Articles/Textos by Suzi Frankl Sperber

In Volobuef, K. (org). Mito e magia.S.P: UNESP, 2011
A lenda da flor azul, o mito e o conto de fadas Suzi Frankl Sperber 2011, 304pp: p. 9-24. (ISBN ... more A lenda da flor azul, o mito e o conto de fadas Suzi Frankl Sperber 2011, 304pp: p. 9-24. (ISBN 978-85-393-0090-7) Conta uma lenda antiga que um viajante encontrou uma flor azul-mágica. Quem a encontrasse conseguiria tesouros ocultos. Em Heinrich von Ofterdingen romance inacabado de Novalis, pseudônimo de Georg Philipp Friedrich, Freiherr (i.e. Barão) von Hardenberg, uma flor azul exerce papel importante. A trama do romance se passa durante as cruzadas medievais, segundo o romance num tempo de alienação poética. O jovem Heinrich está fascinado pelo relato de um estranho viajante que faz alusão a uma maravilhosa flor azul. Em sonho, ele encontra essa flor, e vê no meio de seu cálice "um tênue rosto". O sonho o persegue e ele se torna um melancólico. Seus pais, preocupados, decidem agir. Sua mãe o leva a Augsburg, onde mora seu avô. Durante a viagem fazem uma parada num castelo, onde Heinrich ouve relatos de cavalaria e de cruzadas. Em sua imaginação, uma dama oriental o leva para sua longínqua e suntuosa residência. Na continuação da viagem real, ele encontra um velho mineiro e um misterioso eremita que o iniciam na arte poética. Em Augsburg, ele conhece o poeta Klingsor e sua filha Mathilde. Ele logo a reconhece como a face que havia discernido na flor azul. Heinrich e a jovem se apaixonam. Mas a sua felicidade é ameaçada pelo vaticínio da morte de Mathilde. Só conhecemos o restante da narrativa por esboços. Mathilde morre. Após sua morte, Heinrich empunha seu bastão de peregrino, deixa Augsburg e procura um eremita que lhe ensina a linguagem da natureza e lhe fala da idade de ouro vindoura. A novela de Novalis ficou inacabada, por causa da morte precoce do poeta, aos 29 anos. Tieck, seu amigo, escreveu uma abertura explicativa para a conclusão que criou para o romance. Ele comenta a inclusão de enigmas no romance, entende a própria
Letras Escreve, 2018
RESUMO: O tema da linguagem e da diferença de linguagem e diferença social tiveram atualidade em ... more RESUMO: O tema da linguagem e da diferença de linguagem e diferença social tiveram atualidade em 2011 por conta do livro "Por uma vida melhor", proposto pelo MEC para escolas públicas de todo o Brasil. O pivô gerador de grandes debates foi o mal entendimento de capítulo que falava sobre variação linguística como condição necessária para que os professores compreendes-sem o seu papel na formação de cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade, de acordo com as exigências da vida e da sociedade. Para tanto o capítulo apresentou exemplos que foram exorcizados: "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe". Constava: "A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar; a que se parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala. Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural".
Plural Pluriel, 2016
A partir de reflexões sobre literatura e sagrado cheguei à conclusão de que a vida profana, cuja ... more A partir de reflexões sobre literatura e sagrado cheguei à conclusão de que a vida profana, cuja apreensão do espaço é fragmentária, apresenta-se homogênea na sua indistinção. Manteve-se uma preocupação que, ainda que pudesse parecer resolvida, se recoloca a cada momento: encontramos manifestações do sagrado apenas em textos de cunho religioso? Ou manifestações desta natureza ocorreriam somente em textos de autores religiosos? Teólogos? Místicos? Filósofos?
Revista Brasileira de Literatura Comparada. Vol. 3. nº 3, 1996
Estudo da visualização da sensação no filme "Citizen Kane" de Orson Welles. E de como a passagem ... more Estudo da visualização da sensação no filme "Citizen Kane" de Orson Welles. E de como a passagem da percepção visual particular e tópica pode converter-se em um todo em si, em mundo, suspendendo a contingência e a singularidade.
Revista Ipotesi, Juiz de Fora, v.16, n.2, 2012
O conceito de universais é distinguido de outros conceitos (essencialismo; busca da verdade; o re... more O conceito de universais é distinguido de outros conceitos (essencialismo; busca da verdade; o real, o simbólico e o imaginário cf. Lacan [R.S.I.]). Chego à palavra, à experiência e ao sagrado, propondo o point de capiton (cf. Lacan) como ponto instaurador da homogeneização no tempo heterogêneo.
Books by Suzi Frankl Sperber
Revista Linha d'ÁguaBrazilian Lite, 2010
Estudo da linguagem de redações de alunos de escola fundamental, ensino médio e superior a partir... more Estudo da linguagem de redações de alunos de escola fundamental, ensino médio e superior a partir da hipótese de que "erros" e manifestações desviantes decorrem fortemente da ideologia dominante, com seus vieses que levam o aprendiz à falta de confiança em si. O produto resultante é estudado, pressupondo-se que o primeiro passo na direção de uma possibilidade valorativa do aluno em relação ao seu texto é preencher os interstícios e os implícitos indicados pelo texto.
Drafts by Suzi Frankl Sperber

Suzi Frankl Sperber, 1995
Desde a década de 80 algumas obras da Literatura Brasileira têm apresentado uma característica se... more Desde a década de 80 algumas obras da Literatura Brasileira têm apresentado uma característica semelhante: personagens que caminham desmemoriadas, como que soltas no espaço, sem rumo geográfico, profissional, ideológico. Em Hotel Atlântico, de João Gilberto Noll, um homem solitário anda por aí, perdido, partindo do Rio de Janeiro e chegando ao Rio Grande do Sul, que percorre às tontas, ao acaso. Angustia e quase irrita o leitor (pelo menos a mim, leitora) esta tão completa falta de referências, a circularidade absurda em que se move a personagem, em busca de algo que se perdeu, mas que perdeu até o seu nome. Obras do passado que apontam para este caminho são as de cunho fantástico, como as de Murilo Rubião e J.J. Veiga. Murilo Rubião cuidadosamente apaga referências relativas às suas personagens nas refacções de seus contos, borrando qualquer relação entre o leitor e as personagens. J.J. Veiga constrói uma aura de mistério, que corresponde à falta de informações sobre as ações num mundo inóspito, agressivo.
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