Arduino
Arduino
01
TEMA: Introdução à eletrônica
PROJETO: Piscando o LED
Capacitores Indutores
Diodos Transistores
1
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
Componentes
Existem diversos tipos de componentes nessa ciência. Nessa aula, serão
descritos os principais e os que mais são usados para criação de projetos e
circuitos. Primeiramente, serão descritos alguns elementos que são essenciais nos
componentes.
Todos os componentes possuem pinos de entrada, pinos de saída, pinos de
alimentação e pinos de “aterramento”, que no caso descreve-se como GND, que dá
continuidade à corrente no componente. Existem ainda, formas que são dadas para
determinar os valores das peças, que são os analógicos e os digitais. Cada compo-
nente digital, em um circuito, se baseia em um estado, que são denominados de
HIGH (1 ou ligado), e LOW (0 ou desligado). Os componentes analógicos trabalham
com mais de dois valores, variando entre 0 a 255 e 0 a 1023, como é o caso do LED e
do potenciômetro, respectivamente.
Além disso, os componentes podem possuir entrada ou
saída de dados.
2
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
Na imagem, as cores mais escuras representam como elas são ligadas. Os fios
laranjas mostram se a placa terá conexão com a corrente, o que quer dizer com os
pinos entre si. Detalhe que o + (vermelho) representa o 5V, e o – (azul, podendo ser
preto também) o aterramento, negativo.
3
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
Sensores
Os sensores são dispositivos que têm a função de detectar alguma “anorma-
lidade” ao seu redor. Basicamente, executam a leitura de valores de acordo com a
sua função. Existem diferentes tipos, trabalhando em valores analógicos e também
digitais. Nesse tópico, serão abordados alguns dispositivos que serão trabalhados
durante o curso.
Placa do Arduino
A placa do Arduino vai ser responsável
por conectar os componentes, é ela quem vai
fazer todo o circuito funcionar. Os pinos de 0 a
13 representam os digitais, enquanto os pinos
de A0 a A5 representam os analógicos. O pino
GND representa o negativo, enquanto o pino
5V, a alimentação (positivo).
Agora que já vimos um pouco sobre
eletrônica e conhecemos os principais compo-
nentes, iremos passar para o site onde reali-
zaremos nossos projetos, começando pela
criação e abertura de conta no Tinkercad.
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Introdução à eletrônica | Piscando o LED
5
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
6
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
PROJETO
Agora, iremos conhecer a parte de programação no
Tinkercad.
Para começarmos o projeto, vamos conhecer os
componentes que serão utilizados: o resistor e o LED.
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Introdução à eletrônica | Piscando o LED
8
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
9
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
Agora, visto isso, vamos dar início a programação. No canto superior direito,
clique em código.
10
Introdução à eletrônica | Piscando o LED
Feito isso, repita os mesmos processos de antes, mas agora trocando o ALTO
por BAIXO.
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Introdução à eletrônica | Piscando o LED
12
aula
02
TEMA: Saídas Digitais
PROJETO: Semáforo
Sinais Digitais
Quando falamos em sinais digitais, estamos falando de um tipo de sinal que
trabalha apenas em dois níveis que já estão definidos, e que são totalmente opostos
um ao outro, como verdadeiro e falso.
Podemos representar um sinal digital, por exemplo, como uma lâmpada, que
possui apenas dois estados, acesa ou apagada. Há diversos outros exemplos que
podemos demonstrar este conceito, como uma porta (aberta ou fechada), uma
televisão (ligada ou desligada), uma vela (acesa ou apagada) e até mesmo um pneu
(cheio ou vazio).
13
Saídas Digitais | Semáforo
Saídas Digitais
As saídas digitais são, basicamente, os valores de alto e baixo nível, que saem
da placa Arduino para algum componente. Utilizando novamente o exemplo da
lâmpada e do interruptor, o interruptor de energia é a entrada digital, é ele que deter-
mina se a saída ficará acesa ou apagada, e esta saída digital é a lâmpada.
Os LEDs, motores e buzzers são bons exemplos de componentes que podem
ser utilizados para representar um sinal de saída digital.
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Saídas Digitais | Semáforo
PROJETO
Agora iremos montar e programar um semáforo, um dispositivo muito impor-
tante para o controle do trânsito. Sendo simples e de fácil programação, com o
Arduino iremos reproduzi-lo através do uso dos sinais de saída digitais que apren-
demos nesta aula.
Para montar este projeto, precisaremos de 1 LED da cor verde, 1 LED da cor
vermelha, 1 LED amarelo, Resistores, além da placa Arduino Uno e da Protoboard.
Separe a placa Arduino Uno e a Protoboard.
Conecte uma ponta de um fio à uma das portas GND do Arduino Uno e a outra
ponta na linha horizontal, com indicação de sinal negativo da protoboard. Você pode
alterar a cor do fio de conexão para facilitar sua identificação. Por padrão, usaremos a
cor preta para os fios ligados ao sinal negativo (GND).
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Saídas Digitais | Semáforo
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Saídas Digitais | Semáforo
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Saídas Digitais | Semáforo
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Saídas Digitais | Semáforo
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Saídas Digitais | Semáforo
Programação Final
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Saídas Digitais | Semáforo
DESAFIO
Muitos semáforos também têm sinais para os
pedestres, já que eles também fazem parte do trân-
sito. O semáforo para pedestres possui apenas dois
sinais, verde e vermelho, e são totalmente opostos
aos sinais para os veículos, pois quando está sinal
verde para os veículos, o sinal para os pedestres
deve estar vermelho, e vice-versa. Adicione na
programação final do semáforo o controle de trân-
sito para pedestres também.
1
O que é um sinal digital?
a São sinais com diversos valores diferentes, e que podem ter vários níveis
de estados.
b São um tipo de sinal que trabalha apenas em dois níveis que já estão
definidos, e que são totalmente opostos um ao outro.
c São necessariamente os sinais de verdadeiro e falso.
d São valores que vão do 0 ao 10.
2
Identifique um exemplo de sinal de saída digital.
21
Saídas Digitais | Semáforo
3 Qual bloco utilizamos para configurar um pino como sinal de saída digital?
a “esperar”
b “mudar pino”
c “definir pino”
d “configurar pino digital”
4 Caso o pino 13 esteja com sinal “ALTO” e os pinos 12 e 11 com sinal “BAIXO”,
como o semáforo representará estes sinais?
a A perna na vertical.
b A perna na diagonal.
c A perna na horizontal.
d Qualquer uma das pernas.
22
aula
03
TEMA: Entradas digitais
PROJETO: Acendendo o LED RGB com botões
Botão
Você já viu o interruptor de uma lâmpada? Com ele podemos acender ou
apagar a luz.
O interruptor pode ser considerado uma entrada digital, já que ele possui dois
estados: ligado (1) ou desligado (0). É bem simples, quando ele estiver desligado, a
energia não chega até a lâmpada e ela fica apagada, e quando ligamos o interruptor,
a energia chega até a lâmpada e a deixa acesa.
Nessa aula, veremos o botão. Ele pode ser usado como um componente digital,
LIGADO ou DESLIGADO, nesse caso, PRESSIONADO ou NÃO PRESSIONADO.
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
Para isso, basta alterar o pino digital para o número de onde conectamos o
botão na placa. Por exemplo, se conectamos o botão na entrada 1 da placa, iremos
usar o pino digital 1 no bloco.
LED RGB
Os LEDs RGB misturam as cores vermelho,
verde e azul para formarem outras cores, dessa
forma, diferente dos LEDs vistos nas aulas ante-
riores, que possuíam apenas uma cor, o LED RGB
pode acender em cores diferentes.
Como pode ser visto na imagem ao lado,
o LED RGB tem quatro perninhas, 3 delas são
destinadas para as cores vermelho, azul e verde.
A perninha + é para que o RGB possa acender.
As perninhas que representam cada uma das cores do RGB, também serão
conectadas na placa, em umas das portas de 0 a 13, assim como o botão.
O bloco que será usado para o RGB está na imagem abaixo:
Para usarmos esse bloco, basta alterarmos os números para os números das
portas que usamos na placa.
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
PROJETO
Agora, vamos montar um projeto onde teremos 3 botões e 1 LED RGB. Cada
botão irá acender o LED em uma cor diferente. O primeiro botão irá acender o LED na
cor vermelha, o segundo na cor azul e o terceiro na cor verde.
3 Posicione os 3 botões, como na imagem. Fique atento com o espaço entre eles.
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
11 Da última perninha do LED, a perninha da cor verde, arraste um fio até o pino
11 da placa.
12 Da terceira perninha do LED, a perninha da cor azul, arraste um fio até o pino
10 da placa.
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
13 Por fim, da primeira perninha, a perninha da cor vermelha, arraste um fio até
o pino 9 da placa.
Programação
Usando esses três blocos, iremos analisar se o botão está pressionado ou não.
O bloco ‘ALTO’, significa que o botão está ligado.
O bloco ‘ler pino digital’, como visto, será usado para o botão. Como ligamos o
primeiro botão no pino 1 da placa, também usaremos 1 no bloco.
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
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Entradas digitais | Acendendo o LED RGB com botões
1
O que é uma entrada digital?
2
Qual a diferença entre o LED RGB para o LED visto nas aulas anteriores?
3
Qual o bloco usado para o botão no Tinkercad? O que deve ser mudado
nele para funcionar corretamente?
4
Qual o bloco usado para o LED RGB no Tinkercad? O que devemos mudar
nele para funcionar corretamente?
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ANOTAÇÕES
32
aula
04
TEMA: Sinal Analógico
PROJETO: Controlando o Servo Motor
com o Potenciômetro
Analógico
Além dos sinais digitais, que vimos nas aulas anteriores, os sensores eletrônicos
e o Arduino podem receber um sinal do tipo Analógico, dependendo de como ele
funciona.
Um sinal Analógico é bem diferente de um sinal Digital, quando comparamos
os dois lado a lado, pois, enquanto o sinal Digital nos dá apenas dois tipos de valores,
0 ou 1 (ou VERDADEIRO e FALSO), o sinal Analógico nos dá uma escala de valores que
vai de 0 até 1023.
Sinal Digital
Sinal Analógico
33
Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
Em relação aos sensores, todo tipo de componente que mede a intensidade das
coisas utiliza o sinal analógico para isso.
Alguns dos sensores mais comuns para isso são os sensores de luz, de umidade
da terra, de nível de água, sensor infravermelho e muitos outros.
PWM
Além de poder receber o sinal em uma escala diferente de 0 ou 1, o Arduino
também pode enviar sinais com uma escala diferente, para controlar alguns atuadores.
Essa escala recebe o nome de PWM, e ao invés de trocar os números que são
enviados (0 e 1), ela troca o tempo entre o Arduino enviar um sinal e outro.
Essa escala é dividida de 0 a 255 no Arduino, mas normalmente vemos ela como
uma porcentagem, quando estudamos o PWM, para facilitar a visualização.
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
Servo motor
Um destes atuadores, e o que iremos utilizar hoje, é o servo motor.
Esse tipo de motor não consegue girar livremente como um motor de carrinho,
ele só é capaz de dar meia volta (180°), mas nós conseguimos controlá-lo para ficar
em uma posição específica ou ir até o ângulo que desejarmos.
Assim, ele acaba não sendo um motor de movimento, mas sim um motor de
precisão.
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
PROJETO
Agora, vamos montar um sistema em Arduino para
controlar o servo motor através de um sensor analógico
chamado potenciômetro.
O potenciômetro é um sensor analógico, que muda o
seu valor conforme é girado, e é facilmente encontrado em
controles de velocidade de ventiladores.
Agora, vamos montar um circuito com esses componentes através do Tinkercad,
iniciando com a inclusão da placa de ensaio juntamente com a placa Arduino.
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
O servo motor possui três fios de cores diferentes, e cada um deve ser conec-
tado de forma correta para que ele funcione.
O fio direito, de cor laranja, é o responsável pelo sinal de controle, e será conec-
tado na porta digital 3 do Arduino.
O fio central, de cor vermelha, e o fio esquerdo, de cor marrom, são os fios de
alimentação, e deverão ser conectados nas linhas + e -, respectivamente.
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
Programação
Com a montagem completa, vamos agora programar a movimentação do servo
motor em relação ao potenciômetro.
Como vimos na aula, os sensores analógicos recebem sinais de 0 a 1023, e o
servo motor pode se mover de 0 a 180°. Por conta disso, vamos utilizar um bloco para
converter o valor analógico, que o Arduino recebe, em um valor de ângulo que o
Arduino possa enviar para o servo motor.
Por fim, devemos inserir essa conversão dentro do bloco de controle do servo
motor, para que ele receba esses valores convertidos.
Programação final
Funcionamento
Com isso, podemos executar a simulação para ver o projeto em funcionamento.
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Sinal Analógico | Controlando o Servo Motor com o Potenciômetro
40
aula
05
TEMA: Circuitos, Interações e Variáveis
PROJETO: Click Challenger
O que é eletricidade?
Computadores, celulares, videogames, luzes e uma infini-
dade de outros equipamentos que desfrutamos e necessitamos
diariamente, utilizam energia elétrica! Se você alguma vez já
passou por um blackout (queda de energia), sabe como ficamos
perdidos quando não há como ligarmos nossos aparelhos, não é
mesmo?! Para os celulares, não há internet, se tentarmos ler um
livro, não há luz, etc. Em suma, você sabe como a energia elétrica
pode ser utilizada e a partir de agora, descobrirá também como
ela funciona.
Átomos
A energia elétrica só existe graças aos átomos! Se você ainda não ouviu falar
deles, saiba que estão em praticamente tudo o
que você conhece. Vidros, plásticos e músculos
são coisas bastante distintas, não é mesmo? Ainda
assim, se olharmos para pedacinhos minúsculos
deles, encontraremos a mesma coisa, átomos!
Porém, os átomos são constituídos de partículas
ainda menores, chamadas de prótons, nêutrons e
elétrons. Os prótons e os nêutrons permanecem
unidos no centro do átomo, que chamamos de
núcleo, enquanto os elétrons o orbitam.
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
Uma característica muito importante dos elétrons é que eles podem trocar de
átomos, graças a sua carga elétrica. Quando os elétrons se movem, ou seja, a carga
elétrica se move, podemos utilizar o seu trabalho para fazer com que nossos equipa-
mentos funcionem. Mas é claro, para que isso ocorra, é preciso que haja um estímulo
externo, que chamamos de diferença de potencial.
Diferença de potencial
Pode ser difícil compreender como a eletricidade funciona, já que não conse-
guimos observar os eventos acontecendo, então usaremos uma analogia. Imagine
um skatista em duas situações diferentes, na primeira ele se encontra no topo de
uma grande rampa, assim podemos imaginar que ele deve deslizar até encontrar o
fim desta, certo? Na segunda situação o skatista apenas permanece sobre o skate, no
mesmo nível do solo, assim, ele deve permanecer parado.
Podemos entender então que, o que define se haverá movimento ou não é a
existência de uma diferença entre alturas.
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
Botões
Os botões são formas simples de desconectarmos os polos sem termos que
retirar os fios do circuito. A representação técnica deste componente é uma inter-
rupção “valvulada”. Ao pressioná-los, o circuito se fecha fazendo com que as cargas
elétricas se movam, porém, quando soltos, dizemos que o circuito está “aberto”, e por
não haver diferença de potencial, não há corrente elétrica.
Interações
Um botão, em um circuito básico como o que
vimos anteriormente, pode ser utilizado apenas para
ligar ou desligar componentes, porém, quando o
aplicamos com uma placa Arduino podemos captar
a presença ou a ausência de corrente e, a partir desta
informação, programar o que quisermos. Desta forma,
podemos interagir com os componentes eletrônicos, já
que nossa programação vai responder às ações de um
usuário. Ao invés de ligar ou desligar algo, poderíamos,
por exemplo, enviar uma mensagem para o usuário,
como “Olá Mundo”.
Variáveis
As variáveis são ferramentas de programação
muito importantes! As utilizamos para guardar
dados relevantes, que podemos utilizar em dife-
rentes situações. A sua característica mais relevante
é que podemos alterar seus valores utilizando opera-
ções matemáticas, assim, poderíamos, por exemplo,
contar o número de vezes que um botão foi pres-
sionado, ou por quanto tempo ele foi pressionado,
e utilizar esta informação para criar um programa
super divertido!
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
PROJETO
Para que possamos aplicar todos os conhecimentos adquiridos durante a aula,
nós programaremos um desafio! Para isso não precisaremos de muitos componentes,
os principais serão: Um botão, um resistor e a placa Arduino.
O projeto deve funcionar da seguinte forma: nós
(os programadores) iremos projetar um cronômetro, que
conterá também um contador de cliques, o desafio do
usuário será clicar o maior número de vezes dentro do
tempo que houvermos estipulado, quando este tempo se
esgotar, deixaremos de contabilizar os cliques.
Este desafio foi baseado no funcionamento de jogos
como “Adventure Capitalist” e “Cookie Clicker”.
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
PROGRAMAÇÃO
Para acessar a aba de programação, clique sobre o botão Código.
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
Simulação
Para utilizar o projeto, clique sobre o botão “Monitor serial” no rodapé da
página, assim você poderá acompanhar os valores da variável “Cliques”. Em seguida,
clique sobre o botão “Iniciar simulação”.
Clique o maior número de vezes sobre o botão até que o tempo atinja os 30
segundos. Ao se encerrar o tempo, veja a sua pontuação no “Monitor serial”.
DESAFIO
Depois de experimentar o projeto, você pode ter perce-
bido que existe uma falha em nossa programação, a melhor
forma de ganhar o jogo não é clicando sobre o botão, mas
sim mantendo-o pressionado até que o tempo se esgote.
Tente criar uma condição para que o usuário não consiga
trapacear no desafio.
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Circuitos, Interações e Variáveis | Click Challenger
1
A energia elétrica é gerada devido ao movimento dos:
a Átomos
b Prótons
c Nêutrons
d Elétrons
2
Quando os polos de um circuito estão desconectados, dizemos que o
circuito está?
a Aberto
b Fechado
c Em Loop
d Incorreto
4
Sabendo que o botão é um componente digital, é possível afirmar que o
número de estados que ele possui é igual a:
a1
b2
c3
d4
5
Se quiséssemos aumentar o tempo do desafio de 30 segundos para 1
minuto, teríamos que mudar nossa comparação para:
a Tempo ≥ 100
b Tempo ≤ 500
c Tempo ≥ 1000
d Tempo ≤ 600
51
ANOTAÇÕES
52
aula
06
TEMA: Ondas Sonoras
PROJETO: Sensor de Estacionamento
Ecolocalização
Você já deve ter percebido que o som muda conforme o ambiente que está
sendo propagado, como quando estamos em um local totalmente vazio e fechado,
acontece o fenômeno conhecido como eco, ou quando conversamos com uma
pessoa através de uma parede, e o som das vozes ficam extremamente baixas. Isto
ocorre, pois, as ondas sonoras colidem com os objetos físicos e podem mudar seu
sentido, e principalmente sua intensidade.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
Sensor Ultrassônico
Os sensores ultrassônicos são de grande utilidade, pois com eles é possível
medir curtas distâncias e aplicar esses dados em sistemas inteligentes de detecção de
obstáculos, também sendo utilizados com sucesso em aplicações no mar, como, por
exemplo, a utilização na pesca, podendo identificar cardumes de peixes.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
PROJETO
Como projeto demonstrativo, iremos construir um circuito que será o sistema
de controle do sensor de estacionamento de um carro, onde utilizaremos o sensor
ultrassônico para identificar a proximidade de qualquer objeto a parte traseira deste,
e alertaremos o motorista para que ele evite uma colisão ao estacionar o veículo.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
Clique com o mouse sobre as pernas do piezo para identificar qual delas é a
negativa e qual é a positiva. Conecte a coluna da protoboard, onde a perna negativa
do piezo está posicionada, à linha “-” da protoboard através de um fio. Após, conecte
a coluna da protoboard onde a perna positiva do piezo está posicionada à porta 12
da placa controladora com outro fio. É possível alterar a cor do fio, caso queira.
Adicione à protoboard três LEDs, e altere as suas cores para que fique um LED
vermelho, um amarelo e um verde.
Conecte as colunas que estão ligadas às pernas negativas dos LEDs à linha “-”
da protoboard.
Adicione três resistores de 220 Ω, logo abaixo da perna positiva de cada LED,
ligando as colunas inferiores às colunas superiores, assim como na imagem.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
57
Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
PROGRAMAÇÃO
Vá para a opção Código e selecione a aba Blocos, para iniciar sua programação.
Inicie criando uma variável chamada “Distancia”, que será a variável que irá receber o
valor do sensor ultrassônico.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
Programação Finalizada
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
Simulação
Execute a programação, e altere a distância de leitura do sensor ultrassônico
clicando sobre ele e alterando o ponto de referência com o mouse.
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Ondas Sonoras | Sensor de Estacionamento
a A chuva.
b Os veículos.
c A luz.
d Os animais.
a Mamute.
b Morcego.
c Peixe.
d Cachorro.
4 O que é a ecolocalização?
64
aula
07
TEMA: Sensores de Presença
PROJETO: Sistema de segurança
Luz
Todo tipo de luz é na verdade uma onda eletromagnética. As luzes que conse-
guimos enxergar são as que possuem um comprimento de onda dentro do chamado
“espectro visível”, que vão do vermelho ao violeta.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
Espectro Infravermelho
Como vimos, as “luzes” do espectro infraver-
melho são amplamente utilizadas em aplicações de
comunicação no nosso dia a dia. Isso acontece por
conta da sua simplicidade, pois o dispositivo IR é idên-
tico a um LED normal, e também pelo fato de não as
enxergarmos, pois assim, não vemos as luzes saírem
de nossos controles remotos, por exemplo.
Um modo simples de “enxergar” os sinais infra-
vermelhos é através das câmeras de nossos celulares,
pois eles convertem o sinal invisível para uma cor que
podemos enxergar.
Assim, se apontarmos um controle remoto para a câmera do celular e pres-
sionarmos um dos botões, veremos que o LED na ponta do controle acenderá, mas
o mesmo efeito não pode ser enxergado fora da câmera. Da mesma forma, outros
sistemas que utilizam sensores infravermelhos só podem ser “enxergados” por outros
tipos de sensores.
Sistemas de segurança
Depois dos controles remotos, um dos sensores
IR que mais encontramos em nosso dia a dia é o
sensor de presença, em sistemas de segurança.
Esses sensores utilizam os sinais infravermelhos
para detectar qualquer tipo de movimento e, caso
esteja ativado, disparar um alarme.
Na plataforma Tinkercad, temos um sensor de presença chamado PIR (Passive
Infra Red – Infravermelho Passivo), que detecta a movimentação de pessoas que
entram no seu campo de visão.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
PROJETO
Agora, vamos montar um sistema de segurança em Arduino, que utilize três
sensores PIR e um botão para a ativação do sistema. Utilizaremos o monitor serial
para visualizar as informações recebidas pelo Arduino.
Montaremos um circuito com esses componentes através do Tinkercad,
iniciando com a inclusão da placa de ensaio, juntamente com a placa Arduino.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
Com isso feito, vamos adicionar o terceiro sensor na parte inferior da placa, e rota-
cionar o mesmo para que sua área de detecção fique apontada para baixo.
Com isso, todos os sensores estão conectados e apontados para suas devidas dire-
ções. Assim, vamos iniciar a conexão dos sensores à placa.
Primeiramente, vamos ligar as portas positivas e negativas aos sensores, conec-
tando o terminal “Potência” na trilha positiva e “Solo” na negativa.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
PROGRAMAÇÃO
Vamos então abrir a área de Código do Tinkercad, e iniciar a programação com
a criação de uma variável chamada “ativado”. Essa variável irá informar se o alarme
está ou não ativado, e trocará de valor sempre que o botão for pressionado.
Assim, vamos selecionar a aba “Variáveis”, clicar sobre a opção “Criar variável” e
dar o nome de “ativado” para a variável.
Em seguida, vamos criar uma condição para quando o botão for pressionado,
pois depois iremos inserir a troca do valor da variável dentro dessa condição.
Feito isso, vamos inserir dentro da condição do botão uma condição “se __,
então / outro”, para alterar o valor da variável.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
Programação Finalizada
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
Simulação
Assim, podemos executar a programação e ver o seu funcionamento,
ligando e desligando o alarme e ativando e desativando os sensores.
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Sensores de Presença | Sistema de segurança
1 O que é a luz?
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aula
08
TEMA: Domótica
PROJETO: Monitorando Ambientes
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Domótica | Monitorando Ambientes
Sensores
Basicamente, não é possível implementar a domótica sem a utilização dos
sensores, pois os sensores são os dispositivos responsáveis por interpretar o ambiente
e passar as informações para o sistema que controla a casa, e a partir desses dados a
casa pode decidir o que fazer. Por exemplo, um sensor de temperatura irá informar
ao sistema que está muito quente e, então, o ar condicionado será ligado automa-
ticamente. Outro exemplo, utilizando um sensor de gás na cozinha, caso haja um
vazamento do mesmo, o sensor irá detectar, acionando um alarme e informando aos
moradores sobre o vazamento.
Nesta aula, trataremos desses dois sensores em especial, sensor de tempera-
tura e sensor de gás, e como podemos programar um Arduino para ler esses dois
sensores, além de implementá-los em um projeto de domótica, visando a segurança
dos moradores.
Sensor de Temperatura
O sensor de temperatura é um sensor analógico, que funciona
como uma resistência variável, que altera seu valor de acordo com a
temperatura em que é exposto. O valor de resistência deste sensor
é conhecido, desta forma, podemos relacionar diretamente a resis-
tência à um valor específico de temperatura. A interpretação desse
valor é feita pelo Arduino, quando conectamos este sensor à uma de
suas portas analógicas.
Sensor de Gás
O sensor de gás também é um sensor analógico, ou seja, deve
ser ligado à uma porta analógica do Arduino, porém, seu funciona-
mento é um pouco diferente quando comparado ao sensor de tempe-
ratura. Os sensores que detectam a presença de gás, funcionam
através de uma reação química entre o gás e o detector interno do
sensor, este detector reage com o gás, essa reação permite que a
corrente elétrica passe através do sensor, chegando até o Arduino.
Este valor de corrente corresponde à uma quantidade de gás espe-
cífica, desta forma, relacionamos a corrente fornecida pelo sensor à uma quantidade
específica de gás no ambiente.
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Domótica | Monitorando Ambientes
PROJETO
Podemos resumir uma casa inteligente como sendo um conjunto de sistemas,
funcionando de maneira conjunta. O projeto que vamos fazer, representa um desses
sistemas, um sistema de segurança que funciona como um alarme detectando se a
temperatura está alta ou se há vazamento de gás.
No ambiente do Tinkercad, abra um novo projeto Arduino. Arraste um Arduino
UNO e uma placa de ensaio pequena.
Procure pelo sensor de gás e o arraste para a área de ensaio. Basta escrever
“sensor de gás” na busca de componentes. Posicione o sensor no canto esquerdo da
placa de ensaio, como mostra a imagem.
79
Domótica | Monitorando Ambientes
Ligue os três (3) terminais da parte debaixo do sensor de gás à trilha de alimen-
tação positiva 5v. Desta forma, os três terminais irão receber 5v.
Agora, ligue o pino central da parte de cima do sensor de gás também na trilha
negativa da placa de ensaio.
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Domótica | Monitorando Ambientes
O último componente do projeto será um Buzzer, que será usado como alarme.
Procure o buzzer na lista de componentes e o posicione na placa de ensaio.
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Domótica | Monitorando Ambientes
Programação
Ainda na aba “Matemática”, pegue a segunda opção de bloco. Adicione esta opção
nos dois espaços do primeiro bloco verde, adicionado anteriormente.
Agora, selecione a porta onde o sensor de gás foi conectado, “A5”, selecione
o sinal de maior (>) e digite o valor 390. Esse será o valor máximo de tolerância do
alarme.
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Domótica | Monitorando Ambientes
Agora, faça o mesmo para o sensor de temperatura. Adicione o bloco “ler sensor
de temperatura no pino A0 em unidades °C”, selecione o sinal maior (>) e digite 38.
Nesta etapa, vamos adicionar o buzzer que servirá de alarme. Busque na aba
“Saída” o bloco “reproduzir alto-falante no pino 0 com tom 60 por 1 segundo”.
Este bloco deve ser inserido dentro da condição “SE”. Selecione o pino 12, onde o
buzzer foi ligado, defina o tom como 80 por 1 segundos.
Programação Finalizada
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Domótica | Monitorando Ambientes
Simulação
Após concluir as etapas de montagem e programação, clique em Iniciar simu-
lação. Repare que, ao clicar em cima de qualquer um dos sensores, é possível alterar
seu valor de leitura, assim, aproxime a nuvem de gás ao sensor e o buzzer deve ser
acionado, indicando alta concentração de gás no ambiente. O mesmo pode ser feito
com o sensor de temperatura, ao clicar neste sensor uma barrinha de temperatura
será exibida, aumente a temperatura e o buzzer também deve ser acionado, indi-
cando que a temperatura está alta no ambiente.
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ANOTAÇÕES
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aula
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TEMA: Robótica nos ambientes urbanos
PROJETO: Iluminação Urbana
Os conceitos de robótica e eletrônica estão por toda parte e podem ser obser-
vados em diversos ambientes, como nas casas, fábricas, lojas, fazendas e até mesmo
nas ruas, nas avenidas, nos estacionamentos e em diversos outros ambientes urbanos
que passamos todos os dias. Muitas vezes esses equipamentos passam desperce-
bidos aos nossos olhos, mas tenha certeza que eles estão lá. Como quando vamos
atravessar um cruzamento e precisamos esperar o sinal abrir, ou quando vamos ao
supermercado e precisamos passar pela cancela do estacionamento ou até mesmo
quando vamos ao shopping e a porta da frente é automática, todos esses exemplos
envolvem eletrônica e robótica aplicadas nos ambientes urbanos.
Esses equipamentos facilitam o nosso dia a dia, por mais que não os notamos,
eles são responsáveis por desempenhar um papel muito importante, garantindo a
segurança e conforto para as pessoas que os usam. Um exemplo específico de apli-
cação, que iremos tratar nesta aula, são os equipamentos responsáveis por ligar e
desligar todas as luzes de uma cidade, identificando quando está escuro ou claro, e
assim ligando/desligando a iluminação urbana na hora certa. Garanto que até mesmo
o poste na frente da sua casa tem um deste! Esses equipamentos são conhecidos
como fotocélulas e utilizam um sensor de luminosidade para detectar quando está
escurecendo, assim, acendendo a luz do poste. Agora, vamos entender seu funciona-
mento e realizar um projeto que funcione da mesma maneira.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
Sensor de Luminosidade
Este componente recebe o nome de LDR, sigla em inglês que significa Resistor
Dependente de Luz, pois de modo geral, é isso mesmo que ele é, um resistor que
altera o valor da sua resistência de acordo com a luminosidade em que é exposto.
Desta forma, podemos relacionar o valor de sua resistência à quantidade de luz no
ambiente e, realizando uma lógica de programação, podemos determinar quando
as luzes devem ser acesas. Ligando este componente a um Arduino, por exemplo,
conseguimos simular o funcionamento de uma fotocélula, o que será feito no projeto
desta aula. Mas, antes, precisamos compreender como é feita a ligação deste sensor
no Arduino.
Este sensor é o componente mais importante de uma fotocélula, pois sem ele
não seria possível identificar a quantidade de luz no ambiente, e, como consequ-
ência, a fotocélula não saberia a hora de ligar ou desligar as luzes.
Ligação do Sensor
O fotoresistor é um sensor analógico, logo, deve ser ligado em uma das portas
analógicas do Arduino. Este sensor possui dois terminais, porém, precisamos de três
terminais, sendo dois para alimentação, positiva 5v e negativa GND, e o último será
para ligar em uma porta analógica, para que possamos fazer a leitura de luminosi-
dade. Para isso, precisamos adicionar um resistor de 10KΩ em um de seus pinos.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
PROJETO
Neste projeto precisaremos solucionar o problema do João. João sempre espera
o ônibus em um ponto próximo à sua casa. Quando o ônibus chega já está escuro,
porém, a luz não se acende sozinha, deixando o João em um ponto sem iluminação.
Diante desse problema, desenvolveremos uma fotocélula utilizando um Arduino
e um fotoresistor (sensor de luminosidade) e o instalaremos no ponto de ônibus.
Assim, quando João estiver esperando o ônibus e ficar escuro, a luz irá acender
automaticamente.
No ambiente do Tinkercad, abra um novo projeto Arduino. Arraste um Arduino
UNO e uma placa de ensaio pequena.
Agora arraste quatro (4) lâmpadas para a área de ensaio, serão essas lâmpadas
que irão acender quando a luminosidade no sensor estiver baixa.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
Programação
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
Agora, precisamos adicionar os blocos que irão ligar as lâmpadas. Para isso,
procure na aba “Saída” pelo bloco “definir pino 0 como ALTO”. Como são quatro (4)
lâmpadas, precisaremos de quatro blocos desse, um para cada lâmpada. Além disso,
precisaremos também de quatro (4) blocos “aguardar 1s”, que podem ser encon-
trados na aba “Controlar”.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
Por último, posicione esta estrutura dentro da opção outro, na estrutura prin-
cipal. Desta forma, quando a primeira condição não for verdadeira, o código pula
para a segunda opção.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
Simulação
Após concluir as etapas de montagem e programação, clique em Iniciar simu-
lação. Repare que ao clicar em cima do sensor de luminosidade, é possível alterar
seu valor de leitura. Desta forma, podemos simular a baixa luminosidade, bastando
apenas ir diminuindo a barrinha do sensor. Quando o sensor detectar baixa luminosi-
dade, as luzes devem se acender, uma de cada vez e com um intervalo de 1 segundo
entre elas. E quando o sensor detectar claridade, as luzes vão se apagar. Desta forma,
solucionamos o problema do João, agora, quando anoitecer e ele estiver no ponto de
ônibus, as luzes vão se acender automaticamente.
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Robótica nos ambientes urbanos | Iluminação Urbana
3
Podemos considerar que os equipamentos eletrônicos facilitam o nosso
dia a dia, muitas vezes, garantindo a segurança e conforto para as pessoas
que os usam.
a ( ) SIM
b ( ) NÃO
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ANOTAÇÕES
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aula
10
TEMA: Operações lógicas
PROJETO: Sensores com operadores lógicos
Por exemplo, as frases: “Vou tomar sorvete OU milk-shake” e “Vou tomar sorvete
E milk-shake” são completamente diferentes apenas trocando o OU pelo E, pois,
na primeira frase, o OU indica que apenas uma das opções (Sorvete e Milk-shake)
será tomada, enquanto que na segunda frase, o E indica que as duas opções serão
tomadas.
Na lógica, isso significa que, se por acaso não tivéssemos sorvete nenhum, a
primeira frase continuaria verdadeira, pois ela dizia sorvete OU milk-shake. Enquanto
isso, a segunda frase se tornaria falsa, porque ela dizia sorvete E milk-shake, o que não
poderia acontecer.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Circuitos lógicos
Os operadores lógicos também podem ser represen-
tados na forma de circuitos, formando sistemas lógicos
inteiros quando organizados corretamente, e matemati-
camente, formando as equações lógicas.
O operador OU, matematicamente, é representado
com uma operação de soma.
E, por fim, caso A esteja fechado (1) e B também (1), a energia continuará
chegando até Q (1), pois 1 + 1 = 1.
Por outro lado, o operador E é representado, matematicamente, por uma
multiplicação.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Essa operação é realizada de acordo com o valor das entradas (0 ou 1), e segue
a mesma lógica matemática padrão.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
PROJETO
Agora, vamos montar um circuito contendo três sensores e quatro LEDs, os
quais vamos programar com quatro condições de combinações dos sensores, com E
e OU para seus valores.
Assim, vamos iniciar a montagem inserindo a placa de ensaio juntamente do
Arduino.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Agora, vamos inserir o segundo sensor a ser utilizado nesse circuito, o potenci-
ômetro. Vamos colocá-lo próximo do botão para, novamente, poupar espaço para os
demais componentes que serão encaixados.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Por fim, vamos fazer a conexão dos LEDs, ligando seus terminais negativos com
um resistor na trilha GND, e os terminais positivos nas portas digitais 8, 9, 10 e 11 para
os LEDs Verde, Amarelo, Vermelho e Azul, respectivamente.
PROGRAMAÇÃO
Para facilitar o controle dos valores de cada um dos sensores, vamos criar três
variáveis para guardar esses valores, de forma que possamos utilizar as variáveis para
fazer as comparações.
Assim, vamos criar as variáveis ‘bot’, ‘dist’ e ‘pot’ no menu “Variáveis”.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Com a primeira condição feita, vamos inserir a segunda condição, que determi-
nará o acendimento do LED Amarelo.
Para isso, vamos determinar que o valor do potenciômetro seja maior do que
500 E que a distância seja menor do que 20cm.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Por fim, vamos incluir a última condição, para o acendimento do LED Azul.
Para isso, o botão deverá estar solto E a distância ser menor do que 40cm OU o
potenciômetro ter um valor menor do que 300.
Com isso, a programação estará completa, com cada um dos LEDs sendo acesos
apenas quando as condições forem cumpridas.
Programação finalizada
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
Simulação
Assim, podemos executar o código e interagir com os três sensores, posicionan-
do-os de diferentes formas para verificar quais LEDs serão acesos.
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Operações lógicas | Sensores com operadores lógicos
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