Books by Vandeir José D A Silva

Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecár... more Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecária: Marina Batista Ferreira Leite CRB6 -729 A reprodução total ou parcial desta obra é proibida por qualquer meio, sem que haja autorização de seus autores. A transgressão dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime instituído através do artigo 184 do Código Penal. e-book 2024 PREFÁCIO DOI 10.5281/zenodo.14563058 estudo das relações entre história, educação e cultura sempre foi uma empresa desafiadora, mas também profundamente enriquecedora. Essas áreas do conhecimento não apenas se entrelaçam, mas também são pilares fundamentais para a compreensão das dinâmicas sociais, dos processos identitários e da formação de subjetividades. Ao refletir sobre as fronteiras e as sociedades múltiplas que moldam nossa existência, deparamos com questões que transitam entre o passado e o presente, entre o local e o global, entre o individual e o coletivo. A presente coletânea História, Educação e Cultura: Fronteiras e Sociedades Múltiplas se insere nesse debate com contribuições que, além de relevantes, destacam a pluralidade das temáticas e abordagens, enriquecendo sobremaneira os campos de estudo que contempla. Os treze textos que compõem esta coletânea são exemplos dessa pluralidade, pois tratam de questões que variam da memória e da história às práticas educacionais, passando pelas identidades culturais e raciais, pelos desafios do ensino em tempos de crise e pelas manifestações artísticas enquanto forma de resistência e expressão. Ao longo desta obra, vemos refletida a relevância de pensar a História como Walter Benjamin o fez, ou seja, como uma construção que se forma a partir de fragmentos e que precisa ser constantemente reconstruída no presente para compreender o passado (Gagnebin, 1993). Da mesma forma, as reflexões sobre educação estão na seara do pensamento de Paulo Freire (2003) de que o ato de educar é um ato de libertação, de reinvenção da humanidade. Na diversidade dos temas apresentados, encontramos reflexões sobre o papel das instituições acadêmicas na formação de profissionais e no desenvolvimento de competências críticas e analíticas, como também, sobre a necessidade de resiliência e criatividade para manter as práticas educativas vivas, mesmo diante de circunstâncias adversas, como a que a pandemia da Covid-19 trouxe à tona. Na coletânea existem textos que recuperam a tradição e as transformações das escolas rurais, resgatando o valor da memória coletiva e da herança cultural nessa modalidade de ensino tão marginalizada e os que questionam as verdades estabelecidas na tradição educacional levando a compreender como a linguagem molda o conhecimento em contextos culturais específicos. No campo das questões raciais, a obra revela as lacunas e potencialidades de uma educação inclusiva e antirracista, bem como a dinâmica familiar e educacional em um contexto que reflete os desafios e as esperanças de uma nação em constante reconstrução. História, Educação e Cultura: Fronteiras e sociedades múltiplas . Na tessitura da História e da Educação os autores buscam o entendimento de como as práticas educativas eram concebidas e implementadas em um contexto histórico específico, como no século XVIII e apresentam a relação entre memória e identidade num processo dinâmico que define as práticas culturais e as formas de pertencimento, por meio da valorização do patrimônio cultural. A coletânea lança reflexões sobre a potência transformadora da arte e da educação em territórios marcados pela resistência e pela busca por identidade oferece-nos uma abordagem inovadora para lidar com temas históricos sensíveis, utilizando a arte musical como ferramenta pedagógica. A relação entre o imaginário e a psicanálise também estão nas páginas que seguem, bem como análises da rica tradição literária haitiana, revelando a complexidade de sua história e investigações sobre a intersecção entre literatura, cultura e mitologia. Em cada um desses textos, encontramos o eco das palavras de Clifford Geertz (1989), que afirma que a cultura é o contexto no qual "as teias de significados" são tecidas. Esta coletânea nos conduz a uma jornada por múltiplos territórios, evidenciando como as fronteiras são também espaços de encontro e troca, não apenas de separação. O leitor encontrará aqui uma riqueza de perspectivas e abordagens que, embora diversas, convergem na reflexão sobre a complexidade e a beleza das interações humanas. Nas páginas que seguem estão trabalhos, pesquisas e fruto de muito suor e inspiração de mulheres e homens que tem se dedicado ao campo intelectual e à investigação na área das ciências humanas, às vezes desvalorizada e banalizada por muitos, mas de importância ímpar para a formação dos sujeitos e para a transformação da sociedade. Desejo que esta obra inspire novas reflexões, pesquisas e práticas, contribuindo para a construção de um futuro em que história, educação e cultura continuem a dialogar de forma produtiva e emancipadora. Porto Nacional-TO, dezembro de 2024. César Evangelista Fernandes Bressanin Universidade Federal do Tocantins (UFT) APRESENTAÇÃO A constituição de múltiplas temporalidades e os diferentes objetos de pesquisa apresentados nesta coletânea por diferentes pesquisadores oferece a esta obra a qualificação interdisciplinar constituindo vieses e metodologias de diferentes áreas do saber onde historiadores, educadores, psicólogos, artistas e linguistas proporcionam um importante manancial de seus trabalhos. O objetivo desta obra é oferecer para a comunidade acadêmica reflexões que contribuam para a ampliação de áreas correlatas. Os capítulos foram subdivididos em quatro seções, proporcionando condições para que o leitor possa percorrer de maneira mais tranquila a temática de seu interesse. A primeira seção intitula-se "Educação e Espaços Escolares".

estudo das relações entre história, educação e cultura sempre foi uma empresa desafiadora, mas ta... more estudo das relações entre história, educação e cultura sempre foi uma empresa desafiadora, mas também profundamente enriquecedora. Essas áreas do conhecimento não apenas se entrelaçam, mas também são pilares fundamentais para a compreensão das dinâmicas sociais, dos processos identitários e da formação de subjetividades. Ao refletir sobre as fronteiras e as sociedades múltiplas que moldam nossa existência, deparamos com questões que transitam entre o passado e o presente, entre o local e o global, entre o individual e o coletivo. A presente coletânea História, Educação e Cultura: Fronteiras e Sociedades Múltiplas se insere nesse debate com contribuições que, além de relevantes, destacam a pluralidade das temáticas e abordagens, enriquecendo sobremaneira os campos de estudo que contempla. Os treze textos que compõem esta coletânea são exemplos dessa pluralidade, pois tratam de questões que variam da memória e da história às práticas educacionais, passando pelas identidades culturais e raciais, pelos desafios do ensino em tempos de crise e pelas manifestações artísticas enquanto forma de resistência e expressão. Ao longo desta obra, vemos refletida a relevância de pensar a História como Walter Benjamin o fez, ou seja, como uma construção que se forma a partir de fragmentos e que precisa ser constantemente reconstruída no presente para compreender o passado (Gagnebin, 1993). Da mesma forma, as reflexões sobre educação estão na seara do pensamento de Paulo Freire (2003) de que o ato de educar é um ato de libertação, de reinvenção da humanidade. Na diversidade dos temas apresentados, encontramos reflexões sobre o papel das instituições acadêmicas na formação de profissionais e no desenvolvimento de competências críticas e analíticas, como também, sobre a necessidade de resiliência e criatividade para manter as práticas educativas vivas, mesmo diante de circunstâncias adversas, como a que a pandemia da Covid-19 trouxe à tona. Na coletânea existem textos que recuperam a tradição e as transformações das escolas rurais, resgatando o valor da memória coletiva e da herança cultural nessa modalidade de ensino tão marginalizada e os que questionam as verdades estabelecidas na tradição educacional levando a compreender como a linguagem molda o conhecimento em contextos culturais específicos. No campo das questões raciais, a obra revela as lacunas e potencialidades de uma educação inclusiva e antirracista, bem como a dinâmica familiar e educacional em um contexto que reflete os desafios e as esperanças de uma nação em constante reconstrução. História, Educação e Cultura: Fronteiras e sociedades múltiplas . Na tessitura da História e da Educação os autores buscam o entendimento de como as práticas educativas eram concebidas e implementadas em um contexto histórico específico, como no século XVIII e apresentam a relação entre memória e identidade num processo dinâmico que define as práticas culturais e as formas de pertencimento, por meio da valorização do patrimônio cultural. A coletânea lança reflexões sobre a potência transformadora da arte e da educação em territórios marcados pela resistência e pela busca por identidade oferece-nos uma abordagem inovadora para lidar com temas históricos sensíveis, utilizando a arte musical como ferramenta pedagógica. A relação entre o imaginário e a psicanálise também estão nas páginas que seguem, bem como análises da rica tradição literária haitiana, revelando a complexidade de sua história e investigações sobre a intersecção entre literatura, cultura e mitologia. Em cada um desses textos, encontramos o eco das palavras de Clifford Geertz (1989), que afirma que a cultura é o contexto no qual "as teias de significados" são tecidas. Esta coletânea nos conduz a uma jornada por múltiplos territórios, evidenciando como as fronteiras são também espaços de encontro e troca, não apenas de separação. O leitor encontrará aqui uma riqueza de perspectivas e abordagens que, embora diversas, convergem na reflexão sobre a complexidade e a beleza das interações humanas. Nas páginas que seguem estão trabalhos, pesquisas e fruto de muito suor e inspiração de mulheres e homens que tem se dedicado ao campo intelectual e à investigação na área das ciências humanas, às vezes desvalorizada e banalizada por muitos, mas de importância ímpar para a formação dos sujeitos e para a transformação da sociedade. Desejo que esta obra inspire novas reflexões, pesquisas e práticas, contribuindo para a construção de um futuro em que história, educação e cultura continuem a dialogar de forma produtiva e emancipadora. Porto Nacional-TO, dezembro de 2024. César Evangelista Fernandes Bressanin Universidade Federal do Tocantins (UFT) APRESENTAÇÃO A constituição de múltiplas temporalidades e os diferentes objetos de pesquisa apresentados nesta coletânea por diferentes pesquisadores oferece a esta obra a qualificação interdisciplinar constituindo vieses e metodologias de diferentes áreas do saber onde historiadores, educadores, psicólogos, artistas e linguistas proporcionam um importante manancial de seus trabalhos. O objetivo desta obra é oferecer para a comunidade acadêmica reflexões que contribuam para a ampliação de áreas correlatas. Os capítulos foram subdivididos em quatro seções, proporcionando condições para que o leitor possa percorrer de maneira mais tranquila a temática de seu interesse. A primeira seção intitula-se "Educação e Espaços Escolares".

Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecár... more Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecária: Marina Batista Ferreira Leite CRB6-729 DIREITOS RESERVADOS A reprodução total ou parcial desta obra é proibida por qualquer meio, sem que haja autorização de seus autores. A transgressão dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime instituído através do artigo 184 do Código Penal. e-book 2024 Na terceira seção, os textos referem-se à Literatura, História e identidade cultural, iniciandose pelo capítulo de Fernanda de Paula Araújo, Luciana Montemezzo e Roberto Luis Medina Paz, que trazem para reflexão o texto intitulado A representação da inibição em A fera na selva, de Henry James. Em seguida, é apresentado o capítulo El español de América Latina y su formación histórica en debate: el contacto linguístico en Paraguay, Uruguay y Argentina, escrito por Davidson Martins Viana Alves. O capítulo IX, de autoria de Geiziane Andrade, é intitulado Mil rosas roubadas: desenraizamento e busca por uma identidade literária brasileira. Essa seção se encerra com o capítulo X, de Maurício Rodrigues e Jéssica Campos, que escreveram sobre a Conquista pela fé: a presença do discurso de poder no poema épico Muhuraida ou o triunfo da fé, de Henrique João Wilkin. A seção desvela a sintonia das investigações desenvolvidas por pesquisadores de diferentes áreas do saber, os quais as sublinharam com objetos, temas, problemas e metodologias. Em continuidade, a quarta seção é composta pelos textos que abordam cultura e religiosidade. Nela, nota-se a preocupação em decifrar materialidades e suas representações, em perceber as diversas experiências vivenciadas. Nesse sentido, Giselda Shirley da Silva, no capítulo XI, refletiu sobre Um diário no século XIX: ponderações de José Gregório de Moraes sobre os rios na capitania de Minas Gerais. O capítulo seguinte, escrito por Paulo Tiago Cabeça, é intitulado Arte primitiva ou Exogramas? Maria Célia da Silva Gonçalves abordou as Representações sociais da Festa de Nossa Senhora Aparecida em João Pinheiro/MG: identidade cultural e religiosidade. No capítulo XIV, Marcos José dos Santos e Thaís Pereira trouxeram contributos acerca da Produção de farinha de mandioca como elemento do processo cultural de João Pinheiro/MG. Em seguida, Maria Eduarda Mól Avelar apresentou importantes reflexões sobre restauro e patrimônio cultural no texto Nossa Senhora do Rosário de João Pinheiro: o restauro de uma imagem devocional. O conjunto dos textos publicados desvela a pluralidade de pensamentos, os olhares diferenciados para seus objetos de estudo, bem como o empenho e o cuidado coletivo perceptíveis na tessitura narrativa desta obra, conforme o(a) leitor(a) poderá perceber. Nossos agradecimentos a todos os autores que deram contributos à presente coletânea, pois cada um, a seu modo, com diferentes abordagens e perspectivas, nos deu possibilidades de reflexões.

Patrimônio Cultural de João Pinheiro, 2022
O livro foi organizado em três seções com textos que de certo modo se relacionam entre si, mas qu... more O livro foi organizado em três seções com textos que de certo modo se relacionam entre si, mas que contemplam objetos variados em diferentes espaços sociais, englobando o continente africano, europeu e americano, notadamente, o Brasil em um caráter interdisciplinar.
No desenho proposto para a obra, a seção I, composta de cinco capítulos englobando "História, Patrimônio, Direito e Educação”, contendo estudos realizados no continente africano, europeu e americano. A segunda seção intitulada “Religião/religiosidades” foi composta de seis capítulos, os quais incluem trabalhos com temas diversos no grande leque da religiosidade e tendo como marcos geográficos diversos estados do Brasil. A terceira e última seção intitulada “Artes” foi composta de dois capítulos, sendo um em território luso e outro em Minas Gerais, Brasil.
A primeira seção, com a ampla temática da História, do Patrimônio, do Direito e da educação inicia-se com o trabalho de Francisco José Pinheiro, abordando a Longevidade dos casamentos dos escravizados na área da pecuária algodoeira. Na sequência, Vandeir José da Silva e Giselda Shirley da Silva abordam o Patrimônio cultural: Núcleo Histórico de Paracatu e as transformações na paisagem cultural. Na sequência da seção, o capítulo três trata da Organização Escolar e as Lideranças Intermédias da Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa. Este capítulo é de autoria de Antero Filipe Ruiz Ribeiro & Susana Oliveira e Sá. No capítulo seguinte fazemos um salto no aspecto temporal e geográfico e apresentamos as reflexões escritas por Gisele Freitas Estrela & Mário Jorge Lopes Neto Barroca com o título: FONTES E CHAFARIZES NO COTIDIANO DA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA: gênero, imaginário e espaços de sociabilidade. O quinto capítulo por de autoria de César Augusto Silva e Giselda Shirley da Silva traz reflexões sobre os Juízes de Fora e Juízes Ordinários no recorte específico das Contribuições para a estrutura judiciária no período colonial brasileiro.
A segunda seção do livro apresenta o maior número de trabalhos. Englobam a temática da religião/religiosidade em sete capítulos com temas diferentes e ao mesmo tempo, singulares, perpassando por diferentes espaços geográficos desse país de dimensões continentais no aspecto territorial. O sexto capítulo de autoria de Nelson Ernesto Cossa & Alcides Malavone Alberto Nobel, trata “Da tributação dos rendimentos das igrejas em Moçambique”. O sétimo capítulo resultou do trabalho de pesquisa de Helen Ulhôa Pimentel e aborda A INQUISIÇÃO E INTERAÇÃO ENTRE PODERES: Séculos XVI e XVII no Brasil. Em seguida o capítulo redigido o por Cairo Mohamad Ibrahim Katrib & Tadeu Pereira dos Santos possui como título: UMBANDA (S): práticas, representações culturais e aprendizagens em movimento. O nono capítulo de autoria de Margareth Vetis Zaganelli, Bruna Velloso Parente & Adrielly Pinto dos Reis traz à baila os PASSOS DE ANCHIETA: um caminho de peregrinação como manifestação histórico-cultural do Estado do Espírito Santo. Na sequência, Maria Célia da Silva Gonçalves traz importantes ponderações sobre as folias de reis de João Pinheiro - Minas Gerais. O último capítulo da seção escrito por Hélcio Fernandes Barbosa Junior possui como título: DESCRUZA OS BRAÇOS E GIRA: saberes do corpo na Umbanda em Pelotas, região sul do Brasil.
A Terceira seção, possui como título “Artes”, traz dois capítulos cujos objetos estão geograficamente muito distantes. O XII capítulo escrito pelo português Paulo Tiago, com o título ALDEIA DA TERRA – CASO DE ESTUDO: – Início de uma atividade artesanal/artística, apresenta importantes considerações sobre a arte e sua relação com o patrimônio. O último capítulo apresentado nessa seção foi redigido por Jacirema Pompeu Martins, possui como título “Traços da preservação cultural de uma cidade: bordados em cores, linhas e mãos amorosas”.
Essa obra resultou do esforço dos pesquisadores e do seu do modo de fazer pesquisa. Os trabalhos apresentam a polifonia de vozes e discursos produzidos pelos diferentes autores que, com maestria trouxeram seus contributos para pensarmos diversos tempos, espaços, objetos, textos e contextos. Assim, o objetivo foi o de provocar algumas reflexões, suscitar novos questionamentos e pesquisas, que possibilitem novos projetos.
África e Américas Culturas Histórias e narrativas, 2022
Africa and the Americas: Cultures: Stories and Narratives
Patrimônio Cultural em diferentes espaços sociais , 2020
O livro trata de patrimônio e cultura em diversos espaços sociais, fazendo uma ponte sobre o Atlâ... more O livro trata de patrimônio e cultura em diversos espaços sociais, fazendo uma ponte sobre o Atlântico.

Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecár... more Os textos publicados nesta obra e sua revisão são de responsabilidade de seus autores Bibliotecária: Marina Batista Ferreira Leite CRB6-729 DIREITOS RESERVADOS A reprodução total ou parcial desta obra é proibida por qualquer meio, sem que haja autorização de seus autores. A transgressão dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime instituído através do artigo 184 do Código Penal. e-book 2021 6 Prefácio Quando conectamos a compreensão da História em suas múltiplas possibilidades utilizando a memória como fio condutor, inúmeros diálogos se efetivam, fazendo emergir uma riqueza de detalhes que envolve distintas formas de ler e perceber os campos da produção do conhecimento acadêmico. A coletânea HISTÓRIA, MEMÓRIA E PESQUISA: Diálogos interdisciplinares evidencia. Essa rica miríade de sentidos e significados dessa junção entre as temáticas história e memória no campo da pesquisa interdisciplinar quando nos apresentam o conjunto de textos que compõem essa coletânea, conforme elencados abaixo:

Patrimônio Cultural e espaços sociais diversos, seja para visita de lazer ou para pesquisa cientí... more Patrimônio Cultural e espaços sociais diversos, seja para visita de lazer ou para pesquisa científica. Neste mesmo entendimento, a Lei Federal de nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, determinou: Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento (BRASIL, 2009). Patrimônio Cultural e espaços sociais Há de se considerar que a criação de museus no Brasil remete-nos ao período colonial, momento em que, segundo Neves (1995), a cidade do Rio de Janeiro se destacou como principal porto do período. Nesse sentido, o deslocamento da família real para essa localidade trouxe marcos significativos, como a transferência da capital, o que segundo Dantas (2013), fez com que o Império Luso-Brasileiro, desde então, passasse a receber pessoas de todas as partes do Brasil, ambiciosos em estabelecer comunicação com a corte. Ressaltamos ainda, o trânsito de viajantes estrangeiros que desempenharam importante papel como naturalistas, comerciantes e artistas. A exemplo de viajantes, citamos Spix e Martius, Auguste de Saint-Hilaire e Jhon Emanuel Paul, sendo estes importantes exploradores que contribuíram para o conhecimento da fauna, flora e mineralogia, o que trouxe contribuições para os primeiros museus brasileiros e estrangeirosentre eles Pohl, que levou amostras para o museu de Viena na Áustria (POHL, 1976). Outro personagem importante para a criação do Museu Nacional foi D. Carolina Josepha Leopoldina. A imperatriz que casou com D. Pedro I teve um papel relevante na criação da instituição que recebeu inicialmente, nos idos de 1818, o nome de Museu Real. Em relação a essas questões, Pohl informa que a princesa possuía uma forte afinidade pelas ciências naturais. Como podemos perceber, no início do século XIX, aconteceu a criação das primeiras instituições museológicas no Brasil, sob a égide da coroa portuguesa e influenciada pela mudança da família Real para o Brasil em 1808. Desse modo, segundo Sily (2012), D. João VI, em 1818, criou o Museu Real no Rio de Janeiro, mudando sua nomenclatura no governo de D. Pedro I para Museu Nacional. Também constituem marcos importantes a criação do Museu Paraense Emílio Goeldi, em 1871, Belém do Pará, e mais tarde do Museu Paulista em São Paulo, conhecido também como Museu do Ipiranga, em 1894. Na segunda metade do século XIX, tanto o museu paraense Emílio Goeldi (1871), em Belém do Pará, quanto o Museu Paulista, na cidade de São Paulo, estabeleceram-se como instituições dedicadas aos estudos científicos dessa área. Considerando a relevância dos museus como espaços de preservação da memória e importantes na construção da identidade nacional, em 1922, por ocasião da comemoração do 1º centenário da Independência do Brasil, foi criado, o Museu Histórico Nacional (MNH), no Rio de Janeiro, sob a direção de Gustavo Barroso 6. Esse museu, atendendo ao momento 6 Este museu contaria, em exposição permanente, com rico acervo da História do Brasil, entre eles o trono imperial de D. Pedro II; os quadros, óleo sobre tela, representando a imagem D. Pedro I, de autoria do pintor, Manoel de Araújo Porto-Alegre (1826), e a Batalha do Riachuelo, de Eduardo de Martino.

A participação em encontros científicos internacionais proporciona, quase sempre, a partilha de s... more A participação em encontros científicos internacionais proporciona, quase sempre, a partilha de saberes e de experiências entre os pesquisadores e pode até revelar-se a origem de uma intensa e profícua colaboração universitária. É o caso justamente-que aqui se encontra bem comprovado-da obra que se dá agora à estampa. Na verdade, no decorrer de um seminário internacional ocorrido na Universidade de Salamanca, em Espanha, no verão de 2015, quis o acaso da organização temática de mesas agrupar docentes da Universidade de Évora e académicos da cidade mineira de João Pinheiro. Deste feliz encontro nasceram ideais científicos sintonizados no comum interesse e paixão pelo universo da História, do Património Cultural e da Museologia. É, pois, com grato prazer pessoal e institucional, assistir ao crescimento e maturação de projectos inseridos numa lógica de desenvolvimento local e regional e, nalguns casos, enquadrados em compromissos académicos, mestrados e doutoramentos. Parece ser hoje inquestionável que, no desenho das políticas públicas, o património cultural convoca os territórios e as comunidades para uma crescente aproximação entre intelectuais, associações culturais e decisores, visando a afirmação de identidades, de imagem de atratividade, e de negócios e investimentos. Em suma, de desenvolvimento social, de acréscimo de qualidade de vida, de amenidades urbanas, de reinvenção da cultura local. A obra que aqui fica a comprovar o empenho, a disciplina de trabalho e o tributo de cidadania ficará, igualmente, como mais uma prova de que o Atlântico não nos pode nunca separar, antes nos deve unir. Cada vez mais.
Revista Multidisciplinar da Faculdade Cidade de João Pinheiro- FCJP
Papers by Vandeir José D A Silva

Educação e Fronteiras
O artigo tem por intencionalidade analisar a percepção dos acadêmicos do curso de Pedagogia, acer... more O artigo tem por intencionalidade analisar a percepção dos acadêmicos do curso de Pedagogia, acerca da importância da pesquisa como princípio educativo na formação do professor da educação básica. A pesquisa qualitativa foi efetivada por meio de estudo de caso e os dados empíricos foram coletados com a aplicação de questionário aplicados a 37 alunos do curso de Pedagogia ministrado na modalidade de Educação a Distância em uma Instituição de Ensino Superior do Noroeste de Minas Gerais. A seleção da amostra estabeleceu como critério de inclusão as respostas que demonstram maior introjeção dos referenciais teóricos (DEMO, 2006); (FREIRE, 2009). Os resultados apontam que os acadêmicos de Pedagogia reconhecem a relevância da pesquisa na formação do professor como um instrumento para desenvolver a reflexão, criticidade, o espírito investigativo e a capacidade de argumentação em sala de aula.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), May 1, 2023
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), May 1, 2023
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Feb 16, 2023

Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), May 4, 2022
Resumo: O presente estudo apresenta como objeto algumas narrativas contidas em um documento escri... more Resumo: O presente estudo apresenta como objeto algumas narrativas contidas em um documento escrito por D. Cândida de Melo Álvares ou Cândia de Ulhoa Pimentel, sobrenome que passou a usar após contrair casamento. O estudo foi realizado a partir da obra de José Aluísio Botelho intitulada: Os Botelhos de Paracatu: Percursos de uma linhagem nos sertões de Minas. As narrativas nele contidas relacionam-se as memórias de uma mulher da elite de Paracatu no século XIX. Paracatu localiza-se na região Noroeste de Minas Gerais, cidade do ciclo da mineração, cuja sociedade era composta de uma elite ligada a atividade mineradora e de grandes proprietários de terras. As memórias registradas inquietaram-nos e moveram a tessitura narrativa deste texto que objetiva perceber quais foram as representações de Cândida de Melo Álvares acerca dos seus e de sua vivência familiar. A metodologia consistiu em um estudo qualitativo e análise documental, relacionando elementos da história de vida da narradora entrelaçando a de seus familiares. A análise permitiu reflexões acerca do gênero, memória, formação familiar e da sociedade local e regional.
Apresentamos, neste trabalho, re exões acerca de um patrimônio católico religioso, a Igreja de Sa... more Apresentamos, neste trabalho, re exões acerca de um patrimônio católico religioso, a Igreja de Santo Antão, localizada na cidade de Évora em Portugal. Por sua importância, seu centro histórico foi titulado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1986

Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), Apr 6, 2022
Resumo: Este artigo elenca como objeto de estudo as cartas patrimoniais e como elas tem norteado ... more Resumo: Este artigo elenca como objeto de estudo as cartas patrimoniais e como elas tem norteado as práticas preservacionistas no Brasil, desde a década de 1930. O objetivo do estudo foi conhecer as cartas patrimoniais, apresentando algumas destas, para perceber seus desdobramentos no Brasil em relação a adoção de políticas de proteção e preservação do patrimônio cultural. Metodologicamente a pesquisa foi realizada no viés qualitativo, através de revisão de literatura e pesquisa documental, com análise das Cartas Patrimoniais disponibilizadas no sitio eletrônico do IPHAN. O estudo apontou que, desde a década de 1930, com a Carta de Atenas, diversas outras foram criadas tanto em ambito internacional, quanto no Brasil, proporcionado condições de repensar o conceito de patrimônio cultural e sua ampliação. A investigação possibilitou também, percebermos que de modo geral, tratam do patrimônio cultural tanto no campo conceitual, quanto na forma de proteção, conservação dos monumentos, difusão, educação patrimonial e turistificação. Observamos também que, algumas tiveram maior influência na adoção de políticas públicas no Brasil, sendo também salutar as que resultaram de encontros em território brasileiro.

Revista CPC, 2013
O inventário como instrumento de preservação do patrimônio cultural: adequações e usos (des) cara... more O inventário como instrumento de preservação do patrimônio cultural: adequações e usos (des) caracterizadores de seu fim. Yussef Daibert Salomão de Campos* Resumo O patrimônio cultural é alvo de diversos instrumentos jurídicos que buscam sua preservação e promoção. Além da desapropriação, vigilância, registro, apresentamse o tombamento e o inventário como ferramentas comumente utilizadas para atingir esses fins, além de outras formas de acautelamento. Porém, o inventário não possui uma regulamentação infraconstitucional federal como os demais dispositivos. Para tanto, municípios e estados buscam suprimir tal lacuna, exercendo seus respectivos poderes de legislar. Contudo, tem sido atribuído ao inventário efeitos típicos e restritos ao tombamento. Este artigo pretende apresentar essa celeuma, bem como expor posições distintas acerca do inventário como utensílio jurídico, de conhecimento e/ou de preservação, do patrimônio cultural no Brasil. Palavras-chave: Patrimônio Cultural. Inventário de conhecimento. Inventário de preservação. The inventory as a tool for cultural heritage preservation: adaptations and uses (un) characterizing its purpose. Cultural heritage is the subject of several legal instruments that seek its preservation and promotion. Beyond expropriation, monitoring, logging, we present the inventory and the declaration of cultural interest as tools commonly used to achieve these ends, and other forms of precaution. However, the inventory does not have an infra federal regulations as other devices. Therefore, states and municipalities seek to suppress such a gap, exercising their respective powers to legislate. However, it has been assigned to inventory effects and typical restricted to tipping. This article intends to present this stir and expose different positions on the inventory as utensil legal (for knowledge and / or preservation) of cultural heritage in Brazil.
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Books by Vandeir José D A Silva
No desenho proposto para a obra, a seção I, composta de cinco capítulos englobando "História, Patrimônio, Direito e Educação”, contendo estudos realizados no continente africano, europeu e americano. A segunda seção intitulada “Religião/religiosidades” foi composta de seis capítulos, os quais incluem trabalhos com temas diversos no grande leque da religiosidade e tendo como marcos geográficos diversos estados do Brasil. A terceira e última seção intitulada “Artes” foi composta de dois capítulos, sendo um em território luso e outro em Minas Gerais, Brasil.
A primeira seção, com a ampla temática da História, do Patrimônio, do Direito e da educação inicia-se com o trabalho de Francisco José Pinheiro, abordando a Longevidade dos casamentos dos escravizados na área da pecuária algodoeira. Na sequência, Vandeir José da Silva e Giselda Shirley da Silva abordam o Patrimônio cultural: Núcleo Histórico de Paracatu e as transformações na paisagem cultural. Na sequência da seção, o capítulo três trata da Organização Escolar e as Lideranças Intermédias da Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa. Este capítulo é de autoria de Antero Filipe Ruiz Ribeiro & Susana Oliveira e Sá. No capítulo seguinte fazemos um salto no aspecto temporal e geográfico e apresentamos as reflexões escritas por Gisele Freitas Estrela & Mário Jorge Lopes Neto Barroca com o título: FONTES E CHAFARIZES NO COTIDIANO DA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA: gênero, imaginário e espaços de sociabilidade. O quinto capítulo por de autoria de César Augusto Silva e Giselda Shirley da Silva traz reflexões sobre os Juízes de Fora e Juízes Ordinários no recorte específico das Contribuições para a estrutura judiciária no período colonial brasileiro.
A segunda seção do livro apresenta o maior número de trabalhos. Englobam a temática da religião/religiosidade em sete capítulos com temas diferentes e ao mesmo tempo, singulares, perpassando por diferentes espaços geográficos desse país de dimensões continentais no aspecto territorial. O sexto capítulo de autoria de Nelson Ernesto Cossa & Alcides Malavone Alberto Nobel, trata “Da tributação dos rendimentos das igrejas em Moçambique”. O sétimo capítulo resultou do trabalho de pesquisa de Helen Ulhôa Pimentel e aborda A INQUISIÇÃO E INTERAÇÃO ENTRE PODERES: Séculos XVI e XVII no Brasil. Em seguida o capítulo redigido o por Cairo Mohamad Ibrahim Katrib & Tadeu Pereira dos Santos possui como título: UMBANDA (S): práticas, representações culturais e aprendizagens em movimento. O nono capítulo de autoria de Margareth Vetis Zaganelli, Bruna Velloso Parente & Adrielly Pinto dos Reis traz à baila os PASSOS DE ANCHIETA: um caminho de peregrinação como manifestação histórico-cultural do Estado do Espírito Santo. Na sequência, Maria Célia da Silva Gonçalves traz importantes ponderações sobre as folias de reis de João Pinheiro - Minas Gerais. O último capítulo da seção escrito por Hélcio Fernandes Barbosa Junior possui como título: DESCRUZA OS BRAÇOS E GIRA: saberes do corpo na Umbanda em Pelotas, região sul do Brasil.
A Terceira seção, possui como título “Artes”, traz dois capítulos cujos objetos estão geograficamente muito distantes. O XII capítulo escrito pelo português Paulo Tiago, com o título ALDEIA DA TERRA – CASO DE ESTUDO: – Início de uma atividade artesanal/artística, apresenta importantes considerações sobre a arte e sua relação com o patrimônio. O último capítulo apresentado nessa seção foi redigido por Jacirema Pompeu Martins, possui como título “Traços da preservação cultural de uma cidade: bordados em cores, linhas e mãos amorosas”.
Essa obra resultou do esforço dos pesquisadores e do seu do modo de fazer pesquisa. Os trabalhos apresentam a polifonia de vozes e discursos produzidos pelos diferentes autores que, com maestria trouxeram seus contributos para pensarmos diversos tempos, espaços, objetos, textos e contextos. Assim, o objetivo foi o de provocar algumas reflexões, suscitar novos questionamentos e pesquisas, que possibilitem novos projetos.
Papers by Vandeir José D A Silva
No desenho proposto para a obra, a seção I, composta de cinco capítulos englobando "História, Patrimônio, Direito e Educação”, contendo estudos realizados no continente africano, europeu e americano. A segunda seção intitulada “Religião/religiosidades” foi composta de seis capítulos, os quais incluem trabalhos com temas diversos no grande leque da religiosidade e tendo como marcos geográficos diversos estados do Brasil. A terceira e última seção intitulada “Artes” foi composta de dois capítulos, sendo um em território luso e outro em Minas Gerais, Brasil.
A primeira seção, com a ampla temática da História, do Patrimônio, do Direito e da educação inicia-se com o trabalho de Francisco José Pinheiro, abordando a Longevidade dos casamentos dos escravizados na área da pecuária algodoeira. Na sequência, Vandeir José da Silva e Giselda Shirley da Silva abordam o Patrimônio cultural: Núcleo Histórico de Paracatu e as transformações na paisagem cultural. Na sequência da seção, o capítulo três trata da Organização Escolar e as Lideranças Intermédias da Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa. Este capítulo é de autoria de Antero Filipe Ruiz Ribeiro & Susana Oliveira e Sá. No capítulo seguinte fazemos um salto no aspecto temporal e geográfico e apresentamos as reflexões escritas por Gisele Freitas Estrela & Mário Jorge Lopes Neto Barroca com o título: FONTES E CHAFARIZES NO COTIDIANO DA BAIXA IDADE MÉDIA PORTUGUESA: gênero, imaginário e espaços de sociabilidade. O quinto capítulo por de autoria de César Augusto Silva e Giselda Shirley da Silva traz reflexões sobre os Juízes de Fora e Juízes Ordinários no recorte específico das Contribuições para a estrutura judiciária no período colonial brasileiro.
A segunda seção do livro apresenta o maior número de trabalhos. Englobam a temática da religião/religiosidade em sete capítulos com temas diferentes e ao mesmo tempo, singulares, perpassando por diferentes espaços geográficos desse país de dimensões continentais no aspecto territorial. O sexto capítulo de autoria de Nelson Ernesto Cossa & Alcides Malavone Alberto Nobel, trata “Da tributação dos rendimentos das igrejas em Moçambique”. O sétimo capítulo resultou do trabalho de pesquisa de Helen Ulhôa Pimentel e aborda A INQUISIÇÃO E INTERAÇÃO ENTRE PODERES: Séculos XVI e XVII no Brasil. Em seguida o capítulo redigido o por Cairo Mohamad Ibrahim Katrib & Tadeu Pereira dos Santos possui como título: UMBANDA (S): práticas, representações culturais e aprendizagens em movimento. O nono capítulo de autoria de Margareth Vetis Zaganelli, Bruna Velloso Parente & Adrielly Pinto dos Reis traz à baila os PASSOS DE ANCHIETA: um caminho de peregrinação como manifestação histórico-cultural do Estado do Espírito Santo. Na sequência, Maria Célia da Silva Gonçalves traz importantes ponderações sobre as folias de reis de João Pinheiro - Minas Gerais. O último capítulo da seção escrito por Hélcio Fernandes Barbosa Junior possui como título: DESCRUZA OS BRAÇOS E GIRA: saberes do corpo na Umbanda em Pelotas, região sul do Brasil.
A Terceira seção, possui como título “Artes”, traz dois capítulos cujos objetos estão geograficamente muito distantes. O XII capítulo escrito pelo português Paulo Tiago, com o título ALDEIA DA TERRA – CASO DE ESTUDO: – Início de uma atividade artesanal/artística, apresenta importantes considerações sobre a arte e sua relação com o patrimônio. O último capítulo apresentado nessa seção foi redigido por Jacirema Pompeu Martins, possui como título “Traços da preservação cultural de uma cidade: bordados em cores, linhas e mãos amorosas”.
Essa obra resultou do esforço dos pesquisadores e do seu do modo de fazer pesquisa. Os trabalhos apresentam a polifonia de vozes e discursos produzidos pelos diferentes autores que, com maestria trouxeram seus contributos para pensarmos diversos tempos, espaços, objetos, textos e contextos. Assim, o objetivo foi o de provocar algumas reflexões, suscitar novos questionamentos e pesquisas, que possibilitem novos projetos.