Este estudo consiste em um relato de experiência sobre as narrativas digitais na Educação Infanti... more Este estudo consiste em um relato de experiência sobre as narrativas digitais na Educação Infantil, para a produção de programas de rádio escolar. O projeto, em andamento, é realizado com 35 crianças de quatro a cinco anos de idade, desde fevereiro de 2014 na EMEI Angenor de Oliveira -Cartola, no município de São Paulo. A experiência objetiva, essencialmente, o desenvolvimento de habilidades na oralidade, ou seja, as interações orais, escuta atenta, a exposição oral, o debate e a narração de histórias e fatos do cotidiano. Como referências foram utilizadas publicações institucionais sobre Educação Infantil e utilização de recursos midiáticos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, os Referenciais e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e autores que discutem e estudam o assunto deste relato. As ações se iniciam a partir do debate de projetos da escola e temas cotidianos com a turma. As crianças, mediadas por a professora, dialogam sobre assuntos, compartilham ideias, criam pautas, roteiros e registram suas falas utilizando aparelhos celulares. A edição do áudio é realizada em software livre por a professora e o programa exibido para a turma. Neste trabalho é estimulada a narração de histórias e fatos, opiniões, adivinhas, parlendas, músicas e entrevistas. Dessa forma, são trabalhados também diversos aspectos e conteúdos da linguagem radiofônica, além da interação com crianças de outras turmas, de faixa etária diversa, de cinco a seis anos de idade. Dos resultados obtidos até o momento, observa-se 2 não apenas o desenvolvimento da oralidade, mas a exploração de novos ambientes, recursos e, principalmente, a organização de ideias. Os pequenos tem o adulto como parceiro frente aos desafios. Nesta perspectiva, podemos concluir a importância do protagonismo infantil, evidenciado quando o tema da narrativa parte do interesse e desejo das crianças. Palavras-chave: Mídias, Rádio Escolar, Educação Infantil, Aparelhos celulares, Linguagem Oral Introdução Este trabalho tem por objetivo relatar as experiências com narrativas digitais na fase pré-escolar da Educação Infantil, com 35 crianças de quatro e cinco anos de idade na Escola Municipal de Educação Infantil "Angenor de Oliveira -Cartola", no município de São Paulo, visando o desenvolvimento de habilidades na comunicação oral. A partir de estudos bibliográficos foi possível realizar as atividades, unindo teoria e prática, num movimento de ação, reflexão e ação. Como cita Bessa (2006) "Para alguns, as pessoas vivem socialmente porque se comunicam. Sem comunicação não existe sociedade. Para outros as pessoas se comunicam porque vivem socialmente". O papel da comunicação na nossa vida é imprescindível, tanto para transformar as relações sociais, quanto para o compartilhamento de saberes. As tecnologias da informação e comunicação têm sido aliadas neste processo de disseminação do conhecimento, de vida na sociedade, já que vida social e comunicação são indissociáveis.
Este estudo consiste em um relato de experiência sobre as narrativas digitais na Educação Infanti... more Este estudo consiste em um relato de experiência sobre as narrativas digitais na Educação Infantil, para a produção de programas de rádio escolar. O projeto, em andamento, é realizado com 35 crianças de quatro a cinco anos de idade, desde fevereiro de 2014 na EMEI Angenor de Oliveira -Cartola, no município de São Paulo. A experiência objetiva, essencialmente, o desenvolvimento de habilidades na oralidade, ou seja, as interações orais, escuta atenta, a exposição oral, o debate e a narração de histórias e fatos do cotidiano. Como referências foram utilizadas publicações institucionais sobre Educação Infantil e utilização de recursos midiáticos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, os Referenciais e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e autores que discutem e estudam o assunto deste relato. As ações se iniciam a partir do debate de projetos da escola e temas cotidianos com a turma. As crianças, mediadas por a professora, dialogam sobre assuntos, compartilham ideias, criam pautas, roteiros e registram suas falas utilizando aparelhos celulares. A edição do áudio é realizada em software livre por a professora e o programa exibido para a turma. Neste trabalho é estimulada a narração de histórias e fatos, opiniões, adivinhas, parlendas, músicas e entrevistas. Dessa forma, são trabalhados também diversos aspectos e conteúdos da linguagem radiofônica, além da interação com crianças de outras turmas, de faixa etária diversa, de cinco a seis anos de idade. Dos resultados obtidos até o momento, observa-se 2 não apenas o desenvolvimento da oralidade, mas a exploração de novos ambientes, recursos e, principalmente, a organização de ideias. Os pequenos tem o adulto como parceiro frente aos desafios. Nesta perspectiva, podemos concluir a importância do protagonismo infantil, evidenciado quando o tema da narrativa parte do interesse e desejo das crianças. Palavras-chave: Mídias, Rádio Escolar, Educação Infantil, Aparelhos celulares, Linguagem Oral Introdução Este trabalho tem por objetivo relatar as experiências com narrativas digitais na fase pré-escolar da Educação Infantil, com 35 crianças de quatro e cinco anos de idade na Escola Municipal de Educação Infantil "Angenor de Oliveira -Cartola", no município de São Paulo, visando o desenvolvimento de habilidades na comunicação oral. A partir de estudos bibliográficos foi possível realizar as atividades, unindo teoria e prática, num movimento de ação, reflexão e ação. Como cita Bessa (2006) "Para alguns, as pessoas vivem socialmente porque se comunicam. Sem comunicação não existe sociedade. Para outros as pessoas se comunicam porque vivem socialmente". O papel da comunicação na nossa vida é imprescindível, tanto para transformar as relações sociais, quanto para o compartilhamento de saberes. As tecnologias da informação e comunicação têm sido aliadas neste processo de disseminação do conhecimento, de vida na sociedade, já que vida social e comunicação são indissociáveis.
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