0% acharam este documento útil (0 voto)
2K visualizações290 páginas

Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Mecanizada: EB70-CI-11.471

Este documento estabelece os fundamentos doutrinários para o emprego operacional da Companhia de Fuzileiros Mecanizada no Exército Brasileiro. Ele fornece orientações sobre comando e controle, operações ofensivas e defensivas, operações complementares e logística para este tipo de unidade. O documento tem como objetivo orientar o planejamento e execução de missões da Companhia de Fuzileiros Mecanizada de acordo com a doutrina militar terrestre brasileira.

Enviado por

28 BI Mec
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
2K visualizações290 páginas

Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Mecanizada: EB70-CI-11.471

Este documento estabelece os fundamentos doutrinários para o emprego operacional da Companhia de Fuzileiros Mecanizada no Exército Brasileiro. Ele fornece orientações sobre comando e controle, operações ofensivas e defensivas, operações complementares e logística para este tipo de unidade. O documento tem como objetivo orientar o planejamento e execução de missões da Companhia de Fuzileiros Mecanizada de acordo com a doutrina militar terrestre brasileira.

Enviado por

28 BI Mec
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 290

EB70-CI-11.

471

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO
COMPANHIA DE FUZILEIROS
MECANIZADA

Edição Experimental
2022
EB70-CI-11.471
EB70-CI-11.471

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO
COMPANHIA DE FUZILEIROS
MECANIZADA

Edição Experimental
2022
EB70-CI-11.471
EB70-CI-11.471

PORTARIA - COTER/C Ex Nº 218, DE 12 DE SETEMBRO DE 2022.


EB: 64322.007487/2022-15

Aprova o Caderno de Instrução Companhia


de Fuzileiros Mecanizada (EB70-
CI-11.471), Edição Experimental, 2022, e
dá outras providencias.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribui-


ção que lhe conferem os incisos II e XI do art. 10 do Regulamento do Comando de
Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela Portaria do Comandante
do Exército nº 914, de 24 de junho de 2019, e de acordo com o que estabelece
os Art. 5º, 12º e 44º das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do
Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército
nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do Comandante do
Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros


Mecanizada (EB70-CI-11.471), Edição Experimental, 2022, que com esta baixa.

Art. 2° Fica estabelecido que a experimentação deste Caderno de Ins-


trução seja realizada até o término da Experimentação Doutrinária da Infantaria
Mecanizada.

Art. 3° Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir de.

Gen Ex ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA


Comandante de Operações Terrestres

(Publicado no Boletim do Exército nº 38, de 23 de setembro de 2022)


EB70-CI-11.471
EB70-CI-11.471

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO ATO DE PÁGINAS


DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
EB70-CI-11.471
EB70-CI-11.471
ÍNDICE DOS ASSUNTOS

PG
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade............................................................................................. 1-1
1.2 A Companhia de Fuzileiros Mecanizada.............................................. 1-1

CAPÍTULO II - COMANDO E CONTROLE


2.1 Considerações Gerais.......................................................................... 2-1
2.2 Responsabilidades Funcionais de Comando e Controle..................... 2-1
2.3 Ligações e Comunicações................................................................... 2-8
2.4 Trabalho de Comando.......................................................................... 2-13
2.5 Sincronização....................................................................................... 2-15

CAPÍTULO III - OPERAÇÕES OFENSIVAS


3.1 Considerações Gerais.......................................................................... 3-1
3.2 Marcha para o Combate....................................................................... 3-3
3.3 Reconhecimento em Força................................................................... 3-12
3.4 Ataque.................................................................................................. 3.13
3.5 Aproveitamento do Êxito....................................................................... 3-39
3.6 Perseguição......................................................................................... 3-42
3.7 Ataque Noturno ou Sob Condições de Visibilidade Limitada............... 3-43
3.8 Outras Operações Ofensivas................................................................ 3-52

CAPÍTULO IV - OPERAÇÕES DEFENSIVAS


4.1 Considerações Gerais........................................................................... 4-1
4.2 Defesa em Posição............................................................................... 4-8
4.3 Defesa de Área................................................................................... 4-8
4.4 Defesa Móvel....................................................................................... 4-12
EB70-CI-11.471

4.5 Companhia de Fuzileiros Mecanizada da Área de Defesa


4-16
Avançada...............................................................................................
4.6 Movimentos Retrógrados...................................................................... 4-48
4.7 Retraimento.......................................................................................... 4-50
4.8 Retirada................................................................................................ 4-59
4.9 Ação Retardadora................................................................................. 4-60

CAPÍTULO V - OPERAÇÕES DE COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO


COM AS AGÊNCIAS
5.1 Considerações Gerais.......................................................................... 5-1
5.2 Tipos de Operações............................................................................. 5-2
5.3 Características.................................................................................... 5-2
5.4 Planejamento, Preparação e Execução................................................ 5-2
5.5 Aspectos Legais…………………………………………………………… 5-4

CAPÍTULO VI - OPERAÇÕES COMPLEMENTARES


6.1 Considerações Gerais.......................................................................... 6-1
6.2 Operação de Segurança....................................................................... 6-1
6.3 Operação de Junção............................................................................. 6-5
6.4 Operação de Transposição de Curso de Água..................................... 6-8
6.5 Operação em Área Edificada................................................................ 6-15

CAPÍTULO VII - AÇÕES COMUNS ÀS OPERAÇÕES TERRESTRES


7.1 Considerações Gerais........................................................................... 7-1
7.2 Reconhecimento, Vigilância e Segurança............................................. 7-2
7.3 Substituição de Unidades de Combate................................................. 7-5
7.4 Cooperação Civil-Militar........................................................................ 7-16
7.5 Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear.............................. 7-17

CAPÍTULO VIII - OPERAÇÕES EM AMBIENTES COM


CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
8.1 Considerações Gerais........................................................................... 8-1
EB70-CI-11.471

8.2 Ambiente Operacional de Selva, Matas Densas e Bosques................ 8-1


8.3 Ambiente Operacional de Caatinga....................................................... 8-3
8.4 Ambiente Operacional de Serras e Terrenos Montanhosos................. 8-4
8.5 Ambiente Operacional do Pantanal....................................................... 8-6

CAPÍTULO IX - LOGÍSTICA
9.1 Considerações Gerais………………..………………………………….... 9-1
9.2 Logística na Companhia de Fuzileiros Mecanizada……………………. 9-1
9.3 Planejamento…………………………………………………………….. 9-5
9.4 Atividades Logísticas………………………………………………………. 9-8

ANEXO: EXEMPLOS DE ORDENS DE OPERAÇÕES A-1

GLOSSÁRIOS G-1

REFERÊNCIAS R-1
EB70-CI-11.471
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1.1 FINALIDADE
1.1.1 GENERALIDADES
1.1.1.1 Este Caderno de Instrução (CI) tem por finalidade estabelecer os
fundamentos doutrinários para o emprego operacional da Companhia de Fuzileiros
Mecanizada (Cia Fuz Mec), existentes nos batalhões de infantaria mecanizados
do Exército Brasileiro. Baseia-se, principalmente, nos seguintes manuais:
EB20-MF-10.102 – Doutrina Militar Terrestre (2ª edição – 2019); EB70-10.223
– Operações (5ª edição – 2017); EB70-MC-10.202 – Operações Ofensivas e
Defensivas (1ª Edição – 2017); EB70-MC-10.228 – Infantaria nas Operações (1ª
Edição – 2018); e EB70-MC-10.306 – Batalhão de Infantaria Mecanizada (Edição
Experimental – 2019).
1.1.1.2 defi iç e e o co cei o pre e e e e e ão co ido a
publicações Glossário das Forças Armadas (MD35-G-01, 5ª Edição – 2015), no
a a de a re ia ra i a m o o e co e ç e car o r fica
das Forças Armadas (2008); e no EB20-MF-03.109 – Glossário de Termos e
Expressões para uso no Exército (5ª Edição -2018).
1.1.1.3 E e de e er i i ado com o ro doc me o do ri rio e pec fico
dos escalões da arma como também aqueles que regulam o planejamento e a
execução das Operações de Cooperação e Coordenação com Agências, das
Operações Complementares e das Ações Comuns às Operações Terrestres.
1.1.2 OBJETIVOS
a) Apresentar a doutrina aplicável às Subunidades de Infantaria Mecanizada nos
diversos tipos de operações.
or ecer e eme o para o coma da e m o E ado aior E e o oficiai
das subunidades orgânicas, no planejamento, execução, coordenação, controle
e sincronização das operações conduzidas por essas Unidades.

1.2 A COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA


1.2.1 CONCEITO DE EMPREGO
1.2.1.1 A Cia Fuz Mec é uma tropa valor subunidade, elemento de manobra
dos batalhões de infantaria mecanizados.

1-1
EB70-CI-11.471
1.2.1.1.1 É particularmente apta para realizar o combate embarcado e a pé,
utilizando-se do apoio fornecido pelas VBTP-MSR GUARANI, dotada de grande
mobilidade e rapidez, particularmente, em suas peças de manobra, o que também,
lhe confere relativa proteção blindada e potência de fogo.
1.2.1.1.2 o i e i i idade de empre o operacio a por e capa de rea i ar
operações ofensivas e defensivas continuadas, sob condições meteorológicas
adversas e de visibilidade reduzida, em variados terrenos.
1.2.1.1.3 Por ser uma tropa mecanizada, é particularmente sensível às condições
meteorológicas, principalmente quando operando fora de estradas pavimentadas.
1.2.1.2 As Capacidades Operativas constituem-se na aptidão requerida à Cia Fuz
Mec para que possa obter um efeito tático.
- São obtidas, a partir de um conjunto de sete fatores determinantes, inter-
relacionados e indissociáveis: Doutrina, Organização, Adestramento, Material,
Educação, Pessoal e Infraestrutura, que formam o acrônimo DOAMEPI.
1.2.2 MISSÕES BÁSICAS
1.2.2.1 No ataque
– Cerrar sobre o inimigo para destruí-lo ou capturá-lo, utilizando-se do fogo, do
movimento e do combate aproximado, bem como a sua relativa ação de choque.
1.2.2.2 Na defesa
– Manter o terreno, impedindo, resistindo ou repelindo o ataque inimigo, por meio
do fogo e do combate aproximado ou destruindo-o pelo contra-ataque.
1.2.3 POSSIBILIDADES
1.2.3.1 A Cia Fuz Mec emprega seu poder de combate para:
a) conduzir operações ofensivas e defensivas continuadas;
b) participar do aproveitamento do êxito e da perseguição do inimigo;
c) conduzir operações de segurança;
d) atacar e contra-atacar sob fogo inimigo;
e) conduzir ou participar dos movimentos retrógrados e das ações dinâmicas da
defesa;
f) participar de envolvimentos e desbordamentos;
g) participar de operações de junção;
h) realizar transposição imediata de cursos de água com as viaturas anfíbias;
i) ser empregado na segurança da área de retaguarda – SEGAR;
j) executar ações contra forças irregulares; e
1-2
EB70-CI-11.471
k) participar de operações de cooperação e coordenação com agências,
particularmente, operações de garantia da lei e da ordem.
1.2.4 LIMITAÇÕES
1.2.4.1 A Cia Fuz Mec incorpora as limitações próprias das tropas blindadas

a) limitada proteção contra os efeitos de armas químicas, biológicas e nucleares;


mo i idade eic ar imi ada pe a ore a mo a a rea or ificada
áreas construídas e terrenos acidentados;
c) vulnerabilidade a ataques aéreos;
d) sensibilidade às condições meteorológicas adversas, com redução de sua
mobilidade;
e e i i idade ao ar o empre o de mi a a icarro e a o c o ar ificiai
dific dade de ma e ção do i i o de a operaç e em ir de do r do e
da poeira decorrentes do deslocamento de suas viaturas;
e e ado co mo de com ei eo rifica e m ição e ra de
necessidade de outros apoios, particularmente de manutenção;
h) redução de potência de fogo quando desembarcado, em razão de parte de seu
armame o er fi o ia ra
i) limitada proteção blindada; e
j) limitada trafegabilidade através campo.
1.2.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
1.2.5.1 A companhia de fuzileiros é o menor escalão de combate da infantaria
com funções táticas e administrativas.
1.2.5.2 A estrutura organizacional básica da companhia de fuzileiros
mecanizada inclui:
a) três pelotões de fuzileiros mecanizados (Pel Fuz Mec), como peças de manobra;
b) um pelotão de apoio (Pel Ap), que proporciona apoio de fogo imediato aos
pelotões de fuzileiros mecanizados; e
c) uma seção de comando (Seç Cmdo).
d) Eventualmente, a companhia pode ser reforçada por elementos de combate
e apoio ao combate.

1-3
EB70-CI-11.471

Fig 1 - Estrutura Organizacional da Cia Fuz Mec

1.2.5.3 A organização detalhada da Cia Fuz Mec consta do quadro de organização


(QO) do Batalhão de Infantaria Mecanizado, da qual é orgânica, integrado pelos
seguintes documentos doutrinários:
a) Base Doutrinária;
b) Estrutura Organizacional;
c) Quadro de Cargos (QC); e
d) Quadro de Dotação do Material (QDM).
1.2.6 CARACTERÍSTICAS DE EMPREGO
- O emprego da Cia Fuz Mec segue exatamente a base doutrinária do Batalhão de
Infantaria Mecanizado do qual é orgânica (consultar EB70-MC-10.306 - Batalhão
de Infantaria Mecanizado, Edição Experimental, 2019).
1.2.7 FUNÇÕES DE COMBATE
1.2.7.1 Os elementos de combate, apoio ao combate e logísticos atuam de maneira
inter-relacionada, integrando as funções de combate. Cabe ao Cmt Cia Fuz Mec
coordenar o seu emprego oportuno e sincronizado no tempo, no espaço e na
fi a idade e do como o e i o a ma imi ação do poder de com a e.
1.2.7.2 Funções de combate: Inteligência, Movimento e Manobra, Fogos,
Comando e Controle, Proteção e Logística.
1.2.7.2.1 Inteligência: dame a para o p a e ame o efica e para a e ra ça
das tropas. Envolve as ações organizadas para assegurar a compreensão sobre o
ambiente operacional, as ameaças, os oponentes (atuais e potenciais), o terreno

1-4
EB70-CI-11.471
e as considerações civis. Com base nas diretrizes do comandante e apoiado
nas capacidades proporcionadas pelos meios orgânicos, a Cia Fuz Mec executa
tarefas associadas às operações de inteligência, reconhecimento, vigilância e
aquisição de alvos (busca de alvos) – IRVA, atendendo às suas necessidades
de inteligência e às do escalão superior.
1.2.7.2.2 Movimento e Manobra: consiste no conjunto de atividades, tarefas
e sistemas inter-relacionados, empregados para deslocar forças, de modo a
posicioná-las em situação de vantagem em relação às ameaças. O comandante
da Cia Fuz Mec deve sempre buscar empregar seus Pel Fuz Mec de modo a
posicioná-los de maneira vantajosa em relação à força oponente no campo de
batalha, valendo-se da atuação ordenada e inter-relacionada de todas as funções
de combate de modo a atingir este objetivo.
1.2.7.2.3 Fogos: a sincronização dos fogos com o movimento e manobra é crucial
para o sucesso das operações, permitindo o emprego coletivo e coordenado das
armas de fogos cinéticos e de atuadores não cinéticos. Cabe ao comandante
da Cia Fuz Mec a coordenação de apoio de fogo da SU, empregando os meios
orgânicos e os colocados à sua disposição pelo escalão superior, integrando-os
pelo processo de planejamento e coordenação de fogos.
1.2.7.2.4 Comando e Controle: é a função de combate que permite ao comandante
da Cia Fuz Mec visualizar o campo de batalha, compreender a situação, dirigir e
sincronizar suas ações, estabelecendo as ligações necessárias ao exercício da
autoridade e do comando, crescendo de importância o contato direto e a presença
física do comandante. Tem papel fundamental na integração das demais funções
de combate.
1.2.7.2.5 Proteção: a atuação desta função de combate visa limitar a liberdade
de manobra da força oponente e proteger a tropa e instalações. Dessa maneira,
visa contribuir com a preservação da força, permitindo que os comandantes
disponham do máximo de poder de combate para emprego. A companhia executa
seus próprios trabalhos, podendo receber apoio de elementos de engenharia do
escalão superior.
1.2.7.2.6 Logística: constitui o conjunto de ações voltadas para prover apoio e
serviços, de modo a assegurar a liberdade de ação e proporcionar amplitude
de alcance e de duração às operações. Engloba o processo de planejamento e
execução do apoio às operações, devendo atender às condições dinâmicas do
combate em todas as suas fases. A Cia Fuz Mec é o menor escalão com funções
logísticas, contudo, possui um reduzido efetivo para o desempenho das atividades
relativas ao sistema.

1-5
EB70-CI-11.471

1-6
EB70-CI-11.471
CAPÍTULO II
COMANDO E CONTROLE

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


2.1.1 Comando e Controle (C²) é um sistema por meio do qual as atividades
da Cia Fuz Mec são planejadas, coordenadas, sincronizadas e conduzidas
para o cumprimento da missão. Esse sistema abrange pessoal, equipamento,
comunicações, instalações e procedimentos necessários à obtenção e à análise de
i ormaç e para o p a e ame o e pedição de orde fi ca i ação e co d ção
das operações.
2.1.2 O e a e ecime o da orma erai de ação com icaç e eficie e
organização apropriada para o combate, adequada localização do posto de
comando e adoção de efetivas medidas de coordenação e controle permitem ao
Comandante da Cia Fuz Mec controlar e coordenar continuadamente as operações
sob sua responsabilidade. Nesse caso, o princípio da simplicidade é essencial
para a efetividade do cumprimento da missão.
2.1.3 O C² envolve três componentes imprescindíveis e interdependentes: a
autoridade, o processo decisório e a estrutura.
2.1.4 A sincronização das ações de combate, apoio ao combate e à logística
depende de um bom sistema de C² e do adestramento do pessoal.
2.1.5 No escalão companhia e inferiores, a presença do comandante junto à
tropa é de capital importância. O contato pessoal e a direta ação de comando são
frequentes, contribuindo para o efetivo exercício da liderança sobre seus homens,
que é peça fundamental para o êxito no cumprimento das missões.

2.2 RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS DE COMANDO E CONTROLE


2.2.1 O COMANDO DA COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA
O comando da Cia Fuz Mec é formado pelo Cmt SU e pelo SCmt SU, acrescido
da Seção de Comando.
2.2.2 COMANDANTE
2.2.2.1 O Cmt Cia Fuz Mec exerce sua autoridade e estabelece diretrizes,
missões e normas para a SU por meio da cadeia de comando. Desempenha suas
atribuições realizando planejamentos, tomando decisões oportunas, emitindo
orde eficie e e e erce do a per i ão e o coma do. e de ere e i em

2-1
EB70-CI-11.471
que tenha completo conhecimento sobre o emprego tático e técnico e sobre as
possibilidades e limitações de todos os elementos orgânicos, bem como sobre
os elementos de outras armas que possam reforçar a companhia ou integrá-la.
2.2.2.2 O cio ame o eficie e da cadeia de coma do e i e e m ra
ficie e de i erdade e a a ri do ao ordi ado para e po am rea i ar
suas tarefas.
2.2.2.3 O m ia ec cer ifica e de e a de ermi aç e e ão e do
executadas, por intermédio de visitas e inspeções frequentes, realizadas por ele
o por e coma da e. efici cia com a i a da compa ia ome e pode
ser sentida por contínua avaliação das manifestações de liderança, iniciativa,
moral, espírito de corpo, disciplina e competência.
2.2.2.4 Deve utilizar todos os meios disponíveis para cumprir sua missão,
coordenando as atividades da companhia com as demais subunidades do
a a ão. ra e o e aio coorde ado pe o coma da e cer ifica e e
todos os subordinados compreenderam a missão e a sua intenção, realizando as
correções e os ajustes necessários.
2.2.2.5 Durante o cumprimento das missões, coloca-se onde melhor possa dirigir,
co ro ar e i ir a operaç e . ia de re ra po icio a e pr imo ao e ca ão
de ataque ou peça de manobra que executa a ação tática principal, podendo
ainda estar em um posto de observação ou em qualquer outro lugar de sua zona
de ação onde seja exigida sua presença ou possa coordenar melhor as ações.
2.2.2.6 O Comandante de uma Cia Fuz Mec deve ser capaz de:
a) antecipar-se aos eventos, processar e selecionar grande quantidade de
informações, tomar decisões e atuar de forma mais precisa e rápida do que o
seu adversário;
b) i a i ar a fi a idade da operação e ra ormar e a i ão em dire ri e
concisas e claras, de forma a orientar com simplicidade as ações a realizar,
formular o conceito da operação e proporcionar à tropa as condições de concentrar
o seu poder de combate no ponto decisivo, com superioridade em relação ao
inimigo;
c) transmitir para os comandantes de pelotão e para sua Seç Cmdo, com clareza, a
sua intenção sobre o combate e os objetivos a atingir pela tropa. Deve assegurar-
se de que todos possuam perfeito entendimento das tarefas críticas do combate
e de sua intenção e do escalão superior; e
d) empregar o comando e controle da SU para regular as forças e as ações no
campo de batalha, garantindo que a missão seja cumprida com base em sua
decisão.

2-2
EB70-CI-11.471
2.2.3 SUBCOMANDANTE
2.2.3.1 É o principal auxiliar e assessor do Cmt Cia Fuz Mec, sendo seu substituto
eventual. Deve manter-se constantemente a par da situação e dos futuros planos,
a fim de e ar em co diç e de a mir o coma do da ia ec em a er
ocasião.
2.2.3.2 É o coordenador da logística da Cia Fuz Mec, integrando e sincronizando
os planejamentos da logística do pessoal e do material à manobra e ao apoio
ao combate, permitindo ao comandante concentrar-se na condução das ações
táticas da companhia.
2.2.3.3 As principais atribuições do SCmt Cia Fuz Mec são:
a) erificar e a i r ç e da ropa e ão de acordo com a dire ri e e com o
planos do Cmt Cia Fuz Mec;
b) coordenar as medidas de segurança adotadas pela companhia em zona de
reunião;
c) confeccionar a matriz de sincronização, por ocasião da elaboração da ordem
de operações;
d) a e rar e da i a ação e da e p oração eficie e do meio de com icaç e
da companhia para manutenção das ligações necessárias;
e) fi ca i ar o prepara i o da compa ia ap a emi ão da ordem do m ia
Fuz Mec;
f) coorde ar a a ode e a a ia rea da compa ia erifica do a adoção da
medida pa i a de cam a em di per ão oc ação e di arce po icio a do
a me ra adora pe ada da compa ia ide ifica do a po ei ro a de
aproximação de aeronaves; estabelecendo sistema de alarme e medidas de
execução do fogo contra aeronaves; e
g) coordenar a realização dos ensaios da operação.
2.2.3.4 Durante o combate, permanecerá onde o comandante julgar mais
importante, em condições de auxiliar o comandante na condução das operações ou
substituí-lo caso necessário. Poderá estar próximo ao comandante, junto à reserva
ou a um dos pelotões de primeiro escalão, ou próximo aos trens da companhia,
acompanhando a ação da mesma a partir de um posto de observação.
2.2.4 SEÇÃO DE COMANDO
2.2.4.1 Comandante
2.2.4.1.1 O Enc Mat da Cia Fuz Mec é o comandante da Seção de Comando e o
responsável pelas seguintes atividades e tarefas:
a) instalação, operação, segurança e deslocamento da AT/SU;

2-3
EB70-CI-11.471
b) propor ao comandante a localização das áreas de trens da Cia Fuz Mec. Planeja
e supervisionar o emprego das Turmas de Suprimento e de Manutenção;
c) ma er e rei a e co a coorde ação com o oficia de o ica do e ca ão
perior e com o demai oficiai re po ei pe a operaç e de apoio o ico
pertencentes à Cia C Ap; e
d) centralizar as necessidades logísticas dos pelotões e coordena a distribuição.
2.2.4.1.2 É o responsável da Cia Fuz Mec no que tange os suprimentos das
ca e e .
2.2.4.2 Grupo de Comando
2.2.4.2.1 É composto pelo Sargenteante (Sgte), pelo Sargento Auxiliar de
Comunicações (Sgt Aux Com) e de seus auxiliares.
2.2.4.2.2 Cabe ao Sgte:
a) instalar e coordenar a operação dos Pontos de Concentração de Feridos;
b) planejar, coordenar e sincronizar todas as atividades logísticas e administrativas
referentes ao pessoal;
c) controlar o efetivo da Cia Fuz Mec, centralizando as informações de perdas e
de condição de saúde dos militares; e
d pro ide ciar o prime o da c a e a do ão o er rma de
evacuação em apoio a SU.
2.2.4.2.3 Cabe ao Sgt Aux Com:
a) auxiliar no planejamento e emprego correto dos meios de comunicações a
serem utilizadas pela Cia Fuz Mec;
b) manter a Cia Fuz Mec em contato com o Esc Sup;
c) estabelecer as comunicações com os pelotões subordinados;
d) apoiar os pelotões subordinados na correta utilização das comunicações; e
e pro ide ciar o prime o da c a e .
2.2.4.3 Turma de Suprimento
O furriel é o Chefe da Turma de Suprimento, cabendo-lhe:
a) instalar e coordenar a operação do Posto de Coleta de Mortos da Cia Fuz Mec;
b) instalar e operar o posto de remuniciamento; e
c) auxiliar o Enc Mat em suas atribuições e na apanha de suprimentos junto ao
escalão superior;

2-4
EB70-CI-11.471
d) pro ide ciar o prime o da c a e m ição . E da c a e a do a
Cia Fuz Mec não tiver apoio de turma de aprovisionamento.
2.2.4.4 Turma de Manutenção
2.2.4.4.1 rma de ma e ção c efiada pe o ar e o ec ico de ia ra
Automóvel (Sgt Mec Auto) da SU, preferencialmente possuidor do Curso de Mnt de
chassi da . em como a i iare mi i are com co ecime o
e ma eria ece rio para rea i ar a ma e ção da r da ia ec e da
r rece ida em re orço em como para a ma e ção do armame o.
2.2.4.4.2 Cabe ao Sgt Mec Auto:
a) instalar e operar o Posto de Manutenção da Cia Fuz Mec;
rea i ar a ma e ção e a rec peração da r e do rm da ia ec de
acordo com a capacidade de seu pessoal e material;
c) decidir a respeito da evacuação ou não de material, dentro das classes do qual
é responsável para o escalão superior.
d pro ide ciar o prime o de c a e armame o e e poder er
reforçada pelo Pel Mnt da Cia C Ap.
2.2.4.5 Outros Elementos
A Seç de
2.2.4.5.1 A Turma Cmdo
Comando poderá ser acrescida de outros elementos, a
depender da missão recebida e dos meios alocados para a Cia Fuz Mec.
2.2.4.5.2 Poderá receber uma Turma de Evacuação, a qual deve:
a) estabelecer e operar os Pontos de Concentração de Feridos, em coordenação
com o Sgte; e
b) realizar a triagem, primeiros socorros e evacuação, se necessário, dos feridos
da Cia Fuz Mec.
2.2.4.5.3 Turma de Aprovisionamento, a qual deve:
a) assumir as responsabilidades do furriel no que tange o suprimento classe I; e
b) confeccionar e distribuir o suprimento classe I na Cia Fuz Mec.
2.2.4.5.4 A Cia Fuz Mec poderá receber também Observadores Avançados do
Escalão Superior, cabendo a estes militares:
a) auxiliar o Cmt Cia Fuz Mec no planejamento e na execução dos fogos;
b) coordenar a execução dos fogos com os elementos vizinhos;
c) conduzir os fogos na zona de ação da Cia Fuz Mec; e
d) auxiliar o Cmt Cia Fuz Mec a estabelecer diretrizes de condução de fogos.

2-5
EB70-CI-11.471
2.2.5 PELOTÃO DE FUZILEIROS MECANIZADO
2.2.5.1 O e ec or a i ado em r r po de om a e m r po
de oma do mdo e m r po de poio p.
2.2.5.2 O e ec e e ipado com a ro pode do
vir a atuar de forma embarcada (elementos embarcados) ou desembarcada
(elementos desembarcados).
2.2.5.3 ra e a operaç e a or ecem apoio m o
e proteção na execução de suas missões. Os fuzileiros do pelotão garantem
a e ra ça da a do parada e a proporcio am mo i idade
proteção e uma base de fogos para o assalto dos fuzileiros.
2.2.5.4 Quando em contato com o Ini, o Pel Fuz Mec pode combater embarcado
ou desembarcado de acordo com a situação tática. Para isso, pode utilizar os
fogos diretos e indiretos disponíveis e estabelecer uma base de fogos com seu
r po de apoio e . empre e o e ame de i ação
permi ir o pe o ão de e a acar o po o raco do i o a co e a re a arda
evitando atacá-lo frontalmente.
2.2.5.5 Durante o combate embarcado, o comandante (Cmt) de pelotão controla o
mo ime o da . a do o pe o ão de em arcar o ar e o
ad o o o m p p poder a mir o coma do do e eme o em arcado
pa a do a ma o rar a em apoio ao e eme o
desembarcados, conforme as diretrizes do Cmt Pel. Em outras situações, os Cmt
podem co ro ar dire ame e a .
2.2.5.6 Uma vez desembarcado, o Pel Fuz Mec passa a empregar a maneabilidade
a pé usando as mesmas formações (coluna, linha ou cunha) e as técnicas de
movimento (contínua, alternada e protegida) de acordo com a situação tática.
2.2.6 PELOTÃO DE APOIO
2.2.6.1 Comandante
2.2.6.1.1 O Cmt Pel Ap é responsável pela instrução, disciplina, controle e
emprego tático de seu pelotão. Deve apresentar ao Cmt Cia Fuz Mec propostas
para o emprego do seu pelotão e controlá-lo, emitindo ordens oportunas para
as respectivas seções. Permanece onde sua presença seja mais necessária,
assessorando o Cmt Cia Fuz Mec ou junto às suas seções. Supervisiona, também,
o remuniciamento de suas peças.
2.2.6.1.2 Inicialmente, o Cmt Pel Ap deverá tomar conhecimento da zona de
posição determinada pelo Cmt Cia Fuz Mec, a Z Aç da SU e as vias de acesso a
erem i i ada pe o e ec ide ifica do a o e a ia de ace o.
Em função das missões de tiro, deverá escolher posições procurando satisfazer,
ao máximo, as condições de cada armamento.

2-6
EB70-CI-11.471
2.2.6.1.3 O Cmt Pel Ap procura proporcionar o máximo de apoio de fogo aos
fuzileiros, utilizando, para isso, o seu grupo de comando para auxiliá-lo na escolha
das posições de tiro, localizando objetivos, na obtenção de dados de tiro, no
remuniciamento e no deslocamento das viaturas.
2.2.6.1.4 O controle do tiro faculta ao comandante de pelotão abrir fogo quando
necessário, ajustá-lo sobre o alvo, transportar o tiro de um alvo para outro e
suspender ou comandar a abertura do fogo. Controla o tiro por meio de ordens
verbais, rádio, telefone ou sinais convencionados.
2.2.6.1.5 São atribuições do Cmt Pel Ap:
a) planejar o emprego das frações para apoiar a manobra da Cia Fuz Mec;
b) propor ao Cmt Cia Fuz Mec o emprego das seções;
c de ermi ar e arma a erão o a o ide ificado
d) determinar as zonas de posição, posição de descarregamento e de espera e
postos de observação, caso o Cmt Cia Fuz Mec não tenha designado tais posições;
e) determinar os itinerários para ocupação das posições e remuniciamento;
ide ificar o e ore de iro da arma
defi ir como e proce ar o de ocame o do e p
erificar a ece idade de m da ça de po ição
i) coordenar com os fuzileiros a segurança aproximada; e
j) coordenar o local das patrulhas nos setores de tiro.
2.2.6.2 Grupo de Comando
2.2.6.2.1 O grupo de comando é constituído por um 2º Sargento Adjunto, um cabo
motorista, um soldado radioperador e um soldado atirador de metralhadora .50.
2.2.6.2.2 O sargento adjunto é o substituto do comandante do pelotão. Durante
os deslocamentos, posiciona-se à retaguarda da coluna de marcha do pelotão a
fim de a i iar a ma er o co ro e. a m e co a eme e a par da i ação
a re a arda e o a co do pe o ão a m de fi ca i ar o rem iciame o e
auxiliar o comandante do pelotão na observação e controle do tiro. O grupo de
coma do e de oca a r de i ada a e a ração.
2.2.6.3 Seção de Morteiros Médios
2.2.6.3.1 O grupo de comando da seção de morteiros médios é composto pelo
2º Sargento (comandante de seção), um cabo observador avançado (OA), um
cabo motorista e um soldado atirador de metralhadora .50. A seção de Mrt Me
possui duas peças de morteiro médio, cada uma composta pelo seu 3º Sargento
(chefe de peça), um cabo atirador, um soldado auxiliar de atirador, um soldado
municiador e atirador de metralhadora .50 e por um cabo motorista.
2-7
EB70-CI-11.471
2.2.6.3.2 ara e a co d ção do o o po a er maior efici cia a o er ação
do tiro é realizada pelo OA, que permanece junto ao Cmt Cia Fuz Mec. O posto
de observação do OA deve permitir vistas sobre toda a zona de ação da SU.
2.2.6.3.3 Normalmente o comandante de seção permanece próximo às posições
de tiro para permitir que os comandos sejam dados à voz. Ele recebe os pedidos
de tiro, calcula os dados e envia comandos para as peças.
2.2.6.3.4 Os chefes de peça auxiliam no controle do tiro, quer como observadores
auxiliares, quer como comandante da linha de fogo. As comunicações entre o
coma da e de eção o er ador a a çado e o c e e de peça e ficam a
posições dos morteiros, são feitas à voz, por sinais, telefone ou rádio.
2.2.6.4 Seção Anticarro
2.2.6.4.1 A Seção Anticarro é comandada por um 3º Sargento e composta por
três peças de canhão anticarro. Cada peça é constituída por um cabo chefe de
peça, um cabo auxiliar de atirador, um cabo municiador, um cabo motorista e um
soldado atirador de metralhadora .50.
2.2.6.4.2 As posições das armas AC devem permitir a execução do tiro direto
sobre os alvos ou setor de tiro designados, sem interferência de tropas amigas,
vegetação e outros obstáculos.
2.2.6.4.3 Quando a seção atua em ação de conjunto, o comandante designa os
alvos e conduz o tiro da seção de acordo com os setores estabelecidos pelo Cmt
Cia Fuz Mec. Se uma peça estiver atuando em apoio direto ou em reforço a um
Pel Fuz Mec, o chefe, de acordo com a ordem do comandante da fração apoiada,
designa os alvos e conduz o tiro da peça.
2.2.6.4.4 O comandante da seção estabelece o posto de observação em um local
onde possa observar os alvos ou setor de tiro e controlar as peças. Os chefes de
peça colocam-se onde melhor possam observar os seus setores de tiro ou alvos
e realizar o controle do tiro à voz ou por gestos.

2.3 LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES


2.3.1 E E E
2.3.1.1 O i ema de coma do e co ro e depe de da efic cia da i aç e e
comunicações, o que as torna alvos primordiais do esforço de busca do inimigo,
o e i a do ão dific ar a i er e ção do coma da e o com a e como
também a coordenação dos elementos desdobrados.
2.3.2 E
2.3.2.1 Ligações são as relações e contatos estabelecidos por meios diversos,
pelo Comando da Cia Fuz Mec, de modo a coordenar esforços, com vistas ao
êxito das operações.

2-8
EB70-CI-11.471
2.3.2.2 Em cada situação tática, o Cmt Cia Fuz Mec avalia e determina as ligações
necessárias, as quais são estabelecidas principalmente por meio de contatos
pessoais e pelo emprego de meios de comunicações.
2.3.2.3 As ligações podem ser estabelecidas pelos seguintes meios de
comunicações: rádio, físicos, mensageiro e acústicos.
2.3.2.3.1 eio r dio a defi ição da pre criç e e rede r dio co am a
Ordem de Operações da Cia Fuz Mec. Devem ser adotadas medidas de proteção
e e r ica a e p oração de e meio com a fi a idade de dific ar o impedir e
o inimigo tenha acesso às comunicações.
2.3.2.3.2 Meios físicos: deve ser utilizado sempre que a situação permitir, por ser
mais seguro que o meio rádio, face a interferências inimigas.
2.3.2.3.3 Mensageiros: constitui-se no meio mais seguro, utilizado sempre que
ece rio o a do o demai meio ão orem efica e . odo o i e ra e
recebem instruções de mensageiro e podem ser empregados como tal.
2.3.2.3.4 Acústicos, visuais e diversos: utilizados conforme previsão em ordens
e instruções. Incluem pirotécnicos, sinais para desencadeamento de fogo,
sinalização de cumprimento de missão, designação de alvos, sinalização para
aero a e ide ificação m a para Op ção e c.
2.3.2.4 Responsabilidades de Ligação
2.3.2.4.1 O BI Mec é responsável pelo estabelecimento e pela continuidade das
comunicações com a Cia Inf Mec.
2.3.2.4.2 A Cia Inf Mec é responsável pelo estabelecimento e pela continuidade
das comunicações com os pelotões orgânicos e frações em reforço, integração
e/ou controle operacional.
2.3.2.4.3 As comunicações com as tropas vizinhas são estabelecidas e mantidas
conforme determinado pelo comando superior que ambas estiverem subordinadas.
Na ausência de instruções específicas, a Cia Inf Mec é responsável pelo
estabelecimento e continuidade das comunicações com seu vizinho da direita.
2.3.3 O E
2.3.3.1 Compreendem a estrutura integrada, destinada a estabelecer as ligações
do oma do da ia ec com a fi a idade de apoiar o e erc cio do coma do
e controle, nas situações de guerra e de não guerra.
2.3.3.2 As características do combate moderno levam à necessidade de um
i ema de com icaç e co fi e de ra de capacidade de r e o m i o
e e permi i do imedia a ra mi ão de me a e . em por o e i o maior
prestar ao Cmt Cia Fuz Mec informações das tropas amigas, das atividades
do inimigo e as alterações no terreno, de forma a permitir-lhe tomar decisões
oportunas.

2-9
EB70-CI-11.471
2.3.3.3 As comunicações devem ser o elo entre o Cmt Cia Fuz Mec e sua tropa,
permitindo-lhe exercer a ação de comando em todo o campo de batalha.
2.3.3.4 O sistema de comunicações da Cia Fuz Mec deve ser estabelecido
segundo a rígida observância da segurança, tendo em vista a maior proximidade
com o i imi o. m maior ra de e ra ça er o ido pe a di er ificação do
meios de comunicações, pelo uso restrito do meio rádio e pela priorização do
uso dos circuitos físicos, de sinais convencionados, mensagens preestabelecidas
e desencadeamento de ações por horário. Todos os militares da Cia Fuz Mec
devem ter a noção exata de que, com o advento da guerra eletrônica, não basta
negar ao inimigo o conteúdo das mensagens, é preciso também ocultar a própria
transmissão.
2.3.3.5 Todas as ordens e diretrizes do escalão superior sobre a instalação
e exploração dos meios de comunicações, bem como as prescrições a
serem observadas nas operações em curso, devem constar nas Instruções
para Exploração das Comunicações (IECom) e no parágrafo 5º, Comando e
Comunicações da Ordem de Operações da Cia Fuz Mec.
2.3.3.6 O Cmt é o responsável pelo funcionamento do sistema de comunicações da
Cia Fuz Mec. Incumbe-lhe, também, zelar para que as frações da SU disponham
de meios de comunicações adequados para fazer face às necessidades das
operações.
2.3.3.7 A Cia Fuz Mec dispõe basicamente do sistema rádio e de meios
informatizados para estabelecer suas ligações de combate. Possui, também,
meios suplementares de comunicações, empregados em situações especiais,
como os mensageiros, meios acústicos e visuais.
2.3.3.8 A missão de instalar e operar os meios de comunicações da SU cabe
aos militares de comunicações, do grupo de comando, da seção de comando,
da Cia Fuz Mec.
2.3.3.9 Cabe ao Sargento Auxiliar de Comunicações da Cia Fuz Mec, com apoio
do Pelotão de Comunicações, orgânico da Cia C Ap, assessorar o Cmt SU quanto
às comunicações. Tem a missão de instalar, explorar e manter o sistema de
comunicações, assegurando as ligações necessárias ao comando.
2.3.3.10 O sistema de comunicações deve utilizar a maior quantidade de meios
disponíveis, de forma a garantir o princípio da continuidade, caracterizado pela
utilização da redundância de meios e de enlaces.
2.3.3.11 fim de ma er o i i o da operaç e a do a ia ec e i er
realizando uma operação defensiva, ocupando a Z Reu ou um P Obs, deve-se
priorizar o emprego dos meios físicos, mensageiros e acústico.
2.3.3.12 Todas as informações pertinentes a Ligações e Comunicações são
encontradas no manual EB20-MC-10.205 - Comando e Controle (1ª Ed, 2015);

2-10
EB70-CI-11.471
EB70-MC-10.241 - As Comunicações na Força Terrestre (1ª Ed, 2018); e EB70-
MC-10.211 - Processo de Planejamento e Condução das Operações Terrestres
(2ª Ed, 2020).
2.3.4 O O E O OEO E O
2.3.4.1 Posto de Comando (PC) é o local onde se instala o comando da Cia
Fuz Mec para planejar e conduzir as operações. Nele são reunidos os meios
necessários ao exercício do comando, incluindo a coordenação e controle dos
elementos de combate e de apoio.
2.3.4.2 No nível companhia ele só existe como instalação em ações estáticas,
como na defesa de área ou durante a ocupação de zona de reunião. Durante a
execução de operações que exigem movimento, o Cmt Cia Fuz Mec desloca-se
constantemente com os integrantes do posto de comando, posicionando-se onde
melhor possa conduzir as ações e exercer efetivo comando e controle.
2.3.4.3 a ia ec a co fi ração do o o de oma do e O er ação
(PC/P Obs) do Cmt Cia Fuz Mec é limitada à pequena instalação (improvisada
com material de estacionamento ou preparada com organização do terreno) ou
simplesmente restrita às próprias viaturas mecanizadas orgânicas da seção de
comando.
2.3.4.4 O PC/P Obs é o local onde o Cmt Cia Fuz Mec obtém a consciência
situacional, realiza o planejamento, acompanha e conduz as operações táticas.
Pode ser dividido em Posto de Comando Tático (PCT) e Posto de Comando
Principal (PCP).
2.3.4.4.1 Posto de Comando Tático (PCT) é local de onde o Cmt Cia Fuz Mec, em
princípio, deverá conduzir as operações. É instalado o mais à frente possível para
acompanhar e coordenar a manobra da SU. Funciona como Posto de Comando
Alternativo da Cia Fuz Mec.
2.3.4.4.2 Posto de Comando Principal (PCP) é a principal instalação de Comando
e Controle da Cia Fuz Mec, onde são realizados os planejamentos operacionais,
o estudo de situação continuado das operações e a sincronização da manobra,
com a participação das equipes do OA Art e da logística.
2.3.4.5 Os meios de comunicações e de C2 devem ser duplicados nestes PC
para assegurar a sobrevivência do Sistema de Comando e Controle, caso uma
das instalações de comando e controle venha a ser destruída.
2.3.4.6 Nas Cia Fuz Mec, em princípio, todas as instalações dos Postos de
Comando (PCT e PCP) devem funcionar embarcadas nas viaturas de dotação, em
condições de acompanhar a evolução da situação tática. Em situações especiais
ou quando a Cia Fuz Mec estiver em Z Reu, o Cmt poderá determinar que estas
i a aç e e am operada em arraca o do o edificaç e e i e e a
região, o que, por razões óbvias, pode comprometer a mobilidade do PC.

2-11
EB70-CI-11.471
2.3.4.8 Integrantes
2.3.4.8.1 Cmt Cia Fuz Mec, comandante do pelotão de apoio (Cmt Pel Ap),
Observador Avançado (OA) de Artilharia, OA do pelotão de morteiros pesado
do batalhão, OA da seção de morteiros médio da companhia, radioperadores e
conforme a situação e o subcomandante da companhia.
2.3.4.9 Localização
2.3.4.9.1 A localização do PC/P Obs será determinada por fatores listados a seguir
pre er a do a e r ra defi ida pe o coma da e. ara e ercer amp ame e o
o Cmt Cia Fuz Mec utiliza-se da mobilidade do PC, possibilitando estar presente
nos diversos locais da operação, por meio de veículos que garantam rapidez,
a i idade e e i i idade em oda a o a de ação do e ca ão.
2.3.4.9.2 Os fatores a serem observados para escolha de local do PC/P Obs são:
situação tática, terreno, segurança e comunicações.
2.3.4.9.3 Para melhor entendimento e detalhamento dos fatores para escolha de
local de PC e outros aspectos, é importante a leitura complementar dos manuais
EB20-MC-10.205 - Comando e Controle (1ª Edição, 2015); e EB70-MC-10.241 -
As Comunicações na Força Terrestre (1ª Edição, 2018).
2.3.5. E E O O
2.3.5.1 Reforço - situação em que um pelotão de fuzileiros mecanizado ou uma
fração de apoio (não orgânicos da subunidade), por determinação do escalão
superior, é colocado diretamente subordinado à companhia. A relação de comando
decorrente é a mesma que a Cia Fuz Mec mantém com os elementos orgânicos.
2.3.5.2 Integração i ação eme a e ao re orço e e erifica a do a
companhia recebe um pelotão de cavalaria, compondo uma força- tarefa (FT).
2.3.5.3 Controle Operacional i ação em e ma ração fica emporariame e
ordi ada ia ec para c mprir ome e mi e o are a e pec fica .
Todavia, exclui-se a autoridade desta para empregar separadamente os
componentes dos elementos em questão e a responsabilidade sobre o controle
administrativo dos mesmos.
2.3.5.4 Apoio direto - quando uma fração se encontra em apoio direto à Cia
Fuz Mec, não existe a relação de comando, pois esta permanece diretamente
subordinada ao comando original, havendo apenas a ligação necessária para
coordenação do apoio a ser prestado.
2.3.5.5 A Cia Fuz Mec, conforme determinação do BI Mec, pode reforçar outras
subunidades com parte de seus meios orgânicos. Nesse caso, o comando da
fração passa a ser exercido pelo comandante da companhia reforçada.

2-12
EB70-CI-11.471
2.3.6 EO E O E
2.3.6.1 Meio Rádio
2.3.6.1.1 Utilizado conforme prescrições constantes da ordem de operações do
BI Mec.
2.3.6.1.2 Os radioperadores do Cmt Cia Fuz Mec pertencem ao grupo de
comunicações da seção de comando. Um deles opera na rede de comando do
BI Mec (que liga a companhia às demais companhias e ao comando do batalhão)
e outro na rede de comando da Cia Fuz Mec (que liga a companhia a seus
pelotões e frações diretamente subordinados), devendo acompanhar, em todas
as situações, o Cmt Cia Fuz Mec.
2.3.6.1.3 A Cia Fuz Mec participa das redes de apoio de fogo, por intermédio dos
observadores avançados de artilharia e do pelotão de morteiros do batalhão.
2.3.6.2 Mensageiros
- Constitui-se no meio mais seguro, utilizado sempre que necessário ou quando os
demai meio ão orem efica e . odo o i e ra e do r po de com icaç e
recebem instrução de mensageiro e podem ser empregados como tal.
2.3.6.3 Gerenciamento do Campo de Batalha
O i ema ere ciador do ampo de a a a a do di po e a
a me ar e po e cia me e o da ia ec.
2.3.6.4 Acústicos, Visuais e Diversos
- Utilizados conforme previsão em ordens e instruções. Incluem pirotécnicos,
sinais para desencadeamento de fogos, sinalização de cumprimento da missão,
de i ação de a o i a i ação para aero a e ide ificação m a para
Operação de ção e c.

2.4 TRABALHO DE COMANDO


2.4.1 E E E
2.4.1.1 O trabalho de comando do Cmt Cia Fuz Mec compreende as atividades
desempenhadas durante o recebimento da missão, a aplicação das normas de
comando, na qual o comandante preparará a sua tropa para o cumprimento da
missão imposta e a execução propriamente dita.
2.4.1.2 A realização dessas ações, numa sequência uniforme, permite ao
comandante ter a certeza de que todas as situações possíveis foram consideradas
e que sua decisão está fundamentada em todas as informações disponíveis.

2-13
EB70-CI-11.471
2.4.2 NORMAS DE COMANDO
2.4.2.1 As normas de comando são uma sequência de ações que permitem ao
coma da e de idade empre ar o empo di po e de orma eficie e e
efica d ra e o p a e ame o e e ec ção de mi e de com a e.
2.4.2.2 orma de coma do ão ão ma rie de re ra i e ei . a
verdade, elas constituem-se em um guia que o Cmt Cia Fuz Mec deve aplicar de
acordo com a situação vivida, sua experiência e a dos comandantes subordinados.
2.4.2.3 Essas normas constituem um lembrete e contribuem para que o comandante
da companhia tire o máximo proveito do tempo disponível, coordenando as ações
com as dos subordinados.
2.4.2.4 As normas de comando compreendem: providências iniciais, observação
e planejamento do reconhecimento, reconhecimento, estudo de situação, ordens
e fi ca i ação.
2.4.2.5 O Trabalho de Comando é um processo dinâmico que obedece à mesma
metodologia de solução de problemas militares do exame de situação, guardado
o nível de detalhamento adequado ao escalão. Este deve ser continuadamente
revisto e atualizado pela avaliação constante. Nas subunidades, nos pelotões e
nas pequenas frações, todo o encargo de planejamento e execução é dos Cmt.
2.4.2.6 Todas as informações pertinentes ao trabalho de comando podem
ser encontradas no manual EB70-MC-10.211 - Processo de Planejamento e
Condução das Operações Terrestres (2ª Edição, 2020), sendo relevante tal leitura
complementar para o pleno entendimento do assunto.
2.4.3 ESTUDO DE SITUAÇÃO
2.4.3.1 É um processo lógico e continuado de raciocínio pelo qual o Cmt Cia Fuz
Mec considera todos os fatores que possam afetar a situação militar e chega à
decisão que objetive o cumprimento de uma missão. No escalão subunidade o
estudo de situação deve ser simples, objetivo e prático.
2.4.3.2 fi a idade de a er e do de i ação a e rar e e am
de idame e a a i ado odo o a ore ei em a mo a em e e co a
de uma linha de ação que, se bem sucedida, permitirá o cumprimento da missão
e oferecerá as maiores probabilidades de êxito.
2.4.3.3 É importante que o Cmt Cia Fuz Mec, durante todo o processo de estudo
de situação e durante a execução das operações tenha perfeita compreensão da
missão e intenção dos Comandantes de Brigada e Batalhão. Isso lhe permitirá
realizar planejamentos em sintonia com o escalão superior e, durante o desenrolar
das ações, lhe servirá de guia para a tomada de decisões de conduta.
2.4.3.4 Etapas
- O estudo de situação inicia-se com o recebimento da missão e conclui-se com
a tomada de decisão, englobando as seguintes etapas:
2-14
EB70-CI-11.471
2.4.3.4.1 Análise da missão: fase em que o Cmt Cia Fuz Mec, após receber a
mi ão do m ec erifica a mi e impo a ide ifica o pri cipai
aspectos sobre a área de operações, planeja o reconhecimento e estabelece um
quadro-horário inicial.
2.4.3.4.2 Situação e linhas de ação: fase em que o Cmt Cia Fuz Mec realiza o
reconhecimento; estuda detalhadamente o terreno, as condições meteorológicas
e o i imi o e a e ece a i a de ação do i imi o ide ifica do a mai pro e
e a mai peri o a e por fim mo a a i a de ação. o orme a i ação e o
tempo disponível, o Cmt Cia Fuz Mec poderá montar apenas uma linha de ação
e aperfeiçoá-la posteriormente.
2.4.3.4.3 Análise das linhas de ação opostas: fase em que o Cmt Cia Fuz Mec
visualiza o emprego da companhia em cada linha de ação, reagindo-a com as
linhas de ação do inimigo, em cada fase da manobra. É nesta fase que são
levantadas as possíveis condutas e feitos os necessários aperfeiçoamentos das
linhas de ação.
2.4.3.4.4 Comparação das linhas de ação: fase em que o Cmt Cia Fuz Mec
compara suas linhas de ação segundo os fatores terreno, rapidez, o dispositivo,
o di po i i o do i imi o e pri c pio de erra ide ifica do a e a e apre e a
maior possibilidade de sucesso para o cumprimento da missão. O Cmt Cia Fuz
Mec pode estabelecer a prioridade dos fatores de comparação ou até mesmo
adotar outros, conforme a intenção do Cmt BI Mec. Esta fase não será realizada
caso o comandante levante apenas uma linha de ação.
2.4.3.4.5 Decisão: escolhida a linha de ação, o Cmt Cia Fuz Mec prepara sua
decisão a ser emitida aos subordinados de forma clara, precisa e detalhada.

2.5 SINCRONIZAÇÃO
2.5.1 E E E
2.5.1.1 Sincronização é o arranjo das atividades de todos os sistemas operacionais
o empo o e paço e a fi a idade i a do a me ar o poder de com a e.
Implica na judiciosa exploração do fator da decisão “tempo”.
2.5.1.2 O objetivo da sincronização é usar cada meio disponível onde, quando e
da maneira que melhor possa obter poder de combate superior ao do inimigo. O
seu resultado é o uso coordenado e sequencial de todos os recursos para obter
a máxima contribuição para o sucesso.
2.5.1.3 A sincronização acontece a partir da concepção da operação pelo
comandante e os comandantes de pelotão e seção, quando esses planejam que
ações realizar e como essas ações devem ocorrer no tempo e no espaço para
atingir seu objetivo. A sincronização visa fazer com que os efeitos de diversas
forças e ações se façam sentir de maneira coordenada no momento e no local
desejados.
2-15
EB70-CI-11.471
2.5.1.4 Uma das melhores formas de se garantir a sincronização dos elementos
de manobra com as atividades de combate e apoio ao combate é a execução de
detalhados ensaios.
2.5.2 PROCESSO DE SINCRONIZAÇÃO
2.5.2.1 A sincronização na companhia é desenvolvida em três fases: durante o
planejamento, durante os ensaios e durante o combate propriamente dito.
2.5.2.2 Sincronização durante o planejamento
O Cmt Cia Fuz Mec garante a sincronização através de seu estudo de situação o
mais detalhado possível, planejando “o quê” fazer (ações a realizar) e a sequência
em que essas ações irão ocorrer. Durante a “análise das linhas de ação opostas”,
apresentadas anteriormente, ele deve desenvolver minucioso “jogo da guerra” de
forma a assegurar que todas as tarefas necessárias ao cumprimento da missão
sejam levantadas e as prováveis reações do inimigo anuladas. Levanta, também,
as ações do inimigo que requerem antecipações por parte das tropas amigas.
2.5.2.3 Sincronização durante o ensaio
2.5.2.3.1 Após a emissão da ordem de operações, durante a fase dos ensaios,
o m ia ec de e co firmar e oda a aç e pre i a para o com a e
foram interagidas, de forma sequencial, com a provável atuação do inimigo,
po i i i a do a i rod ção de modificaç e e e am a co ri ir para e ec ção
do planejamento inicial.
2.5.2.3.2 Os ensaios são coordenados pelo SCmt Cia Fuz Mec e podem ser
executados inicialmente com os Cmt de pelotão/fração e, posteriormente, contar
com a presença de todos os integrantes da companhia, desde que o tempo e a
situação permitam. Sempre que possível, devem ser conduzidos primeiramente
em cai e de areia e car a opo r fica e a e ir o pr prio erre o.
2.5.2.3.3 ma c ica eficie e de co d ir a i cro i ação d ra e o e aio
com os comandantes de fração, consiste em fasear a operação e descrever a
situação operacional, exigindo que cada elemento dos sistemas operacionais
explane suas ações frente àquele momento do combate ou atuação do inimigo.
O m ia ec erifica e ão e e a e do a i e ração ece ria
dos elementos subordinados e apresenta, a seguir, a provável ação do inimigo
para neutralizar cada um dos sistemas operacionais, levando os comandantes
de pelotão/fração a buscarem alternativas para a interferência inimiga. O SCmt
Cia Fuz Mec passa a atuar como se fosse o comandante inimigo (com base nos
dados e conhecimentos disponíveis sobre efetivos, equipamentos e doutrina),
interferindo na explanação de cada comandante de pelotão e seção, procurando
neutralizar o planejamento de cada um destes elementos, levando-os a buscar
alternativas para a interferência inimiga, ajustando o planejamento inicial.

2-16
EB70-CI-11.471
2.5.2.4 Sincronização durante o combate
- A sincronização, durante o combate propriamente dito, tem como principal
ferramenta o estudo de situação continuado, ou seja, através das informações
recebidas do escalão superior e dos elementos subordinados, analisa-se a nova
situação do inimigo, características do terreno, situação dos pelotões, apoios
e rea i a a modificaç e ece ria o p a e ame o i icia a e ra do
completa coordenação de esforços e respostas às condutas do inimigo.
2.5.3 FERRAMENTAS DA SINCRONIZAÇÃO
2.5.3.1 No processo de sincronização, a Cia Fuz Mec poderá empregar as
seguintes ferramentas:
a) matriz da sincronização;
b) planilha de acompanhamento do combate; e
c) ensaio da sincronização.
2.5.3.2 Matriz de Sincronização
2.5.3.2.1 É um documento que permite a visualização de todas as ações a serem
realizadas antes, durante e após o combate. Esse documento não é padronizado,
podendo ser adaptado ao sistema de trabalho da Cia Fuz Mec.
2.5.3.2.2 A matriz de sincronização pode ser utilizada para suplementar o calco
de operações e ordens verbais. O preenchimento da planilha não substitui a
ordem de operações para o cumprimento da missão, apontando todas as medidas
necessárias para obter a sinergia e emassamento do poder de combate no âmbito
da Subunidade.
2.5.3.2.3 O Anexo B do manual EB20-MC-10.211 - Processo de Planejamento e
Condução das Operações Terrestres (2ª Edição, 2020), apresenta um exemplo
de matriz de sincronização.
2.5.3.3 Planilha de acompanhamento do combate
2.5.3.3.1 É um documento de trabalho empregado pelo comando da Cia Fuz Mec
e suas frações.
2.5.3.3.2 Nessas planilhas são sintetizadas as ações, atividades e atuações de
cada função de combate, visando facilitar o acompanhamento das ações e realizar
o Exame de Situação Continuado e planejamentos dele decorrentes.
2.5.3.3.3 O emprego dessas planilhas permite maior rapidez na introdução das
correções que se façam necessárias durante o combate.
2.5.3.4 Ensaio da Sincronização
2.5.3.4.1 Encerrada a fase de planejamento e com a ordem de operações pronta,
é realizado um ensaio da operação, conduzido pelo SCmt Cia Fuz Mec, com a

2-17
EB70-CI-11.471
presença dos comandantes de pelotão. Nesse ensaio, todas as ações previstas
para o combate são confrontadas com a provável atuação do inimigo, possibilitando
a i rod ção de modificaç e e e am a co ri ir para a e ec ção do
planejamento inicial.
2.5.3.4.2 O ensaio de sincronização tem início com a exposição por parte do
SCmt Cia Fuz Mec de todos os dados e conhecimentos disponíveis sobre o
erre o a co diç e me eoro ica e o i imi o. o fi a do e aio e do cer e a
da viabilidade da operação e de que todos sabem o que fazer, o SCmt dá por
encerrada esta fase da sincronização e informa ao comandante da Cia Fuz Mec
os resultados obtidos.
2.5.4 CONDUTA DE COMBATE
2.5.4.1 O estudo de situação do Cmt Cia Fuz Mec deve ser continuado.
2.5.4.2 Durante o desenvolvimento das ações, o Cmt Cia Fuz Mec enfrenta
situações que alteram seu planejamento inicial. Estas situações podem ter sido
previstas e constar da matriz de sincronização, gerando condutas pré-planejadas,
que são desencadeadas de imediato ou conforme estabelecido na matriz e nos
ensaios. Contudo, podem haver situações não previstas, que exijam novo e
rápido estudo de situação por parte do Cmt Cia Fuz Mec, chamado de estudo de
situação de conduta.
2.5.4.3 O estudo de situação de conduta deve ser rápido e a decisão
desencadeada tão logo possível. O estudo envolve os seguintes aspectos:
a i ão erifica e oi a erada e oi c mprida e como em e do c mprida
b) Tempo - verifica se os prazos previstos estão sendo cumpridos, se há
necessidade de sincronizações adicionais e se há condições de impor maior
rapidez à manobra;
c) erre o erifica e o e a ma modificação e pre a ece o e do a erior
o que foi conquistado e se foi aberta nova via de acesso;
d imi o erifica a o i imi o em co a o ai a a i idade do i imi o o
momento e quais as consequências das ações do inimigo;
e o a i ação erifica a a i ação do e eme o ordi ado do
vizinhos e do apoio de fogo; analisa quais os elementos que podem ser utilizados
para i ir a ação i c i e re orço do ec e a a i a de ação rea e
rapidamente com as ações desenvolvidas pelo inimigo e compara as linhas de
ação.
2.5.4.4 Após decidir sobre a linha de ação a adotar, o Cmt Cia Fuz Mec emite a
ordem ra me ria para a raç e a fim de e po a pro e ir o c mprime o
da missão.

2-18
EB70-CI-11.471
CAPÍTULO III
OPERAÇÕES OFENSIVAS

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


3.1.1 A COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA NAS OPERAÇÕES
OFENSIVAS
Somente a ação ofensiva conduz a resultados decisivos na guerra. É através
dela que uma força mantém sua liberdade de ação; exercita a iniciativa de que é
do ada e imp e a a o ade ao i imi o e p ora a defici cia de e i imi o
e as rápidas mudanças de situação; seleciona o local conveniente e o momento
opor o para o com a e e e re a ocorr cia impre i a .
3.1.2 MISSÃO
3.1.2.1 A missão da Cia Fuz Mec na ofensiva é cerrar sobre o inimigo para destruí-
lo, neutralizá-lo ou capturá-lo, valendo-se do fogo, da manobra e do combate
aproximado.
3.1.2.2 Normalmente, a Cia Fuz Mec recebe a missão do BI Mec que, em princípio,
deve ser simples e precisa em termos de ações a serem realizadas.
3.1.2.3 O sucesso de uma ação ofensiva exige a concentração de superior poder
de combate no local, momentos decisivos e a rápida aplicação desse poder para
destruir o inimigo.
3.1.2.4 A Cia Fuz Mec, por sua organização, equipamento e adestramento,
é particularmente apta para executar ações ofensivas caracterizadas pela
predominância do combate embarcado. Na execução do combate ofensivo, a
Cia Fuz Mec tem oportunidade de explorar ao máximo suas características de
e i i idade mo i idade e re a i a pro eção i dada e po cia de o o.
3.1.2.5 A ofensiva exige iniciativa na condução das operações. O comandante
da Cia Fuz Mec mantém a iniciativa através de ações rápidas e agressivas, da
exploração dos pontos fracos no dispositivo inimigo e de planos alternativos que
permitam enfrentar, de imediato, as mais diversas situações.
3.1.3 FINALIDADES
3.1.3.1 As operações ofensivas são executadas com uma ou mais das

a) destruir o inimigo;
b) conquistar o terreno;
3-1
EB70-CI-11.471

c) manter a iniciativa das operações;


d) privar o inimigo de fontes de recursos;
e) desviar a atenção do inimigo de outras áreas; e
f) esclarecer determinada situação.
3.1.4 TIPOS DE OPERAÇÕES OFENSIVAS
Os tipos de operações ofensivas são as seguintes:
a) marcha para o combate;
b) reconhecimento em força;
c) ataque;
d apro ei ame o do io e
e) perseguição.
3.1.5 FUNDAMENTOS DA OFENSIVA
3.1.5.1 Os fundamentos da ofensiva constituem a plena aplicação dos princípios
de guerra às situações de combate ofensivo e servem como guia geral para o
emprego da Cia Fuz Mec em operações dessa natureza.

a) Manutenção do contato – a manutenção do contato é um fundamento da ofensiva


que garante ao comandante de qualquer escalão a obtenção de informações sobre
o inimigo, a liberdade de ação e a conservação da iniciativa, evitando a surpresa.
O contato com o inimigo deve ser estabelecido e mantido o mais cedo possível.
b) Esclarecer a situação – este fundamento está associado ao anterior. Consiste
em ma rie de medida ado ada com a fi a idade de de ermi ar o a or o
di po i i o a compo ição a a i idade rece e a pri cipai defici cia o
posicionamento e as possibilidades e limitações dos sistemas de armas do inimigo.
c E p orar a defici cia do i imi o e a e ecido o co a o dame a e
o comandante da força evite a maioria de meios operativos do inimigo e reaja com
o m imo de pre e a para e p orar a era i idade ide ificada d ra e o
exame de situação, induzindo-o a dissipar suas forças em frentes secundárias e
iludindo-o quanto à verdadeira localização da área em que se pretende buscar
a deci ão. aç e de a co co d ida o re a re a arda do di po i i o
defensivo inimigo, são normalmente decisivas.
d o ro ar o acide e capi ai do erre o o i o o c mprime o de ma
missão ofensiva depende, basicamente, do controle oportuno de acidentes capitais
do terreno. O comandante concentra sua atenção sobre os acidentes capitais que,
se conquistados ou impedidos de serem utilizados pelo inimigo (neutralizados),
proporcionam vantagens decisivas na manobra, favorecendo o cumprimento da
missão

3-2
EB70-CI-11.471
e) Conservar a Iniciativa – permite ao comandante impor sua vontade para
a decisão do combate e, consequentemente, deve ser sempre buscada e
conservada. O atacante pode escolher a hora, o local, a direção e o valor das
forças empregadas no ataque, mantendo sempre a iniciativa das ações.
f) Neutralizar a capacidade de reação do inimigo – todo esforço deve ser feito para
eliminar a capacidade de reação do inimigo à manobra planejada. A cobertura e
a dissimulação, as operações de interdição, de guerra psicológica e de guerra
eletrônica constituem alguns dos processos utilizados para reduzir o poder de
combate do inimigo. O foco deve estar nas capacidades críticas do inimigo,
ide ificada d ra e o e ame de i ação.
g) Progredir pelo fogo e movimento – o ataque é caracterizado pela combinação
do fogo e da manobra, culminando com o assalto violento à área decisiva. O
atacante manobra para explorar os efeitos obtidos pelos fogos, para evitar o
grosso do inimigo ou para cerrar sobre ele e destruí-lo pelo assalto. A manobra
é a ação decisiva do combate.
h) Manter a impulsão do ataque – tem por objetivo fazer com que a missão seja
cumprida no mais curto prazo possível. A impulsão do ataque é mantida por meio
da máxima rapidez na progressão, do emprego de reservas, da continuidade do
apoio de fogo e do pronto atendimento às necessidades logísticas e de outros
apoios ao combate.
i o ce rar m perior poder de com a e em oca e mome o deci i o o i o
na ação ofensiva requer a reunião da maioria dos meios no local e no momento
decisivos e a sua rápida aplicação.
pro ei ar o i o carac eri a e por m a a ço co o e r pido da orça
com a fi a idade de amp iar ao m imo a a a e o ida o a a e e a ar
a capacidade do inimigo de se reorganizar.
k) Manter a integridade e a segurança da força – a segurança é necessária, esteja
a força estacionada, em deslocamento ou em combate. Na ofensiva, ela deve ser
buscada sem, no entanto, tolher a iniciativa das ações ou desviar um poder de
combate exagerado em seu benefício.

3.2 MARCHA PARA O COMBATE


3.2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.2.1.1 A Marcha para o Combate é o movimento tático realizado na direção do
i imi o e ec ado com a fi a idade de o er o re a e ecer o co a o com o
inimigo e/ou assegurar vantagens que facilitem as operações futuras.
3.2.1.2 A Marcha para o Combate consiste no deslocamento de uma força de
uma região para outra, sob condições de combate, preservando continuamente

3-3
EB70-CI-11.471
a i erdade de ação a fim de e po a co ce rar e e orço o mome o
oportuno e na região mais favorável.
3.2.1.3 A Marcha para o Combate termina quando essa força estabelece o contato
com ma re i cia i imi a de a ordem e o ri e o de do rame o da orça
a concentração das ações e a realização de um ataque ou atinge os objetivos
de marcha.
3.2.1.4 As principais características da Marcha para o Combate são a incerteza do
desenrolar da operação, a evolução de ações descentralizadas para centralizadas,
a mudança rápida da extensão e a profundidade do dispositivo.
3.2.1.5 A Marcha para o Combate deve ser executada agressivamente para se
apossar do objetivo antes que o inimigo possa reagir.
3.2.2 CLASSIFICAÇÃO
3.2.2.1 Quanto à segurança
a) Coberta - a marcha é coberta quando, entre o inimigo e a tropa que a realiza,
existe uma força amiga capaz de lhe proporcionar a necessária segurança.
b) Descoberta - a marcha é descoberta quando não há uma tropa amiga interposta
o a do a e ra ça por e a proporcio ada ão or ficie e.

a) Contato remoto - situação até a linha da pior hipótese (LPH), que é uma linha
de controle ou região estabelecida pelo escalão superior aquém da qual o inimigo
terrestre não tem possibilidade física de atuar.
b) Contato pouco provável - situação entre a linha da pior hipótese (LPH) e a linha
de provável encontro (LPE), que é a linha do terreno também estabelecida pelo
escalão superior onde admite-se o encontro com os primeiros elementos inimigos,
mesmo os de reconhecimento;
c) Contato iminente - situação em que a Cia Inf Mec pode, a qualquer momento,
sofrer a ação terrestre do inimigo. O contato torna-se iminente a partir da linha
de provável encontro (LPE), linha do terreno onde se estima que possa haver o
encontro inicial ou o restabelecimento do contato com os primeiros elementos
das forças inimigas.
3.2.3 FORMAÇÕES
3.2.3.1 Coluna de Marcha - essa formação é adotada quando o contato for
remoto. As medidas administrativas devem prevalecer, desde que visem facilitar
e acelerar o movimento, conservando o poder combativo da força. O movimento
ei o re e eme e em e rada e a i e ridade ica pode er acrificada em
e e cio da e ocidade da e i cia o ica e do co or o da ropa. e em
ser previstas medidas que proporcionem segurança contra a aviação inimiga e
contra a ação de guerrilheiros, se for o caso.

3-4
EB70-CI-11.471
3.2.3.2 Coluna Tática - essa formação é adotada quando o contato for pouco
provável. As considerações táticas e administrativas ocorrem paralelamente. O
Cmt Cia Fuz Mec conserva as vantagens do movimento em coluna e agrupa sua
tropa taticamente, sem desdobrá-la. Os reforços já se deslocam com a Cia Fuz
Mec e as frações do pelotão de apoio junto ao pelotão que será apoiado. Devem
ser tomadas medidas que proporcionem o máximo de segurança à Cia Fuz Mec
e facilitem a pronta adoção das formações de combate, a ocupação de uma zona
de reunião ou posição de ataque.
3.2.3.3 Marcha de Aproximação - essa formação é adotada quando o contato
for iminente. Prevalecem as medidas táticas e a Cia Fuz Mec, além de grupada
taticamente, será desdobrada. Pode ser adotado qualquer dispositivo desdobrado,
inclusive o desdobramento em profundidade. A marcha de aproximação termina
quando o contato com o inimigo é estabelecido ou é ocupada posição de ataque.
3.2.4 FORÇAS DE SEGURANÇA

a) Força de cobertura: lançada pelo escalão brigada ou superior, normalmente


tropas de cavalaria mecanizada;
orça de pro eção a arda a co arda e re a arda.
3.2.4.2 O BI Mec realizando a marcha de aproximação pode integrar o grosso ou
constituir uma das forças de proteção. Quando integrar o grosso de uma brigada
pode receber a missão de destacar uma Cia Fuz Mec para cumprir a missão de
a co arda o re a arda. O ec marc a do i o ado de aca ma ia
Mec como vanguarda.

a) Pelotão de Exploradores - esta fração pode cumprir missões limitadas de


reconhecimento, tais como o reconhecimento de itinerários de progressão, zonas
de reunião, bases de fogos, posições de retardamento, passagens em cursos
d’água e outros.
b) Destacamento de segurança e reconhecimento (DSR) - lançado conforme
estudo de situação, caso não haja elementos de segurança à frente ou estes
não sejam capazes de fornecer o alerta e proteção desejados. É constituído por
elementos de reconhecimento do BI Mec, um Pel Fuz Mec reforçado ou elementos
de reconhecimento da Brigada em reforço.
c) Escalão de combate - Uma Cia Fuz Mec reforçada, sempre que possível, por
elementos de cavalaria, engenharia e apoio de fogo.

3-5
EB70-CI-11.471
d) Grosso - Constituído pelo BI Mec, menos os elementos destacados à frente.
3.2.4.4 Em função da situação, o BI Mec pode determinar que as Cia Fuz Mec
do e ca ão ro o a cem a co arda a or e ec re orçado. E a
frações devem atuar a uma distância tal que permita o grosso do BI Mec o tempo
e o e paço ece rio para ma o rar e a er ace ameaça em e a co. Em
terreno aberto, esta distância pode estender-se de 2 a 3 km do grosso.
3.2.5 MEDIDAS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
3.2.5.1 O controle da Cia Fuz Mec na marcha para o combate depende
principalmente do emprego correto das comunicações e da adoção adequada
de medidas de coordenação e controle.

a) ponto inicial (PI);


b) hora de início do movimento;
c) eixo de progressão;
d) itinerário de marcha - É dado pelo comandante quando este deseja que
de ermi ada e rada o ri a e a ada o mo ime o a fim de i er a para
futura utilização. Neste caso, o comando subordinado prescinde de zona de ação;
e) zona de ação;
f) região de destino - é uma região para a qual é dirigido o movimento do segundo
e ca ão e da a par ir media e ordem. orma me e fi ada pe a ri ada
para os Batalhões de segundo escalão;
g) objetivo de marcha - é um acidente do terreno para o qual é dirigida a marcha
de um elemento; ao atingir o objetivo marcado, o comandante informa ao escalão
superior e só prosseguirá mediante ordem;
h) linha de controle - é uma linha aproximadamente perpendicular à direção de
marc a aci me e ide ific e o erre o e e aci i a o co ro e de d a o
mais colunas. Ao atingir a linha de controle o elemento não se detém, participa ao
escalão superior que a atingiu e prossegue. Durante a marcha para o combate,
as distâncias entre objetivos e entre linhas de controle dependem, principalmente,
da maior ou menor ameaça do inimigo terrestre;
i) ponto de controle - adota-se o procedimento similar à L Ct; e
j) zona de reunião.
3.2.5.3 Os objetivos de marcha são marcados pelo BI Mec atendendo normalmente
a necessidades de segurança. Ao atingi-los a Cia Fuz Mec deve conquistá-los e
adotar medidas defensivas. Podem ser marcados:

3-6
EB70-CI-11.471
a) em regiões que estejam, ou possam estar, em poder do inimigo e cuja posse
seja necessária para o cumprimento da missão;
em re i e a or ei adoção de a i de de e i a defi i i a o mome ea
visando aguardar contato com o inimigo para em seguida atacá-lo;
c) quando o percurso da marcha for longo e não puder ser concluído em única
etapa. Nesse caso, devem ser marcados objetivos em regiões dominantes,
onde devem ser estabelecidas medidas defensivas de segurança necessárias,
possibilitando o descanso da tropa.
3.2.5.4 A Cia Fuz Mec, deslocando-se em coluna de marcha ou tática, faz alto
como prescrito nas normas gerais de ação da unidade ou como for determinado
pelo Cmt BI Mec. Durante a marcha de aproximação, devem ser suprimidos os
altos regulamentares. O Comandante da Unidade determina a realização dos
altos em função dos fatores da decisão.
3.2.6 SITUAÇÕES DA COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA

Fig 2 - A Cia Fuz Mec como escalão de combate na M Cmb

3-7
EB70-CI-11.471

A Cia Fuz Mec geralmente realiza o movimento em coluna tática, procedendo na


marcha de acordo com as ordens e as normas gerais de ação. As metralhadoras
pesadas da Cia Fuz Mec são utilizadas para a proteção antiaérea e cada VBTP
mantém um vigilante do ar. A proteção anticarro é proporcionada por elementos
de apoio do BI Mec.

a) a Cia Fuz Mec como escalão de combate de um BI Mec vanguarda, em regra,


é precedida pelo pelotão de exploradores ou por elementos de reconhecimento
do e ca ão perior. E e e eme o e m a mi ão de oca i ar o i imi o
marc am re e do e ca ão de com a e ma e do e a ma di cia ficie e
para lhe permitir desembarcar e desenvolver-se (10 min ou 5 km ou mais);
b) o escalão de combate destaca o escalão de reconhecimento (Pel Fuz
Mec reforçado), que precede o escalão de combate propriamente dito de,
aproximadamente, 5 minutos; e
c) em virtude da rapidez do deslocamento, estreita ligação entre os vários
elementos da coluna deve ser mantida para evitar que a coluna cerre por ocasião
de altos imprevistos. As distâncias entre as viaturas e entre os elementos do
escalão de combate dependem da visibilidade, do terreno e das possibilidades
do inimigo.

A missão, o dispositivo, a composição e a conduta de uma Cia Fuz Mec vanguarda


de um BI Mec isolado são semelhantes aos de uma companhia como escalão de
combate de um batalhão vanguarda.

a a ia ec a co arda de oca e por m i i er rio para e o co e ie e


adotando dispositivo semelhante ao de escalão de combate de um BI Mec
vanguarda; e
a ia ec a co arda a a oc pa do po iç e ce i a e o eiam
a po ei ia de ace o do i imi o. oc pação de a po iç e o a co
em regra, deve preceder a marcha do grosso. Elementos de engenharia são
empregados para apoiar a mobilidade. Quando a cauda do grosso ultrapassa
de ermi ada po ição da a co arda o e eme o e a oc pa de oca e para
o a po ição oca i ada re e da oc pada por o ro e eme o da a co arda.
Em ca o de a a e o coma da e do ro o o ificado e a a co arda
retarda o avanço inimigo até que o grosso desenvolva ou ultrapasse um ponto
de ermi ado. O m ia ec da a co arda em pri c pio ma m ma
reserva localizada em um ponto central de onde possa reforçar qualquer um dos
elementos.

3-8
EB70-CI-11.471
3.2.7 MARCHAS NOTURNAS
3.2.7.1 Nas marchas para o combate descobertas pode ser necessário ou
conveniente realizá-las ou continuá-las à noite. A Cia Fuz Mec pode receber
ordem de iniciar ou prosseguir a marcha durante a noite para preservar o sigilo,
conquistar o terreno ou evitar que o inimigo tenha tempo de organizar posições
retardadoras.
3.2.7.2 A formação adotada na marcha para o combate descoberta, durante
a noite, depende das informações existentes sobre o inimigo, do processo de
deslocamento, do grau de visibilidade e do terreno. Geralmente é usada a coluna
cerrada e a distância entre os elementos é menor que no deslocamento diurno.
Devem ser usadas medidas para manter a direção e o controle.
3.2.7.3 Na marcha para o combate descoberta à noite, o sigilo é de suma
importância. As medidas para preservação do sigilo nesse tipo de marcha
compreendem o uso restrito de luzes, a observância da correta utilização do rádio
até o contato com o inimigo e medidas passivas de proteção antiaérea. Particular
atenção é dada à segurança.
3.2.7.4 A marcha para o combate, coberta à noite, é conduzida do mesmo modo
que a realizada durante o dia. Os movimentos noturnos são feitos quando a
superioridade aérea ou a artilharia do inimigo impedem os deslocamentos diurnos
ou se deseja reajustar o dispositivo da tropa, conservando-se o sigilo.
3.2.7.5 Em boas estradas, a velocidade de marcha, à noite, aproxima-se à da
velocidade durante o dia. Em estradas de difícil transitabilidade, em noites de
pouca visibilidade ou sob condições atmosféricas desfavoráveis, a velocidade de
marcha é consideravelmente reduzida.
3.2.7.6 A perda de direção pode dividir uma coluna em várias partes, ocasionando
a perda do sigilo ou impedir que seja atingido o objetivo da marcha antes do clarear
do dia, o que pode ocasionar o não cumprimento da missão. Se o tempo e a
situação permitirem, será feito um reconhecimento do itinerário durante o dia. Caso
isso não seja possível, o Cmt Cia Fuz Mec faz um estudo na carta para escolher
os objetivos de marcha e outros pontos característicos do terreno que possam
auxiliar na manutenção da direção da coluna de marcha no período noturno.
3.2.7.7 ra e a oi e o coma da e fi ca i am a di cip i a de marc a a
manutenção do controle, da ligação e da direção. Os elementos do primeiro
escalão balizam cuidadosamente os itinerários e colocam guias para auxiliar os
elementos seguintes. Durante o movimento em noite escura, podem ser usados
meio de ide ificação e peciai para e i ar e o e eme o e percam.
3.2.8 APOIO DE ENGENHARIA
A Cia Fuz Mec pode receber um pelotão de engenharia em reforço ou apoio
direto. Esta fração deve ser empregada junto ao escalão de combate para realizar

3-9
EB70-CI-11.471
reconhecimentos especializados e abrir passagens em obstáculos naturais e nos
ar ificiai por e ra a çado pe o i imi o o pode apoiar a a co arda . Em
qualquer situação, a Cia Fuz Mec é sempre responsável pela sua segurança.
Nos grandes altos, nos objetivos de marcha e nas zonas de reunião podem ser
lançados obstáculos de proteção.
3.2.9 COMANDO E CONTROLE
3.2.9.1 O Cmt Cia Fuz Mec posiciona-se onde melhor possa controlar a coluna,
geralmente à frente. A observância de adequadas medidas de coordenação e
controle e o judicioso emprego dos meios de comunicações garantem o controle
necessário e possibilitam o exercício do comando na marcha para o combate.
3.2.9.2 O meio de comunicação mais utilizado é o rádio, devido à mobilidade e à
rapidez das ações. Nas fases de contato remoto e pouco provável, a prescrição
r dio de e er i cio. a do o co a o or imi e e o ro o do ec de e
perma ecer em i cio e o e ca ão de com a e pa a a re ri o. O m ia
Mec pode determinar que o pelotão do escalão de reconhecimento passe a restrito
e o demai pe o e perma eçam em i cio. o e a e ecer o co a o com o
inimigo o rádio passa a livre.
3.2.9.3 Mensageiros especiais são largamente utilizados devido à rapidez das
ações e necessidade de ligações seguras.
3.2.10 APOIO DE FOGO
3.2.10.1 O apoio de fogo na marcha para o combate se caracteriza pelo seu
desencadeamento imediato para apoiar as ações dos elementos de 1º escalão,
normalmente combates de encontro. A designação dos alvos deve ser feita com
rapidez e precisão pelos observadores avançados ou comandantes de fração
de apoio.
3.2.10.2
- O pelotão de apoio desloca-se enquadrado na Cia Fuz Mec, no local e formação
determinados pelo comandante da subunidade.
3.2.10.3
- As seções Mrt Me e AC deslocam-se enquadradas no pelotão de apoio, porém,
a seção AC poderá passar a reforçar o Pel Fuz Mec mais avançado, de acordo
com o estudo de situação.

3.2.10.4.1 As VBMT e VBC


- Ficam sob o controle direto do comandante do pelotão de apoio. Elas deslocam-
e em era por a ço . o fim de cada a ço e a de em proc rar empre e
possível, cobertas e abrigos para sua proteção.

3-10
EB70-CI-11.471
3.2.10.4.2 Seção Anticarro
a) Normalmente, a seção é empregada em reforço a elemento destacado à frente,
marchando junto ao escalão de reconhecimento.
b) De acordo com a situação tática, a seção também pode ser empregada em
ação de conjunto.
3.2.10.4.3 Seção de Morteiros
a) A seção se desloca enquadrada no escalão de combate. Normalmente atua
em ação de conjunto, podendo, eventualmente, ser empregada em apoio direto
ao escalão de reconhecimento.
b) As VBC da seção deslocam-se por lanços, com o material e munição, à
retaguarda do escalão de combate.
c) O observador avançado da seção acompanha o escalão de reconhecimento.
d) Sempre que a coluna se detém por imposição do inimigo, a seção entra em
posição.
e) Dependendo da provável ação do inimigo, do seu valor e também do terreno,
poderá ser determinado à seção de morteiros que ocupe posições de tiro
ce i a a fim de or ecer apoio imedia o ca o a a o co a o com o i imi o.
Os deslocamentos e entradas em posição sucessivas devem ser coordenados
com os deslocamentos do pelotão de morteiros do BI Mec.
3.2.11 APOIO LOGÍSTICO
3.2.11.1 Trens da subunidade - Seguem com a Cia Fuz Mec, normalmente à
retaguarda da formação. O SCmt Cia deslocar-se-á o mais à retaguarda possível
da coluna de marcha, de forma a auxiliar no controle da companhia.
3.2.11.2 Refeições - nos casos de contato remoto, o Gp Sup Cl I, ainda centralizado
na companhia de comando e apoio, desloca-se com o destacamento precursor
do ec para preparar a re eição a fim de e a ropa po a e a ime ar ao
chegar no destino ou nos locais de grande alto. Poderá também permanecer na
última região de destino para confecção das refeições, devendo executar seu
movimento de modo a encontrar a coluna de marcha na região do grande alto
para distribuição da refeição. Durante os casos de contato pouco provável e na
marcha de aproximação, normalmente será consumida a ração operacional.
3.2.11.3 Suprimento CIasse III - há previsão de elevado consumo. As VBTP
deverão ser reabastecidas pela viatura cisterna do trem de combustível que
percorre a coluna de marcha por ocasião dos altos.
3.2.11.4 - nas fases iniciais da marcha para
o combate, não há previsão de elevado consumo de munição. O furriel deve
aproveitar todas as paradas para realizar o ressuprimento dos elementos de

3-11
EB70-CI-11.471

primeiro e ca ão a fim de e c e em ao o e i o fi ai com a do ação


completa, pois é nesse momento que há a maior possibilidade de confronto com
o inimigo.
3.2.11.5 Saúde - a turma de evacuação, quando em apoio direto à Cia Fuz Mec,
se desloca em uma das últimas posições da coluna de marcha de forma a socorrer
o mi i are e ece i em de a i cia m dica. O erido perma ecerão
margem do itinerário de marcha aguardando a passagem do trem de saúde do
BI Mec para o atendimento médico.

3.3 RECONHECIMENTO EM FORÇA


3.3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.3.1.1 O Reconhecimento em Força é uma operação de objetivo limitado,
e ec ada por ma orça po der e com a fi a idade de e c arecer a i ação.
3.3.1.2 A missão da Cia Fuz Mec no Reconhecimento em Força é revelar e testar
o di po i i o do i imi o o a or a compo ição a pec iaridade e a defici cia .
É uma operação de busca de dados que auxiliem ao Cmt BI Mec na tomada de
decisão.
3.3.1.3 O planejamento, a organização dos meios e a execução de um
Reconhecimento em Força são semelhantes ao ataque, respeitando o tempo
di po e e a fi a idade da operação.
3.3.2 FORMAS
3.3.2.1 - neste caso, a ação pode ser dirigida
exclusivamente sobre determinada área da qual o comando deseja rápidas e
precisas informações, ou pode constituir-se de uma série de ataques que não
passem de sondagens agressivas, desencadeadas ao longo de toda a frente ou
em parte do dispositivo inimigo.
3.3.2.2 Incursão - ao contrário da forma anterior, é uma ação desencadeada
contra uma posição inimiga, sem a ideia de conquistar ou de manter o terreno.
Consiste em introduzir no dispositivo inimigo uma força capaz de realizar ação
r pida e io e a c o o e a ficie e para orçar o i imi o a re e ar a
posições, o tempo de reação de suas reservas e seus planos de fogos. Após esta
ação, segue-se também rápido retraimento para as linhas amigas. A incursão
caracteriza-se por uma varredura com as VBTP-MSR GUARANI.
3.3.3 EXECUÇÃO
3.3.3.1

a e ar preparada para apro ei ar odo e a er i o por e ra o ido ea

3-12
EB70-CI-11.471

prosseguindo no ataque, seja mantendo o terreno conquistado;


b) evitar engajar-se decisivamente no combate. Contudo, uma vez engajada,
utilizar-se de todos os meios possíveis para obter o desengajamento;
c de i ar e eme o com a fi a idade prec p a de mo i orar a reação i imi a
a fim de co er o m imo de dado para aç e ra e
d) informar quanto às características e à localização de alvos adequados a serem
a ido pe a arma de apoio de o o e pe a orça a rea fica do em co diç e
de completar a destruição desses alvos.

a) permanecer em contato com o inimigo, mantendo as posições atingidas e em


condições de apoiar a ultrapassagem de uma outra força;
b) retrair para suas posições iniciais;
c rea i ar m apro ei ame o do io e
d) prosseguir no ataque.

3.4 ATAQUE
3.4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.4.1.1 O ataque é o principal tipo de operação ofensiva da infantaria mecanizada,
caracterizado pelo emprego coordenado do fogo e da manobra para a conquista
de objetivos.
3.4.1.2 O ataque requer a observância de todos os princípios de guerra, em
particular a manobra, a simplicidade, a surpresa e a massa.
3.4.1.3 Normalmente a Cia Fuz Mec ataca uma frente de 500 a 1000 m.
3.4.2 TIPOS DE ATAQUE
3.4.2.1 Ataque coordenado
3.4.2.1.1 rea i ação de m a a e coorde ado e i e empo ficie e para
permitir o planejamento completo e minucioso da operação, a execução de
reco ecime o de a ado a ra mi ão de orde e o ra pro id cia
necessárias ao desencadeamento.
3.4.2.1.2 Normalmente a Cia Fuz Mec participa de ataques coordenados realizados
por escalões superiores.
3.4.2.2 Ataque de oportunidade
3.4.2.2.1 O ataque de oportunidade é um ataque imediato, realizado após rápido

3-13
EB70-CI-11.471
reconhecimento, sendo essenciais à manutenção da velocidade e da impulsão.
Pode ser realizado contra forças paradas ou em movimento.
3.4.2.2.2 O ataque se caracteriza pela imediata expedição de ordens fragmentárias
pelo Cmt Cia Fuz Mec, destinadas aos elementos de manobra e apoio de fogo,
privilegiando a rapidez, a iniciativa e a manutenção da impulsão. A diferença básica
entre este e o ataque coordenado reside no tempo disponível para o planejamento
da operação. O tempo necessário para sua preparação é da ordem de 1/3 a 1/2
do exigido pelo ataque coordenado.
3.4.2.2.3 A Cia Fuz Mec pode realizar ataque de oportunidade isoladamente ou
enquadrada no BI Mec.
3.4.3 FORMAS DE MANOBRA

a) ataque frontal;
b) penetração;
c) desbordamento;
d) envolvimento; e
e i fi ração.
3.4.3.2 ia ec pode a acar o o e i o media e ação ro a o de a co.
empre e po e o m ia ec de e priori ar a aç e de a co
procurando atingir o inimigo onde ele é mais fraco (Fig 3).

i ção ro a e de a co da ia ec o a a e

3-14
EB70-CI-11.471
3.4.3.3 Para maior detalhamento acerca das formas de manobra ofensivas
consultar o manual EB70-MC-10.202 – Operações Ofensivas e Defensivas (1ª
Ed, 2017) e EB70-MC-1-.228 - A Infantaria nas Operações (1ª Ed, 2018).
3.4.4 PLANEJAMENTO DO ATAQUE
3.4.4.1 Recebimento da missão
3.4.4.1.1 E a o a ia ec e prepara para o a a e de pre er cia o
a fi ca i ação do coma da e o coma da e diri e e ao po o de coma do
do BI Mec para receber ordens, acompanhado do comandante do pelotão de
apoio, do auxiliar de comunicações, de um rádio operador e de um mensageiro.
3.4.4.1.2 A ordem do BI Mec prescreve se a Cia Fuz Mec inicialmente faz parte do
e ca ão de a a e o e fica em re er a e ai o e eme o e er em apoio
e o em re orço. e a ia ec fi er par e do e ca ão de a a e rece er a
direção geral do ataque, uma zona de ação e um ou mais objetivos.
3.4.4.2 Normas de comando
3.4.4.2.1 ro id cia iciai
a) Antes de deixar o local onde foi recebida a ordem do BI Mec, o Cmt Cia Fuz
Mec mantém ligação com os comandantes dos elementos vizinhos e de apoio,
estabelecendo as bases para futura troca de informações. Mantém pelos meios
de comunicação ou por elementos de ligação contato com os comandantes que
não estiverem presentes.
b) O Cmt Cia Fuz Mec procura obter do comandante da tropa em contato a
exata localização dos elementos a serem ultrapassados pela companhia, dados
e conhecimentos pormenorizados sobre a localização e as atividades inimigas,
como por exemplo: posições de armas automáticas, postos de observação, armas
anticarro, campos de minas, elementos de organização do terreno e recentes
ações de patrulhas.
c) Dos comandantes dos elementos de apoio, o Cmt Cia Fuz Mec necessita saber
o po icio ame o e o a o de a re pec i a arma a fim de e i ar o ra ric dio
e melhor localizar as armas de apoio da companhia.
3.4.4.2.2 Observação e Planejamento do reconhecimento
a) O Cmt Cia Fuz Mec escolhe um posto de observação que proporcione o máximo
de i a o re a o a de ação da compa ia e pro eção ficie e para a re ião
do oficiai por oca ião da e pedição da ordem de a a e. e co a ei a com
a ece ria a eced cia para dar empo a e o m e ec e e p
sejam levados até o posto por um mensageiro.
b) O Cmt Cia Fuz Mec realiza um estudo na carta, estuda o terreno e escolhe
um itinerário para os reconhecimentos. Em seguida, determina a hora e o local
de expedição da ordem.

3-15
EB70-CI-11.471
3.4.4.2.3 Reconhecimento
a) Durante o reconhecimento o Cmt Cia Fuz Mec estuda detalhadamente o terreno,
concluindo sobre seus efeitos sobre as operações e as do inimigo. O terreno é
e dado ide ifica do e a o a de ação da ia ec e a a do e a
restrições ao movimento, selecionando-se as vias de acesso e/ou corredores
de mobilidade dentro da zona de ação da subunidade e avaliando-se cada uma
delas quanto à observação e aos campos de tiro, cobertas e abrigos, obstáculos,
acidentes capitais, espaço para a manobra, facilidade para o movimento, rede
viária e outros aspectos que o comandante julgue relevantes.
b) O Cmt Cia Fuz Mec estuda também as possíveis localizações das posições
inimigas e suas armas de apoio. Anota os itinerários ou zonas onde a observação
ou o fogo inimigo são mais limitados pelo terreno e parecem favorecer mais o
acesso às posições inimigas. Avalia o auxílio que lhe podem prestar os fumígenos
e os fogos das armas de apoio, e anota os locais onde as próprias armas podem
ser instaladas para apoiarem o deslocamento dos Pel Fuz Mec. Considera,
am m em e po ição o e eme o i i o ficarão i icia me e em re ação
compa ia e co c i e o e a co e arão pro e ido o e po o . O er a
o terreno que favorece ao inimigo, cobertas e abrigos dos quais possa lançar
contra-ataques de surpresa quando o ataque estiver em curso.
3.4.4.2.4 Estudo de Situação
a) O estudo de situação é um processo de raciocínio pelo qual o Cmt Cia Fuz Mec
decide por uma linha de ação para cumprir a missão. O Cmt Cia Fuz Mec leva
em consideração a missão, o inimigo, o terreno, os meios e o tempo disponível.
O planejamento é baseado nas informações existentes, no esforço de busca, no
reconhecimento pessoal, bem como no reconhecimento feito pelos comandantes
de fração. Pesando esses fatores, decide como empregar a Cia Fuz Mec para
cumprir a missão recebida.
b) O Cmt Cia Fuz Mec, ao planejar o ataque, procura concentrar os meios de
modo a favorecer o elemento do escalão de ataque que utilizar a via de acesso
que incide sobre o ponto decisivo do terreno de acordo com a missão atribuída
à companhia.
c) O restante do escalão de ataque deve ser empregado nas demais vias de
acesso e/ou corredores de mobilidade restantes da zona de ação da Cia Fuz Mec.
Isso forçará o inimigo a dispersar seus meios, impossibilitando-o de concentrar
a po cia de e i a co ra m ico e eme o de a a e.
d) Dispositivo
- O dispositivo para o ataque é função da missão da Cia Fuz Mec, da largura
da zona de ação, dos reforços e do apoio de fogos, do conhecimento que se tem
da localização do inimigo e da necessidade de segurança (Fig 4).

3-16
EB70-CI-11.471

Fig 4 - Dispositivos da companhia no ataque

- Adotando dispositivo com dois Pel Fuz Mec no escalão de ataque e um em


reserva, a Cia Fuz Mec pode desencadear um ataque inicial potente e, ao mesmo
empo ma er ma re er a e poder i ir em ma ação ra e e di po i i o
é o mais empregado.
- O dispositivo com um Pel Fuz Mec no escalão de ataque e dois em reserva é
indicado quando a Cia Fuz Mec recebe uma zona de ação muito estreita, quando
e a a do com a co e po o o a do a i ação i imi a o c ra. e e
caso a companhia pode adotar um dos dispositivos seguintes: pelotões sucessivos;
em e ca ão a do m a co e po o o em c a a do am o o a co
se acham expostos.
i ação e o erre o podem e i ir o empre o de r pe o e o e ca ão
de ataque, porém não obrigatoriamente no mesmo alinhamento. Um dispositivo
i icia de a a e com o r e ec em i a e cepcio a pode do er
empregado quando a Cia Fuz Mec recebe uma zona de ação bastante larga e a
situação do inimigo é conhecida.
- Durante o estudo de situação, o Cmt Cia Fuz Mec também deve analisar
a possibilidade de, após a transposição da linha de partida, defrontar-se com
o c o ar ificiai a çado pe o i imi o e e am a de er a pro re ão da
VBTP. Fruto dessa análise, ele pode previamente estabelecer procedimentos a
serem adotados para a abertura de passagens, os quais devem incluir: dispositivo

3-17
EB70-CI-11.471

a ser adotado pelos pelotões; emprego das armas de apoio; e segurança dos
elementos de engenharia.
3.4.4.2.5 Ordens
a) Após completar o estudo de situação, o Cmt Cia Fuz Mec emite a sua ordem,
cuja expedição deve permitir aos comandantes subordinados o máximo de tempo
para realizarem os próprios reconhecimentos, emitirem as ordens e colocarem
as frações em condições para o ataque.
b) Para a emissão de sua ordem de ataque, o Cmt Cia Fuz Mec reúne os
comandantes de pelotão e de elementos em reforço, o auxiliar de comunicações
e, quando as condições permitem, os sargentos adjuntos dos pelotões e os
comandantes de seção do pelotão de apoio. Em geral, a ordem é emitida de um
ponto do qual a parte mais importante do terreno possa ser vista e mostrada.
a do o er prem cia de empo e o coma da e ordi ado e i erem
muito afastados, o Cmt Cia Fuz Mec emite a ordem verbalmente ou por escrito, sob
a forma de ordens particulares. O comandante da companhia dará conhecimento
da ordem ao subcomandante logo que possível. Caso haja frações em contato
com o inimigo, os comandantes não devem ser chamados para receber ordens.
c) A ordem de ataque da companhia compreende:
- Informações sobre as tropas amigas e inimigas. A informação sobre a tropa
amiga deve incluir a localização e ações dos elementos de apoio, vizinhos e outros
que tenham relação direta com o ataque da Cia Fuz Mec;
- Missão da Cia Fuz Mec, hora de ataque, direção de ataque, linha de partida
e dispositivo inicial;
i e e pec fica para cada pe o ão do e ca ão de a a e para o pe o ão
de apoio e elementos em reforço;
- Procedimentos para abertura de passagens em obstáculos;
- Localização da reserva e, se possível, o provável emprego;
r ç e para a co er ação da i ação e pro eção do a co
- Instruções para a consolidação e reorganização após a conquista dos objetivos;
- Localização do posto de refúgio de feridos e do posto de remuniciamento
da Cia Fuz Mec, bem como outras prescrições relativas às atividades logísticas;
- Localização (inicial e subsequente) do posto de comando da Cia Fuz Mec e
os locais inicial e subsequentes onde poderá ser encontrado o Cmt Cia Fuz Mec.
d) O Cmt Cia Fuz Mec deve utilizar ao máximo, na emissão das ordens, todos
os meios de orientação disponíveis ou improvisados, tais como: cartas, esboços,
o o rafia a rea ima e de a i e e a do o empo or ficie e cai e
de areia.

3-18
EB70-CI-11.471
3.4.4.2.6 Fiscalização
p a emi ão da ordem o m ia ec fi ca i a o prepara i o para
o ataque, certificando-se de que todos compreenderam suas missões. As
orde ome e m o m imo de efic cia a do cada omem da compa ia
compree de o e de e a er o de a do como e por a m da i e ção
do comandante, caso seja emitida.

Fig 5 - A companhia na zona de reunião do batalhão

3.4.4.3.1 Zonas de reunião (Fig 5)


a) Zonas de reunião são os locais onde os elementos de uma tropa se reúnem
a fim de a er o prepara i o para o a a e. e po e a o a de re ião
são localizadas à pequena distância (aproximadamente 1 hora de marcha) da
posição de ataque.
b) As características desejáveis de uma zona de reunião são:
- ocultação da observação aérea e terrestre inimiga;

3-19
EB70-CI-11.471
- proteção contra os tiros diretos;
e paço ficie e para a di per ão ade ada de odo o e eme o or ico
em reforço e em apoio à Cia Fuz Mec;
- dois ou mais itinerários de entrada e saída, em boas condições;
- solo consistente e locais de manobra e de estacionamento de viaturas; e
- obstáculos naturais para a proteção contra os ataques de carros.
c O m ec fi a a o a de re ião da ia ec o m i o da o a
do batalhão. A escolha se faz após ser considerado o provável emprego da
companhia. O Cmt Cia Fuz Mec, da mesma maneira, determina os locais a serem
ocupados pelos pelotões.
3.4.4.3.2 Posições de ataque
a) É a última posição coberta e abrigada ocupada pelos elementos atacantes
antes de transporem a linha de partida. O Cmt Cia Fuz Mec escolhe o exato local
o erre o da po ição de a a e ap o m ec er fi ado a i a de par ida.
Essa escolha depende do terreno e do plano de ataque.
- Quando há necessidade de coordenação especial, o Cmt BI Mec pode
determinar a posição de ataque da Cia Fuz Mec.
b) Além de proporcionar proteção contra o fogo das armas portáteis e ocultação
da observação terrestre, a posição de ataque deve facilitar o movimento até a
i a de par ida e er ma rea ficie e para compor ar oda a compa ia o
dispositivo inicial de ataque prescrito pelo comandante. As posições dos pelotões
do e ca ão de a a e e a po ição i icia do pe o ão re er a ficam de ro de a
rea e do a a oca i ação era fi ada pe o m ia ec de acordo com
o plano de manobra.
- O local exato de cada pelotão dentro da área que lhe for atribuída é
determinado pelo comandante.
3.4.4.3.3 Hora do ataque
a) Indica a hora de transposição da linha de partida pelo escalão de ataque. Em
era co a da ordem do ec. O m ia ec pre o empo ece rio ao
deslocamento da companhia da zona de reunião até a linha de partida, passando
pela posição de ataque.
b) O início do ataque pode ser coordenado prescrevendo-se um horário para que
as frações se desloquem ou estejam prontas aguardando um sinal convencionado.
3.4.4.3.4 Linha de partida
a ordem do m ec fi a ma i a de par ida de o de a ia ec de e
i iciar o a a e. fi a idade aci i ar a coorde ação e a pro re ão do e ca ão
de ataque, de modo que seus elementos ataquem o inimigo da maneira e na
hora desejada

3-20
EB70-CI-11.471
-. A linha deve ser aproximadamente perpendicular à direção de ataque, de
ci ide ificação o erre o e e ar em poder de orça ami a .
b) Em certas situações, a linha de partida pode ser de difícil localização no
erre o. e e ca o a ia ec fi a ma ora para o i cio do a a e a par ir
de uma posição à retaguarda (ou da própria posição de ataque), de maneira que
os elementos de primeiro escalão transponham a linha de partida para a hora
prescrita na ordem do Cmt BI Mec.
3.4.4.3.5 Zonas de ação e limites
a) O Cmt BI Mec atribui zona de ação às Cia Fuz Mec por meio do estabelecimento
de imi e e re e a . o a de ação defi e a re po a i idade o re a rea
considerada, devendo a companhia, no ataque, encarregar-se da limpeza da
mesma.
- Uma Cia Fuz Mec enquadrada permanece dentro dos limites estabelecidos.
Para se utilizar de uma zona de ação de outra companhia, deve solicitar autorização
ao batalhão e coordenar a ação com o comandante da companhia vizinha.
ara e ec ar m a a e de a co por e emp o o m ia ec pode
precisar deslocar elementos por trás de uma companhia vizinha, mas dentro dos
limites do BI Mec.
- A utilização da zona de ação de um batalhão vizinho é feita mediante
coordenação e autorização do escalão superior. Uma Cia Fuz Mec enquadrada,
normalmente, recebe uma zona de ação de 500 a 1000 m de frente.
c) A cada Pel Fuz Mec do escalão de ataque é atribuída uma parte da zona de
ação da idade a a defi ida a ri i do e ao pe o ão m rec o da
linha de partida ou uma posição de onde deva iniciar o ataque. Recebe ainda
uma direção geral de ataque.
- Se necessário, pode ser designada uma frente dada em m dentro da qual
deve progredir.
orma me e a re e fi ada para o pe o ão de a m aria do
de acordo com a situação. Não são estabelecidos limites entre os pelotões,
possibilitando-os a utilizar itinerários na frente atribuída aos pelotões vizinhos,
desde que entrem em ligação com esses elementos.
3.4.4.3.6 Objetivos
a) A ordem de ataque do BI Mec pode determinar a conquista de um ou vários
objetivos. O Cmt Cia Fuz Mec, em seu estudo, pode estabelecer objetivos
intermediários, antes que o escalão de ataque atinja os objetivos impostos pelo
batalhão.
O empo de parada e e o e i o de e er o me or po e ficie e
apenas para consolidação do objetivo e reorganização da companhia com a

3-21
EB70-CI-11.471
realização dos ajustes necessários para o prosseguimento.
b) O Cmt Cia Fuz Mec, como um meio de coordenação dos esforços, pode dividir
os objetivos, atribuindo porções dos mesmos aos pelotões do escalão de ataque.
c) Além dos objetivos impostos, o Cmt Cia Fuz Mec pode estabelecer como objetivo
um acidente do terreno ou posição inimiga mais próxima, dentro da frente de
ataque, cuja conquista seja essencial para os ataques aos objetivos seguintes.
3.4.4.3.7 Direção de ataque
- Quando o Cmt BI Mec deseja assegurar o cumprimento de um esquema de
manobra cerradamente coordenado, pode impor uma direção de ataque à Cia
Fuz Mec. É uma medida restritiva que indica a direção que deve ser seguida pelo
esforço principal da subunidade.
3.4.4.3.8 Linha de controle
a) As linhas de controle devem ser nítidas no terreno, localizadas sobre acidentes
do erre o aci me e ide ific ei ai como ma i a de cri a m c r o de
água ou uma estrada.
b) As linhas de controle podem ser estabelecidas pelo escalão superior ou pelo
próprio Cmt Cia Fuz Mec. São empregadas para controlar a progressão dos
subordinados sem parar, que devem informar ao escalão superior quando as
atingirem, exceto se receberem ordem para tal. Uma linha de controle pode ser
utilizada para limitar a progressão de um elemento.
c) As linhas de controle podem ser empregadas também no sentido longitudinal,
paralelo à direção de ataque, para indicar a que distância da força principal (escalão
de a a e de e operar ma orça de pro eção de a co.
d) É comum o estabelecimento de linhas de controle em operações com
características especiais, como o ataque a localidade, o ataque noturno e o ataque
com transposição de curso de água, dentre outras.
e) Uma linha de controle também pode ser utilizada pelo BI Mec para determinar
a mudança da direção do ataque principal em uma manobra de penetração sem
a marcação de objetivos intermediários.
3.4.4.3.9 Eixo de Progressão
a) Um eixo de progressão indica a direção geral do movimento de uma peça
de ma o ra. E e pode acompa ar m acide e do erre o em defi ido como
uma estrada ou uma linha de crista. Uma Cia Fuz Mec que progride por eixo de
progressão não tem a responsabilidade de limpar a área ao longo do eixo e pode
ultrapassar forças inimigas que não ameacem o cumprimento da missão. O Cmt
BI Mec deve ser informado quando ocorrer tal ultrapassagem.
b) Uma Cia Fuz Mec pode desviar-se do eixo de progressão, porém os desvios de

3-22
EB70-CI-11.471
maior vulto devem ser informados ao comando do BI Mec, que deve assegurar que
o me mo ão i erfiram a ma o ra o o o o da idade i i a .
c m ei o de pro re ão fi ado a do a co diç e a orecem a i i ação
de uma determinada Via de Acesso que facilite a rápida conquista de um objetivo
profundo e/ou quando não há necessidade de restrição de fogos e de movimento
lateral.
d ma re i cia i imi a raca o de or a i ada a orece a i i ação de ei o
de progressão. A designação de um eixo de progressão estabelece orientação
geral ao Cmt Cia Fuz Mec, porém lhe assegura considerável liberdade de ação no
cumprimento da missão. Quando uma companhia recebe um eixo de progressão,
adota a formação que melhor se adapte à situação.
e) É comum a utilização de um eixo de progressão por tropas mecanizadas em
manobras de desbordamento.
3.4.4.3.10 Ponto de controle
a O po o de co ro e ão po o de re er cia ado para aci i ar o co ro e.
Podem ser escolhidos em qualquer parte da zona de ação ou ao longo de um
eixo de progressão.
b) Utilizando-os, um comandante subordinado pode, de modo rápido e preciso,
informar as sucessivas localizações, sendo particularmente úteis nas operações
de movimento rápido. Para segurança, é desejável numerar ao acaso os pontos
de controle.
3.4.4.3.11 Ponto de coordenação
a m po o de i a i o de acide e do erre o aci me e ide ific e o de
deve ocorrer a coordenação de fogos e/ou manobra entre duas Cia Fuz Mec do
escalão de ataque, balizando o setor de tiro das subunidades.
3.4.4.3.12 Ponto de ligação
a O po o de i ação ão fi ado e re idade o o de o coma da e
deseja que as mesmas estabeleçam um contato físico entre si.
O po o de i ação podem er i i ado para defi ir rea de re po a i idade
em ocai e pec fico a do o imi e ão o iame e i ade ado como por
e emp o e re o e eme o de ma orça de pro eção de a co.
3.4.4.3.13 Ponto de liberação
- O ponto de liberação é o local onde o Cmt Cia Fuz Mec libera os elementos
subordinados ao controle dos respectivos comandantes. Pode ser empregado
em qualquer manobra, mas é particularmente usado no ataque noturno e na
rea i ação de ma i fi ração.

3-23
EB70-CI-11.471

3.4.4.4 Preparação para o ataque


3.4.4.4.1 Antes do ataque a Cia Fuz Mec pode receber ordem de fazer uma
parada em uma zona coberta escolhida pelo Cmt BI Mec, em geral, na zona de
reunião do batalhão.
3.4.4.4.2 Para a ocupação da zona de reunião, o Cmt Cia Fuz Mec determina que
o encarregado de material e guias sigam com a turma de estacionamento do BI
ec a fim de e i ar co ão e o re ardame o de o ro e eme o . O e carre ado
de material é responsável pela repartição da zona atribuída à companhia entre os
pelotões e pela colocação dos guias para orientá-los até as respectivas zonas.
3.4.4.4.3 Quando a Cia Fuz Mec ocupa parte da zona de reunião do BI Mec,
as medidas de segurança são coordenadas pelo Cmt BI Mec. Essas medidas
depe dem do empo de perma cia a o a da po i i idade do i imi o
da segurança proporcionada por outras forças à frente, do terreno, das armas
de apoio e do material disponível. As medidas de segurança podem variar
desde o estabelecimento de postos de observação (quando uma segurança
conveniente for proporcionada por forças dispostas à frente) até a defesa circular
or a i ada i c i do oda a arma de apoio a do i ficie e a e ra ça
proporcionada por forças colocadas à frente, e um forte ataque inimigo é possível).
3.4.4.4.4 Na zona de reunião, os elementos e homens da Cia Fuz Mec aproveitam
as cobertas e os abrigos naturais para se protegerem da observação terrestre
e aérea. Caso o terreno não disponha de abrigos, cavam-se abrigos individuais
para homens deitados e espaldões para VBTP, conforme o tempo e os meios
disponíveis.
3.4.4.4.5 A principal atividade na zona de reunião consiste nos preparativos
para o ataque. A Cia Fuz Mec recebe os elementos em reforço e são feitos
reconhecimentos, planejamentos pormenorizados, coordenações e ensaios tão
completos quanto possível. O material desnecessário ao combate é reunido com
o encarregado de material. É dada à tropa o máximo de repouso, sem prejuízo
da segurança, de recebimento das instruções necessárias e dos preparativos
para o cumprimento da missão. A munição necessária ao combate é distribuída.
3.4.4.5 Execução do Ataque
3.4.4.5.1 Da zona de reunião à posição de ataque
- O deslocamento é realizado de forma a permitir a manutenção do sigilo da
operação. As posições de ataque são ocupadas durante o tempo mínimo
ece rio ao de e o ime o coorde ação e prepara i o fi ai para o a a e.
O movimento dos elementos atacantes até a posição de ataque pode ser feito
sob o controle do BI Mec ou da Cia Fuz Mec.
3.4.4.5.2 Da posição de ataque à linha de partida
- A partir da posição de ataque, o deslocamento para a linha de partida é feito de

3-24
EB70-CI-11.471

modo a permitir que as viaturas do escalão de ataque da Cia Fuz Mec, utilizando,
ao máximo, as cobertas e os abrigos, atinjam aquela linha no dispositivo prescrito
para o início do ataque. Guias podem ser utilizados para balizarem passagens
nos obstáculos abertos por elementos de engenharia do escalão superior.
3.4.4.5.3 Da linha de partida à posição de assalto
a) Os Pel Fuz Mec do escalão de ataque transpõem a linha de partida na hora
marcada, aproveitando os abrigos e as cobertas existentes no terreno e a
e ra ça proporcio ada pe o o o de apoio. ia ec pro ride com efica
combinação de fogo e movimento, em que os elementos de manobra apoiam a
progressão uns dos outros. Normalmente o dispositivo em linha é o mais adotado
para o melhor proveito do poder de fogo e a relativa ação de choque das VBTP.

Fig 6 - Ações da companhia face a um obstáculo

3-25
EB70-CI-11.471
- Se forem batidos por fogos inimigos de artilharia ou de morteiros, os Pel Fuz
Mec deslocam-se rapidamente atravessando ou desviando-se da zona batida.
b) Quando a Cia Fuz Mec se deparar com obstáculos, deve inicialmente tentar
desbordá-los (Fig 6A). Caso não seja possível, deve proceder da seguinte forma
para realizar a abertura de passagens:
(1) as posições inimigas que realizam fogos sobre a região dos obstáculos
devem ser submetidas a intensos fogos diretos e indiretos (Fig 6B);
(2) os elementos de engenharia em apoio devem cerrar à frente para realizar
a abertura de passagens (Fig 6C); e
(3) fogos fumígenos devem ser desencadeados sobre os observatórios inimigos
para cobrir a realização dos trabalhos de abertura dos obstáculos (Fig 6D);
(4) o Pel Fuz Mec mais próximo do obstáculo realiza a segurança aproximada
dos elementos de engenharia antes dos obstáculos e à frente dos mesmos; e
(5) após a abertura das passagens os elementos do escalão de assalto
transpõem o obstáculo o mais rápido possível e prosseguem no ataque (Fig 6F).
c E a pro re ão pode a ear a re i cia e de m o e eme o i i o
e po i i i ar iro de a co com arma a om ica o re e a como am m
permitir que as metralhadoras ocupem posições de onde possam desencadear
iro de e fiada. ode ai da a orecer o empre o da re er a da ia ec
a ra do i er a o criado para a acar o a co o a re a arda do i imi o.
O c eo de re i cia o i ada ão red ido por ação com i ada de re e
e de a co.
d) Os comandantes impulsionam energicamente os elementos avançados para
se apoderarem de regiões dominantes do terreno, de onde o tiro (particularmente
de armas automáticas) possa ser desencadeado sobre as posições inimigas.
Em ir de da a a de i ormidade da re i cia o erecida pe o i imi o da
diferenças de terreno e das variações do auxílio recebido dos fogos de apoio,
a e eme o pro ridem e a o o ro poderão ficar de ido . m e
Mec que não esteja detido pelo fogo deve prosseguir na progressão, mesmo que
seus vizinhos se achem detidos.
e) Durante as paradas temporárias não impostas pela ação inimiga, o Cmt Cia Fuz
Mec dá aos subordinados instruções relativas à segurança. O máximo proveito
deve ser tirado dessas paradas para reorganizar os pelotões, supri-los e preparar o
prosseguimento do ataque. Devem ser tomadas medidas que reduzam ao mínimo
as baixas provenientes do fogo de armas portáteis, de artilharia ou bombardeio
aéreo disponíveis multiplicam a ação de choque do escalão de ataque do inimigo.
e) O escalão de ataque deve cerrar sobre os objetivos no menor tempo possível.
a o mai empo ficar e po o ao o o i imi o maiore erão a perda .
3-26
EB70-CI-11.471
O rápido movimento e o uso de todos os fogos contribuirão para a conquista do
objetivo.
g) Emprego da reserva
- No início do ataque, o Cmt Cia Fuz Mec deve manter como reserva um Pel
Fuz Mec para cumprir as seguintes missões: repelir contra-ataques, substituir um
elemento do escalão de ataque que tenha sofrido grande desgaste, fazer esforço
fi a para a co i a do o e i o o apoiar a pro re ão do e ca ão de a a e.
O e ec re er a de e er ma ido ficie eme e pr imo do e ca ão
de ataque para permitir o pronto emprego na exploração de um sucesso ou para
repelir um contra-ataque. Se a reserva receber ordem de acompanhar o escalão
de ataque por lanços, de uma posição coberta para outra, o Cmt Cia Fuz Mec
de e ma a de ro da di cia de apoio por m em dei a co dir e
com o escalão de ataque. Se o Cmt Cia Fuz Mec, inicialmente, determinar que a
reserva aguarde em determinado local, ele deverá dar ordem para o avanço em
tempo oportuno. As variações do terreno ou da situação podem exigir que o Cmt
ia ec modifi e a ma eira de diri ir o de ocame o da re er a o a ere
a distância que ela deve seguir o escalão de ataque.
- A reserva da Cia Fuz Mec é empregada sem hesitação para renovar o ímpeto
de m a a e e ra ecido de pre er cia e ec a do ação de orda e e a a e
o re m do a co do i imi o. empre e po e de e e e i ar a a e
através de um pelotão do escalão de ataque, que esteja detido, desorganizado
ou tenha sofrido excessivas baixas. A reserva deve atacar como um todo. Exceto
para repelir um contra-ataque, via de regra, só será empregada depois que os Pel
Fuz Mec detidos do escalão de ataque tiverem empenhado todos os seus meios.
Uma nova reserva deve ser organizada o mais cedo possível.
h) Auxílio aos elementos vizinhos
- A Cia Fuz Mec pode auxiliar a progressão dos elementos vizinhos. Tal auxílio
é prestado quando ordenado pelo Cmt BI Mec ou quando o Cmt Cia Fuz Mec
erifica e i o poder a orecer o c mprime o da mi ão e a do a a ão i .
- O auxílio que permite o avanço de um elemento vizinho atrasado é um meio
efica de pro eção do a co da pr pria ia ec.
O a i io pe o o o e mo ime o em era mai eficie e e o pre ado
somente pelo fogo. Esses movimentos são fortemente apoiados pelos fogos
das armas disponíveis, incluindo as do elemento que está sendo auxiliado. O
movimento não será utilizado se vier a comprometer o prosseguimento de sua
própria progressão.

3-27
EB70-CI-11.471

Fig 7- Cia Fuz Mec no auxílio à SU vizinha

3.4.4.5.4 Assalto
a) Quando não mais for possível desencadear os fogos de apoio sem perigo para
o escalão de ataque, eles serão suspensos e/ou transportados mediante ordem
do Cmt Cia Fuz Mec, por um sinal convencionado ou estimando-se o momento
em que os elementos de ataque atingirem a posição de assalto.
b) Sempre que possível, a destruição do inimigo deverá ser feita pelo fogo. Os tiros
do armamento da VBTP e, se for o caso, dos elementos na escotilha de carga.
Se a destruição não for possível somente pelo fogo, um assalto desembarcado
será previsto.
c) A efetiva ocupação do objetivo é uma fase crítica do ataque. Além do controle
tornar-se difícil, esta é a oportunidade mais favorável para o inimigo desencadear
contra-ataques planejados, coordenados e apoiados por todos os seus fogos
disponíveis. Durante a ocupação do objetivo no ataque a Cia Fuz Mec deverá
realizar as seguintes técnicas de assalto:
1) assalto embarcado: é a técnica executada preferencialmente, desde que a
situação tática e o terreno permitam, tendo em vista os fuzileiros aproveitarem a
re a i a pro eção i dada po cia de o o ra de mo i idade e a re a i a ação
de choque proporcionadas pelo emprego do blindado. Este tipo de assalto deverá
ser coordenado com fogos indiretos, que não deverão colocar em perigo as VBTP.
E e ipo de a a o em a a e fi a o de em ar e do i eiro ap a i a
de tocas do inimigo, com o objetivo de efetuar a limpeza da posição defensiva,
conquistar e manter o terreno, conforme a missão atribuída à Cia Fuz Mec;

3-28
EB70-CI-11.471
2) assalto desembarcado antes das posições inimigas: é a técnica utilizada
quando o fogo inimigo, em especial das armas anticarro ou quando o terreno
impedem o avanço das VBTP;
3) assalto desembarcado sobre as posições inimigas: é a técnica utilizada
quando é necessário impedir que o inimigo atire nas VBTP pela retaguarda;
- para o assalto, os Pel Fuz Mec normalmente progridem por GC, sendo que
um dos carros da GC apoia pelo fogo e o outro progride, em lanços curtos. Para
maiores esclarecimentos, consultar o caderno de instrução EB70-CI-11.412 - O
Pelotão de Fuzileiros Mecanizado e sua Maneabilidade (Ed Experimental, 2017); e
- o assalto é iniciado por ordem ou sinal do Cmt Cia Fuz Mec, repetido por
todos os comandantes de VBTP, sendo impulsionado até o limite posterior do
objetivo, sem dar ao inimigo oportunidade para se reorganizar ou reforçar a defesa.
d) O Cmt Cia Fuz Mec empregará todos os meios disponíveis para dar
agressividade ao ataque e explorar, sem demora, qualquer vantagem obtida. O
pelotão reserva segue à esteira do escalão de ataque realizando a limpeza dos
objetivos.
3.4.4.5.5 Consolidação
a) Imediatamente após a conquista de um objetivo, a Cia Fuz Mec instala-se
para repelir os contra-ataques, de acordo com a ordem de ataque da companhia.
1) O Cmt Cia Fuz Mec faz um pronto reajustamento do dispositivo para adaptá-
lo à situação.
2) Determina o rápido deslocamento do pelotão de apoio e de quaisquer armas
em reforço e coloca-os em condições de bater possíveis vias de acesso do inimigo,
re e e o a co do o e i o co i ado.
b) Após a instalação dos elementos da Cia Fuz Mec para repelir um contra-ataque,
devem ser lançados elementos de segurança para alertar sobre a aproximação
do inimigo e realizar um reconhecimento para o prosseguimento do ataque, se
for o caso.
1) As VBTP dos Pel Fuz Mec devem ser empregadas na segurança da posição,
devido à relativa capacidade de fogo e proteção blindada, aliado ao fato das
mesmas possuírem avançados equipamentos optrônicos, os quais permitem a
o er ação e a ide ificação de a o ra de di cia.
2) Deve-se tomar cuidado especial para que as VBTP não fiquem
dema iadame e e po a e do dame a rea i ar o de e fiame o de
couraça ou de torre, conforme a situação tática exigir.
c) De acordo com a missão futura do BI Mec e das subunidades, a Cia Fuz Mec
pode adotar um dos dispositivos apresentados na Fig 8.

3-29
EB70-CI-11.471

Fig 8 - Dispositivos do Btl e da Cia na consolidação

3.4.4.5.6 Reorganização
a) Simultaneamente o Cmt Cia Fuz Mec determina que cada Cmt Pel Fuz Mec
reorganize a fração. As seguintes ações devem ser executadas:
- os homens de funções importantes que estiverem feridos são substituídos;
- a munição é redistribuída;
- a situação da companhia, inclusive dispositivo, moral, efetivo e munição, é
participada ao Cmt BI Mec;
- a munição para o remuniciamento é levada à frente por viaturas ou turmas
de transporte a braço;

3-30
EB70-CI-11.471
- os baixados são evacuados;
a ide ificação da idade i imi a par icipada e
- os prisioneiros são conduzidos ao posto de coleta.
b) Ao completar a reorganização, a Cia Fuz Mec deve estar na seguinte situação:
- com suas frações recompostas, devidamente controladas e com suprimento
de munição adequado;
- ter planos completos para o prosseguimento do ataque; e
- o Cmt BI Mec informado da situação.
3.4.4.6 Conduta Face às Ações do Inimigo
3.4.4.6.1 Quando a progressão é detida
a) Quando uma poderosa ação inimiga obriga a uma defensiva temporária em
estreito contato com um inimigo forte, a Cia Fuz Mec organiza uma posição
defensiva sumária. Se possível, continuará na ação pelo fogo, até que receba
auxílio de outros fogos de apoio ou até que um elemento vizinho ou de reserva
a eie a po ição i imi a.
b) A Cia Fuz Mec não retrai da sua posição, a não ser por ordem do Cmt BI Mec.
Quando a ameaça inimiga for repelida, a Cia Fuz Mec prepara-se para prosseguir
no ataque.
3.4.4.6.2 Ações face aos contra-ataques
a eo ec or co ra a acado por ma orça com poder de com a e i ficie e
para ameaçar o cumprimento da missão, a Cia Fuz Mec do ataque principal poderá
receber ordem de ultrapassar o inimigo, cabendo à reserva ou a uma subunidade
que realize o ataque secundário a missão de bloqueá-lo ou destruí-lo.
e a orça de co ra a a e i er poder de com a e ficie e para impedir
o cumprimento da missão, a mesma deverá ser destruída ou neutralizada por
fogos, de modo que o ataque ao objetivo possa prosseguir. Se não houver
disponibilidade de fogos, ou se estes não eliminarem a ameaça inimiga, o escalão
de ataque deverá ser empregado para destruir a força contra-atacante antes do
prosseguimento para a região do objetivo.
c) Quando a força contra-atacante for demasiadamente forte para ser eliminada,
a mesma deverá ser contida e a situação informada ao escalão superior.
3.4.4.7 Segurança
3.4.4.7.1 pe ar da medida de pro eção ao a co omada pe o m
Mec, o Cmt Cia Fuz Mec é responsável pela segurança aproximada de seus
a co d ra e odo o a a e. medida i iciai era me e ão perma ecem
efica e d ra e o de e ro ar do a a e. re e eme e r em a io e re

3-31
EB70-CI-11.471

a Cia Fuz Mec e os elementos à sua direita ou à sua esquerda. Se no início do


ataque um elemento vizinho estiver na mesma linha ou à frente da Cia Fuz Mec
e o intervalo não puder ser coberto pela observação e pelo fogo, o Cmt Cia Fuz
Mec deve empregar elementos para manter a ligação e informar periodicamente
a localização daquele elemento.
3.4.4.7.2 Via de regra, os elementos de segurança são destacados do pelotão
reserva. Esses elementos agem diretamente sob as ordens do Cmt Cia Fuz Mec
que poderá deixar, entretanto, o controle a cargo do comandante do pelotão
re er a de ermi a do e a mi ão de ma er a i ação o pro e er m a co.
e e ca o o m ia ec fi ar o e e i o m imo do e eme o de e ra ça.
3.4.4.7.3 O alerta oportuno tem vital importância para a redução das baixas, em
especial as decorrentes de ataques aéreos e de CC inimigos. Cada Pel Fuz Mec
é responsável pela própria segurança antiaérea e anticarro empregando, para
esta última, as granadas de bocal e lança-rojões.
3.4.4.7.4 O Cmt Cia Fuz Mec coordena a defesa anticarro dentro de sua companhia.
Estabelece para cada Pel Fuz Mec direções ou zonas a serem defendidas contra
os ataques de carros e atribui missões às peças de armas AC, escolhendo posições
que batam as vias de acesso favoráveis aos carros.

3.4.4.8.1 Em determinadas situações, a Cia Fuz Mec poderá receber o reforço


de elementos de Cavalaria, formando uma força-tarefa.
3.4.4.8.2 Os fogos dos elementos de Cavalaria multiplicam consideravelmente
a po cia de o o e a ação de c o e da ia ec e proporcio am maior
proteção contra carros inimigos. Maiores detalhes serão encontrados nos manuais
C17-20 - Forças-Tarefas Blindadas (3ª Ed, 2002) e EB70-MC-10.306 - Batalhão de
Infantaria Mecanizado (Ed Exper, 2019) e no caderno de instrução EB70-CI-11.412
- O Pelotão de Fuzileiros Mecanizado e sua Maneabilidade (Ed Exper, 2017).

3.4.4.9.1 Durante os preparativos para o ataque o posto de comando da Cia Fuz


Mec situa-se na zona de reunião. Devem ser estabelecidos circuitos físicos para
as ligações com os escalões superior, subordinado e vizinhos. O rádio, a princípio,
de e perma ecer em i cio a fim de ão de ciar o prepara i o para a
operação. Mensageiros de escala e especiais também poderão ser empregados.
3.4.4.9.2 Uma vez desencadeado o ataque, o Cmt Cia Fuz Mec deve manter-se
constantemente informado das mudanças de situação das frações subordinadas,
dos elementos vizinhos e superiores, por intermédio de permanente ligação para
a re e para o a co e para r . e a orma a do or ece rio i er ir
na ação, poderá dar ordens oportunas, quer dirigindo os Pel Fuz Mec de ataque,
quer empregando todos os fogos de apoio disponíveis ou empregando sua

3-32
EB70-CI-11.471
reserva no momento e local adequados. Quando disponível, o moderno sistema
gerenciador do campo de batalha (GCB) das VBTP será de grande valia para o
Cmt Cia Fuz Mec.
3.4.4.9.3 O Cmt Cia Fuz Mec, acompanhado por um rádio operador e um telefonista
(mensageiro), desloca-se com a VBTP por onde melhor possa observar e controlar
a ação dos elementos do escalão do ataque. Normalmente, o posto de comando
localiza-se entre as posições dos Pel Fuz Mec do escalão de assalto e do pelotão
reserva e acompanha a Cia Fuz Mec na sua progressão.
3.4.4.9.4 Durante o ataque, o rádio é largamente empregado. Mensageiros também
podem ser utilizados para manter as ligações necessárias. Os circuitos somente
erão re a e ecido por oca ião da co o idação do o e i o fi a .
3.4.4.10 Apoio de Fogo
3.4.4.10.1 Tipos de fogos
a) Fogos de preparação
- São iniciados antes das VBTP transporem a LP.
- Visam facilitar o desembocar do ataque.
m por fi a idade de r ir o e ra i ar po iç e i imi a e poderão
dific ar a pro re ão da compa ia.
- Os morteiros e as metralhadoras podem participar desses fogos
b) Fogos durante o ataque
- São os fogos de maior importância durante o ataque.
- Realizados depois que as VBTP transpuserem a LP.
- Realizados contra alvos (armas coletivas e núcleos de defesa inimigos) que
se oponham à progressão dos Pel Fuz Mec.
- São suspensos ou alongados quando o escalão de ataque alcança o limite
de segurança, normalmente, a posição de assalto.
c) Fogos de proteção
- Executados durante o assalto e a consolidação.
m por fi a idade impedir e o i imi o re orce a po iç e o a ce
contra-ataques.
ão am m de e cadeado o a co do e ec do e ca ão de
ataque quando a progressão de um for mais rápida que do outro.
3.4.4.10.2 Durante a preparação para o ataque, o Cmt Cia Fuz Mec pode ordenar
que o pelotão de apoio ocupe posições de tiro para proteger a zona de reunião da
companhia ou que as armas permaneçam nas VBTP dentro da zona do pelotão.
Esta decisão depende de vários fatores, inclusive ameaça inimiga, tempo de
perma cia a o a de re ião e da efic cia do apoio dado pe a arma do
escalão superior na proteção da zona de reunião.

3-33
EB70-CI-11.471
3.4.4.10.3 O Cmt BI Mec prescreve em sua ordem de ataque os fogos de apoio,
inclusive os dos Pel da CCAp, artilharia e os dos carros de combate, se for o caso.
As zonas de posições, os alvos ou setores de tiro, o horário e duração dos fogos
de apoio são dados ao Cmt Cia Fuz Mec.
3.4.4.10.4 O Cmt Cia Fuz Mec planeja o ataque procurando tirar o máximo
proveito dos fogos que apoiarão a progressão do escalão de ataque. Ele coordena
a instalação das armas orgânicas e a progressão das VBTP de acordo com a
instalação das armas de apoio do BI Mec. A ordem de ataque da Cia Fuz Mec deve
prever a zona de posição e os alvos ou os setores de tiro das seções ou peças.
3.4.4.10.5 As seções do pelotão de apoio são colocadas em posição antes do
a a e a fim de e ra i arem o e eme o i imi o e po am impedir a
progressão dos Pel Fuz Mec. Se de início não houver posições adequadas,
a ordem de er fi ar e acompa em m e eme o do e ca ão de a a e
dando com precisão a missão ou as missões que deverão cumprir após serem
encontradas posições apropriadas.
3.4.4.10.6 Os fogos de preparação podem iniciar antes, na hora ou após a hora
“H” e continuar até ser pedida sua suspensão pelos elementos de 1º escalão
ou até um tempo predeterminado. Quando não for possível a realização da
preparação, devido à falta de tempo para o conhecimento pormenorizado do
inimigo e para a organização de um plano de fogos perfeitamente coordenado
com a manobra, poderá ser realizada, nos últimos minutos que precedem a hora
ma i e ificação do o o e i am e do rea i ado com a fi a idade
de facilitar a tomada do dispositivo e o desembocar do ataque.
3.4.4.10.7 Durante o ataque, o Cmt Cia Fuz Mec procura assegurar a mais estreita
coordenação entre a progressão de seus Pel Fuz Mec e os fogos das armas de
apoio. Organiza poderoso e bem coordenado apoio de fogo para produzir o maior
efeito possível no inimigo, de modo que o ataque progrida rapidamente, ganhando
tempo, diminuindo as baixas e expondo as VBTP o mínimo de tempo possível.
3.4.4.10.8 Quando o escalão de ataque atinge a posição de assalto e os fogos
tornam-se perigosos para tropas amigas, eles são suspensos, alongados ou
transportados para outros alvos. Geralmente a artilharia e os morteiros transportam
os fogos ao se iniciar o assalto, enquanto armas mais precisas (metralhadoras,
CC e armas AC) continuam a atirar, até ser atingido o limite máximo permissível
de segurança.
3.4.4.10.9 Após a conquista do objetivo, as armas de apoio protegerão a
reorganização da Cia Fuz Mec e auxiliarão a repelir os contra-ataques inimigos. Os
fogos para a manutenção de um objetivo devem ser planejados antes da conquista
e m carac er ica de e i a para permi ir a ma e ção. arra e de em
ser previstas sobre as principais vias de acesso, bem como outros fogos que
dific em o impeçam o co ra a a e .

3-34
EB70-CI-11.471
3.4.4.10.10 Morteiros
a) Os fogos dos morteiros são empregados, principalmente, para destruir ou
neutralizar pessoal ou armas de apoio inimigas, que possam ser batidas mais
rapidamente pelos morteiros do que pela artilharia. Os morteiros médios também
cumprem missões de mascaramento com fumaça.
ra e o a a e o r a rem o o a pedido para a erem re i cia e
se opõe à progressão dos Pel Fuz Mec do escalão de ataque. Cada Mrt geralmente
muda de posição quando os fogos não mais possam proporcionar apoio aos Pel
Fuz Mec do escalão de ataque.
3.4.4.10.11 Armas AC
a) São determinadas para as armas AC zonas de posição para bater as vias de
ace o mai impor a e para a e i imi o a re e e o a co
da Cia Fuz Mec.
em pre o da mi ão pri cipa poderão er empre ada co ra or ificaç e
abrigos organizados, armas coletivas e, no caso dos CSR, tropa desabrigada.
E ec am am m mi e m e a dific a do a o er ação do imi o.
3.4.4.10.12 Carros de combate
- Os CC são essencialmente elementos de manobra. Excepcionalmente, podem
ser empregados como elementos de apoio de fogo. Neste caso, seu emprego é
previsto no plano de apoio de fogo da Cia Fuz Mec.
3.4.4.10.13 Formas de emprego do pelotão de apoio
a) Seção Anticarro
1) Ação de conjunto - utilizada quando se deseja o controle centralizado e o
alcance do armamento permitir à seção fornecer proteção AC para a Cia Fuz Mec.
Neste caso, devem ser ponderados dois fatores:
- a possibilidade do Cmt Cia Fuz Mec controlar a seção durante o ataque; e
- a capacidade da seção deslocar-se rapidamente por toda a zona de ação
para fazer face a qualquer ameaça de blindados.
2) Apoio direto ou reforço - é o emprego mais frequente no ataque, normalmente,
dissociada por peças.
b) Seção de morteiros
- Ação de conjunto - é a forma de emprego mais normal da seção. Utilizada
quando a observação e o tiro de uma única posição permitirem cobrir toda a zona
de ação da compa ia i c i e o o e i o fi a .
- Apoio direto ou reforço - a seção raramente será empregada desta forma no
ataque.

3-35
EB70-CI-11.471
3.4.4.10.14 Emprego de fumígenos
- No ataque os fumígenos são empregados para:
a) cegar a observação inimiga;
red ir a efic cia do iro dire o i imi o
c dific ar a a a em do o o i dire o i imi o
d red ir a efici cia de e ipame o op r ico
e) ocultar nossos deslocamentos e reorganização;
d) cobrir a abertura de passagens em obstáculos batidos por fogos;
e) cobrir travessias de curso d’água ou operações anfíbias;
f) proteger o assalto das tropas amigas;
g) isolar posições ou zonas inimigas; e
h) causar baixas (apenas quando for utilizado o fósforo branco).
3.4.4.11 Apoio Logístico
3.4.4.11.1 O re da ia ec de em ficar o mai re e po e de
pre er cia de ro do imi e de re a arda da compa ia. odem oc par a po ição
de ataque da companhia, imediatamente após o deslocamento dos Pel Fuz Mec
para o ataque.
3.4.4.11.2 Normalmente o deslocamento dos trens de Cia Fuz Mec estará
condicionado à conquista dos objetivos da SU, de forma a apoiar a reorganização.
Este deslocamento deve ser feito tão logo quanto possível. Deve ser dada
prioridade para o deslocamento do P Remn, pela necessidade de remuniciamento
para execução das atividades de manutenção do objetivo e preparação para
ações futuras.
3.4.4.11.3 Há previsão de consumo elevado de munição, principalmente quando
suas armas participarem da preparação. A Cia Fuz Mec poderá receber munição
para consumo imediato para permitir ultrapassar a LP com sua dotação completa.

3.4.4.12.1 Deslocamento para a posição inicial


a) Quando a ordem do BI Mec contém a designação de uma Cia Fuz Mec para
reserva do batalhão, deve prescrever o local inicial da mesma e instruções
re ere e ao de ocame o e e e pro eção do a co or a i ação
de planos para fazer face às várias situações e ligação com as unidades vizinhas.
b) Após receber a ordem do BI Mec, o Cmt Cia Fuz Mec reserva estuda os
possíveis itinerários que conduzem da zona de reunião à posição inicial da reserva.
A escolha do itinerário que será utilizado é feita após reconhecimento executado,
3-36
EB70-CI-11.471
de pre er cia pe o coma da e da compa ia. O m imo e orço de e er ei o
para evitar que seja denunciado o deslocamento e a posição da reserva. O Cmt
Cia Fuz Mec, normalmente, permanece junto ao Cmt BI Mec durante o desenrolar
do ataque.
c) Após reconhecer o itinerário e o local da posição inicial da reserva, o Cmt Cia
Fuz Mec emite sua ordem inicial. Fornece a seus homens informações acerca do
inimigo e sobre o plano de ataque do BI Mec e transmite instruções concernentes
ao deslocamento da companhia até a posição inicial, a ocupação e a segurança.
3.4.4.12.2 Deslocamento para as posições sucessivas da reserva
a) A Cia Fuz Mec Res é colocada, inicialmente, eixada com a SU que estiver
atacando o objetivo principal, na Z Aç do BI Mec. No desenrolar do ataque, desloca-
e a e eira da compa ia e e i er pro redi do com maior rapide a fim de
pro e a do co ra a a e e da i fi raç e a re a arda apoiar o a a e
e explorar o sucesso da ação. O Cmt Cia Fuz Mec deve manter a ligação com
o escalão de ataque, com o cuidado de não se deixar engajar pelo fogo inimigo,
permanecendo, se possível, em outro compartimento do terreno.
b) A Cia Fuz Mec reserva pode também deslocar-se por lanços, mediante ordem
do Cmt BI Mec. Quando ela estiver muito distante das companhias do escalão de
ataque, para cumprir as prováveis missões, o comandante prontamente informa
este fato ao Cmt BI Mec.
3.4.4.12.3 Missões da companhia reserva
a) A companhia reserva pode receber uma ou mais das seguintes missões:
de ordar c eo de re i cia oca i ado pe o e ca ão de a a e
podendo fazer deslocamento pela zona de ação de um batalhão vizinho;
pro e er o a co e a re a arda da de primeiro e ca ão
repe ir co ra a a e par ic arme e o diri ido co ra o a co
4) limpar uma posição conquistada ou ultrapassada pelo escalão de ataque;
5) tomar para si a missão de todo ou parte do escalão de ataque; e
6) manter ligação com as unidades vizinhas.
b) Durante o planejamento para o ataque, o Cmt BI Mec informa o provável
emprego da Res e determina que o Cmt Cia faça o reconhecimento e elabore
planos. O Cmt Cia Fuz Mec reserva prepara planos para fazer face a todas as
situações prováveis e, após a aprovação do Cmt BI Mec, dá conhecimento aos
seus comandantes subordinados dos pormenores desses planos e avalia o tempo
necessário para que cada um deles seja posto em execução.
3.4.4.12.4 Reconhecimento e ligação
- Para executar com rapidez qualquer de suas missões, o Cmt Cia Fuz Mec reserva
mantém-se constantemente informado da situação por meio de:
a) reconhecimento e observação pessoal;
3-37
EB70-CI-11.471

b) contato pessoal com o comandante e o posto de comando do batalhão; e


c) comunicação com o comandante e o posto de comando do batalhão.
3.4.4.12.5 Emprego da Cia Fuz Mec reserva
a) Quando o Cmt BI Mec decide empregar a Cia Fuz Mec reserva e é impraticável a
designação de uma linha de partida, prescreve uma zona de ação de onde deverá
desencadear o ataque e determina ao Cmt Cia Fuz Mec reserva que escolha a linha
de par ida e i orme. O m ec am m fi a o o e i o a ora pro e do
a a e a direção o o a de ação e oda a modificaç e do p a o de apoio de
o o do a a ão e e fi erem ece rio ao a a e. oorde a a a i idade
dos outros elementos do batalhão, de modo que a reserva não seja forçada a
esperar na zona de reunião e seu ataque seja executado simultaneamente com
o esforço conjunto do restante do batalhão.
b) O Cmt Cia Fuz Mec reserva faz rápido estudo de situação e emite ordens para
os subordinados. Estabelece as ligações necessárias com vizinhos e elementos
de apoio e, sem perda de tempo, desloca a companhia. Quando a reserva chega
à zona de ação designada, o Cmt Cia Fuz Mec, em reserva, participa o fato ao
Cmt BI Mec e se prepara para desencadear o ataque.
3.4.4.12.6 A Cia Fuz Mec no Ataque de Fixação

i ia ec o para fi ar o i de primeiro e ca ão

a) Fixar é a ação tática, normalmente ofensiva e de profundidade limitada, que


visa impedir o desengajamento do inimigo em contato, de suas reservas imediatas

3-38
EB70-CI-11.471

e meio de apoio de o o. fi ação ma ação ec d ria de ro do co e o


da manobra do BI Mec. Ocorre de maneira frequente quando o batalhão realiza
ma o ra de de ordame o o i fi ração.
ia ec poder rece er a mi ão de fi ar ma i de primeiro e ca ão.
Para o cumprimento da mesma, o Cmt Cia Fuz Mec deverá planejar a conquista
de um dos núcleos de pelotões de fuzileiros do contato. (Fig 9 - acima).
c O ec poder ai da de e ar fi ar a ia ec re er a i imi a o par e
da mesma em sua zona de ação.
- Para isso, determinará à Cia que atinja as posições do pelotão reserva da
companhia inimiga de primeiro escalão, de forma a atrair elementos da reserva
inimiga para os núcleos de aprofundamento do dispositivo defensivo (Fig 10).

i compa ia fi a do E m da ia e i imi a

3.5 APROVEITAMENTO DO ÊXITO


3.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.5.1.1 É a operação que se segue a um ataque bem sucedido e que, normalmente,
e i icia a do a orça i imi a e ac a reco ecidame e em dific dade para
manter suas posições. Caracteriza-se por avanço contínuo e rápido das forças
ami a com a fi a idade de amp iar ao m imo a a a e o ida o a a e
e destruir a capacidade do inimigo de reorganizar-se em boas condições.
3.5.1.2 Constitui a fase decisiva da ofensiva. O sucesso da operação repousa
na judiciosa exploração das vantagens iniciais conseguidas pelo ataque. Visa

3-39
EB70-CI-11.471

destruir a capacidade do inimigo de reconstituir uma defesa organizada ou de


conduzir, ordenadamente, um movimento retrógrado, em face de uma ameaça de
de r ição o cap ra. i ação do i imi o de de or a i ação c a re i cia
consistirá, em princípio, de retardamento executado por pequenos elementos, em
linhas descontínuas e sem profundidade.
3.5.1.3 opor idade para o i cio de ma operação de apro ei ame o do i o
de e er dicio ame e co iderada. o i em i d cio capa e de ific a
a i e dimi ição da re i cia i imi a em po o impor a e da a de e a
b) aumento do número de prisioneiros de guerra e de material abandonado pelo
inimigo; e
c) ultrapassagem de posições de artilharia e de instalações de comando e de
suprimento.
3.5.2 FORÇAS EMPREGADAS
3.5.2.1 operação de apro ei ame o do i o compor a doi ipo de orça a
orça de apro ei ame o do i o e a orça de acompa ame o e apoio.
3.5.2.2 Por exigir grande mobilidade as unidades de infantaria blindadas e
mecanizadas são as mais aptas para esse tipo de operação.
3.5.2.3 ia ec a do empre ada o apro ei ame o do i o i e rar
uma das duas forças, podendo ser reforçada por elementos de Cav e/ou Eng.
3.5.3 MISSÕES

a) conquistar objetivos profundos na retaguarda inimiga;


b) cortar linhas de transporte e de suprimento inimigas;
c) barrar ou cortar eixos de retraimento da força cercada;
d) cercar e destruir forças inimigas; e
e) desorganizar a capacidade de comando e de controle do inimigo.

a) Manter aberta a brecha da penetração realizada pela força de aproveitamento


do i o.
b) Assegurar a posse de acidentes capitais de interesse para a operação;
c) Limpar o terreno.
d i ir e eme o da orça de apro ei ame o do io e e am ido
deixados à retaguarda.
e) Auxiliar em atividades de assuntos civis e de prisioneiros de guerra.
3-40
EB70-CI-11.471
ro e er rea e i a aç e re a arda da orça de apro ei ame o do i o.
g) Assegurar a liberação das vias de transporte.
h) Bloquear o movimento de reservas inimigas para o interior da área.
i e r ir re i cia i imi a rapa ada .
3.5.4 CARACTERÍSTICAS

3.5.4.1.1 O planejamento deve apresentar as seguintes premissas:


a) ser centralizado;
a ri ir mi e pe a fi a idade e
c defi ir o e i o pro do .
3.5.4.1.2 Acidentes Capitais
- Consideram-se como acidentes capitais, além dos objetivos impostos pelo Cmt BI
Mec, as passagens contínuas sobre rios e obstáculos, as passagens obrigatórias,
as regiões dominantes, as regiões capazes de proporcionar segurança e as regiões
favoráveis à rocada de meios.
3.5.4.1.3 Vias de Acesso
- As vias de acesso são os eixos disponíveis que demandam aos objetivos
impostos, situados na retaguarda inimiga.
3.5.4.1.4 Medidas de Controle reduzidas ao mínimo.
3.5.4.1.5 O Cmt BI Mec dá à Cia Fuz Mec o máximo de liberdade de ação. As
orde do a a ão em era fi am mi e direção de pro re ão e o e i o .
3.5.4.1.6 O dispositivo adotado por uma Cia Fuz Mec de primeiro escalão no
apro ei ame o do i o a eme a e do e ca ão de com a e do ec
vanguarda na marcha para o combate.
3.5.4.2 Execução
3.5.4.2.1 Grande descentralização das ações.
3.5.4.2.2 Ampla utilização de meios aéreos para reconhecimento e apoio de fogo.
3.5.4.2.3 Progressão rápida, contínua e em larga frente.
3.5.4.2.4 ra de ocorr cia de com a e de e co ro e a a e de opor idade
por incursões rápidas, golpes de mão e manobras desbordantes, partindo da
coluna de marcha.
3.5.4.2.5 e ordame o e ma e ção do co a o em or e po o de re i cia
inimiga.

3-41
EB70-CI-11.471
3.5.4.2.6 A força de acompanhamento e apoio segue de perto a força de
apro ei ame o do i o de oca do e re a arda e orma me e pe o ei o
de progressão principal.
3.5.4.3 Para o estudo mais detalhado a respeito deste tipo de operação, deve ser
consultado o C 17-20 - Forças Tarefas Blindadas (3ª Ed, 2002) e EB70-MC-10.306
- Batalhão de Infantaria Mecanizado (Edição Experimental, 2019).

3.6 PERSEGUIÇÃO
3.6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.6.1.1 É uma operação destinada a cercar e destruir uma força inimiga que
e a ir. orma me e ma e e ão do apro ei ame o do i o di eri do
do me mo por e a fi a idade pri cipa a de r ição da orça i imi a em
desengajamento, e não a conquista de um objetivo de terreno.
3.6.1.2 O planejamento e execução de uma perseguição são semelhantes ao
apro ei ame o do i o. ma e i iciada a per e ição e carac eri a pe a
audácia e rapidez de ação e é levada a efeito com vigor e agressividade até o
imi e da capacidade de re i cia da raç e . e ri em e a medida de
segurança para facilitar a progressão. Nenhuma oportunidade deve ser dada ao
inimigo para reorganizar as forças ou a defesa.
3.6.1.3 Para manter o poder combativo da tropa, os elementos de perseguição
ão meca i ado e o carro de com a e ão i i ado ao m imo a fim de
surpreender e desbordar o inimigo.
3.6.2 FORÇAS EMPREGADAS

a força de pressão direta e a força de cerco.


3.6.2.1.1 A força de pressão direta
a) Tem por missão evitar o desengajamento do inimigo e impedir que ele se
reor a i e e prepare o a de e a i i i do o m imo de perda . ro ride
rapidamente ao longo de todas as estradas disponíveis, destruindo ou
rapa a do pe e o o e de re i cia e a o e a re i cia
maiores são reduzidas pelas unidades de acompanhamento.
e orda para a acar o a co e re a arda do imo e eme o i imi o
procurando atingir o grosso.
3.6.2.1.2 A força de cerco
a) Tem por missão atingir a retaguarda do inimigo e bloquear a fuga de forma que
ele seja destruído entre a força de pressão direta e ela própria. Avança por eixos
paralelos aos eixos de retirada do inimigo.

3-42
EB70-CI-11.471
a o ão po a rapa ar o i imi o a aca o a co do ro o.
3.6.2.2 As unidades de infantaria blindadas e mecanizadas são mais aptas para
esse tipo de operação.
3.6.2.3 Para o estudo mais detalhado a respeito deste tipo de operação, deve ser
consultado o C 17-20 - Forças Tarefas Blindadas (3ª Ed, 2002) e EB70-MC-10.306
- Batalhão de Infantaria Mecanizado (Ed Exper, 2019).

3.7 ATAQUE NOTURNO OU SOB CONDIÇÕES DE VISIBILIDADE LIMITADA


3.7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.7.1.1 A Cia Fuz Mec pode ser empregada em um ataque noturno, enquadrada
no batalhão ou isoladamente.
3.7.1.2 Os modernos meios optrônicos orgânicos de dotação das VBTP acarretam
aumento considerável do poder de combate do atacante durante as operações
noturnas. A técnica aqui preconizada pode ser empregada nas ações noturnas,
com modificaç e e i ida pe a mi ão pe a re i cia i imi a pe o empo
di po e pe o erre o pe a e i cia o ão de meio op r ico e pe a
luminosidade existente.
3.7.1.3 A pressão contínua, aplicada dia e noite, especialmente contra um inimigo
enfraquecido, apressam a decisão, e um sistemático e implacável aproveitamento
do i o e a ao i imi o o empo ece rio para reor a i ar e ace era do a
destruição.

a) evitar pesadas perdas a que estaria sujeito, realizando ataques diurnos;


b) combinado com ataques diurnos, conquistar um terreno importante para futuras
operações, evitar que o inimigo melhore as defesas e concluir ou explorar um
sucesso;
c) iludir o inimigo e tirar proveito da surpresa inerente ao combate; e
d e p orar a defici cia de meio op r ico do i imi o.
3.7.2 CARACTERÍSTICAS
3.7.2.1 As VBTP equipadas com dispositivo de visão noturna podem realizar o
tiro e a manobra quase como de dia. As restrições ainda presentes no combate
o r o di em re pei o ide ificação e ao e a ame o do a o e ao a ca ce
dos diferentes tipos de aparelhos de visão noturna. Contudo, uma Cia Fuz Mec
poderá utilizar o combate noturno com mais liberdade de movimento e menor
número de medidas de controle restritivas que no passado.

3-43
EB70-CI-11.471
3.7.2.2 A força que opera durante a noite com as mesmas possibilidades do
combate diurno estará apta o obter sucesso contra força inimiga não adestrada
e desequipada para este tipo de ação.
3.7.2.3 Os ataques noturnos exigem planejamento cuidadoso e pormenorizado,
bem como execução precisa e coordenada. O sigilo e a surpresa são essenciais
para que o ataque noturno seja conduzido com o mínimo de baixas. O objetivo
de er er aci me e ide ific e oi e e ficie eme e pe e o para e
possa ser conquistado em um único assalto.
3.7.2.4 No combate noturno é preciso conciliar as necessidades táticas, inerentes
a cada tipo de operação, com o desgaste da tropa, que surge com o continuar
das operações, principalmente advindos da privação do sono e da tensão do
combate. Cabe ao Cmt Cia Fuz Mec e aos comandantes de fração a emissão de
diretrizes e de ordens relacionadas à possibilidade de descanso dos comandados,
em e pecia a o ao empo ece rio ao o o da ropa a fim de pre er ar a
operacionalidade alcançada. Tais considerações avultam de importância durante
operações continuadas, quando a tropa, por qualquer motivo, não for substituída.
3.7.2.5 Pela própria natureza, no entanto, as operações ofensivas noturnas
necessitam de maior preparação e medidas de controle, cuidadosamente
concebidas, que a maioria das operações diurnas.
3.7.3 CLASSIFICAÇÃO

3.7.3.1.1 a e i mi ado ii a ar ificia como por e emp o ar i cio


iluminativos e projetores.
3.7.3.1.2 Ataque não iluminado - feito sob a proteção da escuridão, usando apenas
a luz proveniente de fontes naturais.
3.7.3.2 Quanto ao Apoio de Fogo
3.7.3.2.1 Ataque apoiado - feito com o emprego de fogos de apoio antes, durante
e depois do ataque. Os fogos de preparação e de apoio são empregados como
em qualquer outro ataque, acrescentando-se o planejamento dos artifícios
iluminativos, se for o caso. Os fogos de proteção isolam o objetivo e evitam ou
limitam os contra-ataques inimigos.
3.7.3.2.2 Ataque não apoiado - feito para permitir que a força de ataque avance
até a distância de assalto ao objetivo em sigilo, sem auxílio dos fogos de apoio.
Neste processo de ataque noturno, os tiros de preparação não são empregados.
Os fogos de apoio e de proteção são planejados da mesma maneira que para
um ataque noturno apoiado, mas só podem ser empregados quando o ataque
for descoberto pelo inimigo. Nessa situação, podem ser desencadeados artifícios
i mi a i o a fim de a orecer o a aca e e or o ca o. ma e i iciado o
assalto sobre o objetivo, os fogos de proteção planejados são empregados, como

3-44
EB70-CI-11.471
em qualquer ataque noturno apoiado, para isolar o objetivo e evitar ou limitar os
contra-ataques inimigos.
3.7.4 PLANEJAMENTO

a) a imediata expedição de ordens preparatórias, informando a natureza da


operação, a quantidade e o tipo dos reconhecimentos a serem realizados, a hora
e o local de reunião para recebimento de ordens;
b) a coordenação com as tropas amigas nas vizinhanças da posição de ataque
e na linha de partida;
c) a determinação das vias de acesso e/ou dos corredores de mobilidade mais
favoráveis que conduzem ao objetivo, dependendo do nível de visibilidade em
que será desenrolado o ataque noturno;
d) a localização exata no terreno da posição de ataque, da linha de partida, da
provável linha de desenvolvimento, do ponto de liberação de pelotão, dos limites
laterais exatos de cada objetivo de pelotão e da linha limite de progressão;
e) a determinação do dispositivo e do efetivo, em fuzileiros, do escalão de ataque;
f) o reconhecimento e o balizamento dos itinerários entre a zona de reunião e a
posição de ataque; e
g) instruções para a abertura de passagens nos obstáculos inimigos.
3.7.4.2 O Cmt Cia Fuz Mec deve executar reconhecimento diurno para o
planejamento de um ataque noturno, sendo essencial quando esta operação
for executada contra posições defensivas organizadas ou em noites totalmente
escuras. Ele será completado por patrulhas de reconhecimento e pelo estudo das
car a o o o rafia a rea d ra e a e c ridão. pa r a o r a poderão
e ar para maior efici cia com e ipame o de i ão o r a. odem am m
ser integradas por elementos de engenharia, em apoio ou em reforço. A engenharia
empre ada com a fi a idade e re o ra de oca i ar o o c o a çado
pelo inimigo. Os elementos dessas patrulhas podem ser utilizados, mais tarde,
como membros de destacamentos de segurança.
3.7.4.3 O Cmt Cia Fuz Mec deve prever a utilização de destacamentos de
e ra ça a re e e o a co . E e de acame o ão empre ado para
balizar itinerários à frente da linha de partida, demarcar a provável linha de
desenvolvimento, silenciar sentinelas e fornecer guias às frações subordinadas
para o deslocamento da linha de partida até a provável linha de desenvolvimento.
3.7.4.4 a e ao m ia ec defi ir o oca e a o o erre o da po ição de
ataque da sua subunidade, durante o seu reconhecimento diurno. As medidas
de co ro e e a direç e ão erificada e o de acame o de e ra ça ão

3-45
EB70-CI-11.471
enviados até as posições.
3.7.4.5 Os itinerários que conduzem ao objetivo são cuidadosamente escolhidos.
O Cmt Cia Fuz Mec compara as vantagens e facilidade de controle oferecida por
m i i er rio defi ido por acide e aci me e ide ific ei e rada cerca
cursos de água e outros semelhantes) com as desvantagens decorrentes da
possibilidade de o inimigo barrar, com posições e tiros preparados, não só esses
acidentes como outras vias de acesso prováveis.
3.7.4.6 O o e i o da ia ec fi ado pe o ec. E re a o o coma da e
da companhia determina exatamente os limites laterais no terreno. A largura do
objetivo determina o efetivo a ser empregado no escalão de ataque. Na escuridão,
o intervalo entre os homens é reduzido. Meios optrônicos podem aumentar um
pouco essa frente.
3.7.4.7 Quando a tropa não for equipada com meios optrônicos, as características
do ataque noturno restringem as possibilidades de manobra. Para contornar
e a dific dade o a a e o r o ão ei o em m da ça de direção e
com dispositivos relativamente cerrados. O ataque pode ou não ser frontal em
relação às defesas do inimigo, mas a manobra deve ser extremamente simples.
3.7.4.8 Conciliando-se diversos conceitos sobre a manobra, o ataque noturno pode
er e ec ado por meio de de ordame o o de i fi ração para car i cidir
pe o a co o pe a re a arda do i imi o o e do maior ra de rpre a e maior
probabilidade de sucesso, respeitando-se o princípio da simplicidade. Tais formas
de ma o ra podem dific ar a coorde ação e o co ro e pri cipa me e oi e
em ora o meio op r ico red am e a dific dade. O a ore da deci ão
além de outros aspectos como adestramento e moral, induzem à realização ou
não dessas formas de manobra em operações noturnas.
3.7.4.9 Hora do Ataque
3.7.4.9.1 A hora do ataque normalmente é imposta pelo Cmt BI Mec. Quando a
Cia Fuz Mec é a principal força de ataque, o comandante pode ser chamado a
apresentar proposta sobre a hora do ataque.
3.7.4.9.2 Um ataque iniciado durante as primeiras horas da escuridão é
aconselhável após um ataque diurno bem sucedido. Dessa maneira, o inimigo é
atacado antes que tenha tempo para reorganizar a posição ou planejar o apoio de
artilharia. Essa hora de ataque também pode ser indicada quando forem previstas
operações noturnas inimigas.
3.7.4.9.3 Um ataque durante as últimas horas de escuridão é mais indicado como
operação preliminar para um ataque geral ao amanhecer, em virtude de não dar
tempo ao defensor para se reorganizar. O ataque deve ser iniciado a tempo de
permitir que seja completada a conquista do objetivo, e a reorganização da tropa
atacante ocorra antes do amanhecer, sob a proteção da escuridão. Deve ser
deixada margem de segurança para compensar os retardos imprevistos.

3-46
EB70-CI-11.471

a) designação do ponto de liberação do Pel Fuz Mec, se houver;


b) descrição e azimute dos acidentes capitais do terreno;
c) medidas de segurança para cada pelotão;
d meio de ide ificação
e) medidas para manter o sigilo;
f) processo de progressão;
g) velocidade de progressão;
h) medidas especiais de controle e coordenação;
i) conduta a manter face às ações do inimigo que visem quebrar o sigilo do ataque;
j) provável linha de desenvolvimento;
k) limitações sobre o reconhecimento;
l) ordens especiais para o patrulhamento à noite, antes do ataque e após a
conquista do objetivo;
m) utilização de artifícios de iluminação;
n) linha limite de progressão após a conquista do objetivo; e
o) missões dos pelotões após o ataque noturno.
3.7.5 MEDIDAS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE

a o ão po a er fi ada por m acide e do erre o e a i a pode er


demarcada com fi a o o ro meio impro i ado . O idea eria e a e ecer a
orla anterior da posição de ataque como linha de partida.

É o local onde o Cmt Cia Fuz Mec passa aos comandantes de pelotão o controle
do deslocamento, permitindo que os pelotões tomem novas direções, mais ou
menos paralelas, facilitando o prosseguimento do movimento. Normalmente esse
po o fica oca i ado e re a i a de par ida e a pro e i a de de e o ime o
sendo utilizado quando a companhia se desloca em coluna. Quando a Cia Fuz
Mec se desloca da posição de ataque com os pelotões justapostos, o ponto de
liberação do pelotão coincide com a posição de ataque. Caso a ação inimiga
obrigue o desenvolvimento antes da companhia atingir o ponto de liberação do
pelotão, as frações se desenvolvem imediatamente e combatem de acordo com
a de ermi ação do m ia ec o a e i cia da i ação.

3-47
EB70-CI-11.471

É uma linha sobre a qual o Cmt Cia Fuz Mec pretende desenvolver por completo
a ropa para o a a o ao o e i o. e e er per ei ame e ide ific e oi e e
estar dentro da distância de assalto ao objetivo. Esta distância varia de acordo
com o tipo da posição a ser assaltada, com o tipo e a intensidade do fogo de apoio
que precede o assalto, com a reação inimiga esperada, se o inimigo possui ou
não equipamentos de visão noturna e com o terreno. Quando não se dispuser de
uma linha natural do terreno para o desenvolvimento, pode ser demarcada uma
linha por guias que se utilizam de meios improvisados ou de material apropriado,
ai como di po i i o mi o o ore ce e o i ra erme o .

Fig 11 - Medidas de coordenação e controle em um ataque noturno

- É planejada para manter o controle e evitar que o escalão de ataque seja


submetido aos fogos de proteção amigos. É estabelecida pelo Cmt BI Mec,
a o em pro didade como o a co do o e i o. E a i a de er e ir o
acide e do erre o ide ific ei oi e pe a ropa.
3.7.6 SEGURANÇA E SURPRESA
3.7.6.1 Para um ataque noturno a pé e apoiado pelo fogo das VBTP, o Cmt BI Mec
e a e ece meio de ide ificação para odo o pe oa c a fi a idade ide ificar
qualquer homem que se desloque para o objetivo antes de clarear o dia. Esses

3-48
EB70-CI-11.471
meio ão de erão er comp icado por m aci me e ide ific ei a a m
de di cia. raçadeira de pa o ra co o ma eriai ore ce e ão m om
meio de ide ificação. odem er e a e ecido di i i o para o oficiai e e
po e para o ar e o . ai meio de ide ificação m re e o po i i o
na segurança da operação. A não ser que se disponha de meios especiais de
ide ificação o m ia ec de e di ri ir o meio pre cri o imedia ame e
a todos os homens.
3.7.6.2 O Cmt Cuia Fuz Mec mantém a segurança do ataque por destacamentos
a re e e o a co . e do i cio do a a e o de acame o de e ra ça
se deslocam para as posições previamente escolhidas e reconhecidas, para
proteger a progressão da companhia.
3.7.6.3 É ideal que esses destacamentos utilizem equipamentos de visão noturna
e eliminem as patrulhas e os vigias inimigos. Se possível, os destacamentos de
segurança devem dispor de homens que falem o idioma do inimigo. O efetivo, o
número e os dispositivos dos destacamentos de segurança dependem do inimigo,
do terreno e da visibilidade.

a) a restrição no efetivo e nas atividades das turmas empregadas nos


reconhecimentos e nos outros preparativos para o ataque;
b) o ataque em hora e em direção inesperadas;
c) a manutenção das armas carregadas e travadas durante o deslocamento e
somente abrir fogo por ordem;
d) a total disciplina de luzes e ruídos;
e a cam a em ade ada do pe oa e o do ma eria
f) o deslocamento em pequena velocidade para que toda a Cia Fuz Mec possa
de ocar e em i cio e e a ma ida a i ação e re o ome e
g) o emprego dos destacamentos de segurança para colocar fora de combate
os postos de escuta e os vigias inimigos, momentos antes das forças de ataque
chegarem aos locais.
3.7.6.5 O emprego dos carros de combate com a Cia Fuz Mec apresenta a
desvantagem da quebra do sigilo e da surpresa. Por isso, normalmente, não
devem ser utilizados nessa situação. Quando o ataque for não iluminado, podem
ser empregados na consolidação dos objetivos. Em um ataque noturno iluminado,
ou quando se dispõem de meios optrônicos, as condições se aproximam das de
um ataque diurno.

3-49
EB70-CI-11.471
3.7.7 EXECUÇÃO

3.7.7.1.1 Base de Fogos


a) A base de fogos será constituída das frações de apoio e dos armamentos
coletivos das VBTP, como no ataque diurno.
b) As VBTP e os elementos de cavalaria (quando compondo FT) deverão balizar
durante o dia, ou no período de tempo que antecede ao ataque, diversas posições
de tiro. Após cada série de tiros, as VBTP e/ou os elementos de cavalaria deverão
re rair para ma po ição de e fiada e oc par ma po ição de m da a fim de e
o clarão do disparo não denuncie a sua posição.
c) O alongamento dos fogos será executado a partir de um horário pré-determinado
e não pela observação da progressão do escalão de ataque.
3.7.7.1.2 Progressão
a) O escalão de ataque desembarcado desloca-se furtivamente, transpondo a
linha de partida e progredindo para a direção do inimigo na formação de pelotões
justapostos. Tal dispositivo é mantido até que seja atingido o ponto de liberação
ou seja forçado o desenvolvimento pela ação inimiga.
b) Se o objetivo estiver próximo da LP ou se for previsto iminente contato com
o inimigo, poderá ser conveniente a progressão, a partir da LP, com os pelotões
em linha, cada um deles em coluna.
c) Ao ser atingida a linha de desenvolvimento, ou se o inimigo descobrir o ataque
antes que ela seja alcançada, o assalto será iniciado.
3.7.7.1.3 Assalto
a) O desenvolvimento para o assalto pode ser forçado pela ação inimiga ou
executado quando da chegada à linha de desenvolvimento. É feito, nesta linha,
com rapide e em i cio a er parada pro o ada e a a e do a a e
aumenta a possibilidade de quebra do sigilo.
- Devem ser tomadas precauções para evitar assalto prematuro, causado por
tiros feitos a esmo pelo inimigo.
b) Após o desenvolvimento, a progressão é retomada, até que seja encontrada
re i cia i imi a a do o a a o er i iciado. e a a e oda a raç e
assaltantes pressionam com a maior rapidez possível.
c) Todo esforço deve ser feito para manter a formação em linha e evitar que se
transforme em grupos isolados. Uma ação agressiva do comando é essencial
nessa ocasião.
3-50
EB70-CI-11.471
d) O assalto normalmente é realizado com os pelotões em linha para obter a
m ima po cia de o o e ação de c o e.
3.7.7.1.4 Consolidação e reorganização
a) A fase de consolidação e de reorganização é semelhante à realizada no ataque
diurno, necessitando, entretanto, de planejamento mais detalhado.
b) A consolidação começa logo que o objetivo tenha sido conquistado. Os
comandantes de pelotão reúnem os elementos e os dispõem em condições de
e re ar o co ra a a e i imi o . arma de apoio ficam em co diç e de
bater as prováveis vias de acesso do inimigo. As VBTP e os elementos de cavalaria
cerram para o objetivo por itinerários balizados pelos pelotões. Ao amanhecer,
odo o e eme o de erão e ar em po ição. O a e fi ai a po iç e
da arma ão ei o a do o er mi o idade ficie e para e ide ificar
os objetivos a serem batidos.
c) Devem ser incluídos no planejamento do ataque noturno a pé:
- pontos de ligação entre elementos vizinhos e sinais de reconhecimento;
- guias para conduzir as VBTP e as armas de apoio através dos obstáculos
para a po iç e fi ai a co o idação
- os itinerários de cada fração ou a ordem de deslocamento; e
- limite para a progressão.

3.7.7.2.1 Base de Fogos


- A base de fogos poderá ser constituída das armas de apoio e também pelas
metralhadoras das VBTP.
3.7.7.2.2 Progressão
a) A formação adotada pelos elementos de manobra será ditada pelo alcance
dos equipamentos de visão noturna das VBTP, devendo permitir o controle e a
coordenação do escalão de ataque.
b) Uma progressão cautelosa é essencial para o sigilo. Quando as frações de
assalto atingem o ponto de liberação, à retaguarda da linha de desenvolvimento,
abandonam a formação adotada para o deslocamento entre a zona de reunião
e a PLD, normalmente a formação em coluna, adotando a formação escolhida
para o ataque. Ao atingir a linha de desenvolvimento, normalmente será adotada
a ormação em i a para o a a o. O coma da e da erificam
constantemente a direção de ataque.

3-51
EB70-CI-11.471

c) A ação das patrulhas ou postos de vigias inimigos podem forçar o desenvolvimento


do escalão de ataque, antes da linha prevista.
d) Se possível, o escalão de ataque retorna ao dispositivo previsto inicialmente
para o a a e ap a re i cia er ido red ida.
e) A progressão poderá ser realizada com as VBTP, em linha, ou compondo uma
FT, com elementos de cavalaria à frente e em linha, seguidos pelas VBTP.
f) Os fuzileiros permanecem embarcados até o momento do assalto,
desembarcando durante a progressão, quando necessário, para apoiar as VBTP
na remoção de obstáculos ou na eliminação de armas AC inimiga. No ataque
noturno os fuzileiros, normalmente, desembarcam antes do objetivo.
3.7.7.2.3 Assalto
a) Quando os fuzileiros desembarcam das VBTP, tornam-se difíceis a manutenção
do controle e a coordenação das diversas peças de manobra, exigindo dos
comandantes de pelotão e da companhia um rígido controle sobre os homens, uma
preocupação constante com as medidas de coordenação e controle estabelecidas
e a ide ificação ami o i imi o para e i ar o ra ric dio.
b) A velocidade dos elementos de cavalaria e VBTP deverá ser regulada de modo
a evitar excessivo afastamento dos fuzileiros a pé. Normalmente, se estabelecerá
um limite no terreno para a progressão com vistas a evitar a perda do controle
quando o escalão de ataque ultrapassar o objetivo.
c) No assalto, ruídos (sirene, carros etc) e tiros traçantes podem ser empregados,
pois causam efeito psicológico desmoralizante sobre o inimigo e incrementam a
ação de choque. Os tiros traçantes devem ser empregados também para auxiliar
na condução do tiro.
d) Todo esforço deve ser feito para manter a formação em linha e evitar que se
transforme em grupos isolados. Uma ação incisiva do comando é essencial nessa
ocasião.
3.7.7.2.4 Ações após a conquista do objetivo
a) Após a conquista do objetivo, são adotadas medidas similares àquelas
empregadas no ataque coordenado. Preferencialmente, as VBTP e os elementos
de cavalaria ocupam posições de tiro à frente do objetivo conquistado.
b) A consolidação começa logo que o objetivo tenha sido conquistado. Os
comandantes de pelotão reúnem os elementos e os dispõem em condições de
enfrentar os contra-ataques inimigos.
arma de apoio ficam em co diç e de a er a pro ei ia de ace o
do inimigo. Ao amanhecer, todos os elementos deverão estar em posição e são
3-52
EB70-CI-11.471

ei o a e fi ai a po iç e .
3.7.8 APOIO LOGÍSTICO
- As atividades logísticas da Cia Fuz Mec se processarão de forma semelhante
ao a a e di r o e do dific ada pe a co diç e de i i i idade red ida. o
reforça a necessidade de reconhecimentos diurnos, previsão de guias e utilização
de itinerários pré-estabelecidos para o deslocamento dos trens e realização das
atividades logísticas.

3.8 OUTRAS OPERAÇÕES OFENSIVAS


3.8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.8.1.1 Durante a execução de operações ofensivas, quaisquer que sejam seu tipo
ou forma, é comum a realização de outras ações ofensivas que não caracterizam,
necessariamente, novos tipos ou formas de operações ofensivas.
3.8.1.2 Essas ações ofensivas podem ocorrer em um ou mais tipos de operações
ofensivas e podem representar parte importante no desenvolvimento.
3.8.2 COMBATE DE ENCONTRO
3.8.2.1 O combate de encontro é a ação que ocorre quando a Cia Fuz Mec em
deslocamento, ainda não completamente desdobrada, engaja-se com uma força
inimiga, em movimento ou parada, sobre a qual dispõe de poucas informações.
3.8.2.2 Ocorre com mai re cia em operaç e de mo ime o como marc a
para o com a e apro ei ame o do i o e per e ição.
3.8.2.3 No combate de encontro, o Cmt Cia Fuz Mec pode adotar, normalmente,
r i a de ação
a) procurar romper o contato e desbordar a força inimiga;
b) atacar diretamente partindo do dispositivo de marcha (ataque de oportunidade);
ou
c) reconhecer e conter a força inimiga, retardando a ação decisiva até que o
BI Mec possa ser empregado em um esforço coordenado, seja ofensiva, seja
defensivamente (ataque coordenado ou defensiva).
3.8.2.4 O objetivo principal do Cmt Cia Fuz Mec, no combate de encontro, é a
obtenção e a manutenção da iniciativa. Sem a iniciativa ele poderá, apenas, reagir
às ações inimigas. O sucesso no combate de encontro exige que o inimigo seja
mantido em uma situação de desequilíbrio para as ações ofensivas.

3-53
EB70-CI-11.471

3.8.3 INCURSÃO
3.8.3.1 A incursão é uma ação ofensiva, normalmente de pequena escala,
compree de do r pida pe e ração em rea o o co ro e i imi o a fim de o er
informações, confundi-lo ou destruir as instalações. Não há ideia de conquista
ou manutenção de terreno.
3.8.3.2 A incursão pode ser realizada pela Cia Fuz Mec ou por suas frações,
o planejamento do Cmt Cia Fuz Mec assemelha-se ao realizado para uma
i fi ração com a par ic aridade e a i c r ão ermi a com re raime o ap
o cumprimento da missão.
3.8.3.3 A incursão ocorre em qualquer tipo de operação ofensiva, particularmente
o a a e o reco ecime o em orça e o apro ei ame o do i o.

3-54
EB70-CI-11.471
CAPÍTULO IV
OPERAÇÕES DEFENSIVAS

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


4.1.1 A defensiva é uma situação temporária adotada até que se possa tomar ou
retomar a iniciativa.
4.1.2 O defensor emprega todos os meios disponíveis para descobrir uma
era i idade i imi a e ma m ficie e e i i idade em e p a e ame o
para e p or a. e e apro ei ar oda opor idade para co i ar e ma er a
iniciativa e destruir o inimigo. A iniciativa é obtida:
a) selecionando a área de combate;
b) forçando o inimigo a reagir de acordo com o plano defensivo;
c) e p ora do a era i idade e o erro do i imi o por meio de operaç e
ofensivas; e
d) contra-atacando as forças inimigas que tenham obtido sucesso.
4.1.3 E
4.1.3.1 operaç e de e i a ão e ec ada com ma o mai da e i e
fi a idade
a) a ar empo cria do co diç e mai a or ei para a ação o e i a
b) economizar forças em uma área para possibilitar aplicação decisiva em outra;
c) red ir a capacidade de com a e do i imi o i i i do o m imo de perda
d) impedir o acesso do inimigo a determinada região, detendo-o a sua frente;
e) de r ir orça i imi a ca a i a do a por meio de com i ação de aç e
de defesa e de retardamento, até que a situação favoreça uma atuação direta
sobre elas; e
f) proteger ou cobrir a manobra de outra força amiga.
4.1.4 O EO E E E E
4.1.4.1 operaç e de e i a em e e ido mai amp o a ra em oda a
aç e e o erecem cer o ra de re i cia a ma orça a aca e. operação
defensiva pode se apresentar sob dois tipos:
a) defesa em posição; e

4-1
EB70-CI-11.471
b) movimentos retrógrados.
4.1.4.2 Na defesa em posição, a Cia Fuz Mec busca enfrentar o inimigo em uma
rea pre iame e or a i ada em ar ra e pro didade proc ra do dific ar
ou deter a progressão, à frente ou em profundidade, e aproveitando todas as
oportunidades para desorganizá-lo, desgastá-lo ou destruir suas forças.
4.1.4.3 Nos movimentos retrógrados a Cia Fuz Mec procura evitar o combate
deci i o o co diç e de a or ei e a rompe do o co a o com o i imi o
e a re arda do o a fim de rocar e paço por empo e i a do e a ar e em aç e
que possam comprometer a integridade da força.
4.1.5 O E O Á E E

TIPOS DE OPERAÇÕES DEFENSIVAS FORMAS DE MANOBRA

e e a de rea
e e a em o ição
ee am e

Ação retardadora

o ime o er rado e raime o

e irada

Tab 1 - Formas de manobra tática defensiva

4.1.6 E O E E
4.1.6.1 Enumeração dos fundamentos
- Na organização e na conduta da defesa de sua zona de ação, o Cmt Cia Fuz
ec e a eia em dame o para a e rar o m imo de coorde ação e re
o di po i i o da ropa o erre o e a po cia de o o
a) apropriada utilização do terreno;
b) segurança;
c) apoio mútuo;
d de e a em oda a direç e
e) defesa em profundidade;
e i i idade
m imo empre o de aç e o e i a
h) dispersão;

4-2
EB70-CI-11.471
i i i ação dicio a do empo di po e e
i e ração e coorde ação da medida de de e a.
4.1.6.2 Apropriada utilização do terreno
4.1.6.2.1 O terreno é o principal fator na seleção do traçado do limite anterior da
rea de de e a a a çada e a oca i ação da orça de com a e a
área de segurança, na área de defesa avançada e na área de reserva.
4.1.6.2.2 O m ec ma m o co ro e o acide e do erre o e e ciai
à observação e à manobra da reserva, negando ao inimigo a utilização de área
que possa comprometer o sucesso da defesa.
4.1.6.2.3 Na organização da posição, as características defensivas do terreno
(cobertas e abrigos, observação e campos de tiro, obstáculos, dentre outros)
de em er e p orada ao m imo a fim de co ocar o i imi o em i ação
de a a o a e em me ore co diç e ma er o acide e capi ai .
4.1.6.2.4 Todas as vias de acesso favoráveis ao inimigo e que conduzam ao interior
da posição devem ser levantadas em relação ao valor defensivo do terreno a
fim de di ri ir a orça de com a e de modo a arrar a pro re ão i imi a ao
longo de cada via de acesso.
4.1.6.2.5 Uma peça de manobra que possua, na sua zona de ação, um obstáculo
que potencialize o poder relativo de combate, poderá ter suas frentes ocupadas e a
de e der a me ada . E e o c o ão de er permi ir m a a o de do rado
do inimigo e o terreno, onde se encontra a posição de bloqueio, deverá permitir o
emprego dominante de fogos da peça que defende. Neste caso, é responsabilidade
do escalão superior estabelecer, de acordo com a análise dos fatores da decisão,
o quanto estas frentes serão aumentadas.
4.1.6.3 Segurança
4.1.6.3.1 O ec em como e e eme o ordi ado ão de e apre e ar
e ao i imi o como m a o fi o e aci me e ide ific e . ma e e o a aca e
possui a iniciativa quanto à hora, ao local, à direção e ao valor do ataque, o defensor
deve lançar elementos de segurança e, se possível, dispositivos eletrônicos,
ai como radare de i i cia erre re para or ecer a er a opor o da
apro imação do i imi o.
4.1.6.3.2 As medidas de segurança abrangem: segurança à frente da área de
de e a e ra ça de a co e e ra ça a rea de re a arda em como a
co er ra do i er a o ao o o do .
4.1.6.3.3 Os preparativos que podem ser pressentidos pelo inimigo e que
po am ficar e po o ao e o o a e e o a a e e a i cio de em er
e ec ado oi e. i di pe e a e ra ça em oda a direç e .

4-3
EB70-CI-11.471
4.1.6.4 Apoio mútuo
4.1.6.4.1 As forças são localizadas de modo que possam cumprir a missão
a ri da o er a di per ão ade ada i ação e permi ir o rec proco a io
no combate (Fig 12).

i i a i ação do apoio m o idea o c eo de e i o

4.1.6.4.2 O apoio mútuo é estabelecido lateralmente e escalonado em


pro didade impedi do a i fi ração i imi a e re o c eo poi o e paço
e re o me mo fica perma e eme e o o er ação e a ido por o o . o
escalão batalhão e companhia, a coordenação normalmente abrange a cooperação
de fogos diretos e indiretos.
4.1.6.4.3 O controle dos intervalos e das brechas entre os elementos de manobra
e ec ado por i erm dio do po o de i i cia o de e c a de di po i i o
de vigilância eletrônica, obstáculos, fogos previstos e patrulhas, bem como através
do emprego de tropas para deter o inimigo que tente utilizar-se dos itinerários que
pe e rem o i er a o e i e e .
4.1.6.4.4 O sistema de núcleos é concebido de forma a garantir que a queda de
m de e ão pro o e o rompime o da po ição fica do o i imi o me ido
aos fogos dos núcleos vizinhos e da retaguarda. Isso posto, o apoio mútuo entre
pe o e er r o da a i e do erre o e do a ca ce do armame o de do ação.

4-4
EB70-CI-11.471
4.1.6.4.5 a a de apoio m o e re pe o e do e i ir medida
concretas para limitar e/ou destruir o Ini no interior da penetração, tais como: maior
densidade dos obstáculos em profundidade, fogos de isolamento, posicionamento
adequado e emprego oportuno da reserva, etc.
4.1.6.4.6 capacidade a re ada com o i ema de rma emo ame e
o ro ado E or ico da pr pria idade proporcio a m a o
co ider e para a po cia de o o da ração. a or a i ação do c eo
de de e a do pe o e o m ia ec de e cer ificar e do empre o
dicio o de e meio par ic arme e da capacidade re acio ada de ecção
ao reco ecime o e ide ificação de a o em como car o me or
po icio ame o de e meio a fim de proporcio ar o ade ado apoio m o.
4.1.6.5 Defesa em todas as direções
4.1.6.5.1 i da e a de e a e a or a i ada para repe ir m a a e ro a
era me e par ido de ma de ermi ada direção o ec de e er capa de e
de e der co ra a a e o a co a a e a reo aero erre re aerom ei
i fi raç e e a a e re a arda por orça erri eira de e do er preparado
planos alternativos visando conter ou limitar tais ataques.
4.1.6.5.2 e o erre o permi ir a de e a em oda a direç e mai a e rada
economicamente pela adequada localização de forças de segurança e pelo
emprego de reservas capazes de atuar em toda a área de defesa.
4.1.6.5.3 a re i e ão ace ei ia ra erão empre ado e eme o de
segurança nos pontos críticos para bater, conter ou fornecer oportunos alertas de
apro imação de orça i imi a e i a do a de or a i ação da de e a.
4.1.6.5.4 m c ico e emp o de de e a em oda a direç e a de e a circ ar.
E e ipo de de e a pode er ado para a pro eção de ma i a ação o re ião
ou de uma unidade quando isolada.
4.1.6.6 Defesa em profundidade
4.1.6.6.1 Uma adequada defesa em profundidade é indispensável para que o
i imi o e a co ido e repe ido e pe e rar a po ição.
4.1.6.6.2 A profundidade é dada pela organização do terreno, não somente no
ma am m prepara do po iç e de apro dame o oca i a do a
re er a de modo e po a e ec ar co ra a a e e e ca o a do o c o
e fogos (Fig 13). A posição deve ser estendida à frente do acidente capital a ser
mantido.

4-5
EB70-CI-11.471

i i a i ação da de e a em pro didade com d a ia ec em e ca ão e


(uma) Cia Fuz Mec no aprofundamento.

4.1.6.7 Flexibilidade
4.1.6.7.1 O p a o de e de e a orecer a pro a reação e imedia a re omada
da iniciativa a qualquer momento em que o atacante demonstre vulnerabilidade.
4.1.6.7.2 Para obter tal possibilidade, o Cmt Cia Fuz Mec deve manter uma reserva
adequada e localizá-la de modo a atender ao maior número de alternativas.
4.1.6.7.3 A mobilidade da reserva e os fogos fornecem ao comandante maior
i erdade para co d ir o com a e de e i o. O o o ão p a e ado de modo
que todas as armas de tiro indireto, e tantas de tiro direto quanto possível, possam
co ce rar o o o co ra m a a e re e do e o i erior da po ição.
4.1.6.8 Máximo emprego de ações ofensivas
4.1.6.8.1 m a re i o pa r ame o i c r e e co ra a a e e ão e re
a aç e pe a ai o e p ri o o e i o ma ido a de e a.
4.1.6.8.2 O Cmt Cia Fuz Mec deve estar atento para retomar a iniciativa através
de ma ação o e i a e apro ei ar ao m imo a mo i idade do e eme o
mecanizados orgânicos ou em reforço.

4-6
EB70-CI-11.471
4.1.6.8.3 O co ra a a e ão p a e ado para de or a i ar a a e i imi o
para de a errar ropa e a ada a do da e ec ção de mo ime o re r rado
para de r ir o i imi o o i erior da po ição o para re a e ecer po iç e a e
que o inimigo possa reorganizar-se ou reforçar as forças no interior da penetração.
4.1.6.9 Dispersão
4.1.6.9.1 a or a i ação da de e a o m ia ec di p e a orça de modo
a ser o menos vulnerável possível aos fogos do inimigo.
4.1.6.9.2 di per ão de e er compa e com a ece idade de pro er ficie e
massa para o melhor cumprimento da missão, apoio mútuo entre as unidades
i i a e co i ição imedia a de ma orça de ma o ra o e i a. e o erre o
e a mobilidade permitirem, a reserva deve ser desdobrada de modo a minimizar
vulnerabilidade aos fogos inimigos.
4.1.6.10 Utilização judiciosa do tempo disponível
4.1.6.10.1 O empo di po e para p a e ame o e or a i ação da e i ir
a deci ão do m ec a o ao empre o da ropa preparação de o c o
coordenação de fogos e prioridade dos trabalhos. Todo esforço deve ser feito para
e a po iç e e e am preparada a e do a a e i imi o.
4.1.6.10.2 ara maior efici cia da de e a a maior par e do empo di po e
será destinada aos elementos subordinados. A posição deve ser continuamente
melhorada, devendo todo o tempo adicional ser utilizado neste trabalho.
4.1.6.11 Integração e coordenação das medidas de defesa
- O plano de defesa envolve cuidadosa integração e coordenação do plano de
apoio de fogos e plano de barreiras.
4.1.6.11.1 Plano de Apoio de Fogo (PAF)
a O p a o de o o preparado para apoiar o e eme o da r rea da
de e a orça de e ra ça e re er a .
e e a e rar a m ima efic cia do o o da arma or ica em re orço
e em apoio, para bater a força atacante durante toda a conduta da defesa.
O o o p a e ado a i iam o co ro e de rea ão oc pada co rem
arreira e apoiam aç e o e i a .
a e a oração do p a e ame o de o o ão co iderado o a pec o
i ado de e a a ia rea ai como ro a pro ei de apro imação a rea do
inimigo, cobertura ou proteção dos meios de defesa antiaérea, difusão oportuna
de a er a e ide ificação da aero a e .
c) a de e a co ra orça i dada o p a o de co iderado a mai a a
prioridade e assume primordial importância no plano de defesa.
Opa o i imame e coorde ado com o p a o de arreira de orma a
4-7
EB70-CI-11.471
aproveitar da melhor forma os efeitos do terreno e dos obstáculos sobre os carros
de combate e as viaturas blindadas inimigas.
4.1.6.11.2 a o de arreira
a O a or de e i o do erre o a me ado pe o eficie e empre o de o c o
p a e ado com a fi a idade de ca a i ar di ociar fi ar o o ear o mo ime o
das forças inimigas.
- Os obstáculos devem ser localizados, em relação aos elementos de primeiro
e ca ão de modo a erem efica me e a ido por o o dire o e i dire o .
ompree dem campo de mi a o c o e pedi o a a i e o c o de
ro co e i a de r iç e o eio de e rada o o a icarro e o c o
de arame farpado (redes táticas, suplementares e de proteção local).
b) Na preparação destes obstáculos, deve ser evitada a perda da liberdade de
manobra das forças defensoras, particularmente as mecanizadas. Isto é possível
mantendo-se as passagens da tropa devidamente reconhecidas e, quando
ativadas, balizadas pelos elementos de engenharia. Todo esforço deve ser feito
para a manutenção da integridade dos obstáculos a cargo de uma peça de
manobra ou para a reconstrução após um ataque inimigo.

4.2 DEFESA EM POSIÇÃO


4.2.1. E E E O O E O E O O
E E E O
a) na organização de uma defesa de área a ser mantida a todo custo;
b) no emprego de forças de cobertura à frente para retardar e desorganizar
a progressão do inimigo e iludi-lo quanto à verdadeira localização da posição
defensiva; e
c o empre o da re er a para imi ar a pe e raç e e de a o ar o i imi o por
meio de contra-ataques, caso consiga penetrar na posição.
4.2.2 O E O
- A defesa em posição compreende as seguintes formas de manobra:
a e e a de rea e
ee am e.

4.3 DEFESA DE ÁREA


4.3.1 O E E E
4.3.1.1 e e a de Área orie ada o e ido da ma e ção de ma re ião

4-8
EB70-CI-11.471
e pec fica o o e ido de orçar o i imi o a acei ar ma i ação ica
de a a o a para co i ar o o e i o.
4.3.1.2 e a orma de ma o ra a po iç e de primeiro e ca ão ão or eme e
ma ida e odo e orço ei o para de er o i imi o re e da po ição. e o
i imi o pe e rar a po ição de e er de r do o e p o por meio de co ra
a a e com a fi a idade pri cipa de re omar o co ro e o re a rea de de e a
avançada (restabelecimento da posição).
4.3.1.3 O defensor desdobra a maioria do poder de combate na área de defesa
a a çada e p a e a acei ar m e a ame o deci i o ao o o do imi e a erior
da área de defesa avançada, apoiado por grande volume de fogos.
4.3.2 O O E E
4.3.2.1 A defesa é escalonada em três áreas (Fig 14):
a Área de e ra ça
Área de de e a a a çada e
c Área de re er a.
4.3.2.2 ia ec poder er empre ada como par e de m ec a rea
de e ra ça a rea de de e a a a çada o a rea de re er a.

i E ca o ame o da de e a do a a ão de primeiro e ca ão

4-9
EB70-CI-11.471
4.3.2.3 A Cia Fuz Mec na Área de Segurança (A Seg)
4.3.2.3.1 e imi ação a rea de e ra ça começa o imi e a erior da rea de
de e a a a çada e e e e de para re e e para o a co a o de
forem empregados elementos de segurança. As forças que guarnecem esta área
co i em o e ca ão de e ra ça. pro didade da e pode er imi ada
à frente, pela presença de elementos de segurança do escalão superior.

i 5 Área de e ra ça

4.3.2.3.2 Missão - a missão do escalão de segurança é:


a dar o a er a opor o da apro imação do i imi o
b) retardar e desorganizar o inimigo, dentro de suas possibilidades;
c impedir a o er ação erre re e o o o dire o o re a
d i dir o i imi o a o erdadeira oca i ação do
e rea i ar aç e de co ra reco ecime o e
f) suplementarmente, o escalão de segurança localiza alvos reais e prováveis para
o de e or e pode rece er mi ão de dei ar e eme o re a arda do i imi o
para diri ir o o or ecer dado e de or a i ar a operaç e .
4.3.2.3.3 Composição - O escalão de segurança é composto por forças equilibradas
de armas combinadas. Pode ser constituído de:
EB70-CI-11.471
a) Força de Cobertura (F Cob);
o o a çado erai
c) Postos Avançados de Combate (PAC);
d E eme o de e ra ça apro imada e
e E eme o de i i cia a rea.
4.3.2.4 A Cia Fuz Mec na Área de Defesa Avançada (ADA)

Fig 16 - ia ec a Área de ee a a çada

4.3.2.4.1 e imi ação a do ec e e e de para a re a arda de de


o a a re a arda da ia ec empre ada em primeiro e ca ão.
4.3.2.4.2 Missão - a missão dos elementos de primeiro escalão é deter o inimigo à
re e da po ição proc ra do impedir por meio de o o e do com a e apro imado
a a e rada a re erida rea. ara c mprir e a mi ão o e eme o da
o eiam a di po ei para o i imi o ão ome e o ao ma
am m em pro didade a fim de imi ar po ei pe e raç e .
4.3.2.4.3 Composição - Normalmente são compostas por Cia Fuz Mec.
4.3.2.5 A Cia Fuz Mec na Área de Reserva (A Res)
4.3.2.5.1 e imi ação a rea de re er a am m de omi ada rea de re a arda

4-11
EB70-CI-11.471
se estende desde a retaguarda das Cia Fuz Mec de primeiro escalão até o limite
de re a arda do ec e o er.
4.3.2.5.2 i ão mi e da re er a ão
a apro dar a de e a imi a do a pe e raç e
b) realizar contra-ataques; e
c re orçar o i ir o e eme o da .
4.3.2.5.3 Composição - nesta área são localizadas as Cia Fuz Mec não empregadas
a .E a co i em a re er a e ão ma ida o o co ro e dire o do
ec para empre o a opor idade e oca deci i o .

i Área de e er a

4.4 DEFESA MÓVEL


4.4.1 O E E E
4.4.1.1 A defesa móvel é uma forma de defesa em posição que se baseia na
destruição do inimigo por meio do fogo e do contra-ataque, no qual um mínimo de
meio empre ado para a aç e de a er ar a orça de de e a e de ca a i ar
retardar ou bloquear o atacante, e uma forte reserva é empregada para contra-
atacar e destruir no momento mais oportuno.
4.4.1.2 Em pri c pio ma de e a m e er co d ida pe o e ca ão i i ão de
E rci o o perior.
4-12
EB70-CI-11.471
4.4.1.3 m m imo de poder de com a e empre ado a para a er ar o
de em ocar de m a a e e ca a i ar a orça a aca e para re i e pre iame e
e co ida e a or ei a m co ra a a e de de r ição a er e ec ado por
uma potente força de choque blindada em reserva. A Cia Fuz Mec pode participar
da defesa móvel como parte de uma força maior, sendo empregada para deter a
progressão do inimigo à frente ou em profundidade.
4.4.1.4 Neste tipo de defesa, a Cia Fuz Mec, como elemento de manobra do
BI Mec, pode receber missões de integrar ou constituir (Fig 18):
a) a força de segurança do escalão superior;
a orça de fi ação da rea de de e a a a çada e
c) a força de choque (reserva).

i O ec a ee a e

4.4.2 O E E O E O O O E
E
E cepcio a me e e a mi ão poder er a ri da ao ec. a do i o
ocorrer o ec de er rece er re orço de ar i aria e de e e aria.

4-13
EB70-CI-11.471
4.4.3 O E E O E O O O E O
4.4.3.1 Como integrante de uma Brigada empregada na defesa móvel
conduzida por uma Divisão de Exército, a Cia Fuz Mec poderá receber as
seguintes missões:
a) cobrir o retraimento dos elementos de primeiro escalão; e
oc par po iç e de o eio para apoiar o co ra a a e rea i ado pe a orça
de choque do escalão superior;
4.4.3.2 ia ec como par e da orça de fi ação co d a aç e de
acordo com a orde rece ida do m ec a e per e ce e de ro do
princípios que norteiam o tipo de missão a desempenhar.
4.4.3.3 A segurança não pode ser descurada durante a organização e a
preparação da po ição de e i a. da e a e ecem re e da
po ição de e i a. E a e ecem e com icaç e e re o O ea de
primeiro e ca ão. a r a e O ão e a e ecido o a co de acordo com
as necessidades, para a segurança da Cia Fuz Mec.
4.4.3.4 Os planos de contra-ataque são desenvolvidos ao mesmo tempo que a
or a i ação da po iç e de o eio e o prepara i o i iciai da de e a. edida
de controle devem ser estabelecidas para cada plano.
4.4.3.5 er a po iç e de o eio podem er ada como po iç e
p eme are da ai o i imi o po a er a ido e ocorrerem pe e raç e
a po ição de e i a o a a e de cer a direç e . O e ema de ma o ra
am m i c i po iç e de o eio da ai o e eme o e a oc pam
po am apoiar pe o o o o rea i ar a a e a o e i o imi ado co ra orça
inimigas que ameaçam uma outra posição.
4.4.3.6 Os P Obs conduzem os fogos de apoio sobre o inimigo para retardar
ou deter o seu ataque. A Força Aérea apoia as unidades em contato e bate as
orça i dada e meca i ada i imi a ão re e do a o po e
reduzindo o número de viaturas blindadas que as forças terrestres devem destruir.
a do orçado pe o i imi o o O re raem para c mprir o a mi e .
4.4.3.7 ão o o a orça de a a e i imi a a i a a re ião de ro do a ca ce efica
da de e a o iro da arma de apoio ão rea i ado para e ca ar o m imo
de ai a . o o e o co a o o ido o m ec i icia aç e com a fi a idade
de deter, destruir, repelir e desorganizar o inimigo e, ainda, canalizá-lo para uma
região favorável à sua destruição. O inimigo é mantido sob constante pressão e
ão e dada opor idade de e e a e ecer a ç da ia ec. odo
esforço é feito para desorganizar a formação do ataque inimigo para dispersar
seus elementos e para transtornar seu plano de ataque.
4.4.3.8 a do m a a e diri ido co ra a ç da ia ec o m proc ra
co er ar a i erdade para ma o rar o meio para re i e cr ica . e a ma

4-14
EB70-CI-11.471
po iç e i iciai e i erem em peri o e a imi cia de erem de r da o m
ec pode de ermi ar ao e eme o e a oc pam e re raiam para po iç e
re a arda. ode e de ermi ar e apoiem po iç e de o eio e
e e am o ra de pre ão do i imi o i o e ec ado por m co ra a a e
limitado, pelo apoio de fogo ou efetivo reforço aos elementos em posição.
4.4.3.9 a do o a a e a me ar em orça e a po iç e i iciai da
e i erem em peri o de erem de r da o m ec pode er o ri ado a
e ec ar m re raime o i i a do a po iç e de o eio e ecio ada em
profundidade.
4.4.4 O E E O E O O O E
O E
4.4.4.1 Planos
4.4.4.1.1 a do a ia ec i e rar a orça de c o e e m
prepara p a o a eado o p a o de co ra a a e orm ado pe o ec e
rea i ar o .O ec ao e a e ecer e p a o de ra mi e ao m
ia ec medida de co ro e o o de apoio e a coorde aç e ece ria .
4.4.4.1.2 As medidas de controle incluem:
a) linha de partida;
direção do mo ime o marcada por ei o de pro re ão o direção de a a e
depe de do do ra de co ro e de e ado
c o ei o e
d medida de co ro e adicio ai a ai podem i c ir po iç e de a a e
i i er rio e co d em a e a po iç e imi e e o ra .
4.4.4.2 apro ação fi a do p a o de co ra a a e da orça de c o e de e
er dada pe o m e e ec a a de e a m e . p a apro ação o mem ro
interessados na ação devem se familiarizar com os planos, bem como reconhecer
a re ião do a a e. ação do i imi o rarame e permi ir re er a e ec ar e
a a e e a ame e como p a e ado. m ia ec de e e ar pro o para
modificar rapidame e a er p a o de a ea do e a e o ção do
acontecimentos e na conduta do inimigo.
4.4.5 E O E E O
- A formulação dos planos de contra-ataque deve ser precedida por um completo
reconhecimento da região. O ataque da força de choque deve se desenrolar em
erre o a or e e permi a ao a aca e e re ar o i imi o pe o a co o pe a
retaguarda e, preferencialmente, forçá-lo contra um obstáculo.
4.4.6 O O E E
4.4.6.1 ia ec a do a a do como re er a em a oca i ação fi ada
pelo escalão superior, em princípio numa região que facilite tanto o aprofundamento

4-15
EB70-CI-11.471
da defesa como o deslocamento para qualquer ponto da zona de ação.
4.4.6.2 ia ec orma me e rece e e car o de or a i ar po iç e
de apro dame o. E re a o a primeira prioridade dada ao e aio e
aperfeiçoamentos dos planos de contra-ataque.
4.4.7 E E O E O E
4.4.7.1 e ec ção de co ra a a e depe de de ordem do coma do perior.
O contra-ataque tem que ser lançado no momento e local certos. Normalmente é
e ec ado a do o i imi o ca a i ado por e eme o de re ardame o a i e
uma região pré-estabelecida e antes que possa ganhar impulsão para prosseguir.
4.4.7.2 ara a e ec ção do co ra a a e a ia ec orma me e rapa a
e eme o da orça de fi ação.
4.4.7.3 A Cia Fuz Mec recebe prioridade do apoio de fogo para realizar o contra-
a a e. Em pri c pio e eficia e am m do e ei o do apoio a reo apro imado
e empre ado para a acar co ce raç e i imi a e para e i ar e o i imi o
reforce suas forças.
4.4.7.4 O p a e ame o do co ra a a e a de e a m e eme a e ao
realizado numa defesa de área.

4.5 COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA DA ÁREA DE DEFESA


AVANÇADA
4.5.1 O
mi ão da ia ec da de er o i imi o pe o o o re e do
com o apoio de o ro e eme o e repe ir o e a a o pe o com a e apro imado
e e cepcio a me e e p o por meio do co ra a a e.
4.5.2 O E O O O EO
4.5.2.1 Providências Iniciais
4.5.2.1.1 ra e a pro id cia i iciai o m ia ec de er re irar
a d ida e por e ra ai da e a. ea i a m p a e ame o i icia do
empo di po e ca do dei ar o maior empo po e para o e eme o
subordinados.
4.5.2.1.2 Como os comandantes dos elementos de apoio e vizinhos, em geral,
estão presentes na ocasião em que o Cmt Cia Fuz Mec recebe a ordem de defesa
do ec e e apro ei a e e mome o para rea i ar a i aç e ece ria a m
entendimento com aqueles comandantes no sentido de assegurar a coordenação
da aç e .
4.5.2.1.3 Nesta fase o Cmt Cia Fuz Mec realiza a análise da missão recebida e
prepara o p a o i icia de de e a. E e p a o er e de a e para ra aç e e

4-16
EB70-CI-11.471
dá orientação inicial aos comandantes subordinados e aos elementos de apoio
para e po am i iciar de ermi ado ra a o a e da e pedição da ordem
da compa ia. E e co m di po iç e erai e a mi e da ropa e da arma
de apoio dentro da zona de defesa da companhia.
4.5.2.1.4 ea i a o p a e ame o e e pede orde para o de ocame o de ropa
com a de ida a eced cia a i ia do o co ro e e a e ra do a c e ada a
empo da ropa po ição de e i a. E e de ocame o orma me e co ro ado
pelo subcomandante.
4.5.2.1.5 i a a ora em e a ordem er emi ida. o e co a e a em
consideração o tempo total disponível, o tempo necessário para reconhecimento
adequado por parte de seus comandantes subordinados e para a efetiva
preparação da po ição. E e d empo ficie e para o preparo da po iç e
me mo e i o po a pre dicar a mi cio idade do e reco ecime o.
4.5.2.1.6 e i a o e eme o e a m do coma da e de e ec
orgânicos e das peças de manobra em reforço, irão receber a ordem de defesa
da ia ec. E e poderão er o o er adore a a çado de ar i aria e de
mor eiro o a i iar da com icaç e e o coma da e de raç e de arma
de apoio localizadas dentro da zona de ação da companhia.
4.5.2.2 Observação e planejamento do reconhecimento
4.5.2.2.1 O Cmt Cia Fuz Mec escolhe um posto de observação do qual toda ou
pelo menos a parte mais importante da área de defesa da companhia possa ser
vista. Pode, também, designar este posto como o local em que posteriormente
emitirá a ordem.
4.5.2.2.2 Antes de iniciar o reconhecimento do terreno, faz ligeiro reconhecimento
a car a de ermi a o ocai a erem percorrido e e co e o i i er rio. e
reconhecimento é tão minucioso quanto o tempo permitir, devendo percorrer o
terreno a ser defendido, dispensando maior atenção aos pontos mais importantes.
a co ecer e i i er rio para e po a er e co rado com rapide .
4.5.2.3 Reconhecimento
4.5.2.3.1 O Cmt Cia Fuz Mec faz o seu reconhecimento pessoal do terreno.
empre e po e de e er acompa ado pe o coma da e do pe o ão de
apoio e demai e eme o e e ece rio . Em primeiro ar ide ifica
precisamente a zona de ação e as vias de acesso que incidem em sua posição
o em pro didade e o a co . par ir de e ão co d ir a a i e
por ai a do erre o.
4.5.2.3.2 E da o erre o imedia ame e re e da po ição para erificar de re
outros aspectos:
a re i e e o ereçam co er a e a ri o para o i imi o permi i do a
i i ação como po iç e de a a e a e de o o de arma de iro c r o e

4-17
EB70-CI-11.471
de do rame o de i a aç e o ica e re er a
re i e e po am er i i ada pe o i imi o como a e de o o de iro
tenso;
c) itinerários cobertos e abrigados que possam ser utilizados pelo inimigo para
a ordar a po ição e po iç e de de e fiame o para armame o co e i o
d) obstáculos naturais e terrenos descobertos de passagem obrigatória para o
inimigo;
e) acidentes dominantes do terreno que possam ser utilizados como postos de
o er ação i imi o e o a o i erior da po ição de re i cia e po a
vistas do inimigo; e
i i er rio de e fiado para re raime o do po o a a çado .
4.5.2.3.3 E da porme ori adame e o erre o o i erior da o a de de e a
para determinar, dentre outros aspectos:
a po icio ame o do c eo de de e a do pe o e da ia ec permi i do
o ear em me ore co diç e a do i imi o
b) locais dos armamentos AC e dos morteiros;
c) locais dos postos de observação e de comando da Cia Fuz Mec;
d i i er rio da com icaç e e do prime o e
e) coordenação com os elementos vizinhos e com os elementos das armas de
apoio ou de guerra eletrônica que possam ser instalados dentro da zona da Cia
Fuz Mec.
4.5.2.3.4 a do o empo re ri o o m ec pode dar a ordem em
fazer reconhecimento minucioso do terreno. Nesses casos, ele o faz utilizando o
melhor posto de observação ao seu alcance, ou apenas baseando-se no estudo
da car a. O a ame o i a do me orar a coorde ação e a or a i ação
tática, são feitos logo que a situação permita.
4.5.2.4 Estudo de Situação
4.5.2.4.1 Após completar seu reconhecimento, o Cmt Cia Fuz Mec prossegue com
o e do de i ação o a co o ida a i ormaç e e a ada o e do do
erre o da co diç e me eoro ica e do i imi o. orm a e a a i a i a de
ação para organizar a posição defensiva, realizando rápida comparação entre
elas e chegando a uma decisão.
4.5.2.4.2 ra e o e do de i ação o m ia ec poder er a e orado
pe o e eme o de apoio rece ido o ai poderão pa ar i ormaç e
importantes como locais favoráveis ao emprego de fogos de artilharia e locais
o de erão a çado o o c o ar ificiai de ermi ado pe o e ca ão perior.
E a i ormaç e adicio ai er irão como a io para mo ar a i a de ação.
4-18
EB70-CI-11.471
4.5.2.5 Ordens - Após chegar a uma decisão, o Cmt Cia Fuz Mec faz as
modificaç e ece ria o p a o i icia ori do do reco ecime o do erre o
e do e do de i ação e e pede e ão a ordem de de e a da compa ia da do
co ecime o ao m ec do p a o de de e a.
4.5.2.6 Fiscalização ap a emi ão da ordem o m ia ec fi ca i a a
organização pormenorizada da área de defesa da companhia.
4.5.3 O E E E E O E E O E
4.5.3.1 O Cmt Cia Fuz Mec baseia sua ordem de defesa na ordem do batalhão,
a propo a apre e ada por e coma da e de raç e e o e pr prio
estudo da situação (para modelo de uma ordem de defesa da companhia, ver o
e o .
4.5.3.2 A ordem é transmitida verbalmente e compreende o seguinte:
a) informação sobre o inimigo, inclusive direção e hora em que um ataque pode
er e perado. ormaç e o re o e eme o ami o de apoio e i i o
b) missão da companhia;
c mi e e c eo de de e a de cada e ec i c i do o e or de e i o
de cada pelotão;
d) po iç e e mi e do armame o do mor eiro e de ai er o ra
armas postas em reforço à Cia Fuz Mec, podendo designar alvos prioritários ou
direç e pri cipai de iro para a arma co e i a
e) controle do tiro, inclusive os pormenores relativos aos pedidos de
de e cadeame o de o o de pro eção fi a
f) medidas de segurança;
ordem de r cia o ra a o de O e a ora em e de erão e ar pro o
h) localização dos campos de minas e de outros obstáculos;
i) remuniciamento e outras medidas administrativas;
oca do po o de ocorro do ec e re io de erido da ia ec
modificaç e o adi ame o por e emp o e ra ça a icarro ipo
de e pa d e e medida de i ie e
l) posto de comando e de observação; e
m i r ç e o re a com icaç e .
4.5.3.3 Zona de Ação da Cia Fuz Mec
4.5.3.3.1 Frente
a O coma do do a a ão fi a a re e de a ia ec de primeiro e ca ão
de acordo com o valor defensivo e a importância relativa de suas áreas de defesa.

4-19
EB70-CI-11.471
Normalmente, uma Cia Fuz Mec da área de defesa avançada recebe uma frente
orma a oc par de . a .5 m i .

i o a de ação de ma ia ec

a do ma ia ec oc pa ma re ião capi a de de e a o em
o er ação deficie e e campo de iro imi ado como em erre o co er o o
acide ado a re e apro ima e do me or imi e ci ado. a do o erre o
o erece maiore campo de iro e me or o er ação a re e pode apro imar e
do imi e m imo. Em co diç e e cepcio ai como em erre o p a o e impo
ou quando houver obstáculos naturais ao longo da frente, que venham reforçar a
de e a a compa ia poder rece er ma re e perior a .5 m.
4.5.3.3.2 Profundidade
a pro didade da rea de ma ia ec da orma me e ão e cede
a .5 m. E a pro didade pode o ão e o ar a i a aç e o ica da
companhia, dependendo do terreno e das possibilidades do inimigo.
rea de e ra ça apro imada re e do rarame e ai a m de
5 m.
4.5.3.3.3 Limites
a O m ec fi a a rea de re po a i idade de cada ia ec da
por meio de imi e . e e ão de a i a i dica a o de e e e de a
EB70-CI-11.471
re po a i idade da compa ia re e e re a arda i . O imi e de em
er fi ado de or e a a orecer a de e a e a co ocar o acide e capi ai do
erre o cri a e e aç e e a ia de ace o peri o a o a re po a i idade
de um só elemento.
o e idade ão di i ão da ç da ia ec para o e
ec o e ocorre di ri ição de ai a do erre o a de e der o
responsabilidade de cada comandante de pelotão.
4.5.3.3.4 Pontos-limite

i imi e a erai e de re a arda da ia ec a

a O po o ao o o do o de ce a a re po a i idade de m e eme o
e tem início a de outro, chamam-se pontos-limite.

4-21
EB70-CI-11.471

E e po o fi ado pe o coma do perior m d a fi a idade pri cipai


para a ia ec de primeiro e ca ão a i ar o raçado era do e
designar o local, no terreno, onde os comandantes vizinhos devem coordenar
e p a o de de e a a fim de a e rar o apoio m o de a rea .
c) Não há necessidade de se ocupar o ponto-limite com elemento de tropa.
4.5.3.4 Organização da Área de Defesa Avançada
4.5.3.4.1 i ri ição do e o e de i eiro eca i ado
a) Os Pel Fuz Mec são empregados no interior da área de defesa da Cia Fuz
ec de acordo com a mai corre a ap icação do dame o de de e a. ia
de re ra i o co e ido com o empre o de doi e ec o e
m em re er a. E e pe o e ão di po o de modo a de e derem a ia de
acesso e a cobrirem outras partes da área de defesa da Cia Fuz Mec com fogos
e com a observação.
b) Os elementos do pelotão de apoio são instalados dentro da área de defesa da
ia ec o de me or po am c mprir a mi e de iro e erem pro e ido
pe o e eme o de i eiro . Em era ficam oca i ado o i erior do c eo
de defesa dos Pel Fuz Mec.
4.5.3.4.2 e o e de i eiro eca i ado do
a) Localização
po iç e do e ec do erão or a i ada o cri a mi i ar
da e e ação a de e der de orma a o er oa o er ação apro imada e campo
de tiro rasantes para as armas de tiro tenso (Fig 21 e Fig 22)

i a cia do armame o de iro e o o ida da cri a mi i ar

4-22
EB70-CI-11.471

Fig 22 - Núcleo de posição defensiva

b) Frente a defender e ocupar


- A largura da frente a defender do núcleo de defesa do Pel Fuz Mec de primeiro
e ca ão ção de rio a ore ai e am campo de iro o c o e
o o de apoio. orma me e a re e de e dida de m.
Em ir de da po i i idade de co rir ma o a pe o o o m e ec
oc pa ma rea de 6 m i .

i ime e e di cia de apoio m o do e ec da

4-23
EB70-CI-11.471
c) Intervalos
- Os intervalos entre os Pel Fuz Mec variam de acordo com o terreno e com
o o o e o co re. E e i er a o ão i e ciado pe o e i e a ore
observação, campos de tiro, possibilidade do pelotão reserva bater os intervalos,
apoio m o e re pe o e i i o do e di per ão.
fim de e i ar e doi c eo e am a i ido por ma ica co ce ração
de r o r ia de re ra o i er a o e re o e ec o er ma
di cia i de m pode do er me or ca o a i ação impo a e ma
di cia a de 5 m a fim de permi ir o apoio m o e re e e c eo .
d e po a i idade
- O Cmt Cia Fuz Mec deve evitar a divisão da responsabilidade da defesa de
ma ia de ace o do i imi o e re doi pe o e .
ara e e a po e co rir oda a rea de de e a com o o o do i eiro
e e rece em e ore de iro em defi ido . dime ão de cada e or depe de
da re e da o a de de e a da e i cia de peri o a e da co diç e
favoráveis do terreno para os postos de observação do inimigo.
e ra de re i cia
e era idade
O ra de re i cia e podem er empre ado a co orme
o e de e a ame o admi ido com o i imi o ão do maior para o me or
de e der re ardar e i iar. Em ma de e a de rea em pri c pio de e e ado ar
o de e der em oda a ia de ace o. ão ca er ao m ia ec defi ir
a ra de re i cia e er ado ado e re a o e e poder rece er ordem
do ec para em par e da a o a de ação empre ar m ra de re i cia
menor que o defender na região do contato, geralmente uma frente secundária
com erre o re ri i o o impedi i o re e do . a po iç e oc pada
pe o e ec e da compa ia da e a rea da compa ia re er a
de e empre er ado ado o ra de re i cia de e der.
e ardar
m e ec e re arda o i imi o em de ermi ada com a e
a ra do o o proc ra do de or a i ar e de er o a a e i imi o em e a ar
se decisivamente em combate. Isto ocorre quando o pelotão recebe mais de uma
de compa ia para o ear.
ropa de e re rair a do e i er o ameaça de e a ame o deci i o
e media e ordem do e ca ão perior. o e i ar e a ame o o coma da e
re rai a ra de ma o mai po iç e de o eio mai re a arda o de a
re er a po a arrar o i imi o em me ore co diç e .
re e oc pada pe o e ec e re arda pode ariar de a
5 m com a di cia e re o ec a me a do a cia me e. e a

4-24
EB70-CI-11.471
i ação o ec ão mai oc pam a cri a mi i ar da e e aç e pa a do a
ar ecer a cri a opo r fica i a do e a ar o i imi o o mai o e po e e
am m aci i ar o de e a ame o pr prio. impor a e re a ar a ece idade
de e ma er a ia ra do pe o e com o de e fiame o de co raça o orre
dentro das possibilidades do terreno evitando tornarem-se alvos fáceis das armas
do i imi o. ão e do po e de e e apro ei ar ao m imo a pro eção
das copas das árvores, para evitar observação de aeronaves, e o restante da
co er ra e e a para cam a em da po ição da ia ra.
i iar
m e ec e i ia de ermi ada c mpre a mi ão e a e ece do
uma série de postos de vigilância complementados por patrulhas para detectar a
pre e ça do i imi o. orça e i ia pro a pr pria e ra ça e e pre io ada
retrai, mantendo permanente contato com o inimigo.
ia de re ra e a ropa ão oc pa po ição preparada re a arda da
ai a do erre o e i ia de ido dific dade impo a pe o erre o di po i i o
disperso e pelo inimigo que avança. Normalmente esta fração se reorganiza à
re a arda de ma o a de re ião e re orça a re er a do ec.
E e ra de re i cia era me e er de ermi ado pe o ec ace
e i cia de rea pa i a e emp o re i e a a adiça re e do
o pe a e i cia de re i e e ão a oreçam oc pação de po iç e de
o eio i e i cia de a ra a or ei .
O e ec a do rece em a mi ão de i iar de ermi ada
cumprem sua missão ocupando uma frente de até 3 Km. Também ocupará a crista
opo r fica da e e aç e e e ir a me ma orie aç e a eriore a o
ao de e fiame o e cam a em da ia ra .
4.5.3.4.3 e o ão e er a
a) A missão principal do Pel Fuz Mec reserva é apoiar pelo fogo os Pel Fuz Mec
do imi a do po ei pe e raç e o di po i i o de e i o da ia
Mec. O terreno, raramente, permite que o pelotão reserva atire à frente desses
pe o e . or i o o apoio de o o co i e em a er o i er a o e re o e
ec do o i erior do e c eo de de e a o ca o de pe e ração
do i imi o o a co e a par e po erior da rea de de e a.
O e ec e fica o erre o e e a maior a or de e i o a r do
e ec do e o i erior da rea de de e a da ia ec de o de
po a o er me ore i a e campo de iro para o c mprime o da mi e .
a po ição or a i ada a ma di cia m ima de 5 m e re a re e e a
re a arda do e ec do para permi ir o apoio de o o de i
e a m ima de m e re a re e e a re a arda do imo e eme o do
e ec do para e i ar o iro dire o do i imi o diri ido co ra
e e i . e i cia de rea co er a re e e o i er a o da po ição

4-25
EB70-CI-11.471
de e i a admi e red ção e e i er a o . E a ariaç e erão de ermi ada
pelo Cmt Cia Fuz Mec após a análise dos fatores da decisão.

Fig 24 – Companhia com mais de uma posição de aprofundamento

c e o erre o permi ir o e ec re er a or a i a ma ica po ição para


c mprir a mi ão i . E re a o e o pe o ão re er a ão p der c mprir
a a mi ão de ma ica po ição e e i irem i i er rio co er o a rai o
ar ificiai de ro da o a de ação de ido co diç e do erre o mai de ma
posição poderá ser organizada (Fig 24). O pelotão, então, ocupará a posição
preparada e fi er ace ameaça mai pro e do i imi o e fica em co diç e
de e de ocar para o ra po iç e media e ordem par ic arme e para rea ir
ace i a de ação mai peri o a do i imi o e a ada pe o do ec.
d a do ão or po e apro dar oda a re e da po ição pri cipa do e
Fuz Mec reserva, o Pel Fuz Mec poderá, ainda, organizar a posição da seguinte
forma (Fig 25):
ão preparada po iç e p eme are o a co da rea de de e a da
ia ec e re a arda do e do e ec de primeiro e ca ão
ão preparado i i er rio para a po iç e p eme are e para o c eo
secundários;

4-26
EB70-CI-11.471
- o Pel Fuz Mec reserva poderá destacar elementos para prepararem núcleos
independentes quando necessário;
- normalmente o Pel Fuz Mec reserva é empenhado em contra-ataques limitados
para re a e ecer c eo de i 5 e

Fig 25 – O Pel Fuz Mec reserva, aprofundando a defesa

i 6 E ema de ma o ra do e ec re er a em m co ra a a e para re a e ecer o


.

4-27
EB70-CI-11.471
- o Pel Fuz Mec reserva poderá estar embarcado ou desembarcado, mas deve
e ar empre em co diç e de rea i ar a aç e di mica da re er a.
e a do o erre o e i e a or a i ação de mai de ma po ição em apre e ar
itinerários cobertos que as liguem, pode ser arriscado o deslocamento do Pel Fuz
Mec reserva após o início do combate pelo fogo. Neste caso, pode ser necessário
di idi o a fim de e e e oc pe mai de ma po ição. i e ridade do r po
de combate deve ser mantida.
O ec poder a mir a re po a i idade de preparar m do c eo
defensivos de aprofundamento e prever o emprego da reserva para aprofundá-
o em ca o de pe e ração i imi a. Em ção do a or de e i o da o a de
ação atribuída à Cia Fuz Mec, o batalhão poderá, ainda, reforçá-la com um Pel
ec para e a compa ia oc pe im a eame e a d a po iç e de
aprofundamento.
4.5.3.5 Preparação da Posição Defensiva
4.5.3.5.1 A preparação da área de defesa da Cia Fuz Mec é limitada apenas pelo
empo e pe o meio di po ei . ordem do ec fi a a ordem de r cia e
o pra o para a e ec ção do ra a o . E e ra a o podem compree der
a po icio ame o e cam a em da preparação de e pa d e para a
armas e de abrigos individuais;
b) limpeza dos campos de tiro;
c) lançamento de minas anticarro, armadilhas e dispositivos de vigilância e alarme;
d) construção de redes de arame e de outros obstáculos; e
e preparação de i i er rio para prime o com icaç e e e ac ação.
4.5.3.5.2 a a cia de i r ç e e peciai o ome ca am primeirame e
e a ri o i di id ai para o omem de p e o e pa d e da arma co e i a .
E a o e ão e do co r do o e pa d e a e a arma co e i a
oc pam po iç e de iro pro i ria a pro imidade da po iç e defi i i a .
i i am e ao m imo a co er a e o a ri o a rai e ar ificiai co ra a
observação e os tiros, tanto terrestre como aéreos.
- Uma rede de arame de proteção é colocada em toda a volta de cada núcleo de
de e a da pe e a raç e e ma rede de arame ica i a ada re e
da posição da Cia Fuz Mec. Normalmente, alguns desses trabalhos, como
a çame o de campo de mi a e co r ção de o c o ão e ec ado
o fi ca i ado por e eme o e pecia i ado de o ra idade o raç e .
4.5.3.5.3 or a i ação de o a e po a ao o o o om ardeio a reo i imi o
muitas vezes, só pode ser feita durante o dia, parceladamente e com os homens
em di per o . e i o or impra ic e a or a i ação da po iç e pe a
a o e c recer. e e e co r ir e o para a ri o e e pa d e a fim de dar

4-28
EB70-CI-11.471
proteção não só contra os fogos inimigos, como também dos fogos amigos de
apoio imediato de artilharia e morteiros.
4.5.3.5.4 efic cia da arma de iro dire o depe de do campo de iro. O
de e or de e proc rar ra cia e pro didade para me or efic cia de e
o o . a do e e ão ão o ão me orado cor a do o eima do
moitas, arbustos e troncos, podando galhos e árvores, destruindo edifícios e
construindo “túneis de tiro” através dos bosques. A limpeza dos campos de tiro
ão de e re e ar ao i imi o a oca i ação da po ição o pre dicar a oc ação.
- A organização do terreno que oferece bons campos de tiro (terreno descoberto
e p a o e i e me or mero de ome e de meio do e a do erre o co er o
com campo de iro deficie e .
4.5.3.5.5 A prioridade de trabalhos estabelece um método para se controlar a
preparação da de e i a. prioridade de e e ar pre i a a do ec
pode do er a erada de acordo com a i ação. or oca ião da e pedição da
ordem o m ia ec de e co firmar e a prioridade.
4.5.3.5.6 e e m e emp o de prioridade de ra a o
a) estabelecimento de patrulhas de reconhecimento e segurança;
b) estabelecimento da segurança local para os trabalhos;
c e rada em po ição da e da arma co e i a e de i ação do e ore
de tiro;
d de i ação da i a de pro eção fi a
e) limpeza dos campos de tiros;
a a em do o o de pro eção fi a iro c r o
e a e ecime o da i aç e fio
h) lançamento de obstáculos e campos de minas;
i preparação de e pa d e e a ri o i di id ai
preparação da po iç e de m da e p eme ar
e a e ecime o de medida de co ro e e e fi erem ece ria e
a e e me ora da po iç e .
4.5.3.6 Construção de Obstáculos na ADA
4.5.3.6.1 Os obstáculos poderão ser construídos pelos engenheiros ou pelas Cia
ec do ec de e ca ão a fim de apoiar a co cepção de de e a do
comandante e de aumentar o efeito dos fogos da companhia.

4-29
EB70-CI-11.471

ara o er me ore re ado ão empre ado em pro didade e o


e i e e ão re orçado para a me ar a efici cia. ão a çado com o o e i o
de ca a i ar di ociar fi ar o o ear a ormaç e i imi a .
4.5.3.6.2 O c o ico ão po icio ado para a me ar a efici cia do
fogos da Cia Fuz Mec.
- A rede de arame tática é usualmente posicionada ao longo da LPF, de maneira
e a a ace e erior e a a ida pe o o o da me ra adora do e
Mec (Fig 27).

Fig 27 - Mtr dos Pel Fuz batendo a LPF balizada pelas redes táticas

4.5.3.6.3 Os campos de minas táticos podem ser integrados com as redes táticas
o ado eparadame e de e do er demarcado . e em er co ocado
arda o ao campo de mi a para e i ar acide e com ropa e
amigas.
O re raime o do arda oca i ado re e do ei o ap o do
elementos de segurança.
4.5.3.6.4 A Cia Fuz Mec constrói obstáculos de proteção local para destruir o
a a o fi a do i imi o. im como o o c o ico o de pro eção oca
são situados de acordo com o terreno e batidos por fogos.
- Certos tipos de obstáculos são orientados contra a maior ameaça a ser enfrentada
EB70-CI-11.471

a do do com a e apro imado o o c o a ipe oa co ra a i a aria a


pé e obstáculos anticarro contra uma força blindada.
4.5.3.6.5 Os obstáculos de proteção local são normalmente posicionados fora
do a ca ce da ra ada de mão a m a par ir da po iç e de com a e
dos soldados (tocas).
a) A rede de proteção local deve proteger todo o perímetro do Pel Fuz Mec (Fig
. e e e er em me e e e a er a ima i a de o c o e permi ir
o bloqueio do assalto inimigo.
b) A rede de proteção local poderá ser ampliada por meio da construção de
o c o de arame e re a po iç e do r po de com a e a i ia do de a
orma a imi ar a era me e a po ei pe e raç e o c eo de pe o ão.
c) Os campos de minas de proteção podem ser utilizados em combinação ou
usados separadamente.

i i a i ação do o c o a rea de de e a a a çada.

4.5.3.6.6 Obstáculos de arame suplementares são usados para ligar as redes de


proteção de Pel Fuz Mec e de Cia Fuz Mec e para disfarçar a linha da rede tática
a fim de e i ar e o i imi o ao ide ificar a rede ica oca i e a arma ami a
(particularmente as metralhadoras).

4-31
EB70-CI-11.471
4.5.3.6.7 O o c o de em er ma ido o co a e o er ação. ra e
os períodos de visibilidade limitada, deve ser previsto o patrulhamento ao longo
dos obstáculos e o reposicionamento dos soldados para assegurar que os obstá-
c o e e am e do a ido por o o e e ão e am rapa ado em i i o
pelo inimigo.
ara o er maior efici cia de erão er empre ado i ema de a arme impro-
visados, eletrônicos, luminosos, radares de vigilância terrestres, etc.
4.5.3.6.8 o p a e ar o empre o do o c o o m ia ec de e co i-
derar a quantidade de tempo requerido para a preparação, o encargo que recai
sobre o sistema logístico e a capacidade de trabalho da tropa.
4.5.3.7 Defensiva Sumária
4.5.3.7.1 a do ece idade de rapide a oc pação de ma po ição a
primeira pro id cia ão co ocar a ropa em po ição e a e ecer a e ra ça
apro imada e i iciar a or a i ação do erre o.
4.5.3.7.2 ara pro e er a or a i ação da po ição a e o m imo o do o o
de apoio di po ei . me ra adora da da ia ec o demai
elementos da companhia e quaisquer armas em reforço são dispostos de maneira
a proporcio ar a de e a da rea da compa ia em oda a direç e . a do
tempo, é feita uma coordenação mais pormenorizada que poderá comportar um
rea ame o da po ição e de o o .
4.5.3.7.3 ma ia ec da pode er orçada a or a i ar a po iç e
em contato cerrado com o inimigo. Nesta situação o preparo da posição é condi-
cio ado pe a ocorr cia o a o parcia da e i e co diç e
a) limitação de deslocamento dos homens;
e po ição da ropa ao o o o er ado
c) ataques inimigos em uma ou em todas as fases da organização;
d) ataques locais em acidentes do terreno necessários à organização da posição; e
e) retraimentos parciais para fortalecer a posição (com prévia aprovação do co-
ma da e do ec .
4.5.3.7.4 a or a i ação de ma po ição e a co diç e ão am m ap i-
cáveis os fundamentos da defensiva. O grau da aplicação, do mesmo modo que
o das normas de comando, varia com a situação.
4.5.3.7.5 O Cmt Cia Fuz Mec depende muito da iniciativa dos comandantes subor-
di ado por erem ece ria deci e imedia a do coma da e de pe o ão
antes que ele possa estabelecer uma coordenação pormenorizada.

4-32
EB70-CI-11.471
4.5.3.8 Apoio de Fogo
4.5.3.8.1 Tipos de fogos
a) Fogos longínquos
a e ado para a er o i imi o o mai cedo po e com a fi a idade de
ca ar e ai a re ardar pro re ão de e e de or a i o.
ão co i do pe o o o da arma de apoio i a ada de ro da po ição
e e e am capa e de e ec ar o o o o efica e em de ciar a
organização da posição defensiva, bem como pelos fogos das armas de apoio
orgânicas ou colocadas em reforço aos postos avançados de combate.
o o de e i o apro imado
a e ado para de r ir a coe ão da orça a aca e a e e po am
a çar o a a o i ri i do o maior mero po e de ai a rompe do e o
coma do o co ro e e a com icaç e ce a do a o er ação e e ra i a do
as armas de apoio.
ão co i do pe o o o de oda a arma i di id ai e de apoio e
po am a er o i imi o a po iç e de a a e e d ra e o de e ro ar de e
a e o a a o e a a çado.
c o o de pro eção fi a
a e ado para repe ir o a a o i imi o po ição de de e a media e a
co ocação de rede de o o preci o imedia ame e re e do .
ão co i do pe o o o pre i o da arma de apoio e podem er
desencadeados sob qualquer condição de visibilidade e representados pelas
direç e pri cipai de iro da arma da me ra adora e arra e do
morteiros e da artilharia.
d) Fogos no interior da posição
a e ado para imi ar a po ei pe e raç e de ro da po ição de de e a
destruir as forças atacantes, evitar a chegada dos reforços e apoiar os contra-
-ataques.
ão co i do pe o o o da arma i di id ai e de apoio e po am
atirar sobre a área em que se deu a penetração, visando aumentar a intensidade
do fogo nesta parte da frente.
4.5.3.8.2 Na defesa é o fogo que detém. O sucesso da defesa depende, portanto,
em ra de par e do c idado com e o o o ão p a e ado coorde ado
e de e cadeado . ia ec re po e pe o p a e ame o e m ima
coordenação dos fogos, e cada plano de fogo deve ser coordenado com o ele-
mento vizinho.
4-33
EB70-CI-11.471
4.5.3.8.3 A coordenação inclui a escolha de posição para os carros e as armas
de apoio efica co ro e de iro p a e ame o do o o o re a o pro ei
preparando-os por meio de registro e levantamento desses alvos sempre que o
empo o permi a. E a coorde ação er rad ida por p a o de apoio de o o
e e e po i i i e i a a eame e e o a er co dição de i i i idade
desencadear fogos nos locais ameaçados.
4.5.3.8.4 Plano de Apoio de Fogo
a) O plano de apoio de fogo deve permitir atirar sobre o inimigo, logo que se
po a o er o ei o a m o me cre ce e de o o medida e e
apro ima e de r o o repe i o por o o o i erior da po ição de e i a
caso nela penetre.
b) O plano de apoio de fogo tem que ser elaborado, levando-se em consideração:
a mai a or ei apro imação do i imi o a p mo ori ado meca-
i ado o i dado o ocai de i a aç e do po o de o er ação po o
de coma do o a de re ião e po iç e de arma de apoio
o oca e e de e a de er o i imi o imedia ame e re e da rea de
defesa;
3) os fogos disponíveis (orgânicos e em apoio); e
4) o plano de barreiras.
c ordem do ec pre cre e o empre o da arma de apoio o co ro e do
a a ão. O m ia ec i i a a arma e e e am o o co ro e dire o
para a e rar o m imo de pro eção rea de de e a da compa ia em coor-
de ação com o p a o de o o do ec. O o o de a arma comp e am e
reforçam os fogos das armas de apoio do batalhão.
d) Na defensiva, a não ser no momento que precede ao ataque, raramente ha-
verá dados detalhados quanto à manobra do inimigo. Assim sendo, podem ser
p a e ada co ce raç e a pro ei do i imi o o acide e impor a e
do erre o. e e ca o cre ce de impor cia o mo i orame o de a re i e
o e permi ir o de e cadeame o opor o de o o a fim de arrar a er
progressão inimiga.
e O m ia ec prop e a oca i ação da arra e da ar i aria e mor ei-
ro e e ão di ri da i orma e o re o e ore e a mi e pri cipai
da me ra adora e arma da i i a . e po e de a i ormaç e
a ri i e ão mi e a e mor eiro a me ra adora e a arma
para a erem a ac a e i e e e re orçar o o o de pro eção fi a .
f) Os Pel Fuz Mec são dispostos de maneira a permitir o apoio mútuo, a defesa
em pro didade e a pro eção em oda direç e .

4-34
EB70-CI-11.471
O p a o de o o do e ec ão co ro ado para erificar e o erre o
à frente de seus núcleos de defesa é batido por fogo de armas portáteis e se há
zonas de recobrimento entre os seus setores de tiro.
h) As medidas de controle do tiro são difundidas entre os elementos da Cia Fuz
ec e a o er ação coorde ada para e a ra a comp e a e eficie eme e
oda a re e e o a co da rea de de e a.
4.5.3.8.5 e e a icarro
a) A preparação de um plano coordenado de defesa anticarro é da responsabili-
dade do m ec.
E e p a o pre a or a i ação de ade ado i ema de a er a a i a ação
de armas anticarro no interior das áreas de defesa das Cia Fuz Mec, o aprovei-
tamento do terreno para proteção contra blindados inimigos, o lançamento de
campo de mi a a co r ção de o c o ar ificiai e o re orço do a rai .
c) O Cmt Cia Fuz Mec familiariza-se com esse plano e emprega as armas anticarro
para proporcio ar o m imo de pro eção apro imada a rea de de e a. aa
e a arma em ocai de o de po am a er a do i dado i imi o com
iro de a co o campo de mi a e demai o c o ão pro e ido pe a
armas de outros elementos, ou então empregá-las para reforçar a defesa das
partes mais vulneráveis de sua área.
d O erre o de e er a a i ado e do a i cia o re o mo ime o de
blindados e as facilidades que apresenta para a instalação das armas AC. Os
terrenos desfavoráveis podem restringir ou impedir o emprego de grandes for-
maç e de i dado e a do e a idade a e co ce rarem em pe e a
áreas. Isto facilita o emprego das armas anticarro.
e fim de coorde ar a ação da arma a icarro da cada m ia ec
a eado o a o do ec de ermi a a ordem de de e a a oca i ação
e ore de iro e a mi e per i e e arma co ocado o e a
rea de re er a apro dame o do .
co r ção de o c o ar ificiai e o re orço do a rai como par e do
p a e ame o de or a i ação do erre o a o de arreira ão aci i ar e por
o ro ado impor mi e de iro arma a icarro. i e ração o mai de a-
lhada possível, entre o plano de barreiras e o apoio de fogo é indispensável ao
ce o da .
O campo de mi a e o c o ão a ido por o o com a fi a idade
de evitar que o inimigo os remova ou para destruir carros inimigos imobilizados.
h) Um sistema de alerta contra blindados inimigos é uma das partes mais impor-
a e do p a o de e por a o m comp eme o i di pe e ao p a o de

4-35
EB70-CI-11.471
apoio de fogo. Convém salientar a importância das mensagens de alerta conterem
a ide ificação do i dado i imi o . E a me a e m preced cia o re
as outras.
4.5.3.8.6 Morteiros
a) Na defesa os morteiros serão empregados para:
i iar o e ec a de e a de a po iç e proporcio a do apoio
imedia o ao c eo de de e a a a çado por meio de co ce raç e o re
a o i opi ado par ic arme e o de e fiado para de er o a a e i imi o
a e e a i a a po ição de a a o.
ooperar a imi ação da pe e raç e . co ce raç e ão p a e ada
para serem desencadeadas no interior da área de defesa da Cia Fuz Mec, para
imi ar pe e ração i imi a o .
poiar o co ra a a e . co ce raç e podem er ada para i o ar
a pe e raç e e proporcio ar apoio imedia o orça de co ra a a e.
orma me e a po iç e de iro do mor eiro oca i am e re a arda
pr ima ao e ec e apro da a de e a. E a medida permi e me or
proteção e, principalmente, o apoio a todas as fases do combate, inclusive o
de e cadeame o do o o o i erior da po ição. o iç e i iciai a a çada
i c i e re e do e ece rio ão pre i a para a e ec ção do
fogos longínquos em apoio ao escalão de segurança.
c d ração e a cad cia do iro do mor eiro depe dem do e ei o de e ado.
Na barragem, o fogo deve ser mantido enquanto perdurar a ameaça e deve cessar
tão logo o inimigo se retire da zona de barragem ou consiga ultrapassá-la, ocasião
em que os morteiros devem se preparar para o tiro no interior da posição. Nas
co ce raç e o o o de e er ma ido a e prod a o e ei o de e ado o
pelo espaço de tempo previsto no plano de apoio de fogos. O regime de tiro deve
constar dos planos sempre que necessário.
4.5.3.8.7 Armas Anticarro
a) A missão principal das armas AC na defesa é a proteção imediata da área de
defesa contra a atuação de blindados inimigos. Como missão secundária, as peças
podem fazer tiros contra armas anticarro e outras armas coletivas. No cumprimento
de sua missão principal, as armas AC devem ser dispostas em profundidade e em
co diç e de a er a pro ei de pre er cia em i ação de a eame o.
mi e da arma oca i ada o co i em em a er a
favoráveis aos CC e blindados inimigos e complementar o apoio de fogo das
demais armas da área de defesa.
c arma oca i ada a rea do e ec re er a m por mi ão imi ar

4-36
EB70-CI-11.471

po ei pe e raç e de i imi o a er a po iç e do e ec do
e orem mer ido e pro e er o a co da ia ec co ra a
a ação de . ara o c mprime o de a mi e orma me e ão ece -
ria po iç e p eme are .
d) Uma das peças pode ser posicionada no núcleo do Pel Fuz Mec reserva com
a fi a idade de a er o i er a o do e ec do e apro dar a
defesa anticarro.
4.5.3.8.8 Carros de combate
a) Os carros não devem perder a sua característica fundamental de elemento de
ma o ra e ão por i o empre ado em aç e de co ra a a e para o e
inicialmente, são conservados em reserva.
i aç e e re a o em e poderão er empre ado i icia me e como
e eme o de apoio de o o e de apro dame o da . e po iç e com de-
e fiame o de co raça cooperarão e ão a e ec ção do o o o o
de e i o apro imado e de pro eção fi a . O mai aco e e empre o e a
situação, será no aprofundamento da defesa anticarro.
4.5.3.8.9 Empre o do pe o ão de apoio
a eção
eção pode perma ecer em ação de co o o em ção do a ore
da decisão, o Cmt Cia Fuz Mec pode empregar uma ou duas peças em apoio direto
o re orço ao e ec do oc pa do po iç e de ro do c eo
de de e a. E a co d a ocorre am m re e eme e para e i ar ac m o
de peças de apoio na mesma região.
- A descentralização das peças em apoio direto ou reforço pode ocorrer quan-
do: os setores de tiro e de observação forem compartimentados; uma parte do
dispositivo for mais vulnerável a ataques de blindados; ou for determinada uma
direção mai pro e de apro imação do i imi o.
orma me e a peça ão co ocada em re orço ao e ec em c o
núcleo de defesa se instalaram quando: o tempo para instalação for limitado, não
permi i do coorde ação e ra o meio de com icaç e ão prec rio o a
tropa se instala defensivamente em contato com o Ini.
a do o er ece idade de pro eção a icarro ma o mai peça podem
ser colocadas em reforço aos postos avançados de combate.
eção de mor eiro
empre e po e a do o e ore de iro e a o er ação ão ão
imi ado o o o e o co ro e mai efica e ão o ido pe o empre o do mor-
eiro em ação de co o. im o m ia ec pode di por da eção a

4-37
EB70-CI-11.471
a er mome o o e do o o mai efica e .
a do a ia ec or re po e pe o po o a a çado de com a e
a seção pode ser empregada no apoio aos mesmos. A principal consideração que
ir co dicio ar a orma de empre o e a oc pação de po iç e p eme are para
apoiar os postos avançados de combate é o alcance de utilização do material e
a necessidade de bater o inimigo o mais à frente possível:
a do e e po o e i erem m i o di a e da a eção poder
reforçá-los para assegurar melhor apoio e permitir o desencadeamento dos fo-
o o o . e a i ação a eção e i a ar o i erior da po iç e do
postos avançados de combate;
a do o po o a a çado de com a e e ão pr imo da a eção
pode er i a ada em po iç e p eme are a or a da po ição de e i a.
E a mi ão de e ermi ar a empo de permi ir e a peça e am de ocada
para a po iç e de iro a fim de apoiar a de e a da .
4.5.3.8.10 Empre o de m e o o m e o podem er empre ado a
defesa para:
- cegar a observação inimiga;
red ir a efic cia do iro dire o i imi o
dific ar a a a em do o o i dire o i imi o
red ir a efici cia de e ipame o op r ico
- reduzir a velocidade ou desorientar progressão inimiga;
ca ar ai a ape a a do or i i ado o oro ra co
permi ir o de e a ame o o o re raime o e
de i ar a o o a i ar po iç e ami a para a idade de apoio de ar i aria
de morteiros ou de força aérea, preferivelmente com fumaça colorida.
4.5.3.9 Comando e Controle
4.5.3.9.1 O i ema de com icaç e a de e a de rea i e ciado pe o empo
di po e para mo a em do meio de com icaç e . maior e a i idade da
operaç e amp ia o empre o de meio ico por m a aç e di mica da
defesa, os meios rádio e mensageiro são largamente empregados.
4.5.3.9.2 eio de com icaç e
a pec iaridade da de e a de rea i em dire ame e o meio de com -
icaç e mai empre ado pe o a a er
1) meio físico - deve ser o mais completo possível, dependendo do tempo de
preparação da po ição de e i a. e em er a çado circ i o a er a i o e re
4-38
EB70-CI-11.471
dois assinantes para que os fogos de preparação do inimigo não interrompam
o a i aç e . primeira prioridade para a co r ção do circ i o do
e i do e o e eme o da e por imo a re er a.
2) meio rádio - os fatores segurança e sigilo são preponderantes na defesa de
rea. o o a pre criç e r dio de em e ir em pri c pio a e i e e cia
a e do co a o com o i imi o r dio em i cio
d ra e a aç e do i c i e o aco ime o r dio re ri o e
- após o início do ataque inimigo - rádio livre
3) meio mensageiro - é largamente empregado na defesa de área. Antes do
contato com o inimigo, os mensageiros de escala são os mais utilizados. Após o
i cio do a a e i imi o o e peciai m maior empre o. ra e a di mica
da defesa, os mensageiros são muito utilizados.
4) outros meios (visuais e acústicos) - são empregados na defesa de área para
suplementar os meios acima descritos. Os visuais devem ser utilizados da frente
para a retaguarda e seguirão códigos preestabelecidos. Os acústicos podem ser
empre ado a o de a arme co ra a a e i dado o a reo por e emp o .
4.5.3.9.3 Posto de Comando
a) O Cmt Cia Fuz Mec localiza onde posto de comando onde melhor possa con-
ro ar a aç e a par e po erior da rea de de e a. e e am m co iderar
o a pec o re ere e e ra ça e com icaç e .
O po o de coma do de e e ar em po ição de e fiada e oc a da o er ação
aérea. Convém que disponha de itinerários cobertos que conduzam à frente e
re a arda para aci i ar a com icaç e com o pe o e e com o po o de
coma do do ec.
c O po o de coma do pro a pr pria e ra ça com o i e ra e do r po
de coma do. E re a o maior e ra ça o ida po icio a do o o i erior o
pr imo da po ição do e ec re er a.
d) A Cia Fuz Mec pode estabelecer um posto de comando alternativo para coor-
de ar a aç e ca o o pri cipa e a de r do o or e e i eficie e.
e) O posto de comando é organizado de forma a funcionar como centro de coor-
de ação me mo a a cia do m ia ec.
4.5.3.9.4 Posto de Observação
a a do orem imi ado o acide e do erre o e o ereçam oa o er ação
sobre toda a zona de ação, o Cmt Cia Fuz Mec deve valer-se da observação
rea i ada pe o m e ec. O meio de com icaç e ão coorde ado
e i i ado ao m imo a fim de permi ir e odo coma da e de ração po a
4-39
EB70-CI-11.471
observar, pedir e regular os tiros de qualquer arma de apoio.
b) O posto de observação da Cia Fuz Mec deve ter vistas sobre a maior parte
po e da o a de de e a e de a . e a o er ação or imi ada de e er
e co ido m po o de o er ação e d i a o re a mai peri o a .
o er ação o a co impor a e am m. O po o de coma do ma m e
informado sobre sua localização.
4.5.3.10 Medidas de Segurança
4.5.3.10.1 e ra ça apro imada
a) O fato de postos avançados gerais ou de combate terem sido instalados pelo
coma da e do e ca ão perior ão e ime a ia ec da re po a i idade
de pro ide ciar a pr pria e ra ça apro imada.
ra e o dia o er adore ão de acado para i iarem o erre o re e da
po ição e a er arem da apro imação i imi a ão o o o de i ia. O i i er rio
previstos para o retraimento dos postos avançados são incluídos nos setores de
vigilância desses observadores.
c i ia ão co ocado o acide e do erre o mai pr imo permi i do a
o er ação da re e da ia ec era me e ão a a ado a m de
m da posição. O Cmt Cia Fuz Mec pode determinar que cada Pel Fuz Mec de
primeiro e ca ão e a e eça a pr pria e ra ça apro imada o a ri ir e a
missão ao Pel Fuz Mec reserva.
d) Os postos de vigia normalmente são constituídos de dois a quatro elementos
de e ra ça apro imada e dão a er a e proc ram de ermi ar o e e i o a
a i idade e a direção do a a ço i imi o. oi e a pro ei do i imi o
ão i a ado o o de E c a o ai podem er i ado por pa r a .
e Em cada po ição de r po de com a e o peça perma cia de m i ia
em situação de alerta no mínimo. À noite, eles são duplos. Os vigias devem ser
i do de d a em d a ora o me o para e o ca aço ão pre di-
que a atenção.
f) A Cia Fuz Mec completa a segurança por meio de medidas passivas que abran-
gem o controle de movimento, o disfarce, a ocultação e a disciplina de luzes e
de ruídos.
4.5.3.10.2 Contrarreconhecimento
a o rarreco ecime o m co o de medida aç e e c ica de i ada
a negar aos elementos de reconhecimento inimigo dados sobre nossas tropas,
mediante a destruição do reconhecimento inimigo (medidas ativas) ou pelo em-
prego de medidas passivas.
EB70-CI-11.471
arame e po e e ar ao i imi o oda a i ormaç e . or i o o m
Cia Fuz Mec deve determinar as prioridades para o contrarreconhecimento e focar
o e orço para e ar e a i ormaç e ao i imi o. a eado o e e e pera
da aç e de reco ecime o do i imi o e em co o cia com o p a e ame o
do ec o m ia ec decide ai a i ormaç e e a po iç e e
de e pro e er. am m co idera ai ão a i ormaç e e ariam o i imi-
o a ar da ma eira e o coma da e da compa ia de e a i d i do o por
e emp o a e de e o er prema rame e de e o er e ardiame e a acar
m o e i o a o o e rar em ma o a de ma ar.
c) A Cia Fuz Mec poderá receber a missão de compor a força de contrarreconhe-
cime o do ec. O p a o de co rarreco ecime o da compa ia i e rado
ao co cei o da operação e coorde ado com o p a o do a a ão. m e emp o
do o de co rarreco ecime o a e ec ção de de e a ao o o de m c r o
d’água contra uma força motorizada.
d O m ia ec de ermi a a impor cia de e ar ao i imi o i ormaç e
sobre os pontos de ultrapassagem ao longo do rio. Por conseguinte, direciona os
esforços de contrarreconhecimento nos pontos do rio que permitem passagem a
a i i a do em o cada mi a o c o po iç e de com a e im ada
pa r a de e ra ça po o de o er ação o o i dire o cam a em
demo raç e e o ra medida para de r ir o e a ar o e eme o de
reconhecimento inimigo.
e ma ia ec da orma me e apoiar a aç e da orça de co -
rarreco ecime o do ec.
4.5.3.10.3 e e a d ra e a oi e o per odo de i i i idade red ida
a) A defesa durante os períodos de visibilidade reduzida depende dos tiros pre-
parado e amarrado e do com a e apro imado. Em ir de da po i i idade de
rea i ação de i fi raç e por par e do i imi o o po o de e c a e i iam o
cami ame o e a e co d em rea de de e a ão e e ciai para a
obtenção de dados sobre os deslocamentos do inimigo em tempo oportuno. Os
e ipame o de i ão o r a o me mo erma di po ei a de erão
ser utilizados sempre que possível para aumentar a visibilidade. Os sensores
de vigilância e os dispositivos de alarme servem como economia de tropa, que
eriam ada em po o fi o e pa r a . pa r a de em a ar re e e
o i er a o e re a raç e .
ia de re ra ão ece rio rea ame o para a e der co diç e de
visibilidade reduzida à noite, devendo ser coordenados pelo Cmt da Cia Fuz Mec.
odo o ome ão o ificado o re a po iç e e erão oc pada d ra e
o per odo da oi e o me mo de po ca i i i idade oca io ado pe a co diç e
atmosféricas.

4-41
EB70-CI-11.471
c ara a ia ec e e rea ame o compree dem
- apontar os morteiros para as barragens, o armamento anticarro para as
direç e pri cipai de iro e a me ra adora para a i a de pro eção fi a
amarrando-se a pontaria;
rea ar a ropa e a arma de apoio para e po am o ear a rea
que favorecem os ataques noturnos e que, por serem geralmente descobertas
e e po a o per odo de oa i i i idade ão ome e co er a por o o .
E eme o da re er a da ia ec podem er empre ado para e e fim o
o e ec de primeiro e ca ão podem er e e dido a m de e a co
a me ar a medida para e ra ça apro imada d ra e a oi e
co ocar mi a a icarro para o ear pro ei .E a mi a de em er
removidas ao clarear do dia; e
- preparar a iluminação do terreno à frente da posição por meio de artifícios
i mi a i o o coorde ação do ec.
d a do o e ec oc parem a po iç e de e i a d ra e o dia de-
erão preparar po iç e para i aç e de po ca i i i idade. E a preparação
i c i o a po iç e para o i eiro e . ara o i eiro e em e a
me ma c ica da i a aria a p . O cami o a erem percorrido pe a
durante a possível mudança de posição deverão ser reconhecidas e ensaiadas
durante o dia.

i o ição de o er ação di r a e o r a para a

4-42
EB70-CI-11.471
4.5.3.11 Condução do Combate Defensivo
4.5.3.11.1 o ideraç e erai
a medida e o i imi o e apro ima me ido ao o o do po o a a -
çado de com a e e da arma e e ec am o o o o o . E e ão
co ro ado por pa r a e o er adore erre re . e a arma de
apoio podem oc par po iç e p eme are para o iro i iciai e e de ocam
para a posição principal ou de muda antes que o inimigo chegue ao alcance de
utilização do fuzil.
b) Os fuzileiros empregados nos postos avançados de combate, permanecem
em posição o maior tempo possível e retraem cobertos pelos fogos de morteiro e
artilharia, utilizando itinerários previamente reconhecidos e balizados.
c edia e ordem da ia ec a e a arma de iro e o podem
oc par emporariame e po iç e p eme are para rea i ar o o o o .
ai po iç e de em e ar o m imo a m do c eo de de e a a a çado
para e e e ão e am re e ado prema rame e. e e a er i i er rio co-
er o e co d a a po ição pri cipa . e a peça oc pam po iç e
suplementares para os tiros iniciais e se deslocam para a sua posição principal
ou de muda antes que a força atacante chegue ao alcance útil do fuzil.
d medida e o i imi o a a ça o o o e or am mai de o .
e as armas de apoio abrem fogo nos alvos que apareçam nos seus setores, a
partir do momento que entrem em seus alcances de utilização, balizados pelas
linhas de acionamento.
e) Os pedidos de fogos de apoio são feitos diretamente ao observador avançado
da ar i aria o do mor eiro pe ado . E e pedido podem am m er ei o
pe o m ia ec ao m ec.
O caçadore do ec podem m i a e e preparar e di arçar po iç e
principais e secundárias adequadas que lhes permitam atuar para impedir a
remoção do o c o re e do e prod ir ai a e re o adro
que dirigem o ataque.
a do o i imi o c e a ao a ca ce i da arma por ei do o
coma da e coma dam e co ro am o iro da raç e diri i do o co ra o
elementos inimigos que mais ameacem a posição.
medida e o i imi o e apro ima da po ição de e i a e de e cadeia o
fogos para apoiar seu assalto, os homens que ocupam os núcleos de defesa
a a çado a ri am e em e a ri o i di id ai o e pa d e .
i a do o o o em ma a do i imi o ão pe o oda a arma oca i-
ada o i erior do c eo de de e a do e ec do a rem o o
para prod ir o m imo de ai a e de er o a a e i imi o.
4-43
EB70-CI-11.471
O o o de pro eção fi a ão de e cadeado media e o a çame o de
ar i cio de i a i ação pe o coma da e do e eme o do o por
ordem do escalão superior.
k) No momento em que elementos atacantes atingirem a zona em que estão
previstas as barragens, os morteiros e a artilharia as desencadeiam. A relação
dos comandantes autorizados a pedir os fogos de barragem consta do plano
de o o do ec. E a a ori ação em era de e ada ao coma da e
ordi ado a o e ca ão pe o ão i c i e para e o o o e am a er o a
oca ião em e e or em ece rio . a do pedido e e ão de e cadeado
pro ame e. O coma da e do e ca e periore imedia ame e erificam
a ece idade de e o o e pedem re orço e ece rio. e a arra em
de a er mor eiro e i er ora da o a o de o o o de pro eção fi a e
fi erem ece rio e e de e de e cadear a co ce raç e e e am mai
possibilidades de reforçar os fogos da área ameaçada.
a do o e eme o a aca e a i irem a i a de pro eção fi a a
metralhadoras transportam seus tiros para seus alvos principais, e as outras
armas aumentam a intensidade do tiro contra os alvos mais ameaçadores. Os
i eiro pa am a de e cadear o o i di id ai o e ore o o i .

i e or de iro ro a e o o do pe o ão de i eiro

4-44
EB70-CI-11.471
m a do ma ração do pede o de e cadeame o do o o de
pro eção fi a ome e o e ec am a arma e apoiam e e e eme o. e
a i i i idade oa o coma da e da raç e de apoio de ermi a o mero de
iro e a d ração do o o de pro eção fi a . a o co r rio e e a pre criç e
contidas no plano de fogos da Cia Fuz Mec.
e o i imi o de e cadear o a a o er o i i ado pe o o o i c i e
com granadas, travando-se o combate corpo a corpo. Os homens dos núcleos
ameaçados só retraem mediante ordem.
o) As armas localizadas na área de defesa do Pel Fuz Mec reserva recebem a
mi ão de arrar a er pe e ração o de ar de ordame o o de
apoiar contra-ataques, atirando sobre a força inimiga que se apresente em seus
setores de tiro. À medida que o inimigo vai sendo forçado a recuar, abandonando
o terreno conquistado, é perseguido pelo fogo.
p e o i imi o co e ir pe e rar a rea de de e a a a pro re ão de e er
de ida pe o o o do c eo de de e a do pe o e i i o da re er a do
carros e das armas de apoio.
q) O Pel Fuz Mec reserva, em alguns casos, pode receber ordem do Cmt Cia Fuz
ec para e ec ar co ra a a e oca . o do em ir de de e e e i o e do a o
de e ar a e empre e a ado pe o o o o me mo com a e e o e
ec do rarame e e a ri da e a mi ão. O co ra a a e a do
ordenado, se reveste da forma de ataque rápido e inopinado e de ação de limpeza
para eliminar inimigo de pequeno valor, que tenha feito pequena penetração no
dispositivo defensivo e será feito somente no caso do Pel Fuz Mec reserva não
estar sendo empregado para limitar a penetração.
r a do o co ra a a e or de e cadeado pe a ia ec re er a do
ec a ia ec da apoiam a ma o ra de e cadea do o o o re
o inimigo no interior da posição, sob coordenação do comando do batalhão.
o ca o da ia ec ficar cercada o coma da e rea a o di po i i o
da ropa e a po iç e da arma i a ada a a o a de acordo com a
ece idade para ma de e i a pro o ada em oda a direç e .
4.5.3.11.2 Conduta face ao ataque com carros
a a do a orça a aca e co i da de carro e i a aria a compa ia a e
com as armas portáteis a infantaria de acompanhamento e com armas anticarro,
o carro i imi o . e e e proc rar eparar o carro do e eme o a p por
meio do fogo.
Em ca o e cepcio ai a do a i a aria i imi a o o ro e eme o e po o
não oferece bom alvo, o fogo das armas portáteis é dirigido contra as escotilhas
e a a e a de i ada do carro i imi o . O de e ore am m o i i am
a ropa a p e e apro ima mo ada o carro o e i do de per o o ra
vaga de carros.
4-45
EB70-CI-11.471
c o a er a do aparecime o de carro i imi o a ar iç e de arma oc pam
pro ame e a po iç e de com a e e a iram a do o carro e i erem
dentro do alcance de utilização das armas ao atingirem as linhas de acionamento
pré-determinadas.
d e e er e i ada a a er ra prema ra de o o co ra carro i o ado
lançados pelo inimigo como “iscas” para provocar a revelação prematura das
po iç e de iro a ão er e a peça o peça e a por mi ão pri cipa
de r ir o i i i ar ai carro o e de er er ei o de po iç e de m da
a fim de ão de ciar prema rame e a po ição pri cipa . demai arma
anticarro permanecem em vigilância e só devem atirar quando o ataque de carros
é efetivamente desencadeado. Cada peça atira sobre o carro que lhe tenha sido
designado como alvo principal.
e empre e po e de e e a er o de a co ma e e de e modo
o a o apre e ado de maior e e ão a i da em do a co mai er e
e po i i idade de da ificar a a ar a.
a do ma orça i dada a çada ao a a o o e e co ra o o o
orma me e e de e co i a ec ada o re do re riç e de i i i idade em
co e cia o e orço i icia da de e a de e er a er e a orça o mai
re e po e do com o o o a icarro .
ra e o a a o i imi o e o i dado i imi o e diri irem dire ame e
para a posição da arma AC, a guarnição procurará abrigar-se para fugir ao
esmagamento. Uma vez que o blindado tenha ultrapassado a posição, a peça
atira contra a retaguarda.
eo i dado i imi o pe e rarem a po ição a e ec de primeiro
escalão permanecem em posição para repelir a infantaria de acompanhamento
e dei am a de r ição do carro a car o da arma a icarro oca i ada o
interior da posição.
4.5.3.11.3 Condução do combate defensivo noturno
a e ro da po i i idade permi ida pe o empre o de meio op r ico
i di id ai e da o pe a i mi ação do campo de a a a er ado ada
conduta semelhante à observada durante o dia, salvo a peculiaridade de haver
maiore po i i idade de com a e apro imado e i fi ração de a e eme o
inimigos na posição.
Em ora o mor eiro e e am preparado para a pro a e ec ção da arra em
e as metralhadoras se achem apontadas para a LPF, se a visibilidade permitir,
a ar iç e de a arma poderão ra por ar o o o para a o mai
compe adore o peri o o a do ão rece erem ordem de e ec ar o o o
de pro eção fi a .
c r i cio piro c ico podem er i i ado re e da po ição para a i iar a
localização de alvos.

4-46
EB70-CI-11.471
d O e oeiro e maça criam i aç e eme a e oi e. m o red em
a efic cia da o er ação do de e ore ma ão a e am o iro e e am
ido amarrado pre dica do co do a re ação de e o o .
4.5.3.12 Apoio Logístico
4.5.3.12.1 O apoio logístico normalmente atenderá às seguintes necessidades:
m ima ce ra i ação do meio amp o de do rame o da i a aç e maior
e ra ça di per ão e e i i idade para a e der rapidame e a ma operação
ofensiva.
4.5.3.12.2 O consumo e o ressuprimento atenderá as seguintes particularidades:
a) Classe I - consumo sempre que possível de ração normal. Os núcleos de defesa
poderão estocar a reserva orgânica de posse da Cia Fuz Mec e água.
a e e a ca e oria i c i o ri ica e e com ei . E e
ressuprimento ocorrerá na instalação de suprimento ou por meio de processos
especiais de ressuprimento, tais como os postos de suprimento móvel. Os pedidos
de p ão rea i ado diariame e e i am a e der a ece idade ariada
da operaç e e ica o de mo ime o.
c a e o co mo de ma eria para or ificaç e er e e ado e orma me e
o material será recebido pelo processo de entrega na Cia Fuz Mec, mediante um
p a e ame o e pedido a ecipado.
d a e o co mo er e e ado para a ma e ção da po ição
defensiva, porém os núcleos de defesa poderão estocar alguma quantidade de
munição.
e a e e a ca e oria i c i ma eriai de mo omeca i ação e a iação
como a peça de reparo e doc me o ece rio para a operaç e de
manutenção de equipamentos. Peças de reparo são fornecidas em resposta a
m pedido e pec fico o ão o ida por roca dire a de peça repar ei . Em
i aç e de com a e o i erc m io e a ca i a i ação ão orma com para
o er o i e da a e .
4.5.3.12.3 e ido e a i idade da operação a ma e ção rea i ada de orma
mai comp e a e c idado a. i peç e p a e ada podem er e ec ada
em pre o da a i idade . ma e ção apropriada a c a e para ma er
o e c o e ipame o e o ro ma eriai em co diç e de cio ame o.
proce o co o começa do com medida pre e i a omada por cada
tripulação e continuando com os esforços de recuperação e reparação por
pe oa de ma e ção de e perior. er iço de ma e ção i c em
inspeção, testes, manutenção, reparação, requisição, e evacuação dos veículos
e equipamentos.
4.5.3.12.4 e e e e ar pe a ma e ção do mora da ropa e i ide do e ado
a i rio e ec a do e empre e po e a a i idade de a o a a deria
suprimento reembolsável, serviço postal e vagas em centros de recreação, área
de repouso e recuperação.
4-47
EB70-CI-11.471
4.5.3.12.5 O desdobramento do apoio logístico deve atender às necessidades de:
a) apoiar a defesa com maior densidade na região capital da defesa;
b) evitar congestionamento nas áreas avançadas;
c) reduzir a possibilidade de perda de elementos de apoio logístico como resultado
de uma penetração inimiga; e
d po i i i ar e ra ça i a aç e o ica e ma er o i i o o re a
localização.
4.5.3.12.6 As cozinhas podem se encontrar centralizadas na área de trens de
combate ou descentralizadas nas áreas de trens das Cia Fuz Mec, conforme as
co diç e do erre o a di cia e re o c eo de de e a a i ação ica e
a situação logística e o grau de organização do terreno.
4.5.3.12.7 e i cia de apa e cami o de e fiado e permi am e ar
a re eição e e ao ome e e e co ram em po ição i i a deci ão
o re a oca i ação da co i a . empre e po e de e e pre erir a re eição
e e ração pe o e ei o po i i o e prod em o re o mora da ropa.
4.5.3.12.8 A localização dos trens leva em conta a manobra, o terreno, a situação
logística e principalmente a segurança necessária à operação defensiva. Na
defesa os trens são localizados normalmente mais à retaguarda do que nas
operaç e o e i a . o e i a o co e io ame o a rea a a çada e red
a probabilidade de perda de elementos de apoio logístico.
4.5.3.12.9 Os trens devem ser localizados preferencialmente dentro dos limites
de retaguarda da companhia, atrás do posto de comando e dos núcleos de
aprofundamento para não interferir na manobra.

4.6 MOVIMENTOS RETRÓGRADOS


4.6.1 O E E E
4.6.1.1 Movimento retrógrado é qualquer movimento tático organizado de uma
orça para a re a arda o para o e do i imi o e a orçado por e e e a
e ec ado o ariame e como par e de m e ema era de ma o ra.
4.6.1.2 O mo ime o re r rado i a pre er ar a i e ridade de ma orça a fim
de e a o e i a e a re omada em ma oca ião ra. ma orça ome e o
e ec a o ariame e a do ma a a em marca e po a er o ida. Em
qualquer caso, deve ser aprovado pelo comandante do escalão imediatamente
perior e p a e ado com a a eced cia de ida.
4.6.1.3 Finalidades
4.6.1.3.1 O mo ime o re r rado ão e ec ado com ma o mai da
e i e fi a idade

4-48
EB70-CI-11.471
a i ie ar de a ar re ardar e i i ir ai a ao i imi o
b) conduzir o inimigo para uma situação desfavorável;
c) permitir o emprego de uma força, ou parte da mesma, em outros locais;
d e i ar o com a e o co diç e de a or ei
e a ar empo em e e a ar deci i ame e em com a e
de e a ar e do co a o com o i imi o
rea ar o di po i i o e
h) encurtar as vias de transporte.
4.6.2 O E O
- O mo ime o re r rado ão c a ificado em r orma de ma o ra ica
retraimento, ação retardadora e retirada.
4.6.3 O E E O
4.6.3.1 O pri cipai a ore ei em o ce o de m mo ime o re r rado
são:
a) p a e ame o ce ra i ado e e ec ção de ce ra i ada ece rio er
uma completa compreensão da operação por meio de planos bem detalhados
do e ca ão perior e po ir i erdade ficie e a e ec ção da mi e
e pec fica
b) apro ei ame o ade ado do erre o e da co diç e me eoro ica
com e pecia a e ção para o m imo apro ei ame o da rede de e rada
principalmente pelas forças mecanizadas e blindadas;
c) liberdade de ação, rapidez e mobilidade (igual ou superior a do inimigo);
d) largo emprego de medidas de coordenação e controle;
e) ma e ção do mora e poder er o ido pe o e erc cio i oro o da idera ça
efetiva dos comandantes, visando minimizar os possíveis efeitos negativos
causados pelo movimento para a retaguarda;
f) p a o e ei a eado em ip e e com a e a i icia i a
g) emprego adequado do apoio de fogo e obstáculos;
h) empre o opor o de aç e o e i a e
i) sigilo, segurança e simulação
4.6.4 OO O O
4.6.4.1 O p a e ame o de apoio o ico para m mo ime o re r rado de e
dispor sobre:

4-49
EB70-CI-11.471
a) de i o a er dado ao prime o e e ipame o em e ce o
b) e ac ação da da ificada e em pa e
c e ec ção do prime o d ra e oda a operação
d) e ac ação da ai a
e) de r ição do prime o e e ipame o e ce o o de a de a e
ca o e a ece rio
f) controle de trânsito; e
g) controle de civis.
4.6.4.2 e e er ei o odo o e orço para impedir eo prime o de a er
espécie caiam em mãos do inimigo.
4.6.4.3 O co ro e de r i o de capi a impor cia para o i o da operação.
e e modo a prioridade o or rio e a co diç e de i i ação da e rada
de em er p a e ado a fim de a e rar m orde ado de ocame o e a do e
em co ideração a mi e e a po i i idade do e eme o do ec.
pro a i idade de i erdição da e rada por ação do i imi o por modificaç e
a co diç e me eoro ica e por co e io ame o do i i er rio e i em a
previsão de itinerários alternativos.
4.6.4.4 Uma operação retrógrada raramente pode ser realizada sem que a
pop ação ci i e a e o ida a ação a im o co ro e e a e ac ação de ci i
devem ser considerados em todos os planos para um movimento retrógrado a
fim de e e i ar de ordem e o co e io ame o do r i o.
4.6.4.5 O p a o de de r ição co m i r ç e re ere e ao e de r ir e a
a do de r ir o prime o para e o i imi o ão po a apro ei o . Em
pri c pio do e ão or po e e ac ar er de r do. o p a o de e ficar
bem claro quem está autorizado a realizar a destruição e a partir de que momento
de er e ec a.
4.6.4.6 operaç e re r rada ão carac eri ada pe o a o co mo de
com ei e rifica e . a re a da operação poder e i ir co mo
igualmente alto de munição. Os suprimentos de todas as classes são previamente
co ocado em po iç e de ermi ada de modo a a e rar apoio co o ao
e eme o de com a e ma e eoE pE er e a a a e do i imi o.
- O movimento das viaturas de suprimento é normalmente sob fogo do inimigo.
e e er empre co iderada a po i i idade de o apoio o ico er rea i ado
por meio aéreo.
4.6.4.7 Não há previsão de desdobramento dos trens, devendo permanecer
embarcados.

5
EB70-CI-11.471
4.7 RETRAIMENTO
4.7.1 O E E E
4.7.1.1 O retraimento é um movimento retrógrado, por meio do qual a Cia Fuz Mec
rompe o contato com o inimigo, de acordo com a decisão do escalão superior.
Pode ser seguido de uma retirada ou da ocupação de uma posição ou zona
recuada de onde será conduzida uma subsequente ação ofensiva ou defensiva.
4.7.1.2 O retraimento poderá ser diurno ou noturno. O retraimento diurno, sempre
que possível, deverá ser evitado, pois os fogos observados inimigos podem
re ar em pe ada ai a e a perda da i erdade de ação. Em co rapar ida
os retraimentos noturnos proporcionam maior liberdade de ação, facilitam a
di im ação e red em a efici cia da o er ação e do o o i imi o .
4.7.1.3 Em a er re raime o odo o meio capa e de red ir a o er ação
inimiga (fumígenos, etc), bem como os períodos em que esta observação
ficar pre dicada e oeiro e c a i e a por e emp o de em er em
empregados e aproveitados.
4.7.1.4 O re raime o e c a ificam em doi ipo re raime o em pre ão do
inimigo; e retraimento sob pressão do inimigo.
4.7.2 E E O
4.7.2.1 o p a e ame o de m re raime o ão co iderada a po i i idade
do re raime o o pre ão e em pre ão da do e prioridade ao p a e ame o
do primeiro. a orma erai de ação do ec podem co ar a medida
para e ec ção do doi ipo de re raime o.
4.7.2.2 As ordens e os planos da Cia Fuz Mec devem constar das seguintes
instruções:
a) i ormaç e o re a orça ami a e i imi a
b) medidas de coordenação aplicáveis a toda a Cia Fuz Mec, inclusive itinerários ou
zonas de retraimento; nova posição a ser ocupada e a missão após o retraimento;
linhas de controle; dispositivos; e localização do ponto inicial ou zona de reunião
da companhia;
c) mi e do e eme o i e ra e da orça de e ra ça o de acame o
de contato, compreendendo: a composição, o comandante e a hora de assunção
do comando, bem como o itinerário e a hora do retraimento;
d) mi e do demai e eme o i c i e de i ação de raç e po a em
reforço aos Pel Fuz Mec; zonas de reunião de cada pelotão; itinerários; e hora
de retraimento de todos os elementos;
e) p a e ame o do apoio de o o e o er ece idade de r p ra do co a o
f) medida de di arce e de co ro e da com icaç e re riç e e or o ca o

4-51
EB70-CI-11.471
no uso do rádio e artifícios de sinalização especiais; locais atuais e futuros dos
postos de comando, inclusive horas de abertura;
g) pre criç e re a i a ao ra por e e ac ação de mor o erido e pri io eiro
de guerra;
h) pre criç e para prime o da orça de e ra ça de acame o de co -
a o e demai e eme o em como para remoção o de r ição do e ce o
de suprimento; e
i) se for o caso, medidas para preparação e ocupação da nova posição, incluindo
a organização da defesa, dispositivo da Cia Fuz Mec (que deve ser o mesmo para
aci i ar a operação oca i ação do re e e i r ç e para o e eme o
que se deslocarão dentro da área.
4.7.2.3 e o re raime o imp ica em mo ime o a ra de ma po ição de e i a
oc pada por o ra idade o idade ece ria ma cerrada coorde-
ação. O m ia ec de i a m e eme o de i ação para e ec ar a
coordenação com o comando da tropa que fará o acolhimento. As medidas de
coordenação e controle devem ser disseminadas por todos os Pel Fuz Mec. O
p a e ame o de e i c ir a pre i ão de ia a erem or ecida pe a ropa e
aco e e a e ecime o de i ação e com icaç e e i ai de reco ecime o.
Após o acolhimento, o movimento para a retaguarda caracteriza-se como uma
retirada.
4.7.2.4 Os comandantes de fração, até grupo de combate e peça, inclusive, com
alguns guias escolhidos, realizam o reconhecimento durante o dia dos itinerários
e co d em a a o a de re ião. e a ia ec ap o re raime o
vai organizar e ocupar uma nova posição à retaguarda, deve ser feito o reconhe-
cimento dessa posição.
4.7.3 E E O E E O O O
4.7.3.1 Na preparação de um retraimento sem pressão, devem ser tomadas medi-
da ica e peciai para co dir e de or a i ar o i imi o como por e emp o
a a e a o e i o imi ado i c r e e modificaç e do p a o de o o . O
i o do re raime o em pre ão orma me e e co dicio ado a per odo de
escuridão ou de visibilidade reduzida ou a terrenos cobertos. A visibilidade reduzida
e o erre o co er o dific am o co ro e. i i ação da maça e de i i er rio
co er o a i ia a red ção da po i i idade i imi a de o er ar o mo ime o
da orça ami a . e e er pre i a a po i i idade de i er er cia do i imi o
por meio do empre o de orça aero erre re aerom ei o i fi rada .
4.7.3.2 A Cia Fuz Mec irá realizar o retraimento de acordo com ordem de
retraimento do BI Mec, que obedece à seguinte sequência:
a) i a aç e de apoio o ico
b) elementos de apoio de fogo, imediatamente antes do deslocamento da Cia
Fuz Mec reserva;
4-52
EB70-CI-11.471
c) Cia Fuz Mec reserva;
d) ia ec de e ca ão e
e) destacamento de contato.
4.7.3.3 Destacamento de Contato
4.7.3.3.1 O destacamento de contato é a parte dos elementos de manobra e de
apoio da ia ec e perma ece em co a o com o i imi o com o o e i o
de simular as atividades normais na frente e, dentro das possibilidades, prover
e ra ça ao re raime o do ro o. E e de acame o em imi ada po i i idade
de re i cia e depe de pri cipa me e da im ação para c mprir a a mi ão.
4.7.3.3.2 O retraimento deste destacamento ocorre em uma hora determinada,
media e ordem o a ocorr cia de ma co i cia e pec fica.

4.7.3.3.3 O coma do do ec coorde a o empre o do de acame o de


contato das Cia Fuz Mec, bem como o fornecimento do apoio de fogo necessário
ao cumprimento da missão, determinando também a ação que deve ser realizada
em caso de ataque inimigo.
4.7.3.3.4 O e e i o e a compo ição do de acame o de co a o ão fi ado pe o
m ec. Em era ão e cede a do e e i o de i eiro da compa ia
acre cido de a da arma de apoio. ia de re ra m dei ado em
cada núcleo de defesa de pelotão das Cia Fuz Mec de primeiro escalão.
4.7.3.3.5 arma de apoio da ia ec e do ec e perma ecerem em
posição, são colocadas em reforço ao destacamento de contato, se necessário,
em co diç e de a erem a e po am er i i ada pe o i imi o.
4.7.3.3.6 Em era o m ia ec coma da o e eme o i e ra e do
destacamento de contato. Neste caso ocupa o posto de comando da companhia
e i i a me a eiro e e o e e r dio para ma er a com icaç e .
4.7.3.3.7 Um Pel Fuz Mec geralmente permanece em posição na zona de ação
da Cia Fuz Mec reserva com a missão de patrulhar; proteger o posto de comando
do de acame o de co a o o ear a mai pro ei do i imi o o a da
re a arda do ec a ar como e eme o de e ra ça co ri do o re raime o
do destacamento; e manter o contato com o inimigo após o retraimento dos
e eme o de e ca ão do de acame o.
4.7.3.4 Execução
4.7.3.4.1 O i o do re raime o depe de do empre o efica da co ra i e i cia
do controle, da segurança e da dissimulação. O deslocamento da tropa e a
subsequente reunião são realizados o mais silenciosamente possível. Por meio
de fogos, de tráfego rádio e de patrulhas, o destacamento de contato simula as
atividades normais dos elementos que ocupam a posição.

4-53
EB70-CI-11.471
4.7.3.4.2 i a aç e o ica precedem o mo ime o pode do a me mo
iniciar o deslocamento durante o dia sem comprometer o sigilo;
4.7.3.4.3 As armas de apoio devem permanecer em posição até que os elementos
do ro o e am comp e ado a re ião. E re a o o e eme o de apoio
de fogo devem, em princípio, preceder os elementos de manobra no movimento.
4.7.3.4.4 O retraimento de todos os elementos da Cia Fuz Mec de primeiro
escalão, menos os do destacamento de contato, inicia-se simultaneamente na
ora fi ada. O ome re raem de ro do para a o a de re ião de pe o ão
e, a seguir, para a da companhia. O movimento é regulado de modo a não haver
demora a ma a o a de re ião do pe o e e da compa ia. a do a
ia ec opera em ar a re e de e e e cada e ec rece a
seu próprio itinerário.

i e raime o em pre ão

4.7.3.4.5 da ia ec ão ao e co ro da raç e o mai re e


po e e do e imi e de a a ço pre cri o pe o m ec. ia ra
de ocam e i o adame e o em pe e o r po e m mero ficie e
dei ado com o de acame o de co a o para o ra por e da arma de apoio.
4.7.3.4.6 Logo que os Pel Fuz Mec tenham retraído, como medida de simulação,
o ome do de acame o de co a o rea am o di po i i o para dar a impre -

4-54
EB70-CI-11.471
ão de e a po ição e e co ra rea me e oc pada. e ocam e para ocai
e e permi am a er a mai pro ei do i imi o po ição do pe o ão
e ao me mo empo proporcio em pro eção apro imada arma de apoio. O
e perma ece o c eo do e ec re er a de cada ia ec de
primeiro escalão patrulha a zona da retaguarda. As armas de apoio simulam os
fogos normais, utilizando os diversos materiais e calibres.
4.7.3.4.7 O destacamento de contato retrai protegido pela respectiva reserva e no
mome o pre cri o pe o ec. p er aco ido o e eme o de primeiro e ca ão
do destacamento de contato, a reserva deste retrai até ser acolhida. A hora de
retraimento é determinada, em princípio, de modo a permitir que o destacamento
de co a o e a aco ido por m e eme o de co er ra a e do a orecer.
4.7.3.4.8 a o a ia ec e a a re er a do ec e a e de ocar como
um todo, imediatamente antes das Cia Fuz Mec de primeiro escalão, podendo
deslocar-se diretamente para a zona de reunião. Havendo possibilidade de o
inimigo pressionar durante a operação, poderá ser mantida em posição, como
ma orça de e ra ça a e e a rapa ada pe o e eme o de primeiro
escalão.
4.7.3.5 Medidas de Coordenação e Controle
4.7.3.5.1 o a de e ião a o a de re ião da ia ec de e er oca i-
zada o mais à frente possível para agilizar a reorganização. Normalmente é situ-
ada imedia ame e re a arda do e ec re er a. e e po ir e paço
ficie e para a ma o ra de ia ra em e i erior o a pro imidade . O
empo de perma cia e a de e er m imo. cri rio do coma da e a raç e
podem er i erada para a re a arda medida e c e em e em
ece idade de a ardar a demai raç e .
4.7.3.5.2 i er rio de e irada a rece e do ec o i i er rio de re irada
a ser seguido. Nele são designados: ponto inicial (PI), por onde a Cia Fuz Mec
de e pa ar o or rio pre cri o po o de em ar e Em po o de co ro e
de trânsito (PC Tran), nos pontos do itinerário críticos para o movimento, onde
mais de uma subunidade deva passar ou onde itinerários se entroncam ou se
cruzam; e ponto de liberação (P Lib), no local onde a Cia Fuz Mec tomará destino
para o a mi ão. ia podem er i i ado da re e para a re a arda ca o
e a ece rio.
4.7.3.5.3 o a de e raime o e de e irada orma me e o m ec de-
signa zonas de retraimento para os elementos de primeiro escalão, coincidentes
com a rea de de e a e e cai a de e der. e i a am m o a de
retirada para as Cia Fuz Mec de primeiro escalão, por meio de limites que entra-
rão em i or media e ordem ao o o de oda a o a de re irada do ec.
zonas de retraimento e de retirada das Cia Fuz Mec serão as zonas de ação das
respectivas subunidades, caso o inimigo venha a atuar sobre o grosso, durante
o movimento retrógrado.

4-55
EB70-CI-11.471

4.7.3.5.4 i a de o ro e o m ia ec rece e do ec m mero


de i a de co ro e para aci i ar a coorde ação da operação. a o a a
ece idade poder de i ar i a para a . E a i a de em er de ci
ide ificação e orma me e ão oca i ada em i a de i ere e ico ai
como i a de orça de e ra ça i a de e da o a po iç e
cristas de compartimentos transversais, rios obstáculos e outros acidentes nítidos
no terreno.
4.7.3.6 Apoio Logístico
4.7.3.6.1 Antes do início do retraimento, o Cmt Cia Fuz Mec assegura que o nível
de prime o e a ade ado operação. m ição de i ada ao de acame o
de contato deve atender à possibilidade de emprego como força de segurança.
4.7.3.6.2 Os primeiros elementos a retraírem podem, se necessário, transferir
munição e outros suprimentos para o destacamento de contato. O remuniciamento
para as Cia Fuz Mec é realizado antes do retraimento. A turma de evacuação da
compa ia pode perma ecer o com o de acame o de co a o.
4.7.3.7 Comando e Controle
4.7.3.7.1 No retraimento sem pressão, o posto de comando da Cia Fuz Mec
continua funcionando no seu local inicial até que a companhia, menos o
de acame o de co a o dei e a po iç e . O m ia ec de oca e
o com o ro o da compa ia para a o a de re ião.
4.7.3.7.2 O de acame o de co a o i i a a i a e e ica e i e e a
a i a po ição. O m ia ec ado a o i icia da compa ia como po o
de coma do do de acame o de co a o. e po e de e er e a e ecida a
i ação ica com a o a de re ião da compa ia. om a fi a idade de i dir o
inimigo, o destacamento de contato mantém o tráfego normal de comunicação
r dio e ap o re raime o cor a a i a e e ica e re ira o fio para impedir
sua utilização pelo inimigo.
4.7.3.7.3 ra e o de ocame o a i a e e ica e i e e para a
re a arda ão i i ada ao m imo. O i cio r dio de e er ma ido de acordo
com a orde do ec. O me a eiro e peciai ão empre ado em ar a
escala após o início do retraimento.
4.7.4 E E O O E O O O
4.7.4.1 O retraimento sob pressão deve ser evitado, sempre que possível.
Ocorre a do ria i er er cia do i imi o e do de e cadeado media e
autorização do escalão superior.
4.7.4.2 O retraimento ocorre com o emprego de forças de segurança. Cada
escalão protegerá o retraimento do que está imediatamente à sua frente. O
de e a ame o er rea i ado por meio da com i ação do o o e do mo ime o
só que nesse caso para a retaguarda. Na Cia Fuz Mec, o Pel Fuz Mec reserva

4-56
EB70-CI-11.471
pro e er o re raime o do pe o e de primeiro e ca ão. ia ec re er a
do ec pro e er o re raime o do e ec re er a da ia ec
de primeiro escalão.
4.7.4.3 O i o do re raime o o pre ão par ic arme e d ra e o dia depe de
em grande parte da superioridade aérea local, mobilidade, apoio de fogo, utilização
de m e o co ro e e do empre o eficie e da orça de e ra ça.
4.7.4.4 Força de Segurança
4.7.4.4.1 A força de segurança é a parte dos elementos de manobra e de apoio
e perma ece em co a o com o i imi o com o o e i o de pro er e ra ça
ao re raime o do e eme o de E ca ão de ro de a po i i idade .
E a orça em imi ada po i i idade de re i cia e re rair em ma ora
de ermi ada media e ordem o a ocorr cia de ma co i cia e pec fica.
e e co a eme e mo i orar o i imi o i orma do o e ca ão perior o re
a aç e .
4.7.4.4.2 A força de segurança da Cia Fuz Mec é o Pel Fuz Mec reserva reforçado
por elementos de apoio de fogo. A missão principal do pelotão é apoiar o
retraimento dos Pel Fuz Mec de primeiro escalão.
4.7.4.4.3 a o a ia ec e e a a re er a co i ir a orça de e ra ça
do ec. e e ca o a mi ão pri cipa apoiar o re raime o da ia ec
de primeiro e ca ão aco a e co rir e a re irada. e e i er re orçada com
carro de com a e e a ração poder e ec ar co ra a a e de de a errame o
para criar co diç e de re raime o de m e eme o e a ado deci i ame e com
o inimigo. Para melhor cumprir sua missão, receberá em reforço elementos de
apoio de o o do ec.
4.7.4.4.4 Em pri c pio a orça de e ra ça oc par a po iç e de
apro dame o preparada . E re a o poderão a er i aç e em e o
di po i i o de a er rea ado o preparada o a po iç e de o de me or
se possa cumprir a missão.
4.7.4.5 Execução
4.7.4.5.1 A fase inicial do retraimento consiste em diminuir a densidade de tropa
da área de defesa. Os trens da subunidade são os primeiros a retraírem.
e em o pe o e de primeiro e ca ão e o pe o ão re er a.
4.7.4.5.2 O retraimento dos Pel Fuz Mec de primeiro escalão é realizado
diretamente para a retaguarda, sob a proteção de todos os fogos disponíveis.
a do o erre o e a i ação o permi irem o pe o e re raem im a eame e.
odem de ocar e i icia me e para a e de pe o ão de i ada pe a ia
ec imedia ame e re a arda do e ec re er a o de pre er cia
dire ame e para a e da compa ia de i ada pe o ec re a arda da
po ição da ia ec re er a. a o ão e a po e o re raime o im eo
o me o e a ado re rai primeiro e pro e e o re raime o do e eme o mai
e a ado.

4-57
EB70-CI-11.471
4.7.4.5.3 Em ora a orça de e ra ça do ec e a por mi ão apoiar
o re raime o do e eme o de primeiro e ca ão aco o e co rir e a
retirada, em alguns casos a Cia Fuz Mec pode ter que cobrir o próprio retraimento,
de oca do e pe o e por e ca e .
4.7.4.5.4 a o a ia ec e a a orça de e ra ça do ec e a i iciar o
re raime o a ora de ermi ada pe o mdo O media e ordem o a ocorr cia
de ma co i cia e pecificada pe o coma do. E a re rair dire ame e para a
re a arda da orça de e ra ça do e ca ão perior o por e ca e co ri do
o próprio retraimento até ser acolhida por elementos amigos.

i e raime o o pre ão

4.7.4.6 Medidas de Coordenação e Controle


4.7.4.6.1 medida de coorde ação e co ro e ão de m modo era id ica
às estabelecidas para um retraimento sem pressão.
4.7.4.7 Apoio de Fogo
4.7.4.7.1 odo o o o di po ei de em er p a e ado co ra a po iç e
i imi a co ecida par ic arme e e po iç e de a a e e re er a. O
apoio de o o de e er p a e ado para di ociar o i imi o impedi do a r pida
reação ao pressentir o retraimento.
4.7.4.7.2 arma de apoio do ec e e i erem a o a de ação da ia
Fuz Mec, via de regra, são postas em reforço à subunidade.

4-58
EB70-CI-11.471
4.7.4.7.3 Fumígenos são empregados para ocultar o dispositivo das forças ami-
gas e o movimento no retraimento ou para desorganizar momentaneamente o
i imi o cria do co diç e para de e a ar o e eme o em co a o e impedir
ou retardar sua perseguição.
4.7.4.7.4 arma e e i erem o ao e ec ão po a em re orço
aos mesmos, sendo empregadas para bater os blindados inimigos que tentem
pe e rar a po iç e . orma me e pa am a re orçar a orça de e ra ça
ap o pe o e erem aco ido por e a.
4.7.4.8 Apoio Logístico
4.7.4.8.1 Os elementos de primeiro escalão, ao retraírem, podem transferir supri-
mentos para a força de segurança ao serem acolhidos por esta. Os suprimentos,
e ce o de a de e ão p derem er e ac ado de em er de r do . a
a e do de e a ame o do e ec de e ca ão de e e pre er maior
consumo de munição.
4.7.4.9 Comando e Controle
4.7.4.9.1 ra e a a e i iciai do re raime o o meio de com icaç e
devem ser mantidos em operação por período tão longo quanto possível. O itine-
r rio de mo ime o do da ia ec er pre cri o a orde do ec
de modo a aci i ar a i i ação do i ema ico e i e e . pre criç e
quanto à remoção e à destruição dos circuitos são as mesmas do retraimento sem
pressão, contudo, no retraimento sob pressão, o rádio é utilizado em larga escala.

4.8 RETIRADA
4.8.1 O E E E
4.8.1.1 e irada o mo ime o orde ado de ropa para o e do i imi o rea i ado
de acordo com p a e ame o e em co a o com o i imi o a fim de e i ar com a e
em co diç e de a or ei . re irada a do precedida de re raime o
terá início quando o contato com o inimigo achar-se completamente rompido e as
colunas de marcha estiverem formadas, normalmente cobertas por destacamento
de contato ou força de segurança.

a) aumentar a distância entre o defensor e o inimigo;


b) encurtar as distâncias para o apoio logístico;
c) ocupar um terreno mais favorável à defesa; e
d) permitir seu emprego em outro setor.

4-59
EB70-CI-11.471
4.8.2 E E O
4.8.2.1 Em ma re irada a ia ec pode a ar como orça de pro eção
a arda re a arda o a co arda do ec o e adrada o ro o
da idade. a do a re irada precedida de m re raime o a ia ec
a ção de re a arda de e er re orçada. a do o i imi o a a o ameaça
a ar o re a re a arda do ec a ia ec e carre ada de pro e er e e
a co pa a a rea i ar a aç e de ma operação re ardadora.
4.8.2.2 epe de do da di po i i idade da rede de e rada rapide de e ada
di cia a percorrer e do ra de e ra ça e i e e a ia ec poder e
de ocar por i i er rio di ere e do ec ca e do a e a pro er a a pr pria
segurança.

4.9 AÇÃO RETARDADORA


4.9.1 O E E E
4.9.1.1 ção e ardadora m mo ime o re r rado o a ma orça roca
e paço por empo i i i do o m imo de perda e re ardame o ao i imi o em
e e a ar cerradame e em aç e deci i a cria do co diç e para e o ra
orça ami a e preparem o e ec em o ra operaç e . ação re ardadora
mai eficie eme e e ec ada pe a ropa a ame e m ei i dada me-
canizadas ou aeromóveis), apoiadas por aviação tática.
4.9.1.2 orça de re ardame o de em apre e ar co a re i cia a fim
de o ri ar o i imi o a e de do rar e ma o rar perde do empo. E re a o o
com a e apro imado deci i o de e er e i ado e ce o a do i di pe e para
o cumprimento da missão. O contato com o inimigo deve ser mantido permanen-
temente, bem como deve ser imposto um contínuo retardamento.
4.9.1.3 A segurança dos movimentos retrógrados é feita através de um contínuo
reco ecime o do erre o o a co e re a arda orça de e ra ça
movimentos rápidos sob proteção da escuridão; forte defesa antiaérea e de per-
ma e e de e a a icarro em oda a direç e . O c o de em er ado
para pro e er o a co e re ardar a pro re ão i imi a.
4.9.2 E
– As principais características dessa operação são:
a ormaç e di per a i erdade de ação apoio de o o efica e mo ime o
opor o a fim de ca ar o m imo de perda ao i imi o e e i ar o com a e
apro imado

6
EB70-CI-11.471
po iç e or a i ada para erem ma ida por per odo de empo imi ado
c o co ra a a e ão empre ado pri cipa me e para de e a ar e eme o
ami o o para ma er emporariame e ma po ição a e r am co diç e
mais favoráveis para o retraimento;
d om imo poder de o o co ocado re e e
e a po iç e po em re e maiore e pro didade me ore .
4.9.3 O E O EE E O
4.9.3.1 Retardamento Em Uma Única Posição
e me e a de e a de rea com empo de perma cia imi ado.
4.9.3.2 Retardamento Em Posições Sucessivas
o re ardame o em po iç e ce i a o ec e de e o e como m
todo em cada posição retardadora, ocupando-as sucessivamente após retrair da
anterior (Fig 33)

i ção re ardadora em po iç e ce i a

4-61
EB70-CI-11.471
4.9.3.3 Retardamento Em Posições Alternadas

i ção re ardadora em po iç e a er ada

o re ardame o em po iç e a er ada o ec oc pa im a eame e


d a po iç e de re ardame o ce i a empre a do ma o mai ia
Mec em cada uma.
- A companhia que ocupa uma posição, após retrair e se retirar coberta pelos
e eme o da po ição e i e oc pa a pr ima po ição re a arda e a im
sucessivamente (Fig 34).
4.9.3.4 Misto
- Admite-se a combinação dos processos acima.
4.9.4 E O E O O
4.9.4.1 Elementos de Segurança - e ec am em i a erai a me ma
mi e do e ca ão de e ra ça de ma de e a de rea a ra da oc pação
de po o de o er ação rea i ação de pa r a e a çame o de a ma raç e
re e com a mi ão e pec fica de rea i ar o co rarreco ecime o. a po ição
inicial de retardamento, normalmente, estes elementos serão lançados pela Cia
Fuz Mec reserva, pois esta não está cumprindo nenhuma ação tática. Nas demais
po iç e o e car o er orma me e do e eme o de e ca ão poi a re er a

4-62
EB70-CI-11.471
perderia em e i i idade e poder de com a e d ra e o re ardame o co o.
4.9.4.2 Companhias de Fuzileiros Mecanizadas de 1º escalão
O ro o da orça re ardadora orma me e empre ado em e ca ão
adotando dispositivo linear semelhante ao da defesa em larga frente. As Cia Fuz
ec de e ca ão m orma me e a e i e mi e
a) re ardar o de er a pro re ão i imi a pe a e ec ção de o o
b) manter a posição de retardamento até que receba ordem de retrair;
c) e i ar e a ame o deci i o e
d) re ardar o i imi o de orma co a e re a po iç e de re ardame o ca o
a re er a ão e a co diç e de o e ec ar.
4.9.4.3 Companhia de Fuzileiros Mecanizada reserva
4.9.4.3.1 A Cia Fuz Mec reserva, normalmente, reforça os elementos de primeiro
e ca ão perma ece do com m m imo de i eiro para imi ar a pe e raç e
e re a e ecer a po iç e e o m imo m pe o ão de carro o de ca a aria
meca i ada por ei o de re raime o para o re ardame o co o. i ação da
reserva (centralizada, articulada ou fracionada) dependerá de sua mobilidade,
largura da zona de ação e transitabilidade do terreno.
4.9.4.3.2 A reserva cumpre normalmente a mesma missão de uma defesa de
rea e ce o a o a re a do co ra a a e e podem er a e i e
fi a idade
a re a e ecer a po ição a do a mi ão e i e empo de perma cia maior
na posição;
b) desaferrar um elemento de primeiro escalão (contra-ataque de desaferramento)
a do e e e e a ar deci i ame e com o i imi o cria do co diç e para o
retraimento; e
c) desorganizar o inimigo para ganhar mais tempo.
4.9.4.3.3 A reserva pode constituir uma força de segurança para apoiar, acolher e
cobrir os elementos de primeiro escalão, no caso do retraimento destes realizar-
se sob pressão.
4.9.4.3.4 Após o retraimento dos elementos de primeiro escalão, a reserva ou
parte dela normalmente se constitui em destacamento retardador, com a missão
de e ec ar o re ardame o co o do i imi o a a pr ima po ição de
re ardame o do ec. ara e a mi ão a re er a pode er re orçada por
e eme o e e a am em primeiro e ca ão ap o aco ime o de e . E a
irá ocupar linhas no terreno favoráveis, que possuam bons campos de tiro para
suas armas. Normalmente as tropas mais aptas ao retardamento contínuo serão
as de carros de combate, infantaria blindada, infantaria mecanizada e cavalaria
4-63
EB70-CI-11.471

mecanizada.
4.9.5 O O O E
4.9.5.1 ordem de operaç e do ec e a e ecer ai a po iç e de
retardamento que serão ocupadas, o prazo a retardar o inimigo em cada posição,
o processo de retardamento a ser empregado, o dispositivo do batalhão em cada
posição e a organização para o combate do batalhão (Fig 35).

i 5 i po i i o da compa ia em ma po ição de re ardame o

4.9.5.2 A Cia Fuz Mec pode ser empregada para organizar uma posição de
o eio or e em cima de m ei o pe e ra e. ara a o rece er ma re e
mai e rei a di po do pe o e a a ra e domi am o ei o com apoio m o
em ar ra e o pro didade. empre e po e de er er re orçada com
elementos de cavalaria.
4.9.5.3 ia ec e mo i ia ma re e ec d ria de di ci apro imação
pe o i imi o e e ão co e a ei o pe e ra e de er di por e pe o e
de forma linear. O apoio mútuo lateral deve ser sempre buscado, contudo, devido
à conformação do terreno ou a falta de meios, nem sempre esta situação será
possível, devendo-se prever vigilância para estes intervalos. Nas áreas passivas
e me o a or ei pro re ão do i imi o o ec poder pre er a adoção
de me or ra de re i cia re ardar o i iar .

4-64
EB70-CI-11.471
4.9.5.4 a ociação de co o opo ico e a a ri ição de mai de m ra
de re i cia para ma ia ec ape ar de ão erem de e ei ocorrem
com maior re cia a ação re ardadora de ido ar a re e e ão
a ri da ao ec.
4.9.5.5 O o c o a rai da po iç e de re ardame o de em er
apro ei ado e o o c o ar ificiai ão i i ado para me orar a po ição.
m o de em er a ido pe o o o dire o o i dire o para prod ir o m imo
de retardamento.
4.9.5.6 a o o ec po a m do a co e po o poder ado ar ma
da e i e medida de i ar ma ia ec com a mi ão e pec fica
de pro e er e e a co o de ermi ar e a compa ia e e e co ra mai
pr ima ao a co e po o aça a pro eção do me mo re orça do a com o meio
necessários para cumprir esta missão.
4.9.5.7 Cavalaria Mecanizada - os elementos mecanizados são utilizados, em
pri c pio em e ca ão arra do o pri cipai ei o e i do da direção do
i imi o pe e rem o di po i i o do ec. dmi e e re orçar ma ia ec
com m pe o ão de ca a aria meca i ado o m pe o ão pro i rio ca o
po a em a o a de ação m ei o pe e ra e.
4.9.5.8 Outros Elementos de Cavalaria - carros de combate, por sua natureza,
perma ecem com a ia ec re er a com mi e de apro dar a de e a
a icarro e rea i ar co ra a a e . oderão ai da er empre ado em e ca ão
pre ere cia me e re orça do a ia ec e po rem ei o pe e ra e em
sua zona de ação. Os carros são os meios mais aptos para realizar o retardamento
contínuo.
4.9.5.9 Medidas de Coordenação e Controle de e er ei o o m imo de
emprego de medidas de coordenação e controle para todas as fases da operação.
E re o ra medida de co ro e e ão i c da i a de co ro e po o de
liberação; zona de reunião; itinerários, zonas de ação, pontos de embarques e
o ra medida e e açam ece ria e em a me ma pre criç e do
previsto para os retraimentos, lembrando que o tempo para manutenção de cada
posição deve estar
c arame e e pecificado. i a de co ro e erão e a e ecida e pecia me e
em re i e e po am er i i ada como po iç e de re ardame o a er a i a .
4.9.6 E E O
4.9.6.1 Os elementos de reconhecimento inimigos devem ser destruídos ou
neutralizados pelos fogos das armas de tiro indireto ou pela ação direta da força
de co rarreco ecime o. O i imi o e e apro ima i icia me e a ido por
o o o o e medida e e apro ima me ido a cre ce e o me
de o o. odo o e orço de e er ei o para i i ir o m imo de perda ao i imi o
de or a i o de o e o ri o a e reor a i ar o a e ema ar para m
assalto.
4-65
EB70-CI-11.471

4.9.6.2 aç e do i imi o de em er co a eme e mo i orada e o m


ia ec de e ma er o m ec i ormado a fim de e e e po a
decidir convenientemente sobre o melhor momento de iniciar o retraimento para
a pr ima po ição.
4.9.6.3 O com a e deci i o de e er e i ado e ce o e i di pe e para o
cumprimento da missão, fazendo tudo para manter a integridade da força.
4.9.6.4 a do o re raime o da ia ec or a ori ado a ia ec re er a
po icio a e o erre o de ma eira e po a e a ar o i imi o e pa a a a ar
como destacamento retardador, apoiando o retraimento, acolhendo e cobrindo a
retirada dos elementos de primeiro escalão.
4.9.6.5 O destacamento retardador mantém o contato com o inimigo com o cuidado
de ão er de ordado e em ão po co ficar deci i ame e e a ado e e a do
o re ardame o do i imi o ao o o do ei o .
4.9.6.6 a do a i ação or i e e e o pra o a a ar em de ermi ada
posição não tiver sido atingido, a Cia Fuz Mec pode receber ordem de ocupar
ma i a de co ro e como po ição de re ardame o a er a i a a fim de a ar
o empo e re a a e de e diri ir pr ima po ição de re ardame o.
4.9.6.7 ra e o re raime o o pe oa de i ado e ec a a de r iç e
previstas, fecha as passagens nos campos de minas e prepara outros obstáculos
dentro das disponibilidades de tempo e de material.
4.9.6.8 ia ec de primeiro e ca ão ao a i irem a pr ima po ição de
re ardame o rea i am a oc pação da me ma e ficam mo i ora do a apro imação
do destacamento retardador.
4.9.7 O OE O O E
4.9.7.1 ra e a ação re ardadora a co i idade da com icaç e o pri c pio
mai impor a e a a e de e ec ção da ma o ra. O meio r dio de em em
princípio, permanecer com a prescrição livre para os elementos em contato, restrito
para o e e de ocam e re a po iç e e em i cio a pr ima po ição
re a arda. O meio ico de em er e a e ecido a po iç e re ardadora
com a maior a eced cia po e apro ei a do e o rec r o e i e e .
a o ao me a eiro empre ado em maior mero d ra e o de ocame o
e re a po iç e re ardadora pri cipa me e o me a eiro e pecia .
4.9.7.2 Para o deslocamento do posto de comando da Cia Fuz Mec, devem ser
o er ada a me ma pre criç e pre i a para a aç e de re raime o.
4.9.8 OO E O O
4.9.8.1 ara a aç e a po iç e de re ardame o de em er e ida a
mesmas condutas e formas de emprego inerentes à defesa de área, com a
ressalva que, devido às grandes distâncias, é comum o emprego de armas e
raç e em re orço.

4-66
EB70-CI-11.471
4.9.8.2 aç e do de acame o re ardador ão carac eri ada por o o
o o o re ei o o re i e de pa a em o ri a ria. po iç e de iro
e arão pr ima cri a opo r fica da e e aç e a orece do a rea i ação
de fogos em profundidade e o retraimento.
4.9.9 OO O O
4.9.9.1 Na ação retardadora, o controle e a segurança dos elementos do apoio
o ico ão de i a impor cia. O p a e ame o da operação de er pre er
adequado apoio durante o deslocamento para cada posição de retardamento e
na ocupação.
4.9.9.2 O prime o do e eme o de com a e e ec ado imedia ame e
ap a c e ada o a po iç e de re ardame o em e ida o re e
deslocam para a retaguarda imediata da posição de retardamento, de onde
apoiarão eficie eme e a operação em i er erir com a ma o ra. O ec
pode, conforme o caso, pré-posicionar suprimentos ao logo do itinerário.
4.9.9.3 As cozinhas devem estar centralizadas para proporcionar maior rapidez
de movimento. O homem carrega, além de sua reserva individual, uma ração
operacio a re er a or ica da ri ada de po e da compa ia . e a i ação
permitir, deverá ser fornecida uma refeição normal ao combatente, quando da
oc pação da po iç e e e e .
4.9.9.4 O consumo de combustível será elevado e as oportunidades para
rea a ecime o erão re ri a de a orma o ec pode dei ar o i com
com e ao o o do i i er rio o a po iç e de re ardame o.
4.9.9.5 O consumo de munição será elevado. Poderá ser recebida munição
e pecificame e de i ada para a ma e ção da po ição i icia de re ardame o
m ição para co mo imedia o a fim de e a ia ec a orde a pr ima
posição com sua dotação completa. Poderão ser estabelecidos postos de
rem iciame o do ec ao o o do ei o o a po iç e de re ardame o
subsequentes.
4.9.9.6 e ac ação do ai ado e e o proce o orma . e e er co iderada
a po i i idade de e ac ação aerom dica. ara o i cio da operaç e
i ere a e e a ai a e i e e e am ido pre iame e e ac ada .

4-67
EB70-CI-11.471

4-68
EB70-CI-11.471
CAPÍTULO V
OPERAÇÕES DE COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO COM AS AGÊNCIAS

5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


5.1.1 São operações executadas por elementos do EB em apoio aos órgãos
ou instituições (governamentais ou não, militares ou civis, públicos ou privados,
acio ai o i er acio ai defi ido e ericame e como a cia i 6.
Destinam-se a conciliar interesses e coordenar esforços para a consecução de
o e i o o prop i o co er e e e a e dam ao em com m. cam e i ar
a d p icidade de aç e a di per ão de rec r o e a di er cia de o ç e
e a do o e o ido a a arem com efici cia efic cia e e i idade e me ore
c o .
5.1.2 a operaç e de cooperação e coorde ação com a cia a i erdade
de ação do coma da e opera i o e imi ada pe a orma e a e a ori o
o empre o da ropa. im o empre o epi dico imi ado o e paço e empo.

i 6 E emp o de a cia

5-1
EB70-CI-11.471
5.1.3 operaç e de cooperação e coorde ação com a cia ão a e a
que normalmente ocorrem nas situações de não guerra, nas quais o emprego
do poder mi i ar ado o m i o i er o e e er o ão e o e do o com a e
propriame e di o e ce o em circ cia e peciai .
5.2 TIPOS DE OPERAÇÕES
a) garantia dos poderes constitucionais;
b) garantia da lei e da ordem;
c a ri iç e idi ria
d) prevenção e combate ao terrorismo;
e o a ide de or a i mo i er acio ai
em apoio po ica e er a em empo de pa o cri e e
o ra operaç e em i ação de ão erra.
5.2.2 Maiores detalhes sobre os tipos de operações de cooperação e coordenação
com a cia podem er e co rado o a a de ampa a O E E
E . .

5.3 CARACTERÍSTICAS
a) uso limitado da força;
b) coordenação com outros órgãos governamentais e/ou não governamentais;
c) execução de tarefas atípicas;
d) combinação de esforços políticos, militares, econômicos, ambientais,
ma i rio ociai cie fico e ec o ico
e car er epi dico
ão ordi ação e re a a cia e im cooperação e coorde ação
i erdepe d cia do ra a o
h) maior interação com a população;
i i cia de a ore ão oficiai e de i di d o o re a operaç e e
am ie e comp e o.

5.4 PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO


5.4.1 O E E E
5.4.1.1 Todos os níveis de decisão devem levar em consideração que o
5-2
EB70-CI-11.471
planejamento, a preparação e execução das operações de cooperação e
coorde ação com a cia e i em a a iação co i ada da aç e e
dema dam empo.
5.4.1.2 O re ado de a operaç e ão ão imedia o e e o em de re
outros, os seguintes aspectos: a conjuntura política; a situação econômica; o
e de io cia a capacidade do o er o oca em c mprir a ç e
a par icipação da ociedade e o ra de ma ridade e de co fia i idade da
or a i aç e e o ida a operaç e .
5.4.2 E E O
5.4.2.1 ma e omada a deci ão pe o coma da e do ec e e pedido o
a o de Operaç e do o m da ia ec de e i iciar a co ecção do
p a o e orde da .
5.4.2.2 O a o de Operaç e de e e p ici ar a aç e coerci i a e co r i a
a erem e ec ada de a a do a mi e de c r o m dio e o o pra o para
odo o e eme o ordi ado .
5.4.2.3 Devido à multiplicidade de atores envolvidos e de atividades e tarefas
e erão e ec ada de ro de m de ermi ado empo acre cido ao a o
de Operaç e ma ma ri de i cro i ação da pri cipai mi e de e o ida
pelos elementos subordinados, de modo a facilitar o entendimento das missões
e a coorde aç e e re a orça mi i are e a a cia .
5.4.3 E O
5.4.3.1 operaç e de cooperação e coorde ação com a cia re erem
ma ade ada preparação da ia ec e er empre ada com a e em
i r ç e e de e o am a a o fici cia a e i i idade a cria i idade e
a i icia i a.
5.4.3.2 a preparação da ia ec para a ar e a operaç e e pecia
a e ção de er er dada e ão r dica i r i do odo o e o ido a o
ao imi e de a ação e a e ecido o irei o er acio a do o i o rmado
em ei i e e a orma de co d a e a re ra de e a ame o
e a ropa e demai a e e de erão ado ar.
5.4.4 E E O
5.4.4.1 O empre o da ia ec de e priori ar empre e o E ame de
i ação recome dar a a i e ração com a a cia a fim de ma imi ar o
esforços de todos os atores (vetores militares e civis) em presença na Área de
Operaç e Op .
5.4.4.2 a e de e ec ção da operaç e cede do a a eriore
carac eri ada por co ocar m p a o em ação, por meio da combinação de
a i idade e are a coerci i a imi ada e a rea i ação de aç e co r i a

5
EB70-CI-11.471
o c mprime o de di er ificada mi e .

5.5 ASPECTOS LEGAIS


5.5.1 a operaç e de cooperação e coorde ação com a cia a ece idade
de re pa dar o oma da e da ia ec com apoio de a e oria r dica
e e proporcio e a co diç e para a er ace dema da de co ecime o
ai e e ao amparo e a da a ação da orça o o e coma do.

5-4
EB70-CI-11.471

CAPÍTULO VI
OPERAÇÕES COMPLEMENTARES

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


6.1.1 As Operações Complementares são aquelas que se destinam a ampliar,
aper eiçoar e o comp eme ar a operaç e ica a fim de ma imi ar a
aplicação dos elementos do poder de combate terrestre e, por suas peculiaridades,
o er me ore re ado . ra em am m operaç e e por a a re a
carac er ica e co diç e em e ão co d ida e i em e pecificidade a o
ao planejamento, preparação e condução particularmente relacionadas às TTP
ou aos meios (pessoal e material) empregados.
6.1.2 a operaç e re acio ada e c a ificada como operaç e comp eme are
a e di re pei o mai dire ame e ropa de i a aria meca i ada ão
a) de segurança;
b) contra forças irregulares;
c) de dissimulação;
d) de evacuação de não combatentes;
e) de junção;
f) de interdição;
g) de transposição de curso de água;
h) anfíbia;
i) contra desembarque anfíbio;
j) de abertura de brecha; e
em rea edificada.

6.2 OPERAÇÃO DE SEGURANÇA


6.2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
6.2.1.1 O objetivo geral da Infantaria em uma operação de segurança (Op Seg)
é a manutenção da liberdade de manobra e a preservação do poder de combate
ece rio ao empre o eficie e da orça pri cipa .

6-1
EB70-CI-11.471

a) negar ao inimigo o uso da surpresa e do monitoramento;


impedir e o i imi o i erfira de modo deci i o a aç e da orça pri cipa
c) restringir a liberdade de atuação do inimigo nos ataques a pontos sensíveis;
d) manter a iniciativa das ações da força principal; e
e) preservar o sigilo das operações.

a) mobilidade;
b) comando e controle;
c) potência de fogo;
d) observação longínqua;
e) proteção blindada;
f) autonomia tática; e
g) logística para operar a grandes distâncias.

a) proporcionar alerta preciso e oportuno ao comando enquadrante;


b) garantir espaço para a manobra da tropa para qual opera;
c orie ar a e ec ção da mi ão em ção da orça em pro ei o da a opera
d e ec ar co o e a re i o reco ecime o e
e) manter o contato com o inimigo.
6.2.1.5 operaç e de e ra ça ão rea i ada a icame e por orça de
co er ra de pro eção e de i i cia. ia ec pode i e rar a er ma
dessas forças, porém é mais apta para operar como força de proteção (vanguarda,
a co arda e re a arda .
6.2.2 E O O O E O E O

6.2.2.1.1 i ão
a mi ão de ma ia ec i e ra do a d e i ar re ardo de ece rio
ao grosso e protegê-lo contra surpresas e ações inimigas terrestres vindas da
frente.
b) Quando o contato é estabelecido, a vanguarda ataca ou toma outras medidas
6-2
EB70-CI-11.471

que possam assegurar o ininterrupto avanço do grosso ou que possam proporcionar


empo e e paço ficie e para o de do rame o o de e o ime o de e. e
a e do co a o o er ficie e i ormaç e o re o i imi o a mi ão da ia
ec de primeiro e ca ão pode er modificada de a arda para a de a a e.
6.2.2.1.2 Composição
a ia ec d orma me e apoiada por m e o ão de E e aria de
Combate, por pessoal de ligação, por observadores avançados da artilharia da
da e por meio de apoio de o o or ico do ec o pa ado em re orço
pelo escalão superior.
b) Havendo grande ameaça aérea, podem ser postos à disposição do Batalhão
da e eme o da ia e da da. m co ro ador a reo a a çado
pode ser posto à disposição quando a aviação tática estiver apoiando a coluna.
6.2.2.1.3 Dispositivo - a vanguarda normalmente é precedida pela força de
co er ra o do E c p. e o coma da e do ec d co iderar
ece rio pode or a i ar e e iar re e o ra orça de reco ecime o e
segurança.

i ma co d a da ia ec e adrada o d para a orecer o empre o do ec


Res da Bda em um ataque de oportunidade

6-3
EB70-CI-11.471

6.2.2.1.4 E ec ção a ia ec d c mpre a mi ão a re i ame e por


meio de reco ecime o do erre o re e e o a co de r i do re i cia
inimigas, removendo obstáculos do itinerário de marcha, reparando pontes e
construindo passagens. A menos que tenha recebido ordens em contrário, a
vanguarda e seus elementos atacam as resistências inimigas, sem hesitação.

6.2.2.2.1 i ão
a mi ão de ma ia ec e adrada o ec pro e er o ro o
da o er ação e do a a e de rpre a par ido do a co. a e e a idade
de m a a e de a co o ec proporcio a o empo ece rio para o
desenvolvimento do grosso para enfrentar esta ameaça, ou permitir a progressão
ininterrupta.
mi ão de a co arda de a re a de e i a em co ra e com a mi ão
ofensiva de uma vanguarda.
6.2.2.2.2 ompo ição a ia ec orma me e apoiado por m
e o ão de e e aria de com a e. O ec pode rece er e eme o de
reconhecimento da Bda, pessoal de ligação e observadores avançados da
ar i aria da ri ada. O ec rece e ai da ma eria e pecia de e e aria
para co r ção de o c o e e ec ção de de r iç e .
6.2.2.2.3 Dispositivo
a) O dispositivo adotado depende do terreno, dos meios recebidos, dos itinerários,
da po i i idade do i imi o e do proce o de de ocame o da a co arda .
O ec ado a o di po i i o de m marc a do i o ado e a a a
mesma altura do grosso, aumentando sua velocidade de marcha e enviando
de acame o de e ra ça p eme are a do e i ido por m ra de
afastamento de seu itinerário em relação ao seguido pelo grosso.
6.2.2.2.4 E ec ção
a O proce o de de ocame o do ia ão mo ime o co o a ce
sucessivos e lances alternados.
O m ia ec co ro a o de ocame o re a do a e ocidade de
marcha de acordo com o grupamento que compõe o grosso e/ou determinando
ce i o o e i o de marc a para a compa ia . a m e rei a i ação
com o ro o para ma er a a co arda em co diç e de e ec ar a mi ão
de segurança.

6.2.2.3.1 i ão a mi ão da ia ec i e ra e do ec pro e er
o grosso contra os ataques provenientes da retaguarda. Nos movimentos
retrógrados, a retaguarda retarda a perseguição inimiga.

6-4
EB70-CI-11.471

6.2.2.3.2 ompo ição a ia ec orma me e apoiada por e eme o


de engenharia (Pel E). Recebe ainda, material especial de engenharia para
co r ção de o c o e e ec ção de de r iç e .
6.2.2.3.3 Dispositivo - uma retaguarda assemelha-se a uma vanguarda invertida.
e o coma da e da ia ec co iderar ece rio pode or a i ar e
enviar para trás outras forças de reconhecimento e segurança.
6.2.2.3.4 E ec ção a re a arda a a de ma eira eme a e a ma a co arda.

6.3 OPERAÇÃO DE JUNÇÃO


6.3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
6.3.1.1 A Operação de Junção envolve a ação de duas forças terrestres amigas
e cam o co a o ico. ode er rea i ada e re ma orça em de ocame o
(força de junção) e uma outra estacionária, ou entre duas forças em movimentos
co er e e . ia ec par icipa de operaç e de ção e adrada o
ec.

a) operações aeroterrestres, aeromóveis e anfíbias;


b) substituição de uma unidade isolada;
c) a a e para e ar a orça de i fi ração
d) ruptura do cerco a uma força;
e) encontro com forças irregulares amigas;
f) convergência de forças independentes; e
g) a io a ma orça di idida.
6.3.1.3 re ere cia me e a ropa i dada o meca i ada ão empre ada
como força de junção, em virtude da sua mobilidade, velocidade e potência de fogo.
6.3.1.4 ma operação e remame e di mica a a e ec ção comp e a
e e e i e ra de e i i idade o p a e ame o e a rea i ação da mi e
previstas. As medidas adotadas no planejamento inicial poderão evoluir no decorrer
da operação e i i do me ic o o e do de i ação co i ado e perma e e
coordenação.
6.3.1.5 As fases do movimento que precedem o contato entre as forças devem
er carac eri ada pe a i e ificação da medida de coorde ação e co ro e.
Neste sentido, restrições são impostas a ambas as forças. O sucesso da operação
depende do planejamento detalhado, controle e coordenação, sendo o fator tempo
normalmente crítico.
6-5
EB70-CI-11.471

6.3.2 O OE O O E
6.3.2.1 O estabelecimento de um sistema de comunicação para a operação de
ção imp e a coorde ação ei a pe o e ca ão perior por meio de ma dire ri
e da i r ç e para e p oração da com icaç e e e e r ica E omE .
6.3.2.2 O e a e ecime o efica e a corre a e p oração da com icaç e ão
de e rema impor cia em ma operação de ção a a prepo dera a
i i ação do meio r dio.
6.3.2.3 Sempre que possível, são empregados meios aéreos em apoio às forças,
não só para ampliar o alcance das comunicações rádio como também para
lançamento de mensagens.
6.3.2.4 Durante as operações são estabelecidas redes rádio de junção para a
ligação entre as forças, desde o comando das mesmas até os pelotões de primeiro
escalão diretamente envolvidos. Também deve ser estabelecida uma rede de
co ro e de iro para coorde ação da rea i ação do o o .

6.3.2.5.1 Por ocasião da troca dos esquemas de manobra e dos planos de


comunicações são estabelecidas medidas de reconhecimento mútuo para todas
as forças envolvidas na operação para evitar a possibilidade de fratricídio. Tais
medida co am do p a o o ordem de ção do a e o de com icação do
ca co de operaç e o da i r ç e para e p oração da com icaç e E om
e i c em
a) senhas e contrassenhas;
b) códigos de mensagens pré-estabelecidas;
c) autenticação de redes rádio e mensagens;
d ide ificação erra erra de ia ra e de pe oa di r o e o r o e ar erra
de viatura (diurno);
e i a i ação do po o de ção e do i i er rio e a e e co d em e
i i ação de m e o pai i e ar i cio piro c ico .
6.3.3 E E OO E OE O O E
6.3.3.1 Os esquemas de manobra devem ser permutados e medidas de controle
estabelecidas com antecedência, pelas forças que participam da junção. Tais
medida compree dem e re o ra
a) Ponto de junção - local onde ocorre o contato físico entre as duas forças.
e e er aci me e ide ific e o erre o e oca i ado o cr ame o do ei o
de progressão da força de junção com a linha das forças de segurança da força
estacionária. Caso as forças de segurança já tiverem retraído, o ponto de junção
pode er e a e ecido o pr prio . e erão er e a e ecido po o de
junção alternativos;

6-6
EB70-CI-11.471

i a de co ro e empre ada para aci i ar o co ro e a oca i ação e a


apro imação da orça de ção pe a orça e acio ria. e em er e a e ecida
a uma distância que permita a abertura das diversas redes-rádio, compatível com
os meios de comunicações disponíveis pelas duas forças;
c Ei o de pro re ão de em er e a e ecido para a orça de ção
possibilitando que a mesma evite engajamentos decisivos antes da junção; e
d) Zonas de reunião - a força estacionária, por já estar no terreno, deve prever e
preparar o a de re ião para a reor a i ação da orça de ção.
6.3.4 E E O

6.3.4.1.1 operação de ção i icia e em e ida a m a a e e ec ado


pela Força de Junção que, após romper a posição inimiga interposta, lança-se
em busca do contato com a força isolada.
6.3.4.1.2 O o e i o e ei o de pro re ão da orça de ção poderão er
modificado para aci i ar o co a o ico da ropa .
6.3.4.1.3 O e eme o da e a da ia ec dire ame e e o ido a
junção, devem ser mantidos constantemente informados da evolução da situação.
6.3.4.1.4 Os militares com responsabilidade de guarnecer os pontos de junção
de em e ar ami iari ado com a orma de ide ificação m a e com o p a o
para evitar retardos na passagem da força em movimento.
6.3.4.1.5 ra e a ção erão pre i a medida e po i i i em red ir
vulnerabilidades aos ataques QBRN e ao emassamento de fogos por parte do
inimigo. Neste sentido, procura-se o não adensamento de tropas e equipamentos
numa mesma área.

6.3.4.2.1 o apro imar o mome o da ção e a do a orça e rea i a o


movimento atinge as linhas de controle, as redes rádio vão sendo abertas e
observados os sistemas de reconhecimento mútuo até os pontos de junção.
6.3.4.2.2 ia ão or ecido pe a orça e acio ria o ai co d irão a
orça de ção a a o a de re ião.
6.3.4.2.3 oca i ação do campo de mi a ocai de pa a em e arreira
são informados aos comandantes dos escalões que compõe a Força de Junção.
6.3.4.2.4 a o o i imi o e a e eça po iç e de o eio e e am a dific ar
a progressão da força de junção, a força estacionária poderá empreender ações
o e i a em a io orça de ção.
6.3.4.2.5 ea i ada a ção com a orça e acio ria a compa ia i e ra e
da força de junção pode reforçar ou assumir a defesa da área de uma outra
6-7
EB70-CI-11.471

SU, prosseguir em um ataque, ultrapassar ou contornar a força estacionária e


co i ar o a a e para o e i o mai di a e . erão ai ada pre criç e
para a substituição ou ultrapassagem, sempre que necessárias.
6.3.4.2.6 Planos alternativos são elaborados, tendo em vista a possibilidade
de a orça de ção ficar i capaci ada de a i ir a orça e acio ria o empo
determinado. Em tal contingência, os planos devem prever o apoio de fogo,
cobertura e suprimento aéreo para a força estacionária.

6.3.4.3.1 or a e a a e comp e a a ção de d a orça em de ocame o


haja vista a possibilidade de fratricídio.
6.3.4.3.2 O i o da operação depe de do e a e ecime o e ma e ção da
comunicações.
6.3.4.3.3 Deve-se procurar acrescentar medidas de coordenação e controle em
mero ficie e para ara ir a per ei a co d ção do o o e da ropa .

6.4 OPERAÇÃO DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA


6.4.1 E E E
6.4.1.1 E e ar i o ra a da ia ec e adrada em m ec e em a
missão de atacar transpondo um curso de água obstáculo, cuja margem oposta
é defendida pelo inimigo. A companhia normalmente participa na conquista e
manutenção de uma cabeça de ponte como ação preliminar da ofensiva.

a ece idade de e ipame o e pecia i ado e de pe oa i r do


o coma do e co ro e ão dific ado em ace da re riç e de e paço r io
e comunicações; e
c) reconhecimentos e necessidades de inteligência diferenciados.

a i ormaç e o re o i imi o e o re o erre o da o a de ra po ição


mi ão po ição de a a e ora e oca de ra po ição o a de ação e
o e i o da ia ec i c i e medida de di im ação ica para i dir o
inimigo;
c) plano de fogos de apoio;
d ma eria e pe oa de e e aria para a i iar a ra po ição e o de e a do
estarão disponíveis;

6-8
EB70-CI-11.471

e) plano de comunicações;
f) informações sobre o emprego de fumígenos para cobrir a operação; e
p a o porme ori ado de co ro e de r i o de prime o e de com icaç e
e e e r ica.
6.4.1.4 aiore i ormaç e o re a operaç e de ra po ição de c r o de
a poderão er o ida o a ai 6 Operaç e de ra po ição
de r o de Á a Ed 5 eE . 6 a a ão de a aria
eca i ado Edição E perime a .
6.4.2 O E O O
- é uma operação de transposição de curso de
ao c o e ec ada ap me ic o o p a e ame o e amp o prepara i o
visando concentrar a força e meios necessários para desencadear, inicialmente,
m a a e a mar em opo a. pre e a a e i e carac er ica
a rea i ada a do a imedia a ão or po e o ma e e ada ão e a
tido sucesso;
b) o inimigo na segunda margem é forte;
c ma operação mai ce ra i ada e i i do maior coorde ação e co ro e
d ão ei o prepara i o e p a e ame o mi cio o carac eri a do perda de
impulsão pela parada da operação em curso; e
e) a linha de partida é a margem amiga do curso de água, devendo ser ultrapassada
pelas unidades envolvidas em uma hora “H” determinada.
- é uma operação de transposição de curso de
ao c o e ec ada com meio di po ei o e po am er o ido
em c r o pra o em i err pção da operaç e em c r o para prepara i o de
o. pre e a a e i e carac er ica
a rea i ada orma me e em co i ação a ma ação e em e do
e ec ada como por e emp o m apro ei ame o do i o ma marc a para o
combate, uma perseguição ou um ataque a posições inimigas antes da primeira
margem;
b) o inimigo na segunda margem é fraco e sua posição não está bem preparada;
c a rpre a rapide e a d cia e carac eri am e a operação or am a
unidades blindadas as mais aptas a participarem desse tipo de transposição;
d a i a e em a e da mar em do rio e a idade a ra p em medida
e a a i am em e e a fi ada ma ora . ara a o de em e ar de
posse dos meios de transposição de assalto necessários; e
e) deve ser tentada, sempre que possível, pois evita a perda da impulsão na ação
ofensiva em curso.
6-9
EB70-CI-11.471

ra e ia de opor idade e carac eri a pe a a cia de ação do i imi o


no curso de água, não se constituindo, portanto, em uma das operações de
transposição de curso de água obstáculo.
6.4.3 E O E E O

a) detalhamento da composição e do dispositivo das tropas inimigas, especialmente,


a oca i ação da arma de apoio i imi a a o a de ação da compa ia
i i er rio e re a o a de re ião do ec e a po ição de a a e da
companhia;
c) posição de ataque;
d) itinerários entre a posição de ataque e o local de transposição. Para os
de ocame o di r o de em er e co ido i i er rio em defi ido e e
possam ser percorridos com facilidade;
e ide ificação do o e i o da ia ec e o ra medida de coorde ação e
co ro e impo o pe o ec
f) pontos do terreno que sirvam para orientar o ataque e de objetivos para os
pelotões;
ar ra pro didade e corre e a do c r o de a o oca da ra po ição
e as condições do seu leito e de suas margens, atentando para as possibilidades
e a imi aç e da e
h) meios de transposição colocados à disposição da companhia.
6.4.3.2 Os reconhecimentos devem ser coordenados com o elemento de
engenharia de apoio, estabelecendo-se o local e a hora de encontro entre os
comandos das frações subordinadas e o pessoal de engenharia, além das
providências sobre guias.
6.4.4 E E O
6.4.4.1 a eado a ordem de operaç e do ec e
o dado e a ado o reco ecime o o m ia ec or a i a o p a o
porme ori ado para o de ocame o a o c r o de a para a ra po ição e
para a ação após a travessia.
6.4.4.2
6.4.4.2.1 o a de re ião para a ra po ição de m c r o de a eme a e
a qualquer outra. Os planos e as ordens para a transposição são completados
nesse local.
6
EB70-CI-11.471

6.4.4.2.2 Normalmente a posição de ataque para uma transposição de curso de


a fica pr ima o o o a de re ião fi a de ma eria de e e aria
onde a tropa encontra os guias, via de regra, fornecidos pela engenharia, que a
co d ir a a em arcaç e de ra po ição a e de a i ir a mar em em
poder das tropas amigas. As características desejáveis para posição de ataque
de ia ec a ra po ição de a ão
a aci idade de ide ificação oi e o o co diç e de i i i idade red ida
b) facilidade de acesso às viaturas ou às turmas que carregam as embarcações
de transposição;
c pro imidade de i i er rio de ace o ao rio para ropa a p e e am aci me e
ide ific ei e pro e ido co ra a i a e o o o do i imi o
d pro imidade do oca de ra po ição e co ido
e) ocultação para a reunião de embarcações e de outros meios de transposição; e
f) terreno favorável à distribuição dos pelotões do escalão de ataque, paralelamente
à frente de transposição, permitindo, desse modo, que a tropa dirija-se
diretamente e sem demora aos pontos de embarque, largando da margem amiga,
simultaneamente, e em toda a frente.
6.4.4.2.3 O o e i o i icia da ia ec de ermi ado pe o m ec.
Normalmente, é um ponto do terreno que impede a observação terrestre e tiros
diretos do inimigo sobre os locais de travessia.
6.4.4.2.4 re e de ra e ia da ia ec de ermi ada pe o m ec
corre po de do orma me e o a de ação da idade. ar ra da re e
apro imadame e a me ma pre cri a para o a a e em erre o orma . O m
ia ec de ermi a a o a de ação e o o e i o do pe o e e a do
em co ideração o e i e a ore
a) valor e tipo de resistência inimiga prevista durante a transposição;
b) condições das margens; largura, profundidade, velocidade e direção da
corrente; e
c) quantidade e tipo de material de transposição disponível. Esses fatores poderão
oca io ar i er a o e re a o a de ação do pe o e co do a idade
tática dos elementos deve ser preservada.
6.4.4.2.5 ia ec do e ca ão de a a e orma me e ra p em o c r o
de a com o r e ec apo o .
6.4.4.2.6 m ia ec di ide a a idade em r pame o de
em ar e para o de ocame o da o a de re ião a a mar em opo a do rio.
6.4.4.2.7 A companhia deve adotar, no deslocamento até o rio, uma formação
em que os grupamentos de embarque ocupem a mesma posição relativa em que
farão a transposição.

6-11
EB70-CI-11.471

6.4.4.2.8 E eme o de ca a aria ca o a ia ec rece a e eme o de


ca a aria em re orço o ec defi ir a ora da ra po ição a i a de e co ro
com o i eiro e or o ca o o pro e empre o e o meio de ra po ição.
orma me e o e eme o de ca a aria a e da ra po ição rea i am a e
de o o para mi imi ar a ação i imi a o ocai de ra e ia e ão o o e a
po e rea i am a ra po ição.
6.4.4.2.9 Após a transposição, os elementos do batalhão imediatamente
e a e ecem a e ra ça para pro e er a e ec ção do ra a o de e e aria.
6.4.4.2.10 p r pida reor a i ação a mar em i imi a procede e como em
um ataque normal.

i E ec ção do a e com ra po ição de c r o d a

6.4.5 ORDENS
6.4.5.1 O m ia ec ra mi e a orde de orma a a e rar ao
coma da e de pe o ão o m imo de empo para o reco ecime o e
planejamento. A ordem para a transposição é tão completa, específica e
porme ori ada a o po e . o m i r ç e para o de ocame o da o a
de reunião até a margem amiga para a transposição do rio e para a conquista do
6-12
EB70-CI-11.471

o e i o i icia . p a co i a do o e i o i icia o m ia ec era me e


dá ordens complementares para o prosseguimento do ataque.
6.4.6 E E OEE O
6.4.6.1 ia ec me ida a i r ção i e i a empre e po e em
rea de rei ame o or a i ada re a arda em oca a o a o po e
semelhante ao das futuras operações.
6.4.6.2 A duração do treinamento varia com o tempo disponível e o grau de
adestramento da tropa.
6.4.6.3 A área de treinamento deverá ser dotada de material de travessia idêntico
ao e er i i ado a operaç e .
6.4.6.4 Os grupamentos de embarque ensaiam as operações de embarque e
desembarque de preferência com os mesmos elementos de engenharia que
apoiarão cada grupamento durante a transposição.
6.4.6.5 O m ia ec erifica c idado ame e e odo o ome e ão
instruídos a respeito da conduta a ser adotada durante a transposição, inclusive
as medidas de segurança e as restrições para a abertura do fogo.
6.4.7 E E O
6.4.7.1 após a escolha da posição
de a a e o m ia ec e ia ia para a er reco ecime o di r o da
po ição de a a e e do i i er rio a erem i i ado para o de ocame o da
Reu para aquela posição.
6.4.7.2 ao chegar à posição de ataque, os
ia da e e aria co d em o pe o e ao ocai o meio de ra po ição
de i ado . O de ocame o para o rio re ado para e oda a do
e ca ão de a a e a i am a mar em ami a ao me mo empo ora
evitando o retardo de uma nova coordenação. Todos os itinerários apropriados
e e em da po ição de a a e ao rio de em er i i ado para e i ar
congestionamento.
6.4.7.3 após a transposição, as equipes de
assalto limpam a margem do rio e prosseguem para os objetivos. O fogo direto
o re o e eme o e de em arcam a e da mar em ca o e a efica
de e er e ra i ado a e de a er reor a i ação do e ca ão de a a o da
ia ec. O pro e ime o ei o como em m a a e orma ca do
se conquistar os objetivos previstos e informando-se a conquista dos objetivos
e a e ecido para a compa ia poi permi ir e e aria rea i ar ra a o
técnicos no curso de água.

6-13
EB70-CI-11.471

6.4.8 O OE O O E
- Antes da transposição, os rádios podem permanecer em silêncio para
preservação do sigilo. Com a transposição do escalão de ataque, o silêncio rádio,
normalmente, é suspenso. O rádio, nesta ocasião, torna-se o principal meio de
com icaç e e re o m ia ec e o ec. com icaç e a o para
a frente como para a retaguarda, são mantidas inicialmente pelo rádio, meios
visuais e mensageiros.
6.4.9 APOIO DE FOGO
6.4.9.1 O pe o ão de apoio da ia ec do e ca ão de a a e par icipa o
apoio de o o ap a ra po ição do rio. a a ra po ição com a a compa ia
e, após o desembarque na margem oposta, apoia o ataque.
6.4.9.2 O pelotão de apoio de uma companhia reserva, no início da transposição,
pode ocupar posições na margem amiga para bater objetivos na margem oposta.
6.4.9.3 A transposição durante o dia, em geral, é feita sob proteção de uma cortina
de fumaça, lançada por artilharia, morteiros e por unidades químicas.
6.4.10 OO O O
6.4.10.1
6.4.10.1.1 O planejamento para o apoio logístico a uma operação de ataque com
transposição de curso de água é semelhante ao ataque normal. O principal fator
a co iderar a e i cia do o c o e co dicio a a e ec ção do apoio.
6.4.10.1.2 O p a e ame o do m ia ec de e dar a e ao apoio o ico
durante a transposição, mesmo quando o escalão de assalto estiver separado
das instalações de apoio, pelo rio obstáculo.
6.4.10.1.3 O m ia ec de e p a e ar o mome o da ra e ia do meio
logísticos para assegurar o apoio contínuo à Cia.
6.4.10.2
6.4.10.2.1 operaç e de ra po ição de c r o de a e i em co ideraç e
especiais sobre os suprimentos, sobre a evacuação de saúde e sobre o controle
e i i ação do meio de ra por e.
6.4.10.2.2 ia ec e e ec a a ra po ição media e rapa a em
de e e i i ar ao m imo da i a aç e de apoio o ico da idade
ultrapassada.
6.4.10.2.3 Inicialmente os suprimentos são transportados através dos meios
descontínuos, ou seja, botes, portadas, viaturas anfíbias e aeronaves. Assim que
a po e fi em pro a o apoio o ico re oma o o orma .
6.4.10.2.4 O p a e ame o do ra por e ei o pe o ec ca e do compa ia
ajustar os meios. Deve ser dada ênfase especial ao cumprimento dos planos de
6-14
EB70-CI-11.471

mo ime o e de co ro e e circ ação de r i o emi ido pe o ec.


6.4.10.3
6.4.10.3.1 A principal preocupação, nos momentos que antecedem ao ataque, é
di ri ir a m ima a idade do prime o ia ec permi i do ao
trens permanecer embarcados e em condições de transpor o rio.
6.4.10.3.2 ara a e rar ma a idade ficie e de m ição odo a
e ão e am do e ca ão de a a e e am co i o ma pe ada car a
de munição, sendo aliviadas quando atingem a margem oposta. Um reforço de
munição pode ser lançado pelo ar na margem inimiga. Tão logo a situação permita,
deve ser instalado o P Remn na margem oposta.
6.4.10.3.3 Na margem amiga, a evacuação se processa normalmente. Os homens
feridos no escalão de ataque permanecem embarcados e são evacuados quando
possível. Turmas de padioleiros transpõem o rio à frente do PS, procuram os
feridos na margem oposta, tratam de reuni-los e mantêm a ligação com as Cia
ec do a a e.

6.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


6.5.1.1 Ao longo da história, os estrategistas militares viram as cidades como
ce ro de ra idade e de o e de orça acio a . ai a pec o i d iram a aç e
em am ie e r a o a e or arem cada e mai re e e . operaç e
urbanas servem para uma variedade de propósitos táticos e estratégicos, dentre
ee e ra i ar o e a i i ar ma i ação po ica o i derro ar ma orça
i imi a e i i o a pro eção co erida pe o erre o r a o para e a ri ar o
dominar um importante nó rodoferroviário.
6.5.1.2 operaç e em am ie e r a o ão carac eri ada por com a e
não linear e a curta distância, com domínio do emprego das pequenas frações
de i a aria meca i ada ra de dific dade a a a iação do i imi o e a
ide ificação de e a or a m da e i cia de m i o ci i i ado a rea
de combate.
6.5.1.3 Nas condições que se apresentam no ambiente urbano crescem de
importância a população e a mídia, levando a maior nível de controle político
até mesmo nas ações de nível tático acarretando regras de engajamento mais
restritivas.
6.5.1.4 m di o para o o dado co i ar a e do com i ação de e remo
peri o r pida m da ça de i ação e co diç e de cao e i cer e a . om a
pre e ça cada e maior de ci i ão com a e e er a or impor a e para o
planejamento, conhecer posturas e peculiaridades da população de determinada

6-15
EB70-CI-11.471

área. Por outro lado, as operações de inteligência continuarão a desempenhar


pape e remame e impor a e.
6.5.1.5 É importante ressaltar que as batalhas de desgaste estão ocorrendo
nas cidades e o inimigo pode se esconder junto à população, assim cabe aos
coma da e em odo o ei da ia ec ra arem a cidade como
“terreno com pessoas”, entendendo o efeito disso nas armas e operações.
Destaca-se também que a inteligência deve ser a mais agressiva possível,
sob todos os aspectos (humanos e sinais), mas o mais importante é a busca
de re ado pe a e p oração da i cro i ação. operaç e de i ormaç e
me mo o m i o do e e da ia ec de em er co d ida para e a ar
a orça ad er a o ão com a e e e o meio de com icação e i e e .
6.5.1.6 e ro de e co e o comp e o a im rico di mico e e remame e
peri o o em de a e o empre o de ropa meca i ada e pecia me e ap a
a operar em rea edificada .
6.5.1.7

a dific dade de oca i ação do i imi o de ido pe e a i i i idade e


amp iação e a re e ão de om a rea edificada predomi a do o com a e
apro imado
b) limitados campos de tiro e limitada observação;
c ca a i ação do mo ime o da pe a r a o i di ai
d dific dade de coorde ação e co ro e da ropa de ido ra de dific dade
de comunicações;
e de ce ra i ação m ima a o mai ai o e ca e de coma do
dific dade de apoio cerrado de ar i aria e a reo por er pe e a a mar em
de e ra ça de ido pro imidade do i imi o e dific dade de o er ação
e de comunicações);
empre o re e e do iro apro imado me mo para ca e de iro e o
ca a do red ida efici cia de iro i dire o
maiore ece idade de impe a e de e ra ça em oda a direç e
i p e i de do o c o ar ificiai pro oca do ra de e idão a operaç e
j) necessidade de controle de incêndio de apoio cerrado de saúde; e
k) determinação judiciosa da posição dos materiais e pessoal de engenharia.
6.5.1.8 ia ec co d em operaç e o e i a o de e i a em rea
edificada e adrada o ec pode do o ão er re orçada com e eme o
de cavalaria (constituindo forças-tarefa), elementos de engenharia, dentre outros.
6.5.1.9 ia ec pode par icipar de m a a e a ma rea edificada e a

6-16
EB70-CI-11.471

compondo a força de isolamento ou a força de investimento, progredindo no


i erior da oca idade e ida do e orço para e imi ar o i imi o o e p o
de a dei a do em co diç e de er oc pado pe a ropa a aca e.
6.5.1.10 ia ec a a do como orça de i o ame o de e i o ar a
oca idade em a o a de ação co i a do re i e e permi am de r ir
as forças inimigas que tentem entrar ou sair na localidade, apoiando a força de
investimento e dando condições para condução da progressão dentro do interior
da rea edificada.
6.5.1.11 ra e a a e i icia do i e ime o oca idade o i eiro
meca i ado em pri c pio de erão rea i ar o a a e em arcado a a co i a
da or a a erior o de irão de em arcar e pro e ir ame e com a
por e re a edificaç e proporcio a do e ra ça e de i a do a o para o
armamento coletivo das mesmas.
6.5.2 ÁREA DE OPERAÇÕES
6.5.2.1 A área de operações urbana apresenta características singulares. As áreas
edificada co e do e r ra re i e e de a e aria o de co cre o armado
e aço podem er modificada para fi de de e a a eme a do e rea
or ificada permi i do co diç e ece ria para a pro eção da i a aç e
or a do e capa e de co r ir ca ama a para a a ação de caçadore .
6.5.2.2 O terreno, onde serão desencadeadas as operações, compreende não
ape a a par e perior e o di er o a dare da edificaç e a per cie
e da r a e o err eo ei me r i ema de e o o e c da rea
considerada.
6.5.2.3 A conformação geral da localidade e dos quarteirões, a densidade das
co r ç e o ipo da edificaç e o ma eriai empre ado a co r ç e
a co ormação era i er a do pr dio de re o ro a ore e ercem ra de
i cia o re o e e i o empre o do di er o i ema operacio ai .
6.5.2.4 operaç e r a a ão a maioria da e e co d ida em re i e
o de pre e ça de pop ação ci i e pode er i i ada de di er a orma
pe a orça opo e e . a a o a com e o e a e ecime o de medida
de controle da população claras e detalhadas seja essencial à condução das
operações.
6.5.2.5 Uma das grandes preocupações no combate urbano deve ser o dano
co a era . O da o co a era pre o pop ação o ao ma eria a i i a ça
do a o ão i e cio a e i de e e prod ido pe o e ei o da arma
ami a . e em er e a e ecido procedime o para pre e ir o mi imi ar o
da o co a erai . or e emp o podem er ado ada medida re ri i a para o
uso de armas de tiro indireto.
6.5.2.6 O ataque, normalmente, começa com intenso fogo de artilharia e com a
colocação de cortina de fumaça, se as condições forem favoráveis. É aconselhável
6-17
EB70-CI-11.471

am m om ardeio a reo or ificaç e . E a o a ar i aria e a ira do


os itinerários são limpos de minas antipessoal, pelo emprego de granadas ou
o ro meio . eio e peciai de demo ição podem er empre ado para de r ir
campos minados. Quando as passagens estiverem abertas, os elementos de
assalto se deslocam para a frente, tão rapidamente quanto possível, cobertos
pelos fogos de apoio.
6.5.2.7 O r pame o de a co diri em e o o co ra a er po ição o
a co da or ificação. me ra adora da e do e eme o de ca a aria
em re orço a iram co ra a e eira para ma a ec ada . e a or ificação
está protegida por arame, uma passagem através da cerca deve ser feita pelas
e ipe de demo ição pe o carro o por meio de car a e p o i a . e po e
o grupo de assalto avança sobre o terreno não batido pelos fogos das seteiras
da or ificaç e . O carro ce am o o ao i a do coma da e do e eme o
de assalto e as metralhadoras dos elementos a pé cessam fogo quando o fator
segurança da tropa atacante o determinar.
6.5.2.8 O tiro de armas anticarro e lança-chamas (quando disponível) dirigidos
contra as seteiras dos abrigos podem ser empregados pelos elementos de
a a o para a i iar a pro eção do a a ço de ma e ipe de demo ição. p
o rompime o da or ificação o r po de a a o a a ça o re a po ição e com
granadas de mão e lança-chamas destrói toda a resistência inimiga. Os grupos
de apoio e de a co e de ocam e co rem rapidame e a reor a i ação do
elementos de assalto.
6.5.2.9 ara maiore i ormaç e co ar o ma a E .
Operaç e em Área Edificada Ed e o cader o de i r ç e E
. e o ão de i eiro o om a e em Área Edificada Ed e
E . c ica ica e rocedime o em Operaç e em m ie e
r a o Ed E per .
6.5.3 ATAQUE À ÁREA EDIFICADA
6.5.3.1
a) Isolamento da localidade.
b) Conquista de uma área de apoio na periferia da localidade.
c) Progressão no interior da localidade.
6.5.3.2 de i a e ao i o ame o o ao cerco da
localidade. O isolamento compreende o bloqueio das vias terrestres e aquáticas
de e rada e a da da rea co iderada em por fi a idade impedir a c e ada
de reforços e suprimentos para os elementos isolados, bem como impedir o
re raime o de e . O cerco di ere do i o ame o pe o ra de co ro e e ercido
o re o mo ime o de e rada e a da da rea. arac eri a e pe o co ro e o a
6-18
EB70-CI-11.471

do perímetro da localidade por meio da observação de possíveis vias de acesso


de i fi ração e fi ração er por meio da oc pação de po o de o er ação
emprego de patrulhas ou combinação de ambos, além do bloqueio das vias
erre re e a ica rea i ado a como o i o ame o . O a aca e oc par
e ão po iç e de o eio ora da rea edificada ma da ai poder apoiar
pelo fogo a entrada nessa área e a progressão através desta.
6.5.3.3 - consiste
a pro re ão para a rea edificada e a co i a de acide e capi ai rea
de apoio a or a a erior da oca idade para e imi ar o red ir a o er ação
terrestre e o tiro direto do defensor sobre as vias de acesso à mesma. Normalmente
e co i i de a pr dio apro imadame e m ar eirão . co er a e
o a ri o o erecido por e e pr dio permi em ao a aca e de ce ra i ar
o controle e deslocar para a frente as armas de apoio, reservas e reajustar o
dispositivo.
6.5.3.4 - consiste na progressão no
interior da localidade. Nesta fase adquire particular importância a coordenação
e o controle das frações empenhadas. A progressão poderá ser sistemática, de
ca a em ca a ar eirão por ar eirão a ra da rea edificada o a ia
ec pode rece er a mi ão de co i ar dire ame e o o e i o o i erior da
oca idade fica do a impe a da rea edificada a car o da re er a do ec o
escalão superior, de acordo com a missão deste.
6.5.4 O E O
6.5.4.1 ordem de operaç e do m ec de ermi ar ai o e i o a ia
ec de e co i ar e ma er para o i o ame o o cerco da oca idade e
pode impor a direção de ataque a ser adotada.
6.5.4.2 O o e i o o i o ame o domi am a ia erre re o iai e
co d em ao i erior da oca idade. o cerco domi am a m de a a e
co d em ao i erior da oca idade.
6.5.4.3 ia ec era me e pode rece er mai de m o e i o de i o ame o
cerco. O idea e cada ia erre re o e co d a oca idade e a ma ida
por m e ec. a o i o ão e a po e o ec pode de ermi ar
como a companhia empregará os meios para bloquear o acesso inimigo nessas
po iç e . a o o a a ão ão de ermi e o m ia ec de er proc rar
po iç e em e o e ec co i am arrar mai de ma ia erre re o
eco omi a do meio . e i o ão or po e de er empre ar raç e
menores reforçadas por armas de apoio.
6.5.4.4 O planejamento do apoio de fogo assemelha-se a um ataque normal, com
a ressalva que inicialmente se deve prever o apoio à conquista dos objetivos de
isolamento. Quando da manutenção destes, devem ser previstos fogos tanto
6-19
EB70-CI-11.471

para apoiar o isolamento/cerco da localidade como para evitar a saída ou contra-


ataques do inimigo que se encontra no interior desta. Face às grandes distâncias
e i depe d cia da o a de ação com m a ia ec rece er raç e de
apoio em reforço ou apoio direto, particularmente a seção de mísseis anticarro. Da
mesma forma, as frações ou peças do pelotão de apoio poderão ser empregadas
em apoio dire o o re orço ao e ec.
6.5.4.5 ia ec rea i a o prepara i o para o i o ame o cerco da
localidade como um ataque normal, com a observação das normas de comando
pelo comandante de companhia.
6.5.5 E E O
6.5.5.1 ordem de operaç e do m ec de ermi ar
ai o e i o e a ia ec de e co i ar de re e e o e de e
manter, a direção de progressão e demais medidas de coordenação e controle,
tais como, pontos e linhas de controle, pontos de ligação, pontos de coordenação
e limites.
6.5.5.2
6.5.5.2.1 Quando o comandante tático determina o objetivo a ser atingido por uma
força ao atacar uma localidade, é decidido o tipo de investimento a ser empregado
de acordo com o a ore da deci ão. O ipo de i e ime o ão
a) Sistemático; e
b) Seletivo.
6.5.5.2.2 i em ico carac eri ado pe a ece idade de co ro e o a de ma
rea o re ião. e a moda idade ão rea i ada operaç e de impe a ca a
a casa, onde o emprego de tropas de infantaria e de viaturas blindadas será
e remame e ece rio para o de e o ime o da a i idade .
6.5.5.2.3 Seletivo - destinado à conquista de um acidente capital dentro da
oca idade aeropor o refi aria e re o ro . e e er i i ada ma ropa
altamente móvel e com relativa proteção blindada.

6.5.5.3.1 ra e a a e i icia do i e ime o da oca idade o i eiro


meca i ado em pri c pio de erão rea i ar o a a e de em arcado . a
pro re ão o i erior da oca idade o i eiro de em a a çar pro e ido pe a
e pe o e eme o de ca a aria a do or o ca o.
6.5.5.3.2 a pro re ão o i erior da rea edificada o e eme o de ca a aria
devem atirar no segundo andar de casas e prédios, abrindo passagem para os
i eiro meca i ado e i do a podem ace ar a edificaç e
pe o e do pa ime o e rea i ar a impe a da re i cia i imi a impedi do
6
EB70-CI-11.471

a ação de atiradores de elite.

6.5.5.4.1 i e
mi e do i eiro meca i ado o com a e r a o ão
a oca i ação de a o para o e a ame o da arma da e do e eme o
de cavalaria;
e ra i ação e de r ição de arma a icarro do i imi o
c a a o e red ção de po iç e e impe a do edi cio o a pro eção do
o o da e do e eme o de ca a aria
d pro eção da e do e eme o de ca a aria co ra a medida i di id ai
anticarro; e
e or a i ação da e ra ça e da de e a de rea ma e impa.
6.5.5.4.2 Objetivos
ia ec rece er o e i o a or a a erior e po erior da oca idade
podendo receber, ou não, objetivos no interior da mesma.
a) Objetivos na orla anterior permitem à companhia reajustar o dispositivo, cerrar à
re e a arma de apoio e de ce ra i ar o co ro e e do em i a a pro re ão
na localidade.
O e i o a or a po erior carac eri am a imação da impe a da oca idade
possibilitando, de acordo com a situação, o reajustamento e os reconhecimentos
para o prosseguimento das operações, fora da localidade.
c O e i o o i erior da rea edificada cam a e der ece idade de
e ra ça impe a e coorde ação.
- Quanto à segurança, podem estar situados sobre regiões na localidade
que, em virtude de seu comandamento e situação face à progressão do escalão
de a a e e erça marca e ameaça o re a ropa e pro ridam por
adjacentes. Sua conquista, portanto, proporciona a segurança necessária a outras
peças de manobra.
a o impe a de rea podem er oca i ada em i a aç e de
admi i ração e i i ação p ica er iço e e ciai c a ma e ção e a
importante para o prosseguimento das operações como controle populacional,
e ra ça da ropa e i i ação de rec r o ocai .
- Quanto à coordenação, são marcados em regiões que imponham mudança
de dispositivo, direção e ritmo da operação, bem como atendam às necessidades
do m ec em i cro i ar a po iç e da peça de ma o ra com a
possibilidades e necessidade do apoio de fogo (segurança do escalão de ataque),
6-21
EB70-CI-11.471

reservas e apoio logístico.


6.5.5.4.3 Direções
o i erior da rea edificada a direç e podem er a i ada por r a o
edi cio de acado . orma me e a r a erão i i ada para e e a i ame o
quando a orientação longitudinal assim o indique e quando a localidade for
densamente construída. Os edifícios ou pontos nítidos mais destacados serão
re ere ciado em o a me o de ame e edificada a ai permi am a oa
i a i ação a di cia a im como em o a o de o arr ame o ão apre e e
uma mínima regularidade geométrica.
6.5.5.4.4 i a de co ro e
Em ir de da e rema compar ime ação di ere ça de de idade e ra de
pro didade da rea edificada e da co e e e dific dade de o er ação
e de i aç e o co ro e e de a de ce ra i ar a o me ore e ca e de
coma do como e ec e por e e r po de com a e ra orma do o
combate em uma série de pequenas ações independentes. O escalão superior
assegura o controle das operações marcando linhas de controle, geralmente em
ei o ra er ai ao mo ime o r a a e ida erro ia e c r o d a.
ia ec i orma ao a i ir ma i a de co ro e e de a par e para a
seguinte, mediante ordem. As linhas de controle têm papel preponderante no
co ro e do a a e e erão fi ada pe o di er o coma do a o e ca ão
inclusive, que deverá marcar linhas de controle a cada quarteirão para melhor
coordenação das frações.
6.5.5.4.5 Zona de ação
o a de ação a er fi ada depe der do a or do i imi o dime e e
de idade do edi cio e da re i cia e perada. ma ia ec o a a e
a uma localidade bem defendida, tem como frente normal a largura de 1 (um) a 2
(dois) quarteirões. Pelas características peculiares do combate em localidade, o Pel
ec am m rece e ma o a de ação com a ar ra de m ar eirão.
Considera-se para determinação das frentes normais um quarteirão com a frente
apro imada de ce o e oi e a m.
6.5.5.4.6 imi e
o er ação re ri a e a dific dade de co ro e e coorde ação or am
necessário marcar limites até o escalão pelotão, inclusive. A marcação de limites
facilita o apoio mútuo, assegura o vasculhamento de todas as construções da
rea edificada e e i a o ra ric dio. a o a de ame e co r da o imi e
pa arão orma me e por m do ado da r a fica do a rea da r a i c da a
o a de ação de m do pe o e i i o . a demai o a da rea edificada
os limites passam por dentro dos quarteirões, pelos quintais, de sorte que ambos
o ado da r a ficam i c do a o a de ação de m pe o ão.

6-22
EB70-CI-11.471

6.5.5.4.7 Poder de combate


a do a ia ec rece er m o e i o o i erior da oca idade e a e e de
impe a o e ra ça de er rece er o re orço de mai m e ec a a
vista que haverá a necessidade de manutenção deste objetivo. Se isto não for
po e o m ia ec de e ma er e a re ião com ma ração me or
normalmente reforçada por armas de apoio para que tenha condições de cumprir
a missão.
6.5.5.4.8 Progressão no interior da localidade
a e a a e a aç e e de ce ra i am para o coma do a er o a o
e ca ão pe o ão e m i a e e r po de com a e o e adra.
b) A progressão é lenta e coberta pelo fogo. Se possível, o escalão de ataque
evita progredir pelas ruas, porque são batidas pelos fogos inimigos. A progressão
poderá ser feita através dos quintais ou dos quarteirões, através dos prédios, por
brechas nas paredes, ou pelos telhados.
c) As ruas transversais, mesmo que não tenham sido designadas como linhas
de controle, apresentam às pequenas unidades uma ocasião de reajustamento
do dispositivo, antes de prosseguir para a conquista do quarteirão seguinte. As
reservas devem progredir o mais à frente possível para maior segurança do escalão
de a a e ão ape a o a co ma am m re a arda oc pa do pr dio
já conquistados para impedir a retomada pelo inimigo.
d) Esta fase oferece possibilidade de surpresa e de riscos para o atacante,
ão pe a e i cia de arma da de e a em ocai impre i ei e di cei
de determinar, como também, pelo abundante emprego, por parte do defensor,
de mi a armadi a e demo iç e preparada e ai da pe a i i ação de
subterrâneas, ao nível do solo, através dos andares dos prédios e pelos telhados.
e) O atacante deve seguir de forma rígida as medidas de coordenação e controle
impostas na manobra, isso evitará fratricídio e diminuirá a possibilidade de
alguma fração defensora envolver ou desbordar o atacante podendo atacá-la
pela retaguarda ou isolá-la do apoio das outras frações.
6.5.5.4.9 impe a da rea edificada
a a oca idade or eme e de e dida a impe a ei a ca a a ca a ar eirão
por quarteirão, pelo escalão de ataque, à medida que progride, permitindo, assim,
que a reserva esteja em condições de emprego em uma missão qualquer.
a oca idade racame e de e dida a ia ec de primeiro e ca ão
pro ridem rapidame e a ra da rea edificada para co i ar a a da a
orla posterior. As subunidades que seguem à retaguarda (reservas) tomam a seu
car o a impe a da rea.
c) Este tipo de ação deve ser bem coordenado evitando o fratricídio e o ataque
da orça de e ora o a co e re a arda do a aca e a raca re i cia pode
ser planejada com esse objetivo.

6-23
EB70-CI-11.471

d) Quer se penetre em um prédio pelo telhado, por um andar do edifício (através


de rec a a parede por e emp o o ao e do o o o a c ame o
de er e proce ar da par e mai a a da edificação para a mai ai a a o e
isso tornar-se inviável.
6.5.5.4.10 Reserva
a mi e ica da ia ec re er am o i e ime o ão repe ir co ra
aa e e rea i ar a impe a da re i cia de ordada . m di o pode
rece er a mi ão de a ar de a co co ra ma re i cia i imi a e de e a
ma da peça do e ca ão de a a e e eficia do e da pro re ão da peça
i i a corri ir erro de direção e i ir ma da peça do e ca ão de a a e.
b) Para a determinação do poder de combate da reserva, as restrições no
com a e o i erior da oca idade e a dific dade de mo ime o o er ação
e comunicações podem tornar maiores as necessidades de reserva junto aos
e ca e mai a a çado compa ia e a a ão . e a orma ma ia
ec re orçada poder er re er a de ma ri ada. ma compa ia me o com
doi o a me mo m e ec er a re er a do ec e cada ia
ec do e ca ão de a a e er m e ec como re er a.
c) Considerando a grande disponibilidade de cobertas e de abrigos em áreas
urbanas, conclui-se que as reservas terão condições de se deslocar imediatamente
à retaguarda do primeiro escalão em condições de prontamente intervir no
com a e. ia ec re er a da ri ada em pri c pio e e o e ca ão de
a a e de a ada de m a r ar eir e a do ec de m a
doi ar eir e e o e ec re er a da compa ia orma me e pro ride
o me mo ar eirão do pe o e e rea i am a impe a.
6.5.5.4.11 Conduta do ataque a uma localidade
a) O ataque se desenvolve na sequência das três fases que comporta o
p a e ame o. ão a o e ec ção demora pro o ada e re a e da
e erceira a e . ma e co i ada a rea de apoio e cerrado o meio
frente, tem início a terceira fase, como natural prosseguimento da segunda.
b) Um plano de ataque detalhado pode ser confeccionado com base em plantas
a a i ada da cidade e por i erm dio de i ormaç e comp eme are or ecida
por desertores e civis que tenham vivido na localidade.
c operaç e em rea edificada podem omar carac er ica dime io a
a or e ao a aca e. ode e a ma e e rapa ar ar eir e or eme e
de e dido pro redi do por ai o do me mo i i a do ade a rede de
e o o me r o o ra pa a e err ea . O ra e e poderão er
i i ado o e o erraço o ão do edi cio . O proce o a i i ar aria em
cada caso, pois se deve esperar que o defensor tome as medidas para bloquear
a a po iç e .
6-24
EB70-CI-11.471

d) Conquista da área de apoio.


roce a e de ma eira eme a e ao a a e a ma po ição or a i ada
em qualquer terreno.
fim de e ra i ar a a a e do de e or a o o er ação campo
de tiros e abrigos, a progressão para a orla da cidade far-se-á sob a proteção de
fogos intensos de metralhadoras, morteiros, carros de combate, artilharia e fogos
aéreos, se disponíveis. Empregam-se fumígenos com frequência, seja para cegar
observatórios, seja para encobrir movimentos em terrenos descobertos.
p a co i a da rea de apoio o e ca ão de a a e de e er reor a i ado
a or a de or e a permi ir
- o reajustamento do dispositivo das pequenas unidades, particularmente
o e pe o ão i a do co i ir a e ipe de i eiro arma de apoio
e eme o de ca a aria
- deslocamentos das armas de apoio e das reservas para a orla da localidade;
- reajustamento dos planos feitos para a terceira fase.
demora a rea de apoio de e er red ida ao e ri ame e ece rio a
e a reor a i ação.
6.5.5.4.12 Apoio de fogo
a) Armas anticarro
Em era a arma a icarro ão empre ada em re orço ao e ec.
co r ç e dific am o empre o da arma de ido ece idade de
uma área de segurança para o sopro da arma.
- As armas anticarro devem atirar dos telhados ou regiões dominantes e são
ada em iro dire o co ra edificaç e em e eira de iro o para a rir
passagens em paredes. Os canhões sem recuo podem atirar em tropas abrigadas
a r de m ro com ra ada a o e p o i a e e po e a de empo.
or eiro
- A seção de morteiros do pelotão de apoio normalmente permanece em ação
de conjunto.
O mor eiro m ra de impor cia poi a iram a o a de e fiada
criadas pelos edifícios, em melhores condições que a artilharia.
a do e i er a ira do em a o o re e ado i i am e po e a i a ea
em a o o i erior de edificaç e e po e a de re ardo. m di o podem er
i i ado para pro ocar i c dio .
c a ça c ama
a o por ei como co d ido em carro o a ça c ama podem er
6-25
EB70-CI-11.471

empregados pelo escalão de ataque.


- São particularmente úteis na destruição do inimigo abrigado em porões,
esgotos, subterrâneos ou casamatas. Também são empregados na redução de
barricadas nas ruas.
- O seu uso deve ser restrito ao necessário, haja vista a possibilidade da
proliferação de incêndios.
d po iç e de iro de em er e co ida a e de do e i e pec iaridade
- armas que atiram pelas janelas ou grandes aberturas são colocadas bem
rec ada o i erior da edificaç e
- os atiradores mudam frequentemente de posição para iludir o inimigo e as
guarnições devem estar preparadas para mudanças rápidas para posições de
muda e suplementares;
o edi cio de r do parede e e com ro podem er i i ado como
posições de tiro; e
po iç e a a çada ão i i ada para e ra i ar o o o i imi o e apoiar a
progressão dos elementos de assalto.
6.5.5.4.13 Elementos de cavalaria
a) Para a conquista dos objetivos da orla anterior, os elementos de cavalaria são
empregados para bater pelo fogo os prédios ou posições afastadas, de modo a
a me ar o poder de o o da .
b) Na progressão no interior da localidade, em virtude da diminuição da sua
capacidade de ma o ra o e eme o de ca a aria re orçam a ia ec
constituindo forças-tarefa.
O coma da e da compa ia pode ce ra i ar o empre o o empre ar ma
ea me mo a d a eç e em re orço ao e ec i .

i E emp o da ia ec o oc
6-26
EB70-CI-11.471

c) Devido às características do terreno, que possibilitam que os inimigos dotados


de arma a icarro por ei e apro imem do carro por i i er rio co er o o
carros de combate devem permanecer a uma distância tal do escalão de ataque
que lhes possibilite apoiá-lo sem comprometimento da própria segurança.
medida e o i eiro meca i ado a a çam e proporcio am co diç e
de e ra ça pe a impe a da ce i a edificaç e a e e eme o de
cavalaria progridem por lanços.

i ro re ão da e de E m a por a ço

d) No interior da localidade, os carros de combate normalmente atuam como


arma a oprop ada rea i a do iro dire o c r a di cia.
- Devem acompanhar o escalão de ataque, raramente precedendo a infantaria
meca i ada o e ome e ocorre a do o i imi o ão po ir armame o
anticarro.
e) Se o terreno impuser, por condições de segurança, os elementos de cavalaria
apoiam pe o o o a ma o ra do i eiro meca i ado oc pa do ma ica
posição de tiro.
- Nesta situação os elementos de cavalaria permanecem em uma posição
co er a re a arda i do re e ape a para rea i ar o iro co d ido por m
observador à frente.

6-27
EB70-CI-11.471

depe de e da orma de empre o da e do e eme o de ca a aria


de em e de acar i eiro a p para rea i ar a pro eção apro imada e do em
vista o limitado campo de observação dos mesmos e as características do terreno
aci i arem a apro imação de e eme o i imi o i o ado .
6.5.5.4.14 E e aria a ia ec poder co ar com apoio do e eme o
de e e aria para impe a do o c o de roço e arreira a çado a
pri cipai r a e e rada e e ec ção de demo iç e .
6.5.6 E E O
6.5.6.1 O ataque se desenvolve nas três fases em que foi planejado. Entretanto,
ão a o e ec ção eparação ida em demora pro o ada e re a
e da e a erceira a e. ma e co i ada a rea de apoio e cerrado o
meios à frente, tem início a terceira fase, como natural prosseguimento da segunda.
- A conquista dos objetivos de
isolamento é feita nos mesmos moldes que um ataque em terreno normal. O Cmt
ia ec de e pre er di po i i o o o e i o de i o ame o e permi a
a e ra ça em oda a direç e a fim de e po a c mprir eficie eme e a
sua missão.
6.5.6.3
6.5.6.3.1 roce a e de ma eira eme a e ao a a e a ma po ição or a i ada
em terreno normal.
6.5.6.3.2 fim de e ra i ar a a a e do de e or a o o er ação
campos de tiro e abrigos, a progressão para a orla da cidade se fará sob a
proteção de fogos intensos de morteiros, metralhadoras, artilharia, carros de
com a e m ei e a iação o er a do e a medida re ri i a de e ec ção
e coordenação dos fogos porventura estabelecidos pelo escalão superior.
Empregam-se fumígenos com frequência, seja para cegar observatórios, seja
para encobrir movimentos em terreno descoberto.
6.5.6.3.3 p a co i a da rea de apoio a or a a ia ec de e
reor a i ar e de or e a permi ir
a) o reajustamento do dispositivo das pequenas unidades, particularmente no
nível pelotão, visando constituir as equipes de infantaria-carros-armas de apoio; e
b) o deslocamento das armas de apoio e das reservas do batalhão para a orla
da localidade.
6.5.6.3.4 perma cia a rea de apoio de e er red ida ao m imo
e ri ame e ece rio a e a reor a i ação.
6.5.6.4
6.5.6.4.1 e a a e a aç e e de ce ra i am para o coma do a er o
a o e ca ão pe o ão e m i a e e r po de com a e. pro re ão e a
e coberta pelo fogo. O escalão de ataque normalmente evita progredir pelas
6-28
EB70-CI-11.471

ruas, porque estas são batidas pelos fogos inimigos. Sua progressão será feita
através de quintais ou de quarteirões, através dos prédios, por brechas abertas
nas paredes, ou pelos telhados. As ruas transversais apresentam às pequenas
frações uma ocasião de reajustamento do dispositivo, antes de prosseguir para
a conquista do quarteirão seguinte.
6.5.6.4.2 Se a rota de progressão de uma fração estiver barrada com escombros
o e i irem o c o a çado e a e i icia me e de ord o ca do
manter a impulsão do ataque. Caso não seja possível, uma segurança deverá ser
e a e ecida o oca o er ar a e i cia de armadi a e e ão e ar red ir
o bloqueio da via.
6.5.6.4.3 A reserva deve progredir o mais à frente que for possível, para permitir
maior e ra ça ao e ca ão de a a e ão ape a o a co ma am m
à retaguarda, pela ocupação de prédios já conquistados, para impedir a sua
retomada pelo inimigo.
6.5.6.4.4 Esta fase oferece inúmeras possibilidades de surpresa e de riscos para
o a aca e ão pe a oca i ação da arma da de e a em ocai impre i ei
e difíceis de determinar, como também pelo abundante emprego, por parte do
defensor, de minas, armadilhas e demolições preparadas e pela possibilidade de
deslocamentos subterrâneos, ao nível do solo, através dos andares dos prédios
e pelos telhados.
6.5.6.4.5 O emprego de fumígenos é essencial para a progressão, especialmente
quando as frações tiverem que atravessar ruas e áreas descobertas. Podem ser
desencadeados pela artilharia, morteiros ou canhão sem recuo, quando destinar-
se a cegar observatórios distantes da tropa. Contudo, o mais comum é o emprego
de ra ada de mão pe o i eiro meca i ado proporcio a do a co er ra
apro imada da ração.
6.5.6.4.6 As técnicas, as táticas e os procedimentos que os pelotões e grupos
de com a e e ecio arão para o mo ime o a ra da rea r a a e a impe a
da co r ç e i di id ai e c modo de em e ar em defi ida. O er ar o
cader o de i r ção E . e o ão de i eiro o om a e em Área
Edificada Ed eE . c ica ica e rocedime o
em Operaç e em m ie e r a o Ed E per .
6.5.6.4.7 co i a de o e i o o i erior da oca idade pode e ar ia
ec a i icia me e cercar a i a ação o o ar eirão para em e ida i e ir
sobre o mesmo. Para tanto, especial coordenação deve ser feita para regular a
progressão das frações e prevenir-se o fratricídio.
6.5.6.5
6.5.6.5.1 a oca idade or eme e de e dida a impe a ei a ca a a
casa, quarteirão por quarteirão pelo escalão de ataque, à medida que progride,
permitindo assim que a reserva esteja em condições de emprego em uma missão
qualquer.
6-29
EB70-CI-11.471

6.5.6.5.2 Todos os prédios devem ser completamente vasculhados para evitar que
focos de resistência não eliminados venham a constituir ameaça ou envolver as
linhas de comunicações, suprimento, evacuação, bem como reservas de apoio.
6.5.6.5.3 oderão ocorrer i aç e em e a impe a da rea edificada ão er
rea i ada pe a ia ec e im pe a re er a do ec o e ca ão perior.
omo e emp o pode e ci ar a co i a de m acide e capi a o i erior
da localidade como ponte ou nó rodoviário, o qual poderia ser destruído pelo
i imi o ca o o e e empo ficie e ap o i cio do a a e o em oca idade
fracamente defendida, cujo interesse maior é a conquista de objetivos na orla
posterior.
6.5.6.5.4 Uma forma de se cumprir essa missão é o movimento em força do escalão
de a a e em arcado o i erior da oca idade por doi ei o de pro re ão.
raç e e a de cada e eme o reco ecem e ei o imedia ame e a e
da passagem dos demais. Ao ser estabelecido o contato, parte dos elementos
de em arcam para ara ir o pro e ime o do demai . ma e co i ado
o objetivo, o escalão de ataque estabelece um dispositivo de defesa circular,
ampliando as dimensões até a conquista do terreno adjacente que permita sua
segurança. As resistências desbordadas são limpas pela reserva, caso a missão
do ec a im impo a.
6.5.7 O O O
o e eme o de a a o de erão e ec ar rapidame e e
io e ame e o a a o e a e e e operaç e de impe a. ma e e do
conseguido sucesso na entrada da instalação, mantém a progressão para evitar
e o i imi o or a i e ma re i cia em o ro pi o o em o ro c modo .
Em uma construção de vários pavimentos, as frações devem progredir limpando
todo o piso antes de prosseguir. Isso possibilita um rápido descanso para as tropas
antes de seguirem para outro piso.
6.5.7.2
6.5.7.2.1 A entrada por cima é o método preferível para limpar uma construção.
Esse método é somente praticável, contudo, quando o acesso ao piso superior ou
telhado for conseguido por escadas, cordas, pelas janelas e sótãos, ou quando as
armas de defesa aérea puderem ser suprimidas e as forças amigas dispuserem de
helicópteros para alcançar a parte superior das construções. Os telhados devem
ser tratados como perigosos quando as construções em volta forem mais altas e
o e eme o e i erem e po o . ropa a rem raco o e ado o a
paredes, possibilitando então usar cordas, escadas ou outros meios para entrar
o pi o mai ai o . e a e po ição da ropa ao o o i imi o p der er
mi imi ada a e cada podem er ada para co d ir a a o e erior ao
andares superiores.
6.5.7.2.2 e rada por ai o com m e pode er a ica opção i e . e e ca o
a fração deve dirigir-se rapidamente ao piso superior e iniciar o vasculhamento

6
EB70-CI-11.471

de cima para ai o. a do a e rada or por ai o raco a parede de em


ser preferidos porque as portas e janelas podem estar armadilhadas e batidas por
fogos de dentro da construção. Se os elementos de assalto tiverem que entrar
através de uma porta ou janela, a entrada pela retaguarda ou lateral é preferível.
Em cer a i aç e o o de e p o i o pode er re ri o or a do a
e rada a ra de por a e a e a a ica opção i e . podem er
e pecia me e i i ada em apoio e rada o e da r a.

6.5.7.3.1 O e e ec poderão er e a rir raco a co r ç e .


Engenheiros preferencialmente serão designados como responsáveis pelas
a er ra do raco . epe de do do a ore da deci ão o m ia
ec preci ar de i ar a oca i ação e pec fica da rec a o de e ar ao
comandantes das frações subordinadas.
6.5.7.3.2 orma como a a er ra er procedida e por e p o i o meio
mec ico o a ico pode er de ermi ada pe o e ca ão perior. or e emp o
se um carro de combate estiver em apoio à subunidade e não houver restrição
do escalão superior, eles poderão abrir um buraco numa parede para ser o ponto
de e rada i icia ma co r ção i i a do e ca ão.
6.5.7.4
6.5.7.4.1 ma e de ro da co r ção a a i idade i iciai erão co rir a
e cada e apoderar e do c modo e a em ace ro a de apro imação
do objetivo. Essas ações têm o objetivo de isolar as forças inimigas dentro da
construção e prevenir contra-ataques vindos de fora. Os elementos do assalto
impam cada c modo do pi o de e rada e e ão procedem a impe a do demai
pisos, incluindo o subterrâneo, se for o caso.
6.5.7.4.2 Se a entrada não for feita por cima, deve-se considerar alcançar
rapidame e o pi o mai a o e impar de cima para ai o depe de do da i ação
tática. Caso haja um piso subterrâneo ou porão, deverá ser limpo tão rapidamente
quanto possível, preferencialmente ao mesmo tempo do piso da rua.
6.5.7.4.3 O procedime o para impar porão er o me mo para m c modo o
pi o ma a ma pec iaridade e i em poi por e podem co er e rada
de túneis, assim como, sistemas de esgoto e comunicações. Estes devem ser
impo e e ro para pre e ir i fi raç e de o a do i imi o em rea impa .
6.5.7.4.4 O m ia ec de e a e rar e o e ec de impe a
co d am o ma eria para marcar o c modo p a e a do a i a ar a e e e
estiverem limpos para as forças amigas. Ainda que as operações ocorram durante
i i i idade imi ada a ide ificação de er er compree dida pe a orça ami a .
6.5.7.4.5 Os elementos de apoio deverão entender quais marcações serão
empregadas, de modo a assegurar que os fogos de apoio não atingirão os
c modo e pi o impo . ma e ção do e e dime o da i ação o e
6-31
EB70-CI-11.471

co cer e a oca i ação da e ipe de a a o e ai c modo pi o e ão


impo impera i o e o po o cr cia do coma do e co ro e da ia ec.
Pelo rádio poderá ser determinado, se necessário, com que prioridade os GC
e e ec imparão o c modo . a do e i irem co r ç e impa a
ropa ami a o ificarão o e eme o de apoio a do o r dio o o ro i a
anteriormente planejado.
6.5.7.4.6 Após a conquista de um piso (andar), elementos do escalão de ataque
são designados para cobrir potenciais rotas de contra-ataques inimigos para a
construção. Especial atenção deve ser dedicada a posições inimigas escondidas
e re pr dio i i o ro a co er a para o pr dio e ro a err ea o porão
e de apro imação o re o e ado . riori ariame e de e er pro ida a e ra ça
da direção de a a e. o ide ificarem a apro imação da co r ção pe a orça
inimigas, alertam o escalão de ataque e aplicam grande volume de fogos.
6.5.7.5
6.5.7.5.1 Antes do assalto as instruções para os elementos de apoio de fogo
e apoiam o a a o de erão er e pec fica . ma e i iciado o o o e e
deverão ser mantidos até o avanço dos elementos do assalto. Alvos podem ser
marcado e ide ificado com m ição raça e m ição a o e p o i a i ai
de o e o i a i ador laser, ou outros artefatos. Um preciso e bem dirigido
volume de fogo poderá suprimir o inimigo. O volume de fogo e o tipo de armas
empre ada erão e a e ecido pe o ec em a ordem de operaç e .
6.5.7.5.2 ra e o a a o ma e i iciado o a a o o o o ão diri ido
para as lajes e para as janelas e continuarão até as forças de assalto entrarem na
construção. Os elementos de apoio provêm fogos de apoio enquanto os elementos
de assalto sistematicamente limpam a construção. Também desencadeiam fogos
nas construções adjacentes para prevenir reforços ou retiradas do inimigo.
- Os fogos de apoio devem focar as posições inimigas conhecidas ou suspeitas
o a me mo co orme de ermi ação do ec ome e erão empre ado
o re a o ide ificado o para re idar o o o i imi o . a me ma orma
veículos armados podem ser especialmente usados para aplicar fogos precisos,
pesados e contínuos.

6.5.7.6.1 O a ore da deci ão e a ordem de operaç e do ec de ermi arão


como os elementos de assalto estarão equipados e armados. Os elementos do
assalto carregarão tanto equipamento e munição quanto possível, especialmente
granadas (fragmentação e fumígenas).
6.5.7.6.2 Os elementos de apoio mantêm o controle da munição e equipamentos
adicionais que não sejam imediatamente necessários ao assalto. Uma falta
frequente de munição em uma batalha urbana é a das armas anticarro leves,
como o AT4.

6-32
EB70-CI-11.471

6.5.7.6.3 Os soldados podem usar estas armas para uma variedade de propósitos,
tais como supressão de posições e abertura de brechas.
6.5.7.6.4 O re prime o poder er co d ido para o e eme o de a a o
pelos elementos de apoio. Os comandantes deverão gerenciar cuidadosamente
o remuniciamento dos soldados durante o assalto. Normalmente munição, água,
armas especiais, equipamentos de assalto e suprimentos médicos são os principais
itens de suprimentos empregados.
6.5.8 E E E O E

6.5.8.1.1 ia ec orma me e ir co d ir operaç e de e i a em


ma oca idade como par e do di po i i o de e i o de m ec. ai operaç e
serão desencadeadas para manter o terreno ou destruir as forças atacantes do
inimigo. O dispositivo adotado pela subunidade dependerá da missão imposta e
da intenção do escalão superior.
6.5.8.1.2 ra e a rea i ação de operaç e de e i a o e ca e periore
ia ec a a ão e ri ada proc rarão e i ar erem i o ado pe o i imi o
defender apenas o terreno decisivo; e usar o fogo e a manobra para manter a
i icia i a. ai po ra irão i ir dire ame e a mi ão a er c mprida pe a
subunidade.
6.5.8.1.3 Em uma área urbana o defensor deverá tirar proveito das cobertas
e abrigos abundantes, considerando, ainda, as restrições na capacidade de
o er ar e ma o rar do i imi o. or meio de ma corre a i i ação do erre o e
combatendo em posições bem preparadas e com apoio mútuo, o defensor poderá
i i ir pe ada perda de r ir re ardar o ear o fi ar ma orça a aca e
muito maior.

6.5.8.2.1 de e a de ma oca idade a im como a de e a de rea or a i ada


em r rea
a) área de segurança;
b) área de defesa avançada; e
c) área de reserva.
6.5.8.2.2 raçado do - o limite anterior da área de defesa avançada de uma
de e a em o a edificada pode er i ado a or a da oca idade o re a arda
da orla anterior da localidade. Sempre que possível, o limite anterior deve passar
a or a da oca idade e i a do e o i imi o a i a primeira i a de edificaç e
e co ce re a ropa e a arma de apoio o a pro eção da rea edificada. Em

6-33
EB70-CI-11.471

qualquer um dos casos, a defesa será estruturada de forma a aproveitar o terreno


da localidade mantendo a segurança em todas as direções.
6.5.8.2.3 ia ec a rea de e ra ça
a a do o imi e e i er oca i ado a or a da oca idade a compa ia pode
er e carre ada de mo i iar o po o a a çado de com a e oca i ado a
elevações que dominam a localidade e impedem o isolamento.
a do o imi e a erior e i er oca i ado re a arda da or a a erior
da oca idade oda a rea edificada e a or a a erior de em er
ocupadas por elementos de segurança lançados pela companhia que assegurem
o er ação o a er a opor o da apro imação do i imi o e a re ação e co d ção
do fogo de apoio.
6.5.8.2.4 ia ec a rea de re er a poder c mprir mi e de e ra ça
de instalações, de elementos de apoio ao combate ou ainda constituir a reserva do
e ca ão perior a a ão o ri ada com a mi ão de rea i ar co ra a a e
imi ar a pe e ração o di po i i o de e i o e rea i ar a e ra ça do a co .
6.5.8.3
6.5.8.3.1 Considerações Gerais
a ma ia ec em erre o r a o er empre ada a rea de de e a
a a çada para de e der ar eir e o r po de edi cio . compa ia co d ir
a operaç e com a e o e ema da ma o ra de e i a do ec.
b) A ação deverá ser coordenada com os elementos que compõem as forças de
e ra ça e irão re ardar o i imi o re e da po ição da ia ec.
c O m ia ec po icio ar o e ec de orma a irar o m imo
pro ei o da pro eção o erecida pe a edificaç e e domi am a e i cidem
o .
d ia ec a ropa mai ap a para o c mprime o de e ipo de mi ão
ma e e o i imi o er o ri ado a ma o rar com a i a aria o i erior da
localidade para controlar os acidentes capitais.
6.5.8.3.2 Planejamento
a) Frentes e profundidades a e a a ai o de cre e a re e e a pro didade
ormai a erem oc pada a do da rea i ação de ma de e a em erre o
r a o. ai dime e poderão ariar em ra ão da de idade da co r ç e
da quantidade de escombros, da disposição das ruas, do tamanho e tipo dos
edi cio e i cia de pa a e err ea e re o ro a ore . p a
análise do terreno, de acordo com os fatores da decisão, as frentes poderão ser
e pa dida .

6-34
EB70-CI-11.471

ESCALÃO
a a ão de a aria eca i ado 4 a 8 quarteirões 3 a 6 quarteirões
ompa ia de i eiro eca i ada 2 a 4 quarteirões 2 a 3 quarteirões
e o ão de i eiro eca i ado 1 a 2 quarteirões 1 quarteirão
Considera-se para determinação das frentes normais a serem ocupadas um quarteirão com a
re e de m.
Tab 2 - Frentes e profundidades

b) Dispositivos em ção da re e a ri da e da dire ri e do m ec a


ia ec pode ado ar di po i i o com m e ec re er a apro da do
a de e a o empre a do o r e ec em primeiro e ca ão. e e imo
ca o o ec e e carre ar de apro dar a de e a imi a do pe e raç e e
co d i do co ra a a e .
c) i e ma ia ec oc pa do ma po ição de e i a or a i ada em
erre o r a o er a e i e mi e
impedir o ace o i imi o r a e ao ar eir e da cidade com a i i ação
do fogo e de obstáculos;
- destruir o inimigo por meio de emboscadas e do fogo direto de posições
preparadas nos edifícios de maior valor defensivo; e
- repelir o inimigo do terreno conquistado no dispositivo defensivo, bem como
eliminar os remanescentes por meio de contra-ataques.
d) Reconhecimento e segurança a e ec ção de ma de e a em erre o r a o
será mais efetiva se o terreno for minuciosamente reconhecido e se forem
preparados obstáculos e setores de tiro. Devem ser lançados postos de vigia/
escuta suplementados por patrulhas à frente e nos intervalos dos núcleos dos
e ec pri cipa me e o per odo de i i i idade imi ada. ada pe o ão
poderá receber a missão de instalar um posto de vigia/escuta com o objetivo de
i ormar em empo opor o o re o e e i o oca i ação direção e e ocidade
de mo ime o a m da a re a do i imi o e e diri e po ição de e i a
da ia ec.
e) Or a i ação da ia ec a a i e do a ore da deci ão ir de ermi ar
a a me or orma de or a i ar a compa ia para o c mprime o da mi ão.
f) Engenharia e eme o de e e aria apoia do a ia ec erão como
missões prioritárias a construção de obstáculos, a preparação de destruições, a
preparação de i i er rio e re a po iç e para empre o da re er a e o a io
ao i eiro meca i ado a preparação da po ição de e i a.
g) Elementos de cavalaria - poderão prover um pesado apoio de fogo direto à Cia
ec ca o e a or a i ada ma orça are a e a a do carro de com a e
inimigos e apoiando contra-ataques. Os elementos de cavalaria podem inicialmente

6-35
EB70-CI-11.471

rea i ar o apoio de o o e depoi re er er a i ação de re er a co eri do maior


mobilidade à mesma.
6.5.8.3.3 E ec ção
a) ia ec co d ir a de e a de ma oca idade com i a do a rea i ação
de em o cada a pri cipai rea de de e a a a çada com efica i ema
de o c o co er o pe o o o da arma do e ec e preparação
ade ada da po ição de e i a o i erior da edificaç e . re er a de er e ar
pr ima ao e eme o de primeiro e ca ão em po iç e co er a e a ri ada
para com rapide rea i ar co ra a a e e ece rio. E a aç e de em
er e aiada pe a re er a e a i ame e a o de dia como oi e.
b) Quando as forças inimigas estiverem manobrando para conquistar os objetivos
iniciais, o defensor deve empregar todo o volume de fogo disponível para destruir
o i imi o e e ra i ar a arma de apoio. ia ra i dada e o carro de
combate inimigos devem ser engajados o mais cedo possível, tão logo entrem
no alcance do armamento anticarro.
c) Em ra ão da carac er ica do am ie e r a o o i imi o er orçado a
de ce ra i ar o e meio em co e cia cre cem de impor cia a aç e
da pe e a raç e a de e a do erre o. O m do e do e ec
re e eme e e arão co d i do o com a e da raç e de orma i o ada
por isso, é de fundamental importância que os comandantes, em todos os níveis,
e am a corre a compree ão da mi ão do co cei o da operação da ia
ec e da i e ção do coma da e.
d) a do a ia ec ado ar m di po i i o com m e ec re er a
poderá empregá-lo para desencadear contra-ataques para restabelecer posições
no limite anterior da área de defesa avançada de forma mais frequente que
em uma defesa em terreno aberto. Tal decisão será em função dos fatores da
decisão, particularmente o valor e a situação do inimigo no interior da posição e
as condições para barrar sua progressão em profundidade.
6.5.8.3.4 Comando e controle
a) O meio fio de er er empre ado como o pri cipa meio de com icaç e
co orme o empo para a a i a ação permi ir. o e a o o meio fio poder
ser comprometido caso seja interceptado pelo inimigo.
b) As estruturas e a grande concentração de linhas de energia elétrica poderão
degradar, substancialmente, as comunicações rádio.
c) O me a eiro poder er ar ame e i i ado como comp eme o ao demai
meios de comunicações.
d) eio i ai de erão er empre ado de orma mi cio ame e p a e ada
tendo em vista as características do terreno urbano que possam limitar a
o er ação e em co e cia a a efic cia.
6-36
EB70-CI-11.471

e) O meio a di i o or am e i eficie e em ção do i e o ar o do


combate em terreno fechado.

6.5.8.4.1 O i imi o poder i i ar e de per odo de po ca i i i idade para


rea i ação da operaç e ca do pri cipa me e a ar a a em para
ações diurnas subsequentes.
6.5.8.4.2 O m ia ec rea i a do de e a em oca idade de e i i ar a
e i e medida para a er ace a m a a e em per odo de po ca i i i idade
a) as áreas desocupadas entre os núcleos defensivos, que podem ser cobertas
pelo fogo e observação durante o dia, devem ser ocupadas, bloqueadas ou
patrulhadas durante os períodos de pouca visibilidade. Podem ser estabelecidas
posições para ocupação no período da noite diferentes das posições diurnas,
com o objetivo de iludir o inimigo;
b) devem ser instalados dispositivos de alarme e obstáculos à frente da posição;
c) radares, sensores remotos e dispositivos de visão noturna devem ser
empregados na vigilância das ruas e áreas abertas no interior da localidade;
d) dispositivos sonoros, obstáculos de arame e postos de escuta devem ser
posicionados nas principais vias de acesso para proporcionar o alerta da
apro imação do i imi o o mai cedo po e em como de ec ar po e
i fi ração
e) a i mi ação ar ificia de e er p a e ada i c i do a i i ação da e da r a
e instalações, artifícios pirotécnicos, infravermelhos ou outros meios disponíveis; e
f) E eme o de ca a aria em re orço ia ec de em co ecer
de a adame e o po icio ame o do i eiro meca i ado . i i ação do
equipamento de visão termal dos carros associado a sinais de reconhecimento
pode limitar a possibilidade de fratricídio.
6.5.8.4.3 O o o de pro eção fi a com i i i idade imi ada de erão er i iciado
por meio de m i a pree a e ecido a par ir do a oda a arma da ia
ec rea i arão iro amarrado em e ore pre iame e de ermi ado .
6.5.8.4.4 e do i cio do crep c o ma i o ico a ia ec de e
ado ar o di po i i o di r o de orma a i i ar a e c ridão para o mo ime o e
reajustes necessários no dispositivo.

6.5.8.5.1 ia ec poder rece er a mi ão de de e der i o adame e


por e emp o i a aç e da i rae r ra de i idade p ica como ce rai de
energia elétrica e de tratamento de água; instalações de comunicações (rádio e
televisão); centros de transporte; anéis rodoviários; postos de comando; bases
de combate; entre outras.

6-37
EB70-CI-11.471

6.5.8.5.2 Normalmente estas instalações estarão dispostas dentro da localidade


de acordo com a conveniência para o tipo de serviço que proporcionam e não em
ção do a or de e i o do erre o. a a o e i ir da ia ec a oc pação
de um dispositivo fora do referido acidente capital.
6.5.8.5.3 O m ia ec para o c mprime o de a mi ão po icio ar e
e ec o per me ro do o e i o em erre o e po a a or de e i o
de orma a o ear a pri cipai para carro e para a ropa a p e i cidem
no objetivo.
6.5.8.5.4 As metralhadoras e armas anticarro devem ser posicionadas onde
po am em me ore co diç e a er a para a i a aria meca i ada e o
carros de combate, respectivamente.
6.5.8.5.5 e e e a er o m imo de empre o de o c o campo de mi a
o c o de arame e com ro de orma a impedir a apro imação i imi a do
objetivo.
6.5.8.5.6 Para o cumprimento da missão deverão ser consideradas as seguintes
a i idade
a rea i ar pa r ame o a rea i er a e e er a do o e i o
co d ir aç e de co rarreco ecime o
c) estabelecer postos de vigia/escuta;
d) estabelecer pontos de controle e bloqueio de ruas;
e co ro ar a pop ação ci i e rea i ar a a e ac ação e or o ca o
f) coordenar as ações com as autoridades locais.;
g) prevenir danos colaterais às instalações decorrentes da operação; e
per i io ar ç e e pec fica a ociada operação da i a ação e
está sendo protegida.
6.5.8.5.7 As medidas defensivas a serem adotadas irão variar em função da
i ação da a re a e orma de a ação do i imi o e da mi ão impo a. om
base nesses fatores, o dispositivo adotado poderá variar desde a ocupação de
um posto de segurança estático até a ocupação de um ponto forte.

6.5.8.6.1 Áreas urbanas podem facilmente ser convertidas em pontos fortes.


As estruturas de pedra, tijolos ou de metais proporcionam cobertas e abrigos,
i i er rio de e fiado e a r a podem er o r da por e com ro .
6.5.8.6.2 ia ec poder rece er a mi ão de e a e ecer po o or e
em algum acidente capital, que pode ser uma grande construção, um ponto
dominante ou uma instalação essencial. Para que ela possa cumprir essa missão,

6-38
EB70-CI-11.471

normalmente será reforçada por elementos de engenharia, armas de apoio e


elementos de apoio ao combate.
6.5.8.6.3 O di po i i o a er ado ado pe a ia ec a de e a de po o or e
dependerá da análise da missão e da situação feita pelo comandante. Geralmente
assemelha-se à defesa circular.
6.5.8.6.4 Na ocupação de ponto forte, devem ser considerados os seguintes
a pec o
a) as posições individuais devem ser reforçadas (incluindo as posições alternativas
e suplementares) para evitar o fogo das armas inimigas;
cada po ição de e ec e a me mo o e de e e ocar
comida, água, munição, ferramentas de sapa e material de saúde para facilitar o
ressuprimento das frações;
c car o m imo de apoio m o e re a po iç e de e i a em odo o
níveis. Itinerários cobertos e abrigados devem ser preparados entre as posições
e ao longo das rotas de suprimento e comunicações. Tais itinerários deverão ser
i i ado a rea i ação de co ra a a e e para o mo ime o o i erior do
ponto forte;
d) dividir o ponto forte em posições independentes, porém com apoio mútuo. Se
uma dessas posições tiver que ser evacuada ou retrair pela ação do inimigo, a sua
penetração deverá ser limitada pelos obstáculos e pelo fogo das outras posições
que, também, apoiarão as ações de contra-ataque;
e co r ir o c o de arame e campo de mi a para di ociar e ca a i ar
o inimigo para áreas de engajamento e para proteger o ponto forte do assalto
inimigo. Estes obstáculos devem ser posicionados o mais afastado possível do
ponto forte, desde que possam ser batidos por fogos da posição defensiva;
rea i ar o p a e ame o mi cio o e a amarração do o o de oda a arma
g) planejar e testar todos os meios de comunicações no interior do ponto forte
e a i ação com o e ca ão perior empre a do odo o meio di po ei
rádio, físico, mensageiros, meios pirotécnicos e outros; e
co i ar o me orame o da po ição de e i a a e a ia ec e a
a ser substituída em posição ou receba ordem para se retirar da mesma.

6-39
EB70-CI-11.471

6
EB70-CI-11.471

CAPÍTULO VII
AÇÕES COMUNS ÀS OPERAÇÕES TERRESTRES

7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


7.1.1 As ações comuns apoiam e facilitam a consecução dos objetivos de uma
operação, assim como desenvolvimento de atividades e tarefas no nível tático.
- Incluem ações destinadas a estabelecer o contato com o inimigo ou a favorecer
a realização de operações ofensivas e defensivas.
7.1.2 As ações comuns se caracterizam por não serem dirigidas diretamente à
imposição da derrota ou do desgaste do inimigo, nem à defesa do terreno, mas
sim à consecução de condições mais favoráveis ao sucesso das operações.
- Devem estar totalmente integradas às operações do escalão superior.
7.1.3 AÇÕES
- Conforme o grau de coordenação que requerem e a sua abrangência, as ações
que mais se enquadram no escopo das capacidades da Cia Fuz Mec são:
a) reconhecimento, vigilância e segurança;
b) planejamento e coordenação do apoio de fogo;
c) substituição de unidades de combate;
d) cooperação civil-militar;
e) defesa química, biológica, radiológica e nuclear;
f) operações psicológicas;
g) guerra eletrônica;
h) defesa antiaérea; e
i) comunicação social.
7.1.4 REFERÊNCIAS
- Maiores detalhes sobre ações comuns às operações podem ser encontrados
no Manual de Campanha EB20-MF-10.103 - Operações (5ª Ed, 2017); EB70-
MC-10.202 - Operações Ofensivas e Defensivas (1ª Ed, 2017); EB70-MC-10.228
- Infantaria nas Operações (1ª Ed, 2018); e EB70-MC-10.306 - Batalhão de
Infantaria Mecanizado (Edição Experimental, 2019).

7-1
EB70-CI-11.471

7.2 RECONHECIMENTO, VIGILÂNCIA E SEGURANÇA


7.2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
7.2.1.1 A Cia Fuz Mec realiza as ações de reconhecimento, vigilância e segurança
em todas as operações, sejam elas ofensivas, defensivas ou de coordenação e
cooperação com as agências.
7.2.1.2 O reconhecimento, a vigilância e a segurança complementam-se. Essas
ações proporcionam a obtenção de dados sobre o inimigo e da região das
operações, contribuindo para a proteção da tropa.
7.2.2 RECONHECIMENTO
7.2.2.1 A Cia Fuz Mec realiza as ações de reconhecimento com o propósito de obter
dados acerca do inimigo e da área de operações. Normalmente, são executadas,
de acordo com os seguintes fundamentos:
a) orientar-se segundo os objetivos de informação – orientar o reconhecimento para
as tropas inimigas, acidentes capitais do terreno, pontos sensíveis, localidades,
direç e de a ação e o a o rea e pec fica
b) transmitir com rapidez e precisão todos os dados obtidos – os dados, favoráveis,
ou não, devem ser transmitidos de imediato e tal como foram obtidos;
c) evitar o engajamento decisivo – a tropa que realiza o reconhecimento procura
manter a sua liberdade de manobra. O engajamento em combate ocorre, quando
necessário, para a obtenção dos dados desejados ou para evitar a destruição ou
captura da força;
d) manter o contato com o oponente – na execução de uma missão de
reconhecimento, busca-se obter o contato o mais cedo possível. Uma vez
estabelecido, é mantido e não deve ser rompido voluntariamente, sem autorização
do escalão superior. O contato pode ser mantido, também, por meio da observação
terrestre ou aérea; e
e) esclarecer a situação – quando o contato com o inimigo é estabelecido ou
um obstáculo é encontrado, deve-se buscar esclarecer a situação o mais rápido
possível. O dispositivo, a composição, o valor, as peculiaridades e as atividades
recentes e atuais do inimigo devem ser buscados.
7.2.2.2 Podem ser realizados quatro tipos de reconhecimento: de eixo, de zona,
de área e de ponto. Nesse sentido, a análise dos fatores da decisão constitui-se
em m do a pec o primordiai para ide ificar a o ipo mai ade ado a
cada situação.
7.2.2.3 Deve-se buscar dados e informações dos seguintes aspectos:
a) localização de armas anticarro, artilharia antiaérea, campo de minas e
o c o a rai e ar ificiai

7-2
EB70-CI-11.471

b) vias de acesso, eixos de suprimento, retraimento e comunicações; e


c) mudanças em relação à situação do inimigo (dispositivo, composição, valor,
atividades recentes e atuais e peculiaridade).
7.2.3 VIGILÂNCIA
7.2.3.1 Considerações Gerais
7.2.3.1.1 As ações de vigilância de combate são conduzidas pela Cia Fuz Mec
com o propósito de detectar, registrar e informar o ocorrido em determinado setor
de o er ação. o i em ma da pri cipai orma para a ide ificação e
localização de alvos e monitoramento de atividades do oponente.
7.2.3.1.2 Durante as ações de vigilância de combate, são empregadas técnicas
para realizar contínuo e sistemático monitoramento, em particular de áreas críticas,
estradas, pontes, zonas de lançamento e locais de aterragem.
7.2.3.1.3 As ações de vigilância de combate fazem parte da segurança da Cia
Fuz Mec e normalmente são conduzidas em todo o tipo de operação.
7.2.3.2 Formas para execução das ações de vigilância
7.2.3.2.1 Durante as operações terrestres, podem ser utilizadas diversas formas
para a execução das ações de vigilância, tais como:
a) visual: realizada pela Cia Fuz Mec, particularmente no cumprimento de missões
de reco ecime o. i i a di er o e ipame o op r ico a o amp ificadore
de luz residual quanto termais, entre outros;
b) eletrônica: realizada com o emprego de meios especiais, tais como radares,
equipamentos de escuta, sensores e câmeras. Na estrutura do BI Mec, a Seção
de Vigilância Terrestre é o elemento apto a cumprir essa missão; e
c deo o o r fica co i e o empre o de e ipame o e peciai mo ado
em plataformas aéreas, tais como SARP, com capacidade de transmissão de
imagens em tempo real.
7.2.3.3 Tipos de missões durante as ações de vigilância
7.2.3.3.1 A Cia Fuz Mec geralmente recebe as seguintes missões durante as
ações de vigilância:
a) determinação, por meio da observação, de atividades de valor militar (mesmo
realizadas por civis) ou ausência dessas atividades, em determinadas áreas;
b) localização de alvos para serem atacados pela força aérea, pela aviação do
Exército, fogos de artilharia, agentes químicos, etc;
c) observação e controle dos fogos indiretos orgânicos e não orgânicos ou aéreos;
d) avaliação de danos;

7-3
EB70-CI-11.471

e oca i ação e ide ificação de idade i imi a em mo ime o o e acio ada


no interior da área de operações;
f) observação de VA do inimigo e vias de transportes.
7.2.4 SEGURANÇA
7.2.4.1 Considerações Gerais
7.2.4.1.1 As ações de segurança compreendem o conjunto de medidas adotadas
pelos elementos da Cia Fuz Mec para se prevenir e proteger-se da inquietação,
da surpresa e da observação por parte do oponente.
7.2.4.1.2 As ações de segurança, executadas pela Cia Fuz Mec, são pautadas nas
informações que o BI Mec recebe do escalão superior, no emprego de elementos e
meios adequados e nas medidas ativas e passivas adotadas contra a observação
e os ataques de qualquer natureza.
7.2.4.1.3 A Cia Fuz Mec é responsável pela própria segurança, mesmo que se
e eficiem da e a proporcio ada por o ra ropa.
7.2.4.2 Segurança de Área de Retaguarda (SEGAR)
7.2.4.2.1 São ações executadas na área de retaguarda de um determinado escalão
para evitar a interferência do oponente ou para mitigar seus efeitos, além de
controlar os efeitos de ameaça relacionada às catástrofes (naturais ou provocadas
pelo homem). Podem ser executados dois tipos de ações de SEGAR: a defesa
de área de retaguarda (DEFAR) e o controle de danos (C Dan).
7.2.4.2.2 Defesa da Área de Retaguarda
a) As medidas de DEFAR são ações desenvolvidas para impedir ou neutralizar
ameaças do inimigo às unidades, às instalações e às atividades na Área de
Retaguarda. Excetuam-se as operações de defesa aérea ativa ou as Op que
possam comprometer as forças como um todo.
b) Os principais tipos de ameaças inimigas são:
- desembarques aeroterrestres, aeromóveis e anfíbios de pequenos efetivos;
e eme o i imi o i fi rado por erra por a e por ar e
- ações realizadas por guerrilheiros e sabotadores.
c) Para maiores informações sobre a Cia Fuz Mec na DEFAR, consultar o manual
EB70-MC-10.306 - Batalhão de Infantaria Mecanizado (Edição Experimental,
2019).
7.2.5 CONTRA RECONHECIMENTO
7.2.5.1 Considerações Gerais
7.2.5.1.1 O contrarreconhecimento (C Rec) é um conjunto de medidas, ações e

7-4
EB70-CI-11.471

técnicas utilizadas para impedir, pelo combate, que elementos de reconhecimento


do inimigo obtenham informações sobre as nossas forças ou desdobrem meios
que possam interferir no combate. Portanto, o C Rec pode ser conduzido por meio
de ações ofensivas - contrarreconhecimento ofensivo (C Rec Ofs) – ou defensivas
– contrarreconhecimento defensivo (C Rec Def).
7.2.5.1.2 O C Rec Ofs procura deliberadamente o contato com elementos de
reconhecimento do inimigo, destruindo-os ou neutralizando-os pelo combate à
frente da linha de posições de bloqueio (P Blq), de vigilância ou objetivos ocupados
pela F Seg.
7.2.5.1.3 O C Rec Def procura evitar que elementos de reconhecimento do inimigo
penetrem em determinadas áreas ou regiões da Z Aç de determinada Força.
ode er co d ido ca a i a do a ai a de i fi ração do ec i para rea de
engajamento, onde serão destruídos ou neutralizados.
7.2.5.1.4 Em pri c pio ão de e er criada ma orça e pec fica para a e ec ção
das medidas e ações de C Rec. Todos os elementos da F Seg devem estar
comprometidos.
7.2.5.1.5 A utilização de equipamentos de visão noturna (individuais e
eic are e de radare de i i cia erre re a me a em m i o a efic cia
do contrarreconhecimento, uma vez que o mais provável é o inimigo buscar a
i fi ração do meio de ec oi e.
7.2.5.2 Planejamento e execução do contrarreconhecimento
7.2.5.2.1 No C Rec, a Cia Fuz Mec emprega elementos de combate (GC ou Pel),
reforçados ou não por elementos de apoio ao combate, para detectar e destruir
o reconhecimento inimigo.
7.2.5.2.2 A decisão de empregar ou não o C Rec obedece aos fatores da decisão,
notadamente os meios, o tempo e o inimigo.
7.2.5.2.3 Para maiores informações sobre contrarreconhecimento, consultar o
manual EB70-MC-10.306 - Batalhão de Infantaria Mecanizado (Ed Exper, 2019).

7.3 SUBSTITUIÇÃO DE UNIDADES DE COMBATE


7.3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
7.3.1.1 É uma ação comum de combate na qual, por ordem do escalão superior,
uma força ou parte dela é substituída por outra em uma posição defensiva.
7.3.1.2 Quando as operações terrestres se estendem por períodos prolongados,
torna-se necessária a substituição periódica das forças empregadas, visando:
a) à conservação do poder de combate;
ma e ção da efici cia opera i a
7-5
EB70-CI-11.471

c) ao atendimento às imposições de planos táticos;


d) a reequipar, reinstruir e ensaiar forças para operações futuras; e
e) à manutenção da impulsão do ataque em operações ofensivas.
7.3.1.3 As forças blindadas e mecanizadas, de preferência, conduzem uma
operação de i ição por meio de rapa a em de ido dific dade
inerente de dissimular o movimento das viaturas. Todavia, essas forças podem
ser obrigadas a participar de uma substituição em posição como parte de uma
grande unidade ou podem mesmo dirigir e controlar substituições em posição das
suas subunidades subordinadas.
7.3.1.4 Os tipos de substituições são os seguintes:
a) substituição em posição;
b) ultrapassagem; e
c) acolhimento.
7.3.1.5 Maiores detalhes sobre esse tipo de operação podem ser encontrados
nos seguintes Manuais de Campanha: EB20-MF-10.103 - Operações (5ª Ed,
2017); EB70-MC-10.202 - Operações Ofensivas e Defensivas (1ª Ed, 2017);
EB70-MC-10.228 - Infantaria nas Operações (1ª Ed, 2018); e EB70-MC-10.306 -
Batalhão de Infantaria Mecanizado (Edição Experimental, 2019).
7.3.2 A CIA FUZ MEC NA SUBSTITUIÇÃO EM POSIÇÃO
7.3.2.1 Considerações Gerais
7.3.2.1.1 A substituição em posição é uma operação na qual uma força ou
parte dela é substituída por outra em uma posição defensiva. É realizada para
o prosseguimento da defesa ou para a preparação de uma operação ofensiva
subsequente.
7.3.2.1.2 Quando a substituição é executada para continuar a defesa, deve ser feita
na base de unidade por unidade, subunidade por subunidade, homem a homem,
arma por arma. O comandante da unidade que substitui adota um dispositivo
que se ajuste ao plano do comandante da organização substituída. Podem ser
i rod ida modificaç e o p a o de de e a pe o coma da e i o ap
ter sido completada a substituição.
7.3.2.1.3 Quando é realizada uma substituição em posição para prosseguir
ou retomar um ataque, o comandante substituto a procede somente em
determinada(s) parte(s) da área, visto que sua missão principal é a de se preparar
para o ataque e de dar prosseguimento a ele. Assume, contudo, a responsabilidade
pela defesa de toda a área, embora disponha suas forças para facilitar a retomada
ou desencadeamento do ataque. Na maioria das vezes, adota um dispositivo que
permita aos principais comandos subordinados executarem os planos de ataque
ou que permita uma mudança de direção destes.
7-6
EB70-CI-11.471

7.3.2.2 Planejamento
7.3.2.2.1 Considerações Gerais
a) Quando a Cia Fuz Mec realiza a substituição de outra unidade em posição,
rece e da orça a er i da ma ordem prepara ria e de e e pecificar
no mínimo, a hora do início e do término da substituição e as prioridades para
utilização das estradas e itinerários necessários aos deslocamentos. A prioridade
de utilização das estradas será da Cia Fuz Mec substituta e o controle de trânsito
será de responsabilidade da subunidade substituída. Comporta, ainda, a ordem
preparatória, as condições de execução da substituição, quanto aos aspectos
relacionados com a visibilidade e comos prazos.
b) Após receber a ordem preparatória, o Cmt Cia Fuz Mec analisa a missão,
expede ordens preparatórias e estabelece ligações com a SU a ser substituída.
c) O Cmt Cia Fuz Mec normalmente estabelece o posto de comando nas
vizinhanças do posto de comando da SU a ser substituída.
d) Trabalhos são executados entre os Cmt da Cia Fuz Mec e da SU que será
substituída, visando aos pormenores da ação e ao estabelecimento de critérios
e ão e am ido defi ido pe o e ca ão perior.
e) A Cia Fuz Mec substituta, com o auxílio de guias cedidos pela subunidade a
ser substituída, percorre os itinerários de substituição, previamente balizados até
atingir as posições da tropa substituída, realizando-se a substituição de acordo
com o processo e a sequência determinados. Após a substituição, as tropas que
saíram de posição utilizam-se dos itinerários de retraimento, que podem ser os
mesmos utilizados pela tropa que entrou em posição, e ocupam uma Z Reu pré-
estabelecida.
7.3.2.2.2 Ocasião da passagem do comando.
a) A ocasião ou as circunstâncias em que o comandante que substitui assume a
responsabilidade pela área são claramente estabelecidas por acordo mútuo ou
pelo escalão superior.
b) Até que se realize a passagem do comando, o comando da SU substituída
é responsável pela área e pelo cumprimento da missão e exerce o controle
operacional sobre todos os elementos subordinados da Cia Fuz Mec substituta
que tenham completado sua parte na substituição. Durante esse período, as
subunidades que chegam devem se enquadrar aos planos de defesa do elemento
que é substituído.
c) Normalmente o Cmt Cia Fuz Mec assume o comando quando os seus comandos
subordinados tenham assumido as responsabilidades das SU da área de defesa
avançada e quando tiverem sido estabelecidos meios adequados de comunicações
para controlar toda a Z Aç. Após a passagem de comando, o comandante que
chega assume o controle operacional de todas as frações que devem sair e que
não tenham sido substituídas.
7-7
EB70-CI-11.471

7.3.2.2.3 Reconhecimento - todo o esforço deve ser feito no intuito de completo


reconhecimento, diurno, pelo Cmt Cia Fuz Mec, Gp Cmdo e todos os comandantes
de pelotão envolvidos na substituição. Entre outros aspectos, os reconhecimentos
devem incluir:
a) o terreno à frente da posição;
b) as instalações defensivas;
c) os itinerários de substituição;
d) as zonas de reunião; e
e) as posições das armas coletivas.
7.3.2.2.4 Segurança
a) É feito o máximo esforço para impedir que o inimigo tome conhecimento da
substituição.
b) Além de executar a substituição, durante os períodos de visibilidade reduzida,
são observadas algumas medidas de segurança, tais como:
- as atividades normais na área de operações são mantidas durante a
substituição. A Cia Fuz Mec que substitui mantém os fogos de inquietação e
interdição, patrulhas, tráfego de comunicações e movimentos anteriormente
empregados pela unidade que sai;
- são adotadas restrições quanto ao valor dos destacamentos avançados e de
reconhecimento da Cia Fuz Mec que substitui. Tais destacamentos deslocam-se
para a rea de operaç e por i fi ração
- As redes de comunicações da SU substituída são utilizadas até que a operação
de substituição seja completada;
- Os registros e o repertório de tiros da Cia Fuz Mec que substitui são
coordenados pela SU que é substituída, até que se realize a passagem do
comando;
- Um plano integrado de dissimulação é executado, tanto pela Cia Fuz Mec
que substitui como pela SU substituída; e
de e a a ia rea fica perma e eme e em a er a e em co diç e de a ar
durante a substituição.
7.3.2.2.5 Controle do movimento - a Cia Fuz Mec substituta e a SU substituída
estabelecem um único comando de trânsito para o controle das unidades que se
deslocam para dentro e para fora da área. Isso inclui:
a) itinerários a serem utilizados e prioridades para o uso;
b) responsabilidade pelo controle do trânsito;

7-8
EB70-CI-11.471

c) localização de zonas de reunião;


d) fornecimento de guias para as unidades que substituem; e
e) utilização comum dos meios de transporte.
7.3.2.2.6 Informações - a SU substituída transfere para a Cia Fuz Mec que a
substitui todas as informações relacionadas com o inimigo e com a área de
operações e outras informações adicionais necessárias à substituição.
7.3.2.2.7 Troca de equipamentos
a Em ra ão da dific dade a co ocação apropriada da arma d ra e a oi e
o comandante da SU substituída e do Ciz Fuz Mec acertam a troca de armas
que não podem ser facilmente removidas ou são necessárias para assegurar o
empre o eficie e do o o .
b) Como alternativa, os reparos das metralhadoras pesadas e as placas-base dos
morteiros devem ser trocados. A troca é na base de arma por arma. A autorização
para essas trocas deve ser incluída na ordem de substituição do comandante do
escalão imediatamente superior.
c) A SU substituída deixa na posição os suprimentos volumosos e em excesso,
ai como m iç e ma eriai de or ificação de campa a meio ico de
comunicações já lançados e outros suprimentos e equipamentos de difícil remoção.
7.3.2.2.8 Apoio logístico - com relação ao apoio logístico, as SU substituta e
substituída coordenam, entre outros, os seguintes aspectos:
a) transferência de suprimento;
b) uso das instalações;
c) transferência de prisioneiros de guerra;
d) controle de refugiados;
e) desdobramento dos órgãos de serviço;
f) uso dos meios de transporte; e
g) controle de trânsito.
7.3.2.2.9 Transferência de responsabilidades dos campos minados
a) A transferência de responsabilidade de um campo minado de um Cmt para
outro é feita por meio de relatório.
b) O relatório de transferência deve ser assinado por ambos os Cmt e deve
incluir cer ificado o a o coma da e do e eme o i o a e a e e oi
mostrado no terreno, ou de outra maneira, todas as minas dentro de sua zona
de responsabilidade, assumindo a completa responsabilidade pelas mesmas.
c) Essa transferência inclui os campos de proteção local, bem como os campos
de minas ordenados pelo Esc Sp.
d) O relatório de transferência é remetido ao escalão imediatamente superior que
tenha autoridade sobre ambos os comandantes das forças que participaram da
substituição.
7-9
EB70-CI-11.471

7.3.2.2.10 Planejamento simultâneo


a) A Cia Fuz Mec e a SU substituída expedem ordens de operações determinando
as substituições, de acordo com os procedimentos coordenados na fase de
planejamento.
b) Antes da expedição de ordens de operações, são distribuídas ordens
fragmentárias aos pelotões subordinados para permitir o planejamento simultâneo
em todos os escalões interessados.
7.3.2.3 Execução
7.3.2.3.1 Sequência de Substituição
a i ição a po ição e ec ada em e apa para ara ir a efici cia da
defesa durante a operação.
b) As reservas podem ser substituídas em primeiro lugar, seguidas pela substituição
dos elementos avançados ou vice-versa.
c) Normalmente, quando a maioria das forças está desdobrada no LAADA, a
substituição é conduzida da frente para a retaguarda.
d) A possibilidade de o inimigo descobrir ou interferir na operação, aliada às
características da região de operações e ao prazo disponível para execução da
substituição, são os principais fatores que o comandante do BI Mec considera
na escolha do processo de substituição, dos elementos desdobrados no LAADA.
7.3.2.3.2 Conduta da Substituição
a) As forças substituta e substituída são vulneráveis durante a execução da
substituição. Medidas apropriadas de contrainteligência são empregadas para
evitar que a operação seja revelada, incluindo a continuidade de atividades
normais, tais como fogos de apoio, utilização do rádio, tráfego de veículos e outras.
b) Os fogos da SU substituída e da Cia Fuz Mec substituto devem assegurar o
sucesso da operação e neutralizar a reação do inimigo, no caso de a operação
ser descoberta.
c) Um esquema cuidadoso das substituições a serem executadas deve ser
e a orado pe o m ia ec a fim de red ir ao m imo o mo ime o de
tropas na área de operações.
d) A situação tática, normalmente, impõe o momento da substituição. Na maioria
dos casos, deve ser conduzida em período de escuridão.
e) As substituições são, durante as horas de luz, sempre que possível, evitadas.
Contudo, o fumígeno pode ser empregado no local ou sobre observatórios inimigos
para cobrir a visibilidade sobre a operação.
f) A substituição é conduzida tão rapidamente quanto possível para assegurar o
controle e o segredo. A SU substituída fornece segurança e vigilância, durante a
execução da operação.
7-10
EB70-CI-11.471

g) A coordenação com as SU vizinhas e de apoio é de responsabilidade da Cia


Fuz Mec substituta.
h) A Cia Fuz Mec não designa zonas de reunião para escalões menores. As
zonas de reunião das SU são separadas para diminuir a vulnerabilidade aos
fogos inimigos. A zona de reunião avançada do BI Mec e as zonas de reunião
das SU podem ser substituídas por pontos de liberação das SU e por pontos de
liberação dos pelotões, respectivamente. A permanência excessiva dentro da
zona de reunião é evitada.
i) Os fuzileiros mecanizados desembarcam o mais à retaguarda possível, evitando
comprometer o sigilo da operação e deslocam-se a pé para ocupar as posições. As
viaturas mecanizadas deslocam-se para a frente, após completada a substituição
pelas tropas desembarcadas.
j) Quando a SU a ser substituída tiver carros de combate, esta pode retrair
o carro por i fi ração a e da i ição de modo e ai aç e ão
comprometam a operação.
k) Durante a substituição, os comandantes de cada escalão justapõem os postos
de comando ou postos de observação aos da força substituída.
l) Se ocorrer um ataque, antes de o Cmt Cia Fuz Mec ter assumido a
responsabilidade do setor, os elementos da companhia já desdobrados passam
ao controle operacional da SU a ser substituída para fazer face à ação inimiga.
7.3.2.3.3 Apoio de fogo
a) No tocante ao apoio de fogo, continuará em vigor o plano de apoio de fogo da
SU substituída, que repassa as listas de alvos e roteiros de tiro. Os observadores
avançados e comandantes de frações de apoio da Cia Fuz Mec que substitui
poderão levantar novos alvos.
b) Normalmente os elementos de apoio de fogo que serão substituídos permanecem
em posição até que as frações de primeiro escalão tenham sido substituídas.
c) Se houver posições de tiro suficientes, os elementos de apoio de fogo
substitutos podem escolher novas posições das quais as missões de tiro de uma
SU substituída possam ser cumpridas. Caso contrário, os elementos de apoio
de fogo serão substituídos nas posições que ocupam, realizando a substituição
fração a fração, para evitar o congestionamento.
d) Quando a substituição é feita em mais de uma noite, uma peça por arma de
apoio da i a e ra em po ição a primeira oi e com a fi a idade de
colher os dados de tiro.
e) O tempo disponível e outros fatores podem exigir a troca de certas armas e
e ipame o . e ido dific dade de corre a a cora em da arma oi e
os reparos das metralhadoras e placas-base dos morteiros devem ser permutados
pelas subunidades.

7-11
EB70-CI-11.471

f) As armas coletivas podem ser trocadas se não puderem ser facilmente


de ocada o a do ão o er pre o para a efic cia do iro. e o er
permuta, ela deve ser feita arma por arma e sua execução de acordo com a ordem
do comandante do batalhão.
7.3.3 ULTRAPASSAGEM
7.3.3.1 Conceito
- A ultrapassagem é uma operação que consiste na passagem da Cia Fuz Mec
que ataca através do dispositivo de outra força que está em contato com o inimigo.
7.3.3.2 Finalidade
- A Cia Fuz Mec pode realizar uma ultrapassagem:
a) integrando o escalão de ataque do BI Mec para iniciar um ataque;
b) como companhia reserva para:
- manter a impulsão do ataque do BI Mec;
- realizar uma mudança da direção de ataque; ou
- explorar pontos fracos da posição do inimigo.
7.3.3.3 Recebimento da missão
- A Cia Fuz Mec recebe a missão e inicia seu planejamento quando do recebimento
da ordem preparatória ou ordem de operações do BI Mec. Nelas devem estar
e pecificado
a) duração da operação;
b) assuntos a serem coordenados com a tropa a ser ultrapassada;
c) regiões de passagem a serem utilizadas;
d) prioridade na utilização de estradas - normalmente da Cia Fuz Mec que
ultrapassa;
e) responsabilidade no controle de trânsito - normalmente da SU a ser ultrapassada;
f) hora de passagem de comando da zona de ação;
g) apoios a serem prestados e responsabilidades; e
h) missão da Cia Fuz Mec após a ultrapassagem.
7.3.3.4 Assuntos a serem coordenados:
a) Troca de planos (inclusive o de comunicações) e designação de elementos
de ligação;
b) Troca de informações acerca do inimigo e do terreno, com localização de tropas,
armamento coletivo, obstáculos e campos de minas;
7-12
EB70-CI-11.471

c) edida de e ra ça a fim de e i ar a era i idade a ora de maior


concentração de tropas;
d) Planejamento de reconhecimentos;
e) efi ição preci a do ocai de pa a em de em er o i er a o e o a co
da tropa em contato;
f) Fornecimento de guias pela SU ultrapassada;
g) Apoio de fogo a ser proporcionado pela SU que é ultrapassada e transmissão
das listas de alvos;
h) Coordenação de utilização do terreno para zonas de reunião, posições de
ataque, desdobramento do armamento coletivo e trens da subunidade; e
i) Coordenação das atividades logísticas.
7.3.3.5 Ultrapassagem
- É uma operação realizada como um meio para se obter melhor resultado em
uma ação principal subsequente. O planejamento é dependente do planejamento
da operação que seguirá à mesma. Com isso, o posicionamento da maioria dos
meios será em função da ação futura, podendo não utilizar necessariamente os
melhores locais de passagem.
7.3.3.6 Hora da passagem de comando
- Normalmente, o Cmt Cia Fuz Mec que substitui assume a responsabilidade da
zona de ação na hora do ataque, no momento do desencadeamento dos fogos
de preparação, ou mais cedo, de acordo com as ordens do Cmt BI Mec. Esta
assunção de comando implica em assumir o controle operacional dos pelotões
substituídos que estiverem em contato naquele momento e a responsabilidade
pela conduta face a ações inimigas.
7.3.3.7 Execução
7.3.3.7.1 As ações preparatórias ao movimento não devem revelar a operação
de ultrapassagem. Sempre que possível deve-se conduzir a ultrapassagem e
executar as ações preparatórias da operação sob condições de visibilidade restrita.
A SU a ser ultrapassada deverá manter as atividades que normalmente estavam
sendo realizadas até o término da operação para não denunciar para o inimigo.
7.3.3.7.2 Os elementos da SU ultrapassada permanecem em posição e apoiam
o ataque até que os fogos se tornem perigosos à tropa atacante, ocasião em que
devem ser suspensos ou empregados em outra missão.
7.3.3.7.3 Com o objetivo de reduzir a concentração de tropas, cálculos de marcha
são realizados de maneira que a Cia Fuz Mec chegue à LP na hora prevista,
eliminando paradas desnecessárias, que aumentariam o adensamento de tropas.

7-13
EB70-CI-11.471

7.3.3.7.4 À hora marcada, a Cia Fuz Mec deve atingir o ponto de liberação, onde
deixa a sua posição na ordem de movimento do BI Mec, recebe seus guias da SU
a ser ultrapassada e prossegue no seu deslocamento. Os guias e o balizamento
empregados pela SU a ser ultrapassada conduzem a Cia Fuz Mec pelos locais de
passagem no dispositivo da tropa a ser ultrapassada e nos obstáculos à frente.
Os guias podem ser empregados até a posição de ataque ou até mesmo até a
linha de partida.
7.3.3.7.5 As VBTP da Cia Fuz Mec devem permanecer na última posição coberta
e abrigada, sem comprometer, com o ruído, o sigilo da operação. No momento
oportuno e de acordo com o processo a ser empregado, as VBTP cerrarão à
frente, utilizando os itinerários balizados.
7.3.3.7.6 A Cia Fuz Mec deve procurar:
a) Conduzir a ultrapassagem o mais rapidamente possível;
b) Utilizar-se da proteção dos fogos da tropa que está posicionada;
c) Maximizar os apoios com a utilização de meios disponíveis da tropa que será
ultrapassada.
7.3.3.7.7 A SU ultrapassada poderá auxiliar a Cia Fuz Mec na execução dos
trabalhos logísticos, podendo se encarregar, por exemplo, da evacuação de
pessoal, material e prisioneiros de guerra.

Fig 41 - A Cia Fuz Mec na ultrapassagem

7-14
EB70-CI-11.471

7.3.4 ACOLHIMENTO
7.3.4.1 Conceito
- Acolhimento é uma operação na qual uma força que realiza um movimento
retrógrado, passa através da zona de ação de uma outra força que ocupa uma
posição defensiva ou de retardamento à retaguarda.
7.3.4.2 Esta operação é normalmente realizada na Defesa de Área no retraimento
das forças de segurança através da ADA. Ocorre também no contexto de Ação
Retardadora, quando forças de segurança ou tropas de primeiro escalão são
acolhidas nas diversas posições de retardamento.
7.3.4.3 O acolhimento perdura até que as forças que retraem se coloquem sob
proteção dos fogos do elemento à retaguarda. A força em posição apoia ao máximo
a força que retrai e assume a missão de defesa ou de retardamento desta última,
quando o retraimento for completado.
7.3.4.4 Por ser uma operação complexa, é necessário que haja coordenação de
todos os detalhes da manobra. As áreas ou pontos selecionados para a passagem
da tropa que retrai devem estar desocupados, balizados e localizados entre os
e eme o da em po ição o o a co .
7.3.4.5 A localização do posto de comando da companhia em posição deve
proporcionar as melhores condições de observação, controle e permitir assistir
os comandantes das frações envolvidas na operação.
7.3.4.6 Para o sucesso da operação é necessário que sejam utilizadas algumas
medidas de coordenação e controle pela tropa que executa o retraimento.
7.3.4.7 Aspectos a serem coordenados entre as tropas:
a) troca de planos de comunicações, estabelecimento de sinais de reconhecimento,
senhas e sinais convencionados;
b) utilização de guias e pessoal de ligação;
c) estabelecimento de itinerários a serem utilizados e balizamento;
d) sequência e horário do acolhimento de cada fração;
e) horário e circunstâncias em que ocorrerá a transmissão da zona de ação;
f) medidas de segurança e controle;
g) apoio de fogo a ser proporcionado pela tropa em posição; e
h) transferência ou troca de equipamentos e suprimentos.
7.3.4.8 Execução
7.3.4.8.1 Na hora prevista, elementos da tropa que retrai iniciam o deslocamento
diretamente para retaguarda, dentro da zona de ação. Esses deslocamentos,

7-15
EB70-CI-11.471

preferencialmente, devem ser realizados durante os períodos de visibilidade


reduzida.
7.3.4.8.2 Os itinerários de retraimento, se possível, devem estar balizados, porém
é importante lembrar que este balizamento estará sendo feito visando uma tropa
que virá da mesma direção que o inimigo, fato este que obriga uma perfeita
coordenação, de modo que seja usado sistema de balizamento discreto e que este
seja retirado, pela tropa que retrai, à medida que for sendo utilizado. Os itinerários
podem er a i ado por fi a o fio . i i ação de i ai mi o o a er a
or a e i efica em ir de de a direção de apro imação er a me ma do i imi o.
7.3.4.8.3 Quando o retraimento for sem pressão do inimigo, podem ser planejadas
linhas de controle e pontos de ligação na área de segurança da tropa que realizará
o acolhimento. Estas medidas visam possibilitar que nos pontos de ligação sejam
fornecidos guias para a subunidade que realizará o retraimento.
7.3.4.8.4 Elementos da tropa que acolhe devem estar posicionados junto às trilhas
e brechas existentes nos obstáculos lançados à frente da posição em condições
de realizar o fechamento dos mesmos após a passagem do último homem da
tropa que retrai.
7.3.4.8.5 O coma da e da ropa e re rai re po e pe a ide ificação do
último elemento da tropa a passar através da SU em posição.
7.3.4.8.6 A transferência de responsabilidade pela zona de ação deve ocorrer
quando a subunidade que retrai completa a passagem por uma determinada
linha do terreno (linha de controle de fogo, LAADA ou linha de controle) ou a uma
hora determinada.
7.3.4.8.7 O comandante da tropa que retrai deverá transmitir à tropa em posição
todos os dados disponíveis em relação à situação do inimigo à frente.

7.4 COOPERAÇÃO CIVIL-MILITAR


7.4.1 A Cia Fuz Mec executa o planejamento do BI Mec nas ações de cooperação
civil-militar no sentido de contribuir para a consecução dos objetivos militares e
para garantir ambiente seguro e estável, de acordo com a natureza da missão.
7.4.2 ia ec co ri i com o ec com a fi a idade de ma er i e ciar
ou explorar as relações com forças militares, agências, autoridades e a população
em uma área operacional amigável, neutra ou hostil.
7.4.3 Nesse contexto, a Cia Fuz Mec pode realizar determinadas ações, tais
como: distribuição de alimentos, segurança de comboios, segurança de obras de
infraestrutura, apoio à administração civil e outras atividades junto à população
local.

7-16
EB70-CI-11.471

7.4.4 Para estudo detalhado a respeito do planejamento e emprego das ações


de Cooperação Civil-Militar, deve ser consultado os manuais de campanha
EB70-MC-10.221 - Cooperação Civil-Militar (1ª Ed, 2017), EB20-MC-10.201
- Operações em Ambiente Interagências; e EB70-MC-10.306 – Batalhão de
Infantaria Mecanizado (Ed Exper, 2019).

7.5 DEFESA QUÍMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR


7.5.1 A DQBRN compreende as ações relacionadas ao reconhecimento, à detecção
e ide ificação de a e e mico io ico radio ico e c eare em
como à descontaminação de pessoal e de material expostos a tais agentes.
7.5.2 A Cia Fuz Mec, por conta de Viaturas Blindadas existentes em sua dotação,
possui condições de operar em ambiente contaminado por agentes QBRN.
7.5.3 O emprego da Cia Fuz Mec em ambientes contaminados por agentes QBRN
implica:
a) na utilização de equipamentos de proteção coletiva para as guarnições das
VBTP;
b) na necessidade do apoio de equipes especializadas em defesa QBRN para os
trabalhos de descontaminação;
c) no emprego da tropa desembarcada somente com a utilização de equipamentos
especiais de defesa QBRN, como máscaras contra gases e roupas protetoras;
d) na necessidade de dotação de detectores de agentes QBRN, além de estojos
de primeiros socorros individuais mais complexos, com vacinas e antídotos contra
agentes biológicos;
e) no maior grau de complexidade na operação do armamento e de equipamentos
diversos, na condução de viaturas e na observação do campo de batalha, em
função das restrições impostas pelos equipamentos de proteção individual contra
agentes QBRN; e
f) a red ção do ri mo da operaç e e a maior dific dade para e ec ção da
ações táticas planejadas.
7.5.4 Maiores detalhes sobre a doutrina básica para a defesa (prevenção,
proteção e mitigação de ameaças), diante dos efeitos dos agentes QBRN podem
ser encontrados no manuais de campanha EB70-MC-10.233 - Defesa Química,
Biológica, Radiológica e Nuclear (1ª Ed, 2016) e EB70-MC-10.234 - Defesa
Química, Biológica, Radiológica e Nuclear nas Operações (1ª Ed, 2017); e nos
cadernos de instrução EB70-CI-11.409 - Defesa Química, Biológica, Radiológica
e Nuclear (1ª Ed, 2017); EB70-CI-430 - Reconhecimento e Vigilância QBRN (Ed
Exper, 2020); EB70-CI-11.431 - Proteção QBRN (Ed Exper, 2020); EB70-CI-11.432
- Descontaminação DQBRN (Ed Exper, 2020).
7-17
EB70-CI-11.471

7-18
EB70-CI-11.471

CAPÍTULO VIII
OPERAÇÕES EM AMBIENTES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


8.1.1 A Cia Fuz Mec pode participar de operações em ambientes operacionais com
características tão peculiares que exigem da tropa o domínio dos conhecimentos
acerca de ica c ica e procedime o e pec fico para a mi e .
8.1.2 Maiores detalhes sobre esse tipo de operação podem ser encontrados
o ma ai de campa a E . Operaç e 5 Ed E
. a aria a Operaç e Ed eE . 6 a a ão
de a aria eca i ado Ed E per .

8.2 AMBIENTE OPERACIONAL DE SELVA, MATAS DENSAS E BOSQUES


8.2.1 O E E E
8.2.1.1 As características e possibilidades da Cia Fuz Mec e de suas viaturas
blindadas, se exploradas adequadamente, podem contribuir para o sucesso das
operações nas regiões de densa cobertura vegetal, como as regiões cobertas pela
ore a ama ica ma a a ica ma a de ara c ria o por ma a c i ada
re ore ame o e permi em o empre o de orça meca i ada em ocai
e pec fico como a e rada e a oca idade a me a do o poder de com a e
da ropa e opera e a rea .
8.2.1.2 Em ção da pec iaridade do com a e a re i e de ma a de a e
de e a o empre o de orça meca i ada fica em pri c pio re ri o ao ei o
terrestres existentes na região, às localidades e às áreas desmatadas ou abertas
e po am e i ir ao o o do ei o .
8.2.2 E E O E E E E E
8.2.2.1 Generalidades
8.2.2.1.1 O empre o da ia ec a rea de e a dific a a e p oração
de algumas de suas características e impõe a adoção de técnicas e processos
de com a e e de apoio o ico e peciai .
8.2.2.1.2 pri cipai modificaç e ica e o ica podem er
a a ra de red ção a mo i idade da raç e re ri a ao ei o e e paço
a er o o a e e e a oca idade
a red ção do campo de iro e de o er ação
8-1
EB70-CI-11.471

c a eraç e a c ica e proce o de de ocame o


d perma e e ece idade de e ra ça em oda a direç e
e maior depe d cia do apoio do i eiro i dado o a p e da e e aria
maior impor cia da mi e de de e a e e ra ça de rea de re a arda
como a de e co a de com oio a de e a de po o or e e a e ra ça de
po o e ei
maior ece idade de ma e ção de odo o e ipame o armame o e
ia ra e o co e e e a me o do co mo de prime o a e e
maior dific dade a e p oração da com icaç e r dio
i a me o a rea i ação de mi e de em arcada pe o i eiro meca i ado
re riç e ao empre o da e aç e de arma da ia ra i dada e do
mor eiro
e i cia de maior ação de coma do par ic arme e a ma e ção do mora
da ropa e do e ado de a de do com a e e e a e
maior a e ção e c idado a co ecção e di ri ição da a ime ação e o
prime o de a e a.
8.2.2.2 As restrições impostas pelo terreno à manobra diminuem sensivelmente a
po i i idade de empre o da ia ec em operaç e o e i a co dicio a do
as àquelas relacionadas ao reconhecimento, segurança e ao aproveitamento do
io a ai o erre o e a e e ação po i i i arem a a a ação.
8.2.2.3 O empre o da ia ec a operaç e de e i a pode ocorrer
em de ermi ada i aç e e cepcio ai em ção da me ma re riç e
para o empre o da idade a operaç e o e i a acre cida da aci idade
e a co er ra e e a proporcio a para a e ec ção de i c r e e i fi raç e
por par e do i imi o.
e e e ido a orça meca i ada pode er empre ada a de e a de po o
sensíveis ao longo dos eixos terrestres ou de grandes bases de combate nas
re i e de ma ada a cidade o a rea de re a arda.
8.2.3 E E O E E E E E E
O E
8.2.3.1 Considerações Gerais
8.2.3.1.1 As operações realizadas pela Cia Fuz Mec em regiões de matas densas
o em rea de o e podem er di idida em r a e
a aa e e oc pação da or a a erior
pro re ão o i erior e
c de em ocar da ma a de ao o e.
EB70-CI-11.471

8.2.3.2 Ataque e ocupação da orla anterior


8.2.3.2.1 eme a e ao a a e a a er o ra rea de e dida de orma e
a or a a erior de i ada como o e i o. a do o a a e i er e percorrer
ra de ai a do erre o e po a o er ação e ao o o do i imi o e e pode er
rea i ado d ra e a ora de e c ridão o co er o por maça.
8.2.3.2.2 p a co i a da or a da ma a de a o do o e o e ca ão de
a a o rea i a a co o idação e a reor a i ação.
di cia e o i er a o e re a pe e a idade e a arma de apoio
ão red ido i a do ma er o co a o d ra e o a a ço.
8.2.3.3 Progressão no interior da mata densa ou bosque
8.2.3.3.1 ica empre ada de e e o repor ica empre ada pe o i imi o.
O i eiro e a ia ra i dada e de ocam o a me ma e ocidade.
8.2.3.3.2 O i eiro precede do a ma m o co a o i a cerrado
com a ia ra oca i a do a o para e e e proporcio a do e e ra ça.
8.2.3.3.3 Frequentes altos são realizados para reorganização, orientação e
execução dos suprimentos, dependendo da extensão do bosque ou da área de
e a a er ra po a. O co mo de com e e m ição e e ado.
8.2.3.4 Desembocar da mata densa ou bosque
8.2.3.4.1 O pro e ime o do a a e ora da or a po erior da ma a de a o
o e co d ido da me ma ma eira como em a er o ro a a e. O
p a o ão orma me e ei o para reor a i ar o e ca ão de a a e a e do
de em ocar e pecia me e a do re i cia i imi a m i o or e podem er
e co rada ap a impe a da rea co er a. a do ece rio a idade e
arma de apoio ão redi ri da e o imi e a o a de ação e a ormaç e
da idade ão rea ada .
8.2.3.4.2 o o o e i o podem er de i ado . e e e ido a do po e
os objetivos devem ser acidentes capitais, cuja captura retira a orla posterior da
ore a o o e da o er ação erre re e do o o dire o do i imi o. ara
a o o o o de ar i aria e mor eiro e o empre o de m e o ão p a e ado
para a i iar o de em ocar.

8.3 AMBIENTE OPERACIONAL DE CAATINGA


8.3.1 O E E E
8.3.1.1 As operações realizadas em ambiente de caatinga têm as seguintes
características que podem condicionar a manobra e o apoio logístico da
Cia Fuz Mec:
a dific dade de ide ificação de acide e capi ai
EB70-CI-11.471

re rição ao mo ime o de ropa de em arcada em de ermi ada rea


c aç e ica de ce ra i ada
d dific dade de o er ação dire a e de rea i ação de iro e o
e dific dade de mo ime o ora da po ca e rada e i e e em de ermi ado
ipo de erre o
par ic aridade do apoio o ico o oca e ra de ece idade de prime o
de a e
dific dade de orie ação.
8.3.1.2 O re e o orma me e a e com amp o e paço e a orecem a
ma o ra por m a per cie pedre o a e a e e ação carac er ica da re ião
dific am o de ocame o da ropa meca i ada.
8.3.2 E E O E O E E E E E E

8.3.2.1 a re i e de caa i a a operaç e da ia ec podem er


aci i ada pe a e i cia de campo de iro e de o er ação amp o e pro do .
8.3.2.2 As operações em regiões de caatinga, no entanto, podem ser

a campo de iro e e o
me or re rição ma o ra
c a me o da ece idade de e ra ça e da medida de di im ação de
com a e
d maiore po i i idade de e o er a rpre a
e a me o do pro ema de p o e
e e ada ece idade de prime o e ma e ção para ia ra e
e ipame o mo i ada pe a poeira roc a e ariaç e de empera ra.
8.3.2.3 aç e de de ordame o ão a orecida po i i i a do me or
apro ei ame o da carac er ica da ia ec.
8.3.2.4 O apoio o ico di ci cre ce do de impor cia o co ro e da
oca idade e da o e de ere e a.

8.4 AMBIENTE OPERACIONAL DE SERRAS E TERRENOS MONTANHOSOS


8.4.1 O E E E
8.4.1.1 O re e o compar ime ado da re i e de mo a a dific a a co r ção
de estradas, limitam e retardam o movimento de tropas mecanizadas aos poucos
8-4
EB70-CI-11.471

ei o e i e e or a do o de ocame o er ei ao o o de ar i aria
e aviação inimigos, bem como às emboscadas e aos ataques de surpresa
de e cadeado por orça a p e aerom ei .
8.4.1.2 As regiões montanhosas caracterizam-se, também, por mudanças rápidas
e e rema da empera ra acompa ada por e i a o c a o e dific a
e re ri e ai da mai a o er ação e o campo de iro.
8.4.1.3 e e ce rio cre cem de a or como acide e capi ai a a ra e
dominam as vias de transportes, as regiões de passagem entre as montanhas
e a po e .
8.4.2 E E O E O E E E E E E
O
8.4.2.1 e do em i a a carac er ica de a re i e a operaç e o e i a
e de e i a ão imi ada pe o erre o por m podem er e ec ada em car er
e cepcio a o a do i erida o co e o da demai mi e . operaç e
de apro ei ame o do i o e a aç e re ardadora podem er e ec ada a
om ermo. o ca o de a a po iç e de re ardame o de em e ar er ida
de i i er rio de re raime o co er o e a ri ado .
8.4.2.2 As regiões de montanhas, em virtude das restrições que impõem ao
movimento, possibilitam a economia de meios, particularmente nas missões de
re ardame o.
8.4.2.3 mo a a podem dific ar a com icaç e e do em i a por
e emp o a ocorr cia de o c o i erpo o e a di ere ça da a i de e re
a e aç e .
8.4.2.4 e do em i a a dific dade de de ocame o e de coorde ação e ce -
so de medidas de coordenação e controle pode acarretar atrasos desnecessários
operação. E a medida de em er re ri a ao e ri ame e ece rio
par ic arme e o po o de i ação.
8.4.2.5 po e por erem ocai de pa a em o ri a ria re er em e em
regiões de capital interesse para as operações, devendo ser objeto de especial
a e ção a o a operaç e de apro ei ame o do i o a o a ação re ar-
dadora. a operaç e de c o o e i o a ra po ição da po e de e er
precedida de cuidadoso reconhecimento que abrange as regiões que retiram os
iro dire o e a o er ação o re e a a e da mar em. a ação re ardado-
ra, as regiões de pontes são utilizadas, normalmente, como obstáculos onde se
apoiam a po iç e de re ardame o.

5
EB70-CI-11.471

8.5 AMBIENTE OPERACIONAL DO PANTANAL


8.5.1 O E E E
8.5.1.1 O a a a m ioma e a ra e cerca de do erri rio ra i eiro
com rea o a apro imada de 5 . m . pre e a carac er ica di i a
de o o e e ação e dre a em e podem i e ciar a operaç e mi i are .
8.5.1.2 As operações militares desenvolvidas no ambiente de pantanal pos-
suem os seguintes aspectos que podem impactar no emprego de tropas
mecanizadas na região:
a ace ada re rição ao mo ime o de ropa por meio de ra por e rodo i rio
impor cia do co ro e da oca idade
c pre a cia de meio a ico de de ocame o de ropa
d dific dade de ma e ção do o de apoio o ico
e empre o de pe e a raç e
aç e ica de ce ra i ada e
impor cia do empre o de meio a reo .
8.5.1.3 operaç e da ia ec o a a a ão dire ame e i e ciada
pe o erre o e em e pecia por a modificaç e de ido a o a idade do
re ime da a .
8.5.1.4 O erre o orma me e e e co ra a a ado a maior par e do a o difi-
c a do o impedi do o mo ime o de ropa meca i ada ora do ei o a i-
ado por rodo ia . e e ca o a m do e ore de ra por e a reo o meio
de de ocame o iai em arcaç e de ra por e de e e oadeira
a a e o ra cre cem de impor cia.
8.5.1.5 ra de e e ão da re ião do a a a a ociada dific dade de
mo ime o e ma o ra i d ao empre o de orça aero erre re e aerom ei .
e e co e o cre ce de impor cia o empre o de raç e meca i ada em
operaç e de ção e de i ição.
8.5.2 O E O E E E E E O -

8.5.2.1 a operaç e o e i a e de e i a a capacidade da ia ec


a do empre ado o a a a podem ficar imi ada pe a re riç e ao mo i-
me o e ma o ra impo a pe a carac er ica da re ião. E re a o a e do-
-se dos principais eixos existentes, bem como de vias secundárias que podem
ser utilizadas em determinados períodos do ano, é possível o emprego da Cia
ec em aç e o e i a como m a a e e reco ecime o em orça.

6
EB70-CI-11.471

8.5.2.2 a de e i a e re o ra operaç e a ia ec pode er empre ada


em de e a de rea de e a de po o or e o rea i a do mo ime o re r rado.
8.5.2.3 A Cia Fuz Mec deve dar especial atenção à proteção antiaérea devido,
o re do dific dade de di per ão impo a pe o a a a .
8.5.2.4 Com exceção das regiões de matas ciliares e maciços isolados, o Pan-
a a o erece o campo de iro e podem er e p orado pe a ia ec.
8.5.2.5 Considerando a grande quantidade de cursos de água da região, associada
à escassa malha rodoviária, a Cia Fuz Mec deve dar atenção especial para as
diversas pontes existentes nos eixos, caracterizando-as como acidentes capitais
e de em er pro e ido .
8.5.2.6 Em di er a i aç e a do empre ado o a a a o i eiro
meca i ado podem er empre ado de em arcado perma ece do a
como a e de o o .
8.5.2.7 e ido impor cia do c r o de a o am ie e pa a eiro a
Cia Fuz Mec deve prever a possibilidade de ter que embarcar as viaturas para
de ocar e pe a re ião.
8.5.2.8 O empre o de ce ra i ado de raç e de e e aria em re orço
unidades mecanizadas, é necessário para possibilitar melhores condições de
mo i idade raç e .
8.5.2.9 Em relação ao apoio logístico, as características do Pantanal acarretam
de ermi ado procedime o ai como de ce ra i ação da i a aç e de apoio
a me o da re er a de prime o com a ropa em e ca ão e o i creme o
das medidas de se ra ça do com oio o ico o de ocame o .

8-7
EB70-CI-11.471

8-8
EB70-CI-11.471

CAPÍTULO IX
LOGÍSTICA

9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


9.1.1 A Subunidade (SU) é o menor escalão com funções logísticas. As atividades
abrangem o controle de pessoal e do material por meio de uma escrituração,
ma ida em ordem e em dia fi ca i ada pe oa me e pe o coma da e.
9.1.2 O m ia ec o re po e pe o apoio o ico da compa ia e do
e eme o em re orço de e do a e rar e e o me mo e e do pre ado
também a todos os elementos sob o controle operacional ou em apoio.
9.1.3 ara a e ec ção da ç e o ica o m ia ec em como pri -
cipa a i iar o coma da e e o coorde ador da o ica da compa ia
i e ra do e i cro i a do o p a e ame o da o ica do pe oa e do ma eria
à manobra e ao apoio ao combate. Ele deve antecipar-se às necessidades de
apoio o ico e cami ar o pedido de apoio ao com opor idade e fi -
ca i ar a di ri ição de prime o e odo o apoio e pre ado compa ia.
9.1.4 ara e do de a ado a re pei o da ção de com a e o ica de em
er co ado o ma ai de campa a E . o ica i i ar
erre re Ed E . 6 o ica a Operaç e Ed
eE . 6 a a ão de a aria eca i ado Ed E per .

9.2 LOGÍSTICA NA COMPANHIA DE FUZILEIROS MECANIZADA


9.2.1 O E E E
9.2.1.1 O ere ciame o da a i idade o ica orie ado para o o e o e
o ei o ico da o ica o E eo O E .
9.2.1.2 O encarregado de material e o Sargenteante, auxiliados pelos demais
i e ra e da eção de coma do ão o re po ei pe a co d ção e co ro e
da a i idade o ica a a re pec i a rea de a ação de acordo com
a orde e com a dire ri e ema ada pe o m ia ec.
9.2.1.3 im a o ica di ide e em doi ra de ramo a O E
E O ea O E E .E a di i ão da o ica em por fi-
a idade imp ificar a e r ra or a i acio ai e o procedime o o ico
permi i do maior coorde ação e co ro e do m ia ec e maior efici cia
no apoio prestado aos elementos subordinados.

9-1
EB70-CI-11.471

9.2.1.4 A Logística de Pessoal - a cargo do Sargenteante, engloba as seguintes


ç e o ica o ada para o apoio ao e e i o O E
a rec r o ma o e
b) saúde.
9.2.1.4.1 ção o ica ec r o ma o e o aa e i e a i idade
a co ro e do pe oa
i e ame o do e e i o
c co ro e da ai a
d proce ame o do recomp e ame o
e repo o
rec peração
recreação
mora da ropa e
i er iço em campa a a o a a deria roca de ardame o ep ame o
serviço postal, dentre outros.
9.2.1.4.2 ção o ica a de e o a a i idade re a i a ao apoio pre ado
pela turma de evacuação e todas as tarefas, ações e procedimentos executados
a ia ec re acio ado a de i c i e.
9.2.1.5 A Logística de Material a car o do E carre ado de a eria e o a
oda a ç e o ica ce rada o ma eria
9.2.1.5.1 ção o ica prime o e o aa e i e a i idade
a pedido
rece ime o
c e oca em e
d) distribuição às diversas frações.
9.2.1.5.2 ção o ica a e ção e o a a a i idade re a i a a odo
o material (viaturas, armamento, comunicações, equipamentos diversos, etc), in-
c i do o proce ame o do prime o de ma e ção e a e ac ação do ma eria
9.2.1.5.3 ção o ica ra por e co ro e do meio para a rea i ação
dos deslocamentos da tropa, a distribuição de suprimentos (Sup), evacuação de
ma eria e de mor o e .
EB70-CI-11.471

9.2.1.6 No Nível Subunidade


9.2.1.6.1 empre e po e o apoio o ico de e er p a e ado e e ec ado
de modo e oda a ç e de e o ida pe a ia ec e am de ocada
em direção aos elementos subordinados, de modo a liberar os Cmt Pel para as
atividades de combate, sobrecarregando-os o mínimo possível com preocupações
logísticas e evitando que os pelotões se desloquem para a ATSU em busca de
p o .
9.2.1.6.2 O encarregado de material e o sargenteante devem atuar de modo a
colocar o suprimento, a manutenção, o apoio de saúde, os meios de transporte,
raç e e a o mome o e o oca o po iç e do pe o e e e
fi erem ece rio para apoiar a a i idade de com a e da .
9.2.1.7 No Nível Pel Fuz Mec o m e ma e i e re po a i idade
a pro ide ciar o primeiro ocorro a e ome e ac ar o erido o mai
rapidame e po e e pro ide ciar a ide ificação do mor o da ração
b) devem permanecer a par do nível de munição do pelotão e providenciar a
empo o pedido de rem iciame o
c de em er per ei o co ecime o do e ado do ma eria e do armame o e
solicitar o recompletamento da dotação logo que possível, esclarecendo se o
ma eria oi perdido de r do o e co ra e em ma e ado
d o ici am o prime o de a empre e ece rio e em operaç e
de e i a ca c am e re i i am o ma eria de or ificação ece rio para a
or a i ação do c eo de de e a
e) no tocante às atividades de pessoal, devem dar especial atenção à manutenção
da di cip i a e mora da ropa a m do co ro e de e e i o e
em oda e a a i idade ão a i iado pe o re pec i o ad o .
9.2.2 E O E O O
9.2.2.1 Considerações Gerais
9.2.2.1.1 O encarregado do material é o Cmt Seç Cmdo e executa as atividades
re acio ada o ica do ma eria . per i io a o ra a o do rrie o em
da ia ec. i ca i a orie a e co ro a a a i idade da raç e e e eme o
de manutenção e suprimento orgânicos e os recebidos em apoio direto ou reforço.
oorde a o re da ca e do e a mo a em do com oio e co ro e do
mo ime o da ia ra . oorde a a di ri ição de raç e e a e de oda a
classes de suprimento, exceto Classe V.
9.2.2.1.2 eção de coma do eç mdo da ia ec co ce ra o meio
de apoio o ico da idade e do comp eme ada em a defici cia
EB70-CI-11.471

pe o apoio dire o pre ado pe a raç e da ia p do ec.


9.2.2.1.3 Composta pelo grupo de comando, grupo de comunicações e grupo
logístico (turma de suprimento e turma de manutenção), podendo receber da Cia
p ma rma de e ac ação e o r po de apoio dire o de prime o c a e .
9.2.2.2 Grupo de Comando (Gp Cmdo)
9.2.2.2.1 Apoia a logística da SU e a operação do posto de comando da Cia
ec. compo o pe o ar e ea e Op micro m d a i iar e m d
motorista.
9.2.2.2.2 O sargenteante desenvolve atividades relacionadas à logística do pesso-
a . i ca i a orie a e co ro a a a i idade de e ac ação de erido da raç e
e elementos de saúde recebidos em apoio ou reforço. Cabe ao sargenteante o
co ro e do e e i o de ice ça do re i ro o re iça e de di cip i a e da
di ri ição de recomp e ame o co orme dire ri do m ia ec. iaria-
me e em ora marcada pe o coma da e da compa ia e iar a me a em
di ria de e e i o E e er ra mi ida idade .
9.2.2.3 Grupo de comunicações (Gp Com)
9.2.2.3.1 Comandado pelo sargento auxiliar de comunicações, instala e opera
o meio de com icaç e do coma do da ia ec e a do e carre ado
da manutenção de 1º escalão do material de comunicações no âmbito da SU.
9.2.2.3.2 compo o pe o ar e o a i iar de com icaç e m radioperador
m co r or de i a e e o i a m d radioperador e m d co r or de
i a e e o i a.
9.2.2.4 Grupo Logístico (Gp Log)
9.2.2.4.1 Esse grupo possui uma subdivisão interna em uma turma de suprimento
e uma turma de manutenção.
a) Turma de Suprimento (Tu Sup) - é encarregada do transporte de todo suprimento
da ia ec e do empre ada am m o ra por e de mor o . O rrie
é o encarregado do recebimento e transporte somente do suprimento Classe V,
e do re po e am m pe a e ac ação do mor o pe o rem iciame o pe a
e a oração do pedido de m ição e pe a operação do em da idade
a i iado pe o Op icro m d a i iar e doi d mo ori a .
rma de a e ção coma dada pe o ar e o mec ico de ia-
tura, que é o encarregado da supervisão e auxílio à manutenção de 1º escalão
da ia ra a i iado pe o d ec r. O ec rm em a i c m cia
da ma e ção do armame o e e da ia ec. rma de ma e ção co -
centra os meios de manutenção (ferramental) e coopera na evacuação e coleta
de salvados no âmbito da SU.
EB70-CI-11.471

9.2.2.5 Turma de evacuação (Tu Ev) - pertence ao pelotão de saúde da Cia C Ap


e pode er di ri da ia ec. compo a por m ca o a e de e doi
d padio eiro e m d padio eiro mo ori a. a e ao a o a e de e ar ecer
o po o de re io da ia ec e pro er a e ac ação do erido ao po o
de saúde na ATC.
9.2.2.6 Grupo de apoio direto de suprimento da Classe I p p o p
er e ce eção de apoio dire o de prime o da a e do pe o ão de
prime o da ia p e em a mi ão de co eccio ar o ero de p
a do a co i a e i erem de ce ra i ada a ia ec. compo o
por m m doi co i eiro e m d a i iar de ra c o.

9.3 PLANEJAMENTO
9.3.1 O E E E
9.3.1.1 O p a e ame o o ico de e a e rar o p o a e e d ra e oda
a a e de ma operação. E e p a e ame o de e er rea i ado de orma coor-
de ada com o p a e ame o ico e o do apoio ao com a e.
9.3.1.2 O p a e ame o o ico e car o do cm ia ec e er e
ra a o aci i ado pe o empre o de procedime o padro i ado e adoção de
normas gerais de ação.
9.3.2 OO O E E E O E
9.3.2.1 Para assegurar efetivo apoio, após concluir seu estudo de situação
e de acordo com a manobra concebida, o S Cmt Cia Fuz Mec deve propor
ao comandante:
a ai a i idade o ica ece ria
a a a idade de prime o ece rio e
c) qual a prioridade de apoio por atividade e por pelotão.
9.3.2.2 Com base nas necessidades, as possibilidades da logística devem

a) os recursos logísticos disponíveis (orgânicos, em apoio e das subunidades


i i a
a oca i ação da i a aç e o ica do a a ão
c a do o rec r o o ico e arão di po ei para e eme o apoiado e
d como o rec r o o ico podem er di po i i i ado .
9.3.2.3 a eado e a a i e o p a e ame o o ico er de e o ido
reagindo-se às disponibilidades.
9-5
EB70-CI-11.471

9.3.2.4 Estimativa Logística Na Companhia de Fuzileiros Mecanizada


9.3.2.4.1 e ima i a o ica ma a i e do a ore e podem a e ar o
c mprime o da mi ão rad ida o orma de ece idade. O m ia
ec i i a e de a e ima i a para o p a e ame o o ico em apoio ma o ra
idea i ada. c a e para e a e ima i a a i ação do prime o di po e
par ic arme e da a e e em operaç e de e i a .
9.3.2.4.2 o e idade rarame e a e ima i a o ica co ar de m
doc me o e cri o. O ar e ea e e o E carre ado de a eria re e eme e
irão orm a em ermo e re po dam a e i e per a
a) Qual a situação atual da manutenção, dos suprimentos e dos transportes?
a oeo e ece rio para apoiar a operação
c e ipo de apoio e er o E c p ece rio
d) As necessidades poderão ser atendidas através do processo normal, ou serão
ece rio o ro proce o de prime o
e O ee a a do e a a co e cia de a a a a operação
f) Onde estão os elementos a serem apoiados durante a operação?
9.3.3 E
9.3.3.1 Generalidades
9.3.3.1.1 re a de i ação e rica dada ao co o do e eme o em
pessoal, viaturas e material destinados a proporcionar apoio logístico a uma
subunidade.
9.3.3.1.2 fi a idade do re da operacio a i ar a e ec ção da a i idade
o ica da ia ec. or ecem apoio o ico co o e cerrado ao pe o-
tões e aos elementos em reforço, particularmente no que se refere à manutenção
orgânica, todas as classes de suprimento, evacuação de feridos, transporte de
prime o e ac ação do ma eria da ificado cap rado e a ado e re i ro e
evacuação de mortos.
9.3.3.2 Composição Normal dos Trens da Companhia de Fuzileiros Meca
nizada:
a rem de m ição operado pe o rrie E5 o com re o e
rem de ma e ção operado pe o ec r E5 o i i ada para
rm e r e E ocorro para r
c rem de a de operado pe o e de e E am cia
d rem de co i a operado pe o p p o p E 5 o com E

6
EB70-CI-11.471

ci er a de a de 5 e
e rem de a a em co ro ado pe o E c a E 5 o com re o e.
9.3.3.3 Área de trens de subunidade – ATSU
9.3.3.3.1 O re da ia ec i a am e orma me e de ro da o a de
ação da compa ia em ma rea em pr ima do po o de coma do e e
de omi a rea de re de idade .
9.3.3.3.2 or mo i o de e ra ça a de e e oca i ar a ma di cia de
5 m da aoe i ae m do a de e i a.
9.3.3.3.3 di cia m ima de apoio em ção da e ocidade e da capacidade
das viaturas disponíveis para apoiar os elementos de 1º escalão e a capacidade
do ec rea i ar o apoio ece rio oi e.
9.3.3.3.4 oca i ação da rea de re a ri ição do m ia ec e
ma m e rei o e e dime o com o do ec.
9.3.3.3.5 Com os trens desdobrados, as dimensões mínimas da ATSU, face à
ece idade de di per ão da ia ra e da i a aç e ão de 5 m m.
9.3.3.3.6 Em a ma opor idade e o ca o da ia ec e co i ir a
re er a do ec e e meio o par e de e podem e de do rar a rea de
re de com a e o a me mo a rea de re de e acio ame o E
de acordo com a a i e do a ore da deci ão.
9.3.3.3.7 ara me or a e der pre ação do apoio o ico a a i e da o-
ca i ação da rea de re de e co iderar o e i e a ore ma o ra er-
re o e ra ça do o e da i a aç e e i ação o ica. ara maiore
de a e o re o a ore de oca i ação da rea de re co ar o a a
de ampa a E . 6 a a ão de a aria eca i ado Edição
E perime a .
9.3.3.4 Instalações logísticas das áreas de trens
9.3.3.4.1 ara o cio ame o do meio o ico em campa a ece idade
de dispô-los em locais adequados, resultando, assim, as instalações logísticas. A
tropa pode ser atendida nas diversas instalações ou, em determinadas situações,
os meios poderão ir à frente para servir à tropa, retirando dos Cmt Pel preocupa-
ções com encargos logísticos.
9.3.3.4.2 Área de a e ção de ia ra e rmame o oca o de rea i ada
a ma e ção de e ma eriai . e e er oca i ada em oca amp o co er o de
ci ace o e de oa ra e a i idade. o oca o de ão e acio ada a ia ra
per e ce e ao e eme o da . operada pe o ec r.
9.3.3.4.3 Posto de remuniciamento - local onde é desdobrado o posto de distri-
ição de prime o a e m ição . e e e ar pr imo do E pE
EB70-CI-11.471

ec e a a ado de o ra i a aç e de acordo com o ipo e a a idade de


m ição arma e ada. e e e ar co er o e a ri ado para e i ar da o o ra
i a aç e . e e po ir co diç e m ima para arma e ame o de m ição.
operado pe o rrie .
9.3.3.4.4 Ponto de Concentração de Feridos (PCF) - instalação que recebe os
erido do campo de a a a prepara do o para a e ac ação e or o ca o
e do operado pe o a o e de e. o oca o de e prepara o erido para
a e ac ação . e e oca i ar e a or a a erior da em oca de ci
ace o e de ci oca i ação. o ca o de operaç e o e i a cerra re e o
desenrolar das ações, de forma a encurtar as distâncias de evacuação.
9.3.3.4.5 Área de o i a oca o de preparada a a ime ação da ia
ec a do rece e o p p o p . o oca o de i a ada a co i a
a do de ce ra i ada e o de preparada a a ime ação. e e er oca i ada
em oca co er o pr imo o e de a e di a e do o or. e em er
e co ido ocai de co mo pr imo co i a para o i e ra e da .
operada pe o r po de apoio dire o de prime o a e .
9.3.3.4.6 o o de i ri ição de prime o i r p o oca o de o
e carre ado de ma eria rea i a a di ri ição de odo o prime o da compa ia
e ceção do prime o a e . e do ra e o me mo oca de di ri ição
das refeições.
9.3.3.5 Controle
9.3.3.5.1 O coma da e do re da idade o cm ia ec. e e
oficia ca er de ermi ar a oca i ação e pec fica de cada i a ação a rea de
trens, bem como a responsabilidade pela execução dos deslocamentos, o controle
e a segurança dos trens.
9.3.3.5.2 O cm ia ec e da co i ame e a i ação a fim de propor
a oportunidade do deslocamento dos trens, de maneira a facilitar o apoio às ope-
raç e . p a deci ão do m ia ec de rea i ar de ocame o acio a o
reco ecime o do i i er rio e da o a rea e e pede a ordem de de oca-
mento, normalmente verbal.
9.3.3.6 Segurança dos Trens
9.3.3.6.1 e ra ça do re er rea i ada pe o pr prio e eme o .
9.3.3.6.2 e ra ça a a ada o ida pe a oca i ação do re pr imo o
dentro do perímetro de segurança dos elementos de combate e da reserva.
EB70-CI-11.471

9.4 ATIVIDADES LOGÍSTICAS


9.4.1 E O E E O
9.4.1.1 Considerações Gerais
9.4.1.1.1 Suprimento é a atividade logística que trata da previsão e da provisão
do ma eria ece rio or a i aç e e orça mi i are . O ermo prime -
to pode também ser empregado com o sentido geral de item, artigo ou material
ece rio para e ipar ma er e operar ma or a i ação mi i ar.
9.4.1.1.2 Fluxo de suprimento é o processo cíclico que se inicia com o pedido de
de ermi ado ar i o de prime o e ermi a com a di ri ição ao rio.
9.4.1.1.3 a e de prime o o i ema de c a ificação mi i ar o ma eria
r pado em de c a e de prime o para fi de p a e ame o e de admi-
i ração e ão o e i e
a a e ma eria de i cia
a e ma eria de i e d cia
c a e com ei e rifica e
d a e ma eria de co r ção
e a e armame o e m ição i c i e mico io ico e c ear
a e ma eria de e e aria e car o rafia
a e ma eria de com icaç e eer ica e i orm ica
a e ma eria de a de
i a e ma eria de mo omeca i ação e a iação e
a e ma eria ão i c do a o ra c a e car a e mapa a
impressos e publicações e outros).
9.4.1.1.4 a e armame o e po em i e de pri-
me o com carac er ica em di er a prod o aca ado e peça e co o
de reparação, que são tratados de modo distinto.
9.4.1.1.5 empre e po e i i ado o proce o de di ri ição de prime o
na subunidade. Entretanto, é frequente a distribuição em instalação de suprimento,
com i a do o empre o do meio de ra por e do ec e da ia ec.
9.4.1.2 Suprimento Classe I (material de subsistência)
9.4.1.2.1 O co mo ocorre em ma proporção a e i ari e e ão depe -
de do erre o da operaç e ica em c r o o da a ação do i imi o. E a
uniformidade de consumo permite o estabelecimento e a distribuição de rações
baseados simplesmente nos efetivos a alimentar.

9-9
EB70-CI-11.471

9.4.1.2.2 ação a a idade de a ime o ece ria para ma er m omem


durante um dia.
a) Ciclo de ração
o per odo de d ra e o a a ração ai er co mida. Em campa a
começa orma me e pe o a ar do dia a erior compree de do a r
re eiç e a ar de e m e a moço.
O cic o i icia do com a re eição do a ar permi e mai empo para o o ea-
mento, preparo e entrega do suprimento e maior segurança.
b) Tipos de ração
raç e i i ada ão a e i e ação orma ação o e i a de
ampa a ação di id a de om a e ação de E ipa em e ime ação
de Emer cia E .
aiore de a e o re o ipo de ração ão e co rado o ma a E -
. o rio de ermo e E pre e para o o E rci o 5 Ed .
c) Condução das rações
orma o omem ma er co i o ma ração E e ão a par e da
reserva orgânica.
9.4.1.2.3 e er a or ica de p a a idade de prime o e i e e e
ão de i ado ao co mo imedia o. ia ec ão po i re er a or ica
co do co d ma ração operacio a para odo o e e i o como par e da re er a
or ica da ri ada. a o a co i a e e am de ce ra i ada a compa ia
co d ir de doi erço a e m i eiro e doi erço de ração
para o efetivo existente da SU.
9.4.1.2.4 raç e operacio ai poderão er co mida em a ori ação com
e ceção da ração de emer cia. p o co mo a e o pedido para recom-
pletar a reserva orgânica da brigada.
9.4.1.2.5 o do p
a orma me e ão a er pedido de a e poi o prime o er a om ico
compree de do a raç e ece ria para o co mo imedia o e e a ear
o e e i o e i e e i ormado a par ir da me a em di ria de e e i o E.
O rea ame o do mero de raç e er re ado o p a o e orde
logísticas.
c ia ec ar pedido e e a a e i e i aç e
ece idade de recompo ição da re er a or ica da da
ece idade de recompo ição do mero de E e
EB70-CI-11.471

- quando o excesso de rações comprometer a capacidade de transporte ou a


mobilidade.
d) Normalmente, durante o combate, as rações a serem consumidas pelos elemen-
o de e ca ão erão a raç e operacio ai . ração orma er co mida
empre e po e a e o a i aç e e ica do com a e.
e O pedido e e a de ração preparado pe o ar e ea e e o e cami a
ao e e co a do a idade a idade e ipo de ração.
9.4.1.2.6 i ri ição da a ime ação
a a a i idade e e i icia com a apa a do a ime o preparado para o co mo
a co i a do ec a do ce ra i ada e do di ri do a po iç e da
raç e da ia ec pe o e carre ado de ma eria apoiado pe o p p o
p . di ri ição da re eiç e e da a para co mo er em ção
da i ação ica pode do er d ra e o dia o d ra e a oi e.
b) Processos de distribuição das refeições
roce o de e re a a a re eiç e ão e ada pe o ec a o
ocai de ra c o da ia ec.
roce o de e re a o po o de di ri ição de prime o a e i r
a ia ec rece em orde de e iar a ia ra ao re de e a-
cio ame o para apa ar a re eiç e .
roce o com i ado a ia ra da co i a e am a re eiç e a m
po o i ermedi rio o de ão ra erida para a ia ra da ia ec e
a e arão a o re pec i o ocai de ra c o.
c i a e e a i ação ica ão permi ir e m o mai pe o e e am
ao oca de ra c o da ia ec. a do i o ocorrer a re eiç e erão
levadas até as posições em viaturas ou por faxina, de acordo com o plano de
alimentação da SU.
d O m ia ec e co e o oca de ra c o da idade proc ra do
pree c er o e i e re i i o o erecer co or o ropa er ace e para
ia ra ficie eme e e paço o para permi ir a di per ão da ropa o erecer
cobertas contra a observação inimiga e abrigo contra armas de tiro tenso. Esse
oca por ra e de e ra ça de e e ar pr imo ao re da .
e O e carre ado de ma eria ma er co ro e o re a a idade e a idade
de a ime ação er ida ropa. m da o er aç e pe oai de er co er
do compo e e da compa ia pri cipa me e ca o e o dado o er aç e
a respeito da alimentação.

9-11
EB70-CI-11.471

9.4.1.2.7 o ro e da co i a
a O co ro e da co i a compree de em pri c pio a per i ão do empre o
do e ipame o do pe oa e da ia ra da co i a de campa a.
co i a ficarão ce ra i ada o o co ro e ec a E o .
E cepcio a me e a co i a poder operar a compa ia de orma de ce ra i-
ada. e e ca o o e carre ado de ma eria per i io ar o o eame o e co -
ecção do a ime o apoiado pe o p p o p em re orço ia ec.
9.4.1.2.8 Plano de Alimentação - é um documento informal que reúne instruções,
i e ra e do p a o de prime o do ec. E a i r ç e era me e ão
e pedida por meio de orde ra me ria de i ada a or ecer i ormaç e
re a i a ao a do e como a a ime ação er di ri da o m i o da idade
para a compa ia.
9.4.1.3 Suprimento Classe II (material de intendência)
9.4.1.3.1 O prime o a e compo o por ardame o e ipame o i di-
id a ma eria de acampame o ma eria de ra c o ma eria de a o ame o e
ma eria de e cri rio.
9.4.1.3.2 O pedido em a fi a idade de recomp e ame o e ei o em orma idade
da ia ec para o ec.
9.4.1.3.3 i ri ição orma me e o prime o e iado dire ame e para a ia
ec o pode er de ermi ado e e a apa ado o i r do ec.
p o rece ime o di ri do pe o e carre ado de ma eria o i r p.

9.4.1.4.1 O i r do ec compo o por ia ra ci er a cam r e


e o i de com e a i ame de eo para mo or e re a e e ra a
rifica e .
9.4.1.4.2 o p
a orma me e oda ia ra da ia ec e e rar a rea de re do
ec o a rea de apoio o ico da ri ada e diri e ao i r o de
er rea a ecida e recomp e a o cam r e por roca i a do rapide e a
operação.
o e di re pei o a ra a e rifica e ao e a iar m o mai recipie -
e de ra a e rifica e a rma de ma e ção do r po o ico da eção
de coma do e ia o ao i r do ec o de o re prime o ei o
media e a imp e roca do recipie e a io pe o c eio.
EB70-CI-11.471

9.4.1.5 Suprimento Classe IV (material de construção)


9.4.1.5.1 oe i ri ição d ico ao p .
O ma eria de or ificação orma me e di ri do pe o proce o de e re a a
idade. O e carre ado de ma eria coorde a a di ri ição o i r p.
9.4.1.6 Suprimento Classe V (Mun)
9.4.1.6.1 ia ec de do rar o po o de rem iciame o em a rea
de re o de ficar par e da a o ação Or ica.
9.4.1.6.2 o ação or ica a a idade de m ição e pre a em iro por arma
ra por ada por ma idade i c i do a m ição co d ida pe o ome
pelas viaturas transporte de armas das subunidades e pelo trem de munição.
9.4.1.6.3 co er ação do e da do ação or ica a c a e do rem icia-
me o poi a me ma ara e ia ec m ição ficie e para i iciar o
com a e e e o a e o rem iciame o e orma me e di rio
po a er rea i ado.
9.4.1.6.4 ara o re prime o rea i ada a co ecção do pedido i orma de -
prime o a e m ição . p o co mo ei o o pedido para recomp e ar
a dotação orgânica, exceto quando tratar-se de munição para consumo imediato,
que é recebida antes que ocorra o consumo.
9.4.1.6.5 o de p
a) Processo de entrega na instalação de suprimento - a viatura do furriel se desloca
ao em para apa ar a m ição e e or o ca o e ac ar o mor o para
o po o de co e a de mor o do a a ão o or ec .
ara a di ri ição do prime o a e m ição pode e i i ar am m
a c ica e pecia de e a e ecime o de red i do a di cia e re o
em da e da .
9.4.1.7 Suprimento Classe VIII (material de saúde)
idade pedem o prime o a e ao ec oca i ado a
ATC, através da turma de evacuação do pelotão de saúde, sendo atendidas,
sempre que possível.
9.4.1.8 Suprimento Classe IX (material de motomecanização) e Cl V (Armt)
- Os de pequeno vulto serão substituídos pela troca direta, mediante apresentação
do ma eria da ificado ao e eme o da eção de ma e ção do pe o ão de
manutenção e transporte, visando reaproveitamento de matéria prima.
9.4.1.9 Suprimento Classe X (material não incluído em outras classes)
9.4.1.9.1 O prime o de a d cia era e co i em de impre o e ce o
cartas e mapas) e publicações, são pedidos pelo sargenteante ao S1.
EB70-CI-11.471

9.4.1.9.2 O ma ai de campa a o c ico e p icaç e eme a e podem


er or ecido a oma icame e por i icia i a do ec.
9.4.1.9.3 prime o de a
a empre e po e o ida de o e ocai ca o co r rio a di ri-
ição da a er rea i ada com a E 5 o com re o e ci er a
de .5 i ro .
era me e di ri da com a re eiç e em ora ão e a p .
e po e m aco i er i a ado o oca de ra c o da ia ec e a
a di ri da ao pe o e em cam r e de i ro .
9.4.1.9.4 prime o de car a ca e eção de i e i cia do a a ão e a-
e ecer p a o e orma de di ri ição para o ma eria de car o rafia.
9.4.1.10 Suprimento para a População Civil
9.4.1.10.1 c em o ar i o de i ado ma e ção da co diç e m ima
de ida ai como a ime o medicame o ro pa e o de i ado a a da
econômica.
9.4.1.10.2 o e ção do prime o para a pop ação poder er ei a por
intermédio dos canais normais, quando se tratar de artigos consumidos pela força
erre re e erão arma e ado pe o ec o a compa ia . E re a o a
distribuição deve ser feita por intermédio dos canais de assuntos civis, podendo
i i ar e da compa ia para a .
9.4.1.11 Eixo de Suprimento e Evacuação (E Sup Ev)
9.4.1.11.1 E p E a e rada cami o o e e a me e ma direção e ecio-
ada para idade a ra da a de er er e ec ado o ro o da a i idade
de suprimento e evacuação da responsabilidade.
9.4.1.11.2 O E p E e e e de da rea de re de e acio ame o E do
ec e rea i a o e orço pri cipa pa a do pe a rea de re de
com a e. amifica e de acordo com a ece idade para o demai e eme o
de primeiro escalão.
9.5.1.11.3 O ec re po e pe a e ra ça do E pE .
9.4.1.11.4 No ataque, para evitar possível interrupção do remuniciamento, pode
er fi ado m ei o de rem iciame o e i dica o de ocame o pre i o para o
em do ec. O ei o de rem iciame o pode coi cidir como o E p E e
como e e er a i ado por ma e rada cami o o e e a me e ma direção.
9.4.1.12 Processos de Distribuição de Suprimentos
9.4.1.12.1 Os processos de distribuição normais são o de entrega na SU e na
instalação de suprimento.
EB70-CI-11.471

9.4.1.12.2 o proce o de e re a a ia ec a i a ação pro edora do


ec pre com e meio o e eme o ordi ado e re a do o pri-
mentos nas instalações logísticas.
9.4.1.12.3 o proce o de e re a a i a ação de prime o a ia ec
com e pr prio meio de oca e para a i a ação pro edora do ec a
fim de apa ar o prime o ece rio.
9.4.1.12.4 O proce o e peciai de di ri ição de prime o ão re er a
m e prime o a reo com oio e pecia de prime o e po o de prime o
m e.
9.4.1.12.5 Os processos de distribuição de suprimento poderão ser combinados,
depe de do da ma o ra o ica e ec ada. aiore de a e o re o proce o
de prime o ão e co rado o ma a E E .
9.4.1.13 Ponto Intermediário Logístico
9.4.1.13.1 o o ermedi rio o ico ão po o de e co ro e re
os elementos apoiado e apoiador, previamente selecionados, eventualmente
e a e ecido o de e rea i am di er a a i idade o ica pri cipa me e
suprimento e evacuação), visando assegurar a continuidade do apoio em de-
ermi ada operação por orça do a me o da di cia de apoio e i cia de
o c o ao oo a do a i ação imp er.
9.4.1.13.2 ara maiore de a e o re o o o ermedi rio o ico
co ar o ma a de campa a E E .
9.4.1.14 Pacotes Logísticos
9.4.1.14.1 O apoio ia ec de e ca ão poder er e ec ado a ra
da e re a de paco e o ico O .
9.4.1.14.2 O O ão m co o de prime o ece rio para ma
idade em de ermi ado per odo de empo orma me e para ma or ada
completa) e para determinada operação de combate, mais as viaturas logísticas
da ia p para ra por o a a ia ec.
9.4.1.14.3 O poderão er i i ado a do o ec e i er rea i a do
operaç e de mo ime o m de c o a do a ia ec e i er
momentaneamente isolada.

9.4.1.15.1 O procedime o de pr po icio ame o de prime o poder er


i i ado pri cipa me e a de e i a e o mo ime o re r rado co orme
o e do de i ação do .
9.4.1.15.2 O prime o ece rio a de ermi ada po ição de e i a o de
re ardame o de ma ia ec poderão er pr po icio ado o campo de
9-15
EB70-CI-11.471

a a a para a i i ar o apoio o ico o por medida de e ra ça.


9.4.2 E O E E
9.4.2.1 Generalidades
9.4.2.1.1 O atendimento médico adequado é responsabilidade do comando, em
odo o e ca e . E e i a co er ação do e e i o e pre er ação da efici-
cia e do mora da ropa.
9.4.2.1.2 O ec ão em e car o de o pi a i ação. a e ao er iço de
a de da idade repre e ado pe o e e o ão de a de e a rea i ar o
ra ame o m dico de emer cia e a do ece rio a e ac ação de erido
doentes e acidentados, no âmbito da unidade.
9.4.2.2 Desdobramento do Apoio de Saúde na Cia Fuz Mec
9.4.2.2.1 ia ec orma me e e a e ece m po o de co ce ração de
erido i a ação m i o m ria i ada em oca a ri ado para o ai
ão co d ido o ome erido .
9.4.2.2.2 O e a e ia para a compa ia de primeiro e ca ão ma rma de
evacuação, composta de um cabo atendente, dois Sd padioleiros e um Sd padio-
eiro mo ori a em ma ia ra am cia. E a rma e de oca com o re da
ia ec e i do imedia ame e re a arda do e eme o de com a e.
9.4.2.2.3 a do ece rio o poder de ermi ar e o e a apoie com
mais de uma Tu Ev uma determinada SU ou reforce a Tu Evac distribuída com,
no mínimo, mais um atendente.
9.4.2.3 Tratamento e Evacuação de Feridos
9.4.2.3.1 a do m omem erido o primeiro ocorro em pri c pio ão
pre ado por m compa eiro. Em e ida o erido e podem e ocomo er
erão e cami ado ao po o de co ce ração de erido por e pr prio
meios. Aqueles que não tiverem condições de locomoção serão evacuados para
o refúgio de feridos pelos integrantes de sua fração, por outros elementos desig-
ado pe a ia ec o e perarão a e ac ação a ra da E .
9.4.2.3.2 No refúgio de feridos, o ferido é preparado para a evacuação para o PS,
e e a or ece ria. e ac ação do erido ei a pe a rma de e ac ação
a partir do ponto de concentração de feridos (PCF), ou mesmo diretamente do
oca em e o omem oi erido.
9.4.2.3.3 O o o de ocorro do ec a primeira i a ação da cadeia de
evacuação onde existe atendimento médico. Nele, os pacientes são separados
de acordo com o tipo e a gravidade dos respectivos casos. Os feridos que pu-
derem o ar ao com a e em c r o pra o ão ma ido o po o de ocorro do

6
EB70-CI-11.471

a a ão o a a pro imidade ca o a i ação ica o permi a. o o e


ap o re or am ia ec. ee e ão i erem co diç e de re or ar
re e de com a e ão preparado para a e ac ação e er ei a em ia ra
am cia a car o do pe o ão de am cia da ia o a do o . ara
o erido ra e poder er o ici ada a e ac ação aerom dica E . ara
i o orma me e i i ada a rede o ica da ri ada pode do am m em
ca o de ece idade er i i ada a pr pria rede de coma do.
9.4.2.3.4 a er ao ca o a e de e a ma ip ação de medicame o . O e de
e o e de medicame o a er ado ado a ia ec de re po a i idade do
oficia m dico do ec. O empre o e a i i ação de em co ar em re a rio
e cri o o er ai do c e e do po o de co ce ração de erido ca o
a e de e ao c e e do po o de ocorro do ec O ed .
9.4.3 E O E E O
9.4.3.1 Generalidades
9.4.3.1.1 ma e ção ma re po a i idade de coma do. O m ia ec
re po e pe a ma e ção ade ada de odo o e ipame o.
9.4.3.1.2 E a re po a i idade i c i a pro id cia para a pro a rec peração
do ma eria da ificado o em pa e i a do ao re or o ao er iço o mai rapida-
mente possível.
9.4.3.1.3 Em princípio, a manutenção deve ser executada tão à frente quanto o
permi irem a i ação ica e a di po i i idade de empo e rec r o . i a e-
e pre er e a ida do pe oa de ma e ção ao e co ro do ma eria do e
proceder em e ido i er o red i do a ece idade de e ac ação.
9.4.3.1.4 Todas as viaturas que retornarem da atividade de suprimento poderão
evacuar o material que necessitar de manutenção do escalão ou da instalação
logística superiores.
9.4.3.2 Funcionamento da manutenção
9.4.3.2.1 a eria mo omeca i ado a ma e ção a idade e ec ada
pe o e i e e eme o
a mo ori a e eme o a e da cadeia de ma e ção re po e pe a ma-
e ção de primeiro e ca ão e
rma de ma e ção da ia ec p o eç mdo por i er-
m dio ec r d para ia ra i dada do ec r para ia ra
o re roda ão i dada e do ec o rea i a a ma e ção de
e ca ão e a o e a ame o da ece idade de ma e ção de e ca ão
da ia ec.
EB70-CI-11.471

9.4.3.2.2 Armamento e instrumentos - a manutenção do armamento e dos instru-


me o ico e de direção de iro O e ec ada a idade pe o e i e
e eme o
a rio do armame o O o ar ição ão o re po ei pe a ma -
e ção de e ca ão e
rma de ma e ção da ia ec p o eç mdo por i er-
m dio do ec rm do E p E e do ec rm rea i a a
ma e ção de e ca ão do armame o e do O e a o e a ame o da
ece idade de ma e ção de e ca ão da .
9.4.3.2.3 a eria de com icaç e
a ma e ção do ma eria de com icaç e da ia ec ei a de e ore
do material, supervisionados pelo Sgt Aux Com.
e or co e ie e para a rea i ação da ma o ra o ica o poder ce -
ra i ar a a i idade de ma e ção e prime o do ma eria de com icaç e
o coorde ação do oficia de ma e ção do ec.
c) Todo o material que necessite manutenção além do primeiro escalão é evacuado
para a ia o do o .
9.4.3.2.4 a eria de a de
- A Tu Ev executa apenas a manutenção de 1º escalão.
9.4.3.2.5 a eria a ado e ap rado
a a eria a ado
O ma eria a ado odo o ma eria i i ado pe a pr pria orça o por
orça a iada e co rado em i ação de a a do o a rea de operaç e -
ce e de er i i ado para a fi a idade com o em rec peração pr ia o
ser aproveitado como sucata, constituindo valiosa fonte de suprimento.
ia ec re po e pe a e ac ação de a ado para o po o de
co e a de a ado do ec o para o e E p E . e e mi er pode er
a i iada por e eme o do e r p par ic arme e a do e ra ar de
ma eria o mo o e o pe ado.
- Todo o material salvado que necessitar de apoio de manutenção é atendido,
i icia me e e empre e po e pe a eç e r p. e rec perado e
mediante as normas em vigor, pode voltar à cadeia de suprimento, sendo entregue
às subunidades de origem ou àquelas que estiverem mais necessitadas.
a eria cap rado.
- Com o material capturado do inimigo procede-se da mesma forma que para
EB70-CI-11.471

o material salvado, exceto no que se refere às amostras de materiais novos,


e de em er imedia ame e e cami ada ap o co ecime o do ao
r ão c ico do E c p.
c) Evacuação do material capturado
O ma eria cap rado e ac ado para o o do ec.
ição e o ro ar i o c o ma eio por pe oa ão a i i ado po a
o erecer peri o ão de em er de ocado de em er ma ido o i i cia
e pra ic e . O oficia de m iç e do ec o ificado o mai cedo po e.
d) Suprimentos de saúde
ão ma eado de acordo com a o e ção de E E e do e re e
às instalações de saúde para inspeção antes da redistribuição ou uso.
- Esses suprimentos são de especial valor para uso pelos prisioneiros de guerra,
no tratamento dos doentes e feridos, bem como no atendimento de civis.
9.4.4 E O E O E
9.4.4.1 a i idade de ra por e a ia ec ão de pe e a mo a
resumindo-se praticamente ao transporte de suprimentos, à evacuação de feridos
e ao co ro e da co a de marc a da idade.
9.4.4.2 re po a i idade a o a ra por e a ia ec e ão a e a
ao coma da e da compa ia o oca e coorde ação era e ao p a e-
ame o e per i ão do ra por e de prime o e e ac ação de ma eria . O
e carre ado de ma eria o re po e pe a e ec ção do ra por e .
9.4.5 E O O
9.4.5.1 Generalidades
9.4.5.1.1 ec r o ma o a ção o ica operacio a e em a e car o
p a e ar i e rar e co ro ar a are a de co ro e de e e i o recomp e ame o
repouso, recuperação, recreação, mão-de-obra, sepultamento, suprimento reem-
o e er iço po a a o e a a deria. em por fi a idade pre er pro er e
apoiar o pessoal, contribuindo para manter elevado o moral das forças terrestres
em operações.
9.4.5.1.2 demai a i idade re ere e ao pe oa como di cip i a e iça
mi i ar apoio re i io o fi a ça pri io eiro de erra e a o ci i rea i ada
o O ão a em par e da o ica.
9.4.5.2 Controle de Efetivos
9.4.5.2.1 Todos os comandantes das frações orgânicas ou recebidas em reforço,
ma erão ri oro o co ro e do e e i o ra mi i do de orma padro i ada em

9-19
EB70-CI-11.471

da a a eraç e ocorrida o e a o mome o da ação.


9.4.5.2.2 O ar e ea e ma er re i ro e cri o da ariaç e do e e i o da
a eado a i ormaç e or ecida pe o ia ec. o omar co ecime o
de a eração o e e i o por o ra o e o ar e ea e de er co firm a com
o coma da e o coma da e da compa ia.
9.4.5.2.3 a do da c e ada de re orço o e eme o em apoio dire o a ia
ec o m de er pa ar ao ar e ea e o dado re ere e ao e e i o
recebido quando da apresentação da fração na SU.
9.4.5.2.4 me a em di ria de e e i o E re mir a a eraç e ocorrida
o e e i o da ia ec e a a i ação a a de e do co er a perda
i c e e mo ime o de a ido o per odo. O m ia ec de e
estar constantemente informado da situação do pessoal e informar ao S1 todas
a a eraç e ocorrida co orme dire ri e do m ec.
9.4.5.2.5 O ar e ea e pree c er o i ro co ro e de pe oa a i ação de
cada e eme o da ia ec re i ra do e o a o e de i o em como a
aç e meri ria o e e i am re i ro para pro id cia ra .
9.4.5.2.6 O mapa da orça m re a rio da i ação de pe oa para de ermi a-
da atividade ou em determinado momento, contém a discriminação do pessoal
orgânico e em reforço, discriminando o efetivo previsto, existente, os claros e os
excessos. As subunidades os enviam ao S1 que os consolida e, se for o caso,
remete o mapa da força da unidade para o escalão superior.
9.4.5.3 Perdas
9.4.5.3.1 perda m d p o i ere e para o por e a e am o mora e a
com a i idade da ropa e oca io am c aro a pree c er pe o recomp e ame o.
9.4.5.3.2 Perda é qualquer redução no efetivo provocada pela ação do inimigo,
doença, acidente ou movimentação. As perdas podem ser de combate, ocorridas
em ação ora de com a e ocorrida em a ação dire a do i imi o e a perda
administrativas que englobam as demais perdas como transferidos, presos dis-
ciplinares, desaparecidos, desertores e outras.
9.4.5.3.3 O ar e ea e er co ro e da perda di crimi a do a a ificação
dos elementos em falta da SU.
9.4.5.4 Militares extraviados e desaparecidos
9.4.5.4.1 E ra iado o mi i ar e co rado a o a de com a e a a ado
da idade em a ori ação.
9.4.5.4.2 e aparecido o mi i ar e pa aaa e e da idade i o aria-
me e por mai de ora .
EB70-CI-11.471

9.4.5.5 Recompletamento
9.4.5.5.1 a ia ec o recomp e ame o proce a e a par ir da i ormação
da perda e ão da e ima i a de a er ra de c aro . a er ao do ec a
a er ra do c aro a de ido ai a o pi a are .
9.4.5.5.2 O ar e ea e o re po e pera e o m ia ec por odo
o a o e di em re pei o ao recomp e ame o. e e compe e pedir rece er
di ri ir e e cami ar o recomp e ame o e orem e re e idade.
9.4.5.5.3 a do do rece ime o do recomp e ame o o ar e ea e ar pro-
po a de di ri ição do me mo a ia ec de acordo com a orie ação
do comandante.
9.4.5.5.4 opor idade de recomp e ame o ideai erão a do a ia
ec e i er em rea de rec peração em re er a o em o a de re ião. O
i ormar idade com a eced cia da a ora oca e e e i o de recom-
pletamento a ser recebido.
9.4.5.6 Repouso, recuperação e recreação
9.4.5.6.1 O repouso consiste no descanso do pessoal retirado de combate ou
er iço pe ado . rea de repo o e oca i ada a E o a pro imidade
poi e i e a ece idade de i a aç e de ra c o e a o ame o para o pe oa .
9.4.5.6.2 A recuperação consiste em retornar à situação de pronto emprego as
raç e re irada do com a e o er iço pe ado . re o recomp e ame o de
c aro ma e ção do ma eria da ificado e repo ição do ma eria e ra iado
a m de i r ç e e ade rame o para empre o ro. rea de rec peração
ece i a de i a aç e para ra c o a de prime o reem o e a oe
a a deria a i cia re i io a er iço po a e ar earia por i o e oca i ada
a rea de re a arda da ri ada pr ima a p o .
9.4.5.6.3 recreação pre a i idade de a er para o oficiai e praça em o o
de ice ça. O em coorde ação com o e ca ão perior erifica a a a do
ec e a di ide para a . O ce ro de recreação i a ado em o e o
cidade ora da o a de om a e o de proporcio ar a i idade como ci ema
o o de a ão e ea ro .
9.4.5.7 Sepultamento
9.4.5.7.1 a i idade de ep ame o a e dem d p a fi a idade pre er ar
a co diç e a i ria o campo de a a a e ma er e e ado o mora da ropa.
pro a remoção do cad ere ami o e i imi o corre po de primeira
fi a idade e a o e a cer e a de m ra ame o c idado o e re ere e ao
que tombam na luta é fator importante para o moral dos soldados, no teatro de
operaç e e do ci i a o a do i erior.
EB70-CI-11.471

9.4.5.7.2 O mor o i imi o rece em ra ame o id ico ao da ropa ami a .


E re a o ão permi ido mi r o .
9.4.5.7.3 o m i o da ia ec o p a e ame o a coorde ação e a per i-
são de todas as atividades relacionadas aos mortos cabem ao sargenteante, que
p a e a a e ac ação do mor o e er rea i ada pe o rrie .
9.4.5.7.4 a i idade de ep ame o o e ca ão compa ia compree dem a
co e a do mor o a ide ificação e re i ro ome po o e rad ação mero
de re i ro idade ora e oca da mor e e a e ac ação a o o do
ec. a do a i ação o e i e de i am e meio e peciai para e e fim.
9.4.5.7.5 o e ca ão idade m o dado mor o de e er ide ificado imedia-
ame e pe o coma da e de r po ad o de pe o ão o ai da pe o coma da e
de pe o ão. a ide ificação m ria e co a do ome do o dado ção e
ide idade co a e da p aca de ide ificação . e ir o cad er e ac ado
pe o compa eiro o por e eme o da re er a para m oca pr imo ao
em . O cad ere erão preparado em ma a o po c o para aci i ar
o ma eio e dimi ir o impac o o re o compa eiro empe ado em a
are a. E e oca de e e ar oc o da i a da e e e ra i am a rea do
em . e o pe o ão ão pode ide ificar o mor o o coma do da ia ec
de e pro ide ciar a ide ificação. O mor o ão e ac ado para o o do
ec em pri c pio pe a ia ra de prime o a e . Em e ma
ip e e o mor o de em er e ac ado em am cia o ia ra e a em
o prime o de .
9.4.5.7.6 perma cia do mor o o m i o da ç da ia ec de e er
a mai c r a po e . odo o per e ce e o e o pe oai e e e co ram
com o cad er ão e ac ado com e e para o o do ec. O armame o
i di id a a m ição e o e p o i o a ração de emer cia e o e ipame -
o em poder do mor o ão e ac ado pe a ia ec o redi ri do ca o
ece rio. e e ca o o mdo ape a par icipa e dei a de e ac o
por e de e ece i a para prir c aro de o ro armame o e o e ipame o
destruídos (ou perdidos) por ação do inimigo.
9.4.5.8 Suprimento reembolsável
9.4.5.8.1 O ar i o reem o ei i c do a ma eria e pecia de i ie e
alimentos diversos, refrigerantes, revistas e outros itens que contribuem para o
co or o i di id a ão o erecido por meio de ca i a m ei de ocada pe o
E mp para a p o da da.
9.4.5.8.2 O ar e ea e ma er a a i ada ma re ação de i e a erem ad-
irido para a ia ec e o o ici ar ao e p a primeira opor idade
de ressuprimento.
EB70-CI-11.471

9.4.5.9 Serviço Postal


eme a e rece ime o de corre po d cia e come da e a ore . coor-
de ado e co ro ado pe o ar e ea e em i ro pro oco o pr prio. rea i ado
dire ame e e re o i ere ado e o ar e ea e com a a ori ação do coma -
dante de pelotão.
9.4.5.10 Banho e Lavanderia
9.4.5.10.1 E a a i idade ão de e o ida a E a do o ec rece er
m a e m a e ão operado por ma e ipe da ia o e
pro e ie e do o .O em coorde ação com o coma da e de compa-
ia ar a di ri ição do dia e or rio para a i i ação. re cia e a
opor idade de e apoio depe derão da i ação ica e da di po i i idade da
a ra ada. o rea i ar e a o o mi i ar apro ei a para rocar o i orme
o por o ro impo.
9.4.5.10.2 O m ia ec de er empre co iderar o p a e ame o o ico
da idade e a a i idade de a o a or impor a e a ma e ção da
co diç e de i ie e e do mora da ropa.
9.4.6 E E E E E E O E O E O-
O
9.4.6.1 Justiça e disciplina
9.4.6.1.1 o e e a pec o a a i idade de pe oa a ia ec e par-
ic arme e i ada ma e ção de di cip i a. ompe e e pecificame e ao
ar e ea e i ormar ao coma da e da compa ia do e po a i ir o
estado disciplinar e moral da tropa.
9.4.6.1.2 m de i ormar ao m ia ec o ar e ea e a e ora o
p a e ame o de medida pre e i a e corre i a para a ma e ção da di cip i a
e supervisiona a execução.
9.4.6.2 Prisioneiros de Guerra
9.4.6.2.1 O p a e ame o a coorde ação e a per i ão de do e e re ere
aos prisioneiros de guerra compete ao Sargenteante. Sem perder de vista as
dire ri e do e e e de do e com o coma da e da raç e da ia
ec o ar e ea e p a e a a aç e e e e em cap ra do pri io eiro
a a e ac ação para o o ec.
9.4.6.2.2 O mai cedo po e ap a cap ra ão o pri io eiro de armado
e r pado para e ac ação epara do e oficiai rad ado de er ore ci i
e m ere e e re e o po o de coma do da compa ia e media e coor-
de ação com o do ec o e ac a para o po o de coma do do a a ão
co d ido por e eme o de acado pe o coma do do a a ão o da pr pria
compa ia.
EB70-CI-11.471

9.4.6.2.3 e ac am o a o ocai de co e a da idade o de e e


demoram o e ri ame e ece rio para m i eiro i erro a rio o re a i ação
ica. ra e e a e ac ação ão e permi e co er a e do am m edado
di ri ir e a ime o ci arro o a a e do i erro a rio e ce o e o
i er a o e re a cap ra e o i erro a rio or ar e m i o ra de.
9.4.6.3 Assistência Religiosa
a i cia re i io a de e o ida orma me e a do o ec e co ra e
em e .O coorde ar com o m ia ec a co diç e de e co ro
entre o capelão militar e os elementos da SU.
EB70-CI-10.471
ANEXO A
EXEMPLOS DE ORDEM DE OPERAÇÕES

A.1 GENERALIDADES
- A ordem de operações do comandante de companhia é emitida em um posto
de observação ou caixão de areia.
- O exemplo a seguir trata-se apenas de um roteiro que pode ser observado.

A.2 ORDEM DE OPERAÇÕES DE ATAQUE

D-1/2200

ORDEM DE OPERAÇÕES YAGUARU


Rfr: Crt PR, Esc 1/50.000, Fl GUARANIAÇU

1. SITUAÇÃO

1) O Ini presente na zona de ação tem valor aproximado de um Pelotão de


Infantaria Leve, orgânico da Cia Inf L/ RIL.
2) Foram levantadas 4 posições de metralhadoras 7,62 mm M60 na zona de
ação d a a mai e a do ação orma do i. E a arma a em efica me e
obstáculos de proteção local na porção N de R Altu P Cot 515 (8039).
3) O Inimigo encontra-se há 5 dias na posição e encontra-se bastante
adiantado na preparação das posições.

A-1
EB70-CI-10.471

1) A intenção do Cmt 33º BI Mec é


ia ec a acar o a co
ec a acar o a co
4) Elm do 16º RC Mec encontram-se em contato com o inimigo e apoiará o
desembocar do ataque.

2. MISSÃO
fim de permi ir ao ec a co i a da re ião de de o 56
(8039) – P Cot 537 (8040) – P Cot 576 (8040), Ultr Elm do 16º RC Mec, atacar
em D/0700, na direção P Cot 526 (8238) – P Cot 599 (8039), para conquistar a
o 56 fica do E ro para o para p r.

1) Manobra
a) A 1ª Cia Fuz Mec, Ultr Elm do 16º RC Mec, realizará um Atq, na direção
o 5 6 o 5 com o e ec ao rea i a do o
cp para o porção de o 5 5 O e com o e
Fuz Mec ao N para Conq porção N de R Altu P Cot 515 (8039) (O2).
p a o de O e O a pro e ir o com o e
ec ao para o porção de o 56 O e com o e
Mec ao N, Rlz o Atq Pcp, para Conq porção N de P Cot 564 (8039) (O4).
c p a o de O e O a ficar E ro para o para
Ap Ultr.
d) Anexo “B” - Calco de Operações.
2) Fogos
a a er o o de preparação e re 6 5e
b) Prio F:
a a o de O e O e ec e
(2) após a Conq de O1 e O2: 2º Pel Fuz Mec.

A-2
EB70-CI-10.471

...............................................................................................................

...............................................................................................................

1) Pel Ap:
a eç
eç e ç e ao e ec
ç e e ec e
ç e e .
eç r e ç
a o de o o da omi ido

a) 3º Pel Fuz Mec:


impar a o 5 5 ap a co i a de O e O pe o E c e
impar a o 56 ap a co i a de O e O pe o E c .

1) Elm do 16º RC Mec apoiarão o desembocar do ataque.


ra e a pro re ão e re a e a po ição de a a o a ado ar a
ormação em e ca ão com o e ec a com o e ec ao
ce ro e com o e ec a E.
3) Mvt para a P Atq: An D (Q Mvt) (omitido).
4) Hora de assunção do comando da Z Aç: D/0500.
5) An E: Plano de ultrapassagem (omitido).
6) Os Pel Fuz Mec deverão informar a abordagem e a ultrapassagem do Rio
COLORADO (8138).
7) EEI:
E i em o c o o cor e do io do O
E i em a i pa r a do o a e do O
oi ide ificada a ma o ra ração i e ão e e a co a e o
i em de po i i idade do i

A-3
EB70-CI-10.471

1) Organização do apoio
ec de do rado a a E O 6 6.
2) Desdobramento do apoio
a Área de re de idade
(1) Localização
- R encosta E P Cot 577 (8038)
(2) Composição
- Área de Manutenção de Viaturas e Armamentos, Posto de
Remuniciamento, Refúgio de Feridos, Área de Cozinha e Posto de Distribuição
de prime o .

1) Classe I
a o o de i ri ição de prime o a e
oca i ado a a e ião de E c E o 5 5
- Aberto a partir de D-1/ 1800.
2) Classe III
a o o de i ri ição de prime o a e
oca i ado a a e ião de E c E o 6
- Aberto a partir de D-1/ 1800.
3) Classe V
a) Posto de Remuniciamento Avançado:
oca i ado a
- Aberto a partir de D-1/ 1800.

irc ação e o ro e de r io
a ra r 5 da ec e riç e
(1) Linha de Escurecimento Parcial
i a de E c recime o o a

A-4
EB70-CI-10.471

(3) Velocidades
rioridade ropa prime o e e ac ação.
Ei o de prime o e E ac ação ec d .

o o de ocorro ec
oca i ado a .
2) Ponto de Concentração de Feridos:
- localizado na R Enc E P Cot 599 (8039).

1) Prio Mnt (escrever por extenso)


- Armamento leve, armamento pesado e Vtr.
2) Material salvado e capturado:
- informar a Cia C Ap sobre o material que tenha excedido às possibilidades
de evacuação do Btl.
o o de o e a de a eria a ado e ap rado
oca i ado a .

1) Controle de efetivos:
e a em di ria de e e i o E para o a ora com rmi o
do per odo
e er er i ormado imedia ame e ao a do a perda de e e i o
dos pelotões for superior a 30%.

1) Índice das IECom Elt: 1-1


2) Rádio
a) An____- QRR de D/ 0630.
b) Prescrições Rádio:

A-5
EB70-CI-10.471

i cio
(2) restrito:
- para o Pel Ap, 1º Pel Fuz Mec, 2º Pel Fuz Mec a partir
(3) livre:
- para o Pel Ap, 1º Pel Fuz Mec, 2º Pel Fuz Mec após o desembocar
do a a e
para a re er a a do empre ada e
- demais Elm Mdt O.
3) Mensageiros:
a) An - Crt Itn Msg Esc.
b) Os Msg deverão ser duplos, percorrerem Itn diferentes e escoltados
quando próximos a Loc e à noite.
c) As Msg ultrassecretas e secretas e as volumosas que tenham
precedência U e UU poderão ser conduzidas por Msg Mtz, Mdt solicitação dos
Elm responsáveis.
d) Durante a montagem do ataque, deverão ser utilizados Msg de Escala.
e) Após o início do Atq, deverão ser utilizados Msg especiais.
4) Outros Meios:
a roi ido o o de ar i cio piro c ico a 5
b) Liberado a utilização de meios acústicos somente para alarme nas áreas
de e o E c e r a par ir de 5
c) O emprego de meios diversos está liberado antes de D/0530 só a mais
de 4 Km da LP/LC.

- PC 1ª Cia Fuz Mec na R IGREJA (8340).

1) MPE/Com
- NGA Com Elt.
2) Dispc Com pronto em D/0300

A-6
EB70-CI-10.471

ORDEM DE OPERAÇÕES SANTA HELENA


Ref: Crt PR, Esc 1/50.000, Fl CÉU AZUL

1. SITUAÇÃO

i a de ção pro e do i imi o o i a ordar o a po ição com ma


RI Mec apoiado por fogos de morteiros 120 mm e artilharia 155 mm. Inicialmente
de er a çar ma or e preparação e a o apro ima a 5
eo da co rae co a da e e ação o a re e. ermi ada a
preparação a eo oc pa do po iç e de a a e pe o o o i iciarão
os fogos diretos sobre as nossas posições enquanto a engenharia tentará
a rir pa a e o o c o a çado re e do rio E O. a o a
engenharia inimiga obtenha sucesso, será inicialmente lançado um assalto com
tropa a pé apoiada pelos fogos diretos das VBC e CC.
2) O Ini poderá abordar nossa posição a partir de D/ 2100.
O i po i dific dade de re prime o pri cipa me e e a
tropas perderam aproximadamente 10% de sua dotação de pessoal e material.

1) A intenção do Cmt 33º BI Mec é


ia ec e co ra e a de o a po ição
ia ec mo i ia o ç

A-7
EB70-CI-10.471

6 E d ec e co ra e a de o a po ição
5) Elm da 2ª Bda C Mec encontram-se em contato com o Ini.

2. MISSÃO
fim de impedir a ç o ace o i e o 6 o
366 (3909) e Mo do CURRAL (3910), defender a partir de D/0600 no corte do rio
da a re e compree dida e re or do E O
i c i e o or da . co er E m da da ec o e da
Cia Fuz Mec (P Avç C) que retraírem na Z Aç.

1) Manobra
a ia ec rea i ar ma e o cor e do rio da a
re e compree dida e re o or do E O i c i e e o or da
com o e ec a E e com o e ec a .
b) Acolherá Elm da 2ª Bda C Mec (F Cob) e da 3ª Cia Fuz Mec que retraírem
em sua Z Aç.
c) Anexo “B” – Clc Op.
2) Fogos
- Prio F para o 1º Pel Fuz Mec.
- Distribuição das barragens:
- 1º Pel Fuz Mec: 1 Br N GAC 105.
- 2º Pel Fuz Mec: 1 Br N Mrt Me.
3) Barreiras
- Anexo “C” – Extrato do Plano de Barreiras.

.............................................................................................................

................................................................................................................

A-8
EB70-CI-10.471

1) Pel Ap
a eç ç
eç r e ç
a o de o o da omi ido

- 3º Pel Fuz Mec


- Preparar e ocupar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 2º Pel Fuz Mec.
- Preparar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 1º Pel Fuz Mec.
- Ficar ECD ocupar Nu Def à retaguarda do Nu Def do 1º Pel Fuz Mec.
- Apoiar pelo fogo os pelotões do LAADA, batendo o intervalo existente entre
estes.

1) Dispositivo pronto no LAADA em D/1800.


2) Após o dispositivo realizado, os Pel Fuz Mec deverão lançar Pa Lig entre
os Nu Def e promover intenso patrulhamento à frente do LAADA.
3) Os Elm de 1º Esc devem acolher Elm do P Avç C que retraírem em sua Z Aç.
4) Durante a noite e nos períodos de visibilidade reduzida os pelotões do
LAADA devem patrulhar o C Mna para impedir o trabalho da engenharia inimiga.
5) Anexo “E” – Plano de acolhimento
6) Anexo “F” – Q Mvt (omitido)
7) Os Pel Fuz de 1º Esc deverão estabelecer P Vig/PE, no valor de uma
esquadra por pelotão.
8) EEI:
a do o i a ar
a a a re a e o a or do i a orda do o ç
a a a re a e o a or do i a orda do o
O i empre a carro oE c
E i em ci i a i ia do como orça ad er a
rio ra

A-9
EB70-CI-10.471

E a e ecime o a ec e e .
E a e ecime o e oca para o ra a o .
- Entrada em Pos das armas coletivas e designação dos setores de tiro.
- Designação da LPF.
- Limpeza dos campos de tiro.
E a e ecime o da i aç e fio.
- Construção de abrigos e espaldões.
- Lç de obstáculos e campo de minas.
- Preparação das Pos de muda e suplementar.
E a e ecime o de medida de e e fi erem ece ria .

1) Organização do apoio
a E ec de do rado a a .
ec de do rado a E c o 6 6 .
2) Desdobramento do apoio
a Área de re de idade
(1) Localização
O E E
(2) Composição
- Área de Manutenção de Viaturas e Armamentos, Posto de
Remuniciamento, Refúgio de Feridos, Área de Cozinha e Posto de Distribuição
de prime o .

1) Classe I
a o o de i ri ição de prime o a e
oca i ado a E.
- Aberto a partir de D-1/ 1800.

A-10
EB70-CI-10.471

irc ação e o ro e de r io
a ra r
b) Restrições
(1) Linha de Escurecimento Parcial
..........................................................
i a de E c recime o o a
..........................................................
(3) Velocidades
..........................................................
rioridade ropa prime o e e ac ação.
c Ei o de prime o e E ac ação ec E rada do O O 5 .

o o de ocorro ec
oca i ado a
2) Ponto de Concentração de Feridos
oca i ado a E c o 6

1) Prio Mnt
- Armamento leve, armamento pesado e Vtr.
a eria a ado e cap rado
- Informar a Cia C Ap sobre o material que tenha excedido às possibilidades
de evacuação do Btl.
o o de o e a de a eria a ado e ap rado
oca i ado a E

1) Controle de efetivos
e a em di ria de e e i o E para o a ora com rmi o
do período às 1800.

A-11
EB70-CI-10.471

e er er i ormado dire ame e ao a do a perda de e e i o do


pelotões for superior a 30%.

1) Índice das IECom Elt: 1-1


2) Rádio
a) An - QRR
b) Prescrições Rádio
i cio
- Até o contato com o inimigo
(2) Restrito
- Durante as ações dos Postos Avançados de Combate e acolhimento
destes.
(3) Livre
- Após o retraimento dos Postos Avançados de Combate.
3) Meios Físicos
a) An - D Cirt.
b) Explorar ao máximo antes do Dbc ataque.
c de em er e a do e i erem ra a a do a oi e.
4) Mensageiros
a) An - Crt Itn Msg Esc.
b) Os Msg deverão ser duplos, percorrerem Itn diferentes e escoltados
quando próximos a Loc e a noite.
c) As Msg ultrassecretas e secretas e as volumosas que tenham
precedência U e UU poderão ser conduzidas por Msg Mtz, Mdt solicitação dos
Elm responsáveis
d) Durante a montagem do ataque, deverão ser utilizados Msg de Escala.
e) Após o início do Atq deverão ser utilizados Msg especiais.

A-12
EB70-CI-10.471

5) Outros Meios
a) Proibido o uso de artifícios pirotécnicos até D/1800.
b) Liberado a utilização de meios acústicos somente para alarme nas áreas
de e o E c e r a par ir de 5 .
6) Recursos Locais
- Não está autorizada a utilização.
7) Prescrições Diversas
a) P Obs 1 - P Cot 363 (3909)
- Abertura: D-2/0600.
- Fechamento: Mdt O.

- PC 1ª Cia Fuz Mec: R PALHOÇA (3807).

1) Dspo Com pronto em D/1600.

A-13
EB70-CI-10.471

A-14
EB70-CI-11.471
GLOSSÁRIO
ABREVIATURAS E SIGLAS

Abreviaturas/Siglas
A Res Área de reserva
A Op Área de operações
A Rspnl Área de responsabilidade
A Seg Área de segurança
AAAe Artilharia antiaérea
AAe Antiaéreo
AC Anticarro
Aç Ação
Aç Cj Ação de conjunto
Aç Rtrd Ação retardadora
Aclh Acolhimento
ADA Área de defesa avançada
AE Área de engajamento
Aet Aeroterrestre
Amv Aeromóvel
AP Antipessoal
Ap Cmb Apoio ao combate
Ap F Apoio de fogo
Ap Log Apoio logístico
Aprv Aprovisionamento
Apvt Exi Aproveitamento do êxito
Armt Armamento
ARP Aeronave remotamente pilotada
Art Cmp Artilharia de campanha
ATC Área de trens de combate
ATE Área de trens de estacionamento
Atq Ataque
Atq Coor Ataque coordenado
Atq Frt Ataque frontal
Atq Oport Ataque de oportunidade

G-1
EB70-CI-11.471

Atq Pcp Ataque principal


Atq Scd Ataque secundário
ATSU Área de trens de subunidade
ATU Área de trens de unidade
Av Ex Aviação do exército
Avçd Avançado

Abreviaturas/Siglas
Bda C Mec Brigada de Cavalaria Mecanizada
Bia AAAe Bateria de artilharia antiaérea
Bia O Bateria de obuses
BLB Base logística de brigada
Bld Blindado
BLT Base logística terrestre

Abreviaturas/Siglas
C Com Centro de comunicações
C Dan Controle de danos
C Intlg Contrainteligência
C Ap Comando e apoio
C Atq Contra-ataque
C Op Centro de operações
C Rec Contrarreconhecimento
C Tir Central de tiro
C2 Comando e controle
CAA Controlador aéreo avançado
CAF Coordenador de apoio de fogo
CC Carro de combate
CC2 Centro de comando e controle
CCAF Centro de coordenação de apoio de fogo
Cl Classe
CLA Câmera de longo alcance
Cmb Combate

G-2
EB70-CI-11.471

Cmdo Comando
Cmt Comandante
CO Capacidade operativa
Cob Cobertura
COL Centro de operações logísticas
Com Comunicações
COT Centro de operações táticas
Ctt Contato

Abreviaturas/Siglas
DAC Defesa anticarro
DE Divisão de Exército
Def Defesa, defensiva
Def A Defesa de área
Def Mv Defesa móvel
Def Pos Defesa em posição
DIDEA e ec ar ide ificar decidir e a ar e a a iar
DMA Distância máxima de apoio
DO Dotação orgânica
DQBRN Defesa química, biológica, radiológica e nuclear
Dsb Desbordamento
Dslc Deslocamento
Dsml Dissimulação
Dst Ctt Destacamento de contato

Abreviaturas/Siglas
E Sup Ev Eixo de suprimento e evacuação
E Rec Eixo de reconhecimento
E Sup Eixo de suprimento
EB Exército Brasileiro
EEI Elementos essenciais de inteligência
EFD E ado fi a de e ado

G-3
EB70-CI-11.471

Elm Elemento
EM Estado-Maior
EMG Estado-Maior Geral
Eng Engenharia
Env Envolvimento
EPS Estrada principal de suprimento
Esc Sp Escalão superior
Esqd C Ap Esquadrão de comando e apoio
Esqd C Mec Esquadrão de cavalaria mecanizada
Exp Explorador

Abreviaturas/Siglas
F Força
F Acmp Ap Força de acompanhamento e apoio
F Ae Força Aérea
F Apvt Exi Força de aproveitamento do êxito
F Chq Força de choque
F Cob Força de cobertura
F Cob Avçd Força de cobertura avançada
F Cob Flc orça de co er ra de a co
F Cob Rtgd Força de cobertura de retaguarda
F Fix orça de fi ação
F Jç Força de junção
F Ptç Força de proteção
F Ptg Força protegida
F Seg Força de segurança
F Ter Força terrestre
F Vig Força de vigilância
Fg Flancoguarda
FT Força tarefa
Fuz Mec Fuzileiro mecanizado

G-4
EB70-CI-11.471
G

Abreviaturas/Siglas
GAC Grupo de Artilharia de Campanha
GC Grupo de Combate
GE Guerra eletrônica
GLO Garantia da lei e da ordem
Gp ARP Grupo de aeronaves remotamente pilotadas
Gp Cmdo Grupo de comando
Gp Exp Grupo de exploradores
Gp Log Grupo logístico
Gp Vig Ter Grupo de vigilância terrestre
Gpt Log Grupamento logístico
Guer Guerrilha

Abreviaturas/Siglas
Instruções para exploração das comunicações e
IE Com Elt
eletrônica
fi ração
Ini Inimigo
Intlg Inteligência
IODT Instrumentos óticos e de direção de tiro
IP Com Elt Instruções padrão de comunicações e eletrônica
Inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição
IRVA
de alvos
Itd Interdição
Itn Itinerário
Itn Prog Itinerário de progressão
Itn Ret Itinerário de retraimento

Abreviaturas/Siglas
L Aç Linha de Ação
L Ct Linha de Controle
LAADA Limite anterior da área de defesa avançada

G-5
EB70-CI-11.471

LC Linha de contato (Log)


LCAF Linha de coordenação de apoio de fogo
Lim Limite
Loc Ater Local de aterragem
LP Linha de partida
LPE Linha de provável encontro
LRF Linha de restrição de fogos

Abreviaturas/Siglas
M Cmb Marcha para o combate
M Tat Marcha tática
M2 Movimento e manobra
MAE Medidas de ataque eletrônico
MAGE Medidas de apoio de guerra eletrônica
MC Manual de campanha
Mdd Coor Ct Medidas de coordenação e controle
MDE Mensagem diária de efetivo
Mdt O Mediante ordem
Mnt Manutenção
Mod Ap Módulo de apoio
MPE Medidas de proteção eletrônica
Mrt Morteiro
Mrt Me Morteiro médio
Mtr Metralhadora
Mv Móvel
Mvt Movimento
Mvt Rtg Movimento retrógrado

Abreviaturas/Siglas
N Com Não comunicações
NGA Normas gerais de ação
NI Necessidades de inteligência

G-6
EB70-CI-11.471
O

Abreviaturas/Siglas
O Alr Ordem de alerta
O Eng Oficia de e e aria
O Frag Ordem fragmentária
O Lig Oficia de i ação
O Op Ordem de operações
OA Observador avançado
Obj Objetivo
Obs Observação
OCCA Operações de cooperação e coordenação com agências
Of Oficia
Of DAAe Oficia de de e a a ia rea
Ofs Ofensiva
Op Operação
Op Cmpl Operações complementares
OT Organização do terreno

Abreviaturas/Siglas
P Atq Posição de ataque
P Blq Posição de bloqueio
P Cmb Poder de combate
P Ct Ponto de controle
P Def Posição defensiva
P Distr Posto de distribuição
P Lig Ponto de ligação
P Lim Ponto limite
P Obs Posto de observação
P Rtrd Posição de retardamento
P Vig Posto de vigilância
PAC Postos avançados de combate
PAF Plano de apoio de fogo
PAG Postos avançados gerais
PBCE Posto de bloqueio e controle de estradas

G-7
EB70-CI-11.471

PC Posto de comando
PC Altn Posto de comando alternativo
Pç Ap Peça de apoio
PCP Posto de comando principal
PCT Posto de comando tático
Pel Pelotão
Pel C Pelotão de comando
Pel C Mec Pelotão de cavalaria mecanizado
Pel Com Pelotão de comunicações
Pel E Pelotão de engenharia
Pel Mnt Pelotão de manutenção
Pel Mrt P Pelotão de morteiros pesados
Pel Sal Pelotão de saúde
Pel Sup Pelotão de suprimento
PFA Plano de fogos de artilharia
PFM Plano de fogos de morteiro
PG Prisioneiro de guerra
PIL Ponto intermediário logístico
PIR Posição inicial de retardamento
Processo de integração terreno, condições
PITCIC
meteorológicas, inimigo e considerações civis
Pl Op Plano de operações
PMA Penetração máxima admitida
Pntr Penetração
PPAA Plano provisório de apoio de artilharia
PPCOT Processo de condução das operações terrestres
PPFM Plano provisório de fogos de morteiro
Pqdt Paraquedista
Prio F Prioridade de fogos
Provs Provisório
Prsg Perseguição
PS Posto de socorro
Ptç Proteção
P Col Slv Posto de coleta e salvados
PCF Ponto de concentração de feridos
P Col Slv Posto de coleta de salvados
P Rem Posto de remuniciamento

G-8
EB70-CI-11.471

PCF Posto de concentração de feridos


PSR Posto de socorro regimental
P Col Mor Posto de coleta de mortos
P Col Posto de coleta

Abreviaturas/Siglas
R Dstn Região de destino
RC Mec Regimento de cavalaria mecanizado
RCB Regimento de cavalaria blindado
RCC Regimento de carros de combate
REA Regra de engajamento de alvos
Rec Reconhecimento
Rec A Reconhecimento de área
Rec E Reconhecimento de eixo
Rec F Reconhecimento em força
Rec P Reconhecimento de ponto
Rec Z Reconhecimento de zona
Ref Reforço
Res Reserva
Ret Retirada
Rgt Regimento
RH Recursos humanos
RIPI Região de interesse para inteligência
Rtgd Retaguarda
Rtr Retraimento
RVT Radar de vigilância terrestre

Abreviaturas/Siglas
S Cmt Subcomandante
SARP Sistemas de aeronaves remotamente pilotadas
Seç Cçd Seção de caçadores
Seç Cmdo Seção de comando
Sec L Mnt Seção leve de manutenção

G-9
EB70-CI-11.471

Seç Mnt Ap Dto Seção de manutenção em apoio direto


Seç Msl AC Seção de mísseis anticarro
Seç VBR Seção de viaturas blindadas de reconhecimento
Seg Segurança
SEGAR Segurança de área de retaguarda
Sgt Sargento
SU Subunidade
SUDIP Sumário diário de pessoal
Sup Suprimento
SVTO Seção de vigilância terrestre e observação

Abreviaturas/Siglas
TC Trens de combate
TE Trens de estacionamento
Temp Temporário
TO Teatro de operações
TSU Trens da subunidade
TTP Táticas, técnicas e procedimentos
Tu Turma

Abreviaturas/Siglas
U Unidade
Ultr Ultrapassagem

Abreviaturas/Siglas
VA Via de acesso
VB Viatura blindada
VBR Viatura blindada de reconhecimento
Vtr Viatura

G-10
EB70-CI-11.471
Z

Abreviaturas/Siglas
Z Aç Zona de Ação
Z Reu Zona de Reunião
ZL
Z Dbq
ZPH

G-11
EB70-CI-11.471

G-12
EB70-CI-11.471
GLOSSÁRIO
PARTE II – TERMOS E DEFINIÇÕES

Ameaça – é a conjunção de atores, estatais ou não, entidades ou forças com


intenção e capacidade de realizar ação hostil contra o país e seus interesses
nacionais com possibilidades de causar danos à sociedade e ao patrimônio.

– é um conjunto de fatores que interagem entre si, de


orma e pec fica em cada i ação a par ir de r dime e a ica a ma a
e a informacional.

ão o co o de are a afi re ida e do


critérios de relacionamento, interdependência ou similaridade, cujos resultados
concorrem para o desenvolvimento da proteção.

Clima – é a prevalência de padrões de temperatura, vento e precipitações, em


ma rea e pec fica por m o o per odo.

– descrevem as condições de temperatura, velocidade


do e o precipi aç e e i i i idade em m oca e mome o e pec fico .

– é um estado mental alcançado pelo decisor que


aproxima a situação percebida da situação real.

– conjunto de atividades referentes ao relacionamento do


comandante e dos demais componentes de uma organização ou força militar
com as autoridades civis e a população da área ou território, sob a responsabilidade
ou jurisdição do comandante desta organização ou força.

– ramo da atividade de inteligência voltado para a detecção,


ide ificação e ra i ação o r ção e pre e ção da a ação da e i cia
adversa e das ações de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda
de dados, conhecimentos e seus suportes de interesse da sociedade e do Estado.

i a a ide ificar e e p orar a e a i a do opo e e


G-13
EB70-CI-11.471

de desorientar as nossas forças, protegendo a força amiga da dissimulação do


inimigo.

– trabalhos realizados pela engenharia e que proporcionam


maior valor defensivo ao terreno, principalmente pela construção de obstáculos e
que visam a deter, retardar ou a canalizar o movimento das forças inimigas para,
em princípio, contribuir na destruição dessas forças.

Defesa Antiaérea – ações de defesa aeroespacial ativa, desencadeadas da


superfície, visando a impedir, anular ou a neutralizar a ação de vetores aéreos
hostis, tripulados ou não.

e r ra e e mod ar e adap ada ece idade


logísticas do elemento apoiado, sendo constituído a partir dos meios do B Log, a
fim de proporcio ar apoio o ico cerrado e co o ao e eme o i e ra e
do escalão operacional.

– consiste em um conjunto de atividades destinadas a induzir


o oponente ao erro, contribuindo para o êxito das operações da tropa amiga.

– é a dimensão física e virtual onde ocorrem e repercutem


o com a e a ra e do a e pre e po ica eco mica mi i ar cie fico
tecnológica e psicossocial do poder, que interagem entre si e entre os beligerantes.

– ramo da Atividade de Inteligência voltado para a obtenção e a


análise de dados e para a produção e a disseminação de conhecimentos de
Inteligência, dentro e fora do território nacional, sobre fatos e situações de imediata
o po e cia i cia o re o proce o deci rio e a ação o er ame a e o re
a salvaguarda da sociedade e do Estado Interagências.

– são aqueles que, por diversos motivos, devem ser defendidos,


sob pena de comprometer o cumprimento de sua missão.

– trabalhos realizados pela engenharia para preservar a liberdade


de manobra das forças amigas, incluindo a abertura de trilhas e brechas nos
obstáculos inimigos, a melhoria da circulação no campo de batalha, a construção

G-14
EB70-CI-11.471
de meios para transposição de cursos de água obstáculos e as medidas para
controle de tráfego e circulação e a utilização de aeronaves.

– “modo de operação” (latim); maneira que determinada pessoa


utiliza para trabalhar ou agir, ou seja, as suas rotinas e os seus processos de
realização.

– capacidade global de uma organização para


desenvolver o combate, a qual resulta da combinação de fatores mensuráveis e
não mensuráveis que intervêm nas operações, considerando-se a tropa com seus
meio a or mora e de efici cia operacio a a i ido e o a or profi io a
do comandante.

– é o documento elaborado pelo coordenador do apoio


de fogo, de acordo com as diretrizes do comandante, para que haja completa
coordenação e integração entre os fogos e a manobra. Esse plano pormenoriza a
participação dos meios de apoio de fogo no conceito da operação do comandante,
or ece do i ormaç e e i r ç e e pec fica o e e di re pei o.

po o predefi ido o de a O o ica e a O


prida e co ram e a fim de a me ar a di cia m ima de apoio.

a pre er ação da efic cia e da capacidade de o re i cia


dos militares e civis relacionados com a missão, equipamentos, instalações,
informações e infraestrutura implantada ou localizada dentro ou fora dos limites
de uma determinada área operacional.

– vantagem operativa derivada da habilidade


de co e ar proce ar di emi ar e p orar e pro e er m o i i err p o de
informações aos comandantes em todos os níveis, ao mesmo tempo em que se
busca tirar proveito das informações do oponente e/ou negar-lhe essas habilidades.

G-15
EB70-CI-11.471

G-16
EB70-CI-11.471
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Defesa. Glossário das Forças Armadas. MD35-G-01. 4ª


Ed. Brasília, DF: Ministério da Defesa, 2007.

BRASIL. Ministério da Defesa. Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e


. MD33-M-02. 3ª Ed. Brasília,
DF: Ministério da Defesa, 2008.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações em Ambiente


EB EB20-MC-10.201. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2013.

BRASIL. Exército. Estado-Maior.


Operações Terrestres – EB20-MC-10.211. 1ª Ed. Brasília, DF: Estado-Maior do
Exército, 2014.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


EB20-MC-10.215. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações Ofensivas e


EB70-MC-10.202. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


Operações. EB70-MC-10.216. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2019.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações. EB70- MC-


10.223. 5ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Infantaria nas Operações.


EB70-MC-10.228. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2018.

R-1
EB70-CI-11.471
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. .
EB70-MC-10.238. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2018.

BRASIL. Exército. Estado-Maior.


EB70-MC-10.242. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2018.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações em Área


. EB70-MC-10.303. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2018.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Batalhões de Infantaria


. EB70-MC-10.306. Ed Expr. Brasília, DF: COTER, 2019.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


. EB70-MC-10.346. 3ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Aprestamento e Apronto


. EB70-CI-11.404. 1ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2014.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Posto de Segurança


. EB70-CI-11.407. 2ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


. EB70-CI- 11.408. 2ª Ed. Brasília, DF: COTER, 2017.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


. EB70-CI- 11.412. 1ª Ed Expr. Brasília, DF: COTER,
2022.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres.


. EB70-CI-11.423. 1ª Ed.
Brasília, DF: COTER, 2019.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. Forças Tarefas Blindadas. EB70-MC10.XXX.


3ª Ed. Brasília, DF: Estado-Maior do Exército, 2002.

R-2
EB70-CI-11.471

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Batalhões de Infantaria.


EB70-MC-10.3XX. Ed Expr. Brasília, DF: COTER, 2019.

BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. .


CI 17-1/1. ___ Ed. Brasília, DF: COTER, _______.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. .


C23-65. Brasília, DF: Estado-Maior do Exército, 1963.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. . C23-85. Brasília,


DF: Estado-Maior do Exército, 1968.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. O Caçador. IP 21-2. Brasília, DF: Estado-Maior


do Exército, 1998.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. .


IP23-81. Brasília, DF: Estado-Maior do Exército, 1998.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. IP23-84. Brasília, DF:


Estado-Maior do Exército, 1998.

BRASIL. Exército. Estado-Maior. . IP23-


90. Brasília, DF: Estado-Maior do Exército, 2000.

R-3
EB70-CI-11.471

R-4
EB70-MT-11.471

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES


Brasília, DF, 23 de setembro de 2022
https://portaldopreparo.eb.mil.br
EB70-MT-11.471
EB70-MT-11.471

Você também pode gostar