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Entenda o Funcionamento do Deep Learning

Deep learning

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Gabriel Guedes
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© © All Rights Reserved
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Deep Learning (ou aprendizado profundo) é um ramo do aprendizado de máquina que utiliza

redes neurais artificiais para resolver problemas complexos e identificar padrões em grandes
volumes de dados. Ele se destaca principalmente pela capacidade de "aprender" de maneira
hierárquica, ou seja, extrair informações em diferentes níveis de abstração – o que é
particularmente útil para tarefas como reconhecimento de imagens, voz, processamento de
linguagem natural e muito mais.

Como o Deep Learning Funciona

A ideia central do deep learning está nas redes neurais profundas, que são compostas de
várias camadas de neurônios artificiais. Essas camadas são organizadas de forma sequencial,
e cada uma realiza um processamento sobre a entrada que recebe, extraindo características
de nível crescente de complexidade conforme os dados atravessam a rede.

Estrutura Básica das Redes Neurais Profundas

1. Camada de Entrada (Input Layer): Recebe os dados iniciais. Por exemplo, em uma rede para
reconhecimento de imagem, a camada de entrada pode receber os valores dos pixels da
imagem.

2. Camadas Ocultas (Hidden Layers): Realizam o processamento do sinal. Em redes


profundas, existem muitas camadas ocultas, o que permite à rede extrair características cada
vez mais abstratas. Nas camadas iniciais, uma rede de reconhecimento de imagem pode
identificar bordas e cores; nas camadas posteriores, ela identifica padrões mais complexos,
como formas e até objetos.

3. Camada de Saída (Output Layer): Gera a previsão final da rede. Por exemplo, em uma rede
que classifica imagens, a camada de saída pode indicar o tipo de objeto identificado.

Funcionamento das Camadas de Neurônios

Cada neurônio em uma camada recebe uma entrada, realiza uma operação matemática
chamada multiplicação ponderada (multiplicando o valor da entrada por um peso), e passa por
uma função de ativação. Essa função de ativação decide se o neurônio "dispara" um sinal para
a próxima camada. Algumas das funções de ativação mais comuns são a ReLU (Rectified
Linear Unit), a sigmóide e a tangente hiperbólica.

Aprendizado e Otimização
Durante o treinamento, a rede é alimentada com exemplos rotulados (dados de entrada com a
resposta correta). A rede faz uma previsão e compara com a resposta correta para calcular o
erro. Em seguida, um processo chamado backpropagation ajusta os pesos nas conexões dos
neurônios para minimizar esse erro.

Para ajustar os pesos, o deep learning usa um método de otimização chamado gradiente
descendente, que ajusta os pesos de maneira iterativa para reduzir o erro ao mínimo possível.
Esse processo de ajuste dos pesos é repetido em várias épocas (passagens completas pelos
dados) até que a rede atinja uma performance satisfatória.

Redes Profundas Comuns

Redes Neurais Convolucionais (CNNs): Usadas principalmente em visão computacional. São


projetadas para reconhecer padrões em dados visuais, como imagens e vídeos.

Redes Neurais Recorrentes (RNNs): Utilizadas para dados sequenciais, como texto e áudio,
pois são capazes de "lembrar" informações de entradas anteriores.

Transformers: Arquiteturas modernas usadas em processamento de linguagem natural, como o


modelo GPT, que são especialmente eficazes em tarefas de tradução automática, geração de
texto e compreensão de linguagem.

Deep learning é poderoso, mas demanda muitos dados e alto poder computacional para treinar
redes profundas com eficácia. Graças ao avanço no hardware, como GPUs e TPUs, e ao
crescimento dos conjuntos de dados, o deep learning tem se tornado cada vez mais acessível
e efetivo em uma ampla gama de aplicações.

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