jQuery – Uma biblioteca JavaScript para facilitar o
desenvolvimento de interfaces web, escrevendo menos para obter
resultados melhores
Alexandre Albano, Edson Chen, Filipe Salgado, Nilo Teixeira, Sérgio Lopes e Thadeu Russo
1. Introdução
Com a grande demanda para o desenvolvimento de aplicações web, a exigência
de recursos javascript para se conseguir interfaces interativas e com boa
usabilidade, alinhado com o problema de portabilidade entre browsers, tornam
extremamente complicado o desenvolvimento de código portável em javascript.
Para resolver este problema, algumas bibliotecas de código javascript, que
implementam funções comuns de uso no dia-a-dia de um desenvolvedor,
encapsulando o problema da portabilidade, foram criadas. Destaque para a
pioneira Prototype JS, YUI! (Yahoo), Dojo, Mootools e jQuery.
Neste texto iremos dar foco para o jQuery.
2. jQuery
Criada em 2006, por John Resig (Mozilla/Google), sob a licença MIT/GPL, o
jQuery é a biblioteca js mais usada nos tempos atuais, pelo fato de ser elegante,
prazerosa de se trabalhar e bem simples de se utilizar.
O gráfico a seguir mostra uma distribuição do uso de bibliotecas de javascript.
Figura 1 - Volume de buscas por biblioteca js
Pode-se notar pela figura 1 que até o início de 2007, prototype javascript reinava
absoluto no mundo de bibliotecas javascript, tendo sido afetada em 2008.
A instalação é bem simples. Basta baixar o arquivo .js do site do jQuery
([Link] colocar o arquivo no mesmo diretório da página (ou em
algum outro diretório desejado) e referenciar o arquivo na página como o
exemplo a seguir:
<script type="text/javascript" src="[Link]">
</script>
Atualmente, é recomendado que se use o arquivo javascript disponível nos
servidores do google, no endereço
[Link]
Uma das principais características do jQuery é a função $, esta que permite
buscar os elementos na página html para que se possa aplicar funções neles.
Por exemplo, imagine o seguinte trecho de página:
<h1>A função $ e a busca de elementos</h1>
Com o uso da função $, podemos esconder o trecho da seguinte maneira:
$('h1').hide()
O uso de chamadas encadeadas dão o tom da elegância que foi comentada
anteriormente:
$('h1').slideUp('slow',
function() {
$(this).css('color','#FF0').slideDown('slow');
}
);
O código acima, escorrega o elemento h1 para cima e para baixo, mudando a
cor do texto dentro do elemento para amarelo.
Um fator importante a se destacar, é a situação onde se deseja executar algo no
momento em que a página é carregada pelo browser. O modo que isso é feito, é
através de um método chamado após o evento onload do elemento body ser
disparado. Este tipo de abordagem espera que a página inteira fique pronta, o
que implica em aguardar o carregamento de imagens, anuncios, etc. Com o
jQuery, pode-se “economizar” este tempo, pois é possível performar as ações
necessárias assim que a estrutura DOM da página fique pronta. O exemplo
abaixo mostra como:
$(document).ready(function() {
$('h1').prepend('<span/>');
});
3. Referências adicionais
Mais referências, como tutoriais e documentação, além de exemplos, podem ser
encontrados no site do jQuery:
[Link]
[Link]
[Link]
[Link]