Papers by Jorge Semedo de Matos

Human mobility is a key factor for sustainable growth in Europe. It is currently growing at an hi... more Human mobility is a key factor for sustainable growth in Europe. It is currently growing at an high rate. International and long distance travelling is growing even at higher rates. A key aspect of long distance Human Mobility is the need to handle passenger's luggage. Such combination of luggage handling and multimodal transportation has not been fully addressed by the transport industry. However it is obvious for the large operators that reconciliation between passengers and luggage has major implications in transportation delays, logistics for handling all exceptions hazards for the travelers and even security related problems. Support for multimodality is already considered a key aspect in cargo transportation and in urban mobility. Relevant progress has been made in those areas. However the issue of reconciliation between passengers and luggage across the transportation chain has not been addressed yet. Thus, the fundamental contribution of this project is to know how to use advanced RFID tags to provide a completely new way for handling passenger and luggage reconciliation in a multimodal human transportation. The project purpose is to apply the information system architecture methodology that covers information and functionalities residing in RFID tags, to a real case in the area of passenger and luggage transportation. Furthermore, it seeks to use a new methodology that represents a SOA architecture from the business processes, to guarantee the alignment between IT and the business.
Oceanos, 2001
Sobre as viagens europeias à Terra Nova e Gronelândia começando por ser a busca do Oriente, ou de... more Sobre as viagens europeias à Terra Nova e Gronelândia começando por ser a busca do Oriente, ou de uma passagem para o Oriente, mas dando origem a um processo económico de grande valor, na pesca do bacalhau. O peixe que podia ser conservado e alimentar os povos cristãos em tempos de jejum. Um jejum que, no total, ultrapassava os 150 dias por ano.
Homeangem aos fundadores da Academia de Marinha, 2019
Algumas questões sobre o Tratado sobre certas dúvidas da Navegação publicado por Pedro Nunes em 1537

In 1498, when Vasco da Gama reached India, he found a structured world, with specific shipping ro... more In 1498, when Vasco da Gama reached India, he found a structured world, with specific shipping routes covering the entire space of the Indian Ocean and connecting the main ports, from the African coast to the far away China and Japan. The progressive learning of the relations among the participants of a flourishing trade allowed the Portuguese to design a political and military project whose clear objective was the domain of these maritime paths. This project is reflected in the royal charter given to Francisco de Almeida, in 1505, providing for the construction of a series of forts at strategic points and maintaining a fleet at sea in order to prevent the access to those who refused to accept the Portuguese sovereignty. Afonso de Albuquerque, assuming the state government of India in 1509, was the chief architect of this project of naval domain, obtained mainly with the conquests of Goa, Malacca and Ormuz.
A actividade corsária portuguesa e africana, no Mediterrâneo ocidental
Introdução ao livro «A Guerra Naval no Norte de África (Séculos XV-XIX). Conjunto de estudos publ... more Introdução ao livro «A Guerra Naval no Norte de África (Séculos XV-XIX). Conjunto de estudos publicados com organização de Francisco Contente Domingues e Jorge Semedo de Matos
Texto ajustado, depois da apresentação no congresso de Huelva (2006), nomeadamente em questões ná... more Texto ajustado, depois da apresentação no congresso de Huelva (2006), nomeadamente em questões náuticas relacionadas com a 1ª viagem de Colombo. Especial referência para as observações que foram tidas pela historiografia corrente como uma verificação da variação geográfica da declinação magnética, que reputo como uma leitura errónea do "Diário da Primeira Viagem"

A determinação da latitude no mar contou, desde o século XV, com o recurso à altura meridiana do ... more A determinação da latitude no mar contou, desde o século XV, com o recurso à altura meridiana do sol observada a bordo dos navios. Para completar o cálculo, necessitavam os pilotos de recorrer a tábuas de declinação do sol, elaboradas previamente pelos cosmógrafos, de acordo com uma tradição muito antiga. Basicamente, estas tabelas eram calculadas a partir do valor conhecido da posição do sol na eclíptica e da inclinação da mesma, mediante uma fórmula hoje fácil de resolver, que tinham soluções um pouco mais complexas naqueles longínquos tempos. Uma referência fundamental para a maioria delas está nas Tábuas Afonsinas, elaboradas e difundidas no tempo de Afonso X de Leão e Castela. Elas próprias já decorrem de uma tradição ainda mais antiga e, apesar das correcções que mereceram na Europa do século XV, essa tradição perdurou nas tábuas náuticas portuguesas difundidas na fase áurea das navegações oceânicas. Cremos que estas últimas têm um ponto de partida no Almanaque Perpétuo, de Abraão Zacuto, embora a forma como ele se espelha nas tabelas usadas pelos pilotos, tenha uma evolução lenta, nem sempre muito coerente com os conhecimentos astronómicos da época. As primeiras tábuas foram adaptadas de forma tosca, e os valores de base – nessa altura já com mais de seis séculos – não foram corrigidos de forma adequada. Pedro Nunes, tentou alterá-las sem sucesso, propondo um novo valor para a inclinação da eclíptica, e elaborando tabelas de interpolação que permitiriam elaborar tábuas de declinação para muitas décadas. Contudo, a documentação náutica que até hoje nos chegou revela que as suas propostas não tiveram eco antes do final do século, e muito depois da sua morte. Há, todavia, algumas excepções que importa considerar.
Em 1498, quando Vasco da Gama chegou a Calecut e desembarcou o seu primeiro tripulante, perguntar... more Em 1498, quando Vasco da Gama chegou a Calecut e desembarcou o seu primeiro tripulante, perguntaram-lhe ao que vinham a ali fazer. Respondeu-lhe o português que buscavam cristãos e especiarias, expondo-se com toda a ingenuidade própria da ignorância. Nos anos sequentes o poder político português procurou adaptar-se às circunstâncias do Mundo Índico, e adoptar os melhores procedimentos, com vista ao monopólio do comércio de especiarias para a Europa. Para isso, foi montado um dispositivo político, militar e naval, cujo objectivo passava pelo domínio do Oceano Índico. Neste trabalho procuramos analisar os primeiros vinte e sete anos desse esforço, interpretando a lógica do seu raciocínio estratégico e táctico.

JORGE SEMEDO DE MATOS ESCOLA NAVAL Após vários anos de cuidadosos preparativos, a 25 de Julho de ... more JORGE SEMEDO DE MATOS ESCOLA NAVAL Após vários anos de cuidadosos preparativos, a 25 de Julho de 1415 saiu de Lisboa a esquadra que a 21 de Agosto concretizaria a conquista de Ceuta. Levava embarcados o próprio Rei de Portugal, D. João I, o Príncipe herdeiro, D. Duarte, e os infantes mais velhos, D. Pedro e D. Henrique. Começava assim a aventura da presença portuguesa no Norte de África, que duraria até ao abandono de Mazagão em Março de 1769, decorridos que eram quase 354 anos. Com esta conquista se considera, habitualmente, ter começado a gesta da Expansão Portuguesa que, poucos anos depois, levaria os navios nacionais ao reconhecimento do arquipélago da Madeira e ao descobrimento dos Açores, à exploração da costa ocidental africana, à abertura do caminho marítimo para a Índia pela rota do Cabo da Boa Esperança e ao encontro das terras do Brasil. Em 1499 o rei D. Manuel intitulava-se a si próprio "Rei de Portugal e dos Algarves d"aquém e d"além mar em África, senhor da Guiné e da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia 1 ", dando a ideia de uma soberania muito particular sobre um espaço quase sem limites. E o salto para fora do continente europeu tinha sido dado com essa expedição de 1415 que se apossava da cidade de Ceuta, à entrada do Estreito de Gibraltar, na mais importante passagem de África para a Península Ibérica, ponto fulcral no conflito entre a cristandade e o Islão, e a estreita porta do corredor marítimo onde circulava o notável comércio entre o Mediterrâneo e o Norte da Europa. Três séculos e meio durou a presença portuguesa no Norte de África, com múltiplos acidentes de um percurso quase sempre conflituoso, feito de vitórias e derrotas que abalaram mais ou menos o país, mas que, curiosamente, ficaram sempre como tema de segunda linha na produção historiográfica sobre a Expansão Portuguesa se o compararmos com o que se escreveu sobre o Oriente ou o Brasil. Não há uma História da Presença Portuguesa no Norte de África com o fôlego das que se 1 Título pela primeira vez usado numa carta enviada ao imperador Maximiliano, datada de 26 de Agosto de 1499.
Thesis Chapters by Jorge Semedo de Matos
Roteiros e rotas, 2018
Condições físicas e rotas marítimas percorridas pelos portugueses no Extremo Oriente, nos séculos... more Condições físicas e rotas marítimas percorridas pelos portugueses no Extremo Oriente, nos séculos XVI e XVII.
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