"Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma en... more "Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma entrevista cedida em Coimbra, Portugal, no dia em 27 de Outubro de 2016 pelo filosofo, ensaista, revisor e professor Dr. Martin Ross da Universidade de Artes de Linz, Austria (Kunstuniversitat Linz) que busca, em um panorama amplo das artes visuais e da filosofia do tempo em suas mais diversas aboradagens, um dialogo interdisciplinar de questoes da contemporaneidade que permeia ambos os campos do saber tratados, respaldado, principalmente, em uma profunda curiosidade do entrevistado acerca do fenomeno do tempo e suas mais diversas aparicoes.
O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria... more O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria com outros artistas desde 2017, e busca dialogar, por meio de instalações, performances e videoperformances, com o conceito filosófico do tempo, refletindo sobre a permanência, a mudança, a renovação e a multiplicidade do tempo. O projeto se desenvolve em campo teórico e prático, tendo realizado diversas ações e apresentações em eventos internacionais.
Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de C... more Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de Coimbra
Artigo completo submetido a 18 de janeiro de 2017 e aprovado a 5 de fevereiro de 2017 *Brasil, ar... more Artigo completo submetido a 18 de janeiro de 2017 e aprovado a 5 de fevereiro de 2017 *Brasil, artista e pesquisadora. Bacharelado em Artes Visuais pelas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Brasil. Mestrado em fotografia pela Kunstuniversität Linz / Áustria.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria... more O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria com outros artistas desde 2017, e busca dialogar, por meio de instalações, performances e videoperformances, com o conceito filosófico do tempo, refletindo sobre a permanência, a mudança, a renovação e a multiplicidade do tempo. O projeto se desenvolve em campo teórico e prático, tendo realizado diversas ações e apresentações em eventos internacionais.
"Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma en... more "Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma entrevista cedida em Coimbra, Portugal, no dia em 27 de Outubro de 2016 pelo filosofo, ensaista, revisor e professor Dr. Martin Ross da Universidade de Artes de Linz, Austria (Kunstuniversitat Linz) que busca, em um panorama amplo das artes visuais e da filosofia do tempo em suas mais diversas aboradagens, um dialogo interdisciplinar de questoes da contemporaneidade que permeia ambos os campos do saber tratados, respaldado, principalmente, em uma profunda curiosidade do entrevistado acerca do fenomeno do tempo e suas mais diversas aparicoes.
Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de C... more Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de Coimbra
Este artigo discute a experiência do pedestre fora da Europa em territórios amplos e inalcançávei... more Este artigo discute a experiência do pedestre fora da Europa em territórios amplos e inalcançáveis. Propõe uma abordagem filosófica abrangente englobando diferentes experiências corporais, extra corporais e analisando as possíveis relações entre mente, corpo e mundo. A abordagem do filósofo Henri Bergson vem somar à teoria fenomenológica da percepção de Maurice Merleau-Ponty conceitos que ampliam o entendimento da experiência de um viajante que descobre um novo território.
Este artigo apresenta um estudo sobre o potencial de imagens fotográficas atuarem como imago agen... more Este artigo apresenta um estudo sobre o potencial de imagens fotográficas atuarem como imago agens: uma imagem forte que surge no tempo presente, capaz de passear pelo vasto arquivo da memória vivente no passado. Tudo pode, em determinada situação, vir a ser uma imago agens: um cheiro, um objeto, um lugar, uma música ou a madeleine de Proust, por exemplo. Mas como se dá o acesso de fotografias à memória? Em uma investigação artística nomeada Quintal, fotografias são testadas como imago agens para esclarecer como se dá o processo de recordação de lembranças. Através da análise de depoimentos acerca de uma fotografia retratando uma vivência pessoal, questões são levantadas sobre a capacidade dessa imagem de acessar a memória do fotografado e do fotógrafo – não só as lembranças vívidas, mas também as que já estão cobertas pelos véus do esquecimento.
* Artigo apresentado no congresso internacional 3o. SITE sediado na Universidade de Coimbra em Dez. 2015
Este artigo tenta inferir a potência de imagens fotográficas como imago agens através da análise ... more Este artigo tenta inferir a potência de imagens fotográficas como imago agens através da análise de uma pesquisa de campo feita durante uma investigação artística. Uma imago agens é uma imagem forte emergindo no presente que é capaz de passear pelo vasto arquivo da memória no passado. A imagem fotográfica é testada dentro deste papel, para verificar se há nela esse poder especial de recombinação de memórias e se ela é capaz de iniciar o potencial de criatividade e inventividade. Analisando o depoimento dos participantes e as fotos por eles escolhidas, questões são levantadas sobre a capacidade que essas imagens têm de acessar a memória de um sujeito – não só a memória vívida, mas também suas lembranças apagadas. Este inventário de textos e imagens traz evidências de que memória mais é uma máquina de invenções do que propriamente de lembranças.
Este artigo pretende refletir sobre a memória, o esquecimento e a invenção, buscando na filosofia... more Este artigo pretende refletir sobre a memória, o esquecimento e a invenção, buscando na filosofia, nas artes e na literatura inspiração e entendimento do universo das imagens. Dante, Aristóteles, Bergson, Bloom e outros autores fortes são evocados para apresentarem as suas teorias e eu entrelaço este material procurando um caminho para a prática artística e a pesquisa. Parece que pervagar pelas estâncias da memória é também visitar os lugares do esquecimento e deste movimento surgem brechas que possibilitam a manifestação da invenção. Será no inferno de Dante ou nas viagens do tempo de Aristóteles que se encontra a brecha da invenção? Pode ser que seja nas relações do homem com o mundo que o cerca por meio de imagens na teoria de Bergson ou na angústia da influência de Bloom. A memória está repleta de lembranças, algumas delas já veladas e opacas pelos efeitos do esquecimento. Quando surge no presente uma necessidade de busca de uma dessas lembranças, a memória abre uma brecha, a da invenção, que faz com que a lembrança opaca se transforme e se encaixe à necessidade do agora. Invenção! É com ela que a machina memorialis gira as suas engrenagens e renova a memória.
"Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma en... more "Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma entrevista cedida em Coimbra, Portugal, no dia em 27 de Outubro de 2016 pelo filosofo, ensaista, revisor e professor Dr. Martin Ross da Universidade de Artes de Linz, Austria (Kunstuniversitat Linz) que busca, em um panorama amplo das artes visuais e da filosofia do tempo em suas mais diversas aboradagens, um dialogo interdisciplinar de questoes da contemporaneidade que permeia ambos os campos do saber tratados, respaldado, principalmente, em uma profunda curiosidade do entrevistado acerca do fenomeno do tempo e suas mais diversas aparicoes.
O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria... more O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria com outros artistas desde 2017, e busca dialogar, por meio de instalações, performances e videoperformances, com o conceito filosófico do tempo, refletindo sobre a permanência, a mudança, a renovação e a multiplicidade do tempo. O projeto se desenvolve em campo teórico e prático, tendo realizado diversas ações e apresentações em eventos internacionais.
Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de C... more Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de Coimbra
Artigo completo submetido a 18 de janeiro de 2017 e aprovado a 5 de fevereiro de 2017 *Brasil, ar... more Artigo completo submetido a 18 de janeiro de 2017 e aprovado a 5 de fevereiro de 2017 *Brasil, artista e pesquisadora. Bacharelado em Artes Visuais pelas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Brasil. Mestrado em fotografia pela Kunstuniversität Linz / Áustria.
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria... more O projeto Tempus é desenvolvido pelas artistas Bruna Mibielli e Inesa Markava, também em parceria com outros artistas desde 2017, e busca dialogar, por meio de instalações, performances e videoperformances, com o conceito filosófico do tempo, refletindo sobre a permanência, a mudança, a renovação e a multiplicidade do tempo. O projeto se desenvolve em campo teórico e prático, tendo realizado diversas ações e apresentações em eventos internacionais.
"Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma en... more "Sobre o tempo na arte e na filosofia. Entrevista com o Prof. Dr. Martin Ross" e uma entrevista cedida em Coimbra, Portugal, no dia em 27 de Outubro de 2016 pelo filosofo, ensaista, revisor e professor Dr. Martin Ross da Universidade de Artes de Linz, Austria (Kunstuniversitat Linz) que busca, em um panorama amplo das artes visuais e da filosofia do tempo em suas mais diversas aboradagens, um dialogo interdisciplinar de questoes da contemporaneidade que permeia ambos os campos do saber tratados, respaldado, principalmente, em uma profunda curiosidade do entrevistado acerca do fenomeno do tempo e suas mais diversas aparicoes.
Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de C... more Tese de Doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colegio das Artes da Universidade de Coimbra
Este artigo discute a experiência do pedestre fora da Europa em territórios amplos e inalcançávei... more Este artigo discute a experiência do pedestre fora da Europa em territórios amplos e inalcançáveis. Propõe uma abordagem filosófica abrangente englobando diferentes experiências corporais, extra corporais e analisando as possíveis relações entre mente, corpo e mundo. A abordagem do filósofo Henri Bergson vem somar à teoria fenomenológica da percepção de Maurice Merleau-Ponty conceitos que ampliam o entendimento da experiência de um viajante que descobre um novo território.
Este artigo apresenta um estudo sobre o potencial de imagens fotográficas atuarem como imago agen... more Este artigo apresenta um estudo sobre o potencial de imagens fotográficas atuarem como imago agens: uma imagem forte que surge no tempo presente, capaz de passear pelo vasto arquivo da memória vivente no passado. Tudo pode, em determinada situação, vir a ser uma imago agens: um cheiro, um objeto, um lugar, uma música ou a madeleine de Proust, por exemplo. Mas como se dá o acesso de fotografias à memória? Em uma investigação artística nomeada Quintal, fotografias são testadas como imago agens para esclarecer como se dá o processo de recordação de lembranças. Através da análise de depoimentos acerca de uma fotografia retratando uma vivência pessoal, questões são levantadas sobre a capacidade dessa imagem de acessar a memória do fotografado e do fotógrafo – não só as lembranças vívidas, mas também as que já estão cobertas pelos véus do esquecimento.
* Artigo apresentado no congresso internacional 3o. SITE sediado na Universidade de Coimbra em Dez. 2015
Este artigo tenta inferir a potência de imagens fotográficas como imago agens através da análise ... more Este artigo tenta inferir a potência de imagens fotográficas como imago agens através da análise de uma pesquisa de campo feita durante uma investigação artística. Uma imago agens é uma imagem forte emergindo no presente que é capaz de passear pelo vasto arquivo da memória no passado. A imagem fotográfica é testada dentro deste papel, para verificar se há nela esse poder especial de recombinação de memórias e se ela é capaz de iniciar o potencial de criatividade e inventividade. Analisando o depoimento dos participantes e as fotos por eles escolhidas, questões são levantadas sobre a capacidade que essas imagens têm de acessar a memória de um sujeito – não só a memória vívida, mas também suas lembranças apagadas. Este inventário de textos e imagens traz evidências de que memória mais é uma máquina de invenções do que propriamente de lembranças.
Este artigo pretende refletir sobre a memória, o esquecimento e a invenção, buscando na filosofia... more Este artigo pretende refletir sobre a memória, o esquecimento e a invenção, buscando na filosofia, nas artes e na literatura inspiração e entendimento do universo das imagens. Dante, Aristóteles, Bergson, Bloom e outros autores fortes são evocados para apresentarem as suas teorias e eu entrelaço este material procurando um caminho para a prática artística e a pesquisa. Parece que pervagar pelas estâncias da memória é também visitar os lugares do esquecimento e deste movimento surgem brechas que possibilitam a manifestação da invenção. Será no inferno de Dante ou nas viagens do tempo de Aristóteles que se encontra a brecha da invenção? Pode ser que seja nas relações do homem com o mundo que o cerca por meio de imagens na teoria de Bergson ou na angústia da influência de Bloom. A memória está repleta de lembranças, algumas delas já veladas e opacas pelos efeitos do esquecimento. Quando surge no presente uma necessidade de busca de uma dessas lembranças, a memória abre uma brecha, a da invenção, que faz com que a lembrança opaca se transforme e se encaixe à necessidade do agora. Invenção! É com ela que a machina memorialis gira as suas engrenagens e renova a memória.
Uploads
Papers by bruna Mibielli
Em uma investigação artística nomeada Quintal, fotografias são testadas como imago agens para esclarecer como se dá o processo de recordação de lembranças. Através da análise de depoimentos acerca de uma fotografia retratando uma vivência pessoal, questões são levantadas sobre a capacidade dessa imagem de acessar a memória do fotografado e do fotógrafo – não só as lembranças vívidas, mas também as que já estão cobertas pelos véus do esquecimento.
* Artigo apresentado no congresso internacional 3o. SITE sediado na Universidade de Coimbra em Dez. 2015
Em uma investigação artística nomeada Quintal, fotografias são testadas como imago agens para esclarecer como se dá o processo de recordação de lembranças. Através da análise de depoimentos acerca de uma fotografia retratando uma vivência pessoal, questões são levantadas sobre a capacidade dessa imagem de acessar a memória do fotografado e do fotógrafo – não só as lembranças vívidas, mas também as que já estão cobertas pelos véus do esquecimento.
* Artigo apresentado no congresso internacional 3o. SITE sediado na Universidade de Coimbra em Dez. 2015