ingredientes, técnicas culinárias, história da alimentação.
Este trabalho propõe uma nova tradução poética para a Theogonia de Hesíodo, com ênfase na recriaç... more Este trabalho propõe uma nova tradução poética para a Theogonia de Hesíodo, com ênfase na recriação rítmica do hexâmetro datílico para o vernáculo. Apresenta uma introdução concisa sobre a obra e o autor, seguida de uma exposição a respeito dos critérios que pautaram a tradução, a saber, a tomada de uma postura crítica e criativa frente ao original, as correspondências entre os sistemas quantitativo e qualitativo de medida silábica para a recriação do hexâmetro datílico, o artifício de vernaculização dos nomes gregos e um pendor estrangeirizante do texto de chegada como forma de potencializar uma erupção da alteridade. Seguem-se ao texto original e à tradução notas e comentários gerais sobre passagens obscuras, leituras canônicas e escolhas de tradução, bem como um apêndice de caráter instrumental para a elucidação de nomes e localidades integrantes da obra.
Reservados ao tradutor os direitos de representação teatral, de televisão, de radiofonia, fotomec... more Reservados ao tradutor os direitos de representação teatral, de televisão, de radiofonia, fotomecânicos etc.
Relação com o lídio Pldans, posta em dúvida por Heubeck (Lydiaka, p. 16-21), porque as passagens ... more Relação com o lídio Pldans, posta em dúvida por Heubeck (Lydiaka, p. 16-21), porque as passagens do lídio ao grego não permitem tal relação. Categoria: Deuses Ἀπριάτη APRÍATE Heroína de Lesbos amada por Trambelo, que decidiu raptá-la; ela se opôs e Trambelo lançou-a ao mar, onde morreu afogada (Parthen. Narr. am. 26). Trata-se de um composto de ἀ-privativo e do verbo πρίασθαι, "comprar", e significa, portanto, "a não comprada", aparentemente um nome servil.
Aberratio criminis-Erro do crime. Aberratio delicti-Erro do delito; erro do agente criminoso rela... more Aberratio criminis-Erro do crime. Aberratio delicti-Erro do delito; erro do agente criminoso relativo à pessoa da vítima. Aberratio finis legis-Desvio da finalidade da lei. Aberratio ictus-Desvio do alvo. Aberratio personae-Erro de pessoa. Aberratio rei-Erro da coisa.

Rei dos Argos, consangüíneo de Egito e de Danaôs (vv.) e antepassado de Perseu (v.). (2) Filho de... more Rei dos Argos, consangüíneo de Egito e de Danaôs (vv.) e antepassado de Perseu (v.). (2) Filho de Melâmpus (v.), neto de Amitáon e bisneto de (1); este Abas seria o pai de Lisímaca (mãe de Ádrasto, v.); de Ídmon (herdeiro do dom profético de seu avô Melâmpus) e de Côirano (vv.). Aborígenes (L.) Habitantes primitivos da Itália central, tidos como lhos das árvores, que desconheciam as leis e cidades e levavam uma vida errante alimentando-se de frutos silvestres. Por ocasião da chegada de Eneias (v.) ao Lácio com seus companheiros de viagem após a Guerra de Troia, esses Aborígenes eram súditos do rei Latino; unindo-se aos troianos recém-chegados, eles constituíram o povo latino, cujo nome se deve ao seu rei. V. Latino. Acacalis (G. Akakallis). Filha de Minos, amada por Hermes (vv.), de quem teve um lho chamado Cídon, e por Apolo (v.), pai com ela de três lhos: Garamas (também chamado Anfítemis), herói epônimo dos Garamantes (povo nômade do norte da África), Míleto e Naxos (vv.). Quando estava grávida de Míleto, Acacalis, temerosa da cólera paterna, fugiu do palácio de Minos e se ocultou num bosque, onde deu seu lho à luz. Impossibilitada de criá-lo, Acacalis abandonou-o perto de uma árvore, onde as lobas da oresta, obedecendo a uma ordem de Apolo, amamentaram-no até a chegada ao local de alguns pastores que o acharam e recolheram. Acádemo (G. Akádemos). Herói ático graças a quem os Diôscuros (v.) tomaram conhecimento do local onde sua irmã Helena fora presa por Teseu (vv.) e a libertaram. Após a sua morte Acádemo foi sepultado num bosque sagrado situado nas imediações de Atenas. A escola losó ca fundada por Platão, chamada Academia, que se reunia nesse local, deve o seu nome a esse herói. Acaimenides (G. Akhaimenides). Um dos companheiros de Ulisses (v.), abandonado por este quando fugiu precipitadamente da terra dos Cíclopes, temeroso dos rochedos que eles lançavam contra as naus. Acaimenides conseguiu sobreviver ocultando-se dos Cíclopes e foi salvo posteriormente por Eneias quando este parou na Sicília em sua viagem para a Itália após a Guerra de Troia. V. Eneias. Acalantis (G.). Uma das nove ninfas lhas de Píero, rei da Macedônia. Acalantis e suas irmãs desa aram as nove Musas (v.), pretendendo cantar melhor que elas. Indignadas, as Musas transformaram-nas em pássaros. V. Plêiades. Aca Larência (L. Acca Larentia). Uma prostituta romana que teria vivido nos primeiros tempos da cidade, e enriqueceu com a pro ssão graças aos conselhos de Hércules (v.). Aca Larência teve dez lhos, e além deles amamentou Rômulo e Remo (vv.); ao morrer ela legou suas extensas propriedades ao povo romano. Seu cognome era Lupa, dado freqüentemente na época às prostitutas (os prostíbulos chamavam-se também "lupanares"), e dessa circunstância parece ter surgido a lenda de que Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Veja-se o verbete Acacalis para outra lenda a respeito de um recém-nascido abandonado, que também teria sido amamentado por lobas. Acamas (G.). (1) Filho de Teseu e de Fedra (vv.), herói epônimo da tribo dos Acamantidas. Antes do início da Guerra de Troia (v.), Acamas foi mandado pelos gregos àquela cidade com a missão de exigir a devolução de Helena (v.) ao seu marido. Laodice, lha do rei Príamo, apaixonou-se por ele à primeira vista, e con denciou sua paixão a Filobia, mulher de Perseu (v.) (na época rei da cidade de Dárdano, na Troas), que se pronti cou a ajudá-la. Com esse objetivo Filobia persuadiu o marido a convidar Acamas e Laodice para um banquete, pondo-os lado a lado e apresentando Laodice como se fosse uma das concubinas do rei Príamo. Acamas e Laodice uniram-se e dessa união nasceu Múnito, que foi criado no palácio de Príamo por Aitra, mãe de Teseu (v.), naquela ocasião escrava de Helena. Após a captura de Troia, Múnito partiu com seus pais para a Ática em companhia de Aitra, agora livre. No período nal da Guerra de Troia (v.) Acamas teria estado entre os gregos introduzidos na cidade no bojo do cavalo de madeira (v. Cavalo de Troia). (2) Um troiano que sobressaiu pela bravura na guerra contra os atacantes gregos. (3) Outro troiano, chefe de um contingente trácio, morto em combate por ÁjaxTelamônio (v. Ajax (1)). Acarnan (G.). Um dos dois lhos de Alcmêon e de Calirroe (lha de Aqueloo, vv.). Em certa ocasião Alcmêon insultou Fegeu, rei de Pso s, na Arcádia, cujos lhos o mataram para vingar a ofensa. Ao tomar conhecimento da morte do marido, Calirroe pediu a Zeus (v.) o milagre de fazer crescerem instantaneamente seus dois lhos pequenos-Acarnan e Anfôtero-, pondo-os assim em condições de vingarem a morte do pai. Zeus ouviu a prece e eles mataram Agênor e Prônoo, os dois lhos de Fegeu, no palácio de Agapênor. Em seguida Acarnan e Anfôtero rumaram para Pso s e mataram Fegeu, o causador da morte de seu pai. Apesar de perseguidos ambos conseguiram escapar, e obedecendo a ordens de seu avô Aqueloo foram para Delfos, onde dedicaram a Apolo (v.) o colar de Harmonia (v.), origem de numerosos crimes violentos. Depois os dois irmãos percorreram o Épiro, onde arregimentaram companheiros e colonizaram a região até então habitada pelos Curetes (v.); estes daí em diante passaram a chamar-se acarnânios, e a região recebeu o nome de Acarnania em homenagem a Acarnan. Acaso (G. Tykhe). Personi cação de uma divindade feminina, simbolizando a imprevisibilidade dos fatos da vida, capaz de trazer à criaturas humanas tanto o mal quanto o bem. Esta concepção do Acaso, cuja signi cação é "o que pode acontecer", desenvolveu-se à proporção que a crença nos deuses tradicionais declinava. O Acaso aparece à vezes associado à Moiras (v.) e mais poderoso que elas. A Fortuna (v.) dos romanos é uma réplica do Acaso grego. Ácasto (G. Ákastos). Filho de Pelias (rei de Iolco) e de Anaxibia, participante da expedição dos Argonautas (v.) e de caçada ao javali de Calidon (v. Melêagro). Após a morte de seu pai, vítima dos sortilégios de Medeia, Ácasto subiu ao trono de Iolco. Acates (G. Akhates). Um troiano, amigo el de Eneias (v.) e seu companheiro de viagem até a Itália. Acates teria matado Protesilau (v.), o primeiro grego a desembarcar em solo troiano, no início da Guerra de Troia (v.). Ácis (G.) Deus do rio do mesmo nome situado nas imediações do monte Etna, na Sicília; Ácis era lho de Pan (ou do deus itálico Fauno, que é a réplica latina de Pan (vv.)) e da ninfa Simaitis. Antes de metamorfosear-se em rio Ácis tinha amado a ninfa Galateia (v.), por quem o cíclope Polífemo (v.) também era apaixonado; este último, transtornado pelo ciúme, atacou violentamente o rival e tentou esmagá-lo sob um rochedo, mas Ácis escapou ao gigante transformando-se em rio. Acôntio (G. Akôntios). Um belo rapaz pertencente a uma família abastada porém de origem humilde. Em certa ocasião ele foi a Delos para assistir à festas em honra de Apolo (v.) celebradas anualmente na ilha; lá Acôntio viu uma moça que também viera venerar o deus. Dominado pela beleza da moça, cujo nome era Cidipe, Acôntio seguiu-a até o templo de Ártemis (v.), e quando ela sentou-se o rapaz imaginou um ardil: apanhou um marmelo e escreveu no mesmo, com a ponta de um pequeno punhal, a frase "Juro pelo templo de Ártemis que me casarei com Acôntio" (v. o verbete Hermocares para um estratagema idêntico). Em seguida lançou a fruta em direção à moça; a ama apanhou-a e a passou a Cidipe, que leu inocentemente a frase em voz alta. Percebendo o sentido das palavras ela corou pudicamente e jogou o marmelo fora, mas embora sem querer Cidipe havia pronunciado a frase que a prendia mediante juramento a Acôntio, tendo Ártemis como testemunha. De volta à pátria o rapaz passou a de nhar, consumido pelo amor à moça, que considerava sua noiva. Nesse ínterim o pai de Cidipe arranjou para sua lha um casamento de conveniência, mas no começo das festas de noivado Cidipe adoeceu subitamente e a gravidade da doença levou o pai a adiar o casamento. Isso feito a moça restabeleceu-se, porém por três vezes, sempre que se marcava o dia das núpcias, o mal voltava a manifestar-se. A notícia desses fatos chegou ao conhecimento de Acôntio, que viajou para Atenas, onde morava Cidipe, e perguntava repetidamente pela saúde de sua amada. Toda a cidade falava em seu amor pela moça, e já se pensava que o rapaz a tinha enfeitiçado. O pai de Cidipe foi a Delfos interrogar o oráculo de Apolo, e o deus declarou que a moça estava comprometida por um juramento e que a cólera de Ártemis caía sobre a mesma sempre que ela estava na iminência de cometer o perjúrio. De volta a Atenas, seu pai, embora desgostoso com a obscuridade da família de Acôntio, concordou a nal com o casamento para livrar a lha do castigo divino. Acrísio (G. Akrísios). Filho de Abas, rei de Argos, e irmão gêmeo de Preto (vv.). Os gêmeos já brigavam no ventre materno, dando continuidade ao rancor recíproco de seus avós Egito e Danaôs (vv.), e à proporção que cresciam sua inimizade aumentava. Os dois entraram em guerra disputando o trono de Argos, que seu pai legara a ambos ao morrer. Após uma luta prolongada Acrísio saiu vitorioso e baniu o irmão, que partiu para a Lícia e casou-se com a lha do rei Iobates, chamada Ânteia (ou Estenêboia em outra fonte da lenda). Mais tarde os dois irmãos reconciliaram-se, cabendo a Acrísio continuar como rei de Argos e a Preto (v.) reinar em Tirinto. Acrísio casou-se com Eurídice, e teve dela uma lha-Danae. Desejando um lho para ser o seu sucessor ele consultou um oráculo, e este anunciou que sua lha teria um lho por quem seria morto. Querendo evitar a consumação do oráculo, Acrísio mandou construir um aposento subterrâneo de bronze, onde con nou Danae. Apesar da vigilância constante Danae foi seduzida, segundo algumas fontes por seu tio Preto, e de acordo com outras, mais numerosas, por Zeus (v.) sob a forma de uma chuva de ouro que passou por uma fenda do teto e engravidou a moça. O fato chegou ao conhecimento de Acrísio, mas este não acreditou na paternidade divina e encerrou Danae e seu lho recém-nascido numa arca, mandando que a...
Ovid et al The Project Gutenberg EBook of Fasti, by Ovid et al Copyright laws are changing all ov... more Ovid et al The Project Gutenberg EBook of Fasti, by Ovid et al Copyright laws are changing all over the world. Be sure to check the copyright laws for your country before downloading or redistributing this or any other Project Gutenberg eBook. This header should be the first thing seen when viewing this Project Gutenberg file. Please do not remove it. Do not change or edit the header without written permission. Please read the "legal small print," and other information about the eBook and Project Gutenberg at the bottom of this file. Included is important information about your specific rights and restrictions in how the file may be used. You can also find out about how to make a donation to Project Gutenberg, and how to get involved.
Uploads
Papers by Johklesy Farias da Silva