Papers by Tatiana Chanoca
Hypnos - Revista Digital de Filosofia Greco-Romana, 2023
Este artigo busca demonstrar as relações existentes entre os nomes dos guerreiros menores da Ilía... more Este artigo busca demonstrar as relações existentes entre os nomes dos guerreiros menores da Ilíada (isto é, aqueles que têm uma participação pequena no poema, sendo muitas vezes mencionados apenas uma vez, em geral no momento de sua morte) e os de seus ancestrais; relação que pode ser obtida através dos significados dos nomes, através de sua grafia ou ainda através de informações que o poema apresenta sobre os combatentes e sobre seus ancestrais.
Nuntius Antiquus, 2023
Resumo: Este artigo busca refletir sobre a tradução de Haroldo de Campos da Ilíada para a língua ... more Resumo: Este artigo busca refletir sobre a tradução de Haroldo de Campos da Ilíada para a língua portuguesa. O estudo será guiado principalmente por textos do próprio tradutor a respeito de seu trabalho, a fim de encontrar os motivos para a escolha da Ilíada, a visão que o tradutor tinha de Homero (e da própria Ilíada), como foi o processo tradutório e o que ele pretendia com a tradução.
Clássica, 2023
Este artigo parte da premissa de que os nomes próprios em Homero são significativos, e que seu si... more Este artigo parte da premissa de que os nomes próprios em Homero são significativos, e que seu significado estaria relacionado ao seu portador ou ao contexto em que este aparece, descrevendo-o de alguma maneira. Assim, este trabalho busca estudar os possíveis significados dos nomes dos guerreiros menores da Ilíada-ou seja, guerreiros cuja participação no poema é mínima e sobre os quais poucas informações são fornecidas (ou mesmo nenhuma além do nome)-, a fim de comprovar que sua inclusão no poema não foi aleatória.

Codex - Revista de Estudos Clássicos, 2023
Tatiana Chanoca-Odorico Mendes por ele mesmo: traduzindo a Ilíada 2 N Vida, obra e o começo da Il... more Tatiana Chanoca-Odorico Mendes por ele mesmo: traduzindo a Ilíada 2 N Vida, obra e o começo da Ilíada Manuel Odorico Mendes nasceu em 1799, no Maranhão. Apesar de ter sempre mostrado pendor para as Letras, seu pai decidiu enviá-lo para Coimbra para cursar Medicina. Com a morte do pai, faltaram recursos para que Odorico seguisse o curso, e então ele se viu obrigado a abandonálo, voltando para o Brasil, onde passou a atuar na política e no jornalismo (LISBOA, 1874, p. XIII). Mesmo seguindo fundamentalmente carreira na vida política do Maranhão, Mendes não abandonou o interesse pela literatura, publicando nos jornais alguns poemas, como o Hino à tarde e Opúsculos, além de ter traduzido Mérope (1831) e Tancredo (1839), de Voltaire. Seus poemas e suas traduções apareceram num momento no qual havia no Maranhão o gosto literário, como mostra "o apuro com que ali se estudava e escrevia a língua nacional em contraste com o desleixo com que era tratada no resto do Brasil" (VERÍSSIMO, 1963, p. 188). Eram fundados jornais e revistas de literatura, e a Sociedade Filomática foi pioneira, no Brasil, em organizar conferências literárias. Além disso, desde 1847 o Maranhão possuía uma imprensa capaz de imprimir, com qualidade, obras volumosas: Neste ambiente, por qualquer motivo que nos escapa, literário, apareceu a bela progênie de jornalistas, poetas, historiadores, críticos, eruditos, sabedores que desde o momento da Independência até os anos 1860 […] ilustraram o Maranhão e lhe mereceram a alcunha gloriosa de Atenas Brasileira (VERÍSSIMO, 1963, p. 188). Depois de sua sexta legislatura como deputado, Mendes foi viver em Paris, e se dedicou à atividade de tradutor: grande admirador de Virgílio, traduziu toda a sua obra, com o título de Virgílio Brazileiro (1858); 2 e depois, por sugestão de sua irmã, D. Militina Jasen Miller, 3 começou a tradução dos poemas homéricos, sendo dele a primeira tradução integral da Ilíada para a língua portuguesa. Como evidenciam suas cartas, no início ele traduzia lentamente e num ânimo um tanto pessimista: sabendo já muito pouco de grego-por ter esquecido o que aprendera-e não conhecendo o suficiente da cultura homérica (motivo pelo qual fez uma extensa pesquisa, cercandose de mapas, intérpretes e comentadores), se considerava um mau helenista, 4 e dizia que em sua
Phaos: revista de estudos clássicos
Este artigo busca refletir sobre tradução da Ilíada de Carlos Alberto Nunes para a língua portugu... more Este artigo busca refletir sobre tradução da Ilíada de Carlos Alberto Nunes para a língua portuguesa e de certa forma apresentar-lhe uma introdução. O estudo será guiado principalmente por textos do próprio tradutor a respeito de seu trabalho, com o objetivo de encontrar os motivos para a escolha da Ilíada, a visão que o tradutor tinha de Homero (e da própria Ilíada), como foi o processo tradutório e o que ele pretendia com a tradução.
Este trabalho pretende apresentar e comentar a tradução da Ilíada feita pelo Pe. Manuel Alves Cor... more Este trabalho pretende apresentar e comentar a tradução da Ilíada feita pelo Pe. Manuel Alves Correia, feita em prosa, partindo diretamente do grego e publicada em 1944-1945 em três volumes. Ao comentar o trabalho de Alves Correia, este artigo busca resgatar uma tradução que, talvez por ter sido alvo de críticas por sua linguagem, ou pelo momento histórico em que foi publicada, recebeu até hoje menos atenção do que deveria.
This work aims to show and understand how the epic values present in Homer, notably in the Iliad,... more This work aims to show and understand how the epic values present in Homer, notably in the Iliad, were absorbed and passed on by cinematographic culture. The films Helen of Troy (1956, remade in 2003), Fury of Achilles (1962) and Troy (2004) were chosen for comparison.
This work aims to show and understand how the epic values present in Homer, notably in the Iliad,... more This work aims to show and understand how the epic values present in Homer, notably in the Iliad, were absorbed and passed on by cinematographic culture. The films Helen of Troy (1956, remade in 2003), Fury of Achilles (1962) and Troy (2004) were chosen for comparison.
Este trabalho busca mostrar uma possível inversão das consequências da criação de Pandora nos poe... more Este trabalho busca mostrar uma possível inversão das consequências da criação de Pandora nos poemas Teogonia e Os trabalhos e os dias, atribuídos a Hesíodo, tendo como ponto de partida uma coerência interna de cada um dos poemas. Assim, este artigo procura mostrar que as consequências presentes na Teogonia se encaixariam mais plena-mente n'Os trabalhos e os dias, e aquelas mencionadas neste poema estariam bem colocadas na Teogonia.
Thesis Chapters by Tatiana Chanoca
Campos e Frederico Lourenço. O estudo será guiado principalmente por textos dos próprios tradutor... more Campos e Frederico Lourenço. O estudo será guiado principalmente por textos dos próprios tradutores a respeito de seu trabalho, e o objetivo é encontrar nesses textos os motivos para a escolha da Ilíada, a visão que cada um tinha de Homero (e da própria Ilíada), como foi o processo tradutório, o que pretendia com a tradução, os livros e trabalhos mais consultados. Serão analisadas e comparadas ainda edições dessas traduções, a fim de entender se o projeto gráfico de cada uma se relaciona de algum modo com o texto publicado, ou mesmo com a proposta do tradutor, e como isso é feito. Há, por fim, um comentário acerca das adaptações em português, buscando entender principalmente como e por que elas são feitas.
Dictionnaire des Troyens de l'Iliade, p. 18. Neste trabalho a mitologia é entendida como um conju... more Dictionnaire des Troyens de l'Iliade, p. 18. Neste trabalho a mitologia é entendida como um conjunto de mitos, isto é, de narrativas tradicionais sobre deuses e heróis, ou sobre a origem do mundo. Sobre isso, ver BURKERT. Mito e mitologia; VERNANT. Mito e sociedade na Grécia Antiga (em especial o capítulo "Razões do mito"). 2 KANAVOU. Introductory Notes, p. 7-8. 3 KANAVOU. Introductory Notes, p. 1. 4 OLIVEIRA. Identidade heroica e identidade de multidão na Ilíada, p. 144. 5 WEBBER. The Hero Tells His Name: Formula and Variation in the Phaeacian Episode of the Odyssey, p. 12. Sobre a "glória imortal", veja-se o artigo "A bela morte e o cadáver ultrajado", de Jean-Pierre Vernant. 6 BOUVIER. Patrocle ou la mémoire de l'Iliade, p. 357.
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