
Jorge Russo
Associate researcher at CINAV - Navy Research Centre
MA Maritime History Student at Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa/Escola Naval, Lisbon
Graduate in History at Universidade Aberta (UAb), Lisbon
Phone: +351 919 387 227
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Graduate in History at Universidade Aberta (UAb), Lisbon
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Papers by Jorge Russo
Testemunhos claros disto são as ocupações romanas de Peniche e das Berlengas, a primeira então ilha. A diacronia do fundeadouro da Berlenga isso atesta.
Um simples olhar para a geografia da área faz-nos compreender de imediato porque embarcações teimam em ali se perder, desde a Antiguidade até ontem.
Na Convenção sobre a proteção e gestão do Património Cultural Subaquático da UNESCO, que Portugal ratificou, podemos ler que a sua preservação in situ deve ser uma prioridade, que deve ser encorajado o acesso público aos sítios, e que, entre outras medidas, uma adequada divulgação deve ser implementada. Neste quadro, pretende-se implementar um projecto de inventariação, identificação, estudo e salvaguarda de património cultural submerso, com a criação de roteiros e reservas arqueológicas, nas áreas de Peniche e arquipélago das Berlengas, aposta clara no conceito de que para se gerir é necessário conhecer. Os SS Primavera, SS Andrios e SS Dago, são exemplos paradigmáticos do potencial e do que se pretende implementar com este projecto.
Em 1890, a introdução de uma nova armação da sardinha, do tipo à valenciana, implicaria a extinção das do tipo redondo. As armações à valenciana, de maior dimensão, mais resistentes, pescando mais meses do ano, incrementaram logo na primeira década do século XX, o produto da pesca da sardinha. Em 1913, nova introdução, as traineiras, redes de cercar para bordo provenientes de Vigo, trouxe- ram outra tecnologia e o produto obtido com a sardinha aumentou significativamente. A motorização destas embarcações, catapultou a captura da sardinha para totais nunca antes atingidos, e, provo- cou a extinção paulatina das armações à valenciana e do sistema fixo por armações, em Peniche. O incremento do número de trai- neiras foi uma constante, e esse aumento ditou o das capturas, até à crise da sardinha das décadas de 30 e 40. Apenas o recurso à captura de outros pelágicos permitiu que o produto gerado pelas traineiras não só não diminuísse, como registasse uma tendência de ligeira subida.
Por fim, a motorização ficou completa, o remo e a vela desaparece- ram da pesca da sardinha, assim como as artes fixas, pescando-se sardinha em 1950 exclusivamente através das artes móveis de cer- car para bordo, as traineiras.
Foi esta “Onda de Progresso” que o mar de Peniche registou e que analisaremos detalhadamente.
U-35 was commanded by Arnauld de la Perière, a navy officer from the Imperial German Navy since 1903. He was transferred to the U-boats in 1915. After a course in Pola in the Adriatic Sea, he was given the command of the U-35, that year. Under his command, the U-35 made 14 missions, 187 merchant and 2 gunboats were sunk, a total of 446.708 Tones. He also commanded the U-139 with which he sunk another 7.008 Tones
With U-35 and U-139, Arnauld de la Perière accomplished a tonnage record unsurpassed since then.
In 2013, the Portuguese Navy Research Centre proposed to the Portuguese MoD a project that aimed the fully archaeologically survey of the three steamers, and the search for the sailing vessel, the Italian Bienaimé Prof. Luigi. Trough the survey, the project intends to scientifically confirm or discharge the relation wreck-to-ship, recurring to archaeology methodologies previously used with success.
Unfortunately, although the project was considered very interesting, no funding was made available.
The story of these events, the details and methodology of the project, and the reason for the lack of interest in these kinds of wrecks, is what we propose to discuss.
Uma das armas que desempenhou um papel importantíssimo no decorrer da 1ª Guerra Mundial foi a arma submarina, cujo expoente máximo de utilização foi realizado pela Marinha Imperial Alemã.
Efectivamente, foram os célebres U-Boats os responsáveis por uma percentagem significativa dos navios afundados durante esse grande conflito mundial, não apenas nas águas circundantes à Grã-Bretanha, mas em quase todo o Atlântico Norte.
A sua surpreendente eficácia contra navios militares e civis, apanhou desprevenidas e sem grandes respostas as marinhas aliadas, e as contramedidas eficazes demoraram a chegar.
Pela sua posição geográfica, entre o Atlântico e o Mediterrâneo, a costa portuguesa era um importante ponto de passagem da navegação aliada, ligando a Inglaterra e os teatros de operações do Médio Oriente.
Não é, pois, de estranhar que as águas ao largo da costa de Portugal continental e os arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde, tenham sido as zonas de actuação dessa eficaz arma de guerra.
Dar uma noção de como os U-Boats operaram, qual o seu impacto na navegação portuguesa e como a Marinha Portuguesa tentou responder a essa ameaça, é o objectivo deste breve estudo.
No âmbito da actuação dos submarinos alemães na nossa costa, em particular no ano de 1917, quando os U-Boats tinham ordem para conduzir uma guerra sem limitações, é estudado, com maior cuidado, um episódio que ocorreu em Abril desse ano, ao largo do cabo de Sagres, quando o U-35 afundou quatro navios, praticamente sem qualquer oposição, muito perto da costa.
Segunda Grande Guerra, ficou gravada indelevelmente na memória
coletiva das gentes de Peniche.
A indústria local de mergulho e os pescadores referiam-se a um
destroço, atribuindo-o àquele mesmo ”Dago”. No entanto, sabia-se
que apenas a cerca de quinhentos metros deste, repousava outro
destroço.
Foi neste contexto que nos interessámos pelo episódio, que nos
colocou perante três problemas fundamentais: que navio era este e
que avião Alemão tinha sido aquele? qual dos destroços, se algum
deles, corresponderia ao “Dago”? e a que metodologia recorrer para
comprovar ou descartar esta correspondência, atendendo ao facto
de ambos os destroços se encontrarem a -50 metros de profundidade,
não acreditando nós na adequação das metodologias arqueográficas tradicionais àquela profundidade.
No decurso do processo de resposta a estes três problemas, colocaram-se-nos duas questões: saber que impacto teve este episódio
no plano de um Portugal Neutral e da sua diplomacia e política
externa? e, que relação espacial teve este ataque e afundamento
relativamente ao Mar Territorial Nacional de então?
No presente artigo, propomo-nos responder aqueles três problemas,
e enunciar, refletindo e discutindo, estas duas últimas questões.
The presence of two wrecks, -50 meters deep, both corresponding to steamships, in the area indicated by the ship’s first officer for the sinking, raised a methodological correspondence wreck-ship problem. Indeed, given the chronology of the ship and the depth, it was necessary to develop and test a methodology for that kind of correlation, in order to answer about which wreck correspond to the SS Dago, if any of them.
Therefore, we used the propulsion steam technical elements as potential chronological markers, and elected, in situ identified and compared remarkable structural features between both wrecks and the technical primary sources of the ship.
With this methodology it was possible to determine, about 70 years after the attack and sinking, that one of these wrecks effectively corresponded to the SS Dago."
A indústria local de mergulho e os pescadores referiam-se a um destroço, atribuindo-o àquele mesmo ”Dago”. No entanto, sabia-se que apenas a cerca de quinhentos metros deste, repousava outro destroço.
Foi neste contexto que nos interessámos pelo episódio, que nos colocou perante três problemas fundamentais: que navio era este e que avião Alemão tinha sido aquele? qual dos destroços, se algum deles, corresponderia ao “Dago”? e a que metodologia recorrer para comprovar ou descartar esta correspondência, atendendo ao facto de ambos os destroços se encontrarem a -50 metros de profundidade, não acreditando nós na adequação das metodologias arqueográficas tradicionais àquela profundidade.
No decurso do processo de resposta a estes três problemas, colocaram-se-nos duas questões: saber que impacto teve este episódio no plano de um Portugal Neutral e da sua diplomacia e política externa? e, que relação espacial teve este ataque e afundamento relativamente ao Mar Territorial Nacional de então?
No presente artigo, propomo-nos responder aqueles três problemas, e enunciar, refletindo e discutindo, estas duas últimas questões."
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Testemunhos claros disto são as ocupações romanas de Peniche e das Berlengas, a primeira então ilha. A diacronia do fundeadouro da Berlenga isso atesta.
Um simples olhar para a geografia da área faz-nos compreender de imediato porque embarcações teimam em ali se perder, desde a Antiguidade até ontem.
Na Convenção sobre a proteção e gestão do Património Cultural Subaquático da UNESCO, que Portugal ratificou, podemos ler que a sua preservação in situ deve ser uma prioridade, que deve ser encorajado o acesso público aos sítios, e que, entre outras medidas, uma adequada divulgação deve ser implementada. Neste quadro, pretende-se implementar um projecto de inventariação, identificação, estudo e salvaguarda de património cultural submerso, com a criação de roteiros e reservas arqueológicas, nas áreas de Peniche e arquipélago das Berlengas, aposta clara no conceito de que para se gerir é necessário conhecer. Os SS Primavera, SS Andrios e SS Dago, são exemplos paradigmáticos do potencial e do que se pretende implementar com este projecto.
Em 1890, a introdução de uma nova armação da sardinha, do tipo à valenciana, implicaria a extinção das do tipo redondo. As armações à valenciana, de maior dimensão, mais resistentes, pescando mais meses do ano, incrementaram logo na primeira década do século XX, o produto da pesca da sardinha. Em 1913, nova introdução, as traineiras, redes de cercar para bordo provenientes de Vigo, trouxe- ram outra tecnologia e o produto obtido com a sardinha aumentou significativamente. A motorização destas embarcações, catapultou a captura da sardinha para totais nunca antes atingidos, e, provo- cou a extinção paulatina das armações à valenciana e do sistema fixo por armações, em Peniche. O incremento do número de trai- neiras foi uma constante, e esse aumento ditou o das capturas, até à crise da sardinha das décadas de 30 e 40. Apenas o recurso à captura de outros pelágicos permitiu que o produto gerado pelas traineiras não só não diminuísse, como registasse uma tendência de ligeira subida.
Por fim, a motorização ficou completa, o remo e a vela desaparece- ram da pesca da sardinha, assim como as artes fixas, pescando-se sardinha em 1950 exclusivamente através das artes móveis de cer- car para bordo, as traineiras.
Foi esta “Onda de Progresso” que o mar de Peniche registou e que analisaremos detalhadamente.
U-35 was commanded by Arnauld de la Perière, a navy officer from the Imperial German Navy since 1903. He was transferred to the U-boats in 1915. After a course in Pola in the Adriatic Sea, he was given the command of the U-35, that year. Under his command, the U-35 made 14 missions, 187 merchant and 2 gunboats were sunk, a total of 446.708 Tones. He also commanded the U-139 with which he sunk another 7.008 Tones
With U-35 and U-139, Arnauld de la Perière accomplished a tonnage record unsurpassed since then.
In 2013, the Portuguese Navy Research Centre proposed to the Portuguese MoD a project that aimed the fully archaeologically survey of the three steamers, and the search for the sailing vessel, the Italian Bienaimé Prof. Luigi. Trough the survey, the project intends to scientifically confirm or discharge the relation wreck-to-ship, recurring to archaeology methodologies previously used with success.
Unfortunately, although the project was considered very interesting, no funding was made available.
The story of these events, the details and methodology of the project, and the reason for the lack of interest in these kinds of wrecks, is what we propose to discuss.
Uma das armas que desempenhou um papel importantíssimo no decorrer da 1ª Guerra Mundial foi a arma submarina, cujo expoente máximo de utilização foi realizado pela Marinha Imperial Alemã.
Efectivamente, foram os célebres U-Boats os responsáveis por uma percentagem significativa dos navios afundados durante esse grande conflito mundial, não apenas nas águas circundantes à Grã-Bretanha, mas em quase todo o Atlântico Norte.
A sua surpreendente eficácia contra navios militares e civis, apanhou desprevenidas e sem grandes respostas as marinhas aliadas, e as contramedidas eficazes demoraram a chegar.
Pela sua posição geográfica, entre o Atlântico e o Mediterrâneo, a costa portuguesa era um importante ponto de passagem da navegação aliada, ligando a Inglaterra e os teatros de operações do Médio Oriente.
Não é, pois, de estranhar que as águas ao largo da costa de Portugal continental e os arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde, tenham sido as zonas de actuação dessa eficaz arma de guerra.
Dar uma noção de como os U-Boats operaram, qual o seu impacto na navegação portuguesa e como a Marinha Portuguesa tentou responder a essa ameaça, é o objectivo deste breve estudo.
No âmbito da actuação dos submarinos alemães na nossa costa, em particular no ano de 1917, quando os U-Boats tinham ordem para conduzir uma guerra sem limitações, é estudado, com maior cuidado, um episódio que ocorreu em Abril desse ano, ao largo do cabo de Sagres, quando o U-35 afundou quatro navios, praticamente sem qualquer oposição, muito perto da costa.
Segunda Grande Guerra, ficou gravada indelevelmente na memória
coletiva das gentes de Peniche.
A indústria local de mergulho e os pescadores referiam-se a um
destroço, atribuindo-o àquele mesmo ”Dago”. No entanto, sabia-se
que apenas a cerca de quinhentos metros deste, repousava outro
destroço.
Foi neste contexto que nos interessámos pelo episódio, que nos
colocou perante três problemas fundamentais: que navio era este e
que avião Alemão tinha sido aquele? qual dos destroços, se algum
deles, corresponderia ao “Dago”? e a que metodologia recorrer para
comprovar ou descartar esta correspondência, atendendo ao facto
de ambos os destroços se encontrarem a -50 metros de profundidade,
não acreditando nós na adequação das metodologias arqueográficas tradicionais àquela profundidade.
No decurso do processo de resposta a estes três problemas, colocaram-se-nos duas questões: saber que impacto teve este episódio
no plano de um Portugal Neutral e da sua diplomacia e política
externa? e, que relação espacial teve este ataque e afundamento
relativamente ao Mar Territorial Nacional de então?
No presente artigo, propomo-nos responder aqueles três problemas,
e enunciar, refletindo e discutindo, estas duas últimas questões.
The presence of two wrecks, -50 meters deep, both corresponding to steamships, in the area indicated by the ship’s first officer for the sinking, raised a methodological correspondence wreck-ship problem. Indeed, given the chronology of the ship and the depth, it was necessary to develop and test a methodology for that kind of correlation, in order to answer about which wreck correspond to the SS Dago, if any of them.
Therefore, we used the propulsion steam technical elements as potential chronological markers, and elected, in situ identified and compared remarkable structural features between both wrecks and the technical primary sources of the ship.
With this methodology it was possible to determine, about 70 years after the attack and sinking, that one of these wrecks effectively corresponded to the SS Dago."
A indústria local de mergulho e os pescadores referiam-se a um destroço, atribuindo-o àquele mesmo ”Dago”. No entanto, sabia-se que apenas a cerca de quinhentos metros deste, repousava outro destroço.
Foi neste contexto que nos interessámos pelo episódio, que nos colocou perante três problemas fundamentais: que navio era este e que avião Alemão tinha sido aquele? qual dos destroços, se algum deles, corresponderia ao “Dago”? e a que metodologia recorrer para comprovar ou descartar esta correspondência, atendendo ao facto de ambos os destroços se encontrarem a -50 metros de profundidade, não acreditando nós na adequação das metodologias arqueográficas tradicionais àquela profundidade.
No decurso do processo de resposta a estes três problemas, colocaram-se-nos duas questões: saber que impacto teve este episódio no plano de um Portugal Neutral e da sua diplomacia e política externa? e, que relação espacial teve este ataque e afundamento relativamente ao Mar Territorial Nacional de então?
No presente artigo, propomo-nos responder aqueles três problemas, e enunciar, refletindo e discutindo, estas duas últimas questões."
At the end of the Summer School, we expect that with the methodology taught, the historic data provided and the material data collected from the wrecks, students could positively and correctly identified, characterized the propulsion technology and main steam machinery components from one of the wrecks, and, record the basic outline of the other.
Applications open 15th of February
Informations to [email protected]
broad range of technologies and purposes. These are often the costliest part of a project. Maximized
and coordinated logistics and scientific disciplines are, as ever, the solution. and coordinated logistics and scientific disciplines are, as ever, the solution.
With this awareness, the CINAV’s HistArC - History and Archaeology of Maritime Conflict Research With this awareness, the CINAV’s HistArC - History and Archaeology of Maritime Conflict Research
Program, has established informal partnerships and collaboration agreements, in order to optimize Program, has established informal partnerships and collaboration agreements, in order to optimize
resources and maximize synergies. As examples, the Archaeological Underwater Charter of Cascais resources and maximize synergies. As examples, the Archaeological Underwater Charter of Cascais
(ProCASC) and the Project U-35, with the Task Force for the Continental Platform Extension (ProCASC) and the Project U-35, with the Task Force for the Continental Platform Extension
(EMEPC), Robotics Engineering Laboratory of the Instituto Superior Técnico from the Universidade (EMEPC), Robotics Engineering Laboratory of the Instituto Superior Técnico from the Universidade
de Lisboa (LARSyS-ISR/IST-UL), Vision-Box company and, National Geographic Magazine. de Lisboa (LARSyS-ISR/IST-UL), Vision-Box company and, National Geographic Magazine.
With these optimizations and maximizations, on a clearly win/win outcome, we rethought new uses With these optimizations and maximizations, on a clearly win/win outcome, we rethought new uses
for classical technologies or developed new methods, as 3D printing from multibeam data, or for classical technologies or developed new methods, as 3D printing from multibeam data, or
biometric recognition algorithms to identify individuals in historical pictures. biometric recognition algorithms to identify individuals in historical pictures.
In May 2015, during the Portuguese Task Group for te Extension of the continental Shelf (EMEPC) - m@rbis campaign, it was developed a multidisciplinary work, in order to collect the bio-sedimentary potential of some of the archaeological sites of Cascais Sea. One of them was the military ship Patrão Lopes. The present communication, aims to discuss the results and the potential of historical archaeology, as underwater sites formation and dynamics, and, as a marker of biological monitoring.
O registo arqueológico que temos vindo a desenvolver é realizado com o enquadramento de uma bolsa da National Geographic Society/waitt Grants para o projecto The End of the worlds Wrecks: Nautical Archaeology of Cascais, Portugal.