13/12 - TSR I - Racismo, direito e Estado by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo

O mundo moderno, temos dito há tempos, é o primeiro a ir além dos estreitos limites da lealdade l... more O mundo moderno, temos dito há tempos, é o primeiro a ir além dos estreitos limites da lealdade local e proclamar a irmandade universal do homem. Ao menos foi isso o que nos disseram lá pela década de 1970. Desde aquele tempo, temos tomado consciência de que a própria terminologia da doutrina universalista como, por exemplo, a frase "a irmandade do homem", desmente a si própria, uma vez que esta frase é masculina no gênero, o que exclui explicitamente ou ao menos relega a uma esfera secundária todas aquelas que sejam mulheres. Seria fácil multiplicar exemplos linguísticos, todos os quais revelam uma tensão subjacente entre a contínua legitimação ideológica do universalismo no mundo moderno e a persistência da realidade (tanto material quanto ideológica) do racismo e do sexismo neste mesmo mundo. É esta tensão, ou mais precisamente, esta contradição, que eu gostaria de discutir. As contradições não apenas fornecem a força dinâmica dos sistemas históricos; elas também revelam suas características essenciais.
07/02 - TSR III - Racismo e ideologia by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo

O objetivo deste artigo é destacar uma série de questões e problemas emergentes no estudo das for... more O objetivo deste artigo é destacar uma série de questões e problemas emergentes no estudo das formações sociais estruturadas racialmente, e indicar onde algumas novas e importantes iniciativas estão sendo desenvolvidas. Para fazer isso é necessário situar as rupturas que esses estudos representam em relação ao campo de estudos estabelecido; isso, por sua vez, requer uma caracterização geral do campo. Começo com uma esquematização um pouco grosseira, em um nível de abstração muito geraloferecendo apenas de passagem desculpas pela necessária simplificação envolvida. As tentativas de lidar com a questão da "raça" diretamente ou de analisar aquelas formações sociais nas quais ela é um aspecto saliente constituem, hoje, uma formidável, imensa e variada literatura, que seria impossível resumir integral e adequadamente. Nenhuma justiça pode ser feita aqui a essa complexidade e a esse empreendimento extraordinário.
21/02 - TSR III - Racismo e feminismo by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo
Complementar - Racismo e feminismo by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo
: Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: Neste artigo exploro o pensamento de Lélia Gonzalez, intelectua... more : Resumo: Resumo: Resumo: Resumo: Neste artigo exploro o pensamento de Lélia Gonzalez, intelectual negra brasileira, defensora de um feminismo afrolatinoamericano, comprometido com a recuperação dos processos de resistência e insurgência aos poderes estabelecidos, ainda, em sua maioria, ocultos, mas que historicamente foram levados a termo por mulheres negras e indígenas contra o colonialismo e podem servir de fonte de inspiração para ações políticas feministas descolonizadoras. Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: racismo; mulheres negras; feminismo negro; pensamento de mulheres negras. 966 Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 965-986, setembro-dezembro/2014 CLÁUDIA PONS CARDOSO 4 Lélia GONZALEZ, 1983, p. 225.
Eu concordei em participar numa conferência do Instituto de Humanidades da Universidade de New Yo... more Eu concordei em participar numa conferência do Instituto de Humanidades da Universidade de New York há um ano, por ter entendido que eu comentaria trabalhos que abordassem o papel da diferença nas vidas das mulheres americanas: diferenças de raça, sexualidade, classe e idade. A ausência dessas considerações enfraquece qualquer discussão feminista sobre o pessoal e o político.
21/03 - Racismo e meios de comunicação by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo
11/04 - Racismo e escravidão no Brasil by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo

RESUMO O presente trabalho aborda o estudo da evolução econômica brasileira desde sua época colon... more RESUMO O presente trabalho aborda o estudo da evolução econômica brasileira desde sua época colonial até o final do século XIX principalmente a partir da tradição das interpretações marxistas sobre a economia política presentes em nossa formação como espaço nacional. Cotejando autores que abordaram estruturalmente a formação econômica do Brasil, o trabalho apresenta as diversas perspectivas acerca da pertinência da utilização do ferramental marxista nesta análise, desde a visão exportacionista de Caio Prado Júnior até as afirmações dos modos de produção coloniais efetuada por autores mais recentes em nossa história. Mantendo o foco da análise nas relações de produção presentes na colônia, em correlação com as forças produtivas presentes em sua base econômica, a pesquisa procura, no âmbito geral da formação econômico-social brasileira, afirmar o trabalho escravo como principal categoria de análise marxista necessária à compreensão de nossa formação. O escravo, muitas vezes visto como "coisa", bem de capital ou durável na esfera produtiva, afirma-se neste cenário como um eventual ator social, pois negocia com seus senhores, produz fora do ciclo exportacionista e em determinadas circunstâncias comercializa produtos em favor próprio. Nas eventualidades de estar envolvido no circuito comercial, questiona a possibilidade de que seja entendido como um "protótipo de sujeito de direito", mesmo que a legislação aplicada na colônia ainda esteja a séculos de reconhecê-lo com um ser capaz de exprimir livremente sua vontade ou de possuir direitos subjetivos. Neste sentido, a determinação da possibilidade de atuação do indivíduo como detentor destes direitos não é regulada pela lei, mas sim possibilitada ou não pela realidade concreta que se acerca do modo de produção observado na colônia.
25/04 - Leituras sociológicas do racismo no Brasil by Grupo de Estudos Permanente Direito, Estado e Racismo
como esses grupos inferiorizados, marcadosetnicamente, que chegam a ser específicos se, em determ... more como esses grupos inferiorizados, marcadosetnicamente, que chegam a ser específicos se, em determinado momento, não assimilarem uma ideologia dinâmico/radical totalizadora, teidem, mais cedo ou mais tarde, a serem envolvidos pela sociedade capitalista abrangente que os coloca a serviço dos seus interesses. A trajetória histórico-social da organização do negro nas escolas de samba vai desaparecendo por força de uma manipulação, de fora para dentro, de elementos estranhos ao mundo negro que as criou.
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