Índice APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Tomo I HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS ROMANOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO,... more Índice APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Tomo I HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS ROMANOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. Tomo 2 COMENTÁRIOS SOBRE A CARTA AOS GÁLATAS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. Tomo 3 HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS EFÉSIOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse voltado para os antigos escritores cristãos, conhecidos tradicionalmente como "Padres da Igreja", ou "santos Padres", e suas obras. Esse movimento, liderado por Henri de Lubac e Jean Daniélou, deu origem à coleção "Sources Chrétiennes", hoje com centenas de títulos, alguns dos quais com várias edições. Com o Concílio Vaticano II, ativou-se em toda a Igreja o desejo e a necessidade de renovação da liturgia, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das fontes primitivas. Surgiu a necessidade de "voltar às fontes" do cristianismo. No Brasil, em termos de publicação das obras destes autores antigos, pouco se fez. A Paulus Editora procura, agora, preencher esse vazio existente em língua portuguesa. Nunca é tarde ou fora de época para rever as fontes da fé cristã, os fundamentos da doutrina da Igreja, especialmente no sentido de buscar nelas a inspiração atuante, transformadora do presente. Não se propõe uma volta ao passado através da leitura e estudo dos textos primitivos como remédio ao saudosismo. Ao contrário, procura-se oferecer aquilo que constitui as "fontes" do cristianismo para que o leitor as examine, as avalie e colha o essencial, o espírito que as produziu. Cabe ao leitor, portanto, a tarefa do discernimento. Paulus Editora quer, assim, oferecer ao público de língua portuguesa, leigos, clérigos, religiosos, aos estudiosos do cristianismo primevo, uma série de títulos, não exaustiva, mas cuidadosamente traduzida e preparada, dessa vasta literatura cristã do período patrístico. Para não sobrecarregar o texto e retardar a leitura, procurou-se evitar anotações excessivas, as longas introduções estabelecendo paralelismos de versões diferentes, com referências aos empréstimos da literatura pagã, filosófica, religiosa, jurídica, às infindas controvérsias sobre determinados textos e sua autenticidade. Procurou-se fazer com que o resultado desta pesquisa original se traduzisse numa edição despojada, porém, séria. Cada obra tem uma introdução breve com os dados biográficos essenciais do autor e um comentário sucinto dos aspectos literários e do conteúdo da obra suficientes para uma boa compreensão do texto. O que interessa é colocar o leitor diretamente em contato com o texto. O leitor deverá ter em mente as enormes diferenças de gêneros literários, de estilos em que estas obras foram redigidas: cartas, sermões, comentários bíblicos, paráfrases, exortações, disputas com os heréticos, tratados teológicos vazados em esquemas e categorias filosóficas de tendências diversas, hinos litúrgicos. Tudo isso inclui, necessariamente, uma disparidade de tratamento e de esforço de compreensão a um mesmo tema. As constantes, e por vezes longas, citações bíblicas ou simples transcrições de textos escriturísticos devem-se ao fato de que os Padres escreviam suas reflexões sempre com a Bíblia numa das mãos. Julgamos necessário um esclarecimento a respeito dos termos patrologia, patrística e Padres ou Pais da Igreja. O termo patrologia designa, propriamente, o estudo sobre a vida, as obras e a doutrina dos pais da Igreja. Ela se interessa mais pela história antiga, incluindo também obras de escritores leigos. Por patrística se entende o estudo da doutrina, das origens dessa doutrina, suas dependências e empréstimos do meio cultural, filosófico, e da evolução do pensamento teológico dos pais da Igreja. Foi no século XVII que se criou a expressão "teologia patrística" para indicar a doutrina dos padres da Igreja, distinguindo-a da "teologia bíblica", da "teologia escolástica", da "teologia simbólica" e da "teologia especulativa". Finalmente, "Padre ou Pai da Igreja" se refere a escritor leigo, sacerdote ou bispo, da antiguidade cristã, considerado pela tradição posterior como testemunho particularmente autorizado da fé. Na tentativa de eliminar as ambiguidades em torno desta expressão, os estudiosos convencionaram em receber como "Pai da Igreja" quem tivesse estas qualificações: ortodoxia de doutrina, santidade de vida, aprovação eclesiástica e antiguidade. Mas os próprios conceitos de ortodoxia, santidade e antiguidade são ambíguos. Não se espere encontrar neles doutrinas acabadas, buriladas, irrefutáveis. Tudo estava ainda em ebulição, fermentando. O conceito de ortodoxia é, portanto, bastante largo. O mesmo vale para o conceito de santidade. Para o conceito de antiguidade, podemos admitir, sem prejuízo para a compreensão, a opinião de muitos especialistas que estabelece, para o Ocidente, Igreja latina, o período que, a partir da geração apostólica, se estende até Isidoro de Sevilha (560-636). Para o Oriente, Igreja grega, a antiguidade se estende um pouco mais, até a morte de s. João Damasceno (675-749). Os "Pais da Igreja" são, portanto, aqueles que, ao longo dos sete primeiros séculos, foram forjando, construindo e defendendo a fé, a liturgia, a disciplina, os costumes e os dogmas cristãos, decidindo, assim, os rumos da Igreja. Seus textos se tornaram fontes de discussões, de inspirações, de referências obrigatórias ao longo de toda tradição posterior. O valor dessas obras que agora Paulus Editora oferece ao público pode ser avaliado neste texto: "Além de sua importância no ambiente eclesiástico, os Padres da Igreja ocupam lugar proeminente na literatura e, particularmente, na literatura greco-romana. São eles os últimos representantes da Antiguidade, cuja arte literária, não raras vezes, brilha nitidamente em suas obras, tendo influenciado todas as literaturas posteriores. Formados pelos melhores mestres da Antiguidade clássica, põem suas palavras e seus escritos a serviço do pensamento cristão. Se excetuarmos algumas obras retóricas de caráter apologético, oratório ou apuradamente epistolar, os Padres, por certo, não queriam ser, em primeira linha, literatos, e sim, arautos da doutrina e moral cristãs. A arte adquirida, não obstante, vem a ser para eles meio para alcançar este fim. (…) Há de se lhes aproximar o leitor com o coração aberto, cheio de boa vontade e bem-disposto à verdade cristã. As obras dos Padres se lhe reverterão, assim, em fonte de luz, alegria e edificação espiritual" (B.
APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse... more APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse voltado para os antigos escritores cristãos, conhecidos tradicionalmente como "Padres da Igreja", ou "santos Padres", e suas obras. Esse movimento, liderado por Henri de Lubac e Jean Daniélou, deu origem à coleção "Sources Chrétiennes", hoje com mais de 400 títulos, alguns dos quais com várias edições. Com o Concílio Vaticano II, ativou-se em toda a Igreja o desejo e a necessidade de renovação da liturgia, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das fontes primitivas. Surgiu a necessidade de "voltar às fontes" do cristianismo.
Duas edições do texto grego do Novo Testamento estão sendo utilizadas por tradutores, comentarist... more Duas edições do texto grego do Novo Testamento estão sendo utilizadas por tradutores, comentaristas e pastores protestantes em geral em nossos dias: o Novum Testamentum Graece, conhecido como o texto de Nestle-Aland (seus editores), publicado pelo Deutsche Bibelstiftung, já na 27ª edição; e o The Greek New Testament, editado por uma comissão composta por renomados eruditos da área (Barbara Aland, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini, e Bruce M. Metzger), publicado pela United Bible Societies (Sociedades Bíblicas Unidas), já na sua 4ª edição.(1) Estes textos, praticamente idênticos, são o produto de uma teoria textual desenvolvida no século passado e consolidada especialmente por dois eruditos ingleses, de Cambridge: Brooke Foss Westcott e Fenton John Anthony Hort (Westcott-Hort). Em 1881 eles publicaram o The New Testament in the Original Greek, em dois volumes, contendo o texto grego do Novo Testamento e a teoria e métodos empregados na preparação do texto.(2)
A Coleção E.books FAPCOM é fruto do trabalho de alunos de graduação da Faculdade Paulus de Tecnol... more A Coleção E.books FAPCOM é fruto do trabalho de alunos de graduação da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação. Os conteúdos e temas publicados concentram-se em três grandes áreas do saber: filosofia, comunicação e tecnologias. Entendemos que a sociedade contemporânea é transformada em todas as suas dimensões por inovações tecnológicas, consolida-se imersa numa cultura comunicacional, e a filosofia, face a esta conjuntura, nos ocorre como essencial para compreendermos estes fenômenos. A união destas três grandes áreas, portanto, nos prepara para pensar a vida social. A Coleção E.books FAPCOM consolida a produção do saber e a torna pública,a fim de fomentar, nos mais diversos ambientes sociais, a reflexão e a crítica.
Atendendo a que o título deste livro: "Igrejas sem Brilho", associa logo a idéia à pluralidade de... more Atendendo a que o título deste livro: "Igrejas sem Brilho", associa logo a idéia à pluralidade de igrejas, damos aqui uma palavra de esclarecimento: A Igreja de Cristo, composta de todos aqueles que foram salvos pela graça, é una, é indivisível. A Igreja de Cristo é um organismo perfeito e está edificada sobre a Rocha dos Séculos -Cristo. A Igreja reúne as multidões de salvos de todas as nações que formarão a esposa do Cordeiro. Ela, é claro, é a Igreja de todos os séculos, cujo fulgor aumenta como a luz da aurora até alcançar o brilho mais claro que o sol do meio-dia. Essa não é a igreja sem luz e sem brilho de que falamos, nos vários capítulos deste livro, pois à Igreja jamais faltou o fulgor da graça. O termo igreja, que empregamos aqui, corresponde ao que comumente conhecemos por igreja local, congregação, comunidade, enfim, ao ajuntamento de pessoas que são membros da igreja, no lugar em que vivem. Considerando que os leitores estão esclarecidos quanto d significação do termo "igreja", podemos então fazer uso dessa palavra para indicar a igreja local, ou comunidade (inicial minúscula). Se o assunto do livro tratasse da origem, função, missão histórica e dos múltiplos aspectos da Igreja, então a definição seria mais ampla, pois a Igreja de Cristo entra por horizontes insondáveis para o conhecimento humano. Porém, tratando-se de um tema que é comum a todos os cristãos, é apresentado sem particularizar esta ou aquela igreja, este ou aquele ramo do cristianismo, este ou aquele povo. Os conceitos aqui emitidos aplicam-se com justeza d igreja, d comunidade e ao indivíduo. Em alguns capítulos desta obra, o leitor encontrará certos comentários um tanto acres à teologia, e, por vezes, da sabedoria humana, ambas mal aplicadas na igreja. Isso não quer dizer que sejamos inimigos sistemáticos dessas ciências. Pelo contrário, favorecemos quanto estiver em nós a educação religiosa ou secular. A educação é necessária à vida e ao progresso do homem, desde que haja equilíbrio na aplicação. O que temos em vista, ao comentar a matéria, é combater o abuso e a inversão que se faz nesse sentido. Na igreja, a grande autoridade é o Espírito Santo, porém quando os teólogos e os sábios nela se instalam, o Espírito nada mais tem a fazer, porque os "poderosos" e os "infalíveis" começaram a mandar, a impor, a ditar medidas e a dar ordens. O que sucede, então, é o afastamento das forças espirituais e o florescimento de mais um sistema religioso, frio como tantos outros. A prova das nossas afirmações é o testemunho da história. Jamais a teologia ou o intelectualismo contribuíram para qualquer despertamento ou avivamento espiritual, mas têm contribuído para o arrefecimento de quase todos os movimentos. Temos observado que os despertamentos surgem espontaneamente, quando as comunidades se entregam à oração. Desenvolvem-se maravilhosamente, sem a intervenção de auxílio humano. Porém, após alguns anos, quando os "grandes" começam a introduzir inovações ou interpretações a seu modo, os despertamentos desaparecem: fica somente o formalismo. Ê contra a imposição e a ditadura da falsa ciência e da mal-aplicada teologia na igreja que nos insurgimos. A sabedoria e a teologia podem existir e ser úteis desde que não passem dos limites traçados pelo bom senso. Na igreja, a primazia e a direção suprema pertencem ao Espírito do Senhor. Usurpar esses poder es é ato ilegal e qualquer ciência que aja ilegalmente, em vez de ajudar, torna-se prejudicial. Combater ilegalidade e inversão de ordens, não é ser derrotista, é desejar cada coisa em seu lugar. É isso o que desejamos.
Através de uma abordagem filosófica você obterá o conhecimento necessário sobre as principais dou... more Através de uma abordagem filosófica você obterá o conhecimento necessário sobre as principais doutrinas do Cristianismo. Além disso, seus comentários, sobre história, ciência e ética são ideais para quem deseja ter sólidos argumentos apologéticos, contra as heresias do mundo contemporâneo e materialista. 2 volumes Vol I - Introdução; Bíblia; Deus; Criação Vol Ii - Pecado; Salvação; Igreja; últimas Coisas
Alguém já escreveu que "para compreender o presente é preciso conhecer o passado". Para os que am... more Alguém já escreveu que "para compreender o presente é preciso conhecer o passado". Para os que amam a obra de Deus, o conselho reveste-se de importância ainda maior, pois vivemos dias em que a doutrina cristã tem sido duramente confrontada. O conheci mento da história da teologia é ferramenta eficaz para desmistificar enganos correntes e desfazer laços que têm mantido muitas pessoas distantes dos ensinos cristãos. Em História da teologia cristã, o professor Roger Olson conduz os leitores a uma aventura fascinante através dos tempos. Ele relata vividamente atos e palavras dos sectários e dos pais apostólicos do século II, o embate entre as escolas teológicas de Alexandria e de Antioquia, a divisão entre o Oriente e o Ocidente, o advento revolucionário da Reforma e muito mais, chegando até os acontecimentos do século XX. Roger Olson encontra e traça o denominador comum do debate teológico: o interesse pela salvação, o gesto redentor de Deus de perdoar e transformar os pecadores. Imparcial , agradável de ler, abrangente e profundo, o livro História da teologia cristã é uma referência para a teologia histórica.
Índice APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Tomo I HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS ROMANOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO,... more Índice APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Tomo I HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS ROMANOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. Tomo 2 COMENTÁRIOS SOBRE A CARTA AOS GÁLATAS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. Tomo 3 HOMILIAS SOBRE A CARTA AOS EFÉSIOS1 DE SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, PADRE DA IGREJA, ARCEBISPO DE CONSTANTINOPLA. APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse voltado para os antigos escritores cristãos, conhecidos tradicionalmente como "Padres da Igreja", ou "santos Padres", e suas obras. Esse movimento, liderado por Henri de Lubac e Jean Daniélou, deu origem à coleção "Sources Chrétiennes", hoje com centenas de títulos, alguns dos quais com várias edições. Com o Concílio Vaticano II, ativou-se em toda a Igreja o desejo e a necessidade de renovação da liturgia, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das fontes primitivas. Surgiu a necessidade de "voltar às fontes" do cristianismo. No Brasil, em termos de publicação das obras destes autores antigos, pouco se fez. A Paulus Editora procura, agora, preencher esse vazio existente em língua portuguesa. Nunca é tarde ou fora de época para rever as fontes da fé cristã, os fundamentos da doutrina da Igreja, especialmente no sentido de buscar nelas a inspiração atuante, transformadora do presente. Não se propõe uma volta ao passado através da leitura e estudo dos textos primitivos como remédio ao saudosismo. Ao contrário, procura-se oferecer aquilo que constitui as "fontes" do cristianismo para que o leitor as examine, as avalie e colha o essencial, o espírito que as produziu. Cabe ao leitor, portanto, a tarefa do discernimento. Paulus Editora quer, assim, oferecer ao público de língua portuguesa, leigos, clérigos, religiosos, aos estudiosos do cristianismo primevo, uma série de títulos, não exaustiva, mas cuidadosamente traduzida e preparada, dessa vasta literatura cristã do período patrístico. Para não sobrecarregar o texto e retardar a leitura, procurou-se evitar anotações excessivas, as longas introduções estabelecendo paralelismos de versões diferentes, com referências aos empréstimos da literatura pagã, filosófica, religiosa, jurídica, às infindas controvérsias sobre determinados textos e sua autenticidade. Procurou-se fazer com que o resultado desta pesquisa original se traduzisse numa edição despojada, porém, séria. Cada obra tem uma introdução breve com os dados biográficos essenciais do autor e um comentário sucinto dos aspectos literários e do conteúdo da obra suficientes para uma boa compreensão do texto. O que interessa é colocar o leitor diretamente em contato com o texto. O leitor deverá ter em mente as enormes diferenças de gêneros literários, de estilos em que estas obras foram redigidas: cartas, sermões, comentários bíblicos, paráfrases, exortações, disputas com os heréticos, tratados teológicos vazados em esquemas e categorias filosóficas de tendências diversas, hinos litúrgicos. Tudo isso inclui, necessariamente, uma disparidade de tratamento e de esforço de compreensão a um mesmo tema. As constantes, e por vezes longas, citações bíblicas ou simples transcrições de textos escriturísticos devem-se ao fato de que os Padres escreviam suas reflexões sempre com a Bíblia numa das mãos. Julgamos necessário um esclarecimento a respeito dos termos patrologia, patrística e Padres ou Pais da Igreja. O termo patrologia designa, propriamente, o estudo sobre a vida, as obras e a doutrina dos pais da Igreja. Ela se interessa mais pela história antiga, incluindo também obras de escritores leigos. Por patrística se entende o estudo da doutrina, das origens dessa doutrina, suas dependências e empréstimos do meio cultural, filosófico, e da evolução do pensamento teológico dos pais da Igreja. Foi no século XVII que se criou a expressão "teologia patrística" para indicar a doutrina dos padres da Igreja, distinguindo-a da "teologia bíblica", da "teologia escolástica", da "teologia simbólica" e da "teologia especulativa". Finalmente, "Padre ou Pai da Igreja" se refere a escritor leigo, sacerdote ou bispo, da antiguidade cristã, considerado pela tradição posterior como testemunho particularmente autorizado da fé. Na tentativa de eliminar as ambiguidades em torno desta expressão, os estudiosos convencionaram em receber como "Pai da Igreja" quem tivesse estas qualificações: ortodoxia de doutrina, santidade de vida, aprovação eclesiástica e antiguidade. Mas os próprios conceitos de ortodoxia, santidade e antiguidade são ambíguos. Não se espere encontrar neles doutrinas acabadas, buriladas, irrefutáveis. Tudo estava ainda em ebulição, fermentando. O conceito de ortodoxia é, portanto, bastante largo. O mesmo vale para o conceito de santidade. Para o conceito de antiguidade, podemos admitir, sem prejuízo para a compreensão, a opinião de muitos especialistas que estabelece, para o Ocidente, Igreja latina, o período que, a partir da geração apostólica, se estende até Isidoro de Sevilha (560-636). Para o Oriente, Igreja grega, a antiguidade se estende um pouco mais, até a morte de s. João Damasceno (675-749). Os "Pais da Igreja" são, portanto, aqueles que, ao longo dos sete primeiros séculos, foram forjando, construindo e defendendo a fé, a liturgia, a disciplina, os costumes e os dogmas cristãos, decidindo, assim, os rumos da Igreja. Seus textos se tornaram fontes de discussões, de inspirações, de referências obrigatórias ao longo de toda tradição posterior. O valor dessas obras que agora Paulus Editora oferece ao público pode ser avaliado neste texto: "Além de sua importância no ambiente eclesiástico, os Padres da Igreja ocupam lugar proeminente na literatura e, particularmente, na literatura greco-romana. São eles os últimos representantes da Antiguidade, cuja arte literária, não raras vezes, brilha nitidamente em suas obras, tendo influenciado todas as literaturas posteriores. Formados pelos melhores mestres da Antiguidade clássica, põem suas palavras e seus escritos a serviço do pensamento cristão. Se excetuarmos algumas obras retóricas de caráter apologético, oratório ou apuradamente epistolar, os Padres, por certo, não queriam ser, em primeira linha, literatos, e sim, arautos da doutrina e moral cristãs. A arte adquirida, não obstante, vem a ser para eles meio para alcançar este fim. (…) Há de se lhes aproximar o leitor com o coração aberto, cheio de boa vontade e bem-disposto à verdade cristã. As obras dos Padres se lhe reverterão, assim, em fonte de luz, alegria e edificação espiritual" (B.
APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse... more APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse voltado para os antigos escritores cristãos, conhecidos tradicionalmente como "Padres da Igreja", ou "santos Padres", e suas obras. Esse movimento, liderado por Henri de Lubac e Jean Daniélou, deu origem à coleção "Sources Chrétiennes", hoje com mais de 400 títulos, alguns dos quais com várias edições. Com o Concílio Vaticano II, ativou-se em toda a Igreja o desejo e a necessidade de renovação da liturgia, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das fontes primitivas. Surgiu a necessidade de "voltar às fontes" do cristianismo.
Duas edições do texto grego do Novo Testamento estão sendo utilizadas por tradutores, comentarist... more Duas edições do texto grego do Novo Testamento estão sendo utilizadas por tradutores, comentaristas e pastores protestantes em geral em nossos dias: o Novum Testamentum Graece, conhecido como o texto de Nestle-Aland (seus editores), publicado pelo Deutsche Bibelstiftung, já na 27ª edição; e o The Greek New Testament, editado por uma comissão composta por renomados eruditos da área (Barbara Aland, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini, e Bruce M. Metzger), publicado pela United Bible Societies (Sociedades Bíblicas Unidas), já na sua 4ª edição.(1) Estes textos, praticamente idênticos, são o produto de uma teoria textual desenvolvida no século passado e consolidada especialmente por dois eruditos ingleses, de Cambridge: Brooke Foss Westcott e Fenton John Anthony Hort (Westcott-Hort). Em 1881 eles publicaram o The New Testament in the Original Greek, em dois volumes, contendo o texto grego do Novo Testamento e a teoria e métodos empregados na preparação do texto.(2)
A Coleção E.books FAPCOM é fruto do trabalho de alunos de graduação da Faculdade Paulus de Tecnol... more A Coleção E.books FAPCOM é fruto do trabalho de alunos de graduação da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação. Os conteúdos e temas publicados concentram-se em três grandes áreas do saber: filosofia, comunicação e tecnologias. Entendemos que a sociedade contemporânea é transformada em todas as suas dimensões por inovações tecnológicas, consolida-se imersa numa cultura comunicacional, e a filosofia, face a esta conjuntura, nos ocorre como essencial para compreendermos estes fenômenos. A união destas três grandes áreas, portanto, nos prepara para pensar a vida social. A Coleção E.books FAPCOM consolida a produção do saber e a torna pública,a fim de fomentar, nos mais diversos ambientes sociais, a reflexão e a crítica.
Atendendo a que o título deste livro: "Igrejas sem Brilho", associa logo a idéia à pluralidade de... more Atendendo a que o título deste livro: "Igrejas sem Brilho", associa logo a idéia à pluralidade de igrejas, damos aqui uma palavra de esclarecimento: A Igreja de Cristo, composta de todos aqueles que foram salvos pela graça, é una, é indivisível. A Igreja de Cristo é um organismo perfeito e está edificada sobre a Rocha dos Séculos -Cristo. A Igreja reúne as multidões de salvos de todas as nações que formarão a esposa do Cordeiro. Ela, é claro, é a Igreja de todos os séculos, cujo fulgor aumenta como a luz da aurora até alcançar o brilho mais claro que o sol do meio-dia. Essa não é a igreja sem luz e sem brilho de que falamos, nos vários capítulos deste livro, pois à Igreja jamais faltou o fulgor da graça. O termo igreja, que empregamos aqui, corresponde ao que comumente conhecemos por igreja local, congregação, comunidade, enfim, ao ajuntamento de pessoas que são membros da igreja, no lugar em que vivem. Considerando que os leitores estão esclarecidos quanto d significação do termo "igreja", podemos então fazer uso dessa palavra para indicar a igreja local, ou comunidade (inicial minúscula). Se o assunto do livro tratasse da origem, função, missão histórica e dos múltiplos aspectos da Igreja, então a definição seria mais ampla, pois a Igreja de Cristo entra por horizontes insondáveis para o conhecimento humano. Porém, tratando-se de um tema que é comum a todos os cristãos, é apresentado sem particularizar esta ou aquela igreja, este ou aquele ramo do cristianismo, este ou aquele povo. Os conceitos aqui emitidos aplicam-se com justeza d igreja, d comunidade e ao indivíduo. Em alguns capítulos desta obra, o leitor encontrará certos comentários um tanto acres à teologia, e, por vezes, da sabedoria humana, ambas mal aplicadas na igreja. Isso não quer dizer que sejamos inimigos sistemáticos dessas ciências. Pelo contrário, favorecemos quanto estiver em nós a educação religiosa ou secular. A educação é necessária à vida e ao progresso do homem, desde que haja equilíbrio na aplicação. O que temos em vista, ao comentar a matéria, é combater o abuso e a inversão que se faz nesse sentido. Na igreja, a grande autoridade é o Espírito Santo, porém quando os teólogos e os sábios nela se instalam, o Espírito nada mais tem a fazer, porque os "poderosos" e os "infalíveis" começaram a mandar, a impor, a ditar medidas e a dar ordens. O que sucede, então, é o afastamento das forças espirituais e o florescimento de mais um sistema religioso, frio como tantos outros. A prova das nossas afirmações é o testemunho da história. Jamais a teologia ou o intelectualismo contribuíram para qualquer despertamento ou avivamento espiritual, mas têm contribuído para o arrefecimento de quase todos os movimentos. Temos observado que os despertamentos surgem espontaneamente, quando as comunidades se entregam à oração. Desenvolvem-se maravilhosamente, sem a intervenção de auxílio humano. Porém, após alguns anos, quando os "grandes" começam a introduzir inovações ou interpretações a seu modo, os despertamentos desaparecem: fica somente o formalismo. Ê contra a imposição e a ditadura da falsa ciência e da mal-aplicada teologia na igreja que nos insurgimos. A sabedoria e a teologia podem existir e ser úteis desde que não passem dos limites traçados pelo bom senso. Na igreja, a primazia e a direção suprema pertencem ao Espírito do Senhor. Usurpar esses poder es é ato ilegal e qualquer ciência que aja ilegalmente, em vez de ajudar, torna-se prejudicial. Combater ilegalidade e inversão de ordens, não é ser derrotista, é desejar cada coisa em seu lugar. É isso o que desejamos.
Através de uma abordagem filosófica você obterá o conhecimento necessário sobre as principais dou... more Através de uma abordagem filosófica você obterá o conhecimento necessário sobre as principais doutrinas do Cristianismo. Além disso, seus comentários, sobre história, ciência e ética são ideais para quem deseja ter sólidos argumentos apologéticos, contra as heresias do mundo contemporâneo e materialista. 2 volumes Vol I - Introdução; Bíblia; Deus; Criação Vol Ii - Pecado; Salvação; Igreja; últimas Coisas
Alguém já escreveu que "para compreender o presente é preciso conhecer o passado". Para os que am... more Alguém já escreveu que "para compreender o presente é preciso conhecer o passado". Para os que amam a obra de Deus, o conselho reveste-se de importância ainda maior, pois vivemos dias em que a doutrina cristã tem sido duramente confrontada. O conheci mento da história da teologia é ferramenta eficaz para desmistificar enganos correntes e desfazer laços que têm mantido muitas pessoas distantes dos ensinos cristãos. Em História da teologia cristã, o professor Roger Olson conduz os leitores a uma aventura fascinante através dos tempos. Ele relata vividamente atos e palavras dos sectários e dos pais apostólicos do século II, o embate entre as escolas teológicas de Alexandria e de Antioquia, a divisão entre o Oriente e o Ocidente, o advento revolucionário da Reforma e muito mais, chegando até os acontecimentos do século XX. Roger Olson encontra e traça o denominador comum do debate teológico: o interesse pela salvação, o gesto redentor de Deus de perdoar e transformar os pecadores. Imparcial , agradável de ler, abrangente e profundo, o livro História da teologia cristã é uma referência para a teologia histórica.
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Além disso, seus comentários, sobre história, ciência e ética são ideais para quem deseja ter sólidos argumentos apologéticos, contra as heresias do mundo contemporâneo e materialista.
2 volumes
Vol I - Introdução; Bíblia; Deus; Criação
Vol Ii - Pecado; Salvação; Igreja; últimas Coisas
Além disso, seus comentários, sobre história, ciência e ética são ideais para quem deseja ter sólidos argumentos apologéticos, contra as heresias do mundo contemporâneo e materialista.
2 volumes
Vol I - Introdução; Bíblia; Deus; Criação
Vol Ii - Pecado; Salvação; Igreja; últimas Coisas