UNIVERSIDADE PRIVADA

DOMINGO SAVIO

Sensor de Temperatura

Giancarlo Terrazas Carrasco

Sistemas Digitais II

Carreras: Eng. em Redes e Telecomunicações

4º Semestre
 Sensor de Temperatura com Arduino

Objetivos Específicos

Projetar um dispositivo capaz de medir a temperatura de um ambiente específico aplicando

a placa Arduino e o display LCD.
Usar a plataforma Arduino para obter a temperatura em Celsius e Fahrenheit.
Obter conhecimentos experimentais na montagem de projetos eletrônicos.
Compreender os códigos de programação da plataforma Arduino.

Objetvo General

Neste projeto será apresentado o desenvolvimento de um circuito de medição de temperatura.

empregando um sensor de temperatura analógico TMP36 que nos permite saber a temperatura que
registra o sensor, também poderemos mostrar o valor da temperatura em graus Celsius e
Fahrenheitempleando uma tela LCD, isso será possível graças à plataforma Arduino. O
O objetivo principal deste projeto é conhecer, caracterizar e aplicar uma das plataformas de
hardware e software de código aberto mais utilizados na área do desenvolvimento
programação.

Lista de Componentes:
1 Sensor de temperatura [TMP36]
1 Arduino Uno R3
1 LCD 16 x 2
3 220 Ω Resistor
1 LED vermelho
1 Azul LED
1 Protoboard 1/2 galleta

Sensor de Temperatura TMP36

O TMP36 é um sensor de temperatura em graus centígrados de precisão e baixo voltagem. A saída

De voltaje que proporciona é linearmente proporcional à temperatura em graus Celsius. Não
não requer calibração externa para fornecer uma precisão de ± 1°C a +25°C e ±
2°C acima da faixa de temperatura de -40°C a +125°C. Este sensor é muito fácil de usar.
basta conectá-lo à terra e a uma tensão de 2,7 a 5,5 VDC e poderá começar a tomar
leituras pelo pino Vout. A tensão de saída pode ser convertida facilmente em temperatura
utilizando o fator de escala de 10mV/¼C.
 Caracteristcas

2.7 a 5.5V DC
Fator de escala 10mV/°C
Precisão de ±2°C sobre temperatura
Linearidade de ±0,5°C
Rango de operação: -40°C a +125°C

2. Arduino:

O que é Arduino?

Arduino é uma plataforma de eletrônica "open-source" ou de código aberto cujos princípios são
contar com software e hardware fáceis de usar. Ou seja, uma forma simples de realizar projetos
interactivos para qualquer pessoa.

Arduino pode ser utilizado para desenvolver elementos autônomos, ou para se conectar a outros.
dispositivos ou interagir com outros programas, para interagir tanto com o hardware como com
o software. Servindo para controlar um elemento, vamos por exemplo um motor que nos
levante ou abaixe uma persiana com base na luz disponível graças a um sensor conectado ao Arduino, ou
bem para transformar a informação de uma fonte, como pode ser um teclado, e converter a
informação a algo que entenda, por exemplo, um computador.

Modelo - Arduino Uno R3

Este é o novo Arduino Uno R3, utiliza o microcontrolador ATmega328. Além de todas as
características das placas anteriores, o Arduino Uno utiliza o ATmega16U2 para o manuseio de
USB em vez do 8U2 (ou do FTDI encontrado em gerações anteriores). Isso permite taxas de
transferência mais rápida e mais memória. Não são necessários drivers para Linux ou Mac (o arquivo inf
para Windows é necessário e está incluído no IDE do Arduino).

A placa Arduino Uno R3 também adiciona pinos SDA e SCL próximos ao pino AREF. Além disso, há dois
novos pinos perto do pino RESET. Um é o IOREF, que permite que os shields se adaptem à tensão
brindado pela latarjeta. O outro pino não está conectado e está reservado para fins
futuros. Latarjetatrabaja com todos os escudos existentes e poderá se adaptar com os novos.
shields utilizando esses pinos adicionais.

O Arduino é uma plataforma computacional física open-source baseada em uma simples placa de
I/O e um ambiente de desenvolvimento que implementa a linguagem Processing/Wiring. O Arduino Uno R3
pode ser utilizado para desenvolver objetos interativos ou pode ser conectado a software detu
computador (por exemplo, Flash, Processing, MaxMSP). O IDE open-source pode ser baixado
gratuitamente (atualmente para Mac OS X, Windows e Linux).
 Características:
ATmega328
5v
Tensão de Entrada (Recomendado): 7 – 12 v
Pinos de Entradas/Saídas Digitais: 14 (Dos quais 6 são saídas PWM)
Pinos de Entradas Análogas:6
Memória Flash: 32 KB (ATmega328) dos quais 0,5 KB é usado pelo Bootloader.
2 KB (ATmega328)
1 KB (ATmega328)
Velocidade do Relógio: 16 MHZ

3. LCD 16 x 2:

O LCD (Display de Cristal Líquido) ou tela de cristal líquido é um dispositivo utilizado para a
visualização de conteúdos ou informações de uma forma gráfica, através de caracteres, símbolos ou
pequenos desenhos dependendo do modelo. É controlado por um microcontrolador que dirige
todo o seu funcionamento.

Neste caso, vamos usar um LCD de 16x2, isso quer dizer que possui 2 linhas de 16
caracteres cada uma. Os pixels de cada símbolo ou caractere variam conforme cada modelo.

Tela LCD 16×2 1602 controlador compatível HD44780. Display LCD de 2 linhas de 16 caracteres
com controlador compatível HD44780, fundo verde e letras pretas, retroiluminado. Graças ao seu
iluminação traseira, as mensagens podem ser vistas claramente mesmo na total escuridão. Ideal para todos
seus projetos de eletrônica onde precisar ver informações na tela. Você poderá controlá-lo
facilmente com Arduino com abiblioteca LiquidCrystal.
Característcas

16 caracteres x 2 linhas
Caracteres de 5x8 pontos
Tamanho da letra: 5,23 x 3 mm
Pode mostrar letras, números, caracteres especiais e até 8 caracteres criados pelo
usuário
Retroiluminação de LED na cor azul
Caracteres cor branca
Interface paralela. Pode operar em modo de 8 bits ou de 4 bits para economizar pinos.
microcontrolador
Possui controlador KS0066U ou equivalente on-board (compatível com Hitachi HD44780)
5V

Conexões do LCD
 Pinos de alimentação:
Vss:Gnd.
Vdd:+5 volts
Vee: corresponde ao pino de contraste, nós o regularemos com um potenciômetro de 10K
conectado ao Vdd.

Pinos de controle:
RS: Corresponde ao pino de seleção de registro de controle de dados (0) ou registro de
dados(1). Ou seja, o pino RS funciona em paralelo com os pinos do barramento de dados. Quando RS
é 0 o dado presente no barramento pertence a um registro de controle/instrução. e quando RS
es 1 o dado presente no barramento de dados pertence a um registro de dados ou a um caractere.
RW: Corresponde ao pino de Escrita (0) ou de Leitura (1). Permite-nos escrever um dado em
tela ou ler um dado a partir da tela.
E: Corresponde ao pino Enable ou de habilitação. Se E(0), isso significa que o LCD não está
ativado para receber dados, mas se E(1) estiver ativo e pudermos escrever ou ler
desde o LCD.

Pinos de Bus de dados:

O barramento de dados bidirecional compreende desde os pinos D0 a D7. Para realizar a comunicação
com o LCD podemos fazê-lo utilizando os 8 bits do barramento de dados (D0 a D7) ou empregando os 4 bits
mas significativos do barramento de dados (D4 a D7). Neste caso, vamos explicar a comunicação com o
busto de 4 bits.

4. Resistências (220 ):

Uma resistência é um elemento elétrico que possui

dos polos ou bornes que permitem inseri-la em um
circuito com o objetivo de oferecer certa oposição
ao fluxo da corrente elétrica. Uma resistência é
além de um dipolo simétrico e linear. O que é
simétrico quer dizer que seu funcionamento não
depende do seu sinal de conexão, pode ser
inverter a polaridade produzindo o mesmo efeito
no circuito em que está intercalada. O que é
lineal quer dizer que cumpre a lei de Ohm.

Uma resistência pode consistir em um fio metálico longo, de um material não excessivamente bom
condutor, enrolado sobre um dielétrico. Durante anos foram utilizados desse tipo, mas hoje em dia,
são de uso habitual as resistências cerâmicas.

Fórmula da Resistência:
 p∗L
R=
S
De onde:

R = Resistência do material em ohm (Ω).

p= Coeficiente de resistividade ou resistência específica do material a uma temperatura
dada.
l = Comprimento do material em metros.
s = Superfície ou área transversal do material em mm2.

Características

220 Ω
Potência de dissipação: 0,25 vatios.
Tecnologia de inserção (through hole).
Fabricante: Genérico.
Disposição: Tipo Axial.
Tolerância: 5%.

Código de Cores Para Resistências

Para saber o valor de uma resistência, temos que observar que ela possui 3 bandas de cores seguidas.
e uma quarta mais separada. As 3 primeiras bandas nos dizem seu valor, a quarta banda nos indica
a tolerância, ou seja, o valor + - o valor que pode ter acima ou abaixo do valor que
marcam as 3 primeiras bandas. Para aprender a calcular o valor de uma resistência, visite o
próximo link:Código de Cores de Resistorestencias.
5. LED

O LED, acrônimo de "Diodo Emissor de Luz", ou diodo

emissor de luz de estado sólido (solid state), constitui um
tpo especial de semicondutor, cuja característica
O principal é converter a corrente elétrica baixa em luz
voltaje que atraviesa seu chip. Desde o ponto de vista
Um LED comum se apresenta como um bulbo
miniaturizado, carente de filamento ou de qualquer outro
tipo de elemento ou material perigoso, com a vantagem
sobre outras tecnologias que não contaminam o meio
ambiente.

Estrutura de um Led

Os LEDs são formados pelo material semicondutor que está envolto em um plástico translúcido.
otransparente de acordo com os modelos. Na figura podemos observar a distribuição interna.

O eletrodo interno de menor tamanho é o ânodo e o de maior tamanho é o cátodo

Os primeiros LEDs foram projetados para permitir a passagem da máxima quantidade de luz na direção
perpendicular à superfície de montagem, mais tarde foram projetados para difundir a luz sobre uma área
mais ampla graças ao aumento da produção de luz pelos Leds.

Critérios de escolha

1. Dimensões e cor do diodo

Atualmente, os LEDs têm diferentes tamanhos, formas e cores. Temos LEDs redondos,
quadrados, retangulares, triangulares e com diversas formas.
As cores básicas são vermelho, verde e azul, embora possamos encontrá-las laranjas, amarelas.
incluído há um LED de luz branca.
As dimensões dos LEDs redondos são 3mm, 5mm, 10mm e um gigante de 20mm.
Formas poliédricas geralmente têm dimensões aproximadas de 5x5mm.

2. Ângulo de vista

Esta característica é importante, pois dela depende o modo de observação do LED, ou seja,
o emprego prático do aparelho realizado.
Quando o LED é pontual, a emissão de luz segue a lei de Lambert, permitindo um ângulo de
vista relativamente grande e o ponto luminoso é visível de todos os ângulos.

3. Luninosidade

A intensidade luminosa no eixo e o brilho estão intensamente relacionados. Tanto se o Led é

puntual ou difusor, o brilho é proporcional à superfície de emissão.
 Se o LED é pontual, o ponto será mais brilhante, sendo uma superfície demasiado pequena. Em um
o difusor a intensidade no eixo é superior ao modelo pontual.

4. Consumo

O consumo depende muito do tipo de LED que escolhermos:

6. Protoboard 1/2 galleta:

Protoboard é o nome em inglês da placa

de inserção ou placa de testes, o que é
basicamente um pequeno tabuleiro que inclui
diversos orifícios que seguem um padrão
determinado, os quais, de forma interna, se
encontram-se conectados entre si electricamente.

Basicamente, o objetivo da protoboard é o de

permetir-nos inserir todo tipo de componentes
eletrônicos e cabos, conseguindo assim
forma armar um circuito eletrônico ou um
sistema para diferentes usos.

Graças a esta pequena placa, vamos poder

criar e testar todo tipo de protótipos de circuitos eletrônicos, algo imprescindível no primeiro
lugar para praticar, ou seja, se você está aprendendo eletrônica, vai precisar de uma protoboard para
ir aprendendo, e por suposto também se trata do modelo que vamos criar antes de realizar a
impressão mecânica do circuito nos sistemas de produção comercial.
 Característcas

Branco
Protoboard (tablet para experimentação) também conhecida como galleta
1/2 Galleta com 400 pontos de contacto
2 linhas de alimentação de cada lado
Com adesivo para fixá-lo a outras superfícies
Possibilidade de conectar outras protoboards (de 1/2 cookie)
Útil para armar protótipos ou projetos de circuitos eletrônicos
Compatível com fios de protoboard e cabos de conexão
Dimensões: 8,2 x 5,5 x 0,85 cm

[Link] de montagem:

O montagem do circuito com nossa placa Arduino é o seguinte:

Codigo

Primeiro importaremos as bibliotecas do LCD e dos servos, depois procederemos a declarar todos os
variáveis e nomear os pinos.

Biblioteca LiquidCrystal: Esta biblioteca contém tudo o que é necessário para gerenciar um display LCD com
Arduino. A biblioteca nos permite criar um objeto que representa o display LCD e que contém
todas as operações "de baixo nível" para que nos seja fácil a programação deste
dispositivo.

Configuramos os pinos para o LCD:

Instrução de configuração onde: (2, 3, 4, 5) são os barramentos de dados do LCD, o pino 11 é o

Anabol e o pino 12 é o pino de seleção de registro.

Utilizamos uma variável float, que nos adiciona decimais.

Declaramos as variáveis para definir os pinos para a temperatura máxima e mínima:

Em seguida, criamos um Void Setup

O que é o Void Setup? O setup é a primeira função a ser executada dentro de um programa em
Arduino. É, basicamente, onde se "definem" as funções que o microcontrolador irá executar.

Aqui é onde estabelecemos alguns critérios que requerem uma execução única. Por exemplo, se
nosso programa vai usar comunicação serial, no setup estabelecemos o comando [Link]
para indicarle ao programa que vamos iniciar a comunicação serial.
Depois, no void setup faremos cada configuração necessária dos pinos de saída, o tamanho de
a LCD seu início e como as mensagens serão exibidas na LCD.

Deixamos alguns espaços para as variáveis de temperatura correspondentes que serão impressas e
fechamos o void setup.

Depois criamos um Loop Vazio:

O que é o Void Loop? Loop em inglês significa laço ou ciclo. A função loop no Arduino é a que
é executado um número infinito de vezes. Ao ligar o Arduino, o código do setup é executado e
em seguida, entra-se no loop, que se repete de forma indefinida até que seja desligado ou reiniciado o
microcontrolador.

Função do Void Loop:

No loop void, vamos a armazenar o valor lido pelo sensor, vamos convertê-lo em graus
centígrados e graus Fahrenheit, depois vamos configurar o LCD para que imprima a mensagem de
últimas temperaturas e, em seguida, imprimir o valor em graus C e F do sensor, uma vez terminado
vamos a seguir com as condições para os intervalos do nosso Smartsensor. Esperamos a
continuação:
Primeiro importaremos as bibliotecas do LCD e dos servos, depois procederemos a declarar todos
as variáveis e nomear os pinos.

Chamamos a variável que armazena o valor obtido pelo sensor e a igualamos com
AnalogRead, que mede seus resultados entre 0 e 1023, para que nos saia uma voltagem entre 0 e 5
vamos multiplicar o analogRead por 5/1024.

Com esta operação, o que fazemos é converter o valor que nos devolve o analogRead (0) que
vai estar compreendido entre 0 e 1023 a um valor compreendido entre os 0.0 e os 5.0 volts

Com esta fórmula transformamos os volts em graus

Declaramos estas variáveis como float para guardar os valores de leitura do sensor, assim como os
conversões a realizar para converter a tensão a graus Celsius, e com os graus Celsius
o convertendo em graus Fahrenheit

Em seguida, faremos cada configuração necessária dos pinos de saída, o tamanho do LCD para que
mostre as mensagens em suas respectivas posições.
Por último, criamos um loop com um If, quando o valor lido for maior ou igual a 40 graus
Centígrados então o led vermelho se acenderá e se o valor lido for menor ou igual a 15 graus
Centígrados se acenderá o LED azul. Se nenhuma condição for atendida, os LEDs permanecerão apagados.
o que significa que está em uma temperatura ambiente.

O loop if realiza uma ação se uma condição particular for atendida.

Ao finalizar, carregamos o programa no Arduino e veremos como funciona nosso sensor de

temperatura.