0% acharam este documento útil (0 voto)
154 visualizações31 páginas

Relatório de Estágio em Ciências Biológicas

relatório de estagio - BIOLOGIA

Enviado por

Elaineraiane
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
154 visualizações31 páginas

Relatório de Estágio em Ciências Biológicas

relatório de estagio - BIOLOGIA

Enviado por

Elaineraiane
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd

1

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ELVIRA DAYRELL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

João Dourado, BA.


2017
2

ELAINE RAIANE LEITE DE MELO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à disciplina de


Estágio Supervisionado do curso de Complementação
Pedagógica em Ciências Biológicas para obtenção de crédito
parcial sob a orientação do professor Alysson de Matos.

João Dourado, BA.


2017
3

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 5
1.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA 6
2. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA ESCOLA 7
3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 7
4- CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO 8
5. ATIVIDADES DE DOCÊNCIA 9
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
10
REFERÊNCIAS 11
ANEXOS 12
4

INTRODUÇÃO

O estágio de licenciatura é uma exigência da lei de diretrizes e bases da educação


nacional (nº 9394/96) e o cumprimento de sua respectiva carga horária é requisito
exigido para conclusão de curso. O presente trabalho tem por objetivo relatar as
atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado do curso de
Complementação Pedagógica em Ciências Biológicas da Faculdade do Vale Elvira
Dayrell/FAVED.

O estágio foi realizado no Colégio Estadual Idalina Silva Dourado – totalizando 280
horas de atividades desenvolvidas comtemplando as etapas de observação e docência.

O Estágio Supervisionado tem por princípios a formação acadêmica, pessoal e


profissional do futuro professor. Cabe a cada Instituição de Ensino Superior (IES)
estruturar essa atividade obrigatória, sempre seguindo critérios gerais definidos pela
Legislação específica e demais normas relativas emitidas pelo Ministério da Educação e
Cultura (MEC). Assim, o Estágio deve ser estruturado de forma a dar continuidade aos
conhecimentos e habilidades adquiridas nas diversas disciplinas e atividades
previamente ministradas pela Instituição de Ensino Superior (IES) a qual o aluno está
vinculado.

Destaca-se que o trabalho pedagógico do professor deve envolver de forma integrada o


“conteúdo” e “modo de transmissão”, sempre direcionando esses dois itens do “fazer
pedagógico” para o “aluno” manifestando a unidade entre os conteúdos teóricos e
instrumentais do currículo escolar. Isto é o que leva o educador a desenvolver uma
formação transformadora.

O presente Estágio Supervisionado de Biologia possibilitou a vivência da realidade


escolar, permitindo o cumprimento de atividades diversas, como por exemplo:
planejamento, com distribuição de conteúdos de acordo com o tempo, a gestão do
tempo e do espaço de ensino até a regência, inclusive a avaliação. Portanto, houve a
preparação completa que possibilita ao aluno de Biologia atuar como futuro professor,
buscando sempre novos caminhos para a aprendizagem significativa.
5

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da instituição: Colégio Estadual Idalina Silva Dourado.

Endereço: R. Inemis Nunes Dourado, nº 436.

Cidade: João Dourado.

Estado: Bahia

CEP: 44920-000

Telefone: (74) 3668-1308

Entidade Mantenedora: Governo do Estado da Bahia – Secretaria de Estado da


Educação. Núcleo Regional de Educação de Irecê.

Turnos e horário de funcionamento: Manhã (7h30min – 12h), Tarde (13h30min –


17h30min), Noite (18h30min – 22h).

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Diretor 1
Diretores auxiliares 2
Equipe pedagógico- 1
administrativa
Professores ativos 31
Secretário 1
Técnico administrativo 5
Serviços gerais/serviços de 10
apoio

ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO

Não há registro documental do organograma da instituição.


6

FONTE DE RECURSOS FINANCEIROS

De acordo com o diretor auxiliar do referido estabelecimento de ensino, as verbas da


escola provem apenas de recursos estaduais e federais.

METODOLOGIAS PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

O processo de contratação de pessoal ocorre por meio de concurso público estadual ou


através do Processo de Seleção pelo Regime Especial do Direito Administrativo
(REDA).

ÓRGÃOS COLEGIADOS

O Colégio Estadual Idalina Silva Dourado, dispõe de Conselho Escolar e o Grêmio


Estudantil que ainda está sendo formado.
A participação do Conselho Escolar dentro da escola permite uma gestão mais
participativa e democrática. Desta maneira, também organiza o trabalho pedagógico,
dentro do Projeto Político e Pedagógico (PPP), uma vez que realiza intervenções se
necessário.
O grêmio estudantil é a instância colegiada e deliberativa, a partir da qual os estudantes
se organizam de modo mais sistemático, considerando os fundamentos históricos e
políticos da constituição do movimento estudantil e sua participação no processo de
redemocratização do Brasil. Portanto, para constituir a comissão do grêmio estudantil,
formada por alunos representantes de turma, os mesmos são eleitos democraticamente
entre seus pares, tendo como primeira função a elaboração de uma versão preliminar de
Estatuto. Neste sentido, é fundamental que os alunos se apropriem, a partir de situações
reais, do conceito de representação e do que significa representar seus pares em
diferentes espaços, com vistas a assegurar a defesa dos interesses e das necessidades do
segmento dos alunos.

1.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA

A escola insere-se em uma realidade dialética numa perspectiva histórico-crítica, pois


seu intento é formar sujeitos que busquem uma sociedade mais justa, de forma
consciente, percebendo, refletindo e agindo sobre ela, respeitando os preceitos éticos
adquiridos através da historicidade critico social, na qual se engendra e se constitui um
ser também histórico.
7

A construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) se deu de forma coletiva e


participativa pela comunidade educativa. Inicialmente foi realizado uma avaliação
diagnostica para verificar a realidade escolar e a parir disto iniciou-se a construção do
mesmo.
Equipe técnica pedagógica, docentes e direção compartilharam a tarefa. Ao término, o
PPP reflete em sua essência a identidade do colégio, seus fundamentos e princípios.
o PPP expressa a autonomia e identidade do estabelecimento de ensino organizando a
pratica pedagógica e escolar. Permite ainda, delinear ações de curto, médio e longo
prazo que interfiram positivamente no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
A escola em toda a sua prática busca desenvolver ações que conduzam o indivíduo a
desempenhar sua cidadania. Engloba-a tanto na parte voltada à aquisição de
conhecimentos, quanto na convivência social, trabalhando atitudes e valores que
proporcionam ao indivíduo uma convivência justa e ética.

[Link] FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

O Colégio Estadual Idalina Silva Dourado, dispõe de uma área de 3.560 m², dos quais
1.925,72 m² são construídos. Sua estrutura conta com 9 salas de aula que funcionam
durante os turnos matutino, vespertino e noturno, e possui 01 quadra poliesportiva.
O colégio dispõe de salas de aula climatizadas e além disto, são arejadas e com carteiras
novas o que permite um bom aproveitamento das aulas.

3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A escola como organismo vivo, reflete a convulsão da sociedade, convivendo com


questões de gêneros, saúde pública, mercado de trabalho, além de ocupar espaço
determinante deixado pela família, por conta da desestruturação familiar. Cabe a escola,
portanto, construir um diálogo reflexivo, permitindo que questões que permeiam o dia a
dia possam encontrar soluções viáveis no âmbito escolar.
Quanto à situação sociocultural da comunidade escolar, torna-se diversificada em
virtude da composição heterogênea dos alunos que moram em diferentes regiões, Além
disto, compõe diferentes classes sociais, contudo, a escola organiza um espaço
democrático de convivência.
8

Conforme dados do rendimento escolar, constata-se que o maior número de evasão do


ensino regular apresenta-se nas turmas do período noturno e o maior número de
reprovação encontra-se nas primeiras séries. A fragmentação do currículo, o excessivo
número de disciplinas, tendo como consequência a redução do número de aulas por
disciplina, indica um dos determinantes que contribui com o baixo rendimento escolar
dos alunos.
Os alunos do Colégio Estadual Idalina sofrem com a crise de valores do mundo
moderno e se deparam com a dificuldade em formar seus próprios valores num universo
em que são tantas as demandas de seu grupo: Falta de perspectiva de empregos,
dificuldades de acesso a programas de saúde, cultura e lazer.
Apesar disso, existe um número de alunos interessados em estudar, pois considera o
estudo uma possibilidade de ascensão social. Esses alunos questionam seus professores
reivindicam constantemente qualidade do processo de ensino-aprendizagem, assim
como domínio do conteúdo ministrado pelos professores.
Os docentes do Colégio Estadual Idalina aceitam convites e convocações para reflexão
acerca dos problemas e desafios que são vivenciados pela comunidade escolar.
Participam das reuniões propostas sem esquivar-se de posicionamentos nas questões
educativas, mas nem todos, porém, demonstram comprometimento com as questões
discutidas e acordadas em reuniões.
A hora-atividade é utilizada para realização de trabalho pedagógico, estando de acordo
com a proposta original concebida para este fim.
Enfrentam-se diversos problemas com as faltas excessivas dos professores, seja por
compromissos particulares, seja por licença médica, o que compromete a qualidade da
educação ofertada e a organização pedagógica da instituição.

4- CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Qualquer exercício profissional depende da ação do fazer “algo” e para isto é necessário
à correlação entre a teoria e prática, porém, se o curso de formação de professores tem
por função preparar o futuro profissional para praticar, é adequado que se tenha a
preocupação com a prática (PIMENTA, 2010).
Diante da ausência de saberes de seus alunos, todo professor tem o direito a se indagar:
Como fazer meu aluno aprender? É possível aumentar seus conhecimentos, faze-lo
9

acessar ainda mais suas capacidades e suas inteligências? “Assim como o médico deve
identificar na doença a inimiga a vencer, cabe ao professor ver na ignorância o desafio a
superar” (ANTUNES, 2002). Desta maneira, o estágio na formação de professores
acaba viabilizando a observação das diferentes estratégias de ensino aprendizagem
aplicado pelo professor regente. Estas podem ser boas ou não, por isso, a necessidade da
reflexão e discussão sobre o mesmo.
O estágio tem por objetivo ser uma fonte de reflexão e discussão sobre os aspectos
teórico-práticos do processo de ensino e aprendizagem, porém a realidade escolar
depende de cada escola ou mesmo de cada turma (PIMENTA, 2010).
Para González (2002), a formação inicial do professor deve durar toda a sua vida
profissional, por isso, os formadores de professores têm diante de si um difícil desafio,
que é a permissão de ideias e valores que favoreçam o processo de mudança, uma vez
que não é na formação inicial que o docente vai descobrir o “produto acabado”, mas
entendê-la como primeira fase de um processo longo e diferenciado de desenvolvimento
profissional.
Por isso, este profissional em formação precisa conhecer gradativamente este meio de
trabalho, para que aos poucos viva esta “trama de relações sociais” e sobreviva de
maneira satisfatória, buscando alternativas positivas para atender às suas necessidades e
de seus futuros educandos.
Contudo, é chagada a hora do professor se assumir como agente histórico de
transformação, comprometendo-se com a alteração tanto das condições objetivas,
quanto subjetivas de seu trabalho (VASCONCELLOS, 1998).

5. ATIVIDADES DE DOCÊNCIA

A prática docente foi realizada nos meses de Março a Junho, sob observação da regente
Raquel Vasconcelos, a qual avaliou a prática desenvolvida.
As turmas escolhidas foram as do período matutino. Estas turmas possuem alunos com
idades regulares participativos e ativos no processo de aprendizagem. Não houveram
problemas de indisciplina relacionada aos alunos. Foram utilizados recursos como
Datashow para apresentação de slides, também objetos, representantes dos reinos,
relacionados aos conteúdos trabalhados. A aproximação dos alunos foi satisfatória pois
foram receptivos e demonstraram interesse pela aula.
10

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os alunos, especialmente os mais jovens, estão acostumados a aprender, no mundo, por


meio dos sons, das imagens, das cores. Envolve o lado afetivo, emocional e o lado
cognitivo, racional, lógico e analítico. Portanto, a metodologia de ensino deve ser
constantemente analisada e criticada pelo próprio docente e toda equipe pedagógica, a
fim de infligir melhorias na metodologia delineada ao plano de trabalho docente.
No PTD (Plano de Trabalho Docente) em relação à avaliação, os critérios devem
condizer com os objetivos dos conteúdos descritos no mesmo e não aos instrumentos de
trabalho. No atual sistema educacional é imprescindível a valoração das atividades
elaboradas, portanto, as mesmas não devem ser os únicos meios para a avaliação do
aluno.
Como descreve Pimenta (2010), o estágio foi uma fonte de reflexão e discussão sobre os
aspectos teórico-práticos do processo de ensino e aprendizagem, porém a realidade
escolar depende de cada escola ou mesmo de cada turma.
11

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Editora


Artmed. Porto Alegre – 2002.

GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade: Bases didáticas e


organizativas. Editora Artmed. Porto Alegre – 2002.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade teoria e


prática? Editora Cortez. 9ª edição. São Paulo – 2010.

VASCONCELLOS, Celso. Para onde vai o professor? Resgate do professor como


sujeito de transformação. Editora Libertad. 6ª edição. São Paulo, 1998
12

ANEXOS
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Você também pode gostar