Papers by Victor Oliveira
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À esposa Ana Maria, jardim da minha vida, que, entre rosas e espinhos, me contemplou com quatro f... more À esposa Ana Maria, jardim da minha vida, que, entre rosas e espinhos, me contemplou com quatro flores chamadas Isabeia, Claudia, Juliana e Emilia O meu agradecimento à filha Juliana pelo incentivo e apoio efetivo na realização desta obra.
A Engenharia Civil é uma área do conhecimento humano em constante evolução, seja do ponto dc vist... more A Engenharia Civil é uma área do conhecimento humano em constante evolução, seja do ponto dc vista dos materiais utilizados para as construções, seja das técnicas construtivas empregues -modernização dc máquinas e equipamentos incluída -ou ainda dos métodos dc projeto. Embora há milênios o homem venha desenvolvendo estes materiais, técnicas, e métodos, consolidando assim a tecnologia da construção -aí englobados a concepção, a análise, o cálculo e o detalhamento das estruturas, a tecnologia dos materiais e as respectivas técnicas construtivas -ainda há sérias limitações nesta área do conhecimento, as quais, aliadas a falhas involuntárias, imperícia, deterioração, irresponsabilidade e acidentes, levam algumas estruturas, considerando as finalidades a que se propunham, a apresentarem desempenho insatisfatório.

Agradeço ao grande amigo Sérgio Motta da Lima pelo incentivo, comentários, sugestões e revisão do... more Agradeço ao grande amigo Sérgio Motta da Lima pelo incentivo, comentários, sugestões e revisão dos originais; A Jim Zack, pela gentileza de escrever o prefácio; A Fábio Andrade, pela leitura atenta dos originais e inestimável ajuda na correção do texto; A fllexinaldo Esteires Souza, pela orientação teórica e prática; Aos participantes do grupo de discussão l-Plan, em especial a Alonso Soler, Luiz Antônio Pinheiro Silva, Farhad Abdollahyan, Peter Mello, Ricardo Delarue e Ricardo Vargas, pela fertilíssima troca de idéias; A flldo José, meu pai, por ter me aconselhado a fazer um curso de PERT/CPM no Clube de Engenharia da Bahia em 1987; A Ivan Moreira de Castro, professor daquele curso; A Marcos Meio, que em 1970 presenteou meu pai com a ótima obra de Henrique Hlrschfield (o primeiro livro de planejamento que II); A Daniek, minha esposa, por compreender minha ausência nas tantas horas dedicadas a esta obra; E h equipe da Pini que colaborou para este livro ir para o prelo. PREFÁCIO P aís cuja economia atualmente é a segunda maior das Américas e a nona do mundo, o Brasil emergiu da recente crise econômica em condições melhores do que muitas outras nações do g lobo. A econom Ia brasi I ei ra parece es ta r n o rumo cer to para dar continuida de ao exl toso c rescimento que se verificou na última década. Essa continuidade, contudo, requer planejamento, projeto e construção de numerosos empreendimentos de infraestrutura, educação, habitação popular, transportes, indústria, só para citar algumas áreas. Ainda por cima, o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com investimentos da ordem de 27,7 bilhões de reais. As oportunidades para o Brasil são grandes, mas igualmente grandes são os riscos associados.

1 Introdução ao concreto estrutural 1.1 Histórico Desde a antigüidade, a pedra e o tijolo foram o... more 1 Introdução ao concreto estrutural 1.1 Histórico Desde a antigüidade, a pedra e o tijolo foram os materiais mais importantes para as construções humanas. A arquitetura grega foi conseqüência do emprego de vigas e placas de pedra. A baixa resistência à tração da pedra obrigou ã utilização de pequenos vãos, daí decorrendo as colunatas típicas dessa arquitetura. A civilização romana desenvolveu o tijolo cerâmico e com isso escapou das formas retas, criando os arcos de alvenaria. Todavia, a construção romana de obras portuárias exigiu solução diferente. Ela foi encontrada na fabricação de um verdadeiro concreto, cujo cimento era constituído de pozolanas naturais ou obtidas pela moagem de tijolos calcinados. A cal com adição de pozolana é chamada de cal hidráulica, por sofrer endurecimento por reação química com a água. Com a queda do império romano, o mundo ocidental voltou a ser uma civilização rural. As cidades renasceram somente em fins da Idade Média. Com a Revolução Industrial, que trouxe à luz o cimento Portland e o aço laminado, surge o concreto armado em meados do século XIX. Considera-se como a primeira peça de concreto armado o barco construído por Lambot, na França, no ano de 1849. Essa data é hoje admitida internacionalmente como sendo a do nascimento do concreto armado. A invenção do concreto armado não pode ser atribuída especificamente a uma única pessoa. Muitos foram seus pioneiros, dentre os quais, além de Lambot, se têm Monier e Coignet, franceses, e llyatt, norte-americano. Deles, apenas Coignet era engenheiro; Monier era o encarregado dos jardins de Versailles e Hyatt, advogado. Em 1902, Mõrsch publica a 1 9 edição de sua monumental obra sobre a "Teoria e a Prática do Concreto Armado", que em muitos aspectos é válida até hoje. Em 1940 surge a ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, como conseqüência da elaboração da própria NB-1 01 -Norma para o projeto e execução de estruturas de concreto armado. Após a 2 a Guerra Mundial, desabrocharam os estudos de H. Rüsch e F. Leonhardt na Alemanha e os de Freyssinet na França. Surge o concreto protendido, que permitiu o emprego de aços estruturais de maior resistência. Na década de 1950 cria-se o CEB -Comitê Europeu do Concreto, do qual o Brasil passa a fazer parte. Surge também a I IP -Federação Internacional da Protensão.
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