Papers by Clarissa de Souza Oliveira Godoy

Revista Tempo, Espaço e Linguagem, 2024
Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia Covid-19, houve um boom de perfis e páginas re... more Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia Covid-19, houve um boom de perfis e páginas relacionadas aos feminismos no ciberespaço, especialmente no Instagram. A emergência dos ciberfeminismos colabora com a popularização das pautas feministas e com a internacionalização da solidariedade entre mulheres. Este estudo combina o trabalho de autoras como Haraway (1991), Hollanda (2018), Gago (2020) e Mohanty (2013) com trabalhos recentes sobre plataformização e ativismos na era digital (Poell; Nieborg; Van Dijck, 2020; Castells, 2013), na tentativa de compreender como os ciberfeminismos contribuem com as pautas da atual fase dos feminismos. Para isso, irá analisar os perfis do Instagram: @PlataformaGeni e @ColetivoAndorinha entre os anos de 2021 e 2024, através de uma abordagem netnográfica de caráter qualitativo (Kozinets, 2015). Os perfis selecionados fazem parte do contexto dos ciberfeminismos em Portugal e no Brasil, uma vez que são organizados por brasileiras que residem em Lisboa.

International Conference on Gender Research, Apr 18, 2024
Focusing on the dialogue between cyberfeminisms and educa�on, through an intersec�onal perspec�ve... more Focusing on the dialogue between cyberfeminisms and educa�on, through an intersec�onal perspec�ve, this study combines the work of feminist authors such as Haraway (1991), DeLauren�s (2004), hooks (2013), Crenshaw (1991), and Butler (2011) with others recent works to address the following ques�on: How do cyberfeminist Instagram profiles contribute to intersec�onal educa�on for gender equality? To answer that, we analysed the profiles @cole�voandorinha, @feministasemmovimento and @feministas.pt between 2021 and 2023, using a qualita�ve method (Minayo, 2015), with semi-structured interviews to: 1. understand the strategies of the cyberfeminist profiles; 2. iden�fy gender and race differences in the construc�on of cyberfeminist discourses; 3. iden�fy the main challenges in transla�ng cyberfeminist content into school vocabulary. Results show may enable understanding of how intersec�onality is verifiable in cyberfeminist discourses, and how contents may prove adequate for educa�onal purposes.

7O Encontro Escravidao E Liberdade No Brasil Meridional, Jan 19, 2015
Durante geracoes a Historia ensinada sobre a Abolicao da escravatura foi protagonizada pela entao... more Durante geracoes a Historia ensinada sobre a Abolicao da escravatura foi protagonizada pela entao princesa regente que assinou a Lei Imperial 3.353 que libertava todo negro escravo do Brasil. Esta abordagem conferiu a referida princesa o titulo popularmente conhecido como “redentora” dos escravos e rendeu-lhe tambem a producao de representacoes endeusadas de sua figura. Tal abordagem sobre a Historia da Abolicao esteve presente na historiografia da epoca, no ensino de Historia e no discurso dos professores dessa disciplina durante muitos anos e era afirmada pelos livros didaticos. Essa historiografia que nao valorizava a Historia vista de “baixo pra cima”, ou seja, que nao colocava as minorias como protagonistas, formou a maioria dos profissionais da area. Dessa forma, entendemos que a agencia das minorias, e nesse caso da populacao negra, deve ser revista e valorizada. Atualmente, com pesquisas e com uma historiografia mais atualizada e possivel conhecer uma nova historia do Brasil contada a partir do protagonismo dos negros. E foi a partir dessa nova perspectiva historica que pensamos a confeccao de uma oficina para valorizar o papel dos negros e negras no processo de Abolicao da escravatura no final do seculo XIX. A ideia central da apresentacao deste banner e mostrar as oficinas elaboradas por duas licenciandas da faculdade de educacao da UFRJ, Clarissa Godoy e Evelyn Beatriz Lucena, sob orientacao da Profa. Dra. Giovana Xavier sobre o processo de Abolicao da escravatura a partir de uma releitura da Lei Aurea assinada em 13 de Maio de 1888 pela entao princesa regente Isabel. As oficinas foram desenvolvidas em duas escolas diferentes, da rede publica de ensino da cidade do Rio de Janeiro. A primeira ocorreu com alunos do quinto ano do ensino fundamental do Colegio Federal D. Pedro II e a segunda com alunos do EJA do Colegio Estadual Deodoro. A ideia propostas por Clarissa e Evelyn era de uma releitura da Lei Aurea a partir da apresentacao de novos olhares historiograficos sobre a Abolicao da escravatura. A partir de uma sensibilizacao com os alunos, leitura de imagens de Jean-Baptiste Debret e do documento oficial da Lei Imperial, foi possivel pedir aos alunos uma reescrita dessa mesma Lei que libertava escravos no Brasil do seculo XIX. O resultado dessas novas Leis Aureas foi surpreendente para as licenciandas e paras os professores regentes das turmas. Todas as Novas leis foram escritas em papeis envelhecidos com cafe, elaborado por Evelyn e Clarissa, para auxiliar os alunos na imersao do periodo historico estudado. Assim foi possivel confeccionar novas Leis Aureas cujo protagonismo nao era mais da princesa e sim dos negros escravos ou libertos que lutaram cotidianamente por sua liberdade.
Lex Cult Revista do CCJF, Dec 19, 2019
Resumo: Este artigo examina a relação entre os meios de comunicação de massa, especificamente a t... more Resumo: Este artigo examina a relação entre os meios de comunicação de massa, especificamente a televisão brasileira, e o movimento feminista brasileiro no final dos anos setenta, período em que tais movimentos estavam consolidando suas pautas e demandas no Brasil. Será apresentado a representação do feminismo no seriado Malu Mulher, através da análise de um dos capítulos, buscando entender as possibilidades de contribuição para a divulgação do movimento feminista e qual corrente feminista se tornou protagonista do seriado. Tal análise se baseia na discussão de uma das principais pautas do movimento feminista dos anos 1980 que foi a violência doméstica.
A primeira parte da pesquisa sobre os livros didáticos do Ensino Fundamental II se iniciou de for... more A primeira parte da pesquisa sobre os livros didáticos do Ensino Fundamental II se iniciou de forma interessante. Como não existia nenhuma relação direta com a maioria das escolas selecionadas para a pesquisa, a solução foi buscar informações pela internet ou com amigos que estudaram ou tinham algum contato. Em algumas escolas da rede particular de ensino, o contato online sobre o material didático utilizado na
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