sobre ciume e inveja by Lunardon Vaz

Calíope-a musa da poesia épica e da ciência Calíope em grego clássico significa a Bela Voz. Filha... more Calíope-a musa da poesia épica e da ciência Calíope em grego clássico significa a Bela Voz. Filha de Zeus e de Mnemósine, foi a primogênita das nove musas da mitologia grega. Em sua representação traz junto de si um rolo de pergaminho e uma pena, indicando que apreciava o conhecimento e as ciências. Com o deus Apolo teve Lino, o famoso Orfeu e as sereias. Ela ensinou ao seu filho Orfeu os versos para cantar. Foi amante do deus da Guerra, o poderoso Ares e com ele teve quatro filhos fundadores das tribos trácias, como por exemplo Odomanthus que deu origem aos Otomanos. Em Hesíodo, ela era a mais sábia das Musas como também a mais assertiva devido sua eloquência e sabedoria. Calíope, desceu a Terra para mediar o espetacular, o divino, o mundo maravilhoso das palavras e de seus significados poéticos e transcendentes entre os deuses e os mortais. Graças a sua inspiração, os poetas, os grandes cientistas, os valentes aventureiros visionários, logram conhecer e transmitir o conhecimento da eternidade.
TEIA-A mãe da luz de seus olhos Relata-se que em mitologia grega, a divina titânide Teia, também ... more TEIA-A mãe da luz de seus olhos Relata-se que em mitologia grega, a divina titânide Teia, também chamada de Tia, significa brilho de grande amplitude. Filha dos deuses primordiais, Urano e Geia era a responsável de dotar com seu brilho intrínseco o ouro, a prata e as gemas preciosas. Mas, sua principal faculdade era o brilho que se transmite pelo olhar.

Figura central da Mitologia Cristã, o demônio é a personificação do mal que nos assombra desde te... more Figura central da Mitologia Cristã, o demônio é a personificação do mal que nos assombra desde tempos imemoriais. No começo, o medo assombroso era o do escuro, pois não tínhamos o fogo e vivíamos na selva ou na savana onde não havia como se esconder dos perigos que nos ameaçava constantemente. Nas diversas mitologias pelo mundo afora, o demônio sempre esteve presente como um personagem ou outro. Especificamente na mitologia grega, ele é associado ao deus Hermes, devido a este ser ágil, perspicaz, muito inteligente e com a capacidade genuína de se comunicar com todos os demais deuses e entre os mundos. Na sequencia das mitologias ocidentais, o demônio é associado à figura de Merlin, o mago da mitologia celta, um ser mágico, metade humano, metade divino. Mas foi na Mitologia Cristã, onde o demônio foi depositário de todo o mal, gerando a grande dicotomia entre bem e mal, o que não se apresentava nas mitologias anteriores nas quais o demônio tinha lá suas qualidades e os demais deuses tinham lá os seus defeitos.
TEIA-A mãe da luz de seus olhos Relata-se que em mitologia grega, a divina titânide Teia, também ... more TEIA-A mãe da luz de seus olhos Relata-se que em mitologia grega, a divina titânide Teia, também chamada de Tia, significa brilho de grande amplitude. Filha dos deuses primordiais, Urano e Geia era a responsável de dotar com seu brilho intrínseco o ouro, a prata e as gemas preciosas. Mas, sua principal faculdade era o brilho que se transmite pelo olhar.
ATLAS-O sustentador de mundos O titã Atlas, também conhecido como Atlante na Mitologia Grega, tem... more ATLAS-O sustentador de mundos O titã Atlas, também conhecido como Atlante na Mitologia Grega, tem suas origens como filho do titã Jápeto e da oceânide Ásia. Foi casado com a também oceânide Pleione, foi pai das sete filhas que eram ninfas, as Hespérides, que são deusas primaveris fazendo parte do ciclo do dia, passeiam pelos céus iluminando as tardes do mundo. Atlas foi também o pai das sete plêiades que formam a cauda da constelação estelar de Touro. A morada de Atlas ficou identificada como As montanhas de Atlas, uma cordilheira a noroeste da Africa, atual Marrocos, Tunísia e Argélia. Conta-se que Atlas veio a se unir com os demais titãs que representavam as forças do caos e da desordem com o objetivo de conquistar o Olimpo, que por sua vez, representava a energia do espírito, da ordem e do Cosmos.
NARCISO Narciso, símbolo da vaidade, é um dos personagens mitológicos mais citados nas áreas da p... more NARCISO Narciso, símbolo da vaidade, é um dos personagens mitológicos mais citados nas áreas da psicologia, filosofia, música, artes plásticas e literatura. É ele o destaque na coluna "Mitos na Atualidade -o que isso ter a ver com você", com a psicóloga Sonia Lunardon Vaz.

Mortos estão todos os deuses; agora queremos que o além do homem viva!" -Nietzsche em Assim Falou... more Mortos estão todos os deuses; agora queremos que o além do homem viva!" -Nietzsche em Assim Falou Zaratustra Há muito que o filósofo Friedrich Nietzsche proclamou que Deus está morto. E muitos dados mitológicos corroboram sua fala. A HISTÓRIA CONTADA EM MITOS Já do século XIII, chega a nós através da mitologia nórdica, também chamada de mitologia viking ou escandinava, o portentoso Ragnarök, que em português significa o destino dos deuses. Ragnarök é um evento importante no cânone nórdico sendo objeto de estudos acadêmicos e teóricos. Nesse evento os deuses que viviam na terra, enfrentam o fim de tudo e um a um os deuses caem diante do gigante Surt que já existia antes dos deuses e que carrega uma espada flamejante. Surt que vivia onde a terra terminava, onde a névoa se transformava em luz, abandona seu posto espalhando o fogo pelo mundo em meio à batalha dos deuses contra os gigantes do gelo exterminando a todos e a tudo. Contudo, o fogo de Surt não alcança a Árvore do Mundo, Yggdrasil, e dois mortais se escondem em segurança no
ALGUMAS RELAÇÕES/OUTRAS RALAÇÕES "Camélia ficou viúva Joana se apaixonou Maria tentou a morte Por... more ALGUMAS RELAÇÕES/OUTRAS RALAÇÕES "Camélia ficou viúva Joana se apaixonou Maria tentou a morte Por causa de seu amor..." PAULINHO DA VIOLA CAMÉLIA DE PLATÃO Camélia flor-botão roubaram-lhe os sonhos quando ainda virgem, as pessoas esvaziadas lhe imputaram a peja da imoralidade libidinosa.

O ciúme e a inveja são sentimentos que fazem parte da natureza humana. Eles são universais e embo... more O ciúme e a inveja são sentimentos que fazem parte da natureza humana. Eles são universais e embora pertençam a todos, usualmente, são percebidos como desagradáveis e indignos. Desse modo, a pessoa ciumenta e ou invejosa se aparta desses sentimentos como sendo nela originados e transfere sua origem e motivação para os outros. Rotineiramente assistimos o ciumento em franco estado escaldante de emoção querendo que o outro faça isso ou aquilo para que ele não sinta o ciúme, transferindo assim sua responsabilidade do próprio sentimento e iniciando um processo de controle sobre o outro que pode chegar às raias da loucura e morte. O invejoso, a partir de comparações, entende que o outro é mais belo, mais inteligente, mais eficiente ou mesmo possui habilidades que ele gostaria de ter e não tem. Busca destruir o outro que está " maior " ou se saindo " melhor " que ele. É uma questão de equilíbrio das coisas, pois sua comparação com aquele que é " menor " ou " menos " o coloca no topo, havendo alguém com mais o coloca abaixo e isso, o invejoso não irá permitir e nesse caso, como no caso do ciumento, pode chegar à morte e a loucura. Percebemos até aqui que se trata de um processo insano. O ciumento estará sempre coberto de razão, ou seja, ele ou ela possuem argumentos pinçados da moralidade e outros muito bem inventados que acreditam justificar sua insanidade, utilizando os mesmos argumentos " cheios de razão " em seu
A noite desceu quente e abafada.
Os romanos o chamavam de Netuno e era retratado tal qual a imagem de Zeus, forte, poderoso e com ... more Os romanos o chamavam de Netuno e era retratado tal qual a imagem de Zeus, forte, poderoso e com longas barbas, uma figura temerosa de grande poder.
Sebastian, o morcego do radar, como sempre, estava voandinho por sobre a cabeça da Spyller enquan... more Sebastian, o morcego do radar, como sempre, estava voandinho por sobre a cabeça da Spyller enquanto ela mexia em seu caldeirão preparando um carinho para a reunião com os amigos daquela tarde.
A deusa Hera dos gregos, chamada Juno pelos romanos, personifica o arquétipo da esposa, o desejo ... more A deusa Hera dos gregos, chamada Juno pelos romanos, personifica o arquétipo da esposa, o desejo ardente de estar envolvida num relacionamento comprometido.
Héstia para os gregos e Vesta para os romanos, é a primeira filha de Réia e Crono e consequenteme... more Héstia para os gregos e Vesta para os romanos, é a primeira filha de Réia e Crono e consequentemente a irmã mais velha da segunda geração dos deuses olímpicos e uma das principais entre as doze deusas olímpicas.
Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o dest... more Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos.
A quarta e última tarefa de Psique consiste em descer aos Infernos, ao mundo de Hades, e receber ... more A quarta e última tarefa de Psique consiste em descer aos Infernos, ao mundo de Hades, e receber de Perséfone, a rainha infernal e guia das almas, uma caixinha que contem o ungüento da beleza e juventude eternas.
Afrodite, venerada em todos os templos como deusa do amor e da feminilidade, teve muitos amantes ... more Afrodite, venerada em todos os templos como deusa do amor e da feminilidade, teve muitos amantes e dentre eles o seu filho Eros, o deus do amor.
ainda no início do século XX, visitou uma tribo primitiva em uma de suas várias excursões de estu... more ainda no início do século XX, visitou uma tribo primitiva em uma de suas várias excursões de estudos, presenciou o pajé da tribo reunir toda a comunidade para que todos se inteirassem de um sonho de um determinado membro da tribo.
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sobre ciume e inveja by Lunardon Vaz
Uma outra coisa ainda mais magnífica acontece quando enfim ousamos olhar para o espelho de nossas próprias perversidades, conseguimos usar a espada, tal qual fez o herói Perseu e com ela decapitar a Górgona. A espada simboliza o poder de discernimento e justiça frente aos nossos próprios sentimentos e emoções e ou conteúdos psíquicos.