
Revista Brasileira de Ciências Sociais - R B C S
A Revista Brasileira de Ciências Sociais (RBCS), de periodicidade quadrimestral, lançada em junho de 1986, consolidou-se como uma das principais revistas brasileiras na área de Ciências Sociais. Alcança ampla diversidade temática, disciplinar e conceitual. Além dos autores nacionais, incorpora contribuições de cientistas sociais estrangeiros de renome. Sua penetração é crescente, assim como seu prestígio.
Considerada uma das principais revistas interdisciplinares no âmbito das ciências sociais no Brasil, a RBCS responde à missão de veicular a produção acadêmica de ponta nas três grandes áreas que conformam tanto o corpo da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) quanto a própria tradição das ciências sociais: Antropologia, Ciência Política e Sociologia. A Revista abarca a diversidade temática caracteristicamente ampla dessas áreas, bem como sua correspondente pluralidade metodológica e de desenvolvimento teórico e conceitual. Ocasionalmente, a Revista acolhe artigos oriundos de outras áreas, quando claramente dedicados a travar interlocução com a produção de conhecimento nas ciências sociais. Com o intuito de contribuir à circulação da produção nacional e internacional de conhecimento relevante para as ciências sociais, a Revista veicula regularmente resenhas.
A Revista Brasileira de Ciências Sociais publica artigos inéditos ― não publicados em livros, revistas ou periódicos ― com contribuições substantivas explícitas sobre questões relevantes para as áreas e subáreas que informam empírica e teoricamente o correspondente artigo. Balanços bibliográficos (review essays) apenas serão publicados quando especificamente encomendados pela Comissão Editorial, visto que a ANPOCS edita revista com perfil editorial especializado na difusão dos mesmos. As resenhas deverão ser inéditas e cobrir livros inscritos nas três áreas e suas subáreas ou que dialoguem teórica ou metodologicamente com elas. As características de forma específicas de artigos e resenhas podem ser consultadas na seção das “Normas para a apresentação de colaborações”. A Revista aceita submissão de artigos e resenhas em português, espanhol e inglês, que serão publicados em sua língua original.
ISSN 0102-6909
Considerada uma das principais revistas interdisciplinares no âmbito das ciências sociais no Brasil, a RBCS responde à missão de veicular a produção acadêmica de ponta nas três grandes áreas que conformam tanto o corpo da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) quanto a própria tradição das ciências sociais: Antropologia, Ciência Política e Sociologia. A Revista abarca a diversidade temática caracteristicamente ampla dessas áreas, bem como sua correspondente pluralidade metodológica e de desenvolvimento teórico e conceitual. Ocasionalmente, a Revista acolhe artigos oriundos de outras áreas, quando claramente dedicados a travar interlocução com a produção de conhecimento nas ciências sociais. Com o intuito de contribuir à circulação da produção nacional e internacional de conhecimento relevante para as ciências sociais, a Revista veicula regularmente resenhas.
A Revista Brasileira de Ciências Sociais publica artigos inéditos ― não publicados em livros, revistas ou periódicos ― com contribuições substantivas explícitas sobre questões relevantes para as áreas e subáreas que informam empírica e teoricamente o correspondente artigo. Balanços bibliográficos (review essays) apenas serão publicados quando especificamente encomendados pela Comissão Editorial, visto que a ANPOCS edita revista com perfil editorial especializado na difusão dos mesmos. As resenhas deverão ser inéditas e cobrir livros inscritos nas três áreas e suas subáreas ou que dialoguem teórica ou metodologicamente com elas. As características de forma específicas de artigos e resenhas podem ser consultadas na seção das “Normas para a apresentação de colaborações”. A Revista aceita submissão de artigos e resenhas em português, espanhol e inglês, que serão publicados em sua língua original.
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Palavras-chave : Mecanologia; Ciências Sociais; Maquinaria; Tecnologia.
Palavras-chave : Reforma do Estado; Reforma do sistema de Justiça; Conflito social; Pacificação; Métodos e instrumentos extrajudiciais.
Palavras-chave : Estratificação; Desigualdade social; Classe social; Subjetividade; Chile; América Latina.
Palavras-chave : Intelectuais; História dos Intelectuais; Antonio Gramsci; Benedetto Croce.
Palavras-chave : Jovens “egressas”; Invenção; Serviços de acolhimento institucional; Políticas públicas.
Palavras-chave : Políticas públicas; Cidadania; Merecimento; Pós-vidas; Subjetividade; Habitação.
Palavras-chave : Áreas Protegidas; Amazônia; Conservação; Povos Tradicionais; Território.
Palavras-chave : Parsons; Blumer; Discriminação de cor; Preconceito racial; Relações raciais.
Palavras-chave : Espaço urbano; Tática; Veneza; Cotidiano.
O pós-abolição é um período de reconstrução de determinadas hierarquias sociais. Embora seja possível perceber continuidades no que diz respeito à condição social da população negra, a emancipação escrava de 1888, ao trazer a promessa de liberdade para o antigo cativo, estabeleceu novas bases de negociação e, consequentemente, potencializou determinados tipos de conflitos. Enquanto alguns tentavam manter, mesmo que sob outros termos, as antigas assimetrias sociais, os libertos buscavam afirmar seu novo estatuto jurídico-social de cidadãos. Através da análise da trajetória de um ex-escravo, delineada por meio da coligação de fontes documentais nominativas, o artigo argumenta, utilizando alguns conceitos cunhados pela sociologia de Erving Goffman, que as relações interpessoais tecidas entre senhores e escravos foram essenciais para se compreender o processo de renegociação da posição social dos libertos no pós-abolição.
Palavras-chave : Pós-abolição; Escravismo; Dependência; Paternalismo; Interacionismo; Liberdade.
Palavras-chave : Aparelhagem sonora; Festa; Caboclo; Eficácia simbólica; Mina do Pará.
Palavras-chave : Sistemas eleitorais; Comportamento parlamentar; Conexão eleitoral.
Palavras-chave : Maquiavel; República; Democracia; Instituições; Poder constituinte; Superinterpretação; Anacronismo.
Palavras-chave : Desigualdades sociais; Fronteiras sociais; Fronteiras simbólicas; Elites; Brasil.
Palavras-chave : Qualidade alimentar; Alimento saudável; Ciência; Avaliação; Standards alimentares.
Palavras-chave : Direitos territoriais indígenas; Políticas indigenistas; Indigenismo; Terras indígenas.
Palavras-chave : Max Weber; Dominação carismática; Carisma; Revolução; Democracia plebiscitária; Legitimidade.
Palavras-chave : Sindicalismo; Políticas públicas; Reforma da previdência; Processo decisório; Relações Executivo-Legislativo.
Palavras-chave : Mecanologia; Ciências Sociais; Maquinaria; Tecnologia.
Palavras-chave : Reforma do Estado; Reforma do sistema de Justiça; Conflito social; Pacificação; Métodos e instrumentos extrajudiciais.
Palavras-chave : Estratificação; Desigualdade social; Classe social; Subjetividade; Chile; América Latina.
Palavras-chave : Intelectuais; História dos Intelectuais; Antonio Gramsci; Benedetto Croce.
Palavras-chave : Jovens “egressas”; Invenção; Serviços de acolhimento institucional; Políticas públicas.
Palavras-chave : Políticas públicas; Cidadania; Merecimento; Pós-vidas; Subjetividade; Habitação.
Palavras-chave : Áreas Protegidas; Amazônia; Conservação; Povos Tradicionais; Território.
Palavras-chave : Parsons; Blumer; Discriminação de cor; Preconceito racial; Relações raciais.
Palavras-chave : Espaço urbano; Tática; Veneza; Cotidiano.
O pós-abolição é um período de reconstrução de determinadas hierarquias sociais. Embora seja possível perceber continuidades no que diz respeito à condição social da população negra, a emancipação escrava de 1888, ao trazer a promessa de liberdade para o antigo cativo, estabeleceu novas bases de negociação e, consequentemente, potencializou determinados tipos de conflitos. Enquanto alguns tentavam manter, mesmo que sob outros termos, as antigas assimetrias sociais, os libertos buscavam afirmar seu novo estatuto jurídico-social de cidadãos. Através da análise da trajetória de um ex-escravo, delineada por meio da coligação de fontes documentais nominativas, o artigo argumenta, utilizando alguns conceitos cunhados pela sociologia de Erving Goffman, que as relações interpessoais tecidas entre senhores e escravos foram essenciais para se compreender o processo de renegociação da posição social dos libertos no pós-abolição.
Palavras-chave : Pós-abolição; Escravismo; Dependência; Paternalismo; Interacionismo; Liberdade.
Palavras-chave : Aparelhagem sonora; Festa; Caboclo; Eficácia simbólica; Mina do Pará.
Palavras-chave : Sistemas eleitorais; Comportamento parlamentar; Conexão eleitoral.
Palavras-chave : Maquiavel; República; Democracia; Instituições; Poder constituinte; Superinterpretação; Anacronismo.
Palavras-chave : Desigualdades sociais; Fronteiras sociais; Fronteiras simbólicas; Elites; Brasil.
Palavras-chave : Qualidade alimentar; Alimento saudável; Ciência; Avaliação; Standards alimentares.
Palavras-chave : Direitos territoriais indígenas; Políticas indigenistas; Indigenismo; Terras indígenas.
Palavras-chave : Max Weber; Dominação carismática; Carisma; Revolução; Democracia plebiscitária; Legitimidade.
Palavras-chave : Sindicalismo; Políticas públicas; Reforma da previdência; Processo decisório; Relações Executivo-Legislativo.
Palavras-Chave: Teoria Social; Teorias Pós-Coloniais; Hegemonia Ocidental; Modernidade
relacionados ao consumo e à homossexualidade em sua dimensão plural” (p. 17). Para isso, realiza um trabalho de pesquisa rigoroso e sensível em três lugares distintos: a boate The Week; os encontros voltados para o público conhecido como “ursos” ao redor do espaço conhecido como Ursound; e um samba GLS (Gay, Lésbicas e Simpatizantes) chamado Boteco do Caê e seus espaços contíguos, na região do Largo do Arouche.
mais justo sistema político e econômico, mas também aquele que permite que países desempenhem funções estatais consideradas essenciais de maneira mais eficiente. Como consequência, essa construção de sentidos contribuiu para justificar e normalizar ações controversas de política externa, tais como as invasões do Afeganistão e Iraque.