Papers by Vinicius Alexandre A Beiger da Luz
A percepção do primeiro Wittgenstein, em torno do que entendemos como “linguagem mística” será um... more A percepção do primeiro Wittgenstein, em torno do que entendemos como “linguagem mística” será um primeiro passo a ser abordado, a partir desse ponto, surge uma chave de leitura que possibilita identificar traços pertinentes à forma que se dá o conteúdo da escrita presente em Teresa de Ávila. Um último passo de síntese é realizar esta aproximação, após ter compreendido os aspectos da linguagem e da mística, bem como, de aspectos em torno da construção do pensamento Teresiano à luz desta linha de pensamento, teremos chegado ao objetivo principal desta exploração que nos propomos a realizar: identificar como a linguagem mística apresentada por L. Wittgenstein contribui para uma leitura de Teresa de Ávila.

A presente pesquisa trata de tecer uma análise da filosofia de Ludwig Wittgenstein à luz da sua o... more A presente pesquisa trata de tecer uma análise da filosofia de Ludwig Wittgenstein à luz da sua obra Tractatus Logico-Philosophicus, com enfoque principal a partir do último aforismo do Tractatus, ou seja, a abordagem do autor diante daquilo que não se pode falar e se deve calar, interpretado enquanto o projeto ético e a vivência da mística (vivência sub specie aeterni) na interpretação do filósofo de Viena. O trabalho, portanto, realiza uma leitura sobre esses temas e pretende realizar a aproximação entre a percepção analítica advinda de Wittgenstein com os temas mais caros, principalmente, à filosofia continental, ora interpretados como temas metafísicos, mostrando que, não há dicotomia entre análise da linguagem e temas da ética e da mística, mas podem se corresponder enquanto formas de percepção do mundo da vida a partir dos andaimes da lógica e da linguagem. Ética e lógica, portanto, aparecem como elementos transcendentais e a mística enquanto forma de vida, ou amálgama, para a compreensão e apercepção do mundo, capacitando ao olhar e a percepção atravessar a frieza da proposição e fazer com que se mostre aquilo que está no indizível e inefável. Tal contemplação, entendida como vivência sub specie aeterni, contribui para fazer com que a filosofia se encontre de fato como atividade, não somente teoria.
Nada é mais poderoso do que a palavra, e nada mais esclarecedor do
que a linguagem. O filósofo vi... more Nada é mais poderoso do que a palavra, e nada mais esclarecedor do
que a linguagem. O filósofo vienense Ludwig Wittgenstein, há cem anos, publicava seu Tractatus Logico-Philosophicus, definindo aquilo que seria a máxima ao falar de seu pensamento: “Daquilo que não se pode falar, deve calar-se (TLP, 7). Levantamos então a presente pesquisa: o que é falar? e o que significa calar-se? O Tractatus nos oferece pistas, que outros autores que serão aqui apresentados, prestaram-se a explorar. A proposta centenária de Wittgenstein encontra eco para o agir hodierno, permeado das crises econômicas, ecológicas, sanitárias, sociais e migratórias. A
necessidade do eu-transcendental, presente no indivíduo racional e místico, são contribuições do filósofo vienense para o desenvolvimento da vontade ética e de um ethos mundial transformante.
A produção artística do ocidente é marcada fortemente por obras de cunho sacro, que mormente mate... more A produção artística do ocidente é marcada fortemente por obras de cunho sacro, que mormente materializaram o pensamento a respeito do que deve ser considerado arte, beleza e representação de verdade. À luz desse pensamento, procuraremos analisar como ele se apresenta na obra de Frei Henrique Wünderlich, carmelita e missionário alemão, por meio dos aspectos formativos adjacentes à sua produção, marcando-e deixando marcas-do que representam novas expressões de uma arte sacra, bem como da espiritualidade que se estabelecia na região da missão religiosa.
O presente artigo trata do tema da formação da pessoa humana na interpretação da filósofa Edith S... more O presente artigo trata do tema da formação da pessoa humana na interpretação da filósofa Edith Stein. Para tanto, destacam-se principalmente três pilares estruturais: o contexto histórico-filosófico vivido pela autora; a questão do Ser em seu pensamento e os aspectos da formação integral, na relação entre pessoa e comunidade. O trabalho destaca a linha da antropologia filosófica desenvolvida por Stein, perpassando também aspectos da atualidade que se apresentam na realidade da educação formal e se destacam como contribuição para formar o conjunto da obra, com vista a mostrar aspectos da questão da formação humana desde o pensamento da filósofa.
Book Reviews by Vinicius Alexandre A Beiger da Luz
A dimensão humana na formação religiosa e presbiteral, 2024
Uma resenha sobre o livro A Dimensão Humana na Formação Presbiteral e Religiosa, de organização d... more Uma resenha sobre o livro A Dimensão Humana na Formação Presbiteral e Religiosa, de organização de Frei Vagner Sanagiotto, O.Carm. Uma obra importante para fundamentar a necessidade pela qual o olhar para o crescimento nas dimensões da maturidade humana se faz condição sine qua non haveria uma formação integral daqueles(as) que se colocam em direção a resposta do chamado de Deus para a vida religiosa e sacerdotal.
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que a linguagem. O filósofo vienense Ludwig Wittgenstein, há cem anos, publicava seu Tractatus Logico-Philosophicus, definindo aquilo que seria a máxima ao falar de seu pensamento: “Daquilo que não se pode falar, deve calar-se (TLP, 7). Levantamos então a presente pesquisa: o que é falar? e o que significa calar-se? O Tractatus nos oferece pistas, que outros autores que serão aqui apresentados, prestaram-se a explorar. A proposta centenária de Wittgenstein encontra eco para o agir hodierno, permeado das crises econômicas, ecológicas, sanitárias, sociais e migratórias. A
necessidade do eu-transcendental, presente no indivíduo racional e místico, são contribuições do filósofo vienense para o desenvolvimento da vontade ética e de um ethos mundial transformante.
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que a linguagem. O filósofo vienense Ludwig Wittgenstein, há cem anos, publicava seu Tractatus Logico-Philosophicus, definindo aquilo que seria a máxima ao falar de seu pensamento: “Daquilo que não se pode falar, deve calar-se (TLP, 7). Levantamos então a presente pesquisa: o que é falar? e o que significa calar-se? O Tractatus nos oferece pistas, que outros autores que serão aqui apresentados, prestaram-se a explorar. A proposta centenária de Wittgenstein encontra eco para o agir hodierno, permeado das crises econômicas, ecológicas, sanitárias, sociais e migratórias. A
necessidade do eu-transcendental, presente no indivíduo racional e místico, são contribuições do filósofo vienense para o desenvolvimento da vontade ética e de um ethos mundial transformante.